SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 28
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
GEOLOGIA DO PETRÓLEO APLICADA AO
ESTUDO DA BACIA POTIGUAR
Disciplina: Fundamentos do Setor de Petróleo e Gás
Prof. Dr. Francisco César Costa Nogueira
Aluna: Ana Cláudia Bento Melchíades
Campina Grande-PB
Abril /2011
Roteiro de Apresentação
1. Dados Gerais
2. Localização da Bacia
3. Evolução da Bacia Potiguar
4. Origem da Bacia
5. Estratigrafia
6. Localização Seção Geológica
7. Seção Geológica Esquemática
– Emersa
8. Histórico
9. Poços Exploratórios
9.1 Esforço exploratório em terra
9.2 Resultados exploratórios
10. Sistema Petrolífero
10.1 Distribuição relativa do óleo
11. Principais Campos
12. Setores em Licitação
12. 1 Operadoras e Concessionárias
12. 2 Infra-Estrutura
13. Estatísticas
14. Agradecimentos.
Situa-se no extremo leste da Margem Equatorial Brasileira,
compreendendo um segmento emerso e outro submerso, ao
longo dos Estados do Rio Grande do Norte e do Ceará.
O Alto de Fortaleza define seu limite oeste com a Bacia do
Ceará, enquanto que o Alto de Touros define seu limite leste
com a Bacia de Pernambuco-Paraíba.
Sua área, até a isóbata de 3.000m, alcança 119.295 km²,
sendo 33.200 km² (27,8%) emersos e 86.095 km² (72,2%)
submersos.
É uma bacia de rifte, formada a partir do
Neojurássico, durante a separação das placas sul-
americana e africana. Sua origem está ligada à formação
do Oceano Atlântico Sul e está relacionada a uma série de
bacias neocomianas, intracontinentais, que compõem o
Sistema de Riftes do Nordeste Brasileiro, segundo
MATOS (1992).
O primeiro pulso tectônico que culminou com a
formação do rifte Potiguar ocorreu durante o Titoniano.
Os inúmeros diques alojados nas fraturas E-W (extensão
N-S contemporânea), datam do período 150-120 Ma e
fazem parte do Magmatismo Rio Ceará-Mirim.
3. Evolução da Bacia Potiguar
4. Origem da Bacia
Formada a partir do fraturamento do super-Continente
Gondwana, que resultou no Rifte neocomiano NE-SW,
coberto por sedimentos neocretáceos e terciários.
A estratigrafia da Bacia Potiguar divide-se em três grupos
(parte emersa):
 Areia Branca, constituído pelas formações Pendência e
Alagamar;
 Apodi, com as formações Açu, Quebradas e Jandaíra;
 Grupo Agulha, reunindo as formações Ubarana,
Guamaré e Tibau.
5. Estratigrafia da Bacia Potiguar
Contato entre os arenitos da formação Açu e os calcários da
Formação Jandaíra na borda sudoeste da Chapada do Apodi.
Camadas de folhelhos intercalados com calcário micrítico, próximas
do contato com a Formação Açu.
6. Localização Seção Geológica
7. Seção Geológica Esquemática - Emersa
Datas Significativas:
•Início da exploração
(em terra): 1956
(no mar): 1972
1ª descoberta no mar –Campo de Ubarana: 1973
1ª descoberta em terra –Campo de Mossoró: 1979
 Descoberta do campo de Canto do Amaro: 1985
Linhas sísmicas (até 05/06/2007):
2D: 36.815 km
3D: 3.948 km²
Poços perfurados (até 05/06/2007):
Total de poços perfurados: 6.271
Exploratórios: 835
Explotatórios: 5.436
Campos de óleo e gás: 56
Volume in place (dez/2002):
 -Óleo: 87 MM m³ (547,23 MM bbl)
 -Gás: 14,899 BB m³ (526,1 bcf)
Reserva provada (dez/2002):
 -Óleo: 52 MM m³ (327,08 MM bbl)
 -Gás: 18,918 BB m³ (667,994 bcf)
Volume in place (dez/2002):
 - Óleo: 833 MM m³ (5,239 BB bbl)
 - Gás: 66,461 BB m³ (2,346 tcf)
9.2. Resultados exploratórios
Geração: Fm. Pendência e Fm. Alagamar.
Reservatórios: Arenitos flúvio-deltaicos e
Turbiditos.
Selos: Folhelhos sobrepostos ou intercalados,
e calcilutitos.
Trapas: Estratigráficas, estruturais ou mistas.
Migração: Planos de falhas ou contato
direto gerador-reservatórios.
10. Sistema Petrolífero
10. Sistema Petrolífero
Geração
Seqüência Rift (Fm. Pendência):
Base: - Início: Barremiano
Topo: - Início: Paleoceno
Seqüência Transicional (Fm. Alagamar):
Início: Paleoceno-Oligoceno
10.1. Distribuição Relativa do Óleo
Seqüência Rift (Fm.
Pendência) - 10%
Seqüência Transic. (Fm.
Alagamar) - 5%
Seqüência Drift (Fm. Açu)
- 85%
(em volume de óleo + gás equivalente)
Canto do Amaro
Estreito
Alto do Rodrigues
Fazenda Pocinho
Fazenda Belém
11. Principais Campos
12.Setores em Licitação
12.1. Operadoras e Concessionárias
A área licitada é servida de boa malha viária.
 A área dos blocos licitados que circundam o
campo em produção de Fazenda Belém situa-se
cerca de 130 km da fábrica de lubrificantes da
Petrobras em Fortaleza e cerca de 135 km da
UPGN (Unidade de Processamento de Gás
Natural) de Guamaré/RN.
12.2. Infra-Estrutura
Dutos, URGN e Refinaria
Segunda maior produção de óleo;
 Alto índice de óleo recuperável descoberto:
4.190 m³ (26.340 bbl) / Km²
ou
16.750 m³ (105.400 bbl) /km²
(considerando-se apenas a área do graben principal)
Estágio de exploração semimaduro!
13. Estatísticas
Obrigada
Ana Cláudia Bento Melchíades
melchiades_ggs@hotmail.com
Campina Grande - Paraíba

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

RELATÓRIO DE ATIVIDADE DE CAMPO DA DISCIPLINA DE ESTRATIGRAFIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADE DE CAMPO DA DISCIPLINA DE ESTRATIGRAFIARELATÓRIO DE ATIVIDADE DE CAMPO DA DISCIPLINA DE ESTRATIGRAFIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADE DE CAMPO DA DISCIPLINA DE ESTRATIGRAFIAEzequias Guimaraes
 
Aula 7 est. sedimentares e facies geof (1)
Aula 7   est. sedimentares e facies geof (1)Aula 7   est. sedimentares e facies geof (1)
Aula 7 est. sedimentares e facies geof (1)nathaliaoliveira31945243
 
Geologia estrutural dobras
Geologia estrutural   dobrasGeologia estrutural   dobras
Geologia estrutural dobrasJose1602Baiona
 
ORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO A
ORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO AORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO A
ORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO AAstrid Siachoque
 
Ambientes de Sedimentação e Tempo Geológico
Ambientes de Sedimentação  e Tempo GeológicoAmbientes de Sedimentação  e Tempo Geológico
Ambientes de Sedimentação e Tempo GeológicoYago Matos
 
Evolução Tectono-Sedimentar da Bacia do São Francisco
Evolução Tectono-Sedimentar da Bacia do São FranciscoEvolução Tectono-Sedimentar da Bacia do São Francisco
Evolução Tectono-Sedimentar da Bacia do São FranciscoFred Miranda
 
Geologia na engenharia
Geologia na engenhariaGeologia na engenharia
Geologia na engenhariaPublicaTUDO
 
Tipos de Rochas - Magmática, Sedimentares e Metamórficas
Tipos de Rochas  -  Magmática, Sedimentares e MetamórficasTipos de Rochas  -  Magmática, Sedimentares e Metamórficas
Tipos de Rochas - Magmática, Sedimentares e MetamórficasLinguagem Geográfica
 
Geologia estrutural uso da bússola
Geologia estrutural   uso da bússolaGeologia estrutural   uso da bússola
Geologia estrutural uso da bússolamarciotecsoma
 
Análise Estrutural - Geologia Estrutural
Análise Estrutural - Geologia EstruturalAnálise Estrutural - Geologia Estrutural
Análise Estrutural - Geologia EstruturalAlesson Guirra
 
geologia introdução
geologia introduçãogeologia introdução
geologia introduçãoRenata Nunes
 
Estrutura interna da terra e dinâmica das placas
Estrutura interna da terra e dinâmica das placasEstrutura interna da terra e dinâmica das placas
Estrutura interna da terra e dinâmica das placasJoão José Ferreira Tojal
 

Mais procurados (20)

Bacia do Parnaíba
Bacia do ParnaíbaBacia do Parnaíba
Bacia do Parnaíba
 
RELATÓRIO DE ATIVIDADE DE CAMPO DA DISCIPLINA DE ESTRATIGRAFIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADE DE CAMPO DA DISCIPLINA DE ESTRATIGRAFIARELATÓRIO DE ATIVIDADE DE CAMPO DA DISCIPLINA DE ESTRATIGRAFIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADE DE CAMPO DA DISCIPLINA DE ESTRATIGRAFIA
 
Aula 7 est. sedimentares e facies geof (1)
Aula 7   est. sedimentares e facies geof (1)Aula 7   est. sedimentares e facies geof (1)
Aula 7 est. sedimentares e facies geof (1)
 
Geologia estrutural dobras
Geologia estrutural   dobrasGeologia estrutural   dobras
Geologia estrutural dobras
 
Bacia de Campos
Bacia de CamposBacia de Campos
Bacia de Campos
 
Noções de Geomorfologia
Noções de GeomorfologiaNoções de Geomorfologia
Noções de Geomorfologia
 
ORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO A
ORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO AORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO A
ORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO A
 
Ambientes de Sedimentação e Tempo Geológico
Ambientes de Sedimentação  e Tempo GeológicoAmbientes de Sedimentação  e Tempo Geológico
Ambientes de Sedimentação e Tempo Geológico
 
Geologia de Roraima
Geologia de RoraimaGeologia de Roraima
Geologia de Roraima
 
Evolução Tectono-Sedimentar da Bacia do São Francisco
Evolução Tectono-Sedimentar da Bacia do São FranciscoEvolução Tectono-Sedimentar da Bacia do São Francisco
Evolução Tectono-Sedimentar da Bacia do São Francisco
 
Geologia na engenharia
Geologia na engenhariaGeologia na engenharia
Geologia na engenharia
 
Tipos de Rochas - Magmática, Sedimentares e Metamórficas
Tipos de Rochas  -  Magmática, Sedimentares e MetamórficasTipos de Rochas  -  Magmática, Sedimentares e Metamórficas
Tipos de Rochas - Magmática, Sedimentares e Metamórficas
 
Geologia estrutural uso da bússola
Geologia estrutural   uso da bússolaGeologia estrutural   uso da bússola
Geologia estrutural uso da bússola
 
Bacia de Sergipe Alagoas
Bacia de Sergipe AlagoasBacia de Sergipe Alagoas
Bacia de Sergipe Alagoas
 
Análise Estrutural - Geologia Estrutural
Análise Estrutural - Geologia EstruturalAnálise Estrutural - Geologia Estrutural
Análise Estrutural - Geologia Estrutural
 
Estruturas geológicas
Estruturas geológicasEstruturas geológicas
Estruturas geológicas
 
Estatigrafia
EstatigrafiaEstatigrafia
Estatigrafia
 
GEOLOGIA DE RORAIMA
GEOLOGIA DE RORAIMAGEOLOGIA DE RORAIMA
GEOLOGIA DE RORAIMA
 
geologia introdução
geologia introduçãogeologia introdução
geologia introdução
 
Estrutura interna da terra e dinâmica das placas
Estrutura interna da terra e dinâmica das placasEstrutura interna da terra e dinâmica das placas
Estrutura interna da terra e dinâmica das placas
 

Destaque (7)

Seminário Técnico-Ambiental da 12ª Rodada de Licitações - Bacia do Recôncavo ...
Seminário Técnico-Ambiental da 12ª Rodada de Licitações - Bacia do Recôncavo ...Seminário Técnico-Ambiental da 12ª Rodada de Licitações - Bacia do Recôncavo ...
Seminário Técnico-Ambiental da 12ª Rodada de Licitações - Bacia do Recôncavo ...
 
VII Fórum IBEF de Óleo e Gás - Situação atual e perspectivas para o Setor | C...
VII Fórum IBEF de Óleo e Gás - Situação atual e perspectivas para o Setor | C...VII Fórum IBEF de Óleo e Gás - Situação atual e perspectivas para o Setor | C...
VII Fórum IBEF de Óleo e Gás - Situação atual e perspectivas para o Setor | C...
 
Portfólio Geophysicalcs - Mineração
Portfólio Geophysicalcs - MineraçãoPortfólio Geophysicalcs - Mineração
Portfólio Geophysicalcs - Mineração
 
Full Waveform Inversion: Introdução e Aplicações [4/5]
Full Waveform Inversion: Introdução e Aplicações [4/5]Full Waveform Inversion: Introdução e Aplicações [4/5]
Full Waveform Inversion: Introdução e Aplicações [4/5]
 
Introduction to velocity model building
Introduction to velocity model buildingIntroduction to velocity model building
Introduction to velocity model building
 
Full Waveform Inversion: Introdução e Aplicações [1/5]
Full Waveform Inversion: Introdução e Aplicações [1/5]Full Waveform Inversion: Introdução e Aplicações [1/5]
Full Waveform Inversion: Introdução e Aplicações [1/5]
 
Full Waveform Inversion: Introdução e Aplicações [3/5]
Full Waveform Inversion: Introdução e Aplicações [3/5]Full Waveform Inversion: Introdução e Aplicações [3/5]
Full Waveform Inversion: Introdução e Aplicações [3/5]
 

Semelhante a Bacia Potiguar: Geologia e Exploração Petrolífera

relatório final-ricardo final-definitivo 2
relatório final-ricardo final-definitivo 2relatório final-ricardo final-definitivo 2
relatório final-ricardo final-definitivo 2Ricardo Fasolo
 
PRÉ-SAL: GEOLOGIA E EXPLORAÇÃO
PRÉ-SAL: GEOLOGIA E EXPLORAÇÃOPRÉ-SAL: GEOLOGIA E EXPLORAÇÃO
PRÉ-SAL: GEOLOGIA E EXPLORAÇÃOGabriela Leal
 
Preparação para o teste intermédio 1 2014
Preparação para o teste intermédio 1 2014Preparação para o teste intermédio 1 2014
Preparação para o teste intermédio 1 2014zenaida71
 
Ficha8 de-trabalho-metodos-estudo-interior-geosfera-converted
Ficha8 de-trabalho-metodos-estudo-interior-geosfera-convertedFicha8 de-trabalho-metodos-estudo-interior-geosfera-converted
Ficha8 de-trabalho-metodos-estudo-interior-geosfera-convertedSandra Semedo
 
Tokashiki saes-08
Tokashiki saes-08Tokashiki saes-08
Tokashiki saes-08cematege
 
20160415 DW Debate :Avaliação de Reservatórios de Hidrocarbonetos do poço Amo...
20160415 DW Debate :Avaliação de Reservatórios de Hidrocarbonetos do poço Amo...20160415 DW Debate :Avaliação de Reservatórios de Hidrocarbonetos do poço Amo...
20160415 DW Debate :Avaliação de Reservatórios de Hidrocarbonetos do poço Amo...Development Workshop Angola
 

Semelhante a Bacia Potiguar: Geologia e Exploração Petrolífera (20)

Seminário Técnico-Ambiental da 12ª Rodada de Licitações - Bacia do Acre - Rap...
Seminário Técnico-Ambiental da 12ª Rodada de Licitações - Bacia do Acre - Rap...Seminário Técnico-Ambiental da 12ª Rodada de Licitações - Bacia do Acre - Rap...
Seminário Técnico-Ambiental da 12ª Rodada de Licitações - Bacia do Acre - Rap...
 
Seminário Técnico-Ambiental da 12ª Rodada de Licitações - Bacia do Paraná - R...
Seminário Técnico-Ambiental da 12ª Rodada de Licitações - Bacia do Paraná - R...Seminário Técnico-Ambiental da 12ª Rodada de Licitações - Bacia do Paraná - R...
Seminário Técnico-Ambiental da 12ª Rodada de Licitações - Bacia do Paraná - R...
 
relatório final-ricardo final-definitivo 2
relatório final-ricardo final-definitivo 2relatório final-ricardo final-definitivo 2
relatório final-ricardo final-definitivo 2
 
TCC II - Ricardo
TCC II - RicardoTCC II - Ricardo
TCC II - Ricardo
 
Seminário Técnico-Ambiental da 12ª Rodada de Licitações - Bacia dos Parecis -...
Seminário Técnico-Ambiental da 12ª Rodada de Licitações - Bacia dos Parecis -...Seminário Técnico-Ambiental da 12ª Rodada de Licitações - Bacia dos Parecis -...
Seminário Técnico-Ambiental da 12ª Rodada de Licitações - Bacia dos Parecis -...
 
PRÉ-SAL: GEOLOGIA E EXPLORAÇÃO
PRÉ-SAL: GEOLOGIA E EXPLORAÇÃOPRÉ-SAL: GEOLOGIA E EXPLORAÇÃO
PRÉ-SAL: GEOLOGIA E EXPLORAÇÃO
 
52236-65174-1-SM (3)
52236-65174-1-SM (3)52236-65174-1-SM (3)
52236-65174-1-SM (3)
 
Dissertação de Mestrado Portilho-Ramos2006
Dissertação de Mestrado Portilho-Ramos2006Dissertação de Mestrado Portilho-Ramos2006
Dissertação de Mestrado Portilho-Ramos2006
 
Seminário Técnico-Ambiental da 12ª Rodada de Licitações - Bacia de Sergipe-Al...
Seminário Técnico-Ambiental da 12ª Rodada de Licitações - Bacia de Sergipe-Al...Seminário Técnico-Ambiental da 12ª Rodada de Licitações - Bacia de Sergipe-Al...
Seminário Técnico-Ambiental da 12ª Rodada de Licitações - Bacia de Sergipe-Al...
 
02 3002
02 300202 3002
02 3002
 
Artigo
ArtigoArtigo
Artigo
 
Tese Portilho_Ramos 2010
Tese Portilho_Ramos 2010Tese Portilho_Ramos 2010
Tese Portilho_Ramos 2010
 
Preparação para o teste intermédio 1 2014
Preparação para o teste intermédio 1 2014Preparação para o teste intermédio 1 2014
Preparação para o teste intermédio 1 2014
 
Petroleo
PetroleoPetroleo
Petroleo
 
Ficha8 de-trabalho-metodos-estudo-interior-geosfera-converted
Ficha8 de-trabalho-metodos-estudo-interior-geosfera-convertedFicha8 de-trabalho-metodos-estudo-interior-geosfera-converted
Ficha8 de-trabalho-metodos-estudo-interior-geosfera-converted
 
2 acumulacoes e_origens
2 acumulacoes e_origens2 acumulacoes e_origens
2 acumulacoes e_origens
 
Bg11 teste 5
Bg11 teste 5Bg11 teste 5
Bg11 teste 5
 
Tokashiki saes-08
Tokashiki saes-08Tokashiki saes-08
Tokashiki saes-08
 
Cráton são francisco 2011
Cráton são francisco 2011Cráton são francisco 2011
Cráton são francisco 2011
 
20160415 DW Debate :Avaliação de Reservatórios de Hidrocarbonetos do poço Amo...
20160415 DW Debate :Avaliação de Reservatórios de Hidrocarbonetos do poço Amo...20160415 DW Debate :Avaliação de Reservatórios de Hidrocarbonetos do poço Amo...
20160415 DW Debate :Avaliação de Reservatórios de Hidrocarbonetos do poço Amo...
 

Mais de Cláudia Melchíades (6)

Girassol
GirassolGirassol
Girassol
 
Petróleo
PetróleoPetróleo
Petróleo
 
Energia Nuclear
Energia NuclearEnergia Nuclear
Energia Nuclear
 
Hidrelétricas
HidrelétricasHidrelétricas
Hidrelétricas
 
Algoritmo para fornos
Algoritmo para fornosAlgoritmo para fornos
Algoritmo para fornos
 
Operações de perfuração de poços de petróleo
Operações de perfuração de poços de petróleoOperações de perfuração de poços de petróleo
Operações de perfuração de poços de petróleo
 

Bacia Potiguar: Geologia e Exploração Petrolífera

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA GEOLOGIA DO PETRÓLEO APLICADA AO ESTUDO DA BACIA POTIGUAR Disciplina: Fundamentos do Setor de Petróleo e Gás Prof. Dr. Francisco César Costa Nogueira Aluna: Ana Cláudia Bento Melchíades Campina Grande-PB Abril /2011
  • 2. Roteiro de Apresentação 1. Dados Gerais 2. Localização da Bacia 3. Evolução da Bacia Potiguar 4. Origem da Bacia 5. Estratigrafia 6. Localização Seção Geológica 7. Seção Geológica Esquemática – Emersa 8. Histórico
  • 3. 9. Poços Exploratórios 9.1 Esforço exploratório em terra 9.2 Resultados exploratórios 10. Sistema Petrolífero 10.1 Distribuição relativa do óleo 11. Principais Campos 12. Setores em Licitação 12. 1 Operadoras e Concessionárias 12. 2 Infra-Estrutura 13. Estatísticas 14. Agradecimentos.
  • 4. Situa-se no extremo leste da Margem Equatorial Brasileira, compreendendo um segmento emerso e outro submerso, ao longo dos Estados do Rio Grande do Norte e do Ceará. O Alto de Fortaleza define seu limite oeste com a Bacia do Ceará, enquanto que o Alto de Touros define seu limite leste com a Bacia de Pernambuco-Paraíba. Sua área, até a isóbata de 3.000m, alcança 119.295 km², sendo 33.200 km² (27,8%) emersos e 86.095 km² (72,2%) submersos.
  • 5. É uma bacia de rifte, formada a partir do Neojurássico, durante a separação das placas sul- americana e africana. Sua origem está ligada à formação do Oceano Atlântico Sul e está relacionada a uma série de bacias neocomianas, intracontinentais, que compõem o Sistema de Riftes do Nordeste Brasileiro, segundo MATOS (1992).
  • 6.
  • 7. O primeiro pulso tectônico que culminou com a formação do rifte Potiguar ocorreu durante o Titoniano. Os inúmeros diques alojados nas fraturas E-W (extensão N-S contemporânea), datam do período 150-120 Ma e fazem parte do Magmatismo Rio Ceará-Mirim. 3. Evolução da Bacia Potiguar
  • 8. 4. Origem da Bacia Formada a partir do fraturamento do super-Continente Gondwana, que resultou no Rifte neocomiano NE-SW, coberto por sedimentos neocretáceos e terciários.
  • 9. A estratigrafia da Bacia Potiguar divide-se em três grupos (parte emersa):  Areia Branca, constituído pelas formações Pendência e Alagamar;  Apodi, com as formações Açu, Quebradas e Jandaíra;  Grupo Agulha, reunindo as formações Ubarana, Guamaré e Tibau. 5. Estratigrafia da Bacia Potiguar
  • 10. Contato entre os arenitos da formação Açu e os calcários da Formação Jandaíra na borda sudoeste da Chapada do Apodi.
  • 11. Camadas de folhelhos intercalados com calcário micrítico, próximas do contato com a Formação Açu.
  • 13. 7. Seção Geológica Esquemática - Emersa
  • 14. Datas Significativas: •Início da exploração (em terra): 1956 (no mar): 1972 1ª descoberta no mar –Campo de Ubarana: 1973 1ª descoberta em terra –Campo de Mossoró: 1979  Descoberta do campo de Canto do Amaro: 1985
  • 15.
  • 16. Linhas sísmicas (até 05/06/2007): 2D: 36.815 km 3D: 3.948 km² Poços perfurados (até 05/06/2007): Total de poços perfurados: 6.271 Exploratórios: 835 Explotatórios: 5.436
  • 17. Campos de óleo e gás: 56 Volume in place (dez/2002):  -Óleo: 87 MM m³ (547,23 MM bbl)  -Gás: 14,899 BB m³ (526,1 bcf) Reserva provada (dez/2002):  -Óleo: 52 MM m³ (327,08 MM bbl)  -Gás: 18,918 BB m³ (667,994 bcf) Volume in place (dez/2002):  - Óleo: 833 MM m³ (5,239 BB bbl)  - Gás: 66,461 BB m³ (2,346 tcf) 9.2. Resultados exploratórios
  • 18. Geração: Fm. Pendência e Fm. Alagamar. Reservatórios: Arenitos flúvio-deltaicos e Turbiditos. Selos: Folhelhos sobrepostos ou intercalados, e calcilutitos. Trapas: Estratigráficas, estruturais ou mistas. Migração: Planos de falhas ou contato direto gerador-reservatórios. 10. Sistema Petrolífero
  • 19. 10. Sistema Petrolífero Geração Seqüência Rift (Fm. Pendência): Base: - Início: Barremiano Topo: - Início: Paleoceno Seqüência Transicional (Fm. Alagamar): Início: Paleoceno-Oligoceno
  • 20. 10.1. Distribuição Relativa do Óleo Seqüência Rift (Fm. Pendência) - 10% Seqüência Transic. (Fm. Alagamar) - 5% Seqüência Drift (Fm. Açu) - 85%
  • 21. (em volume de óleo + gás equivalente) Canto do Amaro Estreito Alto do Rodrigues Fazenda Pocinho Fazenda Belém
  • 24. 12.1. Operadoras e Concessionárias
  • 25. A área licitada é servida de boa malha viária.  A área dos blocos licitados que circundam o campo em produção de Fazenda Belém situa-se cerca de 130 km da fábrica de lubrificantes da Petrobras em Fortaleza e cerca de 135 km da UPGN (Unidade de Processamento de Gás Natural) de Guamaré/RN. 12.2. Infra-Estrutura
  • 26. Dutos, URGN e Refinaria
  • 27. Segunda maior produção de óleo;  Alto índice de óleo recuperável descoberto: 4.190 m³ (26.340 bbl) / Km² ou 16.750 m³ (105.400 bbl) /km² (considerando-se apenas a área do graben principal) Estágio de exploração semimaduro! 13. Estatísticas
  • 28. Obrigada Ana Cláudia Bento Melchíades melchiades_ggs@hotmail.com Campina Grande - Paraíba