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As grandes rotas do comércio
externo
FLANDRES
Incluindo uma grande parte do atual território belga, é na Flandres que se desenvolve uma das áreas mais
prósperas da Europa que, na verdade, nunca mais o deixará de ser:
- Importante indústria de lanifícios;
- Desenvolvimento das cidades de Bruges, Ypres, Donai, Gand;
- Bruges assume-se como cidade mais cosmopolita da Europa ocidental;
- Tecidos vendidos em todo o mundo conhecido;
- Presença de mercadores de toda a Europa;
- Privilégios concedidos a todo e qualquer mercador estrangeiro;
- Verdadeiro mercado intercontinental (peles, cereais, tecidos, metais, especiarias, vinhos, sal , azeite,
etc.)
FLANDRES
LIGA HANSEÁTICA
- Abrangia uma área geográfica entre o Mar Báltico e o mar do Norte, estendendo-se quase até ao canal da
Mancha
- Trata-se de associações mercantis para proteger e fortalecer grupos de comerciantes: hansas ou guildas;
- Destaque para a Hansa Teutónica (unia cidades do mar do Norte e do mar Báltico);
- Reunia quase 100 cidades, no seu apogeu, e destinava-se a garantir o monopólio do comércio nesta
região;
- Cidades principais: Lubeque, Hamburgo, Riga, Danzig, Colónia;
- Principais produtos transacionados: da Rússia e Polónia, cereais, peles, gorduras, cera , em direção ao
Sul; de Sul para Norte traziam vinho, lãs, azeite, tecidos.
CIDADES ITALIANAS
- Dominam o comércio do Mediterrâneo;
- São as intermediárias entre o comércio com o mundo ocidental e o mundo oriental;
- Destaque para Génova, Pisa, Veneza e Almafi (sul de Itália);
- Concorrência entre os mercadores das várias cidades, sobretudo entre os do Norte, muito afamados
pelas suas expedições ao Oriente
- Rotas comerciais que levavam ao Mar Negro, Síria e Egito, dominadas por estas cidades;
- Produtos transacionados: especiarias, tecidos , perfumes, laca, pedras preciosas, pérolas, com
destaque para as especiarias, provenientes da Índia, só alcançada por terra.
FEIRAS DA CHAMPAGNE
- Ponto de confluência onde se encontram os mercadores, viajantes e todo o tipo de mercadorias;
- São feiras periódicas que atraíam muitos vendedores, companhias comerciais;
- Cidades de destaque: Troyes, Bar-sur-Aube, Lagny;
- por norma e como forma de manter estas feiras e o seu sucesso, os reis ofereciam condições
vantajosas como alojamento e armazenamento dos produtos, bem como isenções e benefícios fiscais.
- A segurança dos mercadores também era assegurada, através do salvo-conduto (documento que lhes
conferia proteção contra agressões ou problemas judiciais.
NOVAS PRÁTICAS COMERCIAIS E
FINANCEIRAS
• Grandes negócios, implicas investimento e
grandes riscos, tal como vários meios de
pagamento. Assim, os mercadores medievais
inventaram práticas novas que lhes
proporcionasse facilidade e segurança nas suas
transações.
• Surgem assim:
- os primeiros seguros;
- primeiros pagamentos em papel (cheque e a letra
de câmbio).
NOVAS PRÁTICAS COMERCIAIS E
FINANCEIRAS
Cambistas ou banqueiros
Estavam sempre presentes nas
feiras e nas praças comerciais,
onde se efetuava a troca de
moeda, mas que com o passar do
tempo passam a ter outras
atividades, como:
- aceitam depósitos;
- realizam transferências de
dinheiro;
- operações de crédito.

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  • 1. As grandes rotas do comércio externo
  • 2.
  • 3. FLANDRES Incluindo uma grande parte do atual território belga, é na Flandres que se desenvolve uma das áreas mais prósperas da Europa que, na verdade, nunca mais o deixará de ser: - Importante indústria de lanifícios; - Desenvolvimento das cidades de Bruges, Ypres, Donai, Gand; - Bruges assume-se como cidade mais cosmopolita da Europa ocidental; - Tecidos vendidos em todo o mundo conhecido; - Presença de mercadores de toda a Europa; - Privilégios concedidos a todo e qualquer mercador estrangeiro; - Verdadeiro mercado intercontinental (peles, cereais, tecidos, metais, especiarias, vinhos, sal , azeite, etc.) FLANDRES
  • 4. LIGA HANSEÁTICA - Abrangia uma área geográfica entre o Mar Báltico e o mar do Norte, estendendo-se quase até ao canal da Mancha - Trata-se de associações mercantis para proteger e fortalecer grupos de comerciantes: hansas ou guildas; - Destaque para a Hansa Teutónica (unia cidades do mar do Norte e do mar Báltico); - Reunia quase 100 cidades, no seu apogeu, e destinava-se a garantir o monopólio do comércio nesta região; - Cidades principais: Lubeque, Hamburgo, Riga, Danzig, Colónia; - Principais produtos transacionados: da Rússia e Polónia, cereais, peles, gorduras, cera , em direção ao Sul; de Sul para Norte traziam vinho, lãs, azeite, tecidos.
  • 5. CIDADES ITALIANAS - Dominam o comércio do Mediterrâneo; - São as intermediárias entre o comércio com o mundo ocidental e o mundo oriental; - Destaque para Génova, Pisa, Veneza e Almafi (sul de Itália); - Concorrência entre os mercadores das várias cidades, sobretudo entre os do Norte, muito afamados pelas suas expedições ao Oriente - Rotas comerciais que levavam ao Mar Negro, Síria e Egito, dominadas por estas cidades; - Produtos transacionados: especiarias, tecidos , perfumes, laca, pedras preciosas, pérolas, com destaque para as especiarias, provenientes da Índia, só alcançada por terra.
  • 6. FEIRAS DA CHAMPAGNE - Ponto de confluência onde se encontram os mercadores, viajantes e todo o tipo de mercadorias; - São feiras periódicas que atraíam muitos vendedores, companhias comerciais; - Cidades de destaque: Troyes, Bar-sur-Aube, Lagny; - por norma e como forma de manter estas feiras e o seu sucesso, os reis ofereciam condições vantajosas como alojamento e armazenamento dos produtos, bem como isenções e benefícios fiscais. - A segurança dos mercadores também era assegurada, através do salvo-conduto (documento que lhes conferia proteção contra agressões ou problemas judiciais.
  • 7. NOVAS PRÁTICAS COMERCIAIS E FINANCEIRAS • Grandes negócios, implicas investimento e grandes riscos, tal como vários meios de pagamento. Assim, os mercadores medievais inventaram práticas novas que lhes proporcionasse facilidade e segurança nas suas transações. • Surgem assim: - os primeiros seguros; - primeiros pagamentos em papel (cheque e a letra de câmbio).
  • 8. NOVAS PRÁTICAS COMERCIAIS E FINANCEIRAS Cambistas ou banqueiros Estavam sempre presentes nas feiras e nas praças comerciais, onde se efetuava a troca de moeda, mas que com o passar do tempo passam a ter outras atividades, como: - aceitam depósitos; - realizam transferências de dinheiro; - operações de crédito.