4. Fisiopatologia
► Ruptura em uma das
superfícies pleurais
Ruptura de um “bleb” na
pleura visceral
Ruptura traumática da
pleura parietal
► Perda da pressão negativa
intrapleural
Colapso pulmonar
► Pneumotórax hipertensivo
5. Fisiopatologia
►Redução dos volumes pulmonares
►Diminuição da Complacência Pulmonar
►Reduz a capacidade de difusão
►Hipoxemia se 50% do pulmão for afetado
Efeito “shunt”
►Dependente da condição respiratória
subjacente do paciente
6. Classificação e Epidemiologia
► Traumáticos
Aberto x fechado
► Espontâneos
Primário x secundário
Pequenos: colapso de até 10% do pulmão
Médios: colapso de 10% a 30%
Grandes: Colapso de mais de 30%
Hipertensivo ou valvular
7. Traumáticos
►Presente em 15 a 50% dos pacientes com
trauma torácico
Fratura de arco costal
Impacto sobre vítima em inspiração completa
com a glote fechada
Tiro
Facada
8. Traumáticos
► Pequenos
Lesões superficiais no parênquima pulmonar
► Médio e grande
Feridas penetrantes do parênquima pulmonar ou lacerações
profundas
► Hipertensivo
Lesões das vias aéreas importantes
Lacerações pulmonares com lesão de brônquios periféricos
Abertura traumática da parede torácica
► Abertos
Abertura traumática da parede torácica
9. Espontâneos
►Primário
Ausência de doença subjacente
Idade: 20 a 30 anos
Incidência: 9 por 100.000 habitantes
Sexo: 4-6 vezes mais prevalente em homens
Fumo
Lado direito
10. Espontâneos primários
►Resultam da ruptura de “blebs”
“Bleb”: “Espaço preenchido por ar entre o
parênquima pulmonar e pleura visceral”
Incidência de 15%
Ápices pulmonares ou ao longo das fissuras
►Recidiva
20 a 50% - primeiro episódio
60 a 80% - segundo episódio
Fatores de risco
11. Espontâneo secundário
►Relacionado a uma doença subjacente
Recidiva mais alta
Idosos
Comprometimento da função pulmonar
►DPOC
Destruição progressiva das paredes alveolares
Lentamente
45 a 65 anos
Mortalidade de 15 a 20%
13. Quadro clínico
► Depende da etiologia, da extensão e da
capacidade ventilatória do paciente
► Assintomático
15% dos pneumotóraces espontâneos
► Dor
Intensa
Tipo pleural
► Dispnéia
► Ortopnéia, tosse seca, hemoptise
14. Quadro clínico
►Exame físico
Expansibilidade diminuída
Hiperssonoridade
Ausência de FTV
MV diminuído ou abolido
Cianose
Sinal de Hamman
15. Quadro clínico
►Pneumotórax hipertensivo
Agitado
Cianose
Distensão jugular
Desvio da traquéia
Desvio do Ictus cordis
Hipotensão arterial
Taquicardia
Queda progressiva do estado de consciência[
Choque
20. Conduta e Tratamento
► Diminuição dos sintomas
► Corrigir a insuficiência respiratória
► Promover a expansão pulmonar
► Fechamento da lesão
Curativo valvular
► Evitar recidivas
21. Conduta e Tratamento
► Conduta expectante
Pneumotóraces pequenos
1,5% do ar intrapleural é absorvido diariamente
Sedar tosse
Analgésicos
Exercícios respiratórios (7º dia)
Controle radiográfico
► Toracocentese
Aspiração do ar na cavidade pleural
Pneumotórax hipertensivo
22. Conduta e Tratamento
►Drenagem pleural
Tratamento padrão
2º EIC, LHC ou 4º EIC, Linha axilar anterior
Dreno em selo d’ água
Aspiração pleural contínua
Manter por 24h após a expansão completa do
plumão e fechamento da fistula
23. Conduta e tratamento
►Tratamento cirúrgico
Fístula aérea maciça
Permanência por mais de 5 dias
Recidiva a partir do segundo episódio
Bolhas suturadas, ligadas ou grampeadas com
sutura mecânica
Abrasão ou pleurectomia
Videotoracoscopia
24. Caso clínico
Identificação
R.O.R.R., 37 anos, masculino, comerciante, natural e
residente do Rio de Janeiro.
Queixa principal
Dispnéia.
História da doença atual
Paciente relata ter discutido com a esposa que o agrediu
com faca de cortar pão. Assustou-se com a quantidade de
sangue e evoluiu com dispnéia de grande intensidade.
Gritou por socorro e foi trazido ao hospital por vizinhos.
25. Caso clínico
►Exame físico
Hipocorado (+/4+), hidratado, anictérico,
cianose de extremidades, dispneico, grande
agitação psicomotora. Murmúrio vesicular
preservado à direita, sem ruídos adventícios
e abolido à esquerda, apresenta evisceração
em base de hemitórax esquerdo com
exposição do pulmão. Abdômen flácido e
indolor.
27. Caso clínico
ID: A.L.C., masculino, 40 anos, casado, pedreiro, natural de Nova
Açores-BA, residente em São Paulo há doze anos, católico.
QD: “Dor no peito há um mês
HMA: Paciente referindo dispnéia aos grandes esforços (subir ladeiras
e carregar cimento), não limitante, de início há aproximadamente 1,5
anos. Há um mês iniciou quadro de dor súbita em HTD, de forte
intensidade, constante, em fisgadas, que piorava com a palpação local
e com a inspiração profunda. Após uma semana do quadro álgico,
passou a apresentar tosse seca recorrente com escassa expectoração
esbranquiçada. Procurou atendimento médico sendo medicado com
inalação de broncodilatadores e Penicilina Procaína por 15 dias, sem
melhora do quadro. Procurou então os serviços do Hospital São Paulo
28. Caso clínico
► Exame fisico
Geral: Estado geral bom, FC: 76bpm, PA: 110 x
70 mmHg, Temp.: 36,6°C, FR: 17ipm, Peso: 56Kg,
Alt.: 1.62m, IMC: 21,3Kg/m², corado, hidratado,
anictérico, acianótico, orientado e cooperativo
Tórax: Sem abaulamentos ou retrações, expansi-
bilidade discretamente diminuída em HTD, sem
cicatrizes. Dor leve à digitopressão do 4° e 5° arcos
costais. FTV diminuído em HTD. Hipersonoridade à
percussão do HTD. MV diminuído em todo o HTD, MV
presente no HTE com sibilos difusos sem estertores.