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ABRIL DE 2016
(soft) | Skills for
(hard) | Decisions
work by Steve Hal
(soft) Skills for (hard) Decisions – ALVA Research and Consulting
2
CONTEÚDO
CONTEÚDO .............................................................................................................................................. 2
1. OBJETIVOS E ABORDAGEM.............................................................................................................. 3
2. MODUS OPERANDI.......................................................................................................................... 5
3. ETAPAS DE IMPLEMENTAÇÃO ......................................................................................................... 6
4. SOBRE A EQUIPA ............................................................................................................................10
(soft) Skills for (hard) Decisions – ALVA Research and Consulting
3
1. OBJETIVOS E ABORDAGEM
Os workshops “Skills for Decisions” são dedicados ao desenvolvimento de capacidades ligadas à
criatividade, decisão, partilha de conhecimento e de responsabilidades, e gestão de equipas.
“Skills for Decisions” é uma ferramenta que associa a prática e experiência nas áreas da gestão,
inovação e prospetiva de António Alvarenga, consultor, professor e investigador1
, com a prática e
experiência de João Fiadeiro, coreógrafo e Diretor do Atelier Real, nas áreas da composição,
improvisação e estigmergia social.
CEGOS À MUDANÇA
Todos nós temos uma tendência desconcertante para sermos "cegos à mudança". Trata-se de um
fenómeno que acontece quando não prestamos atenção, ou não reparamos num estímulo,
normalmente por estarmos focados noutra coisa que é, muito provavelmente, irrelevante para a
situação que nos confronta. Essa condição resulta da forma como as nossas ações e decisões são
"comandadas" pelas experiências passadas e pelas expetativas futuras. Como resultado,
tornamo-nos insensíveis e indisponíveis ao entorno, ao presente, ao acontecimento. A
consequência dessa cegueira traduz-se muitas vezes em gestos fora do tempo e desadequados à
situação que enfrentamos, para além de serem percecionados pelos outros como sendo ações
arbitrárias. Ou seja, a receita para o mal-entendido é um importante entrave ao encontro. De
forma a “combater” esta tendência precisamos de treinar uma qualidade que nos é
completamente contraintuitiva: a capacidade para inibir o impulso.
1 Professor Associado Convidado (IST - Instituto Superior Técnico e ISEG - Instituto Superior de Economia e Gestão) e Investigador
(CEG-IST - Centro de Estudos de Gestão do IST e IHC – Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
da Universidade Nova de Lisboa).
(soft) Skills for (hard) Decisions – ALVA Research and Consulting
4
“Skills for Decisions” é um processo e uma ferramenta que tem o potencial para nos tornar mais
resistentes e resilientes aos impactos das grandes mudanças, sejam elas na macro escala da
sociedade, na escala intermédia de uma comunidade ou empresa, ou ainda na micro escala das
relações interpessoais. Funcionando como um “simulador de acontecimentos”, a sua prática
estimula e desenvolve uma sensibilidade mais apurada e atenta ao mundo e estimula a
capacidade de (re)conhecer os nossos próprios padrões e hábitos para que possamos, quando
necessário, inibi-los, encontrando assim novos circuitos e modos alternativos para resolver os
problemas que enfrentamos.
CALMA DELIBERADA
A ferramenta Skills for Decisions promove e estimula a capacidade de
induzir uma "calma deliberada" no nosso comportamento. Essa
qualidade, que encontramos num piloto de avião, num desportista de
alta competição ou num solista de orquestra, permite, através do
desenvolvimento de uma atenção sensível e focada, manter a calma em
situações limite. Como? Perdendo o medo e ganhando tempo. É essa a
combinação necessária para reparar nos detalhes e modos singulares
como uma situação (aquela e não outra) se organiza e, ao mesmo tempo, aferir as hipóteses de
intervenção mais sustentáveis e criativas para o seu desenrolar. Esta competência não é útil só
para as profissões atrás indicadas. É também decisiva para a abordagem aos problemas
complexos com os quais nos deparamos diariamente, no dia-a-dia das organizações e na gestão
de situações de pressão quotidiana.
APLICAÇÕES
A ferramenta Skills for Decisions tem um alargado espectro de aplicações, mas é nas áreas
associadas aos recursos humanos das organizações que encontra o seu território privilegiado de
aplicação. No concreto, tem um grande potencial de aplicação na mediação de conflitos, no
estímulo do pensamento divergente ou na gestão de equipas e projetos. Tem ainda especial
eficácia no desenvolvimento das soft skills dos praticantes, nomeadamente ao nível da resolução
de problemas de forma criativa; no aumento dos índices de confiança pessoal; na capacidade de
definir prioridades; no desenvolvimento de uma sensibilidade aos sinais de mudança; na melhoria
da capacidade de adaptação; e no aumento substancial da qualidade das relações interpessoais.
O processo Skills for Decisions cria espaços de diálogo, encontro e – palavra-chave – criatividade.
Uma criatividade que se manifesta e emerge no grupo, enquanto mudança de direção partilhada
e significativa. É um processo e uma ferramenta que tem o potencial para nos tornar mais
resistentes e resilientes aos impactos das grandes mudanças. A sua prática estimula e desenvolve
uma sensibilidade mais apurada e atenta ao mundo.
(soft) Skills for (hard) Decisions – ALVA Research and Consulting
5
2. MODUS OPERANDI
A ferramenta Skills for Decisions
apresenta-se sob a forma de jogo
cooperativo. Parte e adapta-se às
questões identificadas como centrais para
a sua atividade/prática por cada grupo de
participantes, complementando-as com
outros desafios transversais a qualquer
organização/comunidade, tais como: não
procurar só as informações que
confirmem aquilo em que já se acredita
ou pensa; desacelerar para diminuir erros
e precipitações; não utilizar em demasia
o passado como ponto de referência; estar preparado tanto para mudar de rumo como para
manter o rumo; dar valor à flexibilidade das decisões; decidir com responsabilidade,
reconhecendo ondas de impacto das decisões.
Os participantes desenvolvem um trabalho prático em laboratório que permite a identificação e
experimentação de padrões individuais de decisão e a reflexão sobre os mesmos. A prática Skills
for Decisions funciona como um “simulador de acontecimentos”, adotando o dispositivo do jogo
de mesa como território privilegiado de “treino”, onde se replicam as operações envolvidas nas
relações-tensões que mantemos uns com os outros e com nós próprios no quotidiano. É por isso
um jogo que, mesmo sem o sabermos, jogamos todos os dias, de cada vez que abordamos um
problema em contexto de incerteza, em cima de informação imperfeita, provisória e, mais
importante do que tudo, em grupo, no seio da equipa, da organização ou da comunidade.
Este jogo joga-se com objetos do dia-a-dia,
como materiais de escritório – fita-cola,
folhas de papel, clips...- ou “adereços” que
se "tenham à mão", como uma garrafa de
água, uma peça de roupa ou uma cadeira.
As jogadas realizadas por cada jogador
criam relações que funcionam como
“impressões comportamentais” do
participante, revelando os seus padrões e
hábitos. A capacidade de identificar e
(re)conhecer os nossos próprios padrões e
hábitos é crucial para que possamos,
quando necessário, inibi-los, encontrando assim modos, decisões e ações alternativas,
desenvolvendo assim a competência de adaptação ao momento presente. A essa aptidão
chamamos criatividade.
Photo by Ryan Waggoner
Photo by Ryan Waggoner
(soft) Skills for (hard) Decisions – ALVA Research and Consulting
6
3. ETAPAS DE IMPLEMENTAÇÃO
Propomos um workshop dividido por quatro módulos que possibilitam a prática desta ferramenta
de trabalho em diversas configurações e intensidades:
 No primeiro módulo, apresentamos a ferramenta através da articulação entre a exposição
teórica e o modo operativo do jogo. Iremos ainda listar e articular, com o grupo, as
questões chave ligadas à gestão, decisão e inovação no seu contexto específico de
atuação.
 No segundo módulo, trabalhamos a aplicação da ferramenta na perspetiva do
“utilizador”, ou seja, o foco será dirigido à forma como cada participante, individualmente
e em relação com os seus próprios padrões e hábitos, se relaciona com o jogo proposto.
 No terceiro módulo, haverá um deslocamento da atenção da prática desta ferramenta
para a sua aplicação nas dinâmicas de grupo, nos processos de colaboração e na criação
de relações sustentáveis e criativas.
 E por fim, o quarto módulo consiste numa sessão de follow-up, reflexão e partilha de
testemunhos sobre as manifestações e os impactos desta experiência no quotidiano
profissional.
O diagrama seguinte (fig 1) ilustra as etapas de implementação.
Figura 1 – Etapas de implementação
(soft) Skills for (hard) Decisions – ALVA Research and Consulting
7
APRESENTAÇÃO DOS MÓDULOS
» Módulo 1 / Mapear as questões chave do grupo, apresentar a proposta e introduzir o
jogo (2h)
Welcome. Percursos e encontros. Introdução
ao processo.
Identificar as linhas de força a abordar
durante a formação através do mapeamento
das questões-chave dos participantes na sua
atividade/prática, complementando-as com
tópicos transversais a qualquer
organização/comunidade.
Apresentar os princípios estruturantes deste
jogo; o que o diferencia de outros jogos
cooperativos; e quais os seus objetivos e
resultados. Apresentação de exemplos vídeo,
gráficos e imagens.
WORKSHOPS PRÁTICOS
A prática do Skills for Decisions
desenvolve-se a partir de um dispositivo
extremamente simples, semelhante àquele
que encontramos em qualquer jogo de
tabuleiro. Com uma diferença substancial: as
regras são estabelecidas enquanto se joga. Ou
seja, não havendo “livro de instruções” para
algo que ainda não aconteceu, é decisivo para
o “jogador/a” estar particularmente atento/a
aos mais pequenos detalhes porque, naquele
momento, está-se a “inventar o mundo”, a estabelecer as coordenadas mínimas da relação e a
definir as normas base que irão enquadrar aquele encontro (e não o que esperávamos ou
desejávamos ter). Aquilo que na Teoria do Caos se chama Sensibilidade às Condições Iniciais
(Efeito Borboleta). A ausência de regras prévias neste jogo treina uma das ferramentas mais
importantes para se lidar com a nossa capacidade de adaptação: (re)aprender a olhar outra vez;
ver sem pré-conceitos; e reparar (voltar a parar) nos nossos padrões.
Outra restrição que caracteriza este jogo é ele ser jogado em silêncio. A impossibilidade de
explicar ou justificar os nossos atos obriga-nos a ser simples e concisos nas nossas ações, e
(soft) Skills for (hard) Decisions – ALVA Research and Consulting
8
possibilita que desenvolvamos formas de comunicação complexas. A simplicidade gera
complexidade. A explicação e a justificação geram complicação e confusão.
A condição para que esta prática seja bem sucedida é a capacidade que temos para inibir ações
reflexas e, por definição, precipitadas. A razão é simples: sendo o tempo (que se ganha ao tempo)
o ativo mais precioso deste jogo – de forma a se poder mapear uma situação, criar hipóteses de
relação e, quando o momento chegar, decidir - se o participante age por reflexo, por impulso, sem
ter em consideração a situação em si mas as suas necessidades pessoais, esse tempo de pausa e
de atenção deixa de existir.
Por fim, outra das premissas importantes para a prática do Skills for Decision, semelhante a
qualquer outro jogo de tabuleiro mas pouco comum nas práticas de comunicação, é a
impossibilidade de se realizarem duas jogadas em simultâneo. Ou seja, a impossibilidade de se
controlar e monopolizar. E a razão é simples: o objetivo último desta prática é tornar as relações
sustentáveis, estimular a criatividade de uma equipa e promover a inovação do sistema em que
estamos a trabalhar. Ao fazermos duas (ou três, ou quatro...) jogadas simultâneas, é como se
estivéssemos a jogar sozinhos, empurrando os nossos interlocutores para a condição de meros
espetadores, subordinados passivos ou ferozes competidores. Em qualquer destes casos, não
estarão a cooperar ou colaborar e a probabilidade de, “daquele encontro”, resultar algo
sustentável, criativo ou inovador será muito reduzida.
» Módulo 2 / Foco na decisão individual (4h)
Neste módulo o foco estará na aplicação da
ferramenta na perspetiva do “utilizador”, ou
seja, a atenção será dirigida à forma como
cada participante, individualmente e em
relação com os seus próprios padrões e
hábitos, se relaciona com o jogo proposto.
Este jogo processa-se numa lógica cumulativa
e circular, num “vai e vem” entre o espaço de
“fora” e o espaço de “dentro” do tabuleiro, só
interrompido por momentos de feedback
cirúrgicos e intensos, uma ferramenta central
neste processo.
(soft) Skills for (hard) Decisions – ALVA Research and Consulting
9
» Módulo 3 / Foco na colaboração (4h)
Neste módulo o foco estará na aplicação da
ferramenta na perspetiva do “grupo”. Para
isso iremos aplicar os mesmos princípios e
premissas enumerados anteriormente, mas
com o foco dirigido às dinâmicas de grupo e
aos processos de colaboração. Essa prática é
desenvolvida através de um exercício a que
demos o nome de G.HOST (guest + host) e
que estimula e simula, num processo de
decisão, gestão de conflitos e negociação, a
capacidade de se ser, simultaneamente,
convidado e anfitrião.
A prática do Skills for Decisions através do
exercício G.HOST desenrola-se num
dispositivo onde os participantes serão
convidados a experimentar, no contexto do
jogo, estas duas qualidades tão cruciais em
qualquer relação (receber e ser recebido).
» Módulo 4 / Wrap-up (2h - 1 mês depois do módulo 3)
O processo Skills for Decisions conclui com
um momento de reflexão que visa projetar os
seus efeitos no futuro. Nesta sessão final de
follow-up daremos enfâse à reflexão e
partilha de testemunhos sobre as
manifestações, incluindo exemplos
registados pelos participantes.
Sendo o Skills for Decision uma técnica que
visa dar ferramentas aos participantes para
se prepararem para o desconhecido, para
aquilo que não esperavam que acontecesse e para situações que são, por definição, impossíveis
de prever (porque nada se substitui ao acontecimento em si), esta sessão final é crucial para se
poder aferir os impactos desta experiência no quotidiano profissional dos participantes.
(soft) Skills for (hard) Decisions – ALVA Research and Consulting
10
4. SOBRE A EQUIPA
ANTÓNIO ALVARENGA
Trabalha há 16 anos nas áreas da Inovação, Prospetiva e Estratégia, tendo atuado em diferentes
contextos com responsabilidades distintas. É fundador e Diretor Executivo da ALVA Research and
Consulting, tendo trabalhado, como consultor, project-designer e coach/formador com
organizações nacionais e internacionais, tais como: AICEP - Agência para o Investimento e
Comércio Externo de Portugal; Bosch Termotecnologia; CEGOC; CIEJD – Centro de Informação
Europeia Jacques Delors; Comissão Europeia; Delegação do Parlamento Europeu em Portugal;
EDP; EEA - European Environment Agency; Faculdade de Motricidade Humana – UTL; FEA -
Flemish Environment Agency; FIAT Brasil; FIDH – Federação Internacional dos Direitos do Homem;
GALP Energia; Grupo Esporão; Hospital de Faro; IDN – Instituto de Defesa Nacional; INA – Instituto
Nacional de Administração; IQF – Instituto para a Qualidade na Formação; Novabase; Porto Vivo
- Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) da Baixa Portuense; Sonae; Strategos Iberia; e
Universidade de Coimbra – Reitoria.
É doutorado em Ciências da Gestão (Lyon 3), licenciado em Economia (FEP, Porto), Mestre em
Estudos Económicos Europeus (Colégio da Europa – Bruges) e Pós-Graduado em Estratégia
(ISCSP). Tem uma vasta experiência na coordenação, desenho e facilitação de workshops e
sessões de formação em métodos de Prospetiva Estratégica, Cenários, Ideation e Análise de
Tendências / Scanning. Parece que trabalha muito sobre o futuro mas, na verdade, trabalha sobre
o presente, sobre a forma como a experiência e as expetativas se materializam em decisões e
sobre a interação entre “nós” e o “nosso contexto”. É Professor Associado Convidado no IST –
Instituto Superior Técnico e no ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão (Universidade de
Lisboa). Integra, como investigador, o Centro de Estudos de Gestão do IST (Universidade de
Lisboa), sendo ainda investigador associado do Instituto de História Contemporânea (FCSH – U.
Nova de Lisboa).
Foi Diretor do Departamento de Estratégias e Análise Económica da APA - Agência Portuguesa
para o Ambiente, Relator do Compromisso para o Crescimento Verde do MAOTE - Ministério do
Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Diretor do Departamento de Inovação e Sectores
Estratégicos da CML - Câmara Municipal de Lisboa e Diretor de Serviços de Prospetiva Estratégica
do DPP - Departamento de Prospetiva e Planeamento (DPP). Tem várias publicações, intervenções
regulares na imprensa e participações em conferências e projetos nacionais e internacionais.
Contactos diretos: 919070048, antonio.alvarenga@outlook.pt
(soft) Skills for (hard) Decisions – ALVA Research and Consulting
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JOÃO FIADEIRO
João Fiadeiro é um dos coreógrafos mais importantes e influentes da sua geração. O seu trabalho,
tanto enquanto artista como conferencista, é apresentado com regularidade em teatros e
universidades de referência da Europa (Alemanha, Holanda, França, Inglaterra, Espanha, Itália,
República Checa, Bélgica, Rússia, Ucrânia...) e da América do Sul (Brasil, Chile e Argentina). Foi
bailarino na Companhia de Dança de Lisboa (86-88) e no Ballet Gulbenkian (89-90).
Em 1990 fundou o Atelier RE.AL que, para além da criação e difusão dos seus próprios espetáculos,
acompanhou e representou artistas emergentes e transdisciplinares. Entre as várias distinções
recebidas destaca o primeiro prémio ACARTE/Madalena Azeredo Perdigão pelo seu trabalho
inovador. O método de Composição em Tempo Real, desenhado inicialmente para apoiar a escrita
coreográfica e dramatúrgica dos seus trabalhos, afirma-se entretanto enquanto instrumento e
plataforma teórico-prática para pensar a decisão, a criatividade e a colaboração, com aplicação
tanto na criação artística como na gestão do quotidiano. Essa investigação acontece em
colaboração com as mais diversas disciplinas – como a Gestão, a Neurobiologia, a Antropologia
ou as Ciências dos Sistemas Complexos – e tem-no levado a orientar workshops em programas de
Mestrado e Doutoramento em escolas e universidades portuguesas e internacionais.
Entre 2011 e 2014 co-dirigiu, com a antropóloga Fernanda Eugénio, o centro de investigação
AND_Lab em Lisboa, uma plataforma de formação e pesquisa na interface entre criatividade,
sustentabilidade e quotidiano. Atualmente é professor convidado do programa doutoral em
Ciências da Complexidade no ISCTE onde é responsável pela cadeira de Estigmergia Social.
Doutorando em Arte Contemporânea do Colégio das Artes da Universidade de Coimbra.
Desde 2016 faz parte da equipa da ALVA Research and Consulting.
Contactos diretos: 962876988, fiadeirojoao@gmail.com

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  • 1. ABRIL DE 2016 (soft) | Skills for (hard) | Decisions work by Steve Hal
  • 2. (soft) Skills for (hard) Decisions – ALVA Research and Consulting 2 CONTEÚDO CONTEÚDO .............................................................................................................................................. 2 1. OBJETIVOS E ABORDAGEM.............................................................................................................. 3 2. MODUS OPERANDI.......................................................................................................................... 5 3. ETAPAS DE IMPLEMENTAÇÃO ......................................................................................................... 6 4. SOBRE A EQUIPA ............................................................................................................................10
  • 3. (soft) Skills for (hard) Decisions – ALVA Research and Consulting 3 1. OBJETIVOS E ABORDAGEM Os workshops “Skills for Decisions” são dedicados ao desenvolvimento de capacidades ligadas à criatividade, decisão, partilha de conhecimento e de responsabilidades, e gestão de equipas. “Skills for Decisions” é uma ferramenta que associa a prática e experiência nas áreas da gestão, inovação e prospetiva de António Alvarenga, consultor, professor e investigador1 , com a prática e experiência de João Fiadeiro, coreógrafo e Diretor do Atelier Real, nas áreas da composição, improvisação e estigmergia social. CEGOS À MUDANÇA Todos nós temos uma tendência desconcertante para sermos "cegos à mudança". Trata-se de um fenómeno que acontece quando não prestamos atenção, ou não reparamos num estímulo, normalmente por estarmos focados noutra coisa que é, muito provavelmente, irrelevante para a situação que nos confronta. Essa condição resulta da forma como as nossas ações e decisões são "comandadas" pelas experiências passadas e pelas expetativas futuras. Como resultado, tornamo-nos insensíveis e indisponíveis ao entorno, ao presente, ao acontecimento. A consequência dessa cegueira traduz-se muitas vezes em gestos fora do tempo e desadequados à situação que enfrentamos, para além de serem percecionados pelos outros como sendo ações arbitrárias. Ou seja, a receita para o mal-entendido é um importante entrave ao encontro. De forma a “combater” esta tendência precisamos de treinar uma qualidade que nos é completamente contraintuitiva: a capacidade para inibir o impulso. 1 Professor Associado Convidado (IST - Instituto Superior Técnico e ISEG - Instituto Superior de Economia e Gestão) e Investigador (CEG-IST - Centro de Estudos de Gestão do IST e IHC – Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa).
  • 4. (soft) Skills for (hard) Decisions – ALVA Research and Consulting 4 “Skills for Decisions” é um processo e uma ferramenta que tem o potencial para nos tornar mais resistentes e resilientes aos impactos das grandes mudanças, sejam elas na macro escala da sociedade, na escala intermédia de uma comunidade ou empresa, ou ainda na micro escala das relações interpessoais. Funcionando como um “simulador de acontecimentos”, a sua prática estimula e desenvolve uma sensibilidade mais apurada e atenta ao mundo e estimula a capacidade de (re)conhecer os nossos próprios padrões e hábitos para que possamos, quando necessário, inibi-los, encontrando assim novos circuitos e modos alternativos para resolver os problemas que enfrentamos. CALMA DELIBERADA A ferramenta Skills for Decisions promove e estimula a capacidade de induzir uma "calma deliberada" no nosso comportamento. Essa qualidade, que encontramos num piloto de avião, num desportista de alta competição ou num solista de orquestra, permite, através do desenvolvimento de uma atenção sensível e focada, manter a calma em situações limite. Como? Perdendo o medo e ganhando tempo. É essa a combinação necessária para reparar nos detalhes e modos singulares como uma situação (aquela e não outra) se organiza e, ao mesmo tempo, aferir as hipóteses de intervenção mais sustentáveis e criativas para o seu desenrolar. Esta competência não é útil só para as profissões atrás indicadas. É também decisiva para a abordagem aos problemas complexos com os quais nos deparamos diariamente, no dia-a-dia das organizações e na gestão de situações de pressão quotidiana. APLICAÇÕES A ferramenta Skills for Decisions tem um alargado espectro de aplicações, mas é nas áreas associadas aos recursos humanos das organizações que encontra o seu território privilegiado de aplicação. No concreto, tem um grande potencial de aplicação na mediação de conflitos, no estímulo do pensamento divergente ou na gestão de equipas e projetos. Tem ainda especial eficácia no desenvolvimento das soft skills dos praticantes, nomeadamente ao nível da resolução de problemas de forma criativa; no aumento dos índices de confiança pessoal; na capacidade de definir prioridades; no desenvolvimento de uma sensibilidade aos sinais de mudança; na melhoria da capacidade de adaptação; e no aumento substancial da qualidade das relações interpessoais. O processo Skills for Decisions cria espaços de diálogo, encontro e – palavra-chave – criatividade. Uma criatividade que se manifesta e emerge no grupo, enquanto mudança de direção partilhada e significativa. É um processo e uma ferramenta que tem o potencial para nos tornar mais resistentes e resilientes aos impactos das grandes mudanças. A sua prática estimula e desenvolve uma sensibilidade mais apurada e atenta ao mundo.
  • 5. (soft) Skills for (hard) Decisions – ALVA Research and Consulting 5 2. MODUS OPERANDI A ferramenta Skills for Decisions apresenta-se sob a forma de jogo cooperativo. Parte e adapta-se às questões identificadas como centrais para a sua atividade/prática por cada grupo de participantes, complementando-as com outros desafios transversais a qualquer organização/comunidade, tais como: não procurar só as informações que confirmem aquilo em que já se acredita ou pensa; desacelerar para diminuir erros e precipitações; não utilizar em demasia o passado como ponto de referência; estar preparado tanto para mudar de rumo como para manter o rumo; dar valor à flexibilidade das decisões; decidir com responsabilidade, reconhecendo ondas de impacto das decisões. Os participantes desenvolvem um trabalho prático em laboratório que permite a identificação e experimentação de padrões individuais de decisão e a reflexão sobre os mesmos. A prática Skills for Decisions funciona como um “simulador de acontecimentos”, adotando o dispositivo do jogo de mesa como território privilegiado de “treino”, onde se replicam as operações envolvidas nas relações-tensões que mantemos uns com os outros e com nós próprios no quotidiano. É por isso um jogo que, mesmo sem o sabermos, jogamos todos os dias, de cada vez que abordamos um problema em contexto de incerteza, em cima de informação imperfeita, provisória e, mais importante do que tudo, em grupo, no seio da equipa, da organização ou da comunidade. Este jogo joga-se com objetos do dia-a-dia, como materiais de escritório – fita-cola, folhas de papel, clips...- ou “adereços” que se "tenham à mão", como uma garrafa de água, uma peça de roupa ou uma cadeira. As jogadas realizadas por cada jogador criam relações que funcionam como “impressões comportamentais” do participante, revelando os seus padrões e hábitos. A capacidade de identificar e (re)conhecer os nossos próprios padrões e hábitos é crucial para que possamos, quando necessário, inibi-los, encontrando assim modos, decisões e ações alternativas, desenvolvendo assim a competência de adaptação ao momento presente. A essa aptidão chamamos criatividade. Photo by Ryan Waggoner Photo by Ryan Waggoner
  • 6. (soft) Skills for (hard) Decisions – ALVA Research and Consulting 6 3. ETAPAS DE IMPLEMENTAÇÃO Propomos um workshop dividido por quatro módulos que possibilitam a prática desta ferramenta de trabalho em diversas configurações e intensidades:  No primeiro módulo, apresentamos a ferramenta através da articulação entre a exposição teórica e o modo operativo do jogo. Iremos ainda listar e articular, com o grupo, as questões chave ligadas à gestão, decisão e inovação no seu contexto específico de atuação.  No segundo módulo, trabalhamos a aplicação da ferramenta na perspetiva do “utilizador”, ou seja, o foco será dirigido à forma como cada participante, individualmente e em relação com os seus próprios padrões e hábitos, se relaciona com o jogo proposto.  No terceiro módulo, haverá um deslocamento da atenção da prática desta ferramenta para a sua aplicação nas dinâmicas de grupo, nos processos de colaboração e na criação de relações sustentáveis e criativas.  E por fim, o quarto módulo consiste numa sessão de follow-up, reflexão e partilha de testemunhos sobre as manifestações e os impactos desta experiência no quotidiano profissional. O diagrama seguinte (fig 1) ilustra as etapas de implementação. Figura 1 – Etapas de implementação
  • 7. (soft) Skills for (hard) Decisions – ALVA Research and Consulting 7 APRESENTAÇÃO DOS MÓDULOS » Módulo 1 / Mapear as questões chave do grupo, apresentar a proposta e introduzir o jogo (2h) Welcome. Percursos e encontros. Introdução ao processo. Identificar as linhas de força a abordar durante a formação através do mapeamento das questões-chave dos participantes na sua atividade/prática, complementando-as com tópicos transversais a qualquer organização/comunidade. Apresentar os princípios estruturantes deste jogo; o que o diferencia de outros jogos cooperativos; e quais os seus objetivos e resultados. Apresentação de exemplos vídeo, gráficos e imagens. WORKSHOPS PRÁTICOS A prática do Skills for Decisions desenvolve-se a partir de um dispositivo extremamente simples, semelhante àquele que encontramos em qualquer jogo de tabuleiro. Com uma diferença substancial: as regras são estabelecidas enquanto se joga. Ou seja, não havendo “livro de instruções” para algo que ainda não aconteceu, é decisivo para o “jogador/a” estar particularmente atento/a aos mais pequenos detalhes porque, naquele momento, está-se a “inventar o mundo”, a estabelecer as coordenadas mínimas da relação e a definir as normas base que irão enquadrar aquele encontro (e não o que esperávamos ou desejávamos ter). Aquilo que na Teoria do Caos se chama Sensibilidade às Condições Iniciais (Efeito Borboleta). A ausência de regras prévias neste jogo treina uma das ferramentas mais importantes para se lidar com a nossa capacidade de adaptação: (re)aprender a olhar outra vez; ver sem pré-conceitos; e reparar (voltar a parar) nos nossos padrões. Outra restrição que caracteriza este jogo é ele ser jogado em silêncio. A impossibilidade de explicar ou justificar os nossos atos obriga-nos a ser simples e concisos nas nossas ações, e
  • 8. (soft) Skills for (hard) Decisions – ALVA Research and Consulting 8 possibilita que desenvolvamos formas de comunicação complexas. A simplicidade gera complexidade. A explicação e a justificação geram complicação e confusão. A condição para que esta prática seja bem sucedida é a capacidade que temos para inibir ações reflexas e, por definição, precipitadas. A razão é simples: sendo o tempo (que se ganha ao tempo) o ativo mais precioso deste jogo – de forma a se poder mapear uma situação, criar hipóteses de relação e, quando o momento chegar, decidir - se o participante age por reflexo, por impulso, sem ter em consideração a situação em si mas as suas necessidades pessoais, esse tempo de pausa e de atenção deixa de existir. Por fim, outra das premissas importantes para a prática do Skills for Decision, semelhante a qualquer outro jogo de tabuleiro mas pouco comum nas práticas de comunicação, é a impossibilidade de se realizarem duas jogadas em simultâneo. Ou seja, a impossibilidade de se controlar e monopolizar. E a razão é simples: o objetivo último desta prática é tornar as relações sustentáveis, estimular a criatividade de uma equipa e promover a inovação do sistema em que estamos a trabalhar. Ao fazermos duas (ou três, ou quatro...) jogadas simultâneas, é como se estivéssemos a jogar sozinhos, empurrando os nossos interlocutores para a condição de meros espetadores, subordinados passivos ou ferozes competidores. Em qualquer destes casos, não estarão a cooperar ou colaborar e a probabilidade de, “daquele encontro”, resultar algo sustentável, criativo ou inovador será muito reduzida. » Módulo 2 / Foco na decisão individual (4h) Neste módulo o foco estará na aplicação da ferramenta na perspetiva do “utilizador”, ou seja, a atenção será dirigida à forma como cada participante, individualmente e em relação com os seus próprios padrões e hábitos, se relaciona com o jogo proposto. Este jogo processa-se numa lógica cumulativa e circular, num “vai e vem” entre o espaço de “fora” e o espaço de “dentro” do tabuleiro, só interrompido por momentos de feedback cirúrgicos e intensos, uma ferramenta central neste processo.
  • 9. (soft) Skills for (hard) Decisions – ALVA Research and Consulting 9 » Módulo 3 / Foco na colaboração (4h) Neste módulo o foco estará na aplicação da ferramenta na perspetiva do “grupo”. Para isso iremos aplicar os mesmos princípios e premissas enumerados anteriormente, mas com o foco dirigido às dinâmicas de grupo e aos processos de colaboração. Essa prática é desenvolvida através de um exercício a que demos o nome de G.HOST (guest + host) e que estimula e simula, num processo de decisão, gestão de conflitos e negociação, a capacidade de se ser, simultaneamente, convidado e anfitrião. A prática do Skills for Decisions através do exercício G.HOST desenrola-se num dispositivo onde os participantes serão convidados a experimentar, no contexto do jogo, estas duas qualidades tão cruciais em qualquer relação (receber e ser recebido). » Módulo 4 / Wrap-up (2h - 1 mês depois do módulo 3) O processo Skills for Decisions conclui com um momento de reflexão que visa projetar os seus efeitos no futuro. Nesta sessão final de follow-up daremos enfâse à reflexão e partilha de testemunhos sobre as manifestações, incluindo exemplos registados pelos participantes. Sendo o Skills for Decision uma técnica que visa dar ferramentas aos participantes para se prepararem para o desconhecido, para aquilo que não esperavam que acontecesse e para situações que são, por definição, impossíveis de prever (porque nada se substitui ao acontecimento em si), esta sessão final é crucial para se poder aferir os impactos desta experiência no quotidiano profissional dos participantes.
  • 10. (soft) Skills for (hard) Decisions – ALVA Research and Consulting 10 4. SOBRE A EQUIPA ANTÓNIO ALVARENGA Trabalha há 16 anos nas áreas da Inovação, Prospetiva e Estratégia, tendo atuado em diferentes contextos com responsabilidades distintas. É fundador e Diretor Executivo da ALVA Research and Consulting, tendo trabalhado, como consultor, project-designer e coach/formador com organizações nacionais e internacionais, tais como: AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal; Bosch Termotecnologia; CEGOC; CIEJD – Centro de Informação Europeia Jacques Delors; Comissão Europeia; Delegação do Parlamento Europeu em Portugal; EDP; EEA - European Environment Agency; Faculdade de Motricidade Humana – UTL; FEA - Flemish Environment Agency; FIAT Brasil; FIDH – Federação Internacional dos Direitos do Homem; GALP Energia; Grupo Esporão; Hospital de Faro; IDN – Instituto de Defesa Nacional; INA – Instituto Nacional de Administração; IQF – Instituto para a Qualidade na Formação; Novabase; Porto Vivo - Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) da Baixa Portuense; Sonae; Strategos Iberia; e Universidade de Coimbra – Reitoria. É doutorado em Ciências da Gestão (Lyon 3), licenciado em Economia (FEP, Porto), Mestre em Estudos Económicos Europeus (Colégio da Europa – Bruges) e Pós-Graduado em Estratégia (ISCSP). Tem uma vasta experiência na coordenação, desenho e facilitação de workshops e sessões de formação em métodos de Prospetiva Estratégica, Cenários, Ideation e Análise de Tendências / Scanning. Parece que trabalha muito sobre o futuro mas, na verdade, trabalha sobre o presente, sobre a forma como a experiência e as expetativas se materializam em decisões e sobre a interação entre “nós” e o “nosso contexto”. É Professor Associado Convidado no IST – Instituto Superior Técnico e no ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão (Universidade de Lisboa). Integra, como investigador, o Centro de Estudos de Gestão do IST (Universidade de Lisboa), sendo ainda investigador associado do Instituto de História Contemporânea (FCSH – U. Nova de Lisboa). Foi Diretor do Departamento de Estratégias e Análise Económica da APA - Agência Portuguesa para o Ambiente, Relator do Compromisso para o Crescimento Verde do MAOTE - Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Diretor do Departamento de Inovação e Sectores Estratégicos da CML - Câmara Municipal de Lisboa e Diretor de Serviços de Prospetiva Estratégica do DPP - Departamento de Prospetiva e Planeamento (DPP). Tem várias publicações, intervenções regulares na imprensa e participações em conferências e projetos nacionais e internacionais. Contactos diretos: 919070048, antonio.alvarenga@outlook.pt
  • 11. (soft) Skills for (hard) Decisions – ALVA Research and Consulting 11 JOÃO FIADEIRO João Fiadeiro é um dos coreógrafos mais importantes e influentes da sua geração. O seu trabalho, tanto enquanto artista como conferencista, é apresentado com regularidade em teatros e universidades de referência da Europa (Alemanha, Holanda, França, Inglaterra, Espanha, Itália, República Checa, Bélgica, Rússia, Ucrânia...) e da América do Sul (Brasil, Chile e Argentina). Foi bailarino na Companhia de Dança de Lisboa (86-88) e no Ballet Gulbenkian (89-90). Em 1990 fundou o Atelier RE.AL que, para além da criação e difusão dos seus próprios espetáculos, acompanhou e representou artistas emergentes e transdisciplinares. Entre as várias distinções recebidas destaca o primeiro prémio ACARTE/Madalena Azeredo Perdigão pelo seu trabalho inovador. O método de Composição em Tempo Real, desenhado inicialmente para apoiar a escrita coreográfica e dramatúrgica dos seus trabalhos, afirma-se entretanto enquanto instrumento e plataforma teórico-prática para pensar a decisão, a criatividade e a colaboração, com aplicação tanto na criação artística como na gestão do quotidiano. Essa investigação acontece em colaboração com as mais diversas disciplinas – como a Gestão, a Neurobiologia, a Antropologia ou as Ciências dos Sistemas Complexos – e tem-no levado a orientar workshops em programas de Mestrado e Doutoramento em escolas e universidades portuguesas e internacionais. Entre 2011 e 2014 co-dirigiu, com a antropóloga Fernanda Eugénio, o centro de investigação AND_Lab em Lisboa, uma plataforma de formação e pesquisa na interface entre criatividade, sustentabilidade e quotidiano. Atualmente é professor convidado do programa doutoral em Ciências da Complexidade no ISCTE onde é responsável pela cadeira de Estigmergia Social. Doutorando em Arte Contemporânea do Colégio das Artes da Universidade de Coimbra. Desde 2016 faz parte da equipa da ALVA Research and Consulting. Contactos diretos: 962876988, fiadeirojoao@gmail.com