O Corpo Nacional de Escutas foi fundado em Braga em 1923 por D. Manuel Vieira de Matos e Dr. Avelino Gonçalves após observarem o escotismo em Roma. O movimento cresceu rapidamente pelo país e contava com mais de 60.000 membros em 1940. Nas décadas seguintes, o CNE continuou a se expandir e modernizar, introduzindo novas secções e métodos de formação.
2. HISTÓRIA DO CNE
O Corpo Nacional de Escutas - Escutismo Católico Português - nasceu em Braga a 27
de Maio de 1923. Foram seus fundadores o Arcebispo D. Manuel Vieira de Matos
e Dr. Avelino Gonçalves, que em Roma mantiveram os primeiros contactos com o
Movimento, quando ali assistiram, em 1922, a um desfile de 20.000 Escutas, por
ocasião do Congresso Eucarístico Internacional que esse ano se realizou na
Cidade Eterna.
Depois de bem documentados regressaram a Braga e rodearam-se de um grupo de
11 bracarenses corajosos e valentes que, a 24 de Maio de 1923, faziam a sua
primeira reunião, no prédio n.º 20 da Praça do Município, para estudarem a
possibilidade e oportunidade da criação de um grupo de Scouts Católicos em
Portugal: Assim nasceu o Corpo de Scouts Católicos Portugueses, cujos estatutos
foram aprovados a 27 de Maio desse mesmo ano pelo governador civil de Braga,
e confirmados em 26 de Novembro pela portaria n.° 3824 do Ministério do Interior
e Direcção Geral de Segurança, começando a partir desse dia a existir
oficialmente, com legalidade e personalidade jurídica.
3. HISTÓRIA DO CNE (CONT.)
A 26 de Maio de 1924 é publicado o Decreto-lei n.° 9729, que confirma a
aprovação dos estatutos e alarga a todo o território Português o âmbito da
Associação. Em Janeiro de 1925, reuniu em Braga, pela primeira vez a Junta
Nacional com: D. Manuel Vieira de Matos, Director Geral; D. José Maria de
Queirós e Lencastre, Comissário Nacional; Dr. Avelino Gonçalves, Inspector-
Mór; Cap. Graciliano Reis S. Marques, 1.° Vogal e Álvaro Benjamim
Coutinho, 2.° Vogal.
O Movimento estende-se de Norte a Sul de Portugal e, como meio de
informação entre todas as Unidades apareceu em Fevereiro de 1925 o 1.°
número do jornal "Flor de Lis" que mais tarde, em Janeiro de 1945, se
apresentava em forma de Revista.
4. HISTÓRIA DO CNE (CONT.)
Ainda em 1925, a 28 de Fevereiro, o Diário de Governo, com o Decreto n.° 10589, de
14 de Fevereiro, ratifica a aprovação dos Estatutos do CNS, cujo documento foi
assinado por Manuel Teixeira Gomes, Presidente do Ministério, Helder Armando
dos Santos Ribeiro, Ministro da Guerra. A 15 de Março foi aprovada a nova
redacção do Regulamento Geral e ainda nesse ano, alguns responsáveis do
Movimento deslocaram-se a Roma e foram recebidos pelo Papa Pio Xl, que lhes
dirigiu palavras de muito apreço e encorajamento pelo progresso e expansão do
Movimento, em Portugal.
O ano de 1926 foi de intensa actividade e projecção para o CNE. Durante ele foram
criadas e aprovadas as Juntas Regionais de Portalegre, Açores, Coimbra, Lisboa
e Núcleo do Porto, que vieram juntar-se à de Leiria, criada no ano anterior. Prova
inequívoca do interesse que o Escutismo Católico estava a despertar na
população portuguesa foi também o 1.° Acampamento Nacional que em Agosto
desse ano se realizou em Aljubarrota, durante o qual foi entronizada na capela de
São Jorge a imagem do Beato Nuno, transportada para ali num impressionante
cortejo de mais de 10.000 pessoas. Este acampamento serviu como rastilho para
galvanizar os entusiasmos da juventude portuguesa de tal modo que, no ano
seguinte, foram constituídas as Juntas Regionais da Guarda, Viseu e Madeira e
os Núcleos da Régua, Coimbra e Aveiro.
5. HISTÓRIA DO CNE (CONT.)
Os progressos do Movimento eram tais que, no conselho nacional reunido em Braga
em Maio de 1927, o Arcebispo fundador afirmava que "o escutismo é a maior obra
católica no meu país" e a testemunhá-lo realizava-se logo em Dezembro desse
ano o 1.º Congresso de Assistentes do Movimento; em Março de 1928, após
alguns meses de negociações foi aprovado o estatuto das várias associações
Escutas de Portugal com vista à sua federação; em Agosto realizou-se em Cacia
o 2.° Acampamento Nacional... ainda nesse ano o Movimento chega a
Moçambique (cidade da Beira). A 5 de Março de 1929 Baden-Powell visita
Portugal e assiste em Lisboa a um desfile de 700 Escutas que o aplaudem com
entusiasmo; em Abril desse ano realiza-se em Coimbra o 1.° Congresso Nacional
de Dirigentes e a 2 de Maio o CNS é admitido no Bureau Mundial do Escutismo;
em 16 de Junho foi inaugurada a Sede da Junta Central, na Rua da Boavista, em
Braga, estando presentes o Arcebispo-Fundador e as autoridades civis e militares
da cidade; em Agosto 26 elementos tomam parte no 3.º Jamboree Internacional
de Arrowe Park, merecendo o seu testemunho um ofício do próprio Baden-Powell,
dirigido ao Presidente da República de Portugal dizendo:"...distinguiram-se
durante a sua estada no campo pela sua inteligência, disciplina e eficiência e
sobretudo pela sua amabilidade, encantador espirito de amizade para com os
seus irmãos escuteiros e para com quem estivessem em contacto."
6. HISTÓRIA DO CNE (CONT.)
Em Agosto de 1930 realizou-se na praia da Granja o 3.° Acampamento Nacional; a 9 de
Julho do ano seguinte no regresso da sua viagem à África do Sul, Baden-Powell visitou
os escuteiros da Madeira; a 29 de Junho de 1932 foi publicado o Decreto que
regularizava a Organização Escutista em Portugal; em Braga - berço do CNE -, teve
lugar o 4.° Acampamento Nacional onde se levantaram 93 tendas e acamparam 464
Escutas. A 28 de Setembro de 1932, tombou o gigante; às primeiras horas desse dia D.
Manuel Vieira de Matos rendeu a alma ao criador e partiu em direcção ao Acampamento
Eterno. Contava 71 anos de idade e o CNE sentiu por dentro a partida do seu fundador!
No ano seguinte é a vez de Dr. Avelino Gonçalves deixar também o Movimento que
ajudou a nascer e carinhosamente fez crescer, para se dedicar a outro múnus do seu
Ministério. Sucede-lhe no CNE o Cónego Martins Gonçalves.
No ano de 1934 foi publicado o 1.° Regulamento que permite a entrada de Senhoras para o
CNS como Dirigentes de Alcateias e a 12 de Abril do mesmo ano, Baden-Powell chega a
Lisboa acompanhado de sua esposa e 700 Dirigentes ingleses. Devido ao seu precário
estado de saúde não pôde sair do barco, mas um garboso desfile com cerca de 2 mil
Escutas foi ao cais saudar o Chefe Mundial que nos visitava pela segunda vez. Em
Novembro foi publicado o novo Regulamento onde aparece oficialmente a nova
designação de Escutas em substituição de "Scouts", desaparecendo definitivamente o
CNS para aparecer o CNE.
7. HISTÓRIA DO CNE (CONT.)
Em 1935, reunido no Porto, o Conselho Nacional substitui o termo de "Director" por
Assistente e "Inspector" por Secretário (Nacional).1936 é um ano difícil para o CNE,
talvez o mais crítico de toda a sua existência! A Organização Escutista de Portugal é
extinta pela Portaria n.° 8488, publicada no Diário do Governo de 13 de Agosto de 1936,
e o CNE volta a regular-se pelo Decreto n.° 10589, de 14 de Fevereiro de 1925. A
situação é crítica porque a oficialização dos movimentos juvenis por parte da Igreja e do
Estado deixaram o escutismo como que ao abandono, mas a coragem, dedicação e
espírito escuta de um bom punhado de Dirigentes afastaram o perigo e evitaram o
naufrágio, e assim, em Agosto desse ano, já se realizava em Leiria o 6.° Acampamento
Nacional. Em Agosto de 1939 teve lugar na Madeira o 2.° Congresso Nacional de
Dirigentes. No ano das Comemorações Centenárias (1940) O CNE quis assinalar a sua
presença neste jubileu da nacionalidade. O Conselho Nacional da Figueira da Foz
delibera levantar o seu cruzeiro da independência na Cidade Berço, Guimarães,
solenemente inaugurado a 8 de Dezembro, Dia da Imaculada. Em 1941, como os
Escutas de todo o mundo, o CNE sente profundamente a morte de Baden-Powell que
faleceu no Quénia a 8 de Janeiro desse ano, com 83 anos de idade e uma extensa e
brilhante folha de serviços prestados à Humanidade.
No meio das dificuldades surgem notas de apreço e reconhecimento de dois amigos do
CNE: suas Santidades Pio XII e Paulo VI.
8. HISTÓRIA DO CNE (CONT.)
"E que a Associação Portuguesa de Escutas Católicos pelos seus muitos e
grandes serviços prestados... bem merece da Igreja. Mais de 60.000 jovens
ele procurou formar no Amor e na Prática da Fé, da Piedade, da Caridade e
das outras virtudes."
E em 1934, em nome de Pio XII, escreve ainda J. B. Montini: «É também digno
de todo o louvor o espírito que tem animado o CNE: fidelidade e obediência à
Hierarquia, para "bem servir" e "da melhor vontade"».
No momento de tantas dúvidas e no meio de tanta esperança e Fé, as palavras
do fundador, D. Manuel Vieira de Matos:
9. HISTÓRIA DO CNE (CONT.)
«Queridos rapazes, metade do meu coração é vosso, levai-o convosco» E acrescentava às palavras de Pio
XI: «Deveis ser os primeiros na profissão de fé cristã, os primeiros na dignidade da vida, os primeiros
na pureza, os primeiros em todas as manifestações da vida cristã». «Depois de Deus, a dedicação até
ao sacrifício dos seus dirigentes, e o seu magnifico órgão, a "Flor de Lis" encerram certamente o
segredo do extraordinário progresso desta que consideramos a mais benéfica instituição juvenil ».
Sucedem-se pois os 7.° e 8.° Acampamentos Nacionais em Tomar (1946) e em Braga (1948). E, em 1950,
procede-se à aprovação de novos Estatutos e publica-se novo Regulamento Geral. Aliás, estas duas
décadas que se vão seguir (50/60) parecem ter dado origem a uma pequena "revolução" após as
vicissitudes atrás referidas. Com efeito, ainda em 1950 (a 5 de Novembro) a Junta Central transfere-se
para Lisboa e nos anos seguintes vários dirigentes deslocam-se ao estrangeiro (nomeadamente a
Gilwell Park, em Londres) para frequentarem Cursos de Formação de Dirigentes. Sucedem-se os
Campos-Escola e os Acampamentos Nacionais que continuam a reunir já não centenas, mas milhares
de Escutas. Foi assim com os 9.°, 10.° e 11.° Acampamentos Nacionais que reuniram em Coimbra
(1952), Porto (1956) e Lisboa (1960). É também em Lisboa que, no ano seguinte, se realiza, de 19 a 25
de Setembro, a Conferência Internacional do Escutismo. O CNE cresce a olhos vistos e assiste, em
1963, à inauguração, em Fraião, de um Campo-Escola permanente que incrementará, sem dúvida, as
possibilidades de Formação de Dirigentes. Logo, no ano seguinte, novo Acampamento Nacional, o
12.º, desta feita na Covilhã, evidenciando-se assim uma preocupação pelo desenvolvimento do
Escutismo no interior do pais.
Assim se verifica, em 1966 e a 15 de Agosto, em Fátima, o 1.° Encontro Nacional de Dirigentes, a que se
segue, em 1968 e em Portalegre, o 13.° Acampamento Nacional. E com tudo isto, ainda por
solidificar, um CNE ainda jovem, está a 5 anos do seu jubileu, que se verificou em 1973, com grande
pompa, numa Concentração Nacional em Braga (no mês de Maio) e com o 14.° Acampamento
Nacional, em Leiria.
10. HISTÓRIA DO CNE (CONT.)
Com as transformações da sociedade portuguesa, que viria assistir à Revolução de
Abril de 1974, também no CNE se operam transformações. Em Julho de 1974, a
Junta Central considera-se demissionária e o Conselho Nacional nomeia uma
Comissão Executiva que passa a gerir a Associação. Este processo conduz à
aprovação dos novos Estatutos, em 9 de Março de 1975, em consequência dos
quais é empossada a 1.ª Junta Central eleita por sufrágio directo tendo como
Chefe Nacional Manuel António Velez da Costa, qual viria a ser reconduzido no
cargo em 1980, igualmente através de eleições nacionais.
Em 1976, uma conclusão do Conselho Nacional admite, com condições, a admissão
de jovens de sexo feminino para as várias secções, altura que é considerada por
alguns sectores da associação como o lançamento da coeducação no CNE. Em
1978 realiza-se o 15.° Acampamento Nacional em Aveiro, já com um campo
sénior, para a III secção, entretanto criada, para os jovens dos 14 aos 17 anos,
com os Estatutos de 1975.
Em 1980, finalmente, em Ermesinde, o Conselho Nacional reúne extraordinariamente
para lançar um novo Sistema de Formação de Dirigentes.
11. HISTÓRIA DO CNE (CONT.)
Com o seu mandato a terminar, a equipa de Velez da Costa, numa "ponta final
impressionante", consegue dirigir a Associação num caminho que passou,
em 1981, por um revisão estatutária (concluída em 26 de Setembro) até à revisão
geral do regulamento do CNE, que ficaria concluída em princípios de 1984, para
entrar em vigor em 1 de Março do mesmo ano. No ano seguinte (29.05.1982),
uma representação dos Comités Mundial e Europeu deslocam-se a Portugal,
onde entregam ao CNE e à AEP, que recentemente haviam fundado e constituído
a FEP (Federação Escutista de Portugal), o respectivo diploma. Caminho que
assistiu ainda à realização do 16.° Acampamento Nacional em Setúbal,
em 1983, numa altura em que davam os primeiros passos do acordo celebrado
entre o CNE e o MSC (Movimiento Scout Católico de Espanha), após uma
Cimeira Ibérica das duas associações. Tudo, entretanto, recheado com duas
prendas: a "Medalha de Bons Serviços Desportivos" e o reconhecimento do CNE
(Escutismo Católico Português) como Instituição de Utilidade Pública, conforme
despacho do Primeiro Ministro, publicado no Diário da República, II série, de 3 de
Agosto de 1983 (Despacho de 20 de Julho de 1983).
12. HISTÓRIA DO CNE (CONT.)
Os últimos quinze anos ficam marcados por uma grande expansão do Escutismo e
aumento dos efectivos, em todo o continente e regiões autónomas.
Novas áreas são desenvolvidas. A do ambiente com a inauguração em 1988, do
Centro Nacional de Formação Ambiental, em S. Jacinto, com toda a gama das
mais diversas campanhas, onde se destaca a de "Um Milhão de Árvores"
Campanhas como a do calendário escutista, a do seguro escuta, a da sede própria e
outras vêem, concretizar o nosso património.
A nível pedagógico dá-se realce ao aparecimento das metodologias educativas das
quatro secções, livros, revistas, fichas e manuais.
Rover's, encontros e fóruns de caminheiros, expansão do Escutismo Marítimo, a forte
sensibilização do Escutismo de integração, são pontos fortes na vida da
associação.
Os últimos três Acampamentos Nacionais, como o de Bagunte em 1987, o do
Palheirão em 1992, em que o governo atribuiu a Ordem de Mérito, como
reconhecimento do CNE junto dos jovens Portugueses e o de Valado de Frades
em 1997, constituíram pontos altos na vida da Associação e dos milhares e
milhares de jovens participantes.
13. HISTÓRIA DO CNE (CONT.)
Como resultado destes eventos foi a presença maciça no Jamboree da Holanda
em 1995 e do Moot na Suécia em 1996 que são bem o testemunho do
grande desenvolvimento que ocorre a todos os níveis.
Seminários como o da Família em 1994 e o congresso "Valores e Missão" em
96/97, concretizam a forte maturidade e implantação do Escutismo Católico
em toda a sociedade portuguesa.
A última palavra para a organização do CNE, com a publicação dos últimos
estatutos, diversos regulamentos e regimentos e os mais diversos protocolos
com destaque para os dos Países de Língua Oficial Portuguesa.
14. O QUE É O ESCUTISMO
O Escutismo é um Movimento Mundial, de carácter não político, aberto a todos,
com o propósito de contribuir para a educação integral dos jovens de ambos
os sexos, baseado na adesão voluntária a um quadro de valores expressos
na Promessa e Lei escutistas, através de um método original que permite a
cada jovem ser protagonista do seu próprio crescimento, para que se sinta
plenamente realizado e desempenhe um papel construtivo na sociedade.
15. O ESCUTISMO É …
O ESCUTISMO É UM MOVIMENTO MUNDIAL
A organização mundial do movimento escutista abrange mais de 216
países e territórios.
O escutismo nunca parou de crescer deste que foi fundado em 1907 tendo
duplicado o seu efectivo nos últimos 30 anos.
16. O ESCUTISMO É …
ESCUTISMO: EDUCAÇÃO PARA A VIDA
Como escuteiro, o seu filho vai aprender a conhecer-se melhor e a amar o
mundo.
O escutismo complementa a acção da escola e da família, preenchendo
necessidades específicas dos jovens de ambos os sexos.
O escutismo desenvolve o conhecimento individual, a necessidade de explorar e
de conhecimento, para saber.
17. O ESCUTISMO É …
O ESCUTISMO EDUCA COM DIVERTIMENTO
Como escuteiro o seu filho pode brincar aprendendo.
Através de pogramas adequados aos vários escalões etários, o Escutismo
consegue os seus fins de forma a ajudar os jovens a desenvolverem-se
física, intelectual, espiritual e social.
O escutismo proporciona aos jovens uma educação global, de modo a prepará-
los para serem cidadãos participativos e responsáveis nas suas
comunidades.
18. O ESCUTISMO É …
CORPO NACIONAL DE ESCUTAS – A ASSOCIAÇÃO
O escutismo é a maior Organização de juventude em Portugal.
O CNE – Escutismo Católico Português é uma instituição reconhecida de
utilidade pública pelo Governo, conforme publicação no Diário da Republica
nº 177, III série, de 8 de Agosto de 1983.
O CNE é uma associação de juventude sem fins, lucrativos, não-política, e não-
govermentavel, destinada á formação integral aos jovens, com base no
método criado por Baden- Powell e no voluntariado dos seus membros.