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Biologia e Geologia 11º      11/12

                                               FICHA DE TRABALHO 7
                                                    GEOLOGIA



                               Ocupação antrópica e problemas de ordenamento


1. Analise os esquemas seguintes, que procuram representar dois tipos de ocupação do solo em zonas de vale.


    1.1. Identifica o esquema (A ou B) em
          que:
          a) A infiltração das águas é
              maior;
          b) A escorrência superficial das
              águas é maior.
    1.2. Compara o risco de cheia nas áreas
          X (esquema A) e Y (esquema B) da figura.
    1.3. Um factor a considerar no risco de cheia e que está representado na figura é …
         a)   … o relevo.
         b)   … a forma da rede hidrográfica.
         c)   … o substrato geológico.
         d)   … a área da bacia hidrográfica.

    1.4. Em que medida é que a construção intensa, como no esquema B, favorece a ocorrência de cheias?


2. Interpreta o gráfico seguinte, que
    procura representar a variação do
    caudal máximo do rio Tejo, em Vila
    Velha de Ródão, em dois períodos
    do século XX – um, até 1950, e
    outro, marcado pela construção de
    uma série de barragens no rio,
    entre 1950 e 1973.


   2.1. Formula a hipótese mais plausível para explicar o valor de caudal mínimo verificado em 1945.
   2.2. Identifica os cinco anos em que se registaram os máximos valores de caudal.
   2.3. Que dado do gráfico revela a diminuição do risco de cheia, a partir da década de 50?
   2.4. O gráfico sugere que as barragens do rio Tejo …
              a) …regulam os caudais do rio.
              b) …reduziram os caudais máximos e mínimos do rio.
              c) …aumentaram a probabilidade da ocorrência de cheias.
              d) …não afectaram o regime natural de escoamento do rio.




Professora Sandra Nascimento                                                                 Página | 1 de 3
Biologia e Geologia 11º         11/12

3.    Analise os esquemas I, II e III da figura seguinte, que pretendem evidenciar a interferência de obras portuárias
     – porto de abrigo e esporões – na dinâmica sedimentar e, por consequência, na evolução da paisagem litoral.


                                                                                         3.1. Tendo em consideração o
                                                                                             assoreamento do porto de
                                                                                           abrigo, posto em evidência
                                                                                          nos esquemas II e III.
                                                                                     3.1.1. Qual   é    a   origem       desse
                                                                             problema?
                                                                        3.1.2. Em que medida tal problema põe
                                                                          seriamente em risco o próprio funcionamento
                                                                          do porto de abrigo?
                                                                   3.2. Explica, com base nos dados, a destruição da
                                                                     frente marítima da povoação A.
                                                            3.3. Relativamente aos        esporões representados           no
                                                           esquema III, refere um dado da figura que revele os seus
                                                        efeitos:
                                                              a)     benéficos;
                                                              b)     prejudiciais.
     3.4. A que se deve a formação do ilhéu, na passagem do esquema II para o esquema III?


4.    Analisa a figura seguinte, que mostra, em corte, um litoral rochoso.


     4.1. Que fenómeno está representado pela evolução 1-2-3?
     4.2. Descreve os passos do processo que leva à acumulação
         dos blocos rochosos na base da falésia.
     4.3. Como    se    designa   a     superfície
         aplanada referenciada por S?
     4.4. Que condição terá de ser cumprida
         para que a arriba representada se
         transforme numa arriba fóssil?


5. Na figura seguinte, o esquema A representa o perfil de uma encosta antes de ser sujeita a uma intervenção, com
     vista à implantação de um conjunto de casas. Os esquemas B e C representam duas possibilidades para a
     localização das referidas casas.
     5.1. Identifica as condições geológicas que afectam a estabilidade da encosta.
     5.2. Comenta cada uma das alternativas propostas
         nos esquemas B e C, tendo em conta a
         segurança das construções.
     5.3. Para viabilizar a solução proposta no esquema
        B, optou-se pela construção de um muro de


Professora Sandra Nascimento                                                                           Página | 2 de 3
Biologia e Geologia 11º        11/12

        suporte em betão com um sistema de drenagem
        associado. A vantagem desse sistema de drenagem
        consiste em…
        a) …reter a água infiltrada.
        b) …consolidar a rocha arenítica.
        c) …diminuir a permeabilidade da rocha arenítica.
        d) …reduzir as tensões acumuladas no interior da
          vertente



6.    Lê o texto seguinte com atenção:
                     GOVERNO NACIONAL DOS AÇORES PROÍBE CONSTRUÇÕES NAS FAJÃS
Várias dezenas de moradias nas características fajãs de São Miguel estão em perigo devido à existência de
elevados riscos naturais, e o governo regional, para proteger pessoas e bens, decidiu proibir ali novas construções.
Dotadas de uma enorme beleza e sossego, as fajãs são verdadeiros santuários ambientais. Definem-se como
extensões de terra plana, “encurraladas” entre a falésia e o mar, cada vez mais procuradas pelos açorianos para
a edificação de segunda casa e para actividades de veraneio.
Mas estes são lugares que têm tanto de bonito, pitoresco e de “moda” turística como de traiçoeiro. Um estudo para
o ordenamento da orla costeira de São Miguel confirmou as suspeitas que já pairavam há muito: as fajãs são dos
sítios geologicamente mais vulneráveis para se viver (ainda temporariamente), na “amálgama” de riscos que
representa a ilha.
Em São Miguel há três fajãs urbanizadas e frequentadas por pessoas durante parte do ano, ou mesmo ao longo de
todo o ano: a da Rocha da Relva, em Ponta Delgada, a do Calhau, na Povoação, e a Araújo, no Nordeste. Nas
três, apesar das respectivas especificidades, o perigo geológico é denominador comum. Um estudo oficial é
concludente, quando diz que se trata de zonas “ameaçadas por riscos naturais múltiplos e especialmente
vulneráveis sob o ponto de vista ambiental, onde se verifica a maioria das vulnerabilidades num contexto de
elevada sensibilidade e valor ambiental”.
As fajãs têm condições favoráveis para a agricultura, sobretudo vinha. Se este era o uso tradicional, o moderno
encarrega-se de transformar edificações, que antigamente serviam de adegas, em ampliadas e confortáveis casas
de verão. Existe muitas dezenas de imóveis a recortar aqueles locais, a maior parte dos quais sem licenciamentos e
clandestinos dentro do Domínio Público Marítimo, a menos de 50 metros da linha de costa.
                                                         PAULO FAUSTINO, Diário de Noticias, 22/04/2007
     6.1. Qual é a principal razão para considerar as fajãs locais de elevado risco geológico?
     6.2. Qual é a origem destas “extensões de terra plana”, “encurraladas” entre a terra e o mar?
     6.3. Que outro risco geológico referido no texto ameaça as populações das fajãs?
     6.4. Que medida anunciada no texto foi tomada pelo Governo Regional dos Açores para minimizar o problema
         aqui tratado?
     6.5. Refere um factor potenciador do risco de movimentos de massa característicos de regiões geologicamente
         instáveis, como os Açores.




Professora Sandra Nascimento                                                                     Página | 3 de 3

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FT7 - OCUPAÇÃO ANTRÓPICA

  • 1. Biologia e Geologia 11º 11/12 FICHA DE TRABALHO 7 GEOLOGIA Ocupação antrópica e problemas de ordenamento 1. Analise os esquemas seguintes, que procuram representar dois tipos de ocupação do solo em zonas de vale. 1.1. Identifica o esquema (A ou B) em que: a) A infiltração das águas é maior; b) A escorrência superficial das águas é maior. 1.2. Compara o risco de cheia nas áreas X (esquema A) e Y (esquema B) da figura. 1.3. Um factor a considerar no risco de cheia e que está representado na figura é … a) … o relevo. b) … a forma da rede hidrográfica. c) … o substrato geológico. d) … a área da bacia hidrográfica. 1.4. Em que medida é que a construção intensa, como no esquema B, favorece a ocorrência de cheias? 2. Interpreta o gráfico seguinte, que procura representar a variação do caudal máximo do rio Tejo, em Vila Velha de Ródão, em dois períodos do século XX – um, até 1950, e outro, marcado pela construção de uma série de barragens no rio, entre 1950 e 1973. 2.1. Formula a hipótese mais plausível para explicar o valor de caudal mínimo verificado em 1945. 2.2. Identifica os cinco anos em que se registaram os máximos valores de caudal. 2.3. Que dado do gráfico revela a diminuição do risco de cheia, a partir da década de 50? 2.4. O gráfico sugere que as barragens do rio Tejo … a) …regulam os caudais do rio. b) …reduziram os caudais máximos e mínimos do rio. c) …aumentaram a probabilidade da ocorrência de cheias. d) …não afectaram o regime natural de escoamento do rio. Professora Sandra Nascimento Página | 1 de 3
  • 2. Biologia e Geologia 11º 11/12 3. Analise os esquemas I, II e III da figura seguinte, que pretendem evidenciar a interferência de obras portuárias – porto de abrigo e esporões – na dinâmica sedimentar e, por consequência, na evolução da paisagem litoral. 3.1. Tendo em consideração o assoreamento do porto de abrigo, posto em evidência nos esquemas II e III. 3.1.1. Qual é a origem desse problema? 3.1.2. Em que medida tal problema põe seriamente em risco o próprio funcionamento do porto de abrigo? 3.2. Explica, com base nos dados, a destruição da frente marítima da povoação A. 3.3. Relativamente aos esporões representados no esquema III, refere um dado da figura que revele os seus efeitos: a) benéficos; b) prejudiciais. 3.4. A que se deve a formação do ilhéu, na passagem do esquema II para o esquema III? 4. Analisa a figura seguinte, que mostra, em corte, um litoral rochoso. 4.1. Que fenómeno está representado pela evolução 1-2-3? 4.2. Descreve os passos do processo que leva à acumulação dos blocos rochosos na base da falésia. 4.3. Como se designa a superfície aplanada referenciada por S? 4.4. Que condição terá de ser cumprida para que a arriba representada se transforme numa arriba fóssil? 5. Na figura seguinte, o esquema A representa o perfil de uma encosta antes de ser sujeita a uma intervenção, com vista à implantação de um conjunto de casas. Os esquemas B e C representam duas possibilidades para a localização das referidas casas. 5.1. Identifica as condições geológicas que afectam a estabilidade da encosta. 5.2. Comenta cada uma das alternativas propostas nos esquemas B e C, tendo em conta a segurança das construções. 5.3. Para viabilizar a solução proposta no esquema B, optou-se pela construção de um muro de Professora Sandra Nascimento Página | 2 de 3
  • 3. Biologia e Geologia 11º 11/12 suporte em betão com um sistema de drenagem associado. A vantagem desse sistema de drenagem consiste em… a) …reter a água infiltrada. b) …consolidar a rocha arenítica. c) …diminuir a permeabilidade da rocha arenítica. d) …reduzir as tensões acumuladas no interior da vertente 6. Lê o texto seguinte com atenção: GOVERNO NACIONAL DOS AÇORES PROÍBE CONSTRUÇÕES NAS FAJÃS Várias dezenas de moradias nas características fajãs de São Miguel estão em perigo devido à existência de elevados riscos naturais, e o governo regional, para proteger pessoas e bens, decidiu proibir ali novas construções. Dotadas de uma enorme beleza e sossego, as fajãs são verdadeiros santuários ambientais. Definem-se como extensões de terra plana, “encurraladas” entre a falésia e o mar, cada vez mais procuradas pelos açorianos para a edificação de segunda casa e para actividades de veraneio. Mas estes são lugares que têm tanto de bonito, pitoresco e de “moda” turística como de traiçoeiro. Um estudo para o ordenamento da orla costeira de São Miguel confirmou as suspeitas que já pairavam há muito: as fajãs são dos sítios geologicamente mais vulneráveis para se viver (ainda temporariamente), na “amálgama” de riscos que representa a ilha. Em São Miguel há três fajãs urbanizadas e frequentadas por pessoas durante parte do ano, ou mesmo ao longo de todo o ano: a da Rocha da Relva, em Ponta Delgada, a do Calhau, na Povoação, e a Araújo, no Nordeste. Nas três, apesar das respectivas especificidades, o perigo geológico é denominador comum. Um estudo oficial é concludente, quando diz que se trata de zonas “ameaçadas por riscos naturais múltiplos e especialmente vulneráveis sob o ponto de vista ambiental, onde se verifica a maioria das vulnerabilidades num contexto de elevada sensibilidade e valor ambiental”. As fajãs têm condições favoráveis para a agricultura, sobretudo vinha. Se este era o uso tradicional, o moderno encarrega-se de transformar edificações, que antigamente serviam de adegas, em ampliadas e confortáveis casas de verão. Existe muitas dezenas de imóveis a recortar aqueles locais, a maior parte dos quais sem licenciamentos e clandestinos dentro do Domínio Público Marítimo, a menos de 50 metros da linha de costa. PAULO FAUSTINO, Diário de Noticias, 22/04/2007 6.1. Qual é a principal razão para considerar as fajãs locais de elevado risco geológico? 6.2. Qual é a origem destas “extensões de terra plana”, “encurraladas” entre a terra e o mar? 6.3. Que outro risco geológico referido no texto ameaça as populações das fajãs? 6.4. Que medida anunciada no texto foi tomada pelo Governo Regional dos Açores para minimizar o problema aqui tratado? 6.5. Refere um factor potenciador do risco de movimentos de massa característicos de regiões geologicamente instáveis, como os Açores. Professora Sandra Nascimento Página | 3 de 3