SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 8
Política Agrícola Comum
Pilares da PAC levaram á concretização Objectivos da PAC
Unicidade de mercado: Criação da OCM (organização comum
de mercado) para cada produto, através da definição de preços
institucionais e regras de concorrência.
Preferência comunitária: Evita a concorrência de produtos
de outros países, estabelecendo um preço mínimo para as
importações e de subsídios para as exportações.
Solidariedade Financeira: Pressupõe que os custos de
funcionamento da PAC sejam suportados em comum, através do
FEOGA (Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agrícola)
• FEOGA-Orientação (Financia os programas e projectos
destinados a melhorar as estruturas agrícolas)
• FEOGA-Garantia (Financia as despesas de regulamentação dos
preços e dos mercados)
• FEAGA (Fundo Europeu Agrícola de Garantia) e FEADER (Fundo
Europeu Agrícola para o Desenvolvimento Rural), criados em 2005
para substituir o FEOGA.
1. Incrementar a produtividade da agricultura,
fomentando o progresso técnico,
assegurando o desenvolvimento racional da
produção agrícola e utilização dos factores
de produção, principalmente da mão-de-
obra.
2. Assegurar um nível de vida equitativo à
população agrícola, designadamente pelo
aumento do rendimento individual dos que
trabalham na agricultura.
3. Estabilizar os mercados.
4. Assegurar preços razoáveis aos
consumidores.
Os primeiros anos da PAC
Progressos Problemas Primeiras reformas
• A produção agrícola
triplicou.
• Redução da superfície e
mão-de-obra utilizada.
• Aumento da
produtividade e do
rendimento dos
agricultores.
Este desenvolvimento
deveu-se ao estímulo que os
apoios provenientes do
FEOGA constituíram,
ascendendo a mais de
metade do orçamento da
comunidade.
•Criação de excedentes agrícolas, em
quantidades impossíveis de escoar nos
mercados gerando custos muito elevados de
armazenamento.
• Desajustamento entre a produção e as
necessidades do mercado. A oferta era
maior que a procura.
• Peso muito elevado da PAC no
orçamento comunitário, comprometendo o
desenvolvimento de outras políticas.
• Tensão entre os principais
exportadores mundiais, devido ás medidas
proteccionistas e à política de incentivos à
exploração.
• Graves problemas ambientais, motivados
pela intensificação das produções, com
utilização de numerosos produtos químicos.
•1984 – Sistema de quotas (estabelece um limite de
produção para cada país).
• 1988 – Alargados os estabilizadores agro-
-orçamentais (Fixação de Quantidades Máximas
Garantidas e de condições de descida automática dos
preços na proporção da quantidade excedida).
Introdução de medidas destinadas a reduzir as terras
cultivadas:
• set-aside, ou sistema de retirada de terras aráveis.
• regime de incentivo à cessação da actividade
agrícola ou reforma antecipada.
• Reconversão dos produtos excedentários, baseada na
entrega de prémios aos produtores que se comprometam
a reduzir a produção.
•1992 – Reforma da PAC *
* Reforma da PAC de 1992
Objectivos Problemas
• Reequilíbrio entre a oferta e a procura.
• Promoção de um maior respeito pelo ambiente.
Para atingir estes objectivos:
• Diminuição de preços agrícolas garantidos
• Criação de ajudas directas aos produtores sem ligação com as quantidades produzidas.
• Definição de medidas para melhorar os sistemas de produção:
- pousio temporário
- reformas antecipadas
-prática da agricultura biológica
- silvicultura
- desenvolvimento da pluriactividade
- orientação para novas produções industriais ou energéticas
•Ineficiência na aplicação dos
apoios
• Intensificação dos problemas
ambientais
• Acentuar das diferenças de
rendimento entre agricultores.
Reforma da PAC de 1999
Reforço das alterações de 1992 Problemas Novos desafios
• Desenvolvimento rural
• Segurança alimentar
• Bem-estar do animal
• melhoria do ambiente
• Promoção de uma agricultura sustentável
• Falta de
competitividade no
mercado mundial
• Desigualdade na
repartição dos apoios,
entre produtores e
regiões.
• Pressão ambiental,
devido aos sistemas
intensivos.
• Necessidade de aumentar a competitividade da
agricultura face às perspectivas de expansão do
mercado agrícola mundial.
• Deficiente ordenamento do espaço rural e o
predomínio da práticas intensivas, trágico para o
ambiente e segurança alimentar.
• Afirmar e valorizar a diversidade da
agricultura Europeia.
• Alargamento da União a estados onde o sector
agrícola tem ainda grande importância tendo de se
adaptar às normas e orientações comunitárias.
• Defesa da PAC nas negociações internacionais,
na Organização Nacional do Comércio.
Surge assim, neste contexto, a reforma da PAC de 2003,
aprofundando as metas da Agenda 2000 e reforçando a
política de desenvolvimento rural.
Funções da agricultura mais valorizadas pela Política Agrícola – Agenda 2000
Económica Ordenamento do território Social Ambiental
Pelo tradicional papel
de produção e
contribuição para o
crescimento
económico.
Por ocupar grande parte do território,
constituindo a matriz de enquadramento dos
restantes usos do solo.
Por ser a principal
actividade e forma de
sobrevivência de
numerosas comunidades
rurais.
Pelo seu papel na conservação
dos espaços de protecção da
biodiversidade e de
salvaguarda da paisagem.
Reforma da PAC de 2003
Principais elementos
• Pagamento único por exploração, dando liberdade aos agricultores para adaptarem a sua produção ao mercado.
• Principio da condicionalidade, pagamento sujeito ao respeito das normas ambientais, segurança alimentar, sanidade alimentar,
fitossanidade, bem-estar animal e exigência de manter todas as superfícies em boas condições.
• Modulação: redução dos pagamentos directos, nos casos das explorações de maiores dimensões para financiar a nova política de
desenvolvimento rural.
• Disciplina financeira, assegura o cumprimento do orçamento agrícola fixado até 2013.
• Revisão da política de mercado da PAC.
- Reduções assimétricas de preços de intervenção no sector dos produtos lácteos
- No sector dos cereais, redução para metade dos incrementos mensais, mantendo o actual preço de intervenção.
- Reformas em vários sectores (cereais, frutos, legumes, forragens, açúcar, algodão, azeite e vinho de forma gradual e faseada.
A integração da agricultura Portuguesa
O processo de adesão de 1977:
• Representava 17% no PIB e 30% no emprego.
• A produtividade e o rendimento eram inferiores aos dos restantes países membros.
• O investimento era reduzido e as técnicas pouco evoluídas.
• As infra –estruturas agrícolas eram insuficientes e as características da estrutura fundiária dificultava o desenvolvimento do
sector.
Estas fragilidades foram reconhecidas, permitindo uma integração em duas etapas:
• Até 1990 Portugal beneficiou de incentivos financeiros do PEDAP (Programa Específico de Desenvolvimento de Agricultura
Portuguesa), cujo objectivo era promover uma modernização acelerada nos primeiros anos para enfrentar facilmente a
posterior abertura ao mercado europeu.
• A terminar em 1995, foi marcada pela concretização do mercado único a 1993, estabelecendo a livre circulação de produtos,
expondo o mercado português à concorrência externa.
Dificuldades acrescidas Resultados
• Limitações à produção, pelo sistema de quotas seguindo-
se de um excesso de produção para o qual não havia
resposta.
• O sector agrícola foi desfavorecido pelo sistema de
repartição dos apoios, beneficiava essencialmente alguns
sectores e os países que mais produziam.
• Os investimentos nos projectos co-financiados por fundos
comunitários levaram ao endividamento dos
agricultores.
A agricultura portuguesa, no final do 2º Quadro Comunitário de
Apoio (QCA II 1994-1999)E, encontrava-se numa situação
mais favorável:
• Diminuição do nº de explorações agrícolas e aumento
da dimensão média das explorações.
• Investimentos em infra-estruturas fundiárias,
tecnologias e formação profissional melhoraram com
os apoios comunitários do PEDAP até 1995 e do PAMAF
(P.Apoio À Modernização Ag. e Flor. de 1994 a 1999.
Potencialização do sector agrário nacional
No âmbito do QÇA III Quadro Comunitário de Apoio, o AGRO (Programa Operacional Agricultura e Desenvolvimento Rural), garante
oportunidades para a modernização do sector e sua adaptação às novas realidades do mercado global.
Foi também criada a AGRIS (Medida Agricultura e desenvolvimento Rural dos Programas Operacionais Regionais).
AGRO AGRIS
Objectivos:
•Melhorar a competitividade Agroflorestal e a Sustentabilidade Rural
•Reforçar o Potencial Humano e os Serviços à Agricultura e Áreas Rurais
Objectivos específicos:
• Reforçar a competitividade económica das actividades e fileiras
produtivas agroflorestais;
• Incentivar a multifuncionalidade das explorações agrícolas;
• Promover a qualidade e a inovação da produção agroflorestal e agrorural;
• Valorizar o potencial específico dos territórios;
• Melhorar as condições de vida e de trabalho e o rendimento agrícola;
• Reforçar a organização e a iniciativa das associações de agricultores.
Objectivos específicos:
• Diversificação da pequena agricultura.
•Desenvolvimento dos produtos de qualidade.
•Gestão sustentável e estabilidade ecológica das
florestas.
•Serviços à agricultura.
•Gestão de recursos hídricos e emparcelamento.
•Caminhos e electrificação rurais.
•Valorização do ambiente e do património rural.
•Dinamização do desenvolvimento agroflorestal rural.
Apoios comunitários
Os dois eixos do programa AGRO, permitem às empresas agroflorestais candidatar-se a apoios, apoios estes destinados à modernização
das explorações agrícolas, à transformação e comercialização, à valorização das florestas ou à formação profissional, entre outras
áreas.
Parte destes recursos financeiros provém dos Fundos Estruturais, o FEDER ­ Fundo Europeu de Desenvolvimento Económico
Regional ­ e o FSE ­ Fundo Social Europeu.
Em 2005, foram criados o FEAGA e FEADER
O Programa AGRO e a Medida AGRIS continuam em
vigor para o período de 2007-2013 no âmbito do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional)
As verbas destinadas ao desenvolvimento rural, serão aplicadas de acordo com as prioridades do Plano
Estratégico Nacional para o Desenvolvimento Rural 2007-2013.
Financiamento da PAC
FEAGA FEADER
O que financia?
• As restituições fixadas para a exportação de produtos agrícolas para países terceiros
•As intervenções destinadas à regularização dos mercados agrícolas
•Os pagamentos directos a agricultores;
•Acções de informação e de promoção dos produtos agrícolas nos Estados membros
•As despesas ligadas às medidas de reestruturação da indústria açucareira
Contribuirá para a realização de
três objectivos,
correspondentes aos três eixos
prioritários definidos
na política comunitária
de desenvolvimento
rural.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Regiões Agrárias 2
Regiões Agrárias 2Regiões Agrárias 2
Regiões Agrárias 2
Idalina Leite
 
Factores que influenciam a agricultura
Factores que influenciam a agriculturaFactores que influenciam a agricultura
Factores que influenciam a agricultura
Dulce Margalho
 
PAC_Política Agrícola Comum 2013.14
PAC_Política Agrícola Comum 2013.14PAC_Política Agrícola Comum 2013.14
PAC_Política Agrícola Comum 2013.14
Idalina Leite
 
1.agricultura 1 conceitos_2010-2011
1.agricultura 1 conceitos_2010-20111.agricultura 1 conceitos_2010-2011
1.agricultura 1 conceitos_2010-2011
Helena Saraiva
 
Efeitos da aplicação da PAC na agricultura portuguesa
Efeitos da aplicação da PAC na agricultura portuguesaEfeitos da aplicação da PAC na agricultura portuguesa
Efeitos da aplicação da PAC na agricultura portuguesa
Idalina Leite
 
Factores_condicionantes_da_pratica_agricola
Factores_condicionantes_da_pratica_agricolaFactores_condicionantes_da_pratica_agricola
Factores_condicionantes_da_pratica_agricola
Helena Saraiva
 
Desenvolvimento rural 11 4
Desenvolvimento rural 11 4Desenvolvimento rural 11 4
Desenvolvimento rural 11 4
Joao Paulo Curto
 

Mais procurados (20)

7 a pac 1_e a agricultura portuguesa
7 a pac 1_e a agricultura portuguesa7 a pac 1_e a agricultura portuguesa
7 a pac 1_e a agricultura portuguesa
 
Regiões Agrárias 2
Regiões Agrárias 2Regiões Agrárias 2
Regiões Agrárias 2
 
Agricultura 1
Agricultura 1Agricultura 1
Agricultura 1
 
Factores que influenciam a agricultura
Factores que influenciam a agriculturaFactores que influenciam a agricultura
Factores que influenciam a agricultura
 
A agricultura portuguesa e a política agrícola comum
A agricultura portuguesa e a política agrícola comumA agricultura portuguesa e a política agrícola comum
A agricultura portuguesa e a política agrícola comum
 
PAC_Política Agrícola Comum 2013.14
PAC_Política Agrícola Comum 2013.14PAC_Política Agrícola Comum 2013.14
PAC_Política Agrícola Comum 2013.14
 
1.agricultura 1 conceitos_2010-2011
1.agricultura 1 conceitos_2010-20111.agricultura 1 conceitos_2010-2011
1.agricultura 1 conceitos_2010-2011
 
Polis
PolisPolis
Polis
 
Efeitos da aplicação da PAC na agricultura portuguesa
Efeitos da aplicação da PAC na agricultura portuguesaEfeitos da aplicação da PAC na agricultura portuguesa
Efeitos da aplicação da PAC na agricultura portuguesa
 
A Agricultura
A AgriculturaA Agricultura
A Agricultura
 
Características da agricultura portuguesa
Características da agricultura portuguesaCaracterísticas da agricultura portuguesa
Características da agricultura portuguesa
 
Características da população agrícola
Características da população agrícolaCaracterísticas da população agrícola
Características da população agrícola
 
Factores_condicionantes_da_pratica_agricola
Factores_condicionantes_da_pratica_agricolaFactores_condicionantes_da_pratica_agricola
Factores_condicionantes_da_pratica_agricola
 
A expansão urbana em Portugal - Geografia 11º ano
A expansão urbana em Portugal - Geografia 11º anoA expansão urbana em Portugal - Geografia 11º ano
A expansão urbana em Portugal - Geografia 11º ano
 
Ppt4
Ppt4Ppt4
Ppt4
 
11º pac 2015.16
11º pac 2015.1611º pac 2015.16
11º pac 2015.16
 
As fragilidades dos sistemas agrários
As fragilidades dos sistemas agráriosAs fragilidades dos sistemas agrários
As fragilidades dos sistemas agrários
 
Aquacultura
AquaculturaAquacultura
Aquacultura
 
As fragilidades dos sistemas agrários
As fragilidades dos sistemas agráriosAs fragilidades dos sistemas agrários
As fragilidades dos sistemas agrários
 
Desenvolvimento rural 11 4
Desenvolvimento rural 11 4Desenvolvimento rural 11 4
Desenvolvimento rural 11 4
 

Destaque

The agile future of a ponderous project
The agile future of a ponderous projectThe agile future of a ponderous project
The agile future of a ponderous project
Karsten Dambekalns
 
истори за софия En
истори за софия Enистори за софия En
истори за софия En
Rositsa Dimova
 
Hex Colors At A Glance
Hex Colors At A GlanceHex Colors At A Glance
Hex Colors At A Glance
Dino Baskovic
 
Activity streams lightning talk, DjangoCon 2011 Day 3
Activity streams lightning talk, DjangoCon 2011 Day 3Activity streams lightning talk, DjangoCon 2011 Day 3
Activity streams lightning talk, DjangoCon 2011 Day 3
Steve Ivy
 
Building Tech Vision
Building Tech VisionBuilding Tech Vision
Building Tech Vision
Josh Allen
 
Priklyu4 enie v italia
Priklyu4 enie v italiaPriklyu4 enie v italia
Priklyu4 enie v italia
Rositsa Dimova
 
Google's internal systems
Google's internal systemsGoogle's internal systems
Google's internal systems
guestcc91d4
 

Destaque (20)

Política Agrícola Comum 2014 2020
Política Agrícola Comum 2014 2020Política Agrícola Comum 2014 2020
Política Agrícola Comum 2014 2020
 
M Learning Presentation
M Learning PresentationM Learning Presentation
M Learning Presentation
 
The agile future of a ponderous project
The agile future of a ponderous projectThe agile future of a ponderous project
The agile future of a ponderous project
 
Polish school staszow
Polish school staszowPolish school staszow
Polish school staszow
 
истори за софия En
истори за софия Enистори за софия En
истори за софия En
 
That Little Something That Doesn’t Quite Fit In: Intra-group Identity Tension...
That Little Something That Doesn’t Quite Fit In: Intra-group Identity Tension...That Little Something That Doesn’t Quite Fit In: Intra-group Identity Tension...
That Little Something That Doesn’t Quite Fit In: Intra-group Identity Tension...
 
Final Embracing Your Own Power Talk
Final Embracing Your Own Power TalkFinal Embracing Your Own Power Talk
Final Embracing Your Own Power Talk
 
Final Arse Talk
Final Arse TalkFinal Arse Talk
Final Arse Talk
 
137 sou
137 sou137 sou
137 sou
 
7 31 open data, open gov and community foundations
7 31 open data, open gov and community foundations7 31 open data, open gov and community foundations
7 31 open data, open gov and community foundations
 
Relarn 2013
Relarn 2013Relarn 2013
Relarn 2013
 
Hex Colors At A Glance
Hex Colors At A GlanceHex Colors At A Glance
Hex Colors At A Glance
 
Activity streams lightning talk, DjangoCon 2011 Day 3
Activity streams lightning talk, DjangoCon 2011 Day 3Activity streams lightning talk, DjangoCon 2011 Day 3
Activity streams lightning talk, DjangoCon 2011 Day 3
 
A Content Repository for TYPO3 5.0
A Content Repository for TYPO3 5.0A Content Repository for TYPO3 5.0
A Content Repository for TYPO3 5.0
 
Kazan 31.10.12
Kazan 31.10.12Kazan 31.10.12
Kazan 31.10.12
 
Introduction to SEO: Domain and Linking Structure
Introduction to SEO: Domain and Linking StructureIntroduction to SEO: Domain and Linking Structure
Introduction to SEO: Domain and Linking Structure
 
April 28 roh preso
April 28 roh preso April 28 roh preso
April 28 roh preso
 
Building Tech Vision
Building Tech VisionBuilding Tech Vision
Building Tech Vision
 
Priklyu4 enie v italia
Priklyu4 enie v italiaPriklyu4 enie v italia
Priklyu4 enie v italia
 
Google's internal systems
Google's internal systemsGoogle's internal systems
Google's internal systems
 

Semelhante a Pac

Politicaagricolacomum
PoliticaagricolacomumPoliticaagricolacomum
Politicaagricolacomum
Pelo Siro
 
Politicaagricolacomum
PoliticaagricolacomumPoliticaagricolacomum
Politicaagricolacomum
Pelo Siro
 
IV. As Politicas Europeias -Slides 1-23.pdf
IV. As Politicas Europeias -Slides 1-23.pdfIV. As Politicas Europeias -Slides 1-23.pdf
IV. As Politicas Europeias -Slides 1-23.pdf
AliceSoares89
 
2.mód13 fundo europeu agrícola de desenvolvimento rural (feader
2.mód13   fundo europeu agrícola de desenvolvimento rural (feader2.mód13   fundo europeu agrícola de desenvolvimento rural (feader
2.mód13 fundo europeu agrícola de desenvolvimento rural (feader
Pelo Siro
 
Pac The Beginning
Pac The BeginningPac The Beginning
Pac The Beginning
fercarbar
 
Pac- O espaço rural e as industrias
Pac- O espaço rural e as industriasPac- O espaço rural e as industrias
Pac- O espaço rural e as industrias
Cardeal Costa Nunes
 
190 agricultura.biologica
190 agricultura.biologica190 agricultura.biologica
190 agricultura.biologica
Rosana Vianna
 
Projecto: Cartaxo Concelho Agrícola - Hortas Comunitárias
Projecto: Cartaxo Concelho Agrícola - Hortas ComunitáriasProjecto: Cartaxo Concelho Agrícola - Hortas Comunitárias
Projecto: Cartaxo Concelho Agrícola - Hortas Comunitárias
goncalofgaspar
 

Semelhante a Pac (20)

A politica agrícola comum
A politica agrícola comumA politica agrícola comum
A politica agrícola comum
 
A agricultura portuguesa e a Política Agrícola Comum (3).ppt
A agricultura portuguesa e a Política Agrícola Comum (3).pptA agricultura portuguesa e a Política Agrícola Comum (3).ppt
A agricultura portuguesa e a Política Agrícola Comum (3).ppt
 
Pac resumo final
Pac  resumo finalPac  resumo final
Pac resumo final
 
1_Pac.pdf
1_Pac.pdf1_Pac.pdf
1_Pac.pdf
 
Politicaagricolacomum
PoliticaagricolacomumPoliticaagricolacomum
Politicaagricolacomum
 
Politicaagricolacomum
PoliticaagricolacomumPoliticaagricolacomum
Politicaagricolacomum
 
Geografia11ºano
Geografia11ºanoGeografia11ºano
Geografia11ºano
 
PAC - Política Agrícola Comum
PAC - Política Agrícola ComumPAC - Política Agrícola Comum
PAC - Política Agrícola Comum
 
IV. As Politicas Europeias -Slides 1-23.pdf
IV. As Politicas Europeias -Slides 1-23.pdfIV. As Politicas Europeias -Slides 1-23.pdf
IV. As Politicas Europeias -Slides 1-23.pdf
 
2.mód13 fundo europeu agrícola de desenvolvimento rural (feader
2.mód13   fundo europeu agrícola de desenvolvimento rural (feader2.mód13   fundo europeu agrícola de desenvolvimento rural (feader
2.mód13 fundo europeu agrícola de desenvolvimento rural (feader
 
Pac The Beginning
Pac The BeginningPac The Beginning
Pac The Beginning
 
Pac- O espaço rural e as industrias
Pac- O espaço rural e as industriasPac- O espaço rural e as industrias
Pac- O espaço rural e as industrias
 
190 agricultura.biologica
190 agricultura.biologica190 agricultura.biologica
190 agricultura.biologica
 
ae_geo11_pt_ppt8.pptx
ae_geo11_pt_ppt8.pptxae_geo11_pt_ppt8.pptx
ae_geo11_pt_ppt8.pptx
 
ae_geo11_pt_ppt8.pptx
ae_geo11_pt_ppt8.pptxae_geo11_pt_ppt8.pptx
ae_geo11_pt_ppt8.pptx
 
Projecto: Cartaxo Concelho Agrícola - Hortas Comunitárias
Projecto: Cartaxo Concelho Agrícola - Hortas ComunitáriasProjecto: Cartaxo Concelho Agrícola - Hortas Comunitárias
Projecto: Cartaxo Concelho Agrícola - Hortas Comunitárias
 
Aluísio Goulart Silva - “SISTEMA DE PRODUÇÃO INTEGRADA: Experiências do “Velh...
Aluísio Goulart Silva - “SISTEMA DE PRODUÇÃO INTEGRADA: Experiências do “Velh...Aluísio Goulart Silva - “SISTEMA DE PRODUÇÃO INTEGRADA: Experiências do “Velh...
Aluísio Goulart Silva - “SISTEMA DE PRODUÇÃO INTEGRADA: Experiências do “Velh...
 
Aluísio goulart silva
Aluísio goulart silvaAluísio goulart silva
Aluísio goulart silva
 
Familia leite financiamento
Familia leite financiamentoFamilia leite financiamento
Familia leite financiamento
 
Politica-Agricola-Comum-11-º.pdf
Politica-Agricola-Comum-11-º.pdfPolitica-Agricola-Comum-11-º.pdf
Politica-Agricola-Comum-11-º.pdf
 

Último

Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 

Último (20)

Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptxclasse gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdfAula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 

Pac

  • 1. Política Agrícola Comum Pilares da PAC levaram á concretização Objectivos da PAC Unicidade de mercado: Criação da OCM (organização comum de mercado) para cada produto, através da definição de preços institucionais e regras de concorrência. Preferência comunitária: Evita a concorrência de produtos de outros países, estabelecendo um preço mínimo para as importações e de subsídios para as exportações. Solidariedade Financeira: Pressupõe que os custos de funcionamento da PAC sejam suportados em comum, através do FEOGA (Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agrícola) • FEOGA-Orientação (Financia os programas e projectos destinados a melhorar as estruturas agrícolas) • FEOGA-Garantia (Financia as despesas de regulamentação dos preços e dos mercados) • FEAGA (Fundo Europeu Agrícola de Garantia) e FEADER (Fundo Europeu Agrícola para o Desenvolvimento Rural), criados em 2005 para substituir o FEOGA. 1. Incrementar a produtividade da agricultura, fomentando o progresso técnico, assegurando o desenvolvimento racional da produção agrícola e utilização dos factores de produção, principalmente da mão-de- obra. 2. Assegurar um nível de vida equitativo à população agrícola, designadamente pelo aumento do rendimento individual dos que trabalham na agricultura. 3. Estabilizar os mercados. 4. Assegurar preços razoáveis aos consumidores.
  • 2. Os primeiros anos da PAC Progressos Problemas Primeiras reformas • A produção agrícola triplicou. • Redução da superfície e mão-de-obra utilizada. • Aumento da produtividade e do rendimento dos agricultores. Este desenvolvimento deveu-se ao estímulo que os apoios provenientes do FEOGA constituíram, ascendendo a mais de metade do orçamento da comunidade. •Criação de excedentes agrícolas, em quantidades impossíveis de escoar nos mercados gerando custos muito elevados de armazenamento. • Desajustamento entre a produção e as necessidades do mercado. A oferta era maior que a procura. • Peso muito elevado da PAC no orçamento comunitário, comprometendo o desenvolvimento de outras políticas. • Tensão entre os principais exportadores mundiais, devido ás medidas proteccionistas e à política de incentivos à exploração. • Graves problemas ambientais, motivados pela intensificação das produções, com utilização de numerosos produtos químicos. •1984 – Sistema de quotas (estabelece um limite de produção para cada país). • 1988 – Alargados os estabilizadores agro- -orçamentais (Fixação de Quantidades Máximas Garantidas e de condições de descida automática dos preços na proporção da quantidade excedida). Introdução de medidas destinadas a reduzir as terras cultivadas: • set-aside, ou sistema de retirada de terras aráveis. • regime de incentivo à cessação da actividade agrícola ou reforma antecipada. • Reconversão dos produtos excedentários, baseada na entrega de prémios aos produtores que se comprometam a reduzir a produção. •1992 – Reforma da PAC *
  • 3. * Reforma da PAC de 1992 Objectivos Problemas • Reequilíbrio entre a oferta e a procura. • Promoção de um maior respeito pelo ambiente. Para atingir estes objectivos: • Diminuição de preços agrícolas garantidos • Criação de ajudas directas aos produtores sem ligação com as quantidades produzidas. • Definição de medidas para melhorar os sistemas de produção: - pousio temporário - reformas antecipadas -prática da agricultura biológica - silvicultura - desenvolvimento da pluriactividade - orientação para novas produções industriais ou energéticas •Ineficiência na aplicação dos apoios • Intensificação dos problemas ambientais • Acentuar das diferenças de rendimento entre agricultores.
  • 4. Reforma da PAC de 1999 Reforço das alterações de 1992 Problemas Novos desafios • Desenvolvimento rural • Segurança alimentar • Bem-estar do animal • melhoria do ambiente • Promoção de uma agricultura sustentável • Falta de competitividade no mercado mundial • Desigualdade na repartição dos apoios, entre produtores e regiões. • Pressão ambiental, devido aos sistemas intensivos. • Necessidade de aumentar a competitividade da agricultura face às perspectivas de expansão do mercado agrícola mundial. • Deficiente ordenamento do espaço rural e o predomínio da práticas intensivas, trágico para o ambiente e segurança alimentar. • Afirmar e valorizar a diversidade da agricultura Europeia. • Alargamento da União a estados onde o sector agrícola tem ainda grande importância tendo de se adaptar às normas e orientações comunitárias. • Defesa da PAC nas negociações internacionais, na Organização Nacional do Comércio. Surge assim, neste contexto, a reforma da PAC de 2003, aprofundando as metas da Agenda 2000 e reforçando a política de desenvolvimento rural.
  • 5. Funções da agricultura mais valorizadas pela Política Agrícola – Agenda 2000 Económica Ordenamento do território Social Ambiental Pelo tradicional papel de produção e contribuição para o crescimento económico. Por ocupar grande parte do território, constituindo a matriz de enquadramento dos restantes usos do solo. Por ser a principal actividade e forma de sobrevivência de numerosas comunidades rurais. Pelo seu papel na conservação dos espaços de protecção da biodiversidade e de salvaguarda da paisagem. Reforma da PAC de 2003 Principais elementos • Pagamento único por exploração, dando liberdade aos agricultores para adaptarem a sua produção ao mercado. • Principio da condicionalidade, pagamento sujeito ao respeito das normas ambientais, segurança alimentar, sanidade alimentar, fitossanidade, bem-estar animal e exigência de manter todas as superfícies em boas condições. • Modulação: redução dos pagamentos directos, nos casos das explorações de maiores dimensões para financiar a nova política de desenvolvimento rural. • Disciplina financeira, assegura o cumprimento do orçamento agrícola fixado até 2013. • Revisão da política de mercado da PAC. - Reduções assimétricas de preços de intervenção no sector dos produtos lácteos - No sector dos cereais, redução para metade dos incrementos mensais, mantendo o actual preço de intervenção. - Reformas em vários sectores (cereais, frutos, legumes, forragens, açúcar, algodão, azeite e vinho de forma gradual e faseada.
  • 6. A integração da agricultura Portuguesa O processo de adesão de 1977: • Representava 17% no PIB e 30% no emprego. • A produtividade e o rendimento eram inferiores aos dos restantes países membros. • O investimento era reduzido e as técnicas pouco evoluídas. • As infra –estruturas agrícolas eram insuficientes e as características da estrutura fundiária dificultava o desenvolvimento do sector. Estas fragilidades foram reconhecidas, permitindo uma integração em duas etapas: • Até 1990 Portugal beneficiou de incentivos financeiros do PEDAP (Programa Específico de Desenvolvimento de Agricultura Portuguesa), cujo objectivo era promover uma modernização acelerada nos primeiros anos para enfrentar facilmente a posterior abertura ao mercado europeu. • A terminar em 1995, foi marcada pela concretização do mercado único a 1993, estabelecendo a livre circulação de produtos, expondo o mercado português à concorrência externa. Dificuldades acrescidas Resultados • Limitações à produção, pelo sistema de quotas seguindo- se de um excesso de produção para o qual não havia resposta. • O sector agrícola foi desfavorecido pelo sistema de repartição dos apoios, beneficiava essencialmente alguns sectores e os países que mais produziam. • Os investimentos nos projectos co-financiados por fundos comunitários levaram ao endividamento dos agricultores. A agricultura portuguesa, no final do 2º Quadro Comunitário de Apoio (QCA II 1994-1999)E, encontrava-se numa situação mais favorável: • Diminuição do nº de explorações agrícolas e aumento da dimensão média das explorações. • Investimentos em infra-estruturas fundiárias, tecnologias e formação profissional melhoraram com os apoios comunitários do PEDAP até 1995 e do PAMAF (P.Apoio À Modernização Ag. e Flor. de 1994 a 1999.
  • 7. Potencialização do sector agrário nacional No âmbito do QÇA III Quadro Comunitário de Apoio, o AGRO (Programa Operacional Agricultura e Desenvolvimento Rural), garante oportunidades para a modernização do sector e sua adaptação às novas realidades do mercado global. Foi também criada a AGRIS (Medida Agricultura e desenvolvimento Rural dos Programas Operacionais Regionais). AGRO AGRIS Objectivos: •Melhorar a competitividade Agroflorestal e a Sustentabilidade Rural •Reforçar o Potencial Humano e os Serviços à Agricultura e Áreas Rurais Objectivos específicos: • Reforçar a competitividade económica das actividades e fileiras produtivas agroflorestais; • Incentivar a multifuncionalidade das explorações agrícolas; • Promover a qualidade e a inovação da produção agroflorestal e agrorural; • Valorizar o potencial específico dos territórios; • Melhorar as condições de vida e de trabalho e o rendimento agrícola; • Reforçar a organização e a iniciativa das associações de agricultores. Objectivos específicos: • Diversificação da pequena agricultura. •Desenvolvimento dos produtos de qualidade. •Gestão sustentável e estabilidade ecológica das florestas. •Serviços à agricultura. •Gestão de recursos hídricos e emparcelamento. •Caminhos e electrificação rurais. •Valorização do ambiente e do património rural. •Dinamização do desenvolvimento agroflorestal rural.
  • 8. Apoios comunitários Os dois eixos do programa AGRO, permitem às empresas agroflorestais candidatar-se a apoios, apoios estes destinados à modernização das explorações agrícolas, à transformação e comercialização, à valorização das florestas ou à formação profissional, entre outras áreas. Parte destes recursos financeiros provém dos Fundos Estruturais, o FEDER ­ Fundo Europeu de Desenvolvimento Económico Regional ­ e o FSE ­ Fundo Social Europeu. Em 2005, foram criados o FEAGA e FEADER O Programa AGRO e a Medida AGRIS continuam em vigor para o período de 2007-2013 no âmbito do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) As verbas destinadas ao desenvolvimento rural, serão aplicadas de acordo com as prioridades do Plano Estratégico Nacional para o Desenvolvimento Rural 2007-2013. Financiamento da PAC FEAGA FEADER O que financia? • As restituições fixadas para a exportação de produtos agrícolas para países terceiros •As intervenções destinadas à regularização dos mercados agrícolas •Os pagamentos directos a agricultores; •Acções de informação e de promoção dos produtos agrícolas nos Estados membros •As despesas ligadas às medidas de reestruturação da indústria açucareira Contribuirá para a realização de três objectivos, correspondentes aos três eixos prioritários definidos na política comunitária de desenvolvimento rural.