O documento discute a Síndrome de Burnout, definindo-a como um esgotamento prolongado no trabalho que interfere nas cognições, emoções e comportamentos do profissional. A síndrome afeta pessoas de diversas áreas e traz prejuízos pessoais e profissionais. Seu tratamento envolve psicoterapia e, em alguns casos, medicamentos. Mudanças no ambiente de trabalho e estilo de vida também são importantes para a prevenção e recuperação.
1. SÍNDROME DE BURNOUT
EQUIPE: CRYSLA HARLA - 6º PERÍODO
SIMONE GOUVEIA – 6º PERÍODO
VANESSA VIEIRA - 6º PERÍODO
PROFESSOR: ALESSIO SANDRO – PSICOLOGIA APLICADA A ESTÉTICA.
2. SÍNDROME DE BURNOUT
O conceito Burnout foi criado pelo psicanalista alemão Herbert
Freudenberger em 1974. Termo psicológico atribuído à exaustão
prolongada e diminuição do interesse em trabalhar.
Discriminada como uma condição na qual o esgotamento
do trabalho interfere nas cognições, emoções, atitudes e
comportamentos do profissional.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Síndrome
De Burnout é considerada uma doença decorrente do trabalho. Inserida
na 11ª Revisão da Classificação Internacional de doenças.
3. SÍNDROME
DE
BURNOULT
Ou Síndrome do Esgotamento Profissional. Afeta
profissionais de todos os ramos de atividades,
como: área da saúde, jurídica, administrativa,
docência.
Traz prejuízos em vários âmbitos da vida do
trabalhador, tanto profissional, pessoal, emocional
quanto psicológico como também gerando
prejuízos às empresas aos quais estão inseridos.
Processo multidimensional que envolve três
dimensões independentes, mas podem ser
associadas, como: Exaustão emocional,
despersonalização e baixa realização profissional.
4. DIAGNÓSTICO
É feito por profissional especialista,
psiquiatra e/ou o psicólogo, após análise
clínica do paciente, identificando o problema
e orientando a melhor forma de tratamento.
Amigos próximos e familiares podem ajudar
a reconhecer sinais de que a pessoa precisa
de ajuda.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece de
forma integral e gratuita todo o tratamento,
desde o diagnóstico até o tratamento
medicamentoso.
5. SINAIS E SINTOMAS
Frequentes dores de cabeça;
Fadiga crônica;
Dores musculares nas costas, pescoço;
Hipertensão;
Alterações de ciclos menstruais;
Insônia;
Perturbações gastrointestinais;
Disfunções sexuais;
Aumento de comportamento violento;
Uso de bebidas alcoólicas, tabagismo;
Impaciência, irritabilidade;
6. TRATAMENT
OS
O tratamento é feito basicamente por psicoterapia,
porém, medicamentos como antidepressivos e/ou
ansiolíticos podem ser envolvidos.
Mudanças nas condições de trabalho, estrutura e
gestão das organizações;
Atividade física regular e exercícios relaxantes;
Alteração nos hábitos e estilo de vida.
Os sinais podem piorar caso a pessoa não siga
o tratamento adequado, desenvolvendo depressão,
podendo ser indicativo para internação.
7. PREVENÇÃO
Definir pequenos objetivos na vida profissional e
pessoal;
Participar de atividades de lazer com amigos e
familiares;
Conversar com pessoas positivas e de confiança
sobre o que está sentindo;
Não se automedicar;
Ter boas horas de sono.
Importante manter equilíbrio entre a vida
profissional, lazer, família, vida social e atividade
física Fonte.
As empresas aderirem suporte social ao
trabalhador;
8. CASO REAL –
SÍNDROME DE BURNOUT
Caso de Izabella Camargo -
Jornalista
“ Não começa de um dia para o
o outro, mas não reconheci em mim
os sintomas ”.
9. REFERÊNC
IAS
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