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HISTERECTOMIA
Curso: Técnico em enfermagem
Disciplina: Clínica Cirúrgica
Aluna: Maria Silvia Ferreira
Maringá 2012
HISTERECTOMIA
A histerectomia é uma
operação cirúrgica da
área ginecológica que consiste na
retirada do útero. A histerectomia
pode ser total, quando se retira o
corpo e o colo do útero, ou
subtotal, quando só o corpo é
retirado. Às vezes esta cirurgia é
acompanhada da retirada
dos ovários e trompas (histerectomia
total com anexectomia bilateral ou
histerectomia radical).
 Este procedimento é feito para muitas outras
condições além do câncer, incluindo um
sangramento uterino disfuncional: endometriose;
crescimentos não-malignos do útero; cérvix e
anexos; problemas de relaxamento pélvico e
prolapso; e dano irreparável ao útero.
Histerectomia Total significa a retirada de todo o
útero, com ou sem remoção dos ovários.
Antigamente, como os cirurgiões não conseguiam
retirar o útero todo com segurança, eles deixavam
o colo, daí o nome histerectomia subtotal. Já a
histerectomia radical é um tipo especial de
histerectomia realizada para tratamento de alguns
tipos de câncer uterino.
 A outra classificação descreve a via pela qual o
útero é removido. Se ele for removido pela
vagina, o procedimento é denominado
histerectomia vaginal. Se for removido através de
uma incisão no abdome, ela é chamada
histerectomia abdominal. Portanto, a retirada do
corpo e colo do útero pela vagina é denominada
histerectomia total vaginal.Em medicina, quando se
refere ao ovário utiliza-se o termo "oof", e à trompa
o termo "salping". A remoção de ambas as trompas
e ovários é denominada salpingo-ooforectomia
bilateral, a qual pode ou não ser realizada
juntamente com qualquer um dos tipos de
histerectomia. Uma outra abordagem, é a
histerectomia por vídeo laparoscopia onde a
cirurgia é realizada por pequenos orifícios de 5 a
10 mm no abdome e a retirada do útero é feita pela
vagina.
Indicação
Este procedimento é feito para muitas
condições além do câncer, incluindo o sangramento
uterino disfuncional (endometriose); crescimentos
não-malignos do útero, cérvix e anexos; problemas
de relaxamento pélvico e prolapso; e dano irreparável
ao útero. As condições malignas requerem uma
histerectomia abdominal total e uma
salpingooforectomia bilateral.
Em raros casos, uma histerectomia pode ser a
única opção para se salvar a vida de uma paciente.
As situações abaixo são alguns
exemplos, que dependem da evolução da
doença:
 Câncer ou patologias pré cancerosas do útero.
 Câncer dos ovários.
 Hemorragia incontrolável no pós parto.
 Infecção pélvica severa.
 Ter sofrido muitos abortos ou praticado muitos
abortos.
EXISTEM TRÊS FORMAS DE HISTERECTOMIA
 Histerectomia abdominal - é feita através de
uma incisão no abdome, por onde se retira o útero.
 Histerectomia vaginal – é feita através de uma
operação através da vagina, por onde se retira o
útero.
 Vídeo-laparoscopia - é a histerectomia onde a
cirurgia é realizada por pequenos orifícios de 5 a
10 mm no abdome e a retirada do útero é feita pela
vagina.
EFEITOS COLATERAIS DE UMA HISTERECTOMIA
O Colégio Norte Americano de Obstetras e
Ginecologistas estima que 25 a 50% das pacientes
submetidas a uma histerectomia terão uma ou mais
complicações, embora de pequeno porte ou reversíveis.
Em primeiro lugar, uma histerectomia encerra a
possibilidade de uma mulher ter filhos. Outras
complicações incluem: lesões
ao intestino, à bexiga, ureteres (fino tubo que liga o rim à
bexiga, levando a urina), sangramento
vaginal, infecção, dor pélvica crônica e diminuição da
resposta sexual.
Como qualquer outro tipo de cirurgia, a
histerectomia pode levar a riscos maiores como: 500
mulheres morrem a cada ano, devido a uma histerectomia
nos EUA.
O útero também produz uma substância
chamada prostaciclina, que é responsável pela inibição da
formação de coágulos sanguíneos. Em virtude disto, a
remoção do útero pode deixar a mulher mais sujeita a
ter tromboses e pode ser um fator de aumento do risco de
um infarto.
Se os ovários são retirados, a mulher perde sua
fonte do hormônio feminino estrogênio. As mulheres que
não podem se submeter a terapia de reposição hormonal,
terão uma menopausa instantânea e terão uma chance
aumentada de desenvolver osteoporose e infartos
cardíacos.
Mesmo entre as pacientes que não tiveram seus
ovários retirados, muitas mulheres relatam sintomas
como: fadiga, ganho de peso, dores articulares, alterações
urinárias e depressão, após uma histerectomia.
CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIO
 O profissional de enfermagem deve preparar a
paciente para a realização de exames físicos e
laboratoriais;
 Ficar atento aos sinais vitais e dar apoio
psicológico;
 Verificar roupa cirúrgica (de acordo com a
instituição);
 Anti-sepsia da pele, tricotomia, jejum e preparo
intestinal
INTRA-OPERATÓRIO
Constitui-se no conjunto de medidas
que inicia-se no ato de entrada da paciente
no centro cirúrgico, até ao término da cirurgia:
Dentre as quais:Receber o paciente, punção
venosa de grosso calibre,verificar pressão
aterial e pulso,realizar cateterismo vesical de
demora ( sonda de Foley de preferencia n°
18) preparar o paciente para anestesia
colocando sentado, após anestesia realizar
anti-sepsia.
PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO
 Transportar o paciente e mantê-lo em decúbito
dorsal;
 Verificar os sinais vitais de duas em duas horas;
 Observação constante;
 Atenção a hemorragias;
 Apoio emocional ao paciente;
 Observar nível de consciência;
 Aquecer o paciente, de acordo com suas
necessidades;
 Instalar balanço hídrico.
PÓS-OPERATÓRIO TARDIO
 Pós-operatório tardio
 Controlar e anotar parâmetros vitais de acordo com
evolução clínica do paciente e/ou prescrição
médica;
 Controle da hidratação venosa
 Mudança de decúbito;
 Prestar higiene;
 Trocar o curativo de 12 em 12h (de acordo com a
prescrição do enfermeiro chefe).
 Ficar atento ao aparecimento de alterações como:
 Ficar atento ao aparecimento de alterações como:
 Dor;
 Alteração da temperatura;
 Náuseas e vômitos;
 Sede;
 Soluços;
 Choque;
 Alterações urinárias.
 Aconselha o paciente a retornar ao hospital em caso de:
 Febre persistente;
 Vômitos incessantes;
 Dor forte no abdome que não passe com a medicação
prescrita pelo médico;
 Secreção fétida na ferida da operação ou vermelhidão, calor
ou sangramentos;
 Grandes sangramentos (maiores do que os da menstruação).
REFERÊNCIAS
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Histerectomia
 httt://www.wgate.com.br/conteudo/medicinasaude/fisioterapia/truama
ro/cirurgia_ortopedia/cirurgia_ortopedia.htm
 DOENGES,Marilynn
E.,MOORHOUSE,M.F.,GEISSLER,A.C.PLANEJAMENTO DE
CUIDADOS DE ENFERMAGEM.Orientação para cuidado
individualizados do paciente. Rio de janeiro: Ed Guanabara Koogan
2003

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Histerectomia: Procedimento cirúrgico de retirada do útero

  • 1. HISTERECTOMIA Curso: Técnico em enfermagem Disciplina: Clínica Cirúrgica Aluna: Maria Silvia Ferreira Maringá 2012
  • 2. HISTERECTOMIA A histerectomia é uma operação cirúrgica da área ginecológica que consiste na retirada do útero. A histerectomia pode ser total, quando se retira o corpo e o colo do útero, ou subtotal, quando só o corpo é retirado. Às vezes esta cirurgia é acompanhada da retirada dos ovários e trompas (histerectomia total com anexectomia bilateral ou histerectomia radical).
  • 3.  Este procedimento é feito para muitas outras condições além do câncer, incluindo um sangramento uterino disfuncional: endometriose; crescimentos não-malignos do útero; cérvix e anexos; problemas de relaxamento pélvico e prolapso; e dano irreparável ao útero. Histerectomia Total significa a retirada de todo o útero, com ou sem remoção dos ovários. Antigamente, como os cirurgiões não conseguiam retirar o útero todo com segurança, eles deixavam o colo, daí o nome histerectomia subtotal. Já a histerectomia radical é um tipo especial de histerectomia realizada para tratamento de alguns tipos de câncer uterino.
  • 4.  A outra classificação descreve a via pela qual o útero é removido. Se ele for removido pela vagina, o procedimento é denominado histerectomia vaginal. Se for removido através de uma incisão no abdome, ela é chamada histerectomia abdominal. Portanto, a retirada do corpo e colo do útero pela vagina é denominada histerectomia total vaginal.Em medicina, quando se refere ao ovário utiliza-se o termo "oof", e à trompa o termo "salping". A remoção de ambas as trompas e ovários é denominada salpingo-ooforectomia bilateral, a qual pode ou não ser realizada juntamente com qualquer um dos tipos de histerectomia. Uma outra abordagem, é a histerectomia por vídeo laparoscopia onde a cirurgia é realizada por pequenos orifícios de 5 a 10 mm no abdome e a retirada do útero é feita pela vagina.
  • 5. Indicação Este procedimento é feito para muitas condições além do câncer, incluindo o sangramento uterino disfuncional (endometriose); crescimentos não-malignos do útero, cérvix e anexos; problemas de relaxamento pélvico e prolapso; e dano irreparável ao útero. As condições malignas requerem uma histerectomia abdominal total e uma salpingooforectomia bilateral. Em raros casos, uma histerectomia pode ser a única opção para se salvar a vida de uma paciente.
  • 6. As situações abaixo são alguns exemplos, que dependem da evolução da doença:  Câncer ou patologias pré cancerosas do útero.  Câncer dos ovários.  Hemorragia incontrolável no pós parto.  Infecção pélvica severa.  Ter sofrido muitos abortos ou praticado muitos abortos.
  • 7. EXISTEM TRÊS FORMAS DE HISTERECTOMIA  Histerectomia abdominal - é feita através de uma incisão no abdome, por onde se retira o útero.
  • 8.  Histerectomia vaginal – é feita através de uma operação através da vagina, por onde se retira o útero.
  • 9.  Vídeo-laparoscopia - é a histerectomia onde a cirurgia é realizada por pequenos orifícios de 5 a 10 mm no abdome e a retirada do útero é feita pela vagina.
  • 10. EFEITOS COLATERAIS DE UMA HISTERECTOMIA O Colégio Norte Americano de Obstetras e Ginecologistas estima que 25 a 50% das pacientes submetidas a uma histerectomia terão uma ou mais complicações, embora de pequeno porte ou reversíveis. Em primeiro lugar, uma histerectomia encerra a possibilidade de uma mulher ter filhos. Outras complicações incluem: lesões ao intestino, à bexiga, ureteres (fino tubo que liga o rim à bexiga, levando a urina), sangramento vaginal, infecção, dor pélvica crônica e diminuição da resposta sexual. Como qualquer outro tipo de cirurgia, a histerectomia pode levar a riscos maiores como: 500 mulheres morrem a cada ano, devido a uma histerectomia nos EUA.
  • 11. O útero também produz uma substância chamada prostaciclina, que é responsável pela inibição da formação de coágulos sanguíneos. Em virtude disto, a remoção do útero pode deixar a mulher mais sujeita a ter tromboses e pode ser um fator de aumento do risco de um infarto. Se os ovários são retirados, a mulher perde sua fonte do hormônio feminino estrogênio. As mulheres que não podem se submeter a terapia de reposição hormonal, terão uma menopausa instantânea e terão uma chance aumentada de desenvolver osteoporose e infartos cardíacos. Mesmo entre as pacientes que não tiveram seus ovários retirados, muitas mulheres relatam sintomas como: fadiga, ganho de peso, dores articulares, alterações urinárias e depressão, após uma histerectomia.
  • 12. CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIO  O profissional de enfermagem deve preparar a paciente para a realização de exames físicos e laboratoriais;  Ficar atento aos sinais vitais e dar apoio psicológico;  Verificar roupa cirúrgica (de acordo com a instituição);  Anti-sepsia da pele, tricotomia, jejum e preparo intestinal
  • 13. INTRA-OPERATÓRIO Constitui-se no conjunto de medidas que inicia-se no ato de entrada da paciente no centro cirúrgico, até ao término da cirurgia: Dentre as quais:Receber o paciente, punção venosa de grosso calibre,verificar pressão aterial e pulso,realizar cateterismo vesical de demora ( sonda de Foley de preferencia n° 18) preparar o paciente para anestesia colocando sentado, após anestesia realizar anti-sepsia.
  • 14. PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO  Transportar o paciente e mantê-lo em decúbito dorsal;  Verificar os sinais vitais de duas em duas horas;  Observação constante;  Atenção a hemorragias;  Apoio emocional ao paciente;  Observar nível de consciência;  Aquecer o paciente, de acordo com suas necessidades;  Instalar balanço hídrico.
  • 15. PÓS-OPERATÓRIO TARDIO  Pós-operatório tardio  Controlar e anotar parâmetros vitais de acordo com evolução clínica do paciente e/ou prescrição médica;  Controle da hidratação venosa  Mudança de decúbito;  Prestar higiene;  Trocar o curativo de 12 em 12h (de acordo com a prescrição do enfermeiro chefe).  Ficar atento ao aparecimento de alterações como:
  • 16.  Ficar atento ao aparecimento de alterações como:  Dor;  Alteração da temperatura;  Náuseas e vômitos;  Sede;  Soluços;  Choque;  Alterações urinárias.  Aconselha o paciente a retornar ao hospital em caso de:  Febre persistente;  Vômitos incessantes;  Dor forte no abdome que não passe com a medicação prescrita pelo médico;  Secreção fétida na ferida da operação ou vermelhidão, calor ou sangramentos;  Grandes sangramentos (maiores do que os da menstruação).
  • 17.
  • 18. REFERÊNCIAS  http://pt.wikipedia.org/wiki/Histerectomia  httt://www.wgate.com.br/conteudo/medicinasaude/fisioterapia/truama ro/cirurgia_ortopedia/cirurgia_ortopedia.htm  DOENGES,Marilynn E.,MOORHOUSE,M.F.,GEISSLER,A.C.PLANEJAMENTO DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM.Orientação para cuidado individualizados do paciente. Rio de janeiro: Ed Guanabara Koogan 2003