4. O maior problema na área de incêndio em hospitais é a falta de conscientização do público interno sobre o perigo que sofre ao cometer atos inseguros. A maioria dos incêndios ocorridos em hospitais começou pequenos e a detecção da mudança do ambiente falhou, tendo como conseqüência a destruição do patrimônio e de vidas humanas. 1-Introdução
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6. “ ¡Hay que sacar a los pacientes de acá! Tendremos que desconectarlos de los ventiladores mecánicos y continuar con la ventilación manual”. Esta fue la compleja situación que debieron enfrentar los médicos, enfermeras y auxiliares del Hospital Barros Luco Trudeau, cuando al medio día del 27 de mayo de 2003, un incendio de grandes proporciones afectó al área sur del recinto, específicamente el tercer piso del Centro de Diagnóstico y Tratamiento, donde se ubican la UTI y UCI cardiológico, pabellones de otorrinolaringología y la posta del hospital.
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11. É importante ressaltar as diferentes características entre um hospital e outras organizações no que se refere à possível ocorrência de um sinistro que obrigue a desocupação do prédio. São elas:
12. 1) população dependente de auxílio para locomoção, como pacientes acamados, inconscientes, em respiração artificial, com medicação contínua e soro endovenoso;
13. 2) dificuldades para o desligamento das redes elétrica e de gazes pela dependência dos pacientes em respiração mecânica (respiradores elétricos) ou em uso constante de oxigênio;
15. 4) laboratório clínico com amostras de material biológico contaminadas, além de substâncias tóxicas usadas nos diferentes métodos diagnósticos;
16. 5) farmácia hospitalar com medicamentos sensíveis a pequenas variações térmicas, além de antibióticos e quimioterápicos que não podem ser inalados caso evaporem com o calor;
17. 6) equipamentos de precisão, de alto custo, em quase todas as áreas da instituição (radiologia, laboratório, enfermarias, banco de sangue).
18. Dentro deste enfoque, o conceito a ser implantado pelo hospital na área de prevenção e combate ao fogo deve priorizar três aspectos: DETECÇÃO REAÇÃO ABANDONO
19. 2-Legislação O tema Segurança Contra Incêndio e Pânico impõe as unidades hospitalares, o cumprimento de uma legislação vasta e muito rigorosa. Estar devidamente enquadrado dentro desta legislação deve ser uma das metas de um Gestor de Hospital que espera sucesso na sua administração.
20. 1- Decreto-Lei nº 247, de 21 de Julho de 1975, que dispõe sobre a segurança contra incêndio e pânico, e que foi regulamentado pelo Decreto nº 897, de 21 de Setembro de 1976 - Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - COSCIP, do Corpo de Bombeiro Militar do estado do Rio de Janeiro; 2-Legislação
21. 2-Legislação 2- Lei Estadual nº 1.535, de 26 de Setembro de 1989, que dispõe sobre a obrigatoriedade de medidas que orientem os freqüentadores de recintos fechados, no caso de acidentes de grande porte, explosões, incêndio ou pânico, no Estado do Rio de Janeiro, estabelece sanções e dá outras providências. Foi regulamentada pela Resolução SEDEC nº 097, de 04 de Novembro de 1991;
28. O Programa de Prevenção de Combate a Incêndio – PPCI de um hospital, tem por objetivo, a preparação e organização dos meios existente, para garantir a salvaguarda dos seus ocupantes, em caso de ocorrência de uma situação perigosa.
29. PPCI Plano de Prevenção : Manutenção dos equipamentos de detecção e combate a incêndio, Treinamento periódicos de funcionários, Manutenção adequada de todo hospital, Inspeções preventivas. Plano de Emergência : O que fazer, como fazer e por quem, em casos sinistros. Deve ser detalhado para cada setor tendo em vista as diferentes características de cada um. Plano de Evacuação : Determina a rota mais curta e mais segura que deve ser seguida em caso de emergência, devendo ter todo trajeto sinalizado.
30. Fonte: ANVISA + 400 m² 200 – 400 m² - 200 m² Oficinas X + 125 m² -125 m² Garagem Alto Risco Área para central de gases Alto Risco Área para tanques de oxigênio Alto Risco Incinerador + 30 m² 15 – 30 m² -15 m² Depósito de resíduos sólidos (lixo) + 400 m² 200 – 400 m² - 200 m² Depósito de Combustível Alto Risco Sala de Caldeira Alto Risco Gerador e subestação X + 50m² - 50m² Armazenagem (roupa, material expediente e mobiliário) + 400 m² 200 – 400 m² - 200 m² Lavanderia X + 50m² - 50m² Arquivo + 300 m² 100 – 300 m² - 100 m² Central de Material Esterelizado + 400 m² 200 – 400 m² - 200 m² Farmácia + 200 m² 20 – 200 m² - 20 m² Cozinha ( 90 m² ) + 200 m² 100 – 200 m² - 100 m² Laboratórios ( 1000 m² ) Alto Risco Médio Risco Baixo Risco Dimensões Ambientes
31. Dentro deste enfoque, o conceito a ser implantado (PPCI) pelo hospital na área de prevenção e combate ao fogo deve priorizar três aspectos: DETECÇÃO REAÇÃO ABANDONO
32. DETECÇÃO A detecção faz com que a identificação de situações de anormalidade seja rapidamente verificada e acionadas as respectivas reações ao sinistro, evitando e/ou reduzindo o impacto ao patrimônio.
36. Casuísticas dos incêndios. Uma estatística realizada em 1981 pela N.F.P.A. (National Fire Protection Association) Associação Nacional de Proteção Contra Incêndios dos Estados Unidos da América, demonstrou que entre vária causas de mortes nos incêndios a fumaça ocupava o primeiro lugar: UM DOS COMPONENTES DA FUMAÇA REPONSÁVEL POR 80% DAS MORTES É O MONÓXIDO DE CARBONO
44. ABANDONO É muito importante que rotas de fuga sejam planejadas previamente e ensaiadas para que em situação de emergência seja possível realizar uma desocupação rápida e sem acidentes. A sua elaboração deve levar em conta as características físicas de cada setor e as condições dos pacientes a serem removidos.
46. É um mapa que representa, através de símbolos apropriados, o trajeto a ser seguido pelo indivíduo no caso de necessidade urgente de evacuação do local, em função de incêndio, desabamentos ou outros casos fortuitos. ROTA DE FUGA D I M E N S I O N A R