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Diversidade Biológica
“Riqueza da vida na terra,
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   microorganismos, os
 genes que eles contêm e
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   Fundo Mundial para a Natureza (1989)




                            Maria do Socorro Rodrigues - UnB
insetos


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ALGAS/FITOPLÂNCTON ?


Chroococcus

Algas - plantas sem raízes, caules e flores que
possuem clorofila a como pigmento fotossintético
primário. O termo alga não define um grupo
taxonômico distinto.

Fitoplâncton - “grama” dos lagos e oceanos, de
tamanho pequeno e de flutuação livre

                                      (Lee, 1989; Horn & Goldman, 1994).




                Maria do Socorro Rodrigues - UnB
Algas




Maria do Socorro Rodrigues - UnB
Maria do Socorro Rodrigues - UnB
Total dependência da água




       Maria do Socorro Rodrigues - UnB
IMPORTÂNCIA
Aspectos dinâmicos de lagos- cor, claridade, estado
trófico, química da água gosto, odor, plâncton
animal e produção de peixes

*Algas marinhas- extratos de uso alimentício,
farmacológico, cósmeticos e aplicação industrial
(fertilizantes, filtros, tratamento de esgoto, etc.)



               Maria do Socorro Rodrigues - UnB
Organização Celular

  Procariontes
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  Organismos Eucariontes
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                  Maria do Socorro Rodrigues - UnB
Características Básicas
               Morfologia
Flageladas
                              Simples




              Maria do Socorro RodriguesNogueira
                                Foto: - UnB
Coloniais




Maria do Socorro Rodrigues - UnB
Maria do Socorro Rodrigues - UnB
Floração-problemas

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abastecimento
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Floração-Parque Buritis - Goiânia




          Maria do Socorro Rodrigues - UnB
Floração




                                   Foto: Nogueira


Maria do Socorro Rodrigues - UnB
Cianobactérias
Célula procariótica
como as bactérias
(autotrófica)
Reprodução por
fissão binária
Unicelulares,
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Produzem
heterocisto- fixação
de nitrogênio
                Maria do Socorro Rodrigues - UnB
CIANOBACTÉRIAS




                                     Foto:Nogueira
  Maria do Socorro Rodrigues - UnB
RISCOS PARA A SAÚDE
             Amnesic Shellfish Poisoning (ASP)
             organismos: Pseudo-nitzschia sp.
                       toxina : Domoic Acid
           Caracterizada por disturbios gastrointestinais e
                 neurológicos (Bates et al., 1989).



        Diarrhetic Shellfish Poisoning (DSP)
            organismos: Dinophysis sp.
                  toxina : Okadaic Acid
DSP produz sintomas gastrointestinais, dentro de 30 min a
   poucas horas após consumo de peixe (Yasumoto and
 Murato, 1990).A doença não é fatal mas provoca diarréia
    incapacitante, náusea, vômito, cãibras abdominais.
  Recuperação ocorre após dias com ou sem tratamento.


                  Maria do Socorro Rodrigues - UnB
Evidências da eutrofização

Modificações qualitativas e quantitativas
nas comunidades aquáticas
Alteração da coloração da água para um
verde- oliva ou verde-musgo
Redução do Oxigênio dissolvido
 Mortandade de peixes


             Maria do Socorro Rodrigues - UnB
Cianotoxinas
Grupo de substâncias químicas bastante diverso,
  com mecanismos tóxicos específicos
Em vertebrados algumas cianotoxinas podem
  atuar nos sistemas nervoso, digestivo (fígado e
  intestino) e também nos tecidos dérmicos
  (mucosa e pele).
  No Brasil existem 22 Espécies de
  Cianobactérias potencialmente tóxicas
  (SANT’ANNA & AZEVEDO, 2000).
                Maria do Socorro Rodrigues - UnB
Histórico de Eventos de
Microcistinas que Desencadearam a
          Atual Legislação
 1996 - Caruaru (PE) – 130 pacientes renais
 crônicos – Hepatotoxicose – 60 faleceram em
 até 10 meses
 Constatação – Microcistinas no sistema de
 purificação de água, amostras de sangue e
 fígado.
 1988 – Itaparica (Ba) – 200 pessoas intoxicadas
 – 88 faleceram.
 Constatação – Microcistinas na água de
 abastecimento – não houve divulgação

               Maria do Socorro Rodrigues - UnB
Floração de cianobactérias-
           prevenção
MÉTODOS CORRETIVOS EXTERNOS

Atuação na bacia hidrográfica
Redução do aporte de nutrientes, principalmente
fósforo, oriundas de fontes poluidoras difusas e
pontuais
Uso racional do solo da bacia de drenagem
Fiscalização
Controle da drenagem pluvial
              Maria do Socorro Rodrigues - UnB
ESGOTAMENTO SANITÁRIO
                                               56% domicílios
                                               urbanos
                                               3,3 % domicílios
                                               rurais
                                               47,24 % total
                                               dos domicílios




            Maria do Socorro Rodrigues - UnB
                       Fonte: ANA, 2003
TRATAMENTO DE ESGOTOS
                                     Menos de 20% do
                                     total de esgotos
                                     coletados são
                                     tratados




                                     Maior causa de poluição
                                        dos nossos rios.
             Maria do Socorro Rodrigues - UnB
                  Fonte: ANA, 2003
MEDIDAS
              OPERACIONAIS

Mudar a profundidade e/ou localização da tomada
d’água

Reduzir ou inibir a entrada da floração na captação

Mudar para fonte alternativa de fornecimento de água,
se disponível;
 Promover melhorias no processo de tratamento
(utilização de carvão ativado, adoção de pós-oxidação)



                 Maria do Socorro Rodrigues - UnB
EXIGÊNCIAS DA PORTARIA
           518/04, quanto às
           CIANOBACTÉRIAS
ATÉ 10.000 CÉL./mL – identificação e contagem nas captações de
água de abastecimento, frequência mensal;

ACIMA DE 10.000 CÉL./mL – frequência semanal;

ACIMA DE 20.000 CÉL./mL- análisesemanal de cianotoxinas
na saída do tratamento, entrada em clínicas de
hemodiálise e de indústrias de injetáveis (esta análise
será dispensada quando não houver comprovação de
toxicidade na água bruta por meio de realização semanal
de bioensaio em camundongos)



                   Maria do Socorro Rodrigues - UnB
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PROJETO BRASIL DAS ÁGUAS
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Período das coletas:

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PROJETO BRASIL DAS ÁGUAS
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  • 1. Diversidade Biológica “Riqueza da vida na terra, os milhões de plantas, animais e microorganismos, os genes que eles contêm e os intrincados ecossistemas que eles ajudam a construir no meio ambiente” Fundo Mundial para a Natureza (1989) Maria do Socorro Rodrigues - UnB
  • 2. insetos animais plantas protistas Maria do Socorro Rodrigues - UnB
  • 3. ALGAS/FITOPLÂNCTON ? Chroococcus Algas - plantas sem raízes, caules e flores que possuem clorofila a como pigmento fotossintético primário. O termo alga não define um grupo taxonômico distinto. Fitoplâncton - “grama” dos lagos e oceanos, de tamanho pequeno e de flutuação livre (Lee, 1989; Horn & Goldman, 1994). Maria do Socorro Rodrigues - UnB
  • 4. Algas Maria do Socorro Rodrigues - UnB
  • 5. Maria do Socorro Rodrigues - UnB
  • 6. Total dependência da água Maria do Socorro Rodrigues - UnB
  • 7. IMPORTÂNCIA Aspectos dinâmicos de lagos- cor, claridade, estado trófico, química da água gosto, odor, plâncton animal e produção de peixes *Algas marinhas- extratos de uso alimentício, farmacológico, cósmeticos e aplicação industrial (fertilizantes, filtros, tratamento de esgoto, etc.) Maria do Socorro Rodrigues - UnB
  • 8. Organização Celular Procariontes Monera - Cyanobacterias Origem no Pré-cambriano (aproximadamente 3 bilhões de anos) Organismos Eucariontes Protista - Algas Origem no Pré-cambriano (aproximadamente 2 bilhões de anos) Maria do Socorro Rodrigues - UnB
  • 9. Características Básicas Morfologia Flageladas Simples Maria do Socorro RodriguesNogueira Foto: - UnB
  • 10. Coloniais Maria do Socorro Rodrigues - UnB
  • 11. Maria do Socorro Rodrigues - UnB
  • 12. Floração-problemas Cor, odor e sabor (terra) a água de abastecimento Produção de CIANOTOXINAS Diminuição da qualidade cênica Excesso de indivíduos (FLORAÇÃO) Massas mucilaginosas (“natas de algas”) densas e espessa (milímetros a metros) Maria do Socorro Rodrigues - UnB
  • 13. Floração-Parque Buritis - Goiânia Maria do Socorro Rodrigues - UnB
  • 14. Floração Foto: Nogueira Maria do Socorro Rodrigues - UnB
  • 15. Cianobactérias Célula procariótica como as bactérias (autotrófica) Reprodução por fissão binária Unicelulares, filamentosas ou coloniais Produzem heterocisto- fixação de nitrogênio Maria do Socorro Rodrigues - UnB
  • 16. CIANOBACTÉRIAS Foto:Nogueira Maria do Socorro Rodrigues - UnB
  • 17. RISCOS PARA A SAÚDE Amnesic Shellfish Poisoning (ASP) organismos: Pseudo-nitzschia sp. toxina : Domoic Acid Caracterizada por disturbios gastrointestinais e neurológicos (Bates et al., 1989). Diarrhetic Shellfish Poisoning (DSP) organismos: Dinophysis sp. toxina : Okadaic Acid DSP produz sintomas gastrointestinais, dentro de 30 min a poucas horas após consumo de peixe (Yasumoto and Murato, 1990).A doença não é fatal mas provoca diarréia incapacitante, náusea, vômito, cãibras abdominais. Recuperação ocorre após dias com ou sem tratamento. Maria do Socorro Rodrigues - UnB
  • 18. Evidências da eutrofização Modificações qualitativas e quantitativas nas comunidades aquáticas Alteração da coloração da água para um verde- oliva ou verde-musgo Redução do Oxigênio dissolvido Mortandade de peixes Maria do Socorro Rodrigues - UnB
  • 19. Cianotoxinas Grupo de substâncias químicas bastante diverso, com mecanismos tóxicos específicos Em vertebrados algumas cianotoxinas podem atuar nos sistemas nervoso, digestivo (fígado e intestino) e também nos tecidos dérmicos (mucosa e pele). No Brasil existem 22 Espécies de Cianobactérias potencialmente tóxicas (SANT’ANNA & AZEVEDO, 2000). Maria do Socorro Rodrigues - UnB
  • 20. Histórico de Eventos de Microcistinas que Desencadearam a Atual Legislação 1996 - Caruaru (PE) – 130 pacientes renais crônicos – Hepatotoxicose – 60 faleceram em até 10 meses Constatação – Microcistinas no sistema de purificação de água, amostras de sangue e fígado. 1988 – Itaparica (Ba) – 200 pessoas intoxicadas – 88 faleceram. Constatação – Microcistinas na água de abastecimento – não houve divulgação Maria do Socorro Rodrigues - UnB
  • 21. Floração de cianobactérias- prevenção MÉTODOS CORRETIVOS EXTERNOS Atuação na bacia hidrográfica Redução do aporte de nutrientes, principalmente fósforo, oriundas de fontes poluidoras difusas e pontuais Uso racional do solo da bacia de drenagem Fiscalização Controle da drenagem pluvial Maria do Socorro Rodrigues - UnB
  • 22. ESGOTAMENTO SANITÁRIO 56% domicílios urbanos 3,3 % domicílios rurais 47,24 % total dos domicílios Maria do Socorro Rodrigues - UnB Fonte: ANA, 2003
  • 23. TRATAMENTO DE ESGOTOS Menos de 20% do total de esgotos coletados são tratados Maior causa de poluição dos nossos rios. Maria do Socorro Rodrigues - UnB Fonte: ANA, 2003
  • 24. MEDIDAS OPERACIONAIS Mudar a profundidade e/ou localização da tomada d’água Reduzir ou inibir a entrada da floração na captação Mudar para fonte alternativa de fornecimento de água, se disponível; Promover melhorias no processo de tratamento (utilização de carvão ativado, adoção de pós-oxidação) Maria do Socorro Rodrigues - UnB
  • 25. EXIGÊNCIAS DA PORTARIA 518/04, quanto às CIANOBACTÉRIAS ATÉ 10.000 CÉL./mL – identificação e contagem nas captações de água de abastecimento, frequência mensal; ACIMA DE 10.000 CÉL./mL – frequência semanal; ACIMA DE 20.000 CÉL./mL- análisesemanal de cianotoxinas na saída do tratamento, entrada em clínicas de hemodiálise e de indústrias de injetáveis (esta análise será dispensada quando não houver comprovação de toxicidade na água bruta por meio de realização semanal de bioensaio em camundongos) Maria do Socorro Rodrigues - UnB
  • 26. Maria do Socorro Rodrigues - UnB
  • 27. PROJETO BRASIL DAS ÁGUAS Todos os Pontos Amostrados Período das coletas: •Outubro de 2003 a dezembro de 2004 •Total de Pontos amostrados: 1164 Maria do Socorro Rodrigues - UnB
  • 28. PROJETO BRASIL DAS ÁGUAS Pontos Amostrados nos Principais Rios do Brasil Total de Pontos amostrados: 294 Maria do Socorro Rodrigues - UnB
  • 29. PROJETO BRASIL DAS ÁGUAS Estado Trófico nos Principais Rios IET(P) Maria do Socorro Rodrigues - UnB
  • 30. Maria do Socorro Rodrigues - UnB