2. Apresentação do Professor
Antonio Rogério Guimarães
● Diretor de empresas de Logística Internacional, atuando em projetos de
desenvolvimento tecnológico, de comércio internacional e planejamento
organizacional.
● Pós graduado em Comércio Exterior e Logística Empresarial.
● Experiência Internacional como Oficial da Marinha Mercante do Brasil, a bordo de
Navios Full Container, Tanque, dentre outros.
● Diretor da Valor & Meta Consultoria Empresarial, empresa com foco no start-up de
empresas internacionais no Brasil e vice-versa.
4. Tópicos a serem abordados:
O papel do Profissional de Logística.
Visão geral do mercado.
Os desafios e oportunidades.
5. Aspectos introdutórios
• A partir da década de 90, os empresários
redescobriram que o processo produtivo
deve operar com elevado padrão de eficácia
operacional.
• A eficácia deslocou-se do foco funcional
para o foco sistêmico.
• Substituição de processos de produção em
massa pelos de produção enxuta.
• Integração com fornecedores e clientes.
6. Aspectos introdutórios
• Redução de custos.
• Elevação do nível de serviço ao cliente.
• Cria-se um diferencial competitivo à
concorrência.
Entendimento e aplicação da logística
7. Aspectos introdutórios
• Aumento do mercado: queda de barreiras
• Fontes de suprimentos ampliadas
• Canais de suprimentos e distribuição mais
• longos, exigindo rapidez e flexibilidade
• Incremento no custo logístico, exigindo
excelência na performance
Logística x globalização
8. Profissional/Gestor multidisciplinar, apto a lidar com diferentes
variáveis, componentes e recursos, tais como:
Recursos materiais;
Tecnologia.
Veículos, etc.
Recursos humanos;
Finanças ADM/FISCAIS/ETC;
Diferentes culturas.
Diferentes idiomas. [Sendo importante o conhecimento do
idioma Inglês,]
PAPEL DO PROFISSIONAL DE LOGÍSTICA: HABILIDADES
9. Conhecimento técnicos
É Indispensável ao profissional:
• A permanente busca por mais conhecimentos técnicos e práticos.
• Ferramentas de gestão e controle: ERP, WMS e TMS,
INTERNET, REDE SOCIAIS, OFFICE ETC.
• Visão holística da empresa: interação com as áreas internas.
• Foco nos Clientes e Fornecedores.
• Visão de processos
• Redução de custos.
• Maior qualidade e segurança, garantindo o perfeito atendimento
das entregas.
10. • Conhecimentos de matemática financeira, custos, estatística, e
ferramentas de gestão da qualidade (PDCA, 5S, ...)
Papel do profissional de logística no comércio
exterior
11. • Legislação tributária – ICMS, IPI, II, PIS, COFINS, ISS...
• ICMS Imposto sobre circulação de mercadoria e serviços
• IPI Imposto sobre produto Industrializado.
• II Imposto de Impostação.
• PIS Programa de Integração Social (PIS)
• COFINS Contribuição para Financiamento da Seguridade Social.
• ISS Programa de Integração Social
Conhecimento técnicos de logística tornou-se algo obrigatório.
12. Treinamento/reciclagem - Conceitos e técnicas do dia-a-dia
expostos e teorizados em sala de aula.
Demanda para os cursos tecnológicos aumentando para
atender necessidades do mercado.
Visão globalizada - não restrita ao Supply Chain.
13. Contatos externos – percepção das dificuldades / delivery / pós venda.
(Melhoria contínua)
O Profissional precisa entender seu papel nos negócios da empresa, sua
capacidade de gerar soluções e trazer lucro.
14. ATUAÇÃO EM EMPRESAS
• Armadores
• Cias aéreas
• Companhias ferroviárias &Transportadores terrestres
• Seguradoras e Corretoras de Seguro
• Parque industrial
• Setor de varejo
• Agronegócios
• Operadores logísticos em geral [ARMAZÉNS/CD’S/NVOCC/OUTROS]
• Não obstante, eventualmente as agencias de fiscalização do governo,
abrem concursos (ANTAQ/ANAC/ANTT)
• Além de outras possibilidades, como empreender.
15. O Profissional de Comércio Exterior deverá entender das
técnicas e dos métodos de compra e venda de produtos e serviços entre
empresas situados em diferentes países.
Este profissional deverá acompanhar os acontecimentos
internacionais, de ordem econômica bem como em relação ao cenário
político.
Deve estar apto a analisar as tendências dos mercados nacional
e internacional, identificando as necessidades de seus clientes e
fornecedores.
Definir estratégias de negócio e marketing, além de organizar a
logística de frete e estocagem dos produtos, mercadorias e insumos,
oriundos ou com destino ao exterior.
16. Mercado de Trabalho, contempla:
• Empresas importadoras e/ou exportadoras;
• Empresas de logística, tais como: terminais, agentes de carga, cia
aérea, cias marítimas, empresas privadas dos mais diversos setores,
que fazem importação e exportação (indústrias, varejo, entre outras),
instituições financeiras, agências governamentais de
desenvolvimento econômico (Fundo Monetário Internacional (FMI), a
Organização Mundial do Comércio (OMC)) e o Banco Mundial,
empresas de câmbio e de seguro.
17. Blocos econômicos
• Os acordos multilaterais surgiram com a criação do Gatt (Acordo
Geral de Tarifas e Comércio).
• A OMC (Organização Mundial do Comércio) sucedeu ao GATT em
1994/1995 devido a divergências entre países membros, rodada do
Uruguai do mesmo ano.
• Uma União Europeia
• Com o nome de Comunidade Econômica Europeia, criada em
1957, assim começou o que hoje é uma das mais fortes do mundo.
À União Europeia. A França, a Alemanha Ocidental, a Itália, Países
Baixos, Luxemburgo e Bélgica, foram seus primeiros membros.
Com o tempo, em 1973, ingressaram a Dinamarca, o Reino Unido, a
Irlanda, na década de 80, a Espanha, a Grécia e Portugal. Em 1995,
entraram a Áustria, a Finlândia e a Suécia, completando assim o
grupo dos quinze.
18. • Em um momento em que os países emergentes estavam
enfraquecidos não só economicamente, mas também politicamente,
por causa da 2ª Guerra Mundial, foi criada a UE, essa união visava
recuperar a economia dos países membros, bem como fazer frente
ao avanço da influência econômica Norte-americana, enfrentando o
comunismo.
• Os objetivos da UE foram abrangidos gradualmente. Em 1986,
houve a assinatura do Ato único, que revisou e complementou o
Tratado de Roma, estabelecendo objetivos precisos para
integração. Em 1993 estabeleceu-se o fim das barreiras, à livre
circulação de mercadorias, serviços, capitais e pessoas. Entretanto,
quanto à circulação de pessoas somente em 1997 entrou em vigor
o Acervo Schengen.
19. • Os objetivos da UE foram abrangidos gradualmente. Em 1986,
houve a assinatura do Ato único, que revisou e complementou o
Tratado de Roma, estabelecendo objetivos precisos para
integração. Em 1993 estabeleceu-se o fim das barreiras, à livre
circulação de mercadorias, serviços, capitais e pessoas. Entretanto,
quanto à circulação de pessoas somente em 1997 entrou em vigor
o Acervo Schengen.
20. Acervo Schengen. (EU)
• Esse acesso consistia em suspensão gradualmente de controle
fronteiriço entre os países membros.
• Os países membros aceitaram abolir as barreiras para a livre
circulação de pessoas num período de cinco anos, a partir de 1997,
com exceção do Reino Unido e Irlanda.
21. Alteração de CCE para EU, TRATADO DE
Maastricht
• Em dezembro de 1991, fez-se um novo trato, que substitui o de
Roma, mudando a partir de 1994, o nome CCE, para UE (União
Europeia), e seus membros estabeleceram o ano de 1999, para a
implantação de moeda única o Euro. Essa moeda está em
circulação desde de janeiro de 1999, mas o Reino Unido,
Dinamarca e Suécia, não aderiram à União Monetária Europeia.
• O controle monetário dessa nova moeda é exercido pelo Banco
Central Europeu, Frankfurt, Alemanha.
22. UNIÃO EUROPEIA
• Todas as decisões que afetam a UE devem passar pelo Parlamento
Europeu, sediado em Estrasburgo (França). Esse Parlamento é
composto por representantes, eleitos diretamente de todos os
países membros;
• Em 1994, os então 12 países da UE, formaram a EEE, junto com os
cinco países da Associação Europeia de Livre Comércio (Aelc),
Islândia, Noruega, Suécia, Finlândia e Áustria. A Suíça, membro da
Aelc rejeitou a participação no EEE.
• Em 1995, se desligaram da Aelc e ingressaram como membros
definitivos da UE, a Áustria, a Finlândia e a Suécia. Assim a Aelc,
uma zona de livre comércio, ficou restrita a apenas: Islândia,
Liechtenstein, Noruega e Suíça.
24. BLOCOS ECONÔMICOS NAS AMÉRICAS
• Nafta O Acordo Norte-americano de Livre Comércio (Nafta) entrou
em vigor em 1994, entre os Estado Unidos e Canadá. Movimento
superior a 8 trilhões de dólares.
• Alca (Área de Livre Comércio da Américas) abrangendo toda a
América, menos Cuba.
25. BLOCO ECONÔMICO NA AMERICA DO SUL
• Mercosul: O Mercosul (Mercado Comum do Sul) vigora desde
novembro de 1991, foi constituído pelo Tratado de Assunção. Os
países que fazem parte são: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
• Esse acordo visava estabelecer ema zona de livre comércio entre
os países membros, eliminando taxas alfandegárias, e tendo
restrições não tarifárias, liberando a circulação de mercadorias. Foi
fixada uma política comercial conjunta dos países em relação a
terceiros, o que implicou em uma tarifa externa comum.
• O Chile e a Bolívia assinaram um acordo de livre comércio com o
Mercosul, isto, porém, não os considera como membros do
Mercosul, mas apenas uma abolição de barreiras alfandegárias
para estimular o comércio regional.
26. BLOCOS ENCONOMICOS NA ÁSIA E PACÍFICO
• Em 1967, foi constituída a Associação da Nações do Sudeste Asiático
(Asean). Foi criada inicialmente para o desenvolvimento da região,
mas em 1992 foi resolvido transformar em uma zona de livre comércio
a ser implantada até 2008.
• A Asean é composta pelo Camboja, Brunei, Cingapura, Indonésia,
Laos, Filipinas, Malásia, Myanmar, Finlândia e Vietnã.
• Em 1989, foi criada a Apec (Cooperação Econômica Ásia- Pacífico)
essa entidade prevê a implantação d uma zona de livre comércio entre
os seus membros.
27. Os Desafios e Oportunidades
Investimentos e projetos (Pré sal).
Plataformas de perfuração e exploração
de petróleo.
Embarcações e unidades de produção
em todo o litoral.
Grande volume de aquisições.
Enorme contratação de equipamentos e
ferramenta.
Projetos na área de petróleo e gás
28. Muita contratação de transporte
Gigantesca movimentação de
materiais
Grande necessidade de planejamento e controle
Volume considerável de importações
Grande demanda por profissionais qualificados.
29. Após euforia – reflexão sobre requisitos
logísticos para o evento.
Necessidade de investimentos
em construção/modernização.
Estádios,
Aeroportos,
Hotéis/restaurantes/fastfood
Rodovias,
Ferrovias
Segurança
Copa do Mundo e Olimpíadas
30. Logística das pessoas e o evento:
Mais de 500 mil turistas estrangeiros.
Delegações estrangeiras (jogadores e comissão técnica)
Profissionais de imprensa, médicos e outros profissionais.
Movimentação interna de brasileiros.
Comércio varejista/atacadista.
Entretenimento.
31. Meios de comunicação:
Cobertura televisiva.
Internet.
Telefonia internacional.
Informações turísticas (em mais de um idioma) em pontos
estratégicos; local, dias e horários de jogos, pontos turísticos
próximos, hotéis, restaurantes e rotas para os eventos, inclusive GPS.
32. LOGÍSTICA DE PESSOAS
Integração perfeita de todos os meios de transporte; conexões entre
estações de ônibus, metrô, trem, barco, avião.
Acessibilidade aos idosos e portadores de necessidades especiais.
Incentivo à aquisição antecipada dos bilhetes para evitar grandes filas
tanto nos estádios como nos pontos turísticos, meios de transporte.
33. Desafio: custo x tempo no Brasil
INFRA ESTRUTURA
MALHA LOGÍSTICA: erro estratégico (Getúlio, JK)
34. Malha Rodoviária
2 milhões km – 100 mil km (asfalto)
Custo de construção elevado (super
faturamento)
Manutenção cara
Investimento alto
Custo operacional (km rodado/ton.) alto
Malha Ferroviária
29 mil km (Maioria - Centro Sul)
Dois tipos de bitola
Investimento alto
Manutenção barata
Custo operacional (km rodado/ton.) baixo
Desafio: custo x tempo no Brasil
INFRA ESTRUTURA
35. Desafio: custo x tempo no Brasil
INFRA ESTRUTURA
Sistema Aero Portuário
4.000 aeroportos
721 pavimentados
34 internacionais
Investimento alto (super faturamento)
Manutenção alta
Custo operacional (km rodado/ton) alto
Participação no sistema de transporte; 0,10 %
Sistema Portuário Marítimo
8 mil km de litoral, 37 portos (11 grandes)
Custo de construção elevado (super faturamento)
Manutenção baixa
Custo operacional (km rodado/ton) baixo
36. Desafio: custo x tempo no Brasil
INFRA ESTRUTURA
Malha fluvial
23.000 km rios navegáveis
Investimento baixo
Manutenção baixa
Custo operacional (km rodado/ton) baixo;
1 lt diesel – 23 km;
Malha dutoviária
15.000 km de oleodutos e gasodutos
1.200 km de minerodutos
Investimento alto
Manutenção baixa
Custo operacional (km rodado/ton) baixo
37. AGENTE DE CARGA
Prestador de serviços logísticos para
Embarcadores e Transportadores no
comércio internacional aeroviário.
Atuam focados em definir rotas e frequências
balanceando oferta e procura.
Atuam no varejo captando carga e
oferecendo serviços diferenciados.
Atribuições; contratação de transporte de
carga, consolidação de carga, unitização de
cargas, controle de embarque de pedidos,
visibilidade de informação, armazenagem e
operações de contingência.
Os Principais Atores Privados e de Governo
Funções na Área de Transporte
38. O agente de carga é registrado nos órgãos
reguladores governamentais e internacionais
nos países em que opera.
Agentes de carga marítimos também são
chamados de NVOCC (NVOCC é a sigla em
inglês de Non Vessel Operating Common
Carrier,)”
39. Funções do agente de carga
Trabalha para encontrar a melhor solução para o transporte da carga
de seu cliente, estudando a melhor logística;
Emissão do Conhecimento de Embarque e entrega ao usuário.
Consolidação de cargas e desconsolidação.
Reserva de espaço no veículo transportador
Obtenção dos documentos necessários
Formulação do despacho junto a autoridade competente
Pagamento das taxas envolvidas.
40. EMPRESA DE TRANSPORTE EXPRESSO INTERNACIONAL
Pessoa jurídica estabelecida no País que presta serviços de
transporte internacional, porta a porta (via aérea).
Remessas expressas destinadas a terceiros.
Fluxo regular e contínuo, tanto na importação como na
exportação.
Veículo próprio ou contratado .
41. DESPACHANTE ADUANEIRO
Formulação da declaração de importação ou de exportação
Proposição da destinação dos bens
submetidos ao controle aduaneiro,
Indicar o regime aduaneiro a aplicar às
mercadorias
Comunicar os elementos exigidos para
aplicação do regime aduaneiro.
42. Praticar em nome dos
representados os atos relativos ao
despacho aduaneiro.
Verificação da mercadoria, para sua
identificação ou quantificação.
Recebimento do produto da
importação após o desembaraço.
Para atuar como despachante tem
que ser credenciado no Siscomex.
DESPACHANTE ADUANEIRO
43. PORTOS SECOS – EADI
Recintos alfandegados de uso público, situados em zona
secundária,
São executadas operações de movimentação, armazenagem e
despacho aduaneiro de mercadorias e de bagagem, sob controle
aduaneiro.
Instalado, preferencialmente, adjacente às regiões produtoras e
consumidoras.
Executados todos os serviços aduaneiros a cargo da Secretaria da
Receita Federal, inclusive os de processamento de despacho
aduaneiro de importação e de exportação (conferência e
desembaraço aduaneiros), permitindo a interiorização desses
serviços no País.
44. ZONA FRANCA
Região onde entram mercadorias nacionais ou estrangeiras sem se
sujeitar às tarifas alfandegárias normais.
Ficam isoladas e geralmente são situadas em um porto ou em seus
arredores.
Lugares onde o governo estimula a criação de empresas e indústrias,
incentivando através da aplicação de impostos reduzidos.
45. Os Players:
• Importador & Exportador
• Despachante Aduaneiro
• Transportadores:
• CIA AÉREA
• MARITIMA
• TERRESTRE
• AGENTE DE CARGA [FORWARDER/NVOCC]
• Terminais
• ÓRGÃOS DO GOVERNO:
• ANVISA/ANAC/ANTAQ/RECEITA FEDERAL/MARINHA
MERCANTE / ETC
Racionalizar o fluxo das pessoas dentro das cidades, otimizar o tempo de deslocamento, reduzir custos, agregar valor e proporcionar satisfação dos participantes do evento.
Excelente momento para criar uma imagem positiva sobre o Brasil.