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ESDRAS
Cap. 2
Presb. Rodrigo
Belinaso
QUEM RETORNOU DO EXÍLIO? (V. 1)
Primeira onda de retorno de exilados da Babilônia, com o objetivo de
restaurar o Templo e a adoração a Deus. Esdras escreveu estas listas na
Babilônia com os nome dos homens que voltavam do exílio.
Babilônia tinha caído sob o domínio persa. Deus tocou o coração do rei
persa, Ciro, que permitiu o retorno do povo judeu para Jerusalém e para o
território de Judá.
Deus tocou no coração de seu povo, assim muitos voltaram à Jerusalém,
para reconstruir o Templo e viver sob a lei de Deus.
Episódio de avivamento espiritual: Arrependimento – Culto à Deus – Perdão
de Pecados.
RESTAURAÇÃO DA VIDA SOCIAL
E DO TERRITÓRIO DE JUDÁ
Cristo, como havia sido profetizado, nasceria no território
de Judá da linhagem do Rei Davi.
Restauração dos papéis sociais: Governante; Sumo-
Sacerdote; Principais das Tribos; Patriarcas (cabeças de
família); Moradores das cidades; Sacerdotes; Levitas;
Servos do Templo; Servos do Reino; Civis e Sacerdotes
sem comprovação de ascendência; Servos e Servas
Estrangeiros (inclusive cantores e cantoras).
Restauração da estrutura social: Governo Civil; Tribos;
Clãs; Cidades; Templo.
GOVERNANTE, SUMO SACERDOTE,
PRINCIPAIS DAS TRIBOS. (V. 2)
Zorobabel: na volta do exílio, assumiria o papel do governo civil do
povo que migrava para Judá. Era da linhagem de Davi, assim como um
dos ascendentes de Jesus Cristo. (Mateus 1. 12-13).
Jesua: O sumo sacerdote, também presente na Bíblia com o nome de
Josué. (Zacarias 3. 1).
Principais das Tribos: Embora a Babilônia tenha escravizado a região de
Judá e de Benjamim, havia nestas regiões clãs pertencentes às 12 tribos de
Israel. Esdras lista apenas 11 dos principais das tribos, porém Neemias, que
apresenta lista similar, inclui o nome de Naamani. (Neemias 7. 7).
CLÃS (V. 3–20)
Esdras registra a existência de 18 clãs que
voltavam do exílio. É a lista logo abaixo dos
principais das tribos. É provável que
pertencer a um destes clãs deveria
representar algum privilégio na localização
das terras em que cada família iria habitar.
Os clãs são grupos familiares cuja
genealogia pode ser comprovada. O clã era
encabeçado por um patriarca, já que a
linhagem era contata a partir da filiação
paterna ou patrilinear.
CIDADES (V. 21 – 35)
A terceira seção da lista de Esdras é preenchida por homens
designados para cidades específicas, são citadas 21 cidades.
Certamente, estes homens não conseguiram ser arrolados na filiação
a algum dos clãs citados, sendo apenas comprovada a sua
naturalidade ancestral, ou seja, seu pertencimento familiar a alguma
cidade. Como se trata também da restauração das relações sociais
do povo judeu, certamente os 70 anos de cativeiro babilônico, pelo
contato com uma cultura pagã dominante, fez com que certas
ascendências fossem perdidas e desfeitos os vínculos a um
determinado patriarca. Esdras 9 menciona o problema dos
casamentos mistos que desarticulavam o tecido social judeu.
MAPAS
SACERDOTES (V. 36–39)
Nestes versos são listados os sacerdotes que
serviriam como mestres da Lei e como líderes
na adoração a Deus. Segundo a lista de
Esdras, cerca de 10% dos judeus que
retornaram do exílio eram sacerdotes. Isso
demonstra a importância social que este
sacerdotes iriam adquirir.
LEVITAS (V. 40-42)
O segundo grupo de homens relacionados ao
Templo são os Levitas, estes auxiliam
diretamente os sacerdotes nos sacrifícios. Há a
menção de duas atividades atribuídas aos
levitas: os cânticos no Templo e a observação
daqueles que poderiam adentrar em seus
átrios.
OS SERVIDORES DO TEMPLO
(V. 43-54)
Nestes versículos são listados os
homens que serviriam no Templo em
funções subalternas. Estas funções
nãos são mencionadas, mas devem
abranger a limpeza, manutenção,
guarda, etc.
FILHOS DOS SERVOS DE
SALOMÃO (V. 40-42)
Aqui são listados nomes que em sua maioria não são
judeus. Trata-se da linhagem dos servidores da
época de Salomão, muitos tinham ascendência de
povos que ele conquistou. Certamente possuíam
habilidades necessárias ao serviço civil. Foram
contados junto aos servidores do Templo, certamente
pela semelhança de suas funções.
CIVIS SEM COMPROVAÇÃO
DE ASCENDÊNCIA (V. 59–20)
Esdras lista homens que expressaram o
desejo de voltar à Judá, mas que não
tinham nenhuma comprovação de sua
ascendência. Certamente, estes homens
eram o resultado de casamentos mistos e
da perda da identidade espiritual do povo
judeu durante o cativeiro.
SACERDOTES SEM COMPROVAÇÃO
DE ASCENDÊNCIA (V. 61-63)
Aqui são listados homens que não conseguiram comprovar sua
ascendência sacerdotal, embora a reivindicassem. O caso
teve a intervenção do governador Zorobabel que decretou
que um sacerdote tiraria sortes para estabelecer a vontade
de Deus. Urim e Tumim eram pedras usadas por sacerdotes
para adivinharem a vontade de Deus. A última menção
bíblica ao discernimento da vontade de Deus através da sorte
foi a escolha de Matias para ser o décimo segundo apóstolo.
(Atos 1. 26) Isso antes de pentecostes.
CONTAGEM (V. 64)
Aqui Esdras apresenta uma contagem maior
em cerca de 12 mil pessoas do que aquela
presente nas listas especificas. Este número é
o mesmo do que foi apresentado por
Neemias 7. 66. Embora haja algumas
diferença nas listas específicas.
SERVOS E SERVAS ESTRANGEIROS
(V. 65)
Aqui são enumerados os estrangeiros que
acompanharam o povo judeu na condição de servos
e servas. Certamente, este contingente já prestava
serviços às famílias judaicas na Babilônia e
preferiram acompanhar seus senhores. Assim, havia
entre o povo famílias que prosperaram na Babilônia
e traziam consigo até mesmo cantores para
festividades civis.
ANIMAIS (V. 66 - 67)
Esdras conta o número de animais
que acompanhou o povo. Cavalos e
mulos seriam usados para o
transporte, sendo assim, a grande
maioria viajou a pé. Camelos e
jumentos seriam usados para o
transporte de cargas.
OFERTAS E CHEGADA (V. 68 - 70)
Esdras faz uma extensa lista de homens judeus e
estrangeiros que deixaram a Babilônia para voltarem
para Judá e não há nenhum relato de como foi a
viagem. Porém, o povo chegou entusiasmado para
reconstruir o Templo, já que foram oferecidos bens para
custear a obra. Além disso, o último versículo revela que
o povo chegou bem ao seu destino, indo todos habitar
nos locais previamente determinados.
APLICAÇÕES
Deus determina a história conforme a sua vontade;
Homens são chamados para realizarem a vontade de Deus;
Deus ordena todas as coisas, dispondo cada qual em sua função;
Deus nos cuida e nos preserva em nossa jornada;
O pecado faz com que nos afastemos das ordens de Deus, causando
confusão dentro de seu povo;
Nosso pertencimento à Igreja não é mais determinado por
ascendência, somos todos pecadores necessitados do sacrifício de
Cristo e carentes de seu chamado e misericórdia.

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Estudo em Esdras: capítulo 2

  • 2. QUEM RETORNOU DO EXÍLIO? (V. 1) Primeira onda de retorno de exilados da Babilônia, com o objetivo de restaurar o Templo e a adoração a Deus. Esdras escreveu estas listas na Babilônia com os nome dos homens que voltavam do exílio. Babilônia tinha caído sob o domínio persa. Deus tocou o coração do rei persa, Ciro, que permitiu o retorno do povo judeu para Jerusalém e para o território de Judá. Deus tocou no coração de seu povo, assim muitos voltaram à Jerusalém, para reconstruir o Templo e viver sob a lei de Deus. Episódio de avivamento espiritual: Arrependimento – Culto à Deus – Perdão de Pecados.
  • 3. RESTAURAÇÃO DA VIDA SOCIAL E DO TERRITÓRIO DE JUDÁ Cristo, como havia sido profetizado, nasceria no território de Judá da linhagem do Rei Davi. Restauração dos papéis sociais: Governante; Sumo- Sacerdote; Principais das Tribos; Patriarcas (cabeças de família); Moradores das cidades; Sacerdotes; Levitas; Servos do Templo; Servos do Reino; Civis e Sacerdotes sem comprovação de ascendência; Servos e Servas Estrangeiros (inclusive cantores e cantoras). Restauração da estrutura social: Governo Civil; Tribos; Clãs; Cidades; Templo.
  • 4. GOVERNANTE, SUMO SACERDOTE, PRINCIPAIS DAS TRIBOS. (V. 2) Zorobabel: na volta do exílio, assumiria o papel do governo civil do povo que migrava para Judá. Era da linhagem de Davi, assim como um dos ascendentes de Jesus Cristo. (Mateus 1. 12-13). Jesua: O sumo sacerdote, também presente na Bíblia com o nome de Josué. (Zacarias 3. 1). Principais das Tribos: Embora a Babilônia tenha escravizado a região de Judá e de Benjamim, havia nestas regiões clãs pertencentes às 12 tribos de Israel. Esdras lista apenas 11 dos principais das tribos, porém Neemias, que apresenta lista similar, inclui o nome de Naamani. (Neemias 7. 7).
  • 5. CLÃS (V. 3–20) Esdras registra a existência de 18 clãs que voltavam do exílio. É a lista logo abaixo dos principais das tribos. É provável que pertencer a um destes clãs deveria representar algum privilégio na localização das terras em que cada família iria habitar. Os clãs são grupos familiares cuja genealogia pode ser comprovada. O clã era encabeçado por um patriarca, já que a linhagem era contata a partir da filiação paterna ou patrilinear.
  • 6. CIDADES (V. 21 – 35) A terceira seção da lista de Esdras é preenchida por homens designados para cidades específicas, são citadas 21 cidades. Certamente, estes homens não conseguiram ser arrolados na filiação a algum dos clãs citados, sendo apenas comprovada a sua naturalidade ancestral, ou seja, seu pertencimento familiar a alguma cidade. Como se trata também da restauração das relações sociais do povo judeu, certamente os 70 anos de cativeiro babilônico, pelo contato com uma cultura pagã dominante, fez com que certas ascendências fossem perdidas e desfeitos os vínculos a um determinado patriarca. Esdras 9 menciona o problema dos casamentos mistos que desarticulavam o tecido social judeu.
  • 8. SACERDOTES (V. 36–39) Nestes versos são listados os sacerdotes que serviriam como mestres da Lei e como líderes na adoração a Deus. Segundo a lista de Esdras, cerca de 10% dos judeus que retornaram do exílio eram sacerdotes. Isso demonstra a importância social que este sacerdotes iriam adquirir.
  • 9. LEVITAS (V. 40-42) O segundo grupo de homens relacionados ao Templo são os Levitas, estes auxiliam diretamente os sacerdotes nos sacrifícios. Há a menção de duas atividades atribuídas aos levitas: os cânticos no Templo e a observação daqueles que poderiam adentrar em seus átrios.
  • 10. OS SERVIDORES DO TEMPLO (V. 43-54) Nestes versículos são listados os homens que serviriam no Templo em funções subalternas. Estas funções nãos são mencionadas, mas devem abranger a limpeza, manutenção, guarda, etc.
  • 11. FILHOS DOS SERVOS DE SALOMÃO (V. 40-42) Aqui são listados nomes que em sua maioria não são judeus. Trata-se da linhagem dos servidores da época de Salomão, muitos tinham ascendência de povos que ele conquistou. Certamente possuíam habilidades necessárias ao serviço civil. Foram contados junto aos servidores do Templo, certamente pela semelhança de suas funções.
  • 12. CIVIS SEM COMPROVAÇÃO DE ASCENDÊNCIA (V. 59–20) Esdras lista homens que expressaram o desejo de voltar à Judá, mas que não tinham nenhuma comprovação de sua ascendência. Certamente, estes homens eram o resultado de casamentos mistos e da perda da identidade espiritual do povo judeu durante o cativeiro.
  • 13. SACERDOTES SEM COMPROVAÇÃO DE ASCENDÊNCIA (V. 61-63) Aqui são listados homens que não conseguiram comprovar sua ascendência sacerdotal, embora a reivindicassem. O caso teve a intervenção do governador Zorobabel que decretou que um sacerdote tiraria sortes para estabelecer a vontade de Deus. Urim e Tumim eram pedras usadas por sacerdotes para adivinharem a vontade de Deus. A última menção bíblica ao discernimento da vontade de Deus através da sorte foi a escolha de Matias para ser o décimo segundo apóstolo. (Atos 1. 26) Isso antes de pentecostes.
  • 14. CONTAGEM (V. 64) Aqui Esdras apresenta uma contagem maior em cerca de 12 mil pessoas do que aquela presente nas listas especificas. Este número é o mesmo do que foi apresentado por Neemias 7. 66. Embora haja algumas diferença nas listas específicas.
  • 15. SERVOS E SERVAS ESTRANGEIROS (V. 65) Aqui são enumerados os estrangeiros que acompanharam o povo judeu na condição de servos e servas. Certamente, este contingente já prestava serviços às famílias judaicas na Babilônia e preferiram acompanhar seus senhores. Assim, havia entre o povo famílias que prosperaram na Babilônia e traziam consigo até mesmo cantores para festividades civis.
  • 16. ANIMAIS (V. 66 - 67) Esdras conta o número de animais que acompanhou o povo. Cavalos e mulos seriam usados para o transporte, sendo assim, a grande maioria viajou a pé. Camelos e jumentos seriam usados para o transporte de cargas.
  • 17. OFERTAS E CHEGADA (V. 68 - 70) Esdras faz uma extensa lista de homens judeus e estrangeiros que deixaram a Babilônia para voltarem para Judá e não há nenhum relato de como foi a viagem. Porém, o povo chegou entusiasmado para reconstruir o Templo, já que foram oferecidos bens para custear a obra. Além disso, o último versículo revela que o povo chegou bem ao seu destino, indo todos habitar nos locais previamente determinados.
  • 18. APLICAÇÕES Deus determina a história conforme a sua vontade; Homens são chamados para realizarem a vontade de Deus; Deus ordena todas as coisas, dispondo cada qual em sua função; Deus nos cuida e nos preserva em nossa jornada; O pecado faz com que nos afastemos das ordens de Deus, causando confusão dentro de seu povo; Nosso pertencimento à Igreja não é mais determinado por ascendência, somos todos pecadores necessitados do sacrifício de Cristo e carentes de seu chamado e misericórdia.