Palestra em defesa dos fios, na CBAU 2014.
Vejam só, palestra da Cemig que defende fiação, em palestra de congresso que só deveria defender arvores...
Arvore para colocar embaixo de fiação é contra todo e qualquer bom senso.
Queremos arvores e não fios em nossas cidades.
Trecho:
A CEMIG mantém junto à Usina de Camargos, em Itutinga, MG, um viveiro para reflorestamento e arborização urbana. Objetivou-se com esse trabalho, identificar e quantificar espécies doadas para arborização urbana, e as cidades e regiões de MG que receberam mudas em 2013.
Durante o ano de 2013, foram produzidas 6470 (seis mil quatrocentos e setenta) mudas de oito espécies arbóreas/arbustivas destinadas à arborização urbana pelo viveiro de Camargos. Dessas, oito têm como destinação principal a arborização urbana. Dessas oito espécies, uma é nativa e sete são exóticas. Ainda, do total, cinco pertencem ao grupo arbóreo e três ao grupo arbustivo.
Essas últimas são cultivadas como arvoretas, por meio de podas de formação e condução, para serem usadas na arborização urbana viária, sob fiação.
1. 1
PRODUÇÃOE DISTRIBUIÇÃO DE MUDAS DE
ESPÉCIES ARBÓREAS PARA ARBORIZAÇÃO URBANA
PELO VIVEIRO FLORESTALDE CAMARGOS,
ITUTINGA MG.
Coelho, SJ (1);Nogueira,AM(2) ; Borges, VL (3); Castro, PM (4)
(1) DrManejo Florestal Universidade Federal de Lavras -UFLA,
sjcoelho65@gmail.com (2) Dra Fitotecnia- Prefeitura Municipal de Lavras-
PML,amnogueria@lavras.mg.gov.br (3) Gerencia de Gestão do Meio
Ambiente da Distribuição - Regional Sul,
vlborges@cemig.com(4) Engenheiro de Meio Ambiente da Cemig,
pedro@cemig.com.br
RESUMO
O uso de espécies nativas na arborização das cidades brasileiras é
uma prática pouco comum, a despeito da riqueza da flora local. A
CEMIG mantém junto à Usina de Camargos, em Itutinga, MG,
um viveiro para reflorestamento e arborização urbana. Objetivou-
se com esse trabalho, identificar e quantificar espécies doadas
para arborização urbana, e as cidades e regiões de MG que
receberam mudas em 2013. Foram produzidas seis mil
quatrocentos e setenta mudas, correspondendo 64,7% do
potencial produtivo anual do viveiro. Oito espécies arbóreas e
arbustivas foram doadas para vinte e sete cidades de MG, em seis
regiões geográficas. Das espécies produzidas, somente a
Quaresmeira é nativa. Cinco têm porte arbóreo e três, arbustivo.
Das cidades contempladas, doze (44,44%) estão na região Sul de
Minas, sete (25,92%) no Campo das Vertentes e as demais
(29,64%) nas regiões da Zonta da Mata, Central, Jequitinhonha e
Norte.
Palavras chave: viveiro; arborização; espécie.
ABSTRACT
2. 2
The use of native species in the urban arborization in the Brazilian cities is
not usual. Cemig has in the city of Itutinga, MG, a nursery for reforestation
and urban arborization. The objective of this work was to identify and
quantify species donated to urban arborization in the cities of Minas Gerais
State, in 2013. It was produced 6.470 seedlings from eight species,
corresponding to 64.7% of the annual potential production of the nursery.
The species were donated to twenty-seven cities of Minas Gerais, in six
geographic regions. Among the species produced only Quaresmeira is
native. Five species are arboreal and three species are shrub. Among the
covered cities, twelve (44.44%) are in the South of Minas; seven cities
(25.92%) are in the region of Campos das Vertentes, and the rest (29.64%)
in the regions of Zona da Mata, Central, Jequitinhonha and Norte de Minas.
Keywords: nursery; arborization; species.
INTRODUÇÃO
O plantio de espécies arbóreas nativas em ruas, avenidas,
parques e praças públicas nas cidades brasileiras é uma prática
pouco corrente, a despeito da riqueza de nossa flora. Isso ocorre
principalmente, pelo pouco conhecimento que se temdas espécies
nativas brasileiras e pela baixa disponibilidade de mudas no
mercado.
Historicamente, desde o início da colonização brasileira,
foram trazidas de outros países espécies para arborizar nossas ruas
e praças. A importância da árvore como elemento de maior porte
na formação de áreas verdes é um fato, pois além de compor a
paisagem e servir de elemento funcional na resolução de inúmeras
questões, ela age, no caso dos núcleos urbanos, como fator de
equilíbrio psicológico e ecológico (Lorenzi, 2009).
Quanto ao uso de espécies nativas na malha urbana, é
primordial que sejam levados em consideração dois fatores; o
primeiro é que o Brasil possui uma das floras mais ricas em
3. 3
espécies arbóreas e a introdução de algumas delas na arborização
viária ou de áreas verdes, é uma forma eficiente de preservar esse
patrimônio genético; o segundo fator é dar importância às
espécies naturais da região a ser arborizada (Brandão, M. &
Brandão H., 1992).
O Manual de Arborização Urbana da Cemig (2011) e
Gonçalves et al. (2004), recomendam que as mudas destinadas a
arborização urbana/viária,devam apresentar os seguintes padrões:
altura mínimaou ponto de emissão de galhos de 2,5 m; 5 cm de
diâmetro de coleto, no mínimo; cultivo em recipientes de 25
litros, com inexistência de raízes expostas na parte superior do
mesmo; boa perpendicularidade, formando ângulo reto em relação
ao nível do solo; ausência de tortuosidade; preparo com podas de
condução e formação; galhos bem distribuídos e com boa inserção
no tronco; inexistência de danos mecânicos, doenças,pragas,
deficiência nutricional e ervas daninhas.
Na produção das mudas, as perdas encontram-se entre 5-
10%.
Devido à necessidade de compatibilização entre árvores e
rede elétrica, a utilização de espécies adequadas a partir de mudas
de alta qualidade é fato defendido pelas concessionárias de
energia elétrica, como a CEMIG, que mantém junto à Usina de
Camargos, um viveiro de produção de mudas para o
reflorestamento e para a arborização urbana.
A CEMIG desenvolve parcerias com prefeituras municipais
e outras instituições, fornecendo mudas produzidas em seus
viveiros florestais. As doações visam a recuperação de áreas
degradadas, recuperação de nascentes, matas ciliares e outros
projetos ambientais especiais. Também são doadas mudas de
espécies arbóreas utilizadas na arborização urbana, para diversas
cidades que possuem bons programas nessa área.
4. 4
O Viveiro Florestal de Camargos localizado em Itutinga –
MG,tem uma produção anual média de 180.000 mudas de
espécies nativas e exóticas, estando localizado junto à Estação
Ambiental de Itutinga, no Km 306 da BR 265, município de
Itutinga – MG, que está a uma altitude de 890metros e
coordenadas geográficas 21º16´ S e 44º37’ W. O clima da região
é do tipo Cwb de Köppen, com verões úmidos e invernos secos.
Diante do exposto, objetivou-se com esse trabalho
identificar e quantificar as espécies doadas para a arborização
urbana, bem como as cidades e regiões do estado de Minas
Gerais que receberam essas mudas.
SISTEMA DE PRODUÇÃO DE MUDAS NO VIVEIRO DE
CAMARGOS, ITUTINGA, MG.
O potencial produtivo anual do Viveiro Florestal de
Camargos é de 10.000 mudas para programas de arborização
urbana. A produção de mudas para arborização urbana inicia-se
com a coleta do material reprodutivo (sementes e/ou estacas). A
reprodução via seminal é aplicada às espécies acima citadas, à
exceção do Hibisco (H. rosa-sinensisL.) e Resedá (L. indica (L.)
Pers.) que são propagadas vegetativamente via estaquia. As
sementes de Flamboyant-mirim (C.pulcherrima(L.) Sw.) passam
por um processo de superação de dormência com água quente.
Essa técnica consiste em ferver a água até entrar em ebulição,
após o que, com o desligamento do fogo as sementes são imersas
na água até que a mesma se esfrie. O tempo de imersão em água
para as sementes é de 24 horas.A semeadura é feita em tubetes de
polipropileno de 110 cm³ de volume, preenchidos com substrato,
no qual são abertas pequenas covas suficientes para encobrir as
sementes.Em cada tubete são dispostas três sementes com a
deposição de uma fina camada de substrato sobre as mesmas.
Caso haja a germinação de mais de uma semente por tubete,
5. 5
realiza-se o desbaste deixando apenas a plântula mais vigorosa.
Para o processo de estaquia são utilizados tubetes com o volume
de 250 cm³. As estacas utilizadas têm de 20 a 30 cm de
comprimento e 1,5 cm de diâmetro, aproximadamente, e são
estaqueadas no substrato a uma profundidade de
aproximadamente 10 cm. O substrato utilizado para o enchimento
dos tubetes apresenta uma formulação desenvolvida
especialmente para a empresa com os constituintes básicos:
vermiculita, hidrogel, casca de pinus e fibra de coco. As bandejas
com os tubetes semeados são levadas para a estufa onde ocorrerá
a germinação e as mudas ficam nesse local até atingirem em torno
de cinco cm de altura. Na estufa utiliza-se tela de sombreamento
50%. Os tubetes com estacas são levados para a casa de vegetação
para que ocorra o enraizamento. As estacas já enraizadas são
levadas para a estufa onde passarão por uma aclimatação antes de
serem deixadas a pleno sol.
Completado o período de sombreamento, as mudas são
levadas para a área de pleno sol e aquelas oriundas de sementes
crescerão até atingir no mínimo 25 cm de altura e três milímetros
de diâmetro de coleto. As mudas provenientes de estacas
completam esse estágio quando apresentam no mínimo 10 pares
de folhas. Após o estágio de pleno sol as mudas são
transplantadas para sacolas plásticas com diâmetro de oito
centímetros e capacidade para cinco litros. O enchimento das
sacolas é feito manualmente com o auxílio de uma concha, sendo
que o substrato passa por uma compactação por meio do qual a
sacola é erguida a aproximadamente 30 cm do piso, deixando a
mesma cair sobre este. A operação mencionada é repetida por, no
mínimo duas vezes, completando com substrato, caso necessário.
As sacolas plásticas são completadas com uma mistura de
substrato com composto orgânico, numa proporção de 3:1. A
composição do substrato é desenvolvida especialmente para a
empresa sendo à base de casca de pinus, carvão vegetal,
6. 6
vermiculita, nitrato de amônia e nitrato de potássio. O composto
orgânico é composto de uma mistura de borra de café, carvão
vegetal, palha de café, torta de filtro de usina de cana de açúcar,
rocha calcária, bagaço de cana e esterco de cama de equinos. As
sacolas com as mudas são encanteiradas em área a pleno sol e as
mudas são tutoradas quando atingem 1 (um) metro de altura, por
meio de um bambu fincado verticalmente na sacola junto ao caule
das mudas, atando-os com fitas aaproximadamente 20 cm abaixo
da copa, no meio e próximo ao colo da muda. As mudas
permanecem em sacolas até atingirem a altura de 1,5 m e
diâmetro de 2 a 5 cm. Para promover o crescimento adequado
dessas mudas, as mesmas são transferidas para vasos de
polipropileno com a capacidade de 25 litros e diâmetro de 34,5
cm. O substrato utilizado para o enchimento dos vasos é o mesmo
para o enchimento das sacolas.Nesse período as mudas também
são tutoradas com bambu. No viveiro de Camargos também são
adotadas a poda de condução e formação, com o objetivo de
formar um tronco único com ramos básicos bem distribuídos,
orientando seu crescimento e promovendo uma boa forma da
copa.A irrigação é feita cinco vezes ao dia, com o tempo de três
minutos cada. A adubação de cobertura é realizada de maneira
diferenciada para os estágios em tubetes, sacolas e vasos. Quando
em tubetes, quinzenalmente, as mudas recebem a aplicação de
solução nutritiva, formulada com 920 g de superfosfato simples,
400 g de cloreto depotássio, 450 g de sulfato de amônia, 40 g de
micronutrientes (FTEBR 12) em 100 L de água, sendo essa
quantidade aplicada em 20 (vinte) mil mudas com o auxílio de um
regador. A adubação em sacolas é feita com a aplicação de dez
gramas do formulado NPK (20-05-20) em cada uma, sendo
realizada somente quando percebida sua necessidade. A adubação
em vasos é feita quinzenalmente com a aplicação de dez gramas
do formulado NPK (20-05-20) por vaso. Outras práticas
silviculturais adotadas no viveiro são a retirada de ervas daninhas
7. 7
e a desbrota, com a qual se retiram manualmente todos os brotos
que estejam abaixo da copadas mudas e a retirada das raízes que
saem das sacolas, usando a tesoura de poda. Para o combate a
pragas e doenças faz-se semanalmente uma inspeção nas mudas
observando-se o sistema foliar e a coloração das folhas, e caso
haja alguma anormalidade solicita-se a assessoria de um
profissional qualificado para identificar a doença ou praga,
prescrevendo as medidas necessárias. A seleção das mudas é um
procedimento muito importante na disponibilização das mesmas,
com um alto padrão para a arborização urbana. Com esse
objetivo, promove-se a retirada das mudas consideradas “refugo”,
que são aquelas com defeito diversos, no caule ou sistema foliar.
MATERIAL E MÉTODOS
Foram utilizadas planilhas de controle de fornecimento de mudas
do próprio viveiro.
As espécies selecionadas foram àquelas constantes nas planilhas e
de acordo com pedidos das prefeituras municipais.
Foram computados os dados relativos a doações de cada espécie,
bem como as cidades que as receberam,para um total de mudas
fornecidas durante o ano de 2013.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Espécies produzidas e disponibilizadas para a arborização
urbana.
Durante o ano de 2013, foram produzidas 6470 (seis mil
quatrocentos e setenta) mudas de oito espécies arbóreas/arbustivas
destinadas à arborização urbana pelo viveiro de Camargos.
Dessas, oito têm como destinação principal a arborização urbana.
Dessas oito espécies, uma é nativa e sete são exóticas. Ainda, do
total, cinco pertencem ao grupo arbóreo e três ao grupo arbustivo.
8. 8
Essas últimas são cultivadas como arvoretas, por meio de podas
de formação e condução, para serem usadas na arborização
urbana viária, sob fiação.
Tabela 1: Relação de mudas para arborização urbana produzidas
em 2013 pela Companhia Energética de Minas Gerais, no Viveiro
Florestal de Camargos, MG.
Espécies
Quantidade
Mudas
produzidas
(unidades)
Origem Grupo
Porte
(m)
Calicarpa
(CallicarpareeversiiWall.
Ex Walp.)
154
China Arbóreo
8 – 16
Calistemo
(Callistemonviminalis(Sol.
ExGaertn.) G. Don
exLoud.)
352
Austrália Arbóreo
5 – 7
Escumilha africana
(LagerstroemiaspeciosaPer
s.)
1165
Índia Arbóreo
7 – 10
Flamboyant-mirim
(Caesalpiniapulcherrima(L
.) Sw.)
345
Antilhas Arbustivo
3 - 4
Hibisco
(Hibiscus rosa-sinensisL.) 2839
Ásia
Tropical
Arbustivo
3 - 5
Marinheiro
(TrichiliacatharticaMart.) 160
África. Árboreo
4 -6
Quaresmeira
(Tibouchina granulosa
Desr. Cogn.)
558
Brasil Arbóreo
8 -12
Resedá
(Lagerstroemia indica (L.)
Pers.)
897
Índia Arbustivo
3 – 5
TOTAL 6470
9. 9
Vinte e sete cidades do estado de Minas Gerais receberam mudas
destinadas a arborização urbana durante o ano de 2013, sendo que
Belo Horizonte, Conselheiro Lafaiete e Três Corações receberam
maiores quantidades. Barbacena, Sete Lagoas e Ilicínea
receberam as menores quantidades.
Dessa distribuição, depreende-se que não há uma relação entre o
porte da cidade e a quantidade de mudas doadas, uma vez que a
doação depende de demandas das prefeituras municipais.
Tabela 2 . Cidades contempladas com mudas para arborização
urbana produzidas pela Cemig, no Viveiro Florestal de Camargos,
MG, em 2013.
Cidade
Quantidade Cidade Quantidade
Alfenas
120 Ilicínea 40
Almenara
200 Itamonte 200
Balo Horizonte
1499 Lavras 328
Barbacena
6 Liberdade 50
Barroso
445 Montes Claros 202
Boa Esperança
45 Ouro Fino 200
Borda da Mata
200 Paraisópolis 150
Campo Belo
150 São Gonçalo Sapucaí 120
Carandaí
80 São João del Rei 120
Carrancas
267 Sete Lagoas 20
Carvalhópolis
150 Tiradentes 100
Carvalhos
100 Três Corações 858
Conselheiro Lafaiete
600 Turvolândia 120
Divisa Nova
100
10. 10
As vinte e sete cidades do estado de Minas Gerais que receberam
mudas doadas pelo Viveiro Florestal de Camargos, MG, em 2013,
estão inseridas em seis regiões geográficas. O Sul de Minas, foi a
região mais contemplada, totalizando 12 cidades, seguida do
Campo das Vertentes, totalizando sete cidades e isso se deve a
proximidade dessas cidades com a unidade produtora de mudas.
As regiões Norte e Jequitinhonha, computaram menores números
de cidades receptoras de mudas, devido à distância dessas cidades
em relação ao viveiro.
Tabela 3: Relação das cidades com as regiões geográficas do
estado de Minas Gerais, onde se inserem.
REGIÕES GEOGRÁFICAS DE MINAS GERAIS
SUL DE
MINAS
ZONA
DA
MATA
CAMPO DAS
VERTENTES
CENTRAL JEQUITI-
NHONHA
NORTE
Alfenas Barbacena Carvalhos Belo
Horizonte
Almenara Montes
Claros
Boa Esperança Barroso Carandai Sete Lagoas
Borda da Mata Conselheiro
Lafaiete
Campo Belo Lavras
Carrancas Liberdade
Carvalhópolis São João Del
Rei
Divisa Nova Tiradentes
Ilicínea
Itamonte
Ouro Fino
Paraisópolis
São Gonçalo
Sapucaí
Durante o ano de 2013, foram produzidas 6470 (seis mil
quatrocentos e setenta)mudas de oito espécies arbóreas/arbustivas
11. 11
destinadas àarborização urbana: calicarpa
(CallicarpareevesiiWall. ExWalp.), Calistemo
(Callistemonviminalis(Sol. ExGaertn.) G. Don exLoud.),
Escumilha africana (LagerstroemiaspeciosaPers.), Flamboyant-
mirim (Caesalpiniapulcherrima(L.) Sw.), Hibisco (Hibiscus rosa-
sinensisL.), Marinheiro (TrichiliacatharticaMart.), Quaresmeira
(Tibouchina granulosa Desr. Cogn.)e Resedá (Lagerstroemia
indica (L.) Pers.).
CONCLUSÕES
A produção de mudas de espécies arbóreas para a arborização
urbana, por viveiros vinculados a órgãos e empresas públicas se
constitui em importante fonte de fornecimento de mudas para as
prefeituras municipais.
Do potencial produtivo anual do Viveiro Florestal de Camargos,
de 10.000 mudas para programas de arborização urbana, em 2013
foram distribuídas 6470 mudas, correspondendo a 64,7 %.
Das cidades que receberam mudas do viveiro de Itutinga, doze
(44,44%) estão na região Sul de Minas, sete (25,92%) no Campo
das Vertentes e as demais (29,64%) nas regiões da Zonta da Mata,
Central, Jequitinhonha e Norte.
Das espécies produzidas somente uma, Quaresmeira (Tibouchina
granulosa) é nativa, o que evidencia a necessidade de estudos
sobre espécies nativas para a arborização urbana.
Quanto ao porte das espécies produzidas, cinco têm porte arbóreo
e três, arbustivo, sendo que este último demanda mais trabalho
humano nas fases de condução da copa em fuste único, para
transformar a espécie em arvoreta, a exemplo do flamboyant
mirim, hibisco e resedá.
12. 12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRANDÃO, M. & BRANDÃO, H.A Árvore. Paisagismo e Meio
Ambiente. 1992, 168 p.
COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – CEMIG.
Fornecimento de sementes emudas de árvores para partes
interessadas. MD/MA-004/2011. Belo Horizonte, MG. 2011. 4p.
COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – CEMIG.
Manual de arborização. BeloHorizonte-MG: Cemig/Fundação
Biodiversitas, 2011. 40p.
GONÇALVES, E. O. et al. Avaliação qualitativa de
mudas destinadas à arborização urbana no Estado
de Minas Gerais. Revista Árvore, v.28, n.4,p.479-486, 2004.
LORENZI, H. Árvores Brasileiras. Manual de Identificação e
cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil.Vol3, p.14, 1ª
edição, 2009.
LORENZI, H etall. Árvores Exóticas no Brasil – madeireiras,
ornamentais e aromáticas. Nova Odessa, SP, 2003.