Implementação da Alfabetização 360° na sua escola

ALFABETIZAÇÃO
360°
IMPLEMENTAÇÃONAESCOLA

FICHA
TÉCNICA
PRESIDENTE
Viviane Senna
VICE-PRESIDÊNCIA CORPORATIVA
Ewerton Fulini
VICE-PRESIDÊNCIA DE EXPANSÃO E
RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL
Roberto Campos de Lima
VICE-PRESIDÊNCIA DE EDUCAÇÃO E
INOVAÇÃO
Tatiana Filgueiras
GERAÇÃO DE EVIDÊNCIAS (EDULAB)
Gisele Alves (coordenação)
Ana Carla Crispim
Ana Carolina Zuanazzi
Catarina Sette
Danielly Oliveira
Karen Teixeira
Rodrigo Travitski
Thais Brandão
DESIGN DE PROTÓTIPOS
Cynthia Sanches (coordenação)
Ana Carolina Netto
Camila Antunes
Cleidson Borges
Debora Souza
FORMAÇÃO
Helena Faro (coordenação)
Beatriz Lima
Isabel Furlan
Juliana Azevedo
Silvia Lima
Simone Mennella
DESIGN DE PRODUTOS
Liliana Vega (coordenação)
Nittina Bianchi
LÍDER DE PROJETO
Laura Di Pizzo (coordenação)
Letícia Antonio Quixadá
Marcos Drummond
Maria Lucia Voto Morando
Mariana Marrara Vitarelli
ESPECIALISTA EM LÍNGUA PORTUGUESA
Suely Amaral
ESPECIALISTA EM MATEMÁTICA
Edda Curi
ESPECIALISTA EM CIÊNCIAS
Vera Cambréa
ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Isabel Filgueiras
ESPECIALISTA EM ARTE
Hélio Braga
ESPECIALISTA EM TECNOLOGIA
Elaine Rocha
CONCEPÇÃO DE CONTEÚDO
Eladio Sebastian Heredero
Inês Kisil Miskalo
Maria Regina Baroni
Nilcea Lopes
Shirley Ferrari
PRODUÇÃO EDITORIAL
Teduc
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institutoayrtonsenna/
instagram�com/
linkedin�com/company/
twitter�com/
instayrtonsenna/
youtube�com/user/
InstitutoAyrtonSenna

SUMÁRIO
Introdução �� p. 5
PIT STOP: AVALIE SUA ESCOLA E VEJA COMO COMEÇAR �� p. 6
TRILHA GESTÃO DA APRENDIZAGEM 1 �� p. 11
• Avaliação Diagnóstica �� p. 11
• Planejamento �� p. 16
• Acompanhamento �� p. 20
• Indicadores e metas da proposta �� p. 21
• Frequência �� p. 23
• Atividade de leitura �� p. 24
• Atividade de lição de casa �� p. 25

SUMÁRIO
Referências �� p. 40
TRILHA PRÁTICAS PEDAGÓGICAS 1 �� p. 26
• Alfabetização 360° �� p. 26
• O professor alfabetizador �� p. 28
• Alfabetização inicial �� p. 30
• Agrupamentos flexíveis �� p. 32
• Desenvolvimento socioemocional e emocional �� p. 35
•
Como promover o trabalho intencional de competências socioemocionais
e da inteligência emocional? �� p. 38

Clique aqui para fazer o download da apresentação da
proposta Alfabetização 360° em formato PowerPoint (PPT).
Você poderá usar esse material no diálogo com os gestores e
os professores da sua unidade escolar.
5
PIT STOP: AVALIE
SUA ESCOLA E VEJA
COMO COMEÇAR
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
ACOMPANHAMENTO
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
ALFABETIZAÇÃO INICIAL
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
ALFABETIZAÇÃO 360°
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 3: DESENVOLVIMENTO
SOCIOEMOCIONAL E EMOCIONAL
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Olá, coordenador(a) pedagógico(a)!
A proposta Alfabetização 360° foi elaborada para apoiar diferentes
âmbitos da sua prática cotidiana voltada para a formação em serviço
e o acompanhamento dos professores de sua escola. Partindo da
perspectiva de desenvolvimento integral dos estudantes dos anos
iniciais do Ensino Fundamental, este material oferece recursos para a
recuperação das defasagens no processo de alfabetização existentes na
sua unidade escolar, ao mesmo tempo que promove o desenvolvimento
socioemocional e emocional dos estudantes.
O sucesso da implementação dessa proposta está diretamente
ligado ao seu papel de gestão dos processos pedagógicos, que passa
não somente pela formação e acompanhamento dos professores,
mas também pelo envolvimento das famílias dos estudantes nas
atividades escolares e pelo fortalecimento das práticas de ensino e
de aprendizagem. Assim, cabe a você, coordenador(a), comunicar a
proposta Alfabetização 360° para a direção da unidade escolar e para a
equipe docente, fazendo as adaptações necessárias à realidade da sua
escola.
A seguir, você encontrará orientações para identificar as
necessidades iniciais da sua unidade escolar. Essa etapa é fundamental
para que você tome decisões informadas e concentre os seus esforços
nas ações que são mais relevantes para os desafios que a sua equipe
vivencia.
Após essa reflexão, você estará pronto(a) para mergulhar na
implementação da Alfabetização 360°!
Bom trabalho!
Equipe do Instituto Ayrton Senna

AVALIE SUA ESCOLA
E VEJA COMO COMEÇAR
Bruno
Kelly
PIT STOP: AVALIE
SUA ESCOLA E VEJA
COMO COMEÇAR
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
ACOMPANHAMENTO
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO
PIT
STOP

PIT STOP ALFABETIZAÇÃO 360°
7
PIT STOP: AVALIE
SUA ESCOLA E VEJA
COMO COMEÇAR
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
ACOMPANHAMENTO
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO
PIT STOP: AVALIE SUA ESCOLA E VEJA COMO COMEÇAR
Os materiais disponibilizados
na proposta Alfabetização 360°
oferecem muitos recursos para
o desenvolvimento cognitivo e
socioemocional/emocional dos
estudantes da sua escola, assim
como para a formação em serviço
dos professores que integram a
sua equipe. Por isso, é importante
que você conheça os conteúdos
apresentados na totalidade.
Nas páginas seguintes, você
encontrará dois eixos fundamentais
para a implementação da proposta:
gestão da aprendizagem e práticas
pedagógicas. Ao analisar os
indicadores associados a eles,
você poderá perceber com clareza
quais são as oportunidades de
desenvolvimento existentes na
sua unidade escolar. Avalie como
sua escola está em cada eixo e
percorra as trilhas recomendadas.
É importante que você realize o
trabalho indicado no descritivo das
trilhas junto ao seu time docente,
realizando a formação em serviço e o
acompanhamento necessário.

8
PIT STOP: AVALIE
SUA ESCOLA E VEJA
COMO COMEÇAR
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
ACOMPANHAMENTO
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO
Identifique, em cada eixo, o nível (1-4) que melhor representa onde a sua escola está:
Equipe escolar identifica defasagens na aprendizagem
dos alunos, mas não possui instrumentos para realizar um
diagnóstico mais preciso.
1
Equipeescolarrealizoudiagnósticodaaprendizagemdos
estudantes,identificouosníveisdealfabetizaçãonalíngua
maternaedeaprendizadonamatemáticaeplanejaintervenções
pedagógicas.
2
Equipeescolartemclarezadasmetasaseremalcançadase
seusindicadores,realizando,periodicamenteepormeiode
instrumentos,oacompanhamentodoresultadodasintervenções
planejadas.
3
Equipe escolar realiza o processo de gestão da aprendizagem
(diagnóstico, planejamento e acompanhamento periódico
de intervenções), utilizando os dados coletados a partir do
monitoramento de indicadores informações para subsidiar
replanejamentos, comunicações com as famílias e reuniões
como o Conselho de Classe.
4
Equipe escolar não conhece a perspectiva de
Alfabetização 360°.
1
Professoresnecessitamdeapoiopararealizarotrabalhode
alfabetizaçãoinicial,levandoemconsideraçãoosresultadosda
avaliaçãodiagnósticadosestudantesediferentesoportunidadesde
desenvolvimentodacomunicaçãooraleescritanalínguamaterna.
2
Professores já realizam o trabalho de alfabetização com base
no diagnóstico, utilizando a estratégia dos agrupamentos
flexíveis, porém, ainda não realizam um trabalho articulado,
estruturado e intencional voltado para o desenvolvimento
socioemocional e emocional dos estudantes.
3
Professores realizam o trabalho de alfabetização inicial,
fazendo uso dos agrupamentos flexíveis, e de desenvolvimento
socioemocional e emocional intencional na rotina escolar,
colaborando ativamente uns com os outros nas ações de
planejamento e compartilhando boas práticas.
4
GESTÃO DA APRENDIZAGEM PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Flávio
Araújo
PIT STOP: AVALIE
SUA ESCOLA E VEJA
COMO COMEÇAR
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
ACOMPANHAMENTO
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO
1
TRILHA
GESTÃO
DA
APRENDIZAGEM
PLANEJAMENTO
2
TRILHA
GESTÃO
DA
APRENDIZAGEM
Marcio
Schimming
PIT STOP: AVALIE
SUA ESCOLA E VEJA
COMO COMEÇAR
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
ACOMPANHAMENTO
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO
ACOMPANHAMENTO
Marcio
Schimming
3
TRILHA
GESTÃO
DA
APRENDIZAGEM
PIT STOP: AVALIE
SUA ESCOLA E VEJA
COMO COMEÇAR
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
ACOMPANHAMENTO
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO
BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO
Se sua escola está no nível 4, você e
sua equipe já têm boas práticas de
gestão da aprendizagem! Explore as
trilhas ao lado para identiﬁcar opor-
tunidades de fortalecer ainda mais o
seu grupo docente e de trabalhar as
pautas propostas com foco na
TRILHA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Se sua escola está no nível 1,
comece o trabalho pela trilha gestão
da aprendizagem 1 e saiba como
realizar o diagnóstico de
Alfabetização em língua materna e
Matemática na escola.
TRILHA PLANEJAMENTO
comece o trabalho pela trilha gestão
da aprendizagem 2 e tenha acesso a
conteúdos importantes para reﬂexão
junto aos professores.
TRILHA ACOMPANHAMENTO
Se sua escola está no nível 3, comece
o trabalho pela trilha gestão da
aprendizagem 3 e saiba quais são as
metas, indicadores e proposta de
acompanhamento que norteiam o
trabalho pedagógico na
1 2 3 4
EIXO: GESTÃO DA APRENDIZAGEM
ALFABETIZAÇÃO
360°
9
PIT STOP: AVALIE
SUA ESCOLA E VEJA
COMO COMEÇAR
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
ACOMPANHAMENTO
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO
VEJA POR ONDE COMEÇAR!
Com base em suas respostas, clique nas trilhas correspondentes aos níveis que você selecionou em cada
eixo e saiba como começar a implementar a proposta Alfabetização 360° em sua escola.

Flávio Araújo
PIT STOP: AVALIE
SUA ESCOLA E VEJA
COMO COMEÇAR
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
ACOMPANHAMENTO
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO
1
TRILHA
PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS
Marcio
Schimming
2
TRILHA
PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS
PIT STOP: AVALIE
SUA ESCOLA E VEJA
COMO COMEÇAR
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
ACOMPANHAMENTO
TRILHAPRÁTICAS
PEDAGÓGICAS2:
ALFABETIZAÇÃOINICIAL
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
Marcio
Schimming
3
TRILHA
PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS
PIT STOP: AVALIE
SUA ESCOLA E VEJA
COMO COMEÇAR
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
ACOMPANHAMENTO
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHAPRÁTICAS
PEDAGÓGICAS3:DESENVOLVIMENTO
SOCIOEMOCIONALEEMOCIONAL
INTRODUÇÃO
TRILHA ALFABETIZAÇÃO 360°
Se sua escola está no nível 1, comece
o trabalho pela trilha práticas
pedagógicas 1 e saiba como formar
os professores da escola sobre a
perspectiva 360° na aprendizagem.
TRILHA ALFABETIZAÇÃO INICIAL
comece o trabalho pela trilha
práticas pedagógicas 2 e saiba como
formar os professores
alfabetizadores da escola, além de
acessar um conjunto de atividades
para esses professores trabalharem
com os estudantes.
TRILHA DESENVOLVIMENTO
Sesuaescolaestánonível3,comeceo
trabalhopelatrilhapráticas
pedagógicas3paraformaros
professoressobreotrabalhointencional
dedesenvolvimentosocioemocionale
emocionaldosestudantes,alémde
acessarumconjuntodeatividades
sobreatemática.
BOAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Se sua escola está no nível 4, você e
sua equipe já têm boas práticas
pedagógicas na sua escola! Explore
as trilhas ao lado para identiﬁcar
oportunidades de fortalecer ainda
mais o seu grupo docente e de
trabalhar as pautas propostas com
foco na Alfabetização 360°.
4
ALFABETIZAÇÃO
360°
EIXO: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
1 2 3
A formação em serviço dos professores, frequente
e amparada no diálogo, é a melhor ferramenta para o
trabalho pedagógico de qualidade.
10
PIT STOP: AVALIE
SUA ESCOLA E VEJA
COMO COMEÇAR
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
ACOMPANHAMENTO
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO

Flávio
Araújo
PIT STOP: AVALIE
SUA ESCOLA E VEJA
COMO COMEÇAR
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
ACOMPANHAMENTO
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO
1
TRILHA
GESTÃO
DA
APRENDIZAGEM

Diagnóstico, planejamento
e avaliação são conceitos
relacionados entre si e
referem-se a uma mesma
realidade, pois, articulados,
resultam em um conjunto
que viabiliza a observação, a
experiência, a verificação, a
análise dos resultados e orienta
a reelaboração intelectual do que
foi produzido, tendo em vista a
aprendizagem da criança.
A avaliação, nessa perspectiva,
tem a sua aplicação concreta ao
longo do ano letivo, em diferentes
instrumentos: em observações,
trabalhos individuais, trabalhos
em pequenos grupos, orais
ou escritos, e provas. Ainda,
tem como propósito averiguar
os processos de ensino e
aprendizagem de cada aluno ou
turma com vistas ao retorno do que
não foi suficientemente aprendido
em relação ao que é esperado pela
comunidade escolar.
12
PIT STOP: AVALIE
SUA ESCOLA E VEJA
COMO COMEÇAR
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
ACOMPANHAMENTO
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO
TRILHA GESTÃO DA APRENDIZAGEM 1 ALFABETIZAÇÃO 360°
O primeiro passo para a implementação da proposta Alfabetização 360° é a realização de um
diagnóstico das habilidades de Língua Portuguesa e Matemática dos estudantes dos anos iniciais do
Ensino Fundamental. Esse diagnóstico é realizado a partir do olhar dos professores que acompanham
as turmas, do seu olhar como coordenador(a), e de avaliações formativas.
Nesse sentido, a avaliação com o objetivo formativo valoriza os saberes efetivamente apropriados
pelos alunos e identifica suas reais necessidades de aprendizagem, o que permite garantir situações
que contribuam para o avanço de seu desempenho. A avaliação dessa natureza considera os erros
como fonte de aprendizagem, como pistas preciosas para organizar boas situações de ensino. Assim,
esse instrumento deve ser utilizado pelo professor e por você, coordenador(a), como um momento de
troca de conhecimentos para orientar a tomada de decisões.
Nesta trilha, você poderá acessar os testes-diagnósticos de Língua Portuguesa e Matemática
disponibilizados na proposta Alfabetização 360°. Caso a sua unidade de ensino já trabalhe com outras
ferramentas diagnósticas, você também poderá utilizá-las, fazendo as adequações pertinentes.
O processo diagnóstico cumpre a função de identificar as dificuldades que os estudantes
encontraram durante o processo pedagógico e em que nível de alfabetização cada aluno está, isto é,
o que ele já sabe e o que ainda precisa desenvolver para se apropriar das habilidades esperadas para
o ciclo de alfabetização (1º a 3º anos) em Língua Portuguesa e Matemática. Nesse sentido os testes
podem ser aplicados para mapear o processo de desenvolvimento de estudantes de 1º a 3º anos e para
precisar defasagens referentes ao ciclo de alfabetização apresentadas por estudantes de 4º e 5º anos.
A partir do uso dessa ferramenta, você, coordenador(a), e os professores que integram a sua equipe
terão em mãos informações precisas que orientarão o planejamento das aulas.
Conheça a seguir os níveis de classificação dos alunos e o que cada nível representa no diagnóstico
da proposta Alfabetização 360°.

Clique aqui para
conhecer os testes-
diagnósticos de Língua
Portuguesa, com suas
respectivas orientações
de aplicação!
13
PIT STOP: AVALIE
SUA ESCOLA E VEJA
COMO COMEÇAR
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
ACOMPANHAMENTO
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO
NÍVEL 1
LEITURA PRODUÇÃO ESCRITA PRODUÇÃO TEXTUAL
Identificação de palavras
baseada em forma visual,
cujo significado pode ser
feito por memorização. Não
atribui relação entre as letras
e a estrutura fonológica das
palavras.
A criança pode misturar letras
e outros sinais gráficos. Usa
uma quantidade aleatória de
letras para escrever qualquer
palavra. Não reconhece que a
palavra pode ser segmentada
em partes menores.
Escrita de palavras não é
passível de decodificação ou de
inferência.
NÍVEL 2
Identifica letras. Processa a
relação letra-som para algumas
letras na palavra. Identifica
algumas letras, por exemplo, o
b, da palavra “bebê”. Exploração
do nome e dos sons das letras.
Reconhece um conjunto de
letras do alfabeto. Consegue
registrar alguns sons que
percebe na pronúncia das
palavras. Reconhece que a
palavra pode ser dividida em
sílabas.
Escrita de palavras ou
frases. É possível inferir
algumas palavras, tendo
como referência letras
adequadas. Ainda não escreve
alfabeticamente uma palavra
simples.
DESCRIÇÃO DE CADA NÍVEL EM LÍNGUA PORTUGUESA

14
PIT STOP: AVALIE
SUA ESCOLA E VEJA
COMO COMEÇAR
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
ACOMPANHAMENTO
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO
NÍVEL 3
Compreende que as letras representam
sons na pronúncia das palavras.
Compreende o princípio alfabético.
Consegue representar todos os sons que
ouve por letras que são foneticamente
apropriadas, mesmo que ainda não de modo
ortográfico, como em kavalu (cavalo).
No início dessa fase, a criança escreve listas
ou frases, com muitos erros ortográficos,
com omissões de letras. A prática com
a escrita permite que ela vá construindo
textos, ainda que sem domínio da
ortografia.
NÍVEL 4
Compreende que as letras representam sons
na pronúncia das palavras. Conhece regras
contextuais (c, g, l, m, n, q, s/ss, r/rr, x, z). Usa
ortografia em palavras de uso comum.
Tem como referência o sistema ortográfico,
e não somente a fonologia. Escreve cavalo,
sabendo que o som “k” pode ser representado
pela letra K, em Kátia, e pela letra C, em
cavalo.
Escreve textos com domínio de assunto e
de vocabulário, de acordo com sua faixa
etária e conhecimento de mundo. Os textos
apresentam começo, meio e fim. Apresenta
domínio de letra maiúscula, ponto-final e
pontuação expressiva.
DESCRIÇÃO DE CADA NÍVEL EM LÍNGUA PORTUGUESA

Clique aqui para
conhecer os testes-
diagnósticos de
Matemática, com suas
respectivas orientações
de aplicação!
15
PIT STOP: AVALIE
SUA ESCOLA E VEJA
COMO COMEÇAR
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
ACOMPANHAMENTO
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO
NÍVEL 1
Registra números aleatoriamente sem
considerar a sequência do sistema de
numeração. É capaz de:
•
identificar a “lei de formação” de uma
sequência numérica e completar os termos
desconhecidos;
•
comparar e ordenar números naturais até 50.
NÍVEL 2
Além das habilidades descritas no nível anterior, o
estudante provavelmente é capaz de:
•
resolver problemas que demandam as ações
de juntar, separar, acrescentar e retirar
quantidades;
•
identificar figuras geométricas planas;
•
associar a denominação do número à sua
respectiva representação simbólica com
números de até três algarismos.
NÍVEL 3
Além das habilidades descritas nos níveis
anteriores, o estudante provavelmente é capaz
de:
• resolver problemas que demandam as ações
de comparar e completar quantidades;
• calcular adições e subtrações;
• comparar e ordenar comprimentos;
•
identificar a sequência dos dias da semana e
do mês em calendário;
• identificar e relacionar cédulas e moedas.
NÍVEL 4
Além das habilidades descritas nos níveis
anteriores, o estudante provavelmente é capaz de:
•
reconhecer composição e decomposição
aditiva de números naturais com até três
algarismos;
•
resolver problemas que envolvam as ideias
da multiplicação;
•
resolver problemas que envolvam as ideias
da divisão;
•
identificar informações apresentadas em
gráficos em colunas.
DESCRIÇÃO DE CADA NÍVEL EM MATEMÁTICA

PLANEJAMENTO
2
TRILHA
GESTÃO
DA
APRENDIZAGEM
Marcio
Schimming
PIT STOP: AVALIE
SUA ESCOLA E VEJA
COMO COMEÇAR
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
ACOMPANHAMENTO
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO

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PIT STOP: AVALIE
SUA ESCOLA E VEJA
COMO COMEÇAR
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
ACOMPANHAMENTO
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO
PLANEJAMENTO
Por ser a aprendizagem um processo dinâmico,
tanto o conhecimento sobre o avanço dos alunos quanto
o plano de aula devem refletir esse dinamismo, ou seja,
devem estar incorporados na gestão do trabalho não
somente do professor, mas também da equipe escolar,
com destaque especial para o coordenador pedagógico.
Planejar envolve estabelecer um conjunto
coordenado de ações para atingir um objetivo. Será
impossível construir um planejamento efetivo sem o
conhecimento daquilo que precisa ser trabalhado. A
eficiência, nesse caso, certamente será deficitária,
já que o não saber para onde ir impede o traçado das
melhores rotas, levando a lugares não desejados,
com custos mais elevados. Planejamento, portanto,
é a ação determinante do sucesso ou do fracasso
de uma gestão. É por meio dele que se estabelece
a identificação das necessidades e dos recursos
disponíveis (físicos, humanos, materiais e financeiros).
É nele também que se definem as estratégias para a
execução das ações, com destaque para registros e
avaliações, momentos de análise e reflexão para os
ajustes do projeto original, sempre que necessário.
Mas como trabalhar de maneira planejada levando-
se em conta a ampla demanda de eventos que acomete
uma escola diariamente? Como administrar a diversidade
de personalidades, de formações humana e profissional,
de convicções e experiências que compõem a equipe
escolar?
O sucesso só acontecerá quando estabelecer
rotinas e otimizar o tempo, levando em conta as
características particulares da escola e do meio
que a cerca. Ao planejar a rotina escolar, tanto nos
aspectos de gestão quanto nos pedagógicos, devem
ser observadas agendas próprias que se articulam
no cotidiano da escola, a partir de normativas
governamentais do Plano Municipal/Estadual de
Educação, do Projeto Político-Pedagógico e do
regimento escolar, sempre focando no desenvolvimento
do aluno em sua integralidade.
Dessa forma, o planejamento constitui-se em um
instrumento metodológico de fundamental importância
para o professor, porque organiza a aula quanto às
estratégias que serão adotadas para a abordagem do
conteúdo, para a organização dos alunos e a utilização
eficiente de recursos, tempos e espaços.
Para isso, o professor precisa ter o diagnóstico da
aprendizagem de cada criança para planejar a aula de
forma a atendê-la em suas necessidades pedagógicas
com o propósito claro de fazer o conhecimento avançar.
Nesse sentido, a aplicação e a análise dos testes-
diagnósticos permitirão ao professor conhecer a sua
turma por nível de aprendizagem, planejar as atividades
e organizar as parcerias entre os alunos e, também,
com o corpo docente da unidade escolar, num trabalho
colaborativo: aluno-aluno, professor-aluno, professor-
professor e coordenador-professor.

18
PIT STOP: AVALIE
SUA ESCOLA E VEJA
COMO COMEÇAR
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
ACOMPANHAMENTO
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO
O desafio do planejamento é pensar
a aula para o desenvolvimento de todos
os estudantes, no tempo e nos espaços
disponíveis, com propostas de trabalho que
atendam às diferenças identificadas. Por isso, o
planejamento deve prever:
• momentos em que todos os alunos
realizam a mesma proposta: por
exemplo, ao ditarem um texto para que o
professor escreva enquanto se discutem
aspectos relacionados à organização e
ao encadeamento das ideias, de forma
que atenda à finalidade estipulada para
a escrita; ao participarem de roda de
leitores e escolha de livros, dentre outros;
• momentos em que, diante de uma mesma
proposta ou material, os alunos realizem
tarefas diferentes: os que ainda não
escrevem alfabeticamente elaboram – em
duplas – boas perguntas sobre o tema
discutido, coletivamente, e colaboram
para a composição de um mural com as
curiosidades levantadas. Enquanto isso,
aqueles que já estão mais próximos da
escrita convencional podem produzir
o corpo do verbete de curiosidade, ou
seja, escrever as respostas às perguntas
elaboradas a partir de consulta a outros
materiais. Tal atividade envolverá
procedimentos de leitura em contexto de
estudo, produção e revisão de texto;
• momentos em que acontecem
situações diversificadas: um bom
exemplo é quando os alunos com
melhor fluência leitora leem o livro
selecionado, enquanto o professor
realiza uma discussão coletiva com os
alunos que ainda não são autônomos
na leitura, convidando-os a pensar
em um jeito de escrever determinada
palavra no quadro.
Além disso, o planejamento, quando
realizado pelos professores em conjunto, com
decisões prévias sobre o que, como, quando
e onde desenvolver as atividades, favorece a
organização pedagógica da aula, a troca de
saberes entre os docentes e o uso comum de
espaços e equipamentos da escola.
Então, é essencial que o planejamento
para a fase de alfabetização inicial esteja
fundamentado em um trabalho pedagógico
que articule atividades para a aquisição da
base alfabética e para o desenvolvimento da
linguagem escrita de forma permanente, com
frequências que variem em: todos os dias, duas
vezes por semana, três vezes por semana etc.
Assim, em alguns momentos, além de poderem
ditar um texto para que o professor escreva,
outra sugestão são atividades com as múltiplas
linguagens (científica, corporal, artística etc.),
que podem ser contempladas por meio de
atividades integradoras.
Especificamente, no momento
do desenvolvimento das
atividades, previsto na rotina da
aula, é preciso prever, dentre
outros aspectos:
• quais conteúdos serão
trabalhados;
• que estratégias pedagógicas
serão empregadas;
• como serão as atividades;
• como apoiarão as
necessidades de
aprendizagem de grupos
de alunos e promoverão
avanços na aprendizagem
dos demais;
• o que será realizado no
coletivo, nos grupos ou
individualmente.

19
PIT STOP: AVALIE
SUA ESCOLA E VEJA
COMO COMEÇAR
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
ACOMPANHAMENTO
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO
Isso porque a situação concreta de
sala de aula é permeada por demandas
imprevisíveis, por necessidades
concretas dos alunos, e é o planejamento
que permite reduzir a imprevisibilidade
e a incerteza das soluções imediatas por
proposições de maior rigor e coerência
em relação a um programa de ensino,
cujos marcos determinam o que se
espera em termos de aprendizagem e
como se esperam alcançar os objetivos.
Em relação ao contexto de sala de aula,
o planejamento torna possível uma
antevisão de todo o processo de ensino-
aprendizagem, uma visão panorâmica do
andamento da turma e a compreensão
dos resultados de avaliação, tendo
como base os objetivos propostos.
Ao mesmo tempo, é o que permite a
flexibilidade pedagógica, pois possibilita
ao professor redesenhar a programação
de sua prática sempre que reconhecer
uma incongruência entre os resultados
esperados e os objetivos previstos.
Enfim, o planejamento, na forma
concreta de planos de ensino, semanários
ou planos de aula, é o instrumento que
organiza o fazer em sala de aula, que
torna possível a autonomia do professor
e o atendimento à heterogeneidade dos
alunos.
Construindo uma rotina
Quando realizado coletivamente pelos professores, e com
apoio do coordenador pedagógico, o planejamento favorece
uma discussão sobre quais atividades inovadoras podem ser
realizadas, quais alunos precisam de ajuda extraclasse, qual
a melhor forma de organizar a rotina da aula, dentre outros
aspectos, de forma a atender perfis diferenciados e fazer sua
distribuição pelos tempos e espaços de aprendizagem.
A rotina garante uma previsibilidade quanto à duração de
cada momento de estudo, facilitando inclusive a participação
dos alunos. O primeiro momento é a acolhida, quando o
professor recebe com entusiasmo seus alunos, compartilha
com os estudantes a agenda do dia e registra propostas
de atividades que serão realizadas ao longo do período;
a roda de leitura é outro momento importante, quando
todos os alunos escolhem um texto para ler, com apoio do
professor para aqueles que ainda não dominam a leitura, e,
em seguida compartilham impressões sobre o que foi lido.
Esses são considerados momentos-chave para o trabalho
com as competências socioemocionais e emocionais. Na
perspectiva da educação integral, os estudantes ocupam
papel central na aprendizagem, como protagonistas das ações
educativas e dos processos genuínos de autoconhecimento e
autorrealização.
Assim, o planejamento da rotina de aula deve articular a
gestão do processo de alfabetização à gestão da classe e se
traduz nas estratégias escolhidas, na criação de situações
didáticas desafiadoras.

ACOMPANHAMENTO
Marcio
Schimming
3
TRILHA
GESTÃO
DA
APRENDIZAGEM
PIT STOP: AVALIE
SUA ESCOLA E VEJA
COMO COMEÇAR
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
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TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO

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TRILHA GESTÃO DA
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TRILHA GESTÃO DA
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PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
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TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO
ACOMPANHAMENTO
Na proposta Alfabetização 360°, a aprendizagem da leitura e da escrita é um
dos focos principais e acontece de modo contínuo pela aquisição e consolidação
de novas habilidades. Não ocorre em etapas predeterminadas ou claramente
delimitáveis por um conjunto fixo de características. Nesse sentido, para
promover intervenções adequadas, é preciso um diagnóstico meticuloso e
detalhado, que resulta do acompanhamento da criança ao longo do tempo e que
oferece mais dados do que a produção de um único instrumento de avaliação.
Sendo assim, as ações de execução e acompanhamento garantem um olhar
permanente e sistemático, com foco na qualidade do processo que foi planejado
para evitar desvios entre o previsto e o realmente realizado.
INDICADORES E METAS DA PROPOSTA
Alguns indicadores são adotados como referenciais de acompanhamento
na proposta Alfabetização 360°, de modo que toda a equipe pedagógica
tenha clareza do que observar durante o processo de desenvolvimento dos
estudantes.
Os indicadores constituem-se em instrumentos que explicitam a realidade
em diferentes ângulos, num mesmo momento ou em momentos diversos, como
se fossem peças de um quebra-cabeça. É preciso valer-se das diferentes partes
para compor o todo e formular juízos de valor sobre a qualidade e o desempenho
dos processos que, em educação, sempre envolvem aprendizagem e ensino
devidamente inseridos em espaços e tempos institucionais.
É preciso trocar o conceito de indicadores como “instrumentos
burocráticos” pelo de “instrumentos pedagógicos”, pois sua função, de fato,
é garantir o sucesso e o desenvolvimento de alunos e profissionais, e não
apenas fornecer dados frios, desvinculados do processo formativo, a cargo da
instituição escolar.

A escolha desses indicadores
teve uma construção
lógica, e a análise das
informações permite um
olhar sistêmico sobre todo
o Ciclo de Alfabetização.
Se o objetivo das escolas é
oferecer educação integral de
qualidade a todos os alunos,
precisamos garantir, durante
todo o ano letivo, um contexto
ideal para que o processo
de ensino aconteça com
eficiência, com eficácia e os
resultados finais concretizem
a situação de aprendizagem e
desenvolvimento do aluno.
Toda e qualquer análise
de indicadores requer
parâmetros ou balizadores
quantitativos para aferição
da qualidade do processo e
dos resultados, de acordo
com a periodicidade das
ações registradas nos planos
de metas elaborados pelas
escolas.
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TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
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ACOMPANHAMENTO
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO
Abaixo, você pode conhecer esses indicadores e as metas recomendadas para cada um deles.
INDICADOR O QUE É META/ANO
Dias e horas letivos Cumprimento do calendário escolar 100% do planejado
Reuniões pedagógicas Reuniões com professores Quinzenal
Presença do coordenador
pedagógico em sala de aula
Observações de aula em tempo integral Quinzenal
Frequência de professores Presença do professor em sala de aula 98%
Frequência de alunos Presença dos alunos em sala de aula 98%
Para casa não feito Lições de casa não realizadas 1,5 por mês
Livros lidos por aluno Número de livros lidos por aluno/ano 30 por ano
Alfabetização
Percentual de alunos que dominam as habilidades
relativas à alfabetização (nível 2 ao final do 1º ano,
nível 3 ao final do 2º ano e nível 4 ao final do 3º ano)
95%

23
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TRILHA GESTÃO DA
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TRILHA GESTÃO DA
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ACOMPANHAMENTO
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO
FREQUÊNCIA
A frequência do aluno é fundamental para assegurar o sucesso escolar, já que a
aprendizagem ocorre na relação estabelecida entre o conhecimento, o professor e os
colegas de turma. É também um dos indicadores que devem ser acompanhados pelo
professor. Cabe aos profissionais do ensino, além de gerenciar a situação de cada
estudante, despertar na turma a vontade e a alegria pelo comparecimento às aulas.
Portanto, o recebimento dos alunos pelo professor é a primeira parte de uma rotina de
aula em que essa alegria pode ser manifestada, transmitindo-lhes a convicção de que sua
presença é importante, é notada e é fundamental para sua aprendizagem e a dos demais.
A ausência dos discentes precisa ser registrada de forma que eles compreendam o
impacto, afinal, a aprendizagem se dá na relação entre as pessoas. Quem falta, faz falta!
Motivos de faltas
O Instituto Ayrton Senna, na implementação de suas soluções educacionais, propõe
um trabalho sistemático de acompanhamento de vários indicadores de sucesso,
que se constitui de instrumentos de gestão para a explicitação da qualidade e do
desempenho dos processos de ensino e de aprendizagem. A frequência de alunos é
um desses indicadores. Então, entender os motivos que geram as faltas é essencial,
já que ausentar-se por dois ou três dias por mês pode implicar em dificuldades de
domínio do conteúdo ensinado, gerar sensação de fracasso, levar à repetência e,
consequentemente, à possibilidade de abandono ou evasão.
Existem diversos estudos que apontam inúmeros fatores responsáveis pelo aumento
da baixa frequência escolar por parte dos estudantes, merecedores de estudo mais
aprofundado.
Ao acompanhar as causas da infrequência de alunos, é possível definir medidas
de redução de faltas e abandonos, incluindo campanha de mobilização das famílias.
Geralmente, as principais justificativas para as faltas são: doenças, dificuldades de
deslocamento, falta de apoio familiar, trabalho infantil, questões pessoais, sociais e
culturais.

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APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
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TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO
Para buscar os faltosos e garantir suas presenças,
é importante que a escola e o professor façam
intervenções com as famílias. O recebimento do
aluno, depois de uma ausência, deve ser caloroso, e
não punitivo. A chamada dos nomes dos estudantes,
com demonstração sincera de alegria pela presença
de cada um, nome por nome, olho no olho, faz
diferença nas relações afetivas estabelecidas.
Adicionalmente, a proposição de brincadeiras,
jogos, cantos, jograis, atividades corporais, dentre
outras possibilidades são excelentes atividades
para esse momento. O professor é o profissional
responsável por planejá-las em acordo com seus
objetivos da aula ou necessidades da turma.
Além de fortalecer vínculos afetivos com o
professor, com os colegas e contribuir para que
a aprendizagem se dê em bom clima de trabalho,
a acolhida também corresponde ao trabalho de
organização e compartilhamento da agenda do
dia com todos. Essa prática constitui-se em um
importante momento em que as crianças participam
do processo de aprendizagem, além de presenciarem
o professor registrando graficamente as propostas
para o dia, procedimento que pode trazer informações
sobre o sistema de escrita (a direção da escrita,
algumas letras que se repetem na rotina, por exemplo,
L de leitura; localizar uma determinada atividade,
a pedido do professor etc.). Também aprendem
sobre a linguagem escrita, porque participam da
escuta de textos lidos pelo professor que devem ser,
preferencialmente, os literários.
ATIVIDADES DE LEITURA
Os alunos têm de ler por si mesmos textos de
variados gêneros e diferentes complexidades, tanto
com a ajuda do professor quanto com a de colegas,
buscando compreendê-los. Nesses casos, todos
participam da leitura, e aqueles que ainda não
leem autonomamente precisam receber o apoio do
professor, que oferecerá pistas para ajudá-los a ler. A
atividade de ler cotidianamente, ajustando o falado ao
escrito, é que vai dando ao aluno informações sobre
o que é a escrita e o que ela representa. Desse modo,
uma proposta de localizar um nome específico em
uma lista de palavras do mesmo campo semântico,
ou seja, um texto, é uma atividade que pode ser
desdobrada nas diferentes sequências de trabalho
realizadas em sala de aula com variados temas.
Enfim, é fundamental que todos os estudantes,
mesmo aqueles ainda não alfabetizados, realizem
esse tipo de atividade. Além de acompanhar com
toda a turma e conhecer os diferentes conteúdos
tratados nas aulas, poderão sentir-se incentivados
a participar de atividades de leitura em que tenham
de ajustar o escrito ao falado para descobrir o que
está escrito a partir de indícios diversos (letra inicial,
contexto em que se encontra e tamanho da palavra).
Essas pequenas situações relacionadas ao cotidiano
da sala contribuem para que os alunos se aproximem
da compreensão das regras de geração do sistema de
escrita.

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TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
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TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO
ATIVIDADE DE LIÇÃO DE CASA
A tarefa que o professor dá para seus alunos realizarem em casa é uma importante
ferramenta de aprendizado, capaz de viabilizar ao educador dados para avaliar a evolução
dos educandos ao longo do ano. Os estudantes que, normalmente, fazem a lição de casa
têm maiores chances de alcançar melhores resultados, segundo estudos realizados que
detectaram aumento médio de 12,7 pontos no resultado escolar.
Por esse motivo, é importante que o professor, ao identificar os diferentes níveis de
desenvolvimento dos alunos, planeje as lições de casa por grupos, para que recebam tarefas
diferenciadas, de acordo com suas possibilidades ou necessidades.
Isso porque a tarefa de casa é uma excelente oportunidade para promover a responsabilidade
e a autonomia do aluno, desde que seja corrigida no dia seguinte e este receba o parecer do
professor e seu apoio no caso de dúvidas. Caso a correção não aconteça, o efeito será o inverso,
isto é, o aluno ficará desmotivado e não se empenhará para cumprir esse compromisso.
Por que corrigir?
Só faz sentido propor uma lição de casa se houver um ou mais objetivos a atingir. Esse
aspecto precisa ficar muito claro para o aluno. Não dar retorno é uma postura negativa do
professor. A lição pode ser corrigida pelo docente ou pela própria turma, em sala. A correção
deve ser feita no início do período da aula, e o professor tem de identificar as dificuldades dos
alunos para eventuais reestruturações das aulas.
MEC. Dados do questionário
do Saeb.
Para acompanhar a evolução da aprendizagem e dos processos de gestão, o Instituto
Ayrton Senna disponibiliza um conjunto de ferramentas de acompanhamento de indicadores,
como: frequência de alunos, quantidade de livros lidos, realização de lição de casa, e testes
de meio de ano para acompanhamento do nível de aprendizagem de língua portuguesa e
matemática. Os registros podem ser feitos em frequências diárias, semanais, quinzenais e
mensais, dependendo do objetivo de cada instrumento. Os indicadores explicitam a realidade
em diferentes ângulos, em um mesmo momento ou em momentos diversos, e cabe a você,
coordenador(a), e à sua equipe de professores, o cruzamento e a análise das informações.
Para ter acesso aos instrumentos de
acompanhamento da proposta,
clique aqui. E para acessar os testes de
meio de ano, clique aqui!

Flávio Araújo
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SUA ESCOLA E VEJA
COMO COMEÇAR
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
ACOMPANHAMENTO
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO
1
TRILHA
PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS

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TRILHA PRÁTICAS PEDAGÓGICAS 1 ALFABETIZAÇÃO 360°
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APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
ACOMPANHAMENTO
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO
O conceito de alfabetização 360°
compreende ensinar à criança, além da
alfabetização na linguagem materna e
na linguagem matemática, as múltiplas
linguagens, como a linguagem corporal, a
científica, a digital e a artística, bem como
desenvolver competências socioemocionais/
emocionais.
Para apresentar esse conceito aos seus
professores e engajá-los para a prática
pedagógica em sala de aula, (re)leia os
conteúdos do documento Alfabetização 360° -
Fundamentos da proposta, reflita sobre
a importância do professor alfabetizador
e conheça o material para formar seus
professores em serviço.
ALFABETIZAÇÃO
360°
Linguagem
Matemática
Língua
Materna
Linguagem
Digital
Linguagem
Artística
Linguagem
Corporal
Linguagem
Cientíﬁca
D
E
S
E
N
V
O
L
V
IMENTO COGNITIVO E SOCIO
E
M
O
C
I
O
N
A
L

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SUA ESCOLA E VEJA
COMO COMEÇAR
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
ACOMPANHAMENTO
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO
O PROFESSOR ALFABETIZADOR
A primeira reflexão que
propomos sobre a formação
do professor alfabetizador
aponta a necessidade de
que ele se compreenda e
se identifique como um ser
de linguagem, ou seja, que
reconheça que a linguagem
não significa apenas
comunicação ou suporte
para o pensamento, mas
também interação entre
pessoas que se constituem
mutuamente como sujeitos
sociais, de aprendizagem
e de cultura; pessoas que,
enquanto se constituem por
meio da linguagem, também
a transformam.
Ser professor
alfabetizador, portanto,
passa pela necessidade
de sucesso na atividade
de ensinar e aprender,
entendida como interação
entre os sujeitos, o que
implica organizar o trabalho
educativo considerando que,
nesse processo, as crianças
precisam dizer algo a
alguém, ou seja, necessitam,
como nos ensina Geraldi
(1991), participar de uma
relação de interlocução com
destinatários definidos.
Para tanto, é importante
criar condições físicas e
materiais na escola, bem
como outras jornadas
de trabalho docente que
viabilizem a socialização das
experiências pedagógicas,
inclusive considerando os
contextos sociopolíticos em
que se vive.
A formação inicial
representa um espaço no
qual o professor vivencia
questões preliminares do
exercício profissional. Desse
modo, há de ser reconhecida
como basilar na trajetória de
aprendizados docentes.
Para que os professores
alfabetizadores avancem
significativamente
no desenvolvimento
profissional, é preciso
o exercício da docência
reflexiva e ativa, ou
seja, é fundamental
que o professor seja um
bom observador para
identificar as facilidades
e as dificuldades de
seus alunos, que tenha
repertório teórico e prático
que fundamente planos
de aula que atendam às
individualidades desses
alunos.
No exercício profissional,
o espaço da escola deve
possibilitar a construção da
maneira de ser e de estar
desse professor, bem como
o entendimento das práticas
por meio da reflexão
crítica e da valorização do
trabalho coletivo. Configura,
ainda, sua condição de
sujeito social que promove
interações culturais, sociais
e de saberes.

Clique aqui para
conhecer o material
para formar seus professores!
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COMO COMEÇAR
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
ACOMPANHAMENTO
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO
Dessa maneira, a
capacitação constrói
um repertório de
conhecimentos para
o professor atuar. Sua
competência profissional
será formada, em última
instância, pela interação
que se estabelece entre
os próprios professores,
no desenvolvimento da
prática educativa, com
o olhar voltado para a
formação do cidadão
crítico e reflexivo. Nesse
sentido, é fundamental
que a equipe gestora
construa um plano de
formação continuada para
a escola, em que estejam
incorporados os avanços
da neurociência e das
evidências da ciência no
campo da aprendizagem,
pois podem facilitar
e agilizar processos
de aprendizagem,
principalmente os que
se encontram no campo
das competências
socioemocionais/
emocionais, que compõem
a educação integral de
crianças e jovens.
O professor é o mediador
entre o conhecimento já
produzido e o conhecimento
que o aluno vai construir.
No caso da alfabetização,
essa mediação se traduz
no planejamento das aulas,
na organização do tempo e
do espaço, nas estratégias
utilizadas, na criação
de situações didáticas
desafiadoras, na garantia de
momentos de reflexão sobre
o objeto de conhecimento,
assim como do afeto na
relação entre todos.
Então, a atuação do
professor tem um impacto
direto na aprendizagem
e no desempenho dos
alunos. Assim, a depender
de como desenvolve seu
trabalho, pode prejudicar a
autoestima dos aprendizes
ou fazer com que ela cresça,
o que contribui para a
aprendizagem.
Nesse contexto,
é preciso considerar
que a alfabetização
exige que o professor
domine conhecimentos
específicos para criar
condições próprias a
fim de que ela se realize.
Isso inclui informações
científicas sobre o
funcionamento do cérebro
durante o aprendizado,
proporcionadas
pelos novos estudos
da neuroeducação,
assim como sobre
o desenvolvimento
de competências
socioemocionais
e emocionais que,
comprovadamente, são
tão fundamentais para
a obtenção de bons
resultados na escola
quanto às habilidades
cognitivas. Dessa maneira,
a alfabetização deve ser
integral e contribuir ao
desenvolvimento de todas
as dimensões humanas das
crianças.

Marcio
Schimming
2
TRILHA
PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS
PIT STOP: AVALIE
SUA ESCOLA E VEJA
COMO COMEÇAR
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
ACOMPANHAMENTO
TRILHAPRÁTICAS
PEDAGÓGICAS2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO

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APRENDIZAGEM 2:
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TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
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TRILHAPRÁTICAS
PEDAGÓGICAS2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO
Tomando como pressuposto o fato
de que a criança já faz uso de sua língua
materna desde os dois anos de idade,
a escola deve ter como finalidade a
ampliação da competência linguística,
para que a criança possa participar em
práticas sociais, para além do espaço
familiar, ou do espaço social circunscrito
aos seus pares.
Além das capacidades relacionadas
à compreensão e à interpretação, que
se desenvolvem em interface com a
linguagem oral, a alfabetização inclui
o desenvolvimento de capacidades
relacionadas à percepção, memorização
e habilidades sensório-motoras, num
conjunto complexo de fatores, que se
materializam de maneira integrada
na ação do ler e do escrever, desde as
primeiras formas de registro escrito.
Para preparar seus professores para
o trabalho com alfabetização inicial,
considerando a avaliação diagnóstica
realizada, promova a leitura e discussão
sobre a estratégia dos agrupamentos
flexíveis e conheça o material para
formar seus professores em serviço.

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TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
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TRILHAPRÁTICAS
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PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO
AGRUPAMENTOS FLEXÍVEIS
O agrupamento flexível é uma estratégia
organizativa e curricular para favorecer um ensino
direcionado às necessidades de aprendizagem
dos alunos e a melhores condições de realização
da atividade. De forma específica, esse tipo de
agrupamento deve sempre partir do resultado do
diagnóstico dos estudantes, para atender às suas
necessidades e características individuais. Quando
bem utilizada, essa estratégia potencializa a aquisição
de conhecimentos pelos estudantes que, diante de uma
boa situação de aprendizagem, trocam informações,
discutem, formulam suposições e aprendem, evitando,
assim, situações de defasagem idade-série.
Então, a estratégia pode ser organizada para uma
turma ou para todos os alunos de um mesmo ano.
Isso quer dizer que se pode identificar alunos com
o mesmo nível de dificuldades (como não escrever
alfabeticamente), dentro da mesma sala do 3º ano, e
organizar adaptações nas atividades para esse grupo
específico; ou pode-se fazer isso com um grupo
formado por todas as turmas do 3º ano, por exemplo,
exigindo um trabalho em equipe, coordenado à rotina
das salas envolvidas.
Para isso, é preciso aproveitar ao máximo os
recursos humanos disponíveis, já que pode ser
necessário mais de um docente (professor de apoio
ou um estagiário) nessa turma, o que irá depender
do tipo de atividade. Recomenda-se que a atenção
aos alunos com mais dificuldades seja feita pelo
professor regente de sala, não pelo de apoio, que
pode desconhecer a natureza e as características
das necessidades de aprendizagem dos estudantes.
Os agrupamentos flexíveis não devem ser
confundidos com escolha aleatória dos membros
dos grupos, visto que, como já dissemos, têm de
ser organizados a partir de uma leitura precisa
dos resultados da etapa diagnóstico. Exatamente
por isso é que se tornam dinâmicos e flexíveis: à
medida que a turma avança, dependendo do tipo
de atividade, esse agrupamento poderá sofrer
alterações. Além disso, é importante ressaltar que
trabalhar com interação exige uma planificação
muito precisa, pois parte-se de um apoio para
os alunos em desvantagem de aprendizado e
envolve a criação de materiais complementares,
de metodologias cooperativas e de um trabalho
em equipe dos docentes, que têm de ter clareza
sobre saberes e dificuldades de seus alunos e qual
atividade pode contribuir para gerar avanços.
Para desenvolver essa estratégia, assim que
identifiquem as necessidades das turmas no seu
processo de alfabetização, os docentes devem
compor grupos, com alunos de níveis próximos no
desenvolvimento da alfabetização, que funcionem
por um tempo determinado e específico. Organizam-se
periodicamente novas situações de aprendizagem
para esses grupos que, em outros momentos, voltam
à organização original de turma.
Professor de apoio
Apesardeoprograma“Mais
Alfabetização”,lançadoem2018
peloMinistériodaEducação
(MEC),contarcomprofessores
auxiliaresnosdoisprimeiros
anosdealfabetização,aproposta
Alfabetização360°continua
priorizandootrabalhodoprofessor
deapoio.Arazãodissoéqueas
turmaspodemreunirestudantes
queseencontramemmomentos
muitodiversosdoprocessode
alfabetização.Assim,garantir
umprofessordeapoioparacada
turma,queacompanheosalunos
comaaprendizagemregular,
permiteotimizaroprocessoensino-
aprendizagem,liberandootempo
doprofessorregenteparaotrabalho
comalunosdosníveis1e2,que
aindaencontrammuitosdesafios
noprocessodealfabetização.A
experiênciadealgumasredesde
ensino,queincluíramprofessores
deapoionassalasdeaula,indicou
queéumavariávelimportante,
impactandoosresultados.

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PIT STOP: AVALIE
SUA ESCOLA E VEJA
COMO COMEÇAR
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
ACOMPANHAMENTO
TRILHAPRÁTICAS
PEDAGÓGICAS2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO
Ainda, a equipe precisa ter clareza de que o fato de não escrever
alfabeticamente não significa que o aluno participará de todas as atividades como
par menos desenvolvido. Em uma situação de produção de texto, por exemplo, um
estudante que não compreendeu o sistema de escrita pode ditar o texto para um
colega com pleno domínio desse sistema, enquanto outro, que já o compreendeu,
pode não ter os mesmos conhecimentos textuais relativos ao gênero e à sua
composição, ou à organização sintática de enunciados, já que são conteúdos de
diferentes naturezas.
Cabe ao docente garantir situações em que os alunos com menos saberes
possam participar tanto de atividades em que recebem apoio quanto daquelas em
que são informantes, pois nenhuma criança apresenta rendimento homogêneo
em todas as áreas do conhecimento. Esse olhar atento para os diferentes saberes
constitui uma das importantes competências socioemocionais dos educadores.
Vale ressaltar que o planejamento da ação é condição prévia para o alcance
dos objetivos e necessita ser realizado considerando-se as condições e as ações
apresentadas a seguir.
Dentro da própria turma:
• realização de levantamento das dificuldades reais dos alunos, em
determinado eixo e momento;
• definição do nível superior de aprendizagem que pretende alcançar com os
alunos;
• organização de grupos de alunos, considerando as semelhanças nas
necessidades de aprendizagem (duplas, trios, quartetos etc.);
• planejamento das atividades e da mediação;
• planejamento dos recursos materiais;
• avaliação dos resultados: registro da prática com as observações realizadas
no processo.

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para formar seus professores!
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PIT STOP: AVALIE
SUA ESCOLA E VEJA
COMO COMEÇAR
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
ACOMPANHAMENTO
TRILHAPRÁTICAS
PEDAGÓGICAS2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHA PRÁTICAS
INTRODUÇÃO
No caso da ação entre as turmas, pensando na
aquisição do sistema de escrita ou na consolidação da
alfabetização, você, coordenador(a), terá uma atuação de
formação específica com o professor de apoio. Ele precisará
garantir momentos de interação e acompanhamento do
planejamento e das aulas do professor regente, que irá
se ausentar das aulas, por determinado período, para
atender os grupos de ação intensiva, ou seja, os alunos com
mais dificuldade. Nesse caso, o professor de apoio, que
ficará na sala, precisa estar totalmente a par do trabalho
em desenvolvimento para dar continuidade às aulas, em
sintonia com o professor regente.
Entre turmas na escola:
• planejamento coletivo de professores sob a
orientação do coordenador pedagógico;
• levantamento das dificuldades reais dos alunos em
determinado eixo, no momento, em todas as turmas
do projeto na escola;
• definição do nível superior de aprendizagem que
pretendem alcançar com a proposta do agrupamento;
• levantamento nominal dos alunos por níveis de
aprendizagem;
• planejamento das atividades (horários comuns para
todas as salas) e da mediação;
• planejamento dos recursos humanos e materiais;
• avaliação dos resultados: registro da prática com as
observações realizadas no processo.

DESENVOLVIMENTO
Marcio
Schimming
3
TRILHA
PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS
PIT STOP: AVALIE
SUA ESCOLA E VEJA
COMO COMEÇAR
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
ACOMPANHAMENTO
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHAPRÁTICAS
INTRODUÇÃO

O desenvolvimento das competências socioemocionais e emocionais
é um processo que se dá de maneira particular para cada indivíduo, com
tempo e velocidade próprios. Não existe um resultado a ser atingido ou um
desempenho desejável: o que se espera do estudante é que ele reconheça
as competências socioemocionais e emocionais e aprenda, dentro das
suas possibilidades, a exercitá-las nas diversas situações do cotidiano,
tendo melhores recursos para enfrentar os desafios característicos de
cada etapa etária. Por isso, o trabalho intencional com as competências
deve contemplar múltiplas oportunidades para que o estudante vivencie e
exercite as capacidades associadas a essas competências, tendo em vista
as suas necessidades individuais e os seus contextos de socialização e de
aprendizagem.
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PIT STOP: AVALIE
SUA ESCOLA E VEJA
COMO COMEÇAR
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
ACOMPANHAMENTO
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHAPRÁTICAS
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO SOCIOEMOCIONAL E EMOCIONAL
Existem diferentes caminhos para a concretização
do desenvolvimento integral de estudantes e muitas
propostas variadas sobre quais características precisam
ser garantidas para isso. Mas um aspecto tem se mostrado
sempre essencial: a inclusão da dimensão socioemocional e
emocional no cotidiano das escolas.
Na escola, todo estudante coloca em prática suas
competências socioemocionais e emocionais. Ainda
que, muitas vezes, elas não sejam objeto intencional de
desenvolvimento no trabalho realizado com professores,
estes sempre acabam por lidar com os aspectos
socioemocionais e emocionais de seus alunos.
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, a criança está
passando por um intenso processo de desenvolvimento
cognitivo, social e emocional, essencial para sua vida futura.
A forma com que ela lida com essas novas demandas tem
implicações para o conceito que vai estabelecendo sobre
si e para a crença em suas próprias capacidades, já que é
nessa etapa etária que a criança vive mais intensamente a
construção da sua própria identidade e da noção de si no
mundo.
Para (re) ler sobre o modelo de competências
socioemocionais, consulte o documento Alfabetização
360° - Fundamentos da proposta.

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PIT STOP: AVALIE
SUA ESCOLA E VEJA
COMO COMEÇAR
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
ACOMPANHAMENTO
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHAPRÁTICAS
INTRODUÇÃO
As competências socioemocionais influenciam positivamente a aprendizagem e outros fatores da vida. Confira no quadro como as
macrocompetências socioemocionais podem apoiar diferentes dimensões da vida do estudantes:
APRENDIZAGEM
O processo de aprendizagem envolve aspectos múltiplos como cognitivos, motivacionais e socioemocionais.
Em alguma medida, todas as cinco macrocompetências têm papel relevante nesse processo, mas aqui se
destacam a Autogestão e a Abertura ao novo. Ser hábil em prestar atenção na aula, esforçar-se para realizar
as atividades da escola, escutar o professor, interessar-se em aprender coisas novas podem favorecer a
aprendizagem de conteúdos novos como a leitura, a escrita e os conceitos. A curiosidade nessa fase instiga o
estudante a buscar por diferentes temas, aprendendo coisas novas nesse percurso.
INTERAÇÃO
COM PARES E
RELACIONAMENTOS
Relacionamentos interpessoais significativos envolvem interações que sejam frequentes e com qualidade.
O Engajamento com os outros reflete habilidades da criança em interagir socialmente com seus pares e outras
pessoas, já a Amabilidade está associada à qualidade dessas interações e auxilia na mediação de conflitos.
Crianças com menores níveis de amabilidade apresentam mais situações de conflitos no dia a dia e têm
relações menos significativas com pares e professores. O baixo engajamento com os outros, por usa vez, está
associado à timidez e à ansiedade social a curto e longo prazo.
SAÚDE MENTAL E
COMPORTAMENTO DE
RISCO
Quando em níveis baixos, a Resiliência emocional, o Engajamento com os outros e a Autogestão têm sido
evidenciados como associados a comportamentos de risco e a prejuízos à saúde mental. Dificuldades em
tolerar o estresse e a frustração, a baixa autoconfiança e os comportamentos impulsivos podem favorecer o
engajamento em condutas de risco ou trazer prejuízos à saúde mental.

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SUA ESCOLA E VEJA
COMO COMEÇAR
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
ACOMPANHAMENTO
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHAPRÁTICAS
INTRODUÇÃO

COMO PROMOVER O TRABALHO INTENCIONAL DE COMPETÊNCIAS
SOCIOEMOCIONAIS E DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL?
A realização das atividades voltadas para o desenvolvimento socioemocional e
emocional pressupõe um planejamento cuidadoso e consciente do trabalho que se
pretende realizar em sala de aula. Esse planejamento passa pela tomada de uma série
de decisões que envolvem conhecer adequadamente as habilidades associadas à
inteligência emocional e o conjunto de competências socioemocionais.
Quando se trata especificamente do desenvolvimento intencional das
competências socioemocionais, o primeiro passo do trabalho pedagógico é a
apresentação dessas competências para os estudantes. Essa apresentação deve levar
em conta os conhecimentos prévios das crianças e o estágio de desenvolvimento
de habilidades cognitivas em que se encontram. Assim, adequar o vocabulário e os
exemplos da vida cotidiana que possam ilustrar as competências é fundamental para
que esses conceitos possam ser compreendidos por elas.
Em seguida, é importante realizar um planejamento de ações que seja SAFE –
sequencial, ativo, focado e explícito.
• SEQUENCIAL: determinar, durante o planejamento, situações variadas
e sequenciais que possam mobilizar, de modo cada vez mais complexo,
determinada competência.
• ATIVO: adotar metodologias ativas de ensino e de aprendizagem que
coloquem o estudante em situações ativas no desenvolvimento de
habilidades.
• FOCADO: garantir intencionalidade e tempo suficiente para que o estudante
possa mobilizar a competência e observar a si mesmo em ação. Determinar,
durante o planejamento das atividades, até duas competências por vez como
objeto de trabalho.
• EXPLÍCITO: explicitar o que é a competência em foco e propor metas de
desenvolvimento.
Segundo estudo metanalítico de Durlak e colaboradores (2011), o
desenvolvimento socioemocional apresenta melhores resultados
quando as situações de aprendizagem são desenhadas de modo
SAFE (sequencial, ativo, focado e explícito).

Para acessar os materiais, clique nos links:
• Material para formação dos professores;
•
Atividades para acolhimento
socioemocional pós-isolamento social;
•
Atividades para o desenvolvimento
socioemocional e emocional.
AVALIAÇÃO
EM PROCESSO
ACOMPANHAMENTO
SENSIBILIZAÇÃO
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PIT STOP: AVALIE
SUA ESCOLA E VEJA
COMO COMEÇAR
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 1:
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 2:
PLANEJAMENTO
TRILHA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM 3:
ACOMPANHAMENTO
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 2:
TRILHA PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS 1:
TRILHAPRÁTICAS
INTRODUÇÃO
O planejamento SAFE é composto por três etapas: sensibilização, acompanhamento e
avaliação em processo:
Na etapa de sensibilização, o
professor seleciona a(s) competência(s)
em foco (inteligência emocional ou uma
das competências socioemocionais) de
acordo com as metodologias previstas
na atividade e/ou por afinidade com o
objeto do conhecimento em questão. A
partir disso, apresenta a(s) competência(s)
de forma explícita à turma e levanta os
conhecimentos prévios dos estudantes
sobre ela(s).
SENSIBILIZAÇÃO
Durante a realização da atividade, o
professor faz a mediação e/ou acompanha
a interação dos estudantes com os objetos
de conhecimento e o exercício da(s)
competência(s) em foco, promovendo a
tomada de consciência dos estudantes
acerca dos momentos em que estão ou não
exercitando-a(s).
ACOMPANHAMENTO
A avaliação pode acontecer em
momentos variados da realização da
atividade. Ela pode se dar, por exemplo,
por meio de uma roda de conversa ou de
questões provocadoras que ajudem os
estudantes a manter a conexão entre o que
vivenciaram na aula e as suas experiências
fora da escola.
AVALIAÇÃO EM PROCESSO

40
REFERÊNCIAS
• ALMEIDA, L. R.; PLACCO, V. O coordenador pedagógico e os desafios da educação. São Paulo: Edições Loyola, 2008.
• BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Brasília, DF: MEC, 2017.
• BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: a aprendizagem do sistema de escrita alfabética: unidade 3, ano 1. Brasília,
DF: SEB/MEC, 2012a.
• BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: o último ciclo de alfabetização: consolidando os conhecimentos: unidade
3, ano 3. Brasília, DF: SEB/MEC, 2012b. Disponível em: http://www.pomerode.sc.gov.br/arquivos/SED/ano3/unidade_03_ano_03_verde(testes_figuras)(07_11_2012).pdf.
Acesso em: 22 mar. 2022.
• BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemáticas (1º e 2º ciclos do Ensino Fundamental). Brasília, DF: SEF/MEC,1997.
• CARVALHO, G. T. Grafema. Glossário Ceale, [c2022]. Disponível em: https://www.ceale.fae.ufmg.br/glossarioceale/verbetes/grafema. Acesso em: 27 mar. 2022.
• DURLAK, J. A.; WEISSBERG, R. P.; DYMNICKI, A. B.; TAYLOR, R. D.; SCHELLINGER, K. B. The impact of enhancing students’ social and emotional learning: a meta-
analysis of school-based universal interventions. Child Development, v. 82, n. 1, p. 405-432, Jan./Feb. 2011.
• GERALDI, J. W. (Org.). O texto na sala de aula: leitura produção. 7. ed. Cascavel: ASSOESTE, 1991.
• NÓBREGA, M. J. Especial ortografia reflexiva: caminhos entre letras e sons. Cenpec, [c2021]. Disponível em: https://www.cenpec.org.br/hotsite/especial-ortografia-
reflexiva/. Acesso em: 27 mar. 2022.
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