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Apresentação realizada no X Encontro da Sociedade Brasileira de
Economia Ecológica – Eco Eco – Vitória, setembro de 2013

QUANTO CUSTARÁ A
IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA
NACIONAL DE GESTÃO
TERRITORIAL E AMBIENTAL DE
TERRAS INDÍGENAS (PNGATI)
Ronaldo Weigand Jr, Hélcio Souza, Daniela de Oliveira, Marcela N.
de Menezes, Dan R. Pasca, Eduardo V. Barnes
Consultoria:
Ministério do Meio Ambiente
Fundação Nacional do Índio – FUNAI
Ministério da Justiça
CONTEXTO

Por que estimamos os
custos da implementação
da Política Nacional de
Gestão Territorial e
Ambiental de Terras
Indígenas – PNGATI
CONTEXTO
No Brasil, as terras
indígenas (TIs)
 Ocupam 15% do território
 são extremamente
importantes para
 a manutenção da diversidade
cultural
 garantia dos direitos dos povos
indígenas
 efetividade de conservação da
natureza
CONTEXTO
A importância socioambiental
das TIs tem favorecido alianças,
como a parceria entre
 Fundação Nacional do Índio (Funai)
 Ministério do Meio Ambiente (MMA)
 The Nature Conservancy

Essas parcerias fazem parte do
processo de construção da
PNGATI

Em 2008, um Grupo de Trabalho
Interministerial foi formado para
coordenar a elaboração da
PNGATI
Após uma abrangente processo
participativo, o governo federal
instituiu a PNGATI com a edição
do Decreto n° 7.747, de 5 de
junho de 2012.
Em 2013, portaria do MMA e do
Ministério da Justiça definiu
composição e funcionamento do
Comitê Gestor da PNGATI
Implementar a PNGATI é um desafio
político, gerencial e financeiro.
Do ponto de vista financeiro, o
primeiro passo é saber quanto
custará
ESTUDO
Objetivo do Estudo
 Elaborar o Plano de Sustentabilidade Financeira para Gestão Ambiental e
Territorial das Terras Indígenas

Fases
 Diagnóstico de Fontes e Mecanismos
 Projeção de custos (este trabalho)
 Formulação de proposta de Plano de Sustentabilidade

Realização:
Consultoria:
Ministério do Meio Ambiente
Fundação Nacional do Índio – FUNAI
Ministério da Justiça
RESUMO DOS RESULTADOS
Estimamos os custos
recorrentes anuais e os
investimentos para a
implementação de
 94% das TIs
 514 TIs
 132 estudos para demarcação

Os investimentos
necessários
 R$ 999 milhões
 Dos quais, R$ 407 milhões já
realizados

Custos recorrentes anuais
 R$ 469 milhões
 Sem considerar os custos de
pessoal da Funai e outros órgãos
do governo
METODOLOGIA E
FONTES DE
INFORMAÇÃO

Como estimamos os
custos da implementação
da Política Nacional de
Gestão Territorial e
Ambiental de Terras
Indígenas – PNGATI
OFICINAS COM EQUIPE
MULTIDISCIPLINAR
Ronaldo Weigand Jr.
 Ph.D. em
Antropologia, agrônomo, consultor
em políticas públicas para a
conservação

Marcela Menezes
 Mestre em Desenvolvimento
Sustentável, consultora em políticas
públicas e gestão ambiental e
territorial de terras indígenas

Dan Pasca
 Mestre em
Geografia, geógrafo, consultor em
gestão de terras indígenas

Daniela Oliveira
 Mestre em Desenvolvimento
Sustentável, engenheira
florestal, consultora em modelagem
financeira de áreas protegidas

Esforço para conceber os modelos de implementação de ações da PNGATI que
sejam eficientes e viáveis do ponto de vista gerencial e financeiro.
Realizamos simplificações necessárias sobre as quais ainda não há consenso.
INTERAÇÃO COM AS
ORGANIZAÇÕES-CLIENTES
Funai
TNC
Projeto GATI (PNUD)
BASE DE DADOS E ALGUMAS
PREMISSAS DA IM-GATI
IM-GATI: Sistema de Projeção de Investimentos Mínimos
para a Gestão Ambiental de Terras Indígenas (TNC 2009)
 94% das TIs
 Baseado na ferramenta IMC (Investimentos Mínimos em Unidades de
Conservação), com foco principal na proteção da área.
PRESSUPOSTOS DE GESTÃO
DA PNGATI
Regionalização da nova estrutura da Funai e numa sub-regionalização
estabelecida a partir da formação de conjuntos de TIs com identidade de
gestão (complexos de TIs).
Descentralização da gestão dos recursos com a conexão sistêmica dos
mecanismos de financiamento no âmbito dos biomas ou do país.
Controle social e transparência na gestão de recursos nesses conjuntos de TIs
(o que terá como ponto de partida a estrutura de participação regional da
Funai).
Menor participação do governo na gestão dos recursos complementares
(não orçamentários) e descentralização da execução dos recursos
orçamentários (por meio das coordenações regionais da Funai).
Visão sistêmica à aplicação dos recursos das várias fontes disponíveis para
um território (por meio de redes de fundos e cadastros/sistemas
informatizados de gestão).
Adaptável para ser implementado na diversidade de condições
culturais, administrativas, políticas, sociais, econômicas e ecológicas.
TEMAS DA PNGATI
PNGATI é definida pelo Decreto nº 7.747/ 2012
47 objetivos específicos
 o que se pretende alcançar nas TIs
 o que se pretende realizar institucionalmente

Objetivos específicos não estão redigidos de forma quantificável
Precisavam ser retrabalhados para possibilitar uma estimativa de
custos
TEMAS DE GESTÃO

Foco do estudo

Temas institucionais

Temas de gestão nas TIs

Gestão governamental da PNGATI

Planejamento e gestão participativa da TI

Governança participativa da PNGATI

Monitoramento
ambiental, vigilância, fiscalização e controle

Fortalecimento institucional da Funai
e de organizações indígenas e
indigenistas

Conservação e uso sustentável dos recursos
naturais, produção e renda (fomento e
capacitação)

Formação profissional indígena e
indigenista

Prevenção e recuperação de danos ambientais
Participação, governança, e articulação no
território
Educação ambiental e indigenista
Demarcação e consolidação territorial
Infraestrutura de gestão
ESFERA DE EXECUÇÃO
Os temas de gestão
foram classificados,
considerando a esfera
em que cada ação é
realizada:

Esfera

Temas de Gestão

Coordenação

Planejamento e gestão participativa

Regional

Monitoramento ambiental, vigilância, fiscalização e controle
Infraestrutura Funai para Gestão Governamental

Complexo

 Coordenações regionais (CR)
 Complexos de TIs
 Terras indígenas

Mais de uma esfera
pode lidar com cada
tema de gestão
 Algumas ações são orçadas
para cada terra indígena,
outras para cada complexo,
e outras para cada CR.

Planejamento e gestão participativa
Monitoramento ambiental, vigilância, fiscalização e controle
Conservação e uso sustentável dos recursos naturais,
produção e renda Educação Ambiental e Indigenista
Demarcação e Consolidação Territorial
Infraestrutura de gestão

Terra Indígena

Participação e gestão participativa
Monitoramento ambiental, vigilância, fiscalização e controle
Conservação e uso sustentável dos recursos naturais,
produção e renda
Participação, governança e articulação no Território
Prevenção e recuperação de danos ambientais
Infraestrutura de gestão
MODELO FINANCEIRO
EXEMPLO DE PREMISSAS:
CONSERVAÇÃO, USO SUSTENTÁVEL,
PRODUÇÃO E RENDA
Ação

Premissa dos Custos

Atividades de subsistência

Não há distinção entre os contextos regionais ou biomas das TIs:

Esfera: TI

TIs com até 300 hectares por indígena adulto de densidade = R$ 100,00

Tipo de custo: Recorrente

X total da população absoluta
TIs com densidade de entre 300 e 1300 ha/adulto = ((1300 –
densidade)/1300) x R$ 100,00

TIs com densidade acima de 1300 ha/adulto não recebem este apoio
Produção comercial

Para as TIs com povos de contato consolidado e com até 300 hectares

Esfera: TI

por indígena adulto de densidade o gasto anual será de R$ 1.000,00 por

Tipo de custo: Recorrente

indígena adulto.

Melhoria das cadeias de produção e valor

Esfera: Complexo
Tipo de custo: Recorrente

Custo anual para o desenvolvimento de estudos = R$ 80.000,00
EXEMPLO DE PREMISSAS:
PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE
DANOS AMBIENTAIS
Ação
Recuperação Produtiva

Custo

Recuperação produtiva:

Premissa dos Custos

Esfera: TI

médio

de

R$

3.000,00/hectare

Tipo de custo:

Recuperação de ecossistemas naturais:

Investimento
Recuperação de Ecossistemas Custo
Naturais

 Apoio financeiro anual
 2,4 hectares recuperados por família em média
no período de 10 anos.

médio

de

R$

4.500,00/hectare.

Esfera: TI

Manutenção

de

aceiros

e

Tipo de custo:

combate a incêndios: R$ 100

Investimento

por quilômetro de perímetro
da TI. Este estudo não estimou
os custos da assistência técnica
que

será

realizada,

possivelmente, pela Embrapa
ou Emater.

 Recuperação de 0,25 hectares por ano por cada
indígena adulto, até o limite de 100 hectares por
ano.
 Acima do limite de 100 hectares por ano será
acrescido o custo de combate a incêndios e
manutenção de aceiros.
 As ações de recuperação seriam realizadas por
associações indígenas com suporte da Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa),
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural
(Emater) ou outros órgãos estaduais e
municipais de assistência técnica.
RESULTADOS

Quanto custará a da
implementação da Política
Nacional de Gestão
Territorial e Ambiental de
Terras Indígenas – PNGATI
CUSTOS RECORRENTES ANUAIS E
INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS DA
PNGATI POR ESFERA
Recorrente

Esfera

(R$ milhões)

Investimento
(R$ milhões)

Já realizados
(R$ milhões)

Investimento
necessário
(R$ milhões)

CRs
(Coordenações
Regionais)

Temas
Gerais
Específicos
Totais

e

153

285,4

Terras Indígenas (TI)

188

100

Complexos de TIs

25

117

71

581

278

303

53

77

11

66

469,6

999

407

596

153
CUSTOS ANUAIS RECORRENTES E
INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS
PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA
PNGATI.
Tema de Gestão

1. Planejamento e Gestão Territorial e Ambiental Participativa

Custos
recorrentes
anuais (R$
milhões)
13,3

Investimento
Investimentos
projetado (R$ já realizados (R$
milhões)
milhões)
130,6

2. Monitoramento ambiental, vigilância, fiscalização e controle
3. Conservação e uso sustentável dos recursos naturais, produção e
renda

106,6
109,1

0
0

4. Prevenção e recuperação de danos ambientais

43,2

60,3

5. Participação, governança, e articulação no território

2,5

0

3

0

7. Demarcação e consolidação territorial

89,2

278,1

278,1

8. Infraestrutura de gestão

43,8

453,4

116,9

9. Temas Específicos
10. Temas Gerais - Conferência e Fiscalização
10. Temas Gerais - custos só PPA 2012-2015
10. Temas Gerais - Futuras TIs (após 2015)

4,8
6
0,9
41,5
469,6

11,5
0
0
65,6
999,5

12,1

6. Educação ambiental e indigenista

407,1
CONSIDERAÇÕES
FINAIS

Principais conclusões e
recomendações
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Estimativas deste trabalho respondem aos custos de
infraestrutura e ações desenvolvidas pelas diferentes
instâncias da PNGATI
Os temas que mais pesam nos custos anuais são
 Proteção
 Conservação e uso dos recursos naturais, produção e renda
 Manutenção de infraestrutura e demarcação

Os valores de investimento estão dentro do esperado,
mas os custos recorrentes são bastante altos
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Implementar a PNGATI é um desafio político, gerencial e
financeiro
As estimativas são importante instrumento de captação

Mesmo que houvesse dinheiro para todas as ações
consideradas neste trabalho, implementá-las seria um
grande feito: provavelmente a maior ação
socioambiental da história.
Por isso, os padrões propostos buscaram também a
viabilidade gerencial e podem não corresponder aos
modelos atuais para essas atividades.
MAIS INFORMAÇÕES
Ronaldo Weigand Jr.
ronaldo@naveterra.net
Nave Terra – Consultoria Socioambiental
www.naveterra.net

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Quanto custará a pngati ronaldo weigand

  • 1. Apresentação realizada no X Encontro da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica – Eco Eco – Vitória, setembro de 2013 QUANTO CUSTARÁ A IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE GESTÃO TERRITORIAL E AMBIENTAL DE TERRAS INDÍGENAS (PNGATI) Ronaldo Weigand Jr, Hélcio Souza, Daniela de Oliveira, Marcela N. de Menezes, Dan R. Pasca, Eduardo V. Barnes Consultoria: Ministério do Meio Ambiente Fundação Nacional do Índio – FUNAI Ministério da Justiça
  • 2. CONTEXTO Por que estimamos os custos da implementação da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas – PNGATI
  • 3. CONTEXTO No Brasil, as terras indígenas (TIs)  Ocupam 15% do território  são extremamente importantes para  a manutenção da diversidade cultural  garantia dos direitos dos povos indígenas  efetividade de conservação da natureza
  • 4. CONTEXTO A importância socioambiental das TIs tem favorecido alianças, como a parceria entre  Fundação Nacional do Índio (Funai)  Ministério do Meio Ambiente (MMA)  The Nature Conservancy Essas parcerias fazem parte do processo de construção da PNGATI Em 2008, um Grupo de Trabalho Interministerial foi formado para coordenar a elaboração da PNGATI Após uma abrangente processo participativo, o governo federal instituiu a PNGATI com a edição do Decreto n° 7.747, de 5 de junho de 2012. Em 2013, portaria do MMA e do Ministério da Justiça definiu composição e funcionamento do Comitê Gestor da PNGATI
  • 5. Implementar a PNGATI é um desafio político, gerencial e financeiro. Do ponto de vista financeiro, o primeiro passo é saber quanto custará
  • 6. ESTUDO Objetivo do Estudo  Elaborar o Plano de Sustentabilidade Financeira para Gestão Ambiental e Territorial das Terras Indígenas Fases  Diagnóstico de Fontes e Mecanismos  Projeção de custos (este trabalho)  Formulação de proposta de Plano de Sustentabilidade Realização: Consultoria: Ministério do Meio Ambiente Fundação Nacional do Índio – FUNAI Ministério da Justiça
  • 7. RESUMO DOS RESULTADOS Estimamos os custos recorrentes anuais e os investimentos para a implementação de  94% das TIs  514 TIs  132 estudos para demarcação Os investimentos necessários  R$ 999 milhões  Dos quais, R$ 407 milhões já realizados Custos recorrentes anuais  R$ 469 milhões  Sem considerar os custos de pessoal da Funai e outros órgãos do governo
  • 8. METODOLOGIA E FONTES DE INFORMAÇÃO Como estimamos os custos da implementação da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas – PNGATI
  • 9. OFICINAS COM EQUIPE MULTIDISCIPLINAR Ronaldo Weigand Jr.  Ph.D. em Antropologia, agrônomo, consultor em políticas públicas para a conservação Marcela Menezes  Mestre em Desenvolvimento Sustentável, consultora em políticas públicas e gestão ambiental e territorial de terras indígenas Dan Pasca  Mestre em Geografia, geógrafo, consultor em gestão de terras indígenas Daniela Oliveira  Mestre em Desenvolvimento Sustentável, engenheira florestal, consultora em modelagem financeira de áreas protegidas Esforço para conceber os modelos de implementação de ações da PNGATI que sejam eficientes e viáveis do ponto de vista gerencial e financeiro. Realizamos simplificações necessárias sobre as quais ainda não há consenso.
  • 11. BASE DE DADOS E ALGUMAS PREMISSAS DA IM-GATI IM-GATI: Sistema de Projeção de Investimentos Mínimos para a Gestão Ambiental de Terras Indígenas (TNC 2009)  94% das TIs  Baseado na ferramenta IMC (Investimentos Mínimos em Unidades de Conservação), com foco principal na proteção da área.
  • 12. PRESSUPOSTOS DE GESTÃO DA PNGATI Regionalização da nova estrutura da Funai e numa sub-regionalização estabelecida a partir da formação de conjuntos de TIs com identidade de gestão (complexos de TIs). Descentralização da gestão dos recursos com a conexão sistêmica dos mecanismos de financiamento no âmbito dos biomas ou do país. Controle social e transparência na gestão de recursos nesses conjuntos de TIs (o que terá como ponto de partida a estrutura de participação regional da Funai). Menor participação do governo na gestão dos recursos complementares (não orçamentários) e descentralização da execução dos recursos orçamentários (por meio das coordenações regionais da Funai). Visão sistêmica à aplicação dos recursos das várias fontes disponíveis para um território (por meio de redes de fundos e cadastros/sistemas informatizados de gestão). Adaptável para ser implementado na diversidade de condições culturais, administrativas, políticas, sociais, econômicas e ecológicas.
  • 13. TEMAS DA PNGATI PNGATI é definida pelo Decreto nº 7.747/ 2012 47 objetivos específicos  o que se pretende alcançar nas TIs  o que se pretende realizar institucionalmente Objetivos específicos não estão redigidos de forma quantificável Precisavam ser retrabalhados para possibilitar uma estimativa de custos
  • 14. TEMAS DE GESTÃO Foco do estudo Temas institucionais Temas de gestão nas TIs Gestão governamental da PNGATI Planejamento e gestão participativa da TI Governança participativa da PNGATI Monitoramento ambiental, vigilância, fiscalização e controle Fortalecimento institucional da Funai e de organizações indígenas e indigenistas Conservação e uso sustentável dos recursos naturais, produção e renda (fomento e capacitação) Formação profissional indígena e indigenista Prevenção e recuperação de danos ambientais Participação, governança, e articulação no território Educação ambiental e indigenista Demarcação e consolidação territorial Infraestrutura de gestão
  • 15. ESFERA DE EXECUÇÃO Os temas de gestão foram classificados, considerando a esfera em que cada ação é realizada: Esfera Temas de Gestão Coordenação Planejamento e gestão participativa Regional Monitoramento ambiental, vigilância, fiscalização e controle Infraestrutura Funai para Gestão Governamental Complexo  Coordenações regionais (CR)  Complexos de TIs  Terras indígenas Mais de uma esfera pode lidar com cada tema de gestão  Algumas ações são orçadas para cada terra indígena, outras para cada complexo, e outras para cada CR. Planejamento e gestão participativa Monitoramento ambiental, vigilância, fiscalização e controle Conservação e uso sustentável dos recursos naturais, produção e renda Educação Ambiental e Indigenista Demarcação e Consolidação Territorial Infraestrutura de gestão Terra Indígena Participação e gestão participativa Monitoramento ambiental, vigilância, fiscalização e controle Conservação e uso sustentável dos recursos naturais, produção e renda Participação, governança e articulação no Território Prevenção e recuperação de danos ambientais Infraestrutura de gestão
  • 17. EXEMPLO DE PREMISSAS: CONSERVAÇÃO, USO SUSTENTÁVEL, PRODUÇÃO E RENDA Ação Premissa dos Custos Atividades de subsistência Não há distinção entre os contextos regionais ou biomas das TIs: Esfera: TI TIs com até 300 hectares por indígena adulto de densidade = R$ 100,00 Tipo de custo: Recorrente X total da população absoluta TIs com densidade de entre 300 e 1300 ha/adulto = ((1300 – densidade)/1300) x R$ 100,00 TIs com densidade acima de 1300 ha/adulto não recebem este apoio Produção comercial Para as TIs com povos de contato consolidado e com até 300 hectares Esfera: TI por indígena adulto de densidade o gasto anual será de R$ 1.000,00 por Tipo de custo: Recorrente indígena adulto. Melhoria das cadeias de produção e valor Esfera: Complexo Tipo de custo: Recorrente Custo anual para o desenvolvimento de estudos = R$ 80.000,00
  • 18. EXEMPLO DE PREMISSAS: PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS Ação Recuperação Produtiva Custo Recuperação produtiva: Premissa dos Custos Esfera: TI médio de R$ 3.000,00/hectare Tipo de custo: Recuperação de ecossistemas naturais: Investimento Recuperação de Ecossistemas Custo Naturais  Apoio financeiro anual  2,4 hectares recuperados por família em média no período de 10 anos. médio de R$ 4.500,00/hectare. Esfera: TI Manutenção de aceiros e Tipo de custo: combate a incêndios: R$ 100 Investimento por quilômetro de perímetro da TI. Este estudo não estimou os custos da assistência técnica que será realizada, possivelmente, pela Embrapa ou Emater.  Recuperação de 0,25 hectares por ano por cada indígena adulto, até o limite de 100 hectares por ano.  Acima do limite de 100 hectares por ano será acrescido o custo de combate a incêndios e manutenção de aceiros.  As ações de recuperação seriam realizadas por associações indígenas com suporte da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) ou outros órgãos estaduais e municipais de assistência técnica.
  • 19. RESULTADOS Quanto custará a da implementação da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas – PNGATI
  • 20. CUSTOS RECORRENTES ANUAIS E INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS DA PNGATI POR ESFERA Recorrente Esfera (R$ milhões) Investimento (R$ milhões) Já realizados (R$ milhões) Investimento necessário (R$ milhões) CRs (Coordenações Regionais) Temas Gerais Específicos Totais e 153 285,4 Terras Indígenas (TI) 188 100 Complexos de TIs 25 117 71 581 278 303 53 77 11 66 469,6 999 407 596 153
  • 21. CUSTOS ANUAIS RECORRENTES E INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA PNGATI. Tema de Gestão 1. Planejamento e Gestão Territorial e Ambiental Participativa Custos recorrentes anuais (R$ milhões) 13,3 Investimento Investimentos projetado (R$ já realizados (R$ milhões) milhões) 130,6 2. Monitoramento ambiental, vigilância, fiscalização e controle 3. Conservação e uso sustentável dos recursos naturais, produção e renda 106,6 109,1 0 0 4. Prevenção e recuperação de danos ambientais 43,2 60,3 5. Participação, governança, e articulação no território 2,5 0 3 0 7. Demarcação e consolidação territorial 89,2 278,1 278,1 8. Infraestrutura de gestão 43,8 453,4 116,9 9. Temas Específicos 10. Temas Gerais - Conferência e Fiscalização 10. Temas Gerais - custos só PPA 2012-2015 10. Temas Gerais - Futuras TIs (após 2015) 4,8 6 0,9 41,5 469,6 11,5 0 0 65,6 999,5 12,1 6. Educação ambiental e indigenista 407,1
  • 23. CONSIDERAÇÕES FINAIS Estimativas deste trabalho respondem aos custos de infraestrutura e ações desenvolvidas pelas diferentes instâncias da PNGATI Os temas que mais pesam nos custos anuais são  Proteção  Conservação e uso dos recursos naturais, produção e renda  Manutenção de infraestrutura e demarcação Os valores de investimento estão dentro do esperado, mas os custos recorrentes são bastante altos
  • 24. CONSIDERAÇÕES FINAIS Implementar a PNGATI é um desafio político, gerencial e financeiro As estimativas são importante instrumento de captação Mesmo que houvesse dinheiro para todas as ações consideradas neste trabalho, implementá-las seria um grande feito: provavelmente a maior ação socioambiental da história. Por isso, os padrões propostos buscaram também a viabilidade gerencial e podem não corresponder aos modelos atuais para essas atividades.
  • 25. MAIS INFORMAÇÕES Ronaldo Weigand Jr. ronaldo@naveterra.net Nave Terra – Consultoria Socioambiental www.naveterra.net 25