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ECONOMIA VERDE
uma alavanca para a competitividade e o
desenvolvimento
Sociedade de Geografia de Lisboa | 13 abril 2015
António Alvarenga
Departamento de Estratégias e Análise Económica
Agência Portuguesa do Ambiente
António Alvarenga, DEAE-APAAntónio Alvarenga, DEAE-APA
Conteúdos da apresentação
2
→ ECONOMIA VERDE / CRESCIMENTO VERDE: NO CENTRO DE UMA
TRANSIÇÃO
→ BENEFÍCIOS-CHAVE / COMO É QUE O “VERDE” CRIA VALOR?
→ SECTORES-CHAVE
→ CCV – COMPROMISSO PARA O CRESCIMENTO VERDE
→ CIDADES, REABILITAÇÃO E SUSTENTABILIDADE
António Alvarenga, DEAE-APAAntónio Alvarenga, DEAE-APA
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3
CRESCIMENTO VERDE
__________
UM TIPO DE CRESCIMENTO QUE
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TRANSIÇÃO PARA UMA
ECONOMIA VERDE
APROVEITANDO AS
OPORTUNIDADES DE CRIAÇÃO DE
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ECONOMIA/AMBIENTE
ECONOMIA VERDE
_________
UM SISTEMA ECONÓMICO
COMPATIVEL COM O AMBIENTE
NATURAL, SOCIALMENTE JUSTO,
RESULTANDO NUMA MELHORIA
DO BEM-ESTAR E DA EQUIDADE
SOCIAL E REDUZINDO
SIMULTANEAMENTE OS RISCOS
PARA O AMBIENTE E A ESCASSEZ
ECOLÓGICA
CRESCIMENTO “VERDE”: PROMOVER O
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ESTE FIM, O INVESTIMENTO E A INOVAÇÃO
DEVEM SER INCENTIVADOS, SUPORTANDO O
CRESCIMENTO E GERANDO NOVAS
OPORTUNIDADES ECONÓMICAS.
OCDE
ECONOMIA “VERDE” É A QUE RESULTA EM
BEM-ESTAR HUMANO MELHORADO E
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RISCOS AMBIENTAIS E ESCASSEZ ECOLÓGICA.
PNUA
4
CRESCIMENTO VERDE NO CENTRO DA TRANSIÇÃO
PRESSÃO SOBRE OS
RECURSOS E PERDA DE
BIODIVERSIDADE
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS
CRISE ECONÓMICA E
FINANCEIRA
CAPITAL
NATURAL E
SERVIÇOS DOS
ECOSSISTEMAS
INVESTIGAÇÃO,
DESENVOLVIMENTO
E INOVAÇÃO
INTERNACIONALIZAÇÃO CAPITAL HUMANO
ENERGIAÁGUA MARFLORESTAAGRICULTURA TURISMO TRANSPORTESCONSTRUÇÃO
INDÚSTRIA
TRANSFORMA
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EFICIÊNCIA DE
RECURSOSCRESCIMENTO VERDE
ECONOMIA DE
BAIXO CARBONO
PRODUÇÃO E
CONSUMO
SUSTENTÁVEIS
ECONOMIA
CIRCULAR
RESÍDUOS
INDÚSTRIA
EXTRATIVA
DESENVOLVIMENTO
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ALTERAÇÃO GLOBAL DOS
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GLOBALIZAÇÃO EVOLUÇÃO DEMOGRÁGICA
António Alvarenga, DEAE-APA
PLANOS E PROGRAMAS AMBIENTE - ECONOMIA
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CRESCIMENTO VERDE
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POEs
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POAs
PGRHs
PCQAs
PNUEA
PEAASAR
PNA
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Roadmap
to Low
Carbon
Economy
2050
Goals
Energy /
Climate
20-20-20
Europe
2020
Strategy
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Development
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Reports
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Kyoto
Astana
2011
Rio+20
ENDS
2015 /
PIENDS
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PROTs
PENT
PNAAS
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(2014/20)
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PAQA /
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POEM
PANCD PNDFCI
PNAER PNAEE
ENF
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ENRG
7º PAA
Horizon
2020
Going for
Green
Growth
CDP CBD
ENERGIA E
CLIMA
ÁGUA MARFLORESTAAGRICULTURA TURISMO TRANSPORTES
CIDADES E
TERRITÓRIO
INDÚSTRIA
TRANSFORMA
DORA
RESÍDUOS
INDÚSTRIA
EXTRATIVA
BIODIVERSIDA
DE
António Alvarenga, DEAE-APA
António Alvarenga, DEAE-APAAntónio Alvarenga, DEAE-APA
Potencialidades do crescimento verde
Proporcionar novas fontes de crescimento através de:
 Produtividade. Incentivos para uma maior eficácia na utilização dos recursos e ativos naturais.
 Inovação. Oportunidades para a inovação, impulsionadas por políticas e condições-quadro que
permitam novas formas de criação de valor e abordagem dos problemas ambientais.
 Novos mercados. Criação de novos mercados estimulando a procura de tecnologias, bens e
serviços verdes, criando novas oportunidades de emprego.
 Confiança. Impulsionar a confiança dos investidores através de maiores previsibilidade e
estabilidade no que respeita à forma como os governos abordam as principais questões ambientais.
 Estabilidade. Condições macroeconómicas mais equilibradas, menor volatilidade dos preços dos
recursos e apoio à consolidação orçamental.
Reduzir os riscos para o crescimento provenientes de:
 Estrangulamentos que surgem quando a escassez de recursos ou a sua qualidade reduzida torna
o investimento mais caro.
 Desequilíbrios nos sistemas naturais que podem originar o risco de efeitos abruptos,
altamente prejudiciais e potencialmente irreversíveis.
6
fonte: OCDE – “A Caminho do Crescimento Verde: Um Sumário para os Decisores Políticos”, Maio de 2011”
António Alvarenga, DEAE-APAAntónio Alvarenga, DEAE-APA
“Verde” como motor de desenvolvimento
7
A ABORDAGEM
CORRENTE
REDUÇÃO DE
CUSTOS E
PROTEÇÃO DA
REPUTAÇÃO
• DECRÉSCIMOS NO USO DE ENERGIA E
MATERIAIS
• COMPROMISSOS ASSUMIDOS
VOLUNTARIAMENTE EM VÁRIAS ÁREAS
→ TRABALHO
→ EMISSÕES DE GEE’S
→ RESÍDUOS, ETC.
REDUÇÃO DE
CUSTOS E
PROTEÇÃO DA
REPUTAÇÃO
+
DRIVER DO
CRESCIMENTO
A SUSTENTABILIDADE EMERGE COMO UM
DRIVER DE MERCADO COM O POTENCIAL
DE AUMENTAR OS LUCROS E PRODUZIR
OPORTUNIDADES PARA A CRIAÇÃO DE
VALOR » FATOR CRÍTICO DE
COMPETITIVIDADE
A TENDÊNCIA
SUSTENTABILIDADE
SUSTENTABILIDADE
António Alvarenga, DEAE-APAAntónio Alvarenga, DEAE-APA
A alteração do comportamento dos consumidores
8
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AMBIENTAL
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SUSTENTÁVEIS
EXPETATIVAS
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CORPORATE SUSTAINABILITY PERFORMANCE
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CONSUMIDOR “VERDE”
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→ O MUNDO EM DESENVOLVIMENTO BENEFICIA DE MAIOR PROSPERIDADE
→ O CONSUMO CRESCE NOS NOVOS PAÍSES INDUSTRIALIZADOS
→ O CONSUMO SUSTENTÁVEL CRESCE NO OCIDENTE
→ ALTERAÇÕES NOS HÁBITOS DE COMPRA - MODELOS HÍBRIDOS E VIRTUAIS
→ IMPORTÂNCIA CRESCENTE DO CONSUMO COLABORATIVO
Adaptado de: Z_punkt – “Megatrend update”, 2013
Greening das
cadeias de valor
Green
Procurement
António Alvarenga, DEAE-APAAntónio Alvarenga, DEAE-APA
Como pode/está a responder a economia?
9
→ O desafio para as empresas está no alinhamento com esta nova mentalidade do
consumidor e na procura de novas oportunidades de mercado com base em
inovações inspiradas em soluções de sustentabilidade.
→ O mundo empresarial está a responder a esta alteração nas atitudes de consumo
não apenas com a implementação de práticas ambiental e socialmente
responsáveis, mas também com o ajustamento da própria estratégia de negócio.
→ Entre os líderes empresariais há a convicção crescente de que os desafios
ambientais que se colocam, como por exemplo as alterações climáticas, levarão à
criação de novos produtos e serviços.
→ Os desafios ambientais que se colocam às empresas já começam a ser
percecionados como oportunidades de negócio, e não apenas como potenciais
custos acrescidos.
António Alvarenga, DEAE-APAAntónio Alvarenga, DEAE-APA
Cinco tipologias de benefícios-chave
10
1. De mercado (marca respeitada, vantagem competitiva, acesso
a novos mercados, internacionalização exigente)
2. Financeiros (maiores margens de lucro, custos reduzidos;
eficiência na utilização dos recursos)
3. De inovação e gestão estratégica (novos modelos e processos
de negócio, novas ofertas de produtos/serviços, eco-inovação,
green rethinking; alinhamento com tendências globais)
4. De compliance (redução dos resíduos produzidos, redução de
custos de materiais, cumprimento dos regulamentos)
5. De relação com os stakeholders (atrair e manter talentos,
relações com os stakeholders e investidores, risco reduzido)
Fonte primária: Westerlund, 2013; Fontes secundárias: Kiron et al, 2013; : Haanes et al, 2012; adaptado e alterado
António Alvarenga, DEAE-APAAntónio Alvarenga, DEAE-APA
UNEP: Investing towards a Green Economy
Green
Economy
Agriculture
Fisheries
Water
Forests
Renewable
Energy
ManufacturingWaste
Buildings
Transport
Tourism
Cities
Natural
Capital
Energy and
Resource
Efficiency
11Elaborado com base no “Towards a
Green Economy” Report da UNEP
The Key Sectors
António Alvarenga, DEAE-APAAntónio Alvarenga, DEAE-APA
Sectores-chave CCV
12
SECTORES-
CHAVE
ÁGUA
RESÍDUOS
AGRICULTURA E
FLORESTA
ENERGIA E
CLIAM
TRANSPORTES
INDÚSTRIA
TRANSFORMA-
DORA E
EXTRATIVA
BIODIVERSI-
DADE E
SERVIÇOS DOS
ECOSSISTEMAS
CIDADES E
TERRITÓRIO
MAR
TURISMO
António Alvarenga, DEAE-APA
13
Cidades,
reabilitação e
sustentabilidade
“Densificação” vs.
Expansão
Multifuncionalidade
vs. Especialização
(«» deslocações)
Arrendamento
Integração do
“verde”
«»”infraestrutura
verde” «» paisagem
Formação e
qualificação
Enquadramento
legal
Investimento
público e privado «»
Pt 2020
Compras ecológicas
Edificado eficiente ,
autónomo e
“inteligente” (TIC)
«» certificação
Riscos “naturais”:
alterações
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ECONOMIA VERDE: UMA ALAVANCA PARA A COMPETITIVIDADE

  • 1. ECONOMIA VERDE uma alavanca para a competitividade e o desenvolvimento Sociedade de Geografia de Lisboa | 13 abril 2015 António Alvarenga Departamento de Estratégias e Análise Económica Agência Portuguesa do Ambiente
  • 2. António Alvarenga, DEAE-APAAntónio Alvarenga, DEAE-APA Conteúdos da apresentação 2 → ECONOMIA VERDE / CRESCIMENTO VERDE: NO CENTRO DE UMA TRANSIÇÃO → BENEFÍCIOS-CHAVE / COMO É QUE O “VERDE” CRIA VALOR? → SECTORES-CHAVE → CCV – COMPROMISSO PARA O CRESCIMENTO VERDE → CIDADES, REABILITAÇÃO E SUSTENTABILIDADE
  • 3. António Alvarenga, DEAE-APAAntónio Alvarenga, DEAE-APA Conceitos 3 CRESCIMENTO VERDE __________ UM TIPO DE CRESCIMENTO QUE ACENTUA A COMPONENTE DINÂMICA DO PROCESSO DE TRANSIÇÃO PARA UMA ECONOMIA VERDE APROVEITANDO AS OPORTUNIDADES DE CRIAÇÃO DE VALOR ASSOCIADAS À EXPLORAÇÃO DO BINÓMIO ECONOMIA/AMBIENTE ECONOMIA VERDE _________ UM SISTEMA ECONÓMICO COMPATIVEL COM O AMBIENTE NATURAL, SOCIALMENTE JUSTO, RESULTANDO NUMA MELHORIA DO BEM-ESTAR E DA EQUIDADE SOCIAL E REDUZINDO SIMULTANEAMENTE OS RISCOS PARA O AMBIENTE E A ESCASSEZ ECOLÓGICA CRESCIMENTO “VERDE”: PROMOVER O CRESCIMENTO E O DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO ENQUANTO SE ASSEGURA QUE OS RECURSOS NATURAIS CONTINUAM A DISPONIBILIZAR OS SERVIÇOS AMBIENTAIS DOS QUAIS O NOSSO BEM-ESTAR DEPENDE. PARA ESTE FIM, O INVESTIMENTO E A INOVAÇÃO DEVEM SER INCENTIVADOS, SUPORTANDO O CRESCIMENTO E GERANDO NOVAS OPORTUNIDADES ECONÓMICAS. OCDE ECONOMIA “VERDE” É A QUE RESULTA EM BEM-ESTAR HUMANO MELHORADO E EQUIDADE SOCIAL, ENQUANTO SE REDUZEM RISCOS AMBIENTAIS E ESCASSEZ ECOLÓGICA. PNUA
  • 4. 4 CRESCIMENTO VERDE NO CENTRO DA TRANSIÇÃO PRESSÃO SOBRE OS RECURSOS E PERDA DE BIODIVERSIDADE ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS CRISE ECONÓMICA E FINANCEIRA CAPITAL NATURAL E SERVIÇOS DOS ECOSSISTEMAS INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO INTERNACIONALIZAÇÃO CAPITAL HUMANO ENERGIAÁGUA MARFLORESTAAGRICULTURA TURISMO TRANSPORTESCONSTRUÇÃO INDÚSTRIA TRANSFORMA DORA EFICIÊNCIA DE RECURSOSCRESCIMENTO VERDE ECONOMIA DE BAIXO CARBONO PRODUÇÃO E CONSUMO SUSTENTÁVEIS ECONOMIA CIRCULAR RESÍDUOS INDÚSTRIA EXTRATIVA DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ALTERAÇÃO GLOBAL DOS PADRÕES DE CONSUMO URBANIZAÇÃO GLOBALIZAÇÃO EVOLUÇÃO DEMOGRÁGICA António Alvarenga, DEAE-APA
  • 5. PLANOS E PROGRAMAS AMBIENTE - ECONOMIA PRESSÃO SOBRE OS RECURSOS E PERDA DE BIODIVERSIDADE ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL CRISE ECONÓMICA E FINANCEIRA CRESCIMENTO VERDE ECONOMIA DE BAIXO CARBONO PRODUÇÃO E CONSUMO SUSTENTÁVEIS ECONOMIA CIRCULAR RNBC 2050 PTEN ENAAC PNAC 2020 POEs PNBEPH POAAPs ≈ POAs PGRHs PCQAs PNUEA PEAASAR PNA EU Roadmap to Low Carbon Economy 2050 Goals Energy / Climate 20-20-20 Europe 2020 Strategy Millennium Development Goals IPCC Reports Kyoto Protocol and post- Kyoto Astana 2011 Rio+20 ENDS 2015 / PIENDS ENCNB PENDR » PRODER PNPB et all PNPOT » PROTs PENT PNAAS PNPCDO PNS PET PAPVL 2020 PNR MoU e revisões AP / PAP / POs (2014/20) EFICE ECI +e+i PERH 2011- 2016 PPRU Global Green New Deal PERSU II PESGRI / PNAPRI PNGR 2011- 2020 PAQA / PMQA POEM PANCD PNDFCI PNAER PNAEE ENF ENM ENRG 7º PAA Horizon 2020 Going for Green Growth CDP CBD ENERGIA E CLIMA ÁGUA MARFLORESTAAGRICULTURA TURISMO TRANSPORTES CIDADES E TERRITÓRIO INDÚSTRIA TRANSFORMA DORA RESÍDUOS INDÚSTRIA EXTRATIVA BIODIVERSIDA DE António Alvarenga, DEAE-APA
  • 6. António Alvarenga, DEAE-APAAntónio Alvarenga, DEAE-APA Potencialidades do crescimento verde Proporcionar novas fontes de crescimento através de:  Produtividade. Incentivos para uma maior eficácia na utilização dos recursos e ativos naturais.  Inovação. Oportunidades para a inovação, impulsionadas por políticas e condições-quadro que permitam novas formas de criação de valor e abordagem dos problemas ambientais.  Novos mercados. Criação de novos mercados estimulando a procura de tecnologias, bens e serviços verdes, criando novas oportunidades de emprego.  Confiança. Impulsionar a confiança dos investidores através de maiores previsibilidade e estabilidade no que respeita à forma como os governos abordam as principais questões ambientais.  Estabilidade. Condições macroeconómicas mais equilibradas, menor volatilidade dos preços dos recursos e apoio à consolidação orçamental. Reduzir os riscos para o crescimento provenientes de:  Estrangulamentos que surgem quando a escassez de recursos ou a sua qualidade reduzida torna o investimento mais caro.  Desequilíbrios nos sistemas naturais que podem originar o risco de efeitos abruptos, altamente prejudiciais e potencialmente irreversíveis. 6 fonte: OCDE – “A Caminho do Crescimento Verde: Um Sumário para os Decisores Políticos”, Maio de 2011”
  • 7. António Alvarenga, DEAE-APAAntónio Alvarenga, DEAE-APA “Verde” como motor de desenvolvimento 7 A ABORDAGEM CORRENTE REDUÇÃO DE CUSTOS E PROTEÇÃO DA REPUTAÇÃO • DECRÉSCIMOS NO USO DE ENERGIA E MATERIAIS • COMPROMISSOS ASSUMIDOS VOLUNTARIAMENTE EM VÁRIAS ÁREAS → TRABALHO → EMISSÕES DE GEE’S → RESÍDUOS, ETC. REDUÇÃO DE CUSTOS E PROTEÇÃO DA REPUTAÇÃO + DRIVER DO CRESCIMENTO A SUSTENTABILIDADE EMERGE COMO UM DRIVER DE MERCADO COM O POTENCIAL DE AUMENTAR OS LUCROS E PRODUZIR OPORTUNIDADES PARA A CRIAÇÃO DE VALOR » FATOR CRÍTICO DE COMPETITIVIDADE A TENDÊNCIA SUSTENTABILIDADE SUSTENTABILIDADE
  • 8. António Alvarenga, DEAE-APAAntónio Alvarenga, DEAE-APA A alteração do comportamento dos consumidores 8 TENDÊNCIA PESADA ALTERAÇÃO GLOBAL DOS PADRÕES DE CONSUMO CONSCIÊNCIA AMBIENTAL PRODUTOS E SERVIÇOS AMIGOS DO AMBIENTE, SAUDÁVEIS E SUSTENTÁVEIS EXPETATIVAS RESPONSABILIDADE AMBIENTAL DAS EMPRESAS CORPORATE SUSTAINABILITY PERFORMANCE PERCEÇÃO CONSUMIDOR “VERDE” → ALTERAÇÕES NAS PREFERÊNCIAS E GASTOS DOS CONSUMIDORES → O MUNDO EM DESENVOLVIMENTO BENEFICIA DE MAIOR PROSPERIDADE → O CONSUMO CRESCE NOS NOVOS PAÍSES INDUSTRIALIZADOS → O CONSUMO SUSTENTÁVEL CRESCE NO OCIDENTE → ALTERAÇÕES NOS HÁBITOS DE COMPRA - MODELOS HÍBRIDOS E VIRTUAIS → IMPORTÂNCIA CRESCENTE DO CONSUMO COLABORATIVO Adaptado de: Z_punkt – “Megatrend update”, 2013 Greening das cadeias de valor Green Procurement
  • 9. António Alvarenga, DEAE-APAAntónio Alvarenga, DEAE-APA Como pode/está a responder a economia? 9 → O desafio para as empresas está no alinhamento com esta nova mentalidade do consumidor e na procura de novas oportunidades de mercado com base em inovações inspiradas em soluções de sustentabilidade. → O mundo empresarial está a responder a esta alteração nas atitudes de consumo não apenas com a implementação de práticas ambiental e socialmente responsáveis, mas também com o ajustamento da própria estratégia de negócio. → Entre os líderes empresariais há a convicção crescente de que os desafios ambientais que se colocam, como por exemplo as alterações climáticas, levarão à criação de novos produtos e serviços. → Os desafios ambientais que se colocam às empresas já começam a ser percecionados como oportunidades de negócio, e não apenas como potenciais custos acrescidos.
  • 10. António Alvarenga, DEAE-APAAntónio Alvarenga, DEAE-APA Cinco tipologias de benefícios-chave 10 1. De mercado (marca respeitada, vantagem competitiva, acesso a novos mercados, internacionalização exigente) 2. Financeiros (maiores margens de lucro, custos reduzidos; eficiência na utilização dos recursos) 3. De inovação e gestão estratégica (novos modelos e processos de negócio, novas ofertas de produtos/serviços, eco-inovação, green rethinking; alinhamento com tendências globais) 4. De compliance (redução dos resíduos produzidos, redução de custos de materiais, cumprimento dos regulamentos) 5. De relação com os stakeholders (atrair e manter talentos, relações com os stakeholders e investidores, risco reduzido) Fonte primária: Westerlund, 2013; Fontes secundárias: Kiron et al, 2013; : Haanes et al, 2012; adaptado e alterado
  • 11. António Alvarenga, DEAE-APAAntónio Alvarenga, DEAE-APA UNEP: Investing towards a Green Economy Green Economy Agriculture Fisheries Water Forests Renewable Energy ManufacturingWaste Buildings Transport Tourism Cities Natural Capital Energy and Resource Efficiency 11Elaborado com base no “Towards a Green Economy” Report da UNEP The Key Sectors
  • 12. António Alvarenga, DEAE-APAAntónio Alvarenga, DEAE-APA Sectores-chave CCV 12 SECTORES- CHAVE ÁGUA RESÍDUOS AGRICULTURA E FLORESTA ENERGIA E CLIAM TRANSPORTES INDÚSTRIA TRANSFORMA- DORA E EXTRATIVA BIODIVERSI- DADE E SERVIÇOS DOS ECOSSISTEMAS CIDADES E TERRITÓRIO MAR TURISMO
  • 13. António Alvarenga, DEAE-APA 13 Cidades, reabilitação e sustentabilidade “Densificação” vs. Expansão Multifuncionalidade vs. Especialização («» deslocações) Arrendamento Integração do “verde” «»”infraestrutura verde” «» paisagem Formação e qualificação Enquadramento legal Investimento público e privado «» Pt 2020 Compras ecológicas Edificado eficiente , autónomo e “inteligente” (TIC) «» certificação Riscos “naturais”: alterações climáticas; sismos; etc » prevenção e resposta Visão sistémica, e gestão eficiente e sustentável das infraestruturas