1) O documento discute as soluções financeiras da Caixa para apoiar empresas portuguesas a fazer negócios em Espanha, incluindo o Passaporte Ibérico e acesso a agências em ambos os países.
2) A entrevista destaca a Caixa como o maior banco de empresas em Portugal graças à qualidade do serviço, capilaridade e plataforma internacional.
3) As empresas portuguesas são os "campeões da recuperação económica" segundo o vice-presidente da Caixa, que ressalta o apoio
1. Empresas
Caixa JANEIRO 2015
CASOS DE SUCESSO:
Grupo Luís Vicente
e Marec
PORTAL:
Caixa lança plataforma
de apoio ao negócio
internacional
OFERTA IBÉRICA:
As soluções financeiras
para fazer negócios
em Espanha
ENTREVISTA
NUNO
FERNANDES
THOMAZ
Empresas e empreendedores são os
campeões da recuperação económica
EstarevistafazparteintegrantedoDiárioEconómicon.º6096de23dejaneirode2015.Foto:JoãoCupertino
2.
3. Pág. 4 e 5
ABERTURA
ENTREVISTA: NUNO FERNANDES
THOMAZ, VICE-PRESIDENTE
DO GRUPO CAIXA
Pág. 6 e 7
EnCaixa
OFERTA IBÉRICA: FECHAR NEGÓCIOS
COM ESPANHA É MAIS FÁCIL
Pág. 8 e 9
MERCADOS
PLATAFORMA ONLINE
APOIA O NEGÓCIO INTERNACIONAL
Pág. 10 e 11
À LUPA
MAREC ESPAÇO CASA: A MARGEM QUE
ESTÁ A INUNDAR O MUNDO
Pág. 12 e 13
À LUPA
GRUPO LUÍS VICENTE:
NO REINO DOS SABORES NATURAIS
Pág. 14 E 15
SALDO POSITIVO
SEPA: NOVO FORMATO
DE COMUNICAÇÕES NOS PAGAMENTOS
índice
6 10 12
As emissões de gases com efeito de estufa associadas à produção desta publicação
foram compensadas no âmbito da estratégia da CGD para as alterações climáticas.
Jan.
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JoãoPauloDias/ArquivoEconómico
4. 4 Empresas
Caixa
JANEIRO 2015
ABERTURA EnCAIXA
44
Caaixa
JANJANEIREIRO 2O 2001515
Palavra
chave
CAPITAL
DE RISCOA Caixa Capital disponibiliza quatro
tipos de fundos, que respondem
às necessidades de financiamento
das empresas em função do estágio
de desenvolvimento em que
se encontram.
JoãoCupertino
“Empreendedores,
empresários e
empresas são
os campeões”
MERCADOS SALDO POSITIVOÀ LUPA
5. 5
JANEIRO 2015
Empresas
Caixa
Vice-presidente do Grupo Caixa, Nuno Fernandes Thomaz
confianarecuperaçãoeconómica.Reafirmaoenvolvimento
da CGD neste esforço coletivo mas ressalva os verdadei-
ros campeões: os empreendedores, os empresários e as
empresas. O capital de risco é um pilar estratégico.
Como releva os principais fatores distinti-
vos da CGD junto das empresas?
Destacaria três fatores essenciais de um conjunto di-
versificado. Desde logo, a qualidade do serviço, muito
reconhecida, aliás, pelos nossos clientes e inclusive
pela concorrência. Depois, a capilaridade da nossa rede
comercial. Estamos de facto muito próximos das empresas
e garantimos uma enorme abrangência geográfica. Temos
mais de seis gestores Caixa Empresas em cada um dos
cerca de trinta Gabinetes Caixa Empresas e mais de 260
unidades de atendimento Caixa Empresas na rede de par-
ticulares – para empresas de menor dimensão. Por último,
e muito importante, a nossa plataforma internacional, com
características únicas em Portugal. Presente em 23 países,
com filiais, sucursais e escritórios de representação, é
uma estrutura altamente valorizada pelas empresas que
exportam ou que se pretendam internacionalizar.
Considera que essa proximidade é reco-
nhecida?
É visível na tendência consistente de crescimento da
nossa quota neste segmento. A Caixa é o maior Banco
de particulares e caminhamos para nos tornarmos no
maior Banco das empresas. São resultados que nos
orgulham e nos motivam. Torna-se usual ouvirmos
manifestações de grande agrado dos clientes-empresas.
Aquelas que trabalham connosco pela primeira vez
reconhecem a excelência e sofisticação do serviço, a
qualidade dos nossos produtos, serviços e colaboradores.
É muito bom que consigamos chegar ainda mais longe
nas empresas e na conquista da sua confiança – supe-
rando expectativas.
Como é que isso foi conseguido?
Através do nosso serviço. Revela-se todos os dias com alta
modernidade e inovação. Isto envolveu um investimento
em plataformas de e-Banking e em toda uma estrutura
técnica. Mas – reforço com veemência –, através da
qualidade dos nossos colaboradores. As pessoas fazem
toda a diferença pela postura e capacidade de reagir às
necessidades das empresas nossas clientes.
Como avalia o atual momento económico?
O País está de facto a conseguir dar a volta e a ultra-
passar o cenário complicado que nos afligia. Creio que
os verdadeiros campeões desta recuperação económica
são, o que eu chamo, os três “E” da nossa economia.
Os Empreendedores, os Empresários e as Empresas.
Mas a Caixa tem estado com eles. O tecido empresarial
português deu a volta ao contexto de dificuldade através
das exportações. Daí que as reais necessidades das nossas
empresas passem por esta exigência de expandir o negó-
cio além-fronteiras. Estamos particularmente habilitados
a ajudar e temo-lo feito através desta resposta às suas
necessidades de apoio na internacionalização.
De que maneira?
Sobretudo por via da nossa experiência na área de
comércio externo. Esta é uma área crítica no segmento
das empresas, onde temos soluções muito focadas e onde
dispomos da plataforma internacional. Reforço que mar-
camos presença nos principais países de trade – Espanha,
Angola, França, Moçambique, Brasil, China, entre muitos
N
TVICE-PRESIDENTE DO GRUPO CAIXA
NUNO
FERNANDES
THOMAZ
ENTREVISTA
outros. A CGD tem capacidade para se articular como
hub financeiro entre a Europa, África e América Latina,
nomeadamente Brasil.Temo-nos sabido movimentar nestes
flows comerciais.
Como está a posição em Espanha?
Espanha é o principal trade partner de Portugal e merece-
-nos toda a atenção. O Banco Caixa Geral, nossa estrutura
local, atravessou algumas dificuldades mas apresenta bons
resultados, após a reestruturação. Estamos muito atentos às
oportunidades deste mercado. Posiciona-se, por exemplo,
como parceiro de Moçambique, assim como nos negócios
cross border para Angola.
Além do foco na internacionalização a ofer-
ta CGD contempla valências sectoriais...
Sem dúvida, a Caixa definiu como sectores prioritários o
dos bens transacionáveis, o exportador e a nossa estrutura
produtiva. Destacamos, contudo, os sectores Primário e
Secundário. Isto não nos impede de acompanhar outras
frentes, como por exemplo o sector do Comércio e
Serviços. Esta tendência é um pouco o que deve ser
a Banca: voltar ao back to basics. Ou seja, fazer com
que as pessoas que trabalham na Banca saibam tanto, ou
mais, dos sectores que apoiam, como os seus operadores.
Por exemplo, no sector Primário, a Caixa constituiu uma
equipa com competências específicas, de onde as áreas
comerciais têm recebido know-how.
O capital de risco afirma-se como uma al-
ternativa sólida de financiamento?
O capital de risco é fundamental porque a estrutura de
capitais na maioria das empresas portuguesas é desade-
quada. As empresas estão descapitalizadas. Quanto mais
contrariarmos esta tendência, melhor. Aqui a CGD tem
feito um percurso muito interessante. Definimos como
estratégico o pilar da capitalização. A Caixa Capital tem
uma estratégia muito clara. É o principal player do capital
de risco em Portugal e tem sido bastante inovadora na
forma como reorganizou os seus fundos.
Que oferta apresentam?
A Caixa Capital abrange todos os ciclos de vida das
empresas. Temos quatro tipos de fundos: o Fundo
Empreender +, mais ligado ao early stage e para empresas
que se estão iniciar; o Fundo Caixa Crescimento, para
expansão das empresas; temos outro Fundo do Grupo CGD
para empresas que estão em estágios mais avançados;
e temos ainda o Fundo dos Fundos, onde procuramos
apoiar sociedades de capital de risco para que saibam
e possam acompanhar com detalhe as empresas onde
investem.
E as empresas estão a reagir bem?
Ainda há um longo caminho a percorrer. Esta área da
capitalização não é um problema exclusivo dos bancos. Os
próprios empresários têm de perceber as suas vantagens
e permitir que se abra o capital das suas empresas. A
Caixa tem sido muito ativa neste esforço de sensibilização,
com inúmeras iniciativas que promovemos e apoiamos
em defesa do empreendedorismo, da capitalização das
empresas e da sua iniciativa.
JoãoCupertino
6. 6 Empresas
Caixa
JANEIRO 2015
rescer para o mercado espanhol pode ser
bem mais simples do que imagina, com
uma parceria financeira capaz de ofe-
recer uma estrutura integrada nos seus
mercados de origem e de destino.
Com cerca de 1000 agências em ambos
os países, e uma equipa de Gestores Em-
presa habilitada para o ajudar nas suas
decisões de gestão, a CGD consegue ain-
da garantir uma oferta capaz de respon-
der às especificidades de cada operação
comercial.
Desde logo, com a possibilidade de
abertura de conta, a partir de qualquer
agência em Portugal, através da qual
passará a gerir o seu relacionamento
com fornecedores e clientes em Espa-
nha, passando pela facilidade das trans-
ferências, recurso a pagarés, possibilida-
de de levantamentos e ainda a oferta do
Passaporte Ibérico. Um serviço “chave
na mão” para empresas nacionais e es-
panholas que mantenham um interface
comercial transfronteiriço.
O foco desta oferta complementa a
proposta global da CGD para apoio à ati-
vidade das empresas nacionais, onde se
inclui uma atenção especial à tesouraria
com a Gestão Automática de Tesouraria
Fechar negócios
com ESPANHA
é mais fácil
ABERTURA EnCAIXA
Espanha está
na primeira linha
do esforço de
internacionalização
das PME nacionais.
A CGD dedica especial
atenção ao mercado
vizinho com uma
estrutura robusta de
agências em Espanha
e Portugal e com um
pacote específico de
produtos e serviços,
como o Passaporte
Ibérico.
(GAT), o serviço Caixa MaisTesouraria
– para gestão de pagamentos a fornece-
dores e recebimentos de clientes – e uma
conta corrente para financiamentos de
curto prazo.
Esta oferta global inclui ainda solu-
ções de investimento e capitalização para
os momentos decisivos de crescimento,
como sejam o crédito a médio e longo
prazo, a Linha PME Crescimento 2014
(ainda em comercialização) ou a Linha
Investe QREN, que permite cobertura
por garantia mútua até 50% do capital
em dívida, prazo alargado até oito anos e
a ausência de comissões bancárias.
As vantagens
do Passaporte Ibérico
Com forte personalização e com um pre-
çário vantajoso em diversas operações,
o Passaporte Ibérico permite imediata
articulação entre o gestor de clientes da
CGD e do Banco Caixa Geral, admite
ainda um limite de crédito ibérico, muito
simples de contratar e fácil de movimen-
tar. O objetivo é dar escala à gestão da
sua tesouraria e o resultado é a total agi-
lização dos movimentos bancários entre
a Caixa, o Banco Caixa Geral, a casa-
-mãe e a sua filial ou parceiro comercial.
Como experimentar a
conveniência dos pagarés?
Bastante vulgarizado no mercado espa-
nhol, este meio de pagamento permite-
-lhe ir ao encontro das especificidades lo-
cais. Trata-se de uma promessa unilateral
de pagamento, onde o emitente assume
as mesmas obrigações que o aceitante de
uma letra de câmbio. A Caixa assegura
a cobrança de pagarés do outro lado da
fronteira, agiliza as operações comerciais
e antecipa o seu pagamento com recurso
a conta corrente.
As transferências
são na hora
Este serviço viabiliza fluxos de dinheiro
entre contas da Caixa e do Banco Caixa
Geral com crédito imediato e sem custos
– quando se trata da mesma empresa ou
grupo empresarial. Além disso, permite
ainda transferências para outros bancos
em Espanha com crédito na conta do be-
neficiário até 24 horas – com possibili-
dade de não se exceder uma margem de
12 horas, se a ordem de transferência for
feita até ao meio-dia.
Facilidade nos levamentos
Integrar uma rede de negócios implica
integrar operações bancárias, nomeada-
mente os levantamentos de numerário.
Com esta solução, os levantamentos po-
dem ocorrer a partir de qualquer agên-
cia da Caixa em Portugal ou do Banco
Caixa Geral em Espanha. Sempre com
informação atualizada para consulta de
contas domiciliadas em Espanha ou em
Portugal.
Informe-se em qualquer Agência ou
Gabinete Empresas da Caixa ou atra-
vés do e-mail negocio.iberico@cgd.pt
MERCADOS SALDO POSITIVOÀ LUPA
8. 8 Empresas
Caixa
JANEIRO 2015
SALDO POSITIVO
PLATAFORMA
ONLINEAPOIA O NEGÓCIO INTERNACIONAL
Da Ásia ao continente americano, passando pela Europa
e por África, a plataforma Caixa Empresas dá-lhe
informação essencial sobre os mercados chave para
internacionalizar a sua empresa. Inclui um diretório com
a presença mundial da CGD. Tudo para apoio ao negócio.
Internacionalizar a sua empresa ou passar a
colocar grande parte da sua produção no mer-
cado externo implica, numa primeira etapa,
esclarecer-se sobre a realidade que encontrará
lá fora. O contexto de negócio nos mercados de
destino é um fator crítico de sucesso.
Ponderar cada detalhe, desde o cenário
macroeconómico e contexto social, passando
pelo enquadramento legal e fiscal, entre muitos
outros indicadores, como potenciais redes de
parceria constituem tópicos a relevar no plano
de negócios para identificar oportunidades e
ameaças, pontos fortes e pontos fracos de cada
destino.
Foi justamente para responder a este tipo de
necessidade que a CGD lançou a plataforma de
negócio internacional Caixa Empresas.
Visite-a em plataformainternacional.cgd.pt
ABERTURA EnCAIXA MERCADOS À LUPA
10. 10 Empresas
Caixa
JANEIRO 2015
ABERTURA EnCAIXA MERCADOS SALDO POSITIVOÀ LUPA
Qualidade e baixo custo. Dois conceitos que parecem
inseparáveis de artigos para o lar mas que Manuel
Martino percebeu não estarem suficientemente ex-
plorados em Portugal. Depois de várias viagens in-
ternacionais (em especial a França) para estudar o
conceito e o modelo de negócio, o empresário aliou-
-lhes diversidade e atratividade na apresentação em
loja, explorando o design, e lançou o negócio no
setor para o qual sempre esteve atento. Estávamos
em 2004 e nascia assim, nos arredores de Almada
(Sobreda), a primeira Espaço Casa.
O sucesso foi imediato. “Era impressionante como
os artigos novos que chegavam à loja eram logo
levados pelos clientes quando estavam ainda a ser
repostos, não chegando nalguns casos sequer ao ex-
positor de destino”, lembra José Eduardo Coelho,
diretor financeiro da Marec Espaço Casa S.A.
Demorou quatro anos a abertura de uma segunda
unidade e o salto para a criação, justamente, da Ma-
rec Espaço Casa. “Com a abertura em 2008 da se-
gunda loja, em Palmela, numa zona industrial, rapi-
damente obtivemos uma resposta positiva por parte
dos clientes e sentimos que a aposta estava ganha”,
refere José Eduardo Coelho. O conceito de negócio
estava validado pelo público e, por isso, bem defini-
do: “Uma grande variedade de produtos para o lar,
de cores e formas modernas, tendo em comum um
uso muito prático no quotidiano e preços acessíveis
e de boa relação com a qualidade.”
No ano seguinte, inicia-se a expansão geográfica
da Marec Espaço Casa com a criação de uma rede
nacional de lojas. Atualmente, existem 48 unidades
Espaço Casa, em pontos tão diversos como Guarda,
Chaves, Évora e Funchal.
Não se confinando ao território português, a empre-
sa de utilitários para o lar começou o seu processo de
internacionalização em 2012, abrindo uma loja em
Badajoz, no centro comercial El Faro. De 2012 para
cá, a expansão intensificou-se, no sentido de um
maior número de lojas e localizações mais distan-
4 pontos
a destacar
O departamento
de compras da
Marec Espaço Casa
contacta diretamente
as fábricas, sem
intermediários, com
vantagens para o
consumidor no preço
final.
A empresa tem cerca
de 600 funcionários
em território nacional.
Em 2014, o volume
de negócios global
rondou os 55 milhões
de euros.
Objetivos para os
próximos três anos
na rede de lojas:
presença em todas
as capitais nacionais
de distrito, 40 em
Espanha e 10 em
Angola.
1
2
3
4
MAREC
A margem que
está a inundar
o mundo
Artigos para casa com boa relação qualidade-preço e design
inovador. A fórmula nasceu na Margem Sul do Tejo, espalhou-se
pelo País e já entrou em Espanha e Angola.
Fotos:SaraMatos
11. 11
JANEIRO 2015
Empresas
Caixa
Consolidar
a indústria é
prioridade
Na primeira linha do apoio ao
tecido produtivo e à indústria,
a CGD tem uma oferta ampla
em três frentes essenciais. Desde
o investimento (linhas protocoladas
pela Caixa – PME Crescimento 2014,
Investe QREN, Linha Garantia Mútua
FEI 2013-2015, entre outras –; Linha
Caixa Capitalização; Solução Caixa
Empresas Energias Renováveis), ao
apoio à atividade (antecipação de
recebimentos através de limites de
crédito para desconto comercial; Caixa
MaisTesouraria; um limite de crédito para
gerir os pagamentos a fornecedores e
os recebimentos de clientes) e ainda
no apoio à gestão corrente (através de
limites para financiamentos de curto
prazo, emissão de garantias bancárias
e produtos de comércio externo para
apoiar as suas exportações).
Programa
Portugal 2020
A Caixa assegura o
financiamento de projetos
aprovados no Sistema de
Incentivos do QREN ou no programa
Portugal 2020, com financiamento a
médio e longo prazo (complementar às
principais linhas protocoladas, como a
PME Crescimento e a Investe QREN),
com financiamento a curto prazo para
antecipar o recebimento de subsídios.
Tem ainda garantias bancárias para
apoio aos projetos de investimento e
declarações de intenção ou aprovação do
financiamento. Neste apoio ao Portugal
2020, destaque ainda para a cobertura
financeira integral do investimento,
o acompanhamento financeiro ao
longo do processo de candidatura e o
aconselhamento experiente pela rede de
gestores Caixa Empresas.
Saiba mais em cgd.pt/empresas
tes: três em Madrid (estando prevista a abertura de
outras três já este trimestre) e seis em Angola (cinco
em Luanda e uma em Benguela).
Na entrada em Espanha, a Caixa foi preponderante,
uma vez que todo o apoio financeiro a esta operação
foi dado via Banco Caixa Geral (Grupo Caixa).
Inovação nos produtos…
e nos processos
O crescimento da Marec Espaço Casa está direta-
mente associado à inovação e ao empreendedorismo
– sempre perseguidos.
A empresa não pretende ser um mero elo final (ven-
dedor) na cadeia de valor que leva os produtos, des-
de a sua conceção, ao cliente. Por isso, visita diaria-
mente as fábricas fornecedoras, às quais apresenta
propostas criativas para os artigos, concebendo-os
assim em conjunto. Na mesma lógica, tem desde
2010 a sua marca própria para todos os setores em
que opera. Conforme refere José Eduardo Coelho,
“está devidamente personalizada através de um de-
partamento de design que cria a linha dos produtos e
respetivas embalagens, enquadrando-as na essência
da imagem e da insígnia”.
No campo da inovação comercial, a disposição das
lojas Espaço Casa privilegia a atratividade, de modo
a ser o primeiro fator que pode levar o cliente a com-
prar. O produto é exposto por cor, sem barreiras para
o público, convidando-o assim a ver toda a loja.
Em todo este percurso de afirmação até chegar ao
sucesso, a Caixa revelou-se fundamental. “Tem um
papel muito importante, já que foi o nosso primeiro
banco. Apoiou-nos sempre que era necessário e está
connosco desde o início do projeto”, sublinha o dire-
tor financeiro. Além da entrada em Espanha, a Caixa
foi decisiva no começo da importação direta de
mercadoria do Oriente, em 2011, disponibilizando
instrumentos financeiros como as linhas Especiais
PME, linhas de Comércio Externo, leasing, TPA nas
lojas, confirming e Passaporte Ibérico.
Veja on-line
o vídeo
da Marec
Espaço Casa
José Eduardo Coelho,
diretor financeiro da Marec Espaço Casa
12. 12 Empresas
Caixa
JANEIRO 2015
ABERTURA EnCAIXA MERCADOS SALDO POSITIVOÀ LUPA
Da divina pera-rocha à fruta tropical. Da fruta fresca cortada à fruta
crocante desidratada. O Grupo Luís Vicente produz milhões de quilos para
outros tantos milhões de consumidores, em quatro continentes.
NO REINO
DOS SABORES NATURAIS
Empresa de génese familiar, que opera num setor de ati-
vidade tradicional, com 50 anos de existência, situada
fora das grandes áreas urbanas. Não, não é o retrato de
mais um caso de crise na economia. É antes o perfil da
empresa líder nacional no setor hortofrutícola, já com
grande expressão internacional, não só pelo que expor-
ta como pela presença corpórea nos próprios mercados.
O Grupo Luís Vicente S.A. é o exemplo vivo de que o
sucesso não está interdito a nenhuma área de atividade,
mas à mercê da competência e do sentido estratégico
aliados à vontade de crescer.
Aempresa da Freixofeira (concelho de Torres Vedras)
comercializa anualmente mais de 50 mil toneladas de
frutas e legumes, e fá-lo em 38 países e quatro continen-
tes. O administrador executivo do Grupo Luís Vicente,
Manuel Évora, explicou ao Caixa Empresas que há “três
áreas bem vincadas” de oferta: a produção em Portugal;
a produção internacional localizada e a produção interna-
cional segundo uma estratégia de procurement.
A produção nacional é assegurada pela Globalfrut – a
organização de cerca de 100 produtores constituída pelo
Grupo Luís Vicente –, atingindo 15 a 20 mil toneladas,
nas quais a pera-rocha assume preponderância (dois ter-
ços do total).
O Brasil e a Costa Rica são as duas plataformas para
a produção internacional do Grupo Luís Vicente, benefi-
ciando da parceria com produtores locais. As frutas tropi-
cais (manga, papaia, mamão, abacaxi) são o “prato forte”
da plantação nestes dois países, num total que ronda as
17 mil toneladas ao ano. Estas frutas são comercializadas
sob a chancela de uma marca própria criada para o efeito,
a Plump.
Relativamente ao terceiro eixo de atuação, onde os
produtos são adquiridos em função das especificações
dos clientes, o Grupo Luís Vicente posiciona-se, durante
todo o ano, em operações de compra nas zonas do mundo
onde são produzidos os melhores produtos aos melhores
preços.
No percurso de empresa, que evoluiu de negócio à es-
cala regional – criada por Luís Vicente há meio século –
a player internacional bem assumido no mercado das fru-
tas, sobressai o sentido estratégico. Manuel Évora aborda,
justamente, o modo como foi encarada a comercialização
no estrangeiro e o que a tornou um ponto-chave na estra-
tégia global do Grupo: “Existem duas formas distintas
de se abordar a internacionalização das empresas. Uma
delas, a mais corrente, consiste apenas na exportação de
produtos. Outra das formas é estar presente no mundo
global, criando estruturas internacionais próprias de pro-
dução e distribuição, o que já fazemos desde 2007.”
Sintomático do seu perfil inovador, o Grupo Luís
Vicente criou a empresa Nuvi Fruits, entrando na área
fabril das frutas e legumes (com um investimento de dois
milhões de euros na unidade de fruta fresca cortada).
GRUPO LUÍS VICENTE
13. 13
JANEIRO 2015
Empresas
Caixa
A estrutura posiciona-se, por um lado, no mercado da
fruta fresca cortada pronta a consumir e das sobremesas
de fruta (com marca própria); por outro, num investi-
mento em desenvolvimento de frutas desidratadas 100
por cento crocantes (também com designação autóno-
ma, a Frubis).
A Caixa, conforme refere o administrador executivo
do Grupo, tem sido um parceiro da maior importância
para a Luís Vicente: “A parceria com a CGD é de longa
data e é um dos pilares financeiros que tem suportado o
crescimento da empresa.” Manuel Évora sublinha que
“a CGD faz parte dos que confiam e acreditam na Luís
Vicente como a melhor empresa de frutas a operar em
Portugal” e, “sem dúvida, muito contribuiu para este
sucesso”. O “apoio a determinados investimentos gera-
dores de maior rentabilidade e o suporte à internacio-
nalização (estabilidade no financiamento de produções
longínquas e suporte nas relações internacionais)” mate-
rializam este apoio da Caixa.
Soluções
integradas para
o seu comércio
Desde a gestão da tesouraria
à gestão de pagamentos e do
investimento para ampliar o seu
negócio, a oferta Comércio e Serviços
da CGD tem resposta integrada às
necessidades de cada negócio ou loja.
A solução Netcaixa agiliza os
recebimentos com um TPA, físico ou
virtual, com possibilidade de tecnologia
contactless e um conjunto único de
funcionalidades e vantagens, como a
devolução de parte da tarifa de serviço
em pagamentos com cartões da Caixa.
O cartão OnBizz facilita pagamentos
correntes com maior controlo sobre
as despesas através desta modalidade
de pré-pago.
Para necessidades de investimento,
a CGD tem soluções no âmbito
das linhas de crédito protocoladas
(PME Crescimento, Investe QREN ou
Comércio Investe para candidaturas
aprovadas ao abrigo da Medida
Comércio Investe) e de financiamento
a médio/longo prazo ou de leasing
(imóveis ou equipamentos).
Saiba mais em cgd.pt/empresas
Manuel Évora,
administrador executivo
do Grupo Luís Vicente
Fotos:NevesAntónio
3 pontos
a destacar
A Luís Vicente tem
mais de 500 clientes
em todo o mundo.
Próximos passos:
abertura de uma
estrutura na Colômbia
(a somar ao Brasil,
Costa Rica, Holanda
e Espanha); aumento
da área de produção
de abacaxi e início da
produção de mandioca
(Costa Rica); projeto
fabril em Portugal de
fruta 100% crocante.
Números em Portugal:
270 trabalhadores;
53 milhões de euros
de volume de negócios
(25% para exportação)
e quatro unidades
de distribuição
(Freixofeira, Sobral
da Lourinhã, MARL
e Açores.
1
2
3
Veja on-line
o vídeo
do Grupo
Luís Vicente
14. 14 Empresas
Caixa
JANEIRO 2015
Até à data da migração, em agosto de
2014, as empresas tiveram que responder
às exigências SEPA. Nalguns casos no
entanto, é importante ainda fechar este
novo ciclo com a aplicação do formato
ISO20022 XML para comunicações com
prestadores de serviços de pagamento.
A Área Única de Pagamentos em Euros
(SEPA – Single Euro Payments Area, no
original em inglês) é um projeto europeu
que tem como objetivo criar uma infra-
estrutura comum de pagamentos em 34
países, eliminando as distinções entre pa-
gamentos nacionais e internacionais, que
passam a ser regidos pelas mesmas regras.
O que é a SEPA?
A Área Única de Pagamentos em Eu-
Uniformizar as
condições, os direitos
e as obrigações
de particulares
e empresas no que diz
respeito a pagamentos e
transferências em euros,
independentemente
da localização. Eis o
objetivo do projeto
europeu SEPA.
SEPA: Novo formato
de comunicações
nos PAGAMENTOS
ros é um espaço geográfico onde par-
ticulares, empresas e outros agentes
económicos podem efetuar e receber
pagamentos em euros. Isto em idênti-
cas condições, direitos e obrigações,
qualquer que seja a sua localização, e
sendo eliminadas as diferenças entre
os pagamentos nacionais (dentro das
fronteiras de cada país) e transfrontei-
riços (entre países).
Quais os instrumentos
de pagamento disponíveis
no SEPA?
No âmbito da SEPA, estão disponíveis
instrumentos de pagamento, as Transfe-
rências a Crédito SEPA e os Débitos Di-
retos SEPA, através dos quais qualquer
cidadão, empresa ou instituição pode fa-
zer ou receber pagamentos em euros, no
espaço SEPA.
Quais as vantagens
para as empresas?
Maior rigor e eficiência na gestão fi-
nanceira, podendo realizar transferên-
cias a crédito e débitos diretos em todo
o espaço SEPA através de uma única
conta bancária;
Maior eficácia na execução de transfe-
rências com a utilização do identifica-
dor de conta IBAN;
Redução de custos e de tempo devido
à centralização de pagamentos e de li-
quidez;
Simplificação da gestão e controlo de
ABERTURA EnCAIXA MERCADOS SALDO POSITIVOÀ LUPA