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Guia para
programas de
qualificação
para as
trabalhadoras
domésticas
Copyright © Organização Internacional do Trabalho 2011
Primeira edição: 2011
As publicações da Organização Internacional do Trabalho gozam de proteção de
direitos de propriedade intelectual em virtude do Protocolo 2 da Convenção Universal
sobre Direitos Autorais. No entanto, pequenos trechos dessas publicações podem ser
reproduzidos sem autorização, desde que a fonte seja mencionada. Para obter direitos
de reprodução ou de tradução, solicitações para esses fins devem ser apresentadas
ao Departamento de Publicações da OIT (Direitos e permissões), International
Labour Office, CH-1211 Geneva 22, Suíça, ou por correio eletrônico: pubdroit@ilo.org.
Solicitações dessa natureza serão bem-vindas.
As bibliotecas, instituições e outros usuários registrados em uma organização de
direitos de reprodução podem fazer cópias, de acordo com as licenças emitidas para
este fim. A instituição de direitos de reprodução do seu país pode ser encontrada no
site www.ifrro.org


Guia para programas de qualificação para as trabalhadoras domésticas / Organização
Internacional do Trabalho (OIT) ; Programa de Promoção da Igualdade de Gênero e
Raça no Mundo do Trabalho. - Brasilia: OIT, 2011
v.

ISBN: 9789228258776 (web pdf)

Organização Internacional do Trabalho; Escritório no Brasil

trabalhadora doméstica / qualificação profissional / trabalho doméstico / condições de
trabalho / direitos dos trabalhadores / papel da OIT

13.11.6
                                                          Dados de catalogação da OIT

As denominações empregadas e a forma na qual dados são apresentados nas
publicações da OIT , segundo a praxe adotada pelas Nações Unidas, não implicam
nenhum julgamento por parte da Organização Internacional do Trabalho sobre a
condição jurídica de nenhum país, zona ou território citado ou de suas autoridades e
tampouco sobre a delimitação de suas fronteiras.
A responsabilidade pelas opiniões expressadas nos artigos, estudos e outras
colaborações assinados cabe exclusivamente aos seus autores e sua publicação não
significa que a OIT as endosse.
Referências a empresas ou a processos ou produtos comerciais não implicam aprovação
por parte da Organização Internacional do Trabalho e o fato de não serem mencionadas
empresas ou processos ou produtos comerciais não implica nenhuma desaprovação.
As publicações e produtos eletrônicos da OIT podem ser obtidos nas principais livrarias
ou no Escritório da OIT no Brasil: Setor de Embaixadas Norte, Lote 35, Brasília - DF,
70800-400, tel.: (61) 2106-4600, ou no International Labour Office, CH-1211. Geneva
22, Suíça. Catálogos ou listas de novas publicações estão disponíveis gratuitamente nos
endereços acima ou por e-mail: vendas@oitbrasil.org.br
Impresso no Brasil
Esta publicação foi produzida    Organização Internacional do
       no âmbito do Projeto “Gender     Trabalho (OIT)

(GLO/10/61/NOR), financiado pelo        Diretora do escritório da OIT no
      Equality in the World of Work”

Governo Norueguês; e do Programa        Brasil
      Interagencial de Promoção da
  Igualdade de Gênero, Raça e Etnia
                                        Laís Abramo

   (BRA/08/51M/UND), financiado         Coordenadora do Programa de
   pelo Governo Espanhol. Ademais,      Promoção da Igualdade de Gênero e
      foi desenvolvida no âmbito da     Raça no Mundo do Trabalho
    parceria institucional da OIT e a
Secretaria de Políticas de Promoção
                                        Marcia Vasconcelos

        da Igualdade Racial (Seppir).   Oficial de Projetos de Promoção
                                        da Igualdade de Gênero e Raça no
                                        Mundo do Trabalho
                                        Rafaela Egg

                                        Assistentes de Projetos de Promoção
                                        da Igualdade de Gênero e Raça no
                                        Mundo do Trabalho
                                        Adalgisa Soares
                                        Andréa Melo	

                                        Edição
                                        Rafaela Egg

                                        Elaboração
                                        Judith Karine Cavalcanti Santos

                                        Projeto Gráfico
                                        Luciano Mendes
Sumário



 7   Antecedentes

     Implementando programas de qualificação
     para as trabalhadoras domésticas em
13
     estados e municípios: diálogo com a
     experiência federal

35   Dicas

39   Contatos

55   Bibliografia
Antecedentes

Importância do Trabalho Doméstico para a
Organização Internacional do Trabalho (OIT)

Definido como trabalho realizado por uma pessoa, no âm-
bito de um domicílio que não seja o de sua unidade familiar,
pelo qual se recebe uma remuneração, o trabalho doméstico
compreende atividades ligadas aos cuidados como serviços
de limpeza, arrumação, cozinha e cuidado de vestuário, além
do cuidado das crianças, idosos, pessoas com deficiência e
animais, entre outras atividades que parecem ser ilimitadas.
Por ser uma ocupação majoritariamente feminina e realizar-
-se no âmbito doméstico, é marcada pela invisibilidade, pela
subvalorização e por situações de precariedade e informali-
dade.

A preocupação da OIT com o tema do trabalho doméstico
não é recente, data dos anos 1940, quando surgiram as pri-
meiras resoluções sobre a questão na Organização. Entre-
tanto, as trabalhadoras/es domésticas/os seguem sendo
vítimas frequentes de violação dos direitos humanos e dos
direitos fundamentais no trabalho, como o trabalho forçado,
o trabalho infantil e a discriminação. Considerando as discri-
minações de gênero e raça envolvidas, tem estreita relação
com a questão mais ampla da igualdade de oportunidades e
tratamento no mundo do trabalho. Assim, o trabalho domés-
tico é uma das atividades para as quais a noção de trabalho
decente tem especial importância1.

Considerando, portanto, a necessidade de complementar as
normas gerais já existentes no âmbito da OIT com normas
específicas, no sentido de promover uma proteção mais efe-
tiva aos direitos das/os trabalhadoras/ es domésticas/os, a
OIT realizou um processo de dupla discussão sobre traba-
lho decente para trabalhadoras/es domésticas/os nas 99ª
(2010) e 100ª (2011) Conferências Internacionais do Tra-
balho (CIT), que resultou na adoção da Convenção sobre o
Trabalho Decente para as Trabalhadoras e Trabalhadores
Domésticos, 2011 (nº 189), acompanhada de uma Recomen-
dação (nº 201)2. A Recomendação coloca, em seu artigo 25º,
que seus Membros deveriam “fomentar o desenvolvimento
contínuo de competências e qualificações dos trabalhadores
domésticos, inclusive, se for o caso, a alfabetização de forma a
melhorar suas possibilidades de desenvolvimento profissional
e de emprego”.


	 Conceito formalizado pela OIT que sintetiza sua missão histórica de
1

  promover oportunidades para que homens e mulheres possam ter
  um trabalho produtivo, de qualidade, em condições de liberdade,
  equidade, segurança e dignidade humanas, sendo considerado condição
  fundamental para a superação da pobreza, redução das desigualdades
  sociais, garantia de governabilidade democrática e o desenvolvimento
  sustentável.
	 http://www.oitbrasil.org.br/sites/default/files/topic/housework/doc/
2

  trabalho_domestico_nota_5_565.pdf

                                                                         8
Programa Trabalho Doméstico Cidadão: o trabalho
doméstico na agenda pública federal

O Programa Trabalho Doméstico Cidadão (TDC) foi um pro-
grama federal desenvolvido no âmbito do Plano Setorial de
Qualificação (Planseq) do Ministério do Trabalho e Empre-
go, em diálogo com as trabalhadoras domésticas e suas orga-
nizações sindicais; em articulação com a Secretaria de Políti-
cas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Secretaria de
Políticas para as Mulheres (SPM), Ministério da Educação,
Ministério das Cidades, Ministério da Previdência Social,
Caixa Econômica Federal e Secretaria Geral da Presidência
da República; ademais, contou com o apoio da Organização
Internacional de Trabalho (OIT). O diálogo entre o govenro
brasileiro e as trabalhadoras domésticas com relação ao de-
senvolvimento de ações de qualificação voltadas para elas
data de 2003. Somando as várias ações de diálogo social com
as instituições parceiras, o Programa foi desenvolvido entre
os anos de 2006 e 2007. Atualmente, o Programa encontra-
-se em sua segunda fase de execução.

As ações do Programa previam a qualificação social e pro-
fissional3 das trabalhadoras domésticas, articuladas com
	 A qualificação social e profissional compreende as ações de educação
3

  profissional que colaborem para a inserção do trabalhador no mundo
  do trabalho e que contribuam para: formação intelectual, técnica e
  cultural; elevação da escolaridade, por meio da articulação com as
  políticas públicas de educação, em particular com a educação de jovens
  e adultos e a educação profissional e tecnológica; inclusão social, o
  combate à discriminação e a vulnerabilidade das populações; obtenção
  de emprego e trabalho decente e da participação em processos de
  geração de oportunidades de trabalho e de renda; permanência no
  mercado de trabalho, reduzindo os riscos de demissão e as taxas de
  rotatividade; êxito do empreendimento individual ou coletivo, na
  perspectiva da economia popular solidária; elevação da produtividade,

9
elevação de escolaridade, além de incidência em políticas
públicas, de forma a promover a ampliação da proteção so-
cial, fortalecimento da representação das trabalhadoras do-
mésticas e a melhoria de condições da categoria (OIT, 2010).
Desta maneira, constitui-se como a primeira política públi-
ca que teve a participação das trabalhadoras domésticas e
que elas próprias eram o público alvo. Beneficiaram-se do
Programa, em sua primeira fase, mais de 300 trabalhadoras
domésticas de seis estados: Bahia, Sergipe, Pernambuco,
Maranhão, Rio de Janeiro e São Paulo. Em paralelo, foram
feitas oficinas de sensibilização em 21 localidades no esta-
dos brasileiros, com vistas a promover o desenvolvimento
de programas similares ao Trabalho Doméstico Cidadão em
nível local.

Na segunda fase do Programa, o componente da elevação
de escolaridade ganhou destaque com a criação da Câmara
Interinstitucional Setorial do Trabalho Doméstico Cidadão,
no âmbito da Secretaria de Educação Profissional Tecnoló-
gica –SETEC, no Ministério da Educação. A finalidade é tra-
balhar o componente de elevação de escolaridade, com foco
em trabalhadoras ligadas à Rede Nacional de Certificação e
Formação Inicial e Continuada (Rede CERTIFIC). Ações se-
rão executadas em uma fase piloto com Institutos Federais
de Educação Ciência e Tecnologia em 4 (quatro) unidades
federativas: Bahia, Distrito Federal, Santa Cataria e Rio de

  da competitividade e da renda; articulação com as ações de caráter
  macroeconômico e com micro e pequenos empreendimentos, para
  permitir o aproveitamento, pelos trabalhadores, das oportunidades
  geradas pelo desenvolvimento local e regional; e articulação com todas
  as ações do Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda, inclusive
  com os beneficiários do seguro-desemprego (Resolução nº 575, de 28 de
  abril de 2008. Art. 3º).

                                                                    10
Janeiro. Em breve, outros estados e municípios poderão ar-
ticular a mesma ação em suas localidades.



Este Guia

Considerando, portanto, o interesse e a demanda para desen-
volver ações de qualificação para trabalhadoras domésticas
em nível local (estados e municípios), a OIT e a Seppir desen-
volveram este Guia, que, a partir da experiência federal do
Programa Trabalho Doméstico Cidadão, traça alguma orien-
tações para ações semelhantes em unidades federativas. Este
material foi construído com base na primeira fase do TDC.
A idéia é oferecer insumos a partir desta experiência para o
desenvolvimento de ações similares, mais do que necessaria-
mente oferecer uma estrutura rígida de desenvolvimento de
programas de qualificação. Assim, as orientações dialogam
com a experiência federal e trazem sugestões de passos a se-
rem observados. Não são etapas rígidas e, dessa maneira, não
necessariamente têm que acontecer subsequentemente, mas
trazem questões que devem ser levadas em consideração na
implementação de programas de qualificação.




11
Implementando programas de
qualificação para as trabalhadoras
domésticas em estados e municípios..
diálogo com a experiência federal

Buscando financiamento para o programa

Um primeiro passo para o desenvolvimento de programas
de qualificação em estados e municípios é buscar fontes de
financiamento. Para tanto, pode-se buscar tanto recursos fe-
derais, quanto locais. Em nível federal, uma opção, a exemplo
do TDC, é o Programa Nacional de Qualificação. Programas
de qualificação para trabalhadoras domésticas nos estados e
municípios podem acontecer no âmbito dos Planos Setoriais
de Qualificação.

Para além desta modalidade que se insere no programa fe-
deral de qualificação, os estados e municípios podem bus-
car formas alternativas de financiamento no âmbito de suas
próprias institucionalidades, programas e políticas públicas.
Por exemplo, secretarias de educação e trabalho munici-
pais/estaduais podem contemplar ações para as trabalha-
doras domésticas; ou secretarias de assistência social. Além
do mais, estes entes federativos podem atuar no apoio a
ações de agências da sociedade civil locais. A parceria dessas
instâncias pode se dar na construção da agenda, formulação,
implementação ou avaliação dos programas. Ou ainda, na di-
vulgação, na participação em debates, no financiamento de
bens ou serviços não cobertos pelo edital federal ou na ces-
são gratuita de local para aulas, por exemplo.

    O Plano Setorial de Qualificação - Trabalho Domés-
    tico Cidadão (PlanSeQ-TDC), ou Programa TDC,
    integra o Plano Nacional de Qualificação (PNQ), é
    executado pelo Ministério do Trabalho e Emprego
    (MTE), com recursos do Fundo de Amparo ao Tra-
    balhador (FAT).

O Plano Nacional de Qualificação (PNQ) é implementado
por meio de Planos Territoriais de Qualificação (PlanTeQs);
Planos Setoriais de Qualificação (PlanSeQs), caso em que
se insere o Programa Trabalho Doméstico Cidadão; Plano
Brasil Sem Miséria - Qualificação e Emprego, Qualificação à
Distância (QAD), Passaporte Qualificação; e Projetos Espe-
ciais de Qualificação e Certificação Profissional (ProEsQs).
O PNQ integra o Sistema Nacional de Emprego (SINE); seu
financiamento é feito com recursos do Fundo de Amparo ao
Trabalhador (FAT), cujas transferências aos Estados, Muni-
cípios, Distrito Federal, organizações governamentais, inter-
governamentais e não governamentais sem fins lucrativos
são feitas por meio de convênios plurianuais e outros instru-
mentos firmados com o MTE.

Entre estas organizações, estão centros e institutos fede-
rais de educação profissional e tecnológica, escolas públicas

                                                          14
profissionais e técnicas federais, estaduais e municipais, ou
escolas de ensino médio integrado à educação profissio-
nal, empresas públicas e outros órgãos da Administração
Pública (inclusive de administração direta de âmbito fe-
deral, estadual e municipal); universidades públicas e ou-
tras instituições públicas de ensino superior (devidamen-
te reconhecidas pelo MEC); serviços nacionais sociais e de
aprendizagem; centrais sindicais, federações, confederações
empresariais e de trabalhadores; sindicatos, outras entida-
des representativas de setores sociais organizados; escolas,
fundações, institutos, universidades, faculdades, centros de
ensino profissionalizante e outras entidades públicas e pri-
vadas comprovadamente especializadas na qualificação so-
cial e profissional; entidades não governamentais sem fins
lucrativos que comprovadamente realizem atividades de
qualificação social e profissional ou que sejam da área de tec-
nologia, pesquisa ou inovação.

Os PlanTeqs são desenvolvidos em parceria com estados, mu-
nicípios e entidades sem fins lucrativos. Contemplam projetos
e ações de qualificação social e profissional circunscritas a um
território, seja unidade federativa ou município. Os Projetos
Especiais, por sua vez, destinam-se ao desenvolvimento de
metodologias e tecnologias de qualificação social e profissio-
nal e os Planos Setoriais buscam o atendimento de demandas
emergenciais, estruturantes ou setorializadas de qualificação.

A Resolução nº 679 (2011)4, que revoga a Resolução Nº. 575
(2008), do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao

	 http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C816A32DC115D013303FC6
4

  0A03389/Res679.pdf



15
Trabalhador (CODEFAT), estabelece diretrizes e critérios
para transferências de recursos do Fundo de Amparo ao Tra-
balhador (FAT) (que financia as ações do PNQ) aos estados,
municípios e entidades sem fins lucrativos, para a execução
do PNQ.

Os PlanSeQs contemplam ações de qualificação social e pro-
fissional e serão propostos pelas entidades demandantes ou
definidos pelo MTE e submetidos à análise e aprovação de
uma Comissão de Concertação, organizada de forma paritá-
ria e tripartite em audiência pública, sob a coordenação do
MTE e com a participação de representante do Conselho ou
Comissão de Emprego do território.

Em qualquer modelo de financiamento que se busque, o
ideal é que se estabeleça contato com o maior número de
interessados governamentais e outros atores sociais para
que os programas tenham escala, efetividade e eficiência.
As perspectivas de cada instituição se somam. Assim, cada
programa terá seu próprio escopo e escala das ações, mas há
alguns passos comuns que podem ser observados e adequa-
dos a depender de particularidades das localidades, como se
mostra a seguir.



Conhecendo a realidade do trabalho doméstico: quem
são as trabalhadoras domésticas na sua localidade?

Conhecer a realidade das trabalhadoras domésticas das loca-
lidades em que se implementam programas de qualificação
é importante porque auxilia entender a situação que as be-
neficiárias das ações enfrentam e, assim, adequar os conteú-

                                                        16
dos programáticos, de maneira a colocar em discussão estas
situações e mobilizar as trabalhadoras em prol de mudanças.
Ademais, traz informações importantes quanto aos horários
possíveis, dada a jornada das trabalhadoras; possíveis locais
de realização dos cursos, considerando seus domicílios e as
possibilidades de arcar com transporte, entre outras questões.

Neste sentido, é necessário buscar fontes de informação ofi-
ciais, como dados estatísticos e pesquisas que contemplam
a realidade de regiões, estados e municípios, realizados por
órgãos oficiais como o Instituto Brasileiro de Geografia e Es-
tatística (IBGE) e o Departamento Intersindical de Estatatís-
tica e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), além de pesquisas
e informações nas Secretarias de Políticas para as Mulheres
(SPM) e de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Sep-
pir) e outros órgãos federais. Ademais, o tema do trabalho
doméstico é fonte de vasta bibliografia da OIT. 5

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Do-
micílios (PNAD/IBGE), em 2008, o trabalho doméstico re-
presentava 15,8% do total da ocupação feminina brasileira.
Entre os/as trabalhadores/as domésticos/as, 93,6% são
mulheres, e, entre elas, 61% são negras. Somente 26,8%
das trabalhadoras domésticas possuem carteira de trabalho
assinada, e entre as trabalhadoras domésticas negras, este
percentual é ainda menor: 24%. Apenas 30,4% das traba-
lhadoras domésticas contribuem para a previdência social.
5
    	 http://www.ibge.gov.br/home/
	     http://www.dieese.org.br/
	     http://www.sepm.gov.br/
	     http://www.seppir.gov.br/
	     http://www.oitbrasil.org.br/



17
No ano de 2007, o rendimento mensal das/os trabalhado-
ras/es domésticas/os correspondia a 40,2% daquele auferi-
do pelas outras categorias de trabalhadores/as, sendo que,
para as trabalhadoras domésticas negras, este rendimento
correspondia a 38,2% dos rendimentos das/os demais tra-
balhadoras/es. No que diz respeito à jornada de trabalho
para trabalhadoras/es domésticas/os, de forma geral, sua
duração vem se reduzindo ao longo do tempo, passando de
41 horas semanais para 36 horas no período entre 1998 a
2008.

Estes dados nacionais mostram uma realidade que se repete
nos contextos locais: a maioria das trabalhadoras domésti-
cas é negra; não tem carteira de trabalho assinada (portanto,
informais) e não contribui para a previdência social. Os ren-
dimentos auferidos são baixíssimos. O rendimento médio
mensal era de R$ 386,50 e se situava abaixo do salário míni-
mo vigente na época (R$ 465,00). Ademais, as trabalhadoras
negras têm as piores condições em todos os indicadores. Ne-
nhuma ocupação profissional traz, de maneira tão evidente,
a marca das discriminações de gênero e raça.




                                                         18
Alguns dados interessantes por unidades de federação


Percentual de trabalhadoras domésticas de 16 a 64 anos de idade
Tabela 1

contribuinte para a previdência social

 Unidade de Federação             Total            Brancas            Negras

 Rondônia                         25.3              21.6               26.5
 Brasil                           31.0              34.8               28.6

 Acre                             15.1              17.7               14.4
 Amazonas                          8.5               ­—                 8.2
 Roraima                          23.0              33.3               19.7
 Pará                             13.1              16.4               12.4
 Amapá                            16.2              26.7               14.2
 Tocantins                        13.9              22.6               12.2
 Maranhão                          7.3                —                 7.0
 Piauí                             9.7               8.8                9.9
 Ceará                            10.3              12.9                9.5
 Rio Grande do Norte              18.2              12.5               20.3
 Paraíba                          17.9              22.4               16.1
 Pernambuco                       21.3              22.6               20.9
 Alagoas                          20.0              28.1               17.7
 Sergipe                          16.9              14.6               17.6
 Bahia                            19.5              12.3               20.7
 Minas Gerais                     33.9              35.4               33.2
 Espírito Santo                   37.2              35.8               37.7
 Rio de Janeiro                   36.9              37.7               36.5
 São Paulo                        43.3              41.6               45.1
 Paraná                           31.6              32.2               30.6
 Santa Catarina                   46.6              45.9               50.0
 Rio Grande do Sul                42.6              41.8               44.2
 Mato Grosso do Sul               29.7              32.1               28.2
 Mato Grosso                      29.1              35.9               25.8
 Goiás                            26.2              26.0               26.3
 Distrito Federal                 41.5              38.5               42.7
 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento,
 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009. (1) Inclusive as pessoas cuja
 cor é ignorada.



19
Percentual de trabalhadoras/es domésticas/os com carteira de
Tabela 2

trabalho assinada
Unidade de Federação         % com carteira de trabalho assinada


Acre                                         16
Brasil                                       29


Alagoas                                      18
Amapá                                        15
Amazonas                                     9
Bahia                                        18
Ceará                                        10
Distrito Federal                             40
Espírito Santo                               33
Goiás                                        25
Maranhão                                     7
Mato Grosso                                  28
Mato Grosso do Sul                           28
Minas Gerais                                 30
Pará                                         13
Paraiba                                      18
Paraná                                       28
Pernambuco                                   20
Piauí                                        12
Rio de Janeiro                               34
Rio Grande do Norte                          21
Rio Grande do Sul                            37
Rondônia                                     22
Roraima                                      21
Santa Catarina                               37
São Paulo                                    40
Sergipe                                      16
Tocantins                                    15


                                                               20
Definindo os princípios: a bússola que orienta os
programas

É importante definir de antemão os princípios que vão
orientar os programas de qualificação a serem implementa-
dos em sua localidade. Os princípios permitem que as ações
desenvolvidas sejam respostas efetivas às demandas colo-
cadas pelas trabalhadoras. É uma estratégia para fazer cum-
prir os objetivos.

     No TDC, foram identificados três tipos de princípios:
     institucional, político-pedagógico e conceitual
     (SEPPIR, 2009).

Estes princípios podem ser adaptados às localidades. O
Princípio Institucional contempla o reconhecimento das tra-
balhadoras domésticas como público prioritário e sua parti-
cipação em todas as etapas do programa, desde a elaboração
até a avaliação final. Este princípio pode ser operacionaliza-
do por meio da realização de reuniões e audiências públicas
com a participação das trabalhadoras, com possibilidade de
efetivamente participarem das decisões referentes aos pro-
gramas.

O Princípio Político-Pedagógico traz o contexto em que as
ações de qualificação ocorrerão, ou seja, a integração entre a
qualificação social e profissional, elevação de escolaridade e
ações de intervenção social, levando em conta as histórias e
mobilizações das trabalhadoras domésticas: o conhecimen-
to formal, portanto, se entrecruza com o saber das trabalha-
doras. A valorização do saber construído pelas trabalhado-
ras em suas vivências permite fortalecê-las como sujeitos

21
individuais e, assim, empoderá-las. As ações de qualificação
devem ser espaços de promoção da organização, debate e
aprendizado das trabalhadoras, isto é, emancipação.

Os Princípios Conceituais do Programa trazem as linhas dos
conteúdos que serão trabalhados nas qualificações e que
concretizam os princípios anteriores. Entre estes, se colo-
cam questões como o Trabalho Decente, noção da OIT funda-
mental; a busca pelo Empoderamento e Participação Social,
utilizando a qualificação profissional e social e a educação
como instrumentos de mudança; o respeito à Identidade e
Cultura, reconhecendo o valor social e histórico do trabalho
doméstico; e a elevação da Qualidade de Vida dessas traba-
lhadoras (SEPPIR, 2009).



Construindo a estrutura pedagógica dos programas:
estabelecimento de subprojetos

Para facilitar a operacionalização dos princípios, os pro-
gramas podem ser divididos em subprojetos. O Trabalho
Doméstico Cidadão foi dividido em 3 subprojetos: 1. Qua-
lificação Social e Profissional e Elevação de Escolaridade; 2.
Formação de Dirigentes Sindicais; 3. Intervenção em Políti-
cas Públicas. Como esta estrutura mostrou-se acertada no
TDC, as dicas com relação à esta etapa estão em estreito di-
álogo com esta experiência federal, que pode ser replicada
em outros programas. Sejam quais forem, os subprojetos
devem estar pedagogicamente encadeados, desta maneira
precisam ser pensados dentro de um único programa de
qualificação e não de maneira separada.


                                                          22
No Subprojeto I – Qualificação Social e Profissional e Eleva-
ção de Escolaridade, são trabalhados os temas de identidade
e cultura; trabalho decente; participação e empoderamento
e qualidade de vida. Estes conteúdos pedagógicos são pre-
viamente construídos com as trabalhadoras domésticas. O
aprendizado aqui extrapola os limites físicos da sala de aula,
somando-se às aulas regulares, laboratórios socioculturais e
socioprofissionais, que envolvem outros espaços e recursos
de aprendizagem como museus, feiras e discussões de po-
esias e músicas; e ações de intervenção social, que incluem
a participação de comunidades. Em outras palavras, a dica
é investir na criatividade, buscando formas alternativas de
valorizar as experiências e vivências das trabalhadoras-edu-
candas. Assim, pode-se, por exemplo, construir questões de
matemática com base em uma compra de ingredientes para
fazer um bolo.

O fortalecimento da organização e representação sindicais
das trabalhadoras é a proposta do Subprojeto II, cujo obje-
tivo é possibilitar aos/às dirigentes melhores intervenções
políticas e sindicais e capacitar as organizações sindicais
para o pleno exercício dessa atividade. Neste subprojeto,
são trabalhados conteúdos quanto às particularidades do
trabalho doméstico; a questão de direitos, cidadania, orga-
nização e gestão sindical. O ideal é que os conteúdos teóricos
possam dialogar com a história e as conquistas do próprio
movimento sindical das trabalhadoas domésticas, para que
elas se compreendam como parte do processo de mudança.

O Subprojeto III – Intervenção nas Políticas Públicas tem
como objetivo principal a capacitação das trabalhadoras do-
mésticas para contribuir na ampliação e aperfeiçoamento

23
das políticas públicas no País, em especial quanto àquelas
que atingem o grupo. Este é um momento que exige movi-
mento, com ações práticas e dinâmicas. Os instrumentos
usados podem ser os mais diversos: campanhas de cons-
cientização, debates, seminários, audiências públicas, arti-
culação política, etc. Os temas escolhidos podem estar direta
ou indiretamente ligados ao tema trabalho doméstico, como
por exemplo: direitos humanos, violência doméstica, gêne-
ro, raça, direito à moradia, saúde, trabalho e previdência so-
cial, erradicação do trabalho infantil doméstico.

Por meio destes 3 pilares, se articula a qualificação técnica
com o o fortalecimento da organização e da participação nos
espaços públicos de discussão das políticas públicas. A eleva-
ção da escolaridade tem um papel essencial no processo por-
que contribui para a construção do conhecimento plural e o
resgate da autoestima das trabalhadoras. Assim, programas
de qualificação que se desenvolvem a partir destes pilares
adquirem maior potencialidade de efetivação, na medida em
que o público-alvo não é somente usuário, mas passa a ser su-
jeito ativo no processo de construção política (Seppir, 2009).

    Estes subprojetos articulam educação, trabalho e
    desenvolvimento e seus impactos, a partir de dados
    e análise da desigualdade de gênero e raça no mun-
    do do trabalho; trazem referenciais de gênero, raça/
    etnia e trabalho decente para as ações de qualifica-
    ção; fornecem elementos de reflexão sobre aspectos
    da discriminação racial e de gênero que atingem, es-
    pecialmente, pessoas negras e mulheres, contribuin-
    do para mudança de olhar e conseqüentemente na
    melhoria da qualidade de abordagem da questão;

                                                           24
reconstróem a história de trabalho das mulheres e a
     história de trabalho da população negra, com recor-
     te regional e enfoque crítico na divisão sexual dos
     papéis; fortalecem as organizações de trabalhado-
     ras domésticas (MTE, 2006).



Construindo a estrutura de gestão do programa e o
diálogo social

Toda política ou programa governamental para ser efeti-
vo precisa ser cuidadosamente formulado, de maneira que
seus objetivos endereçam as demandas do seu público-alvo,
como vimos nas etapas anteriores. Entretanto a política pú-
blica tem um ciclo que vai além do seu planejamento e en-
volve também os momentos de execução, acompanhamen-
to e avaliação. Desenvolver uma gestão eficiente e eficaz é
fundamental para que estas etapas sejam cumpridas. Para
tanto, a participação de outros atores, para além do Estado,
no papel que lhe cabe, é importante, pois contribui para este
processo. Contar com instâncias de gestão é uma maneira
de estruturar a participação de outros atores nas políticas
públicas, de maneira que não seja um apoio aleatório e even-
tual, mas sim uma contribuição efetiva e parte do exercício
democrático do desenvolvimento de políticas públicas.

O TDC foi uma política pública federal. Nessa lógica adminis-
trativa, coube ao governo federal a propositura da política,
em especial na determinação das competências dos grupos
e órgãos da administração pública e das dotações orça-
mentárias destinadas ao Programa. Também foi o governo
federal o responsável pela prestação de contas perante os

25
órgãos de controle. No entanto, como o Programa tem um
perfil diferenciado de outras políticas pela participação do
grupo beneficiário em todas as suas etapas, a categoria das
trabalhadoras domésticas, assim como os/as parceiros/as e
instituições executoras, acabaram tendo responsabilidades
compartilhadas quanto à gestão do programa.

    Considerando estas particularidades, o TDC envol-
    veu uma multiplicidade de instâncias, o Comitê Ges-
    tor e a Comissão de Concertação, formadas por ins-
    tituições diversas, com distintas responsabilidades.
    O Comitê Gestor tinha como objetivo articular e in-
    tegrar os três subprojetos, analisar o material didá-
    tico produzido pelas agências executoras e acompa-
    nhar a execução do programa. Participaram desta
    instância representantes do governo, da categoria
    profissional, das agências executoras, além de par-
    ceiros/as e apoiadores/as.

Uma estrutura similar pode ser criada nos estados e municí-
pios a partir de secretarias envolvidas com a temática, como
secretarias do trabalho, educação, políticas para mulheres,
igualdade racial, saúde e desenvolvimento social, por exem-
plo. Não necessariamente estas secretarias estão presentes
em todos os estados e municípios ou podem ser diferente-
mente denominadas, mas há sempre alguma secretaria res-
ponsável pela temática que pode ser incluída no comitê.

Ademais, é importante entrar em contato com o sindicato
local de trabalhadoras domésticas ou a Federação Nacional
das Trabalhadoras Domésticas (FENATRAD): são os mais
qualificados para indicar o público alvo da política e tam-

                                                            26
bém acompanhar a formulação e execução dos programas.
Os sindicatos têm, portanto, um papel fundamental em pro-
gramas de qualificação.

Em programas de qualificação na modalidade Planseq, de-
senvolvidos no âmbito do PNQ, é necessário estabelecer
uma Comissão de Concertação, sempre que uma ou mais en-
tidades apresentar uma proposta factível de PlanSeQ. Essa
instância é organizada de forma paritária e tripartite, sob a
coordenação do MTE. A finalidade da Comissão é discutir,
apreciar os projetos encaminhados e acompanhar as ações.
A cada novo edital lançado para projetos de qualificação, a
Comissão de Concertação é novamente constituída. Os esta-
dos e municípios podem usar este modelo e buscar compor
um formato similar em suas localidades.

     Na primeira edição do TDC, a Comissão de Concerta-
     ção foi formada pelo MTE, Seppir, SPM, MEC, Fena-
     trad; Central Única dos Trabalhadores (CUT), Con-
     federação Nacional dos Trabalhadores no Comércio
     e Serviços (CONTRACS), Fórum Intergovernamental
     de Promoção da Igualdade Racial (FIPIR), Secreta-
     ria de Estado do Trabalho, Assistência e Desenvol-
     vimento Social do Espírito Santo, Secretaria de Es-
     tado do Trabalho, da Juventude e da Promoção da
     Igualdade Social de Sergipe, Secretaria do Trabalho
     do Distrito Federal, OIT e UNIFEM (atualmente ONU
     Mulheres).

Como vimos, parcerias com instituições diversas contribuem
para a efetividade das ações do programa, seja no estabeleci-
mento dos princípios, subprojetos, participação das instân-

27
cias de gestão, execução, monitoramento e avaliação do pro-
grama. Assim, podem ser parceiros institucionais: centrais
sindicais, organizações não governamentais, associações de
moradores, movimentos sociais, agências de cooperação in-
ternacionais, prefeituras, governos estaduais, universidades
e pesquisadores/as. Estas organizações parceiras, ademais,
podem auxiliar quanto à produção de conhecimento e ma-
teriais sobre trabalho doméstico; divulgação dos cursos e
resultados dos programas; elaboração de projetos para res-
ponder a editais quando as ações acontecem no âmbito do
PNQ; participação em alguns cursos.



Finalmente executando as ações

Agora é o momento de executar as ações de qualificação
propriamente ditas, contextualizadas nos princípios e sub-
projetos elencados para o programa. Este momento envol-
ve as fases de capacitação de formadores/as; a seleção das
trabalhadoras domésticas que serão alunas e formação de
turmas.

Seleção dos/as formadores/as

A formação dos/as formadores/as pode ser planejada nas
modalidades presencial e/ou à distância. A presencial pode
ter o formato de seminários e oficinas, é interessante que
essa modalidade aconteça tanto no começo do projeto –
para introduzir os/as iniciantes na dinâmica político-pe-
dagógica dos programas – quanto no decorrer da execução,
para sintonizar as ações dos/as envolvidos/as. O modelo
pode ser adequado às localidades. Na modalidade à distân-

                                                        28
cia, o acompanhamento é feito por meio de relatórios e troca
de experiências. Podem participar dessas capacitação, além
dos/as formadores/as, as trabalhadoras mobilizadoras6, os/
as coordenadores/as técnicos/as e pedagógicos/as e diri-
gentes sindicais das regiões atendidas pelo programa.

A seleção dos/as formadores/as pode ser uma responsa-
bilidade das instituições dos programas, em geral compar-
tilhada com as representantes sindicais das trabalhadoras
domésticas. Isso porque elas próprias podem indicar pes-
soas de referência, que tenham histórico de parceria com
movimentos sociais ou movimento sindical, e sensibilidade
à temática do trabalho doméstico ou experiência com Edu-
cação de Jovens e Adultos (EJA). A partir dessas indicações,
é possível estabelecer parcerias com instituições com cursos
técnicos ou universidades.

Se estados e municípios desenvolvem programas de quali-
ficação em suas localidades não como parceiros, mas como
responsáveis, esses cursos podem fazer parte das ações de
qualificação dos/as professores/as de suas redes e esses/as
poderão ser os/as profissionais a ministrar as ações de qua-
lificação. Assim, um mesmo recurso pode beneficiar duas
categorias profissionais: trabalhadoras domésticas e profes-
sores/as da rede pública de ensino.



	 Em cada sindicato, há uma trabalhadora com o papel de ‘mobilizadora’,
6

  indicada pela própria categoria. Em termos gerais, a mobilizadora é
  aquela responsável pela sensibilização das demais trabalhadoras, ou seja,
  é ela quem ‘provoca’ outras trabalhadoras para participar dos programas.
  Ela também pode estar presente nas aulas para acompanhar o efetivo
  cumprimento do conteúdo proposto.

29
No âmbito do TDC, o governo federal contratou con-
    sultorias especializadas para o acompanhamento
    pedagógico, análise do Programa, elaboração do
    material didático-pedagógico e execução dos Cursos
    de Formação de Formadores/as. O curso de forma-
    dores/as foi pensado para possibilitar o afinamento
    dos/as profissionais envolvidos nos subprojetos com
    os princípios político-pedagógicos do Programa e
    manter, ao longo do processo, a integração da políti-
    ca em âmbito nacional. Esse acompanhamento aos/
    às profissionais que executaram o Programa possi-
    bilitou o aprofundamento teórico, discussões temá-
    ticas, reflexão, registro, sistematização e construção
    de decisões coletivas.



Seleção das alunas e formação das turmas

Como já vimos, para recrutar as trabalhadoras a participa-
rem dos cursos, é essencial envolver seus sindicatos nesta
mobilização. Estas trabalhadoras podem ser as próprias sin-
dicalistas ou mesmo trabalhadoras domésticas na ativa. Os
critérios para selecionar as alunas podem ser diversos e se
relacionar, por exemplo, com a renda familiar. Sejam quais
forem, devem atender aos interesses da categoria.

Assim, as inscrições, em geral, são garantidas a trabalhado-
ras domésticas (mensalistas, diaristas, babás, cuidadoras,
arrumadeiras, passadeiras, etc), em exercício das atividades,
desempregadas ou aposentadas e também a trabalhadoras
domésticas dirigentes sindicais. Os sindicatos não exigem


                                                             30
que a candidata esteja formalmente inscrita na associação
profissional, mesmo porque consideram este um momento
importante para apresentar o sindicato e debater um pouco
sobre sua importância na vida das trabalhadoras.

A divulgação do curso é um importante instrumento para o
sucesso dos programas. Por isso, vários meios de comunica-
ção devem ser utilizados para publicizar os eventos relacio-
nados aos cursos, como por exemplo, programas de rádio e
televisão locais, em diversos horários. É comum que nos pró-
prios dias de inscrição compareçam mulheres interessadas
em participar, mas que posteriormente não aparecem no cur-
so. Portanto, além dos dias de inscrição específicos, algumas
localidades podem permitir a inscrição na aula inaugural.

Com relação às turmas, pedagogicamente, é interessante
manter turmas pequenas, compostas por no máximo 20 alu-
nas, tendo em vista também o espaço necessário de troca de
vivências e experiências das trabalhadoras como espaço de
aprendizagem, que se impossibilita com um número grande
de pessoas por turma.

Uma atenção especial deve ser dada aos horários de realiza-
ção dos cursos. Isso porque a maioria das alunas são traba-
lhadoras domésticas que trabalham, assim as aulas devem
acontecer em horários em que elas tenham disponibilidade.
Por exemplo, há trabalhadoras domésticas que são diaris-
tas, então ter aulas nos sábados prejudica um dia de diária.
Em outros locais, há trabalhadoras que dormem no local em
que trabalham e apenas têm tempo livre nos fins de sema-
na. Igualmente importante é a questão da carga horária, de
forma a não ser demasiada e assim prejudicar a participação


31
das trabalhadoras. Discutir estas questões com as represen-
tantes sindicais locais é uma estratégia recomendável.

    O TDC foi desenvolvido a partir de turmas peque-
    nas para preservar a qualidade dos debates. Nessa
    mesma lógica, os princípios conceituais (identidade
    e cultura, trabalho decente, participação e empode-
    ramento e qualidade de vida) ganharam contornos
    práticos na primeira edição do Programa. Cada um
    deles compreendeu 400 horas-aula, num total de
    1.600. Os laboratórios socioculturais e as ações de
    intervenção social ocorreram em fins de semanas
    alternados, de acordo com cronograma debatido e
    dimensionado nas primeiras aulas com as alunas
    (SEPPIR, 2009).



Fechando o ciclo: fique alerta ao monitoramento e
avaliação

Como já vimos, o monitoramento e avaliação fazem parte
do ciclo do desenvolvimento de programas de qualificação,
sejam estes no âmbito de uma política pública ou uma ação
dos atores sociais. Isso possibilita uma constante avaliação
da eficiência e efetividade das ações, mesmo que ainda em
curso e ajuda, assim, a promover boas práticas. O monitora-
mento funciona como um processo de retroalimentação da
política pública/programa e pode influenciar substancial-
mente políticas públicas/programas futuros com o mesmo
foco. O ideal, portanto, é que o monitoramento seja incor-
porado como uma etapa intrínseca ao desenvolvimento do

                                                          32
programa de qualificação. Para isso, é preciso criar ins-
trumentos, critérios e, se possível, indicadores de análise
contínua.

Como os programas são desenvolvidos em um espaço de
controle e diálogo social, os atores sociais envolvidos, por-
tanto, fazem parte dos processos de monitoramento e avalia-
ções, como vimos na etapa de gestão do programa. Ademais,
é importante estimular os/as próprios/as formadores/as e
alunas a analisar o curso durante sua realização. Encontros
periódicos com os/as formadores/as, coordenadores/as
técnicos/as pedagógicos/as, dirigentes sindicais e educan-
das podem ser um bom espaço neste sentido. Outra opção
interessante é organizar encontros regionais, com represen-
tantes de municípios e estados que também estejam desen-
volvendo programas de qualificação. Esse contato possibili-
ta a troca de experiências e pode ajudar no desenvolvimento
das ações em outras localidades.




33
Dicas

Construir sinergias mais amplas

Para aumentar o impacto das ações dos programas de quali-
ficação, é necessário promover uma inserção no contexto de
outras ações em desenvolvimento nas localidades. Assim, é
importante construir sinergias com as agendas locais. Isso
pode também auxiliar a diminuir gastos da intervenção.
Pode ser uma ação do curso, por exemplo, discutir a temáti-
ca do Dia Internacional da Mulher (8 de março) por ocasião
de eventuais mobilizações que ocorram nas localidades, o
que também pode ocorrer com outras datas comemorativas
importantes como o Dia Nacional da Trabalhadora Domés-
tica (27 de abril) e o Dia Nacional da Consciência Negra (20
de novembro). Estabelecer diálogos com grupos envolvidos
nestas ocasiões é importante.


Promover a participação ativa das representantes
sindicais das trabalhadoras domésticas

O diferencial de programas de qualificação com trabalha-
doras domésticas é que nascem do diálogo com as próprias
trabalhadoras domésticas e que, assim, envolve suas re-
presentações sindicais. A participação ativa dessas mulhe-
res permite que a política seja efetiva do ponto de vista do
atendimento das demandas da categoria. Os sindicatos são
fundamentais na identificação, recrutamento e seleção das
educandas. Dessa maneira, o diálogo com estes sindicatos
deve ser uma tônica dos programas. Para que a participa-
ção dos sindicatos seja garantida, é preciso que esteja em
dia com os requisitos formais de registro junto ao Ministério
do Trabalho e Emprego (MTE). Identificar essas entidades é
fundamental.


Material didático-pedagógico adequado

Como o trabalho doméstico no Brasil é sistematicamente
associado a discriminações de gênero, raça e classe, é ne-
cessária especial atenção quanto os materiais utilizados nos
cursos, a fim de evitar a perpetuação de estereótipos e pre-
conceitos, e sim contribuir para a superação destes. A par-
ticipação dos sindicatos é mais uma vez bem-vinda. Alguns
cuidados:

     •	Associar o trabalho doméstico a imagens que passem
       a idéia de uma profissão digna: São comuns imagens
       de mulheres negras em situação degradante, como,
       por exemplo, limpando o vaso sanitário. Imagens
       como esta contribuem para a construção do imaginá-
       rio social com relação aos lugares e papéis de mulhe-
       res negras e brancas.
     •	Não utilizar termos ‘politicamente incorretos’, como:
       “a coisa está ficando preta”, “lista negra”, “judiar”, etc:

                                                              36
As palavras trazem um significado simbólico e, assim,
      contribuem na consolidação de estereótipos.
     •	Referir as devidas citações quando da utilização de
       textos de outras fontes.
     •	Não reproduzir textos, imagens ou quaisquer outros
       instrumentos didático-pedagógicos com conteúdos
       preconceituosos, não somente com as trabalhadoras
       domésticas.




37
Contatos
Sindicatos das Trabalhadoras Domésticas

Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas
(FENATRAD)
End: Ladeira de Santana, 91 - Edf. Marquês de Montalvão -
1º Andar. Sala 102 – Bairro Nazaré. CEP:40.040-460
Salvador/BA Telefone: 55 (71) 3322-3871
E-mail: fenatrad.brasil@ig.com.br

Sindicato das Trabalhadoras Domésticas do Rio Branco
End: Rua Alexandre Farhat nº 112 - José Augusto
CEP:69909-410 - Rio Branco/AC Tel: (68) 3222-8976
E-mail: jane-stda@hotmail.com

Sindicato das Trabalhadoras Domésticas do Estado da
Bahia
End : Av. Vasco da Gama, 682, Ed. Juremeiro, 1 º andar
CEP: 40286-000 - Salvador/BA
Tel : (71)3334-1734 / 3335-0630
E-mail: sindomestico@ig.com.br
Sindicato das Trabalhadoras Domésticas de São Luiz
End: Av. Jerônimo de Albuquerque, s/n , 1 º andar , sala 204 -
Casa do Trabdor (Retorno do Calhau) CEP: 65051-200
São Luiz/MA Tel : (98) 3246-0116
E-mail: sindomestico.ma@bol.com.br

Sindicato das Trabalhadoras Domésticas da Grande João
Pessoa
End: Av. Cruz Cordeiro, nº 75, Varadouro – Centro CEP:
58010-120 João Pessoa - PB Tel: (83) 3247-5219
E-mail: domestcipa-pb@hotmail.com

Sindicato das Trabalhadoras Domésticas da Região
Metropolitana de Recife
End: Rua da Concórdia, nº 977 - São José CEP: 50020-050 -
Recife /PE Tel: (81) 3224-4479 / 3224-8529
E-mai: domestc@ig.com.br

Sindicato das Trabalhadoras Domésticas de Teresina
End: Av. Duque de Caxias, nº 3946 – Primavera 2
Tel: (86) 9993-7704
E-mail: luisaaraujo45@hotmail.com

Sindicato de Trabalhadoras Domésticas de Sergipe
End: Rua Própria, nº 386 - Centro CEP : 49010-450
Aracajú/SE Tel : (79) 3214-4578 sind
E-mail: aracaju.se@bol.com.br suely.fatima@bol.com.br

Sindicato das Trabalhadoras Domésticas de Vitória
End: Av. Santo Antonio, nº 165 – Mario Ciprestes CEP: 29027-
210 - Vitória/ES Tel: (27) 3222-5999 / 3332-2805
E-mail: valkaalu@vitoria.es.gov.br

                                                          40
Sindicato das Trabalhadoras Domésticas de Belo Horizonte
End: Rua Cláudio Antonio, nº 200 B - S. Francisco Aparecida,
7a seção CEP: 37210-070 – Belo Horizonte/MG
Tel: (31) 3428-6184

Sindicato das Trabalhadoras Domésticas do Município do
Rio de Janeiro
End: Av. Paulo de Frontin, nº 665 - Rio Comprido
CEP: 20261-241 – Rio de Janeiro/RJ Tel: (21) 2293-0502

Sindicato das Trabalhadoras Domésticas de São Paulo
End: Rua Margarida, nº 298 - B. Funda
CEP: 01154-030 - São Paulo/SP Tel: (11) 3824-9191
E-mail: stdmsp@superig.com.br

Sindicato das Trabalhadoras Domésticas de Curitiba
End: Rua 15 de Novembro, 279, Sala 303, Ed. Assunção
Fernandes CEP: 80020-310 - Curitiba/PR
Tel: (41) 3225-4144

Sindicato das Trabalhadoras Domésticas de Goiânia
End: Av. Alberto Miguel, nº 1057 - Setor Campinas
CEP: 74510-010 - Goiânia/GO
Tel: (62) 3291-7552 / 9998-9535




41
Superintendencias Regionais do Trabalho

SRTE/AC – Acre
http://portal.mte.gov.br/delegacias/ac/srte-ac-acre.htm
End: Rua Marechal Deodoro Nº 257. CEP: 69900-210
Rio Branco/AC Tel: (68) 3212 3330 / (68) 3224-2264

SRTE/AL – Alagoas
http://portal.mte.gov.br/delegacias/al/srte-al-alagoas.htm
End: Rua do Livramento nº 91, Centro. CEP: 57020-916
Maceió/AL Tel: (82) 3202-3400

SRTE/AP - Amapá
http://portal.mte.gov.br/delegacias/ap/srte-ap-amapa.htm
End: Av. Salgado Filho nº 61, Santa Rita. CEP: 68906-570
Macapá/AP Telefone: (96) 3225-2879

SRTE/AM – Amazonas
http://portal.mte.gov.br/delegacias/am/srte-am-amazonas.
htm
End: Av. André Araújo nº 140, Aleixo. CEP: 69069-001
Manaus/AM Tel: (92) 3216-9254

SRTE/BA – Bahia
http://portal.mte.gov.br/delegacias/ba/srte-ba-bahia.htm
End: Av. Sete de Setembro nº 698. CEP: 40060-001
Salvador/BA Tel: (71) 3329-8400

SRTE/CE – Ceará
http://portal.mte.gov.br/delegacias/ce/srte-ce-ceara.htm
End: Rua 24 de Maio nº 178, Centro. CEP: 60020-000
Fortaleza/CE Tel: (85) 3255-3940

                                                          42
SRTE/DF - Distrito Federal
http://portal.mte.gov.br/delegacias/df/srte-df-distrito-
federal.htm
End: Av. W3 Norte Quadra 509 Bloco E, Ed. Sede, Asa Norte.
CEP: 70750-505 – Brasília/DF
Tel: (61) 3340-3205 / 3340-3215

SRTE/ES - Espírito Santo
http://portal.mte.gov.br/delegacias/es/srte-es-espirito-
santo.htm
End: Rua 23 de Maio nº 79 Parque Moscoso. CEP: 29018-200
Vitória/ES

SRTE/GO – Goiás
http://portal.mte.gov.br/delegacias/go/srte-go-goias.htm
End: Rua 85 nº 887, Ed. Genebra, 2º Andar Setor Sul.
CEP: 74080-010 Goiânia/GO Tel: (62) 3227-7000

SRTE/MA – Maranhão
http://portal.mte.gov.br/delegacias/ma/srte-ma-maranhao.htm
End: Avenida Jerônimo de Albuquerque, 619 – Dalplaza
Center – COHAB CEP: 65051-210 São Luis/MA
Tel: (98) 3213-1950

SRTE/MT - Mato Grosso
http://portal.mte.gov.br/delegacias/mt/srte-mt-mato-
grosso.htm
End: Rua São Joaquim nº 345, Porto. Cuiabá/MT
Pabx: (65) 3616-4800




43
SRTE/MS - Mato Grosso do Sul
http://portal.mte.gov.br/delegacias/ms/srte-ms-mato-
grosso-do-sul.htm
End: Rua 13 de Maio, nº 3214, CEP: 79002-356
Campo Grande/MS Tel: (67) 3901-3022

SRTE/MG - Minas Gerais
http://portal.mte.gov.br/delegacias/mg/srte-mg-minas-
gerais.htm
End: Rua Tamoios Nº 596 – Centro CEP: 30120-050
Belo Horizonte/MG Telefone Geral: (31) 3270-6100

SRTE/PA – Pará
http://portal.mte.gov.br/delegacias/pa/srte-pa-para.htm
End: Rua Gaspar Viana, Nº 284, esquina com a rua 1º de
Março Belém/PA Tel: (91) 3211-3503 / 3502

SRTE/PB – Paraíba
http://portal.mte.gov.br/delegacias/pb/srte-pb-paraiba.htm
End: Pç Venâncio Neiva nº 11, Centro. CEP: 58011-020
João Pessoa/PB Tel: (83) 2107-7600 / 2107-762

SRTE/PR – Paraná
http://portal.mte.gov.br/delegacias/pr/srte-pr-parana.htm
End: Rua José Loureiro nº 574, Centro. CEP 80010-924
Curitiba/PR Tel: (41) 3901-7507

SRTE/PE – Pernambuco
http://portal.mte.gov.br/delegacias/pe/srte-pe-pernambuco.htm
End: Av. Agamenon Magalhães nº 2000, Espinheiro. CEP:
52021-170 – Recife/PE Tel: (81) 3427-7903/3711/7925


                                                         44
SRTE/PI - Piauí
http://portal.mte.gov.br/delegacias/pi/srte-pi-piaui.htm
End: Av. Frei Sarafim nº 1860, Centro. CEP: 64001-020
Teresina/PI Tel: (86) 3226-1715 / 3222-0001

SRTE/RJ - Rio de Janeiro
http://portal.mte.gov.br/delegacias/rj/srte-rj-rio-de-janeiro.htm
End: Av. Presidente Antônio Carlos, nº 251 - Térreo, 12º, 13º e
14º andar. CEP 20020-908 - Rio de Janeiro/RJ
Tel: (21) 2544-2649 / 2544-2926 / 2544-2339

SRTE/RN - Rio Grande do Norte
http://portal.mte.gov.br/delegacias/rn/srte-rn-rio-grande-
do-norte.htm
End: Av. Duque de Caxias nº 80, Ribeira. CEP: 59010-200
Natal/RN Tel: (84) 3220-2020 / 2006

SRTE/RS - Rio Grande do Sul
http://portal.mte.gov.br/delegacias/rs/srte-rs-rio-grande-
do-sul.htm
End: Av. Mauá, nº 1013 - Centro CEP: 90010-110
Porto Alegre/RS Tel:(51) 3213-2800

SRTE/RO – Rondônia
http://portal.mte.gov.br/delegacias/ro/srte-ro-rondonia.htm
End: Av. Governador Jorge Teixeira, n°3521, Aeroporto CEP:
76821-064 - Porto Velho/RO Tel: (69) 3217-3713 / 3730

SRTE/RR – Roraima
http://portal.mte.gov.br/delegacias/rr/srte-rr-roraima.htm
End: Av: Major Williams nº 1549. CEP: 69301-110
Boa Vista/RR Tel: (95) 3623-9610/9612

45
SRTE/SC - Santa Catarina
http://portal.mte.gov.br/delegacias/sc/gerencia-regional.
htm
End: Rua Victor Meirelles nº 198 Centro CEP: 88010-440
Florianópolis/SC Tel: (48) 3229-9700

SRTE/SP - São Paulo
http://portal.mte.gov.br/delegacias/sp/srte-sp-sao-paulo.
htm
End: Rua Martins Fontes nº 109, Centro. CEP: 01050-000
São Paulo/SP Tel: (11) 3150-8106

SRTE/SE – Sergipe
http://portal.mte.gov.br/delegacias/se/srte-se-sergipe.htm
End: Rua João Pessoa nº 127, Centro. CEP 49010-130
Aracaju/SE Tel: (79) 3211-1434 / 1435

SRTE/TO – Tocantins
http://portal.mte.gov.br/delegacias/to/srte-to-tocantins.
htm
End: Av. Ns 02, 302 Norte, Lote 03 CEP: 77006-340
Palmas/TO Tel: (63) 3218-6000

AC - Assessoria Especial da Mulher
gabinete.mulher@ac.gov.br
End: Rua Rui Barbosa, nº 17 – Centro – 69900-120
Rio Branco/AC Tel: (68) 3223-5263




                                                            46
Organismos Estaduais de Promoção dos Direitos das
Mulheres

Acre - Assessoria Especial da Mulher
gabinete.mulher@ac.gov.br
End: Rua Rui Barbosa, nº 17 – Centro - 69900-120
Rio Branco/AC Tel: (68) 3223-5263

Alagoas - Secretaria de Estado da Mulher, da Cidadania e
dos Direitos Humanos
gabinete@mulher.al.gov.br
End: Rua Cincinato Pinto, nº 503 - 2º andar - Centro
57020-050- Maceió/AL Tel: (82) 3315-1792

Amapá - Secretaria Extraordinária de Políticas para as
Mulheres
End: Av.FAB nº 763 - 68900-000 – Macapá/AP
Tel: (96) 3222-0981 / 9154-2426

Amazônia - Coordenação dos Serviços de Atenção em
Defesa dos Direitos da Mulher, Secretaria de Estado de
Assistência Social e Cidadania – SEAS
End: Av. Darcy Vargas, nº 77 - Chapada - 69050-020
Manaus/AM Tel: (92) 3236-9321

Bahia - Superintendência Estadual de Políticas para
Mulheres
End: Av. Luiz Viana Filho, 450 - Centro Administrativo da
Bahia, Anexo-B, Blocos A e B - 41746-900 - Salvador/BA
Tel: (71) 3117-1554 / 3117-1557



47
Distrito Federal - Secretaria para Assuntos da Mulher
secretariadamulher@buriti.gov.br
End: Anexo I do Palácio do Buriti 10º andar
- sala 7L - 70075-900 – Brasília/DF
Tel: (61) 3961-1572 / 3961-1470

Espírito Santo - Coordenação de Políticas para as Mulheres
End: Av. Paulino Miller nº 200 - Ilha Sta. Maria - 29051-035
Vitória-ES Tel: (27) 3223-3378 / 9857-3490

Goiás - Secretaria de Políticas para Mulheres e Promoção da
Igualdade Racial
Semira semira@semira.go.gov.br
End: Rua 82 s/nº - Palácio Pedro Ludovico Teixeira - 3º
andar - Setor Sul - 74088-900 - Goiânia/GO
Tel: (62) 3201-5340

Maranhão - Secretaria de Estado da Mulher
End: Rua Djalma Dutra nº 121 - Centro - 65010-170
São Luis/MA Tel: (98) 2108-9135 / 9155-2140

Mato Grosso - Superintendência Políticas para Mulheres
End: Av. Baltazar Navarro, 567, Bairro Bandeirantes
Cuiabá/MT Tel: (65) 3613-9920/9954-0718

Mato Grosso do Sul - Coordenadoria Especial de Políticas
Públicas para a Mulher
ceppm@ms.gov.br
End: Av. do Poeta, Parque dos Poderes, Bloco 08
Governadoria - 79031-350 - Campo Grande/MS
Tel: (67) 3318-1081 / 3318-1062


                                                         48
Paraíba - Secretaria de Estado da Mulher e Diversidade
Humana
secretariaestadualdamulher@sepm.pb.gov.br
End: Secretaria de Estado do Governo - Av. Presidente
Epitácio Pessoa nº 1457 - 2º andar do Banco Real
58030-001 - João Pessoa/PB Tel: (83) 3218-7298

Pernambuco - Secretaria Especial da Mulher do Estado de
Pernambuco
secmulher@secmulher.pe.gov.br
End: Cais do Apolo, nº 222 - 1º andar - Bairro do Recife
Recife/PE Tel: (81) 3224-5705

Piauí - Coordenadoria Estadual de Direitos Humanos e da
Juventude do Piaui - CDJH/PI
coordenacaogeral@cdhj.pi.gov.br
End: Rua Paissandu, 2116 - Centro - 64001-120
Teresina/PI Tel: (86) 3216-2055

Sergipe - Coordenadoria de Políticas Públicas para as
Mulheres – CPPM
cppmulheres@seids.se.gov.br
End: Rua Santa Luzia, 680 - Bairro São José
Aracajú/SE Tel: (79) 3179-1955

Rio de Janeiro - Superintendência de Direitos da Mulher
da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos
Humanos
cedimrj@yahoo.com.br
End: Rua Camerino, nº 51 - Centro - 20080-011
Rio de Janeiro/RJ Tel: (21) 2334-9504/9508 / 92750077


49
Rio Grande do Sul - Coordenadoria Estadual da Mulher
coordenadoriadamulher@gg.rs.gov.br
End: Av. Borges de Medeiros, 1501 - 9º andar
Porto Alegre/RS Tel: (51) 3288-6735 / 3288-6740

Santa Catarina - Coordenadoria da Mulher
coordenadoria@cem.sc.gov.br
End: Centro Administrativo do Governo - Rodovia SC 401 -
Km.5, nº 4.600 - 88032-000 - Santa Catarina/SC
Tel: (48) 3221-3157 / 3221-3346

São Paulo - Secretaria Estadual da Justiça e Defesa da
Cidadania - Gestão Executiva do Pacto Nacional de
Enfrentamento à Violência Contra a Mulher
cecf@conselhos.sp.gov.br
End: Rua Antonio de Godoy, nº 122 - 6º andar - Santa Ifigênia
01034-000 - São Paulo/SP Tel: (11) 3221-6374 / 3221-8904




                                                         50
Organismos Estaduais de Promoção da Igualdade Racial

Bahia - Secretaria de Promoção da Igualdade Racial –
SEPROMI
End: Av. Luis Viana Filho, 2ª avenida nº 250, Conjunto
SEPLAN, Anexo B - 1 º Andar – CAB - 41.745-000
Tel: (74) 3115-5113

Distrito Federal - Secretaria Especial de Promoção da
Igualdade Racial
contato@copirdf@gmail.com
End: Anexo I do Palácio do Buriti 13º andar - 70075-900 –
Brasília/DF Tel: (61) 3905 1508/1502

Goiás - Secretaria de Políticas para Mulheres e Promoção da
Igualdade Racial
Semira semira@semira.go.gov.br
End: Rua 82 s/nº - Palácio Pedro Ludovico Teixeira - 3º andar -
Setor Sul - 74088-900 - Goiânia/GO Tel: (62) 3201-5340

Minas Gerais - Conselho Estadual de Participação e
Integração da Comunidade Negra
ccn@social.mg.gov.br
End: Rua da Bahia, 1148, 3º andar – Sala 341 Centro –
30160-906 - Belo Horizonte Tel: (31)3224-0258

Paraíba - Secretaria de Estado da Mulher e Diversidade
Humana
secretariaestadualdamulher@sepm.pb.gov.br
End: Secretaria de Estado do Governo - Av. Presidente
Epitácio Pessoa nº 1457 - 2º andar do Banco Real
58030-001 - João Pessoa/PB Tel: (83) 3218-7298

51
Órgãos Federais

Secretaria de Políticas para as Mulheres - SPM
http://www.spm.gov.br
End: Via N1 Leste S/nº, Pavilhão das Metas, Praça dos 3
Poderes - Zona Cívico Administrativa CEP: 70150-908
Brasília/DF Tel: (61) 3411.4246 Fax:(61) 3327.7464

Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial –
E-mail:spmulheres@spmulheres.gov.br

Seppir
http://www.seppir.gov.br/
End: Esplanada dos Ministérios, bloco A, 5º andar CEP:
70054-906 - Brasília/DF Tel (Ouvidoria): (61) 2025-7000

Ministério do Trabalho e Emprego – MTE
http://portal.mte.gov.br/portal-mte/
Esplanada dos Ministérios Bl. F Anexo - Ala “A” - Térreo - Sala
TA – 14 CEP: 70059-900 – Brasília/DF
Tel (Ouvidoria): (61)3317-6275 Central de Atendimento Alô
Trabalho – 158




                                                           52
Agências Internacionais

Organização Internacional do Trabalho – Escritório no
Brasil
http://www.oit.org.br/
End: Setor de Embaixadas Norte, Lote 35 CEP: 70800-400 –
Brasília/DF Tel: (61)2106-4600
E-mail: brasilia@oitbrasil.org.br

ONU Mulheres
http://www.unifem.org.br/
End: EQSW 103/104 Lote 01 Bloco C – Sudoeste
CEP: 70670-350 – Brasília/DFl Tel: (61) 3038-9280
E-mail: onumulheres.conesul@unwomen.org




53
Bibliografia

Referências Bibliográficas

BERNARDINO-COSTA, Joaze. Sindicatos das trabalhadoras
domésticas no Brasil: teorias da descolonização e saberes
Subalternos. Tese (doutorado em Sociologia). Brasília: Uni-
versidade de Brasília, 2007.

DIEESE. Pesquisa de Emprego e Desemprego. O emprego
doméstico no período de 2000 a 2009. Disponível em:

http://dieese.org.br/ped/metropolitana/ped_metropolita-
naMulher2010.pdf

Acesso em: 17 de março de 2010.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesqui-
sa Mensal de Emprego. Perfil dos Trabalhadores Domésti-
cos. Algumas das principais características dos Trabalha-
dores Domésticos vis a vis a População Ocupada. Fevereiro
de 2010. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/
estatistica/indicadores/trabalhoerendimento/pme_nova/
princ_carac_trab_dom.pdf. Acesso em: 07 de julho de 2010.
MIGNOLO, Walter. Histórias locais/Projetos globais: colonia-
lidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Trad. de
Solange Ribeiro de Oliveira. Belo Horizonte: UFMG, 2003.

MTE. Ministério do Trabalho e Emprego. Plano Nacional de
Qualificação 2003-2007. Plano Setorial de Qualificação –
PlanSeQ’s. Orientações para Elaboração de Projetos. Dispo-
nível em: http://www.mte.gov.br/pnq/planseq.pdf. Acesso
em: 01 de setembro de 2010. Brasília: MTE, 2007.

MTE. Ministério do Trabalho e Emprego. Relatório Seminá-
rio Abril 2006. Oficina de formação de formadores e forma-
doras: a transversalização de gênero, raça e etnia nas ações
do PNQ. 29 a 31 de maio de 2006. Lauro de Freitas: MTE,
2006. Disponível em: http://www.mte.gov.br/discrimina-
cao/trab_domestico.asp. Acesso em: 25 de agosto de 2010.

OIT. Gênero, raça, pobreza e emprego: o Programa GRPE
no Brasil /Programa de Fortalecimento Institucional para a
Igualdade de Gênero e Raça, Erradicação da Pobreza e Ge-
ração de Emprego (GRPE). Brasília: OIT - Secretaria Inter-
nacional do Trabalho, 2006. Disponível em: http://www.oit-
brasil.org.br/info/downloadfile.php?fileId=232. Acesso em:
01 de setembro de 2010.

OIT. Trabalho Doméstico no Brasil: rumo ao reconhecimento
institucional. Brasília, 2010.

OLIVEIRA, Emanuela Patrícia de. Cursos para trabalhadoras
domésticas: estratégias de modelagens. Dissertação. Campi-
nas: UNICAMP, 2007.




                                                        56
SEPPIR. Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade
Racial. Revista Projeto Trabalho Doméstico Cidadão. Brasí-
lia: SEPPIR, 2009.



Referências Adicionais

Sobre o Programa Trabalho Doméstico Cidadão:

BRASIL. Nota Técnica nº 05 – 2008/SUBAA/SEPPIR/PR. As-
sunto: Estado da Arte do Plano Setorial Trabalho Doméstico
Cidadão PlanSeQ. Consultora: Francisca Elenir Alves. Brasí-
lia: SEPPIR, Junho/2008.

_______. Relatórios de atividades. Relatórios de conferências. Dis-
ponível em: http://www.presidencia.gov.br/estrutura_pre-
sidencia/seppir/publicacoes/.Brasília: SEPPIR, [vários anos].

_______. Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Ra-
cial. Projeto Trabalho Doméstico Cidadão. Brasília: SEPPIR,
2009.

FENATRAD. Informativos da Federação Nacional das Traba-
lhadoras Domésticas. Salvador: FENATRAD, [vários anos].

OIT. Agenda Nacional de Trabalho Decente. Brasília: 2006.
Disponível em: http://www.oitbrasil.org.br/info/downloa-
dfile.php?fileId=237. Acesso em: 03 de abril de 2010.

SANTOS, Judith Karine Cavalcanti. Quebrando as correntes
invisíveis: uma análise crítica do trabalho doméstico no Bra-
sil. Dissertação (mestrado em Direito). Brasília: Universida-
de de Brasília, 2010. [Ver Anexo com entrevistas]


57
Sobre a condição das trabalhadoras domésticas no Brasil:

CARVALHO, Lenira. A luta que me faz crescer. Recife: DED:
Bagaço, 2000.

MELO, Hildete. O serviço doméstico remunerado no Brasil:
de criadas a trabalhadoras. Rio de Janeiro, IPEA- 1998. Dis-
ponível em: http://www.ipea.gov.br/pub/td/td0565.pdf.
Acesso em: 17 de fevereiro de 2010.

RONCADOR, Sônia. A doméstica imaginária. Título Original:
Subtítulo: Literatura, Testemunhos e a Invenção da Empre-
gada Doméstica no Brasil (1889-1999). Brasília: UnB/Uni-
versa, 2008.

SAFFIOTI, Heleieth. Emprego Doméstico e Capitalismo. Pe-
trópolis: Vozes, 1978.

Sindicato das Trabalhadoras Domésticas da Região Metro-
politana do Recife. Mais de Dois Milhões de Empregadas
Domésticas são Prejudicadas pelo Presidente Figueiredo.
Informativo. Texto Avulso. Recife: Sem data.

Sindicato das Trabalhadoras Domésticas da Região Metro-
politana do Recife. Constituinte – Constituinte sem povo não
cria nada de novo! In Domésticas em Luta: Sindicato dos
Trabalhadores Domésticos. Boletim Informativo do Sindica-
to das Trabalhadoras Domésticas da Região Metropolitana
do Recife. Recife: Fevereiro de 1988.

Sindicato das Trabalhadoras Domésticas da Região Metro-
politana do Recife. O valor social do trabalho doméstico. Re-
cife: SOS Corpo, 1996.


                                                           58
SINDOMÉSTICO MA. 20 anos do Sindoméstico no Maranhão:
a luta pela conquista da cidadania e dos direitos trabalhis-
tas. São Luis: Faculdade Santa Fé, 2009.

SOS Corpo. Ação Mulher. Programas de rádio. Nós, mulhe-
res, trabalhamos demais e temos direitos de menos. Faixa 1 -
Trabalho Doméstico. Entrevista: Lenira de Carvalho. Recife:
SOS Corpo, 2009.

THEODORO, Mario Lisboa; NUNES, Christiane Girard F. Ati-
vidades Informais no Distrito Federal: Três casos de estudo.
Relatório de Pesquisa. Brasília: Secretaria do Trabalho, Di-
reitos Humanos e Solidariedade do Governo do Distrito Fe-
deral, Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvimento
e Universidade de Brasília, 2000.

UNIFEM. Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas
para a Mulher. Documentário. Crise Financeira – O que pen-
sam a juventude brasileira e as trabalhadoras domésticas na
América Latina? Brasília: UNIFEM, 2009.



Legislação e outros documentos importantes

Editais anteriores do Trabalho Doméstico Cidadão. Disponí-
vel em: http://www.mte.gov.br/editais/chp_2008_sppe13.
pdf.

Registro de Sindicato. Portaria 186, de 10 de abril de 2008.
Disponível em: http://www.mte.gov.br/delegacias/mg/mg_
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Guia para qualificação de domésticas

  • 1. Guia para programas de qualificação para as trabalhadoras domésticas
  • 2.
  • 3.
  • 4. Copyright © Organização Internacional do Trabalho 2011 Primeira edição: 2011 As publicações da Organização Internacional do Trabalho gozam de proteção de direitos de propriedade intelectual em virtude do Protocolo 2 da Convenção Universal sobre Direitos Autorais. No entanto, pequenos trechos dessas publicações podem ser reproduzidos sem autorização, desde que a fonte seja mencionada. Para obter direitos de reprodução ou de tradução, solicitações para esses fins devem ser apresentadas ao Departamento de Publicações da OIT (Direitos e permissões), International Labour Office, CH-1211 Geneva 22, Suíça, ou por correio eletrônico: pubdroit@ilo.org. Solicitações dessa natureza serão bem-vindas. As bibliotecas, instituições e outros usuários registrados em uma organização de direitos de reprodução podem fazer cópias, de acordo com as licenças emitidas para este fim. A instituição de direitos de reprodução do seu país pode ser encontrada no site www.ifrro.org Guia para programas de qualificação para as trabalhadoras domésticas / Organização Internacional do Trabalho (OIT) ; Programa de Promoção da Igualdade de Gênero e Raça no Mundo do Trabalho. - Brasilia: OIT, 2011 v. ISBN: 9789228258776 (web pdf) Organização Internacional do Trabalho; Escritório no Brasil trabalhadora doméstica / qualificação profissional / trabalho doméstico / condições de trabalho / direitos dos trabalhadores / papel da OIT 13.11.6 Dados de catalogação da OIT As denominações empregadas e a forma na qual dados são apresentados nas publicações da OIT , segundo a praxe adotada pelas Nações Unidas, não implicam nenhum julgamento por parte da Organização Internacional do Trabalho sobre a condição jurídica de nenhum país, zona ou território citado ou de suas autoridades e tampouco sobre a delimitação de suas fronteiras. A responsabilidade pelas opiniões expressadas nos artigos, estudos e outras colaborações assinados cabe exclusivamente aos seus autores e sua publicação não significa que a OIT as endosse. Referências a empresas ou a processos ou produtos comerciais não implicam aprovação por parte da Organização Internacional do Trabalho e o fato de não serem mencionadas empresas ou processos ou produtos comerciais não implica nenhuma desaprovação. As publicações e produtos eletrônicos da OIT podem ser obtidos nas principais livrarias ou no Escritório da OIT no Brasil: Setor de Embaixadas Norte, Lote 35, Brasília - DF, 70800-400, tel.: (61) 2106-4600, ou no International Labour Office, CH-1211. Geneva 22, Suíça. Catálogos ou listas de novas publicações estão disponíveis gratuitamente nos endereços acima ou por e-mail: vendas@oitbrasil.org.br Impresso no Brasil
  • 5. Esta publicação foi produzida Organização Internacional do no âmbito do Projeto “Gender Trabalho (OIT) (GLO/10/61/NOR), financiado pelo Diretora do escritório da OIT no Equality in the World of Work” Governo Norueguês; e do Programa Brasil Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia Laís Abramo (BRA/08/51M/UND), financiado Coordenadora do Programa de pelo Governo Espanhol. Ademais, Promoção da Igualdade de Gênero e foi desenvolvida no âmbito da Raça no Mundo do Trabalho parceria institucional da OIT e a Secretaria de Políticas de Promoção Marcia Vasconcelos da Igualdade Racial (Seppir). Oficial de Projetos de Promoção da Igualdade de Gênero e Raça no Mundo do Trabalho Rafaela Egg Assistentes de Projetos de Promoção da Igualdade de Gênero e Raça no Mundo do Trabalho Adalgisa Soares Andréa Melo Edição Rafaela Egg Elaboração Judith Karine Cavalcanti Santos Projeto Gráfico Luciano Mendes
  • 6.
  • 7. Sumário 7 Antecedentes Implementando programas de qualificação para as trabalhadoras domésticas em 13 estados e municípios: diálogo com a experiência federal 35 Dicas 39 Contatos 55 Bibliografia
  • 8.
  • 9. Antecedentes Importância do Trabalho Doméstico para a Organização Internacional do Trabalho (OIT) Definido como trabalho realizado por uma pessoa, no âm- bito de um domicílio que não seja o de sua unidade familiar, pelo qual se recebe uma remuneração, o trabalho doméstico compreende atividades ligadas aos cuidados como serviços de limpeza, arrumação, cozinha e cuidado de vestuário, além do cuidado das crianças, idosos, pessoas com deficiência e animais, entre outras atividades que parecem ser ilimitadas. Por ser uma ocupação majoritariamente feminina e realizar- -se no âmbito doméstico, é marcada pela invisibilidade, pela subvalorização e por situações de precariedade e informali- dade. A preocupação da OIT com o tema do trabalho doméstico não é recente, data dos anos 1940, quando surgiram as pri- meiras resoluções sobre a questão na Organização. Entre- tanto, as trabalhadoras/es domésticas/os seguem sendo vítimas frequentes de violação dos direitos humanos e dos direitos fundamentais no trabalho, como o trabalho forçado,
  • 10. o trabalho infantil e a discriminação. Considerando as discri- minações de gênero e raça envolvidas, tem estreita relação com a questão mais ampla da igualdade de oportunidades e tratamento no mundo do trabalho. Assim, o trabalho domés- tico é uma das atividades para as quais a noção de trabalho decente tem especial importância1. Considerando, portanto, a necessidade de complementar as normas gerais já existentes no âmbito da OIT com normas específicas, no sentido de promover uma proteção mais efe- tiva aos direitos das/os trabalhadoras/ es domésticas/os, a OIT realizou um processo de dupla discussão sobre traba- lho decente para trabalhadoras/es domésticas/os nas 99ª (2010) e 100ª (2011) Conferências Internacionais do Tra- balho (CIT), que resultou na adoção da Convenção sobre o Trabalho Decente para as Trabalhadoras e Trabalhadores Domésticos, 2011 (nº 189), acompanhada de uma Recomen- dação (nº 201)2. A Recomendação coloca, em seu artigo 25º, que seus Membros deveriam “fomentar o desenvolvimento contínuo de competências e qualificações dos trabalhadores domésticos, inclusive, se for o caso, a alfabetização de forma a melhorar suas possibilidades de desenvolvimento profissional e de emprego”. Conceito formalizado pela OIT que sintetiza sua missão histórica de 1 promover oportunidades para que homens e mulheres possam ter um trabalho produtivo, de qualidade, em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade humanas, sendo considerado condição fundamental para a superação da pobreza, redução das desigualdades sociais, garantia de governabilidade democrática e o desenvolvimento sustentável. http://www.oitbrasil.org.br/sites/default/files/topic/housework/doc/ 2 trabalho_domestico_nota_5_565.pdf 8
  • 11. Programa Trabalho Doméstico Cidadão: o trabalho doméstico na agenda pública federal O Programa Trabalho Doméstico Cidadão (TDC) foi um pro- grama federal desenvolvido no âmbito do Plano Setorial de Qualificação (Planseq) do Ministério do Trabalho e Empre- go, em diálogo com as trabalhadoras domésticas e suas orga- nizações sindicais; em articulação com a Secretaria de Políti- cas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Ministério da Educação, Ministério das Cidades, Ministério da Previdência Social, Caixa Econômica Federal e Secretaria Geral da Presidência da República; ademais, contou com o apoio da Organização Internacional de Trabalho (OIT). O diálogo entre o govenro brasileiro e as trabalhadoras domésticas com relação ao de- senvolvimento de ações de qualificação voltadas para elas data de 2003. Somando as várias ações de diálogo social com as instituições parceiras, o Programa foi desenvolvido entre os anos de 2006 e 2007. Atualmente, o Programa encontra- -se em sua segunda fase de execução. As ações do Programa previam a qualificação social e pro- fissional3 das trabalhadoras domésticas, articuladas com A qualificação social e profissional compreende as ações de educação 3 profissional que colaborem para a inserção do trabalhador no mundo do trabalho e que contribuam para: formação intelectual, técnica e cultural; elevação da escolaridade, por meio da articulação com as políticas públicas de educação, em particular com a educação de jovens e adultos e a educação profissional e tecnológica; inclusão social, o combate à discriminação e a vulnerabilidade das populações; obtenção de emprego e trabalho decente e da participação em processos de geração de oportunidades de trabalho e de renda; permanência no mercado de trabalho, reduzindo os riscos de demissão e as taxas de rotatividade; êxito do empreendimento individual ou coletivo, na perspectiva da economia popular solidária; elevação da produtividade, 9
  • 12. elevação de escolaridade, além de incidência em políticas públicas, de forma a promover a ampliação da proteção so- cial, fortalecimento da representação das trabalhadoras do- mésticas e a melhoria de condições da categoria (OIT, 2010). Desta maneira, constitui-se como a primeira política públi- ca que teve a participação das trabalhadoras domésticas e que elas próprias eram o público alvo. Beneficiaram-se do Programa, em sua primeira fase, mais de 300 trabalhadoras domésticas de seis estados: Bahia, Sergipe, Pernambuco, Maranhão, Rio de Janeiro e São Paulo. Em paralelo, foram feitas oficinas de sensibilização em 21 localidades no esta- dos brasileiros, com vistas a promover o desenvolvimento de programas similares ao Trabalho Doméstico Cidadão em nível local. Na segunda fase do Programa, o componente da elevação de escolaridade ganhou destaque com a criação da Câmara Interinstitucional Setorial do Trabalho Doméstico Cidadão, no âmbito da Secretaria de Educação Profissional Tecnoló- gica –SETEC, no Ministério da Educação. A finalidade é tra- balhar o componente de elevação de escolaridade, com foco em trabalhadoras ligadas à Rede Nacional de Certificação e Formação Inicial e Continuada (Rede CERTIFIC). Ações se- rão executadas em uma fase piloto com Institutos Federais de Educação Ciência e Tecnologia em 4 (quatro) unidades federativas: Bahia, Distrito Federal, Santa Cataria e Rio de da competitividade e da renda; articulação com as ações de caráter macroeconômico e com micro e pequenos empreendimentos, para permitir o aproveitamento, pelos trabalhadores, das oportunidades geradas pelo desenvolvimento local e regional; e articulação com todas as ações do Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda, inclusive com os beneficiários do seguro-desemprego (Resolução nº 575, de 28 de abril de 2008. Art. 3º). 10
  • 13. Janeiro. Em breve, outros estados e municípios poderão ar- ticular a mesma ação em suas localidades. Este Guia Considerando, portanto, o interesse e a demanda para desen- volver ações de qualificação para trabalhadoras domésticas em nível local (estados e municípios), a OIT e a Seppir desen- volveram este Guia, que, a partir da experiência federal do Programa Trabalho Doméstico Cidadão, traça alguma orien- tações para ações semelhantes em unidades federativas. Este material foi construído com base na primeira fase do TDC. A idéia é oferecer insumos a partir desta experiência para o desenvolvimento de ações similares, mais do que necessaria- mente oferecer uma estrutura rígida de desenvolvimento de programas de qualificação. Assim, as orientações dialogam com a experiência federal e trazem sugestões de passos a se- rem observados. Não são etapas rígidas e, dessa maneira, não necessariamente têm que acontecer subsequentemente, mas trazem questões que devem ser levadas em consideração na implementação de programas de qualificação. 11
  • 14.
  • 15. Implementando programas de qualificação para as trabalhadoras domésticas em estados e municípios.. diálogo com a experiência federal Buscando financiamento para o programa Um primeiro passo para o desenvolvimento de programas de qualificação em estados e municípios é buscar fontes de financiamento. Para tanto, pode-se buscar tanto recursos fe- derais, quanto locais. Em nível federal, uma opção, a exemplo do TDC, é o Programa Nacional de Qualificação. Programas de qualificação para trabalhadoras domésticas nos estados e municípios podem acontecer no âmbito dos Planos Setoriais de Qualificação. Para além desta modalidade que se insere no programa fe- deral de qualificação, os estados e municípios podem bus- car formas alternativas de financiamento no âmbito de suas próprias institucionalidades, programas e políticas públicas. Por exemplo, secretarias de educação e trabalho munici- pais/estaduais podem contemplar ações para as trabalha- doras domésticas; ou secretarias de assistência social. Além
  • 16. do mais, estes entes federativos podem atuar no apoio a ações de agências da sociedade civil locais. A parceria dessas instâncias pode se dar na construção da agenda, formulação, implementação ou avaliação dos programas. Ou ainda, na di- vulgação, na participação em debates, no financiamento de bens ou serviços não cobertos pelo edital federal ou na ces- são gratuita de local para aulas, por exemplo. O Plano Setorial de Qualificação - Trabalho Domés- tico Cidadão (PlanSeQ-TDC), ou Programa TDC, integra o Plano Nacional de Qualificação (PNQ), é executado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com recursos do Fundo de Amparo ao Tra- balhador (FAT). O Plano Nacional de Qualificação (PNQ) é implementado por meio de Planos Territoriais de Qualificação (PlanTeQs); Planos Setoriais de Qualificação (PlanSeQs), caso em que se insere o Programa Trabalho Doméstico Cidadão; Plano Brasil Sem Miséria - Qualificação e Emprego, Qualificação à Distância (QAD), Passaporte Qualificação; e Projetos Espe- ciais de Qualificação e Certificação Profissional (ProEsQs). O PNQ integra o Sistema Nacional de Emprego (SINE); seu financiamento é feito com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), cujas transferências aos Estados, Muni- cípios, Distrito Federal, organizações governamentais, inter- governamentais e não governamentais sem fins lucrativos são feitas por meio de convênios plurianuais e outros instru- mentos firmados com o MTE. Entre estas organizações, estão centros e institutos fede- rais de educação profissional e tecnológica, escolas públicas 14
  • 17. profissionais e técnicas federais, estaduais e municipais, ou escolas de ensino médio integrado à educação profissio- nal, empresas públicas e outros órgãos da Administração Pública (inclusive de administração direta de âmbito fe- deral, estadual e municipal); universidades públicas e ou- tras instituições públicas de ensino superior (devidamen- te reconhecidas pelo MEC); serviços nacionais sociais e de aprendizagem; centrais sindicais, federações, confederações empresariais e de trabalhadores; sindicatos, outras entida- des representativas de setores sociais organizados; escolas, fundações, institutos, universidades, faculdades, centros de ensino profissionalizante e outras entidades públicas e pri- vadas comprovadamente especializadas na qualificação so- cial e profissional; entidades não governamentais sem fins lucrativos que comprovadamente realizem atividades de qualificação social e profissional ou que sejam da área de tec- nologia, pesquisa ou inovação. Os PlanTeqs são desenvolvidos em parceria com estados, mu- nicípios e entidades sem fins lucrativos. Contemplam projetos e ações de qualificação social e profissional circunscritas a um território, seja unidade federativa ou município. Os Projetos Especiais, por sua vez, destinam-se ao desenvolvimento de metodologias e tecnologias de qualificação social e profissio- nal e os Planos Setoriais buscam o atendimento de demandas emergenciais, estruturantes ou setorializadas de qualificação. A Resolução nº 679 (2011)4, que revoga a Resolução Nº. 575 (2008), do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C816A32DC115D013303FC6 4 0A03389/Res679.pdf 15
  • 18. Trabalhador (CODEFAT), estabelece diretrizes e critérios para transferências de recursos do Fundo de Amparo ao Tra- balhador (FAT) (que financia as ações do PNQ) aos estados, municípios e entidades sem fins lucrativos, para a execução do PNQ. Os PlanSeQs contemplam ações de qualificação social e pro- fissional e serão propostos pelas entidades demandantes ou definidos pelo MTE e submetidos à análise e aprovação de uma Comissão de Concertação, organizada de forma paritá- ria e tripartite em audiência pública, sob a coordenação do MTE e com a participação de representante do Conselho ou Comissão de Emprego do território. Em qualquer modelo de financiamento que se busque, o ideal é que se estabeleça contato com o maior número de interessados governamentais e outros atores sociais para que os programas tenham escala, efetividade e eficiência. As perspectivas de cada instituição se somam. Assim, cada programa terá seu próprio escopo e escala das ações, mas há alguns passos comuns que podem ser observados e adequa- dos a depender de particularidades das localidades, como se mostra a seguir. Conhecendo a realidade do trabalho doméstico: quem são as trabalhadoras domésticas na sua localidade? Conhecer a realidade das trabalhadoras domésticas das loca- lidades em que se implementam programas de qualificação é importante porque auxilia entender a situação que as be- neficiárias das ações enfrentam e, assim, adequar os conteú- 16
  • 19. dos programáticos, de maneira a colocar em discussão estas situações e mobilizar as trabalhadoras em prol de mudanças. Ademais, traz informações importantes quanto aos horários possíveis, dada a jornada das trabalhadoras; possíveis locais de realização dos cursos, considerando seus domicílios e as possibilidades de arcar com transporte, entre outras questões. Neste sentido, é necessário buscar fontes de informação ofi- ciais, como dados estatísticos e pesquisas que contemplam a realidade de regiões, estados e municípios, realizados por órgãos oficiais como o Instituto Brasileiro de Geografia e Es- tatística (IBGE) e o Departamento Intersindical de Estatatís- tica e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), além de pesquisas e informações nas Secretarias de Políticas para as Mulheres (SPM) e de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Sep- pir) e outros órgãos federais. Ademais, o tema do trabalho doméstico é fonte de vasta bibliografia da OIT. 5 Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Do- micílios (PNAD/IBGE), em 2008, o trabalho doméstico re- presentava 15,8% do total da ocupação feminina brasileira. Entre os/as trabalhadores/as domésticos/as, 93,6% são mulheres, e, entre elas, 61% são negras. Somente 26,8% das trabalhadoras domésticas possuem carteira de trabalho assinada, e entre as trabalhadoras domésticas negras, este percentual é ainda menor: 24%. Apenas 30,4% das traba- lhadoras domésticas contribuem para a previdência social. 5 http://www.ibge.gov.br/home/ http://www.dieese.org.br/ http://www.sepm.gov.br/ http://www.seppir.gov.br/ http://www.oitbrasil.org.br/ 17
  • 20. No ano de 2007, o rendimento mensal das/os trabalhado- ras/es domésticas/os correspondia a 40,2% daquele auferi- do pelas outras categorias de trabalhadores/as, sendo que, para as trabalhadoras domésticas negras, este rendimento correspondia a 38,2% dos rendimentos das/os demais tra- balhadoras/es. No que diz respeito à jornada de trabalho para trabalhadoras/es domésticas/os, de forma geral, sua duração vem se reduzindo ao longo do tempo, passando de 41 horas semanais para 36 horas no período entre 1998 a 2008. Estes dados nacionais mostram uma realidade que se repete nos contextos locais: a maioria das trabalhadoras domésti- cas é negra; não tem carteira de trabalho assinada (portanto, informais) e não contribui para a previdência social. Os ren- dimentos auferidos são baixíssimos. O rendimento médio mensal era de R$ 386,50 e se situava abaixo do salário míni- mo vigente na época (R$ 465,00). Ademais, as trabalhadoras negras têm as piores condições em todos os indicadores. Ne- nhuma ocupação profissional traz, de maneira tão evidente, a marca das discriminações de gênero e raça. 18
  • 21. Alguns dados interessantes por unidades de federação Percentual de trabalhadoras domésticas de 16 a 64 anos de idade Tabela 1 contribuinte para a previdência social Unidade de Federação Total Brancas Negras Rondônia 25.3 21.6 26.5 Brasil 31.0 34.8 28.6 Acre 15.1 17.7 14.4 Amazonas 8.5 ­— 8.2 Roraima 23.0 33.3 19.7 Pará 13.1 16.4 12.4 Amapá 16.2 26.7 14.2 Tocantins 13.9 22.6 12.2 Maranhão 7.3 — 7.0 Piauí 9.7 8.8 9.9 Ceará 10.3 12.9 9.5 Rio Grande do Norte 18.2 12.5 20.3 Paraíba 17.9 22.4 16.1 Pernambuco 21.3 22.6 20.9 Alagoas 20.0 28.1 17.7 Sergipe 16.9 14.6 17.6 Bahia 19.5 12.3 20.7 Minas Gerais 33.9 35.4 33.2 Espírito Santo 37.2 35.8 37.7 Rio de Janeiro 36.9 37.7 36.5 São Paulo 43.3 41.6 45.1 Paraná 31.6 32.2 30.6 Santa Catarina 46.6 45.9 50.0 Rio Grande do Sul 42.6 41.8 44.2 Mato Grosso do Sul 29.7 32.1 28.2 Mato Grosso 29.1 35.9 25.8 Goiás 26.2 26.0 26.3 Distrito Federal 41.5 38.5 42.7 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009. (1) Inclusive as pessoas cuja cor é ignorada. 19
  • 22. Percentual de trabalhadoras/es domésticas/os com carteira de Tabela 2 trabalho assinada Unidade de Federação % com carteira de trabalho assinada Acre 16 Brasil 29 Alagoas 18 Amapá 15 Amazonas 9 Bahia 18 Ceará 10 Distrito Federal 40 Espírito Santo 33 Goiás 25 Maranhão 7 Mato Grosso 28 Mato Grosso do Sul 28 Minas Gerais 30 Pará 13 Paraiba 18 Paraná 28 Pernambuco 20 Piauí 12 Rio de Janeiro 34 Rio Grande do Norte 21 Rio Grande do Sul 37 Rondônia 22 Roraima 21 Santa Catarina 37 São Paulo 40 Sergipe 16 Tocantins 15 20
  • 23. Definindo os princípios: a bússola que orienta os programas É importante definir de antemão os princípios que vão orientar os programas de qualificação a serem implementa- dos em sua localidade. Os princípios permitem que as ações desenvolvidas sejam respostas efetivas às demandas colo- cadas pelas trabalhadoras. É uma estratégia para fazer cum- prir os objetivos. No TDC, foram identificados três tipos de princípios: institucional, político-pedagógico e conceitual (SEPPIR, 2009). Estes princípios podem ser adaptados às localidades. O Princípio Institucional contempla o reconhecimento das tra- balhadoras domésticas como público prioritário e sua parti- cipação em todas as etapas do programa, desde a elaboração até a avaliação final. Este princípio pode ser operacionaliza- do por meio da realização de reuniões e audiências públicas com a participação das trabalhadoras, com possibilidade de efetivamente participarem das decisões referentes aos pro- gramas. O Princípio Político-Pedagógico traz o contexto em que as ações de qualificação ocorrerão, ou seja, a integração entre a qualificação social e profissional, elevação de escolaridade e ações de intervenção social, levando em conta as histórias e mobilizações das trabalhadoras domésticas: o conhecimen- to formal, portanto, se entrecruza com o saber das trabalha- doras. A valorização do saber construído pelas trabalhado- ras em suas vivências permite fortalecê-las como sujeitos 21
  • 24. individuais e, assim, empoderá-las. As ações de qualificação devem ser espaços de promoção da organização, debate e aprendizado das trabalhadoras, isto é, emancipação. Os Princípios Conceituais do Programa trazem as linhas dos conteúdos que serão trabalhados nas qualificações e que concretizam os princípios anteriores. Entre estes, se colo- cam questões como o Trabalho Decente, noção da OIT funda- mental; a busca pelo Empoderamento e Participação Social, utilizando a qualificação profissional e social e a educação como instrumentos de mudança; o respeito à Identidade e Cultura, reconhecendo o valor social e histórico do trabalho doméstico; e a elevação da Qualidade de Vida dessas traba- lhadoras (SEPPIR, 2009). Construindo a estrutura pedagógica dos programas: estabelecimento de subprojetos Para facilitar a operacionalização dos princípios, os pro- gramas podem ser divididos em subprojetos. O Trabalho Doméstico Cidadão foi dividido em 3 subprojetos: 1. Qua- lificação Social e Profissional e Elevação de Escolaridade; 2. Formação de Dirigentes Sindicais; 3. Intervenção em Políti- cas Públicas. Como esta estrutura mostrou-se acertada no TDC, as dicas com relação à esta etapa estão em estreito di- álogo com esta experiência federal, que pode ser replicada em outros programas. Sejam quais forem, os subprojetos devem estar pedagogicamente encadeados, desta maneira precisam ser pensados dentro de um único programa de qualificação e não de maneira separada. 22
  • 25. No Subprojeto I – Qualificação Social e Profissional e Eleva- ção de Escolaridade, são trabalhados os temas de identidade e cultura; trabalho decente; participação e empoderamento e qualidade de vida. Estes conteúdos pedagógicos são pre- viamente construídos com as trabalhadoras domésticas. O aprendizado aqui extrapola os limites físicos da sala de aula, somando-se às aulas regulares, laboratórios socioculturais e socioprofissionais, que envolvem outros espaços e recursos de aprendizagem como museus, feiras e discussões de po- esias e músicas; e ações de intervenção social, que incluem a participação de comunidades. Em outras palavras, a dica é investir na criatividade, buscando formas alternativas de valorizar as experiências e vivências das trabalhadoras-edu- candas. Assim, pode-se, por exemplo, construir questões de matemática com base em uma compra de ingredientes para fazer um bolo. O fortalecimento da organização e representação sindicais das trabalhadoras é a proposta do Subprojeto II, cujo obje- tivo é possibilitar aos/às dirigentes melhores intervenções políticas e sindicais e capacitar as organizações sindicais para o pleno exercício dessa atividade. Neste subprojeto, são trabalhados conteúdos quanto às particularidades do trabalho doméstico; a questão de direitos, cidadania, orga- nização e gestão sindical. O ideal é que os conteúdos teóricos possam dialogar com a história e as conquistas do próprio movimento sindical das trabalhadoas domésticas, para que elas se compreendam como parte do processo de mudança. O Subprojeto III – Intervenção nas Políticas Públicas tem como objetivo principal a capacitação das trabalhadoras do- mésticas para contribuir na ampliação e aperfeiçoamento 23
  • 26. das políticas públicas no País, em especial quanto àquelas que atingem o grupo. Este é um momento que exige movi- mento, com ações práticas e dinâmicas. Os instrumentos usados podem ser os mais diversos: campanhas de cons- cientização, debates, seminários, audiências públicas, arti- culação política, etc. Os temas escolhidos podem estar direta ou indiretamente ligados ao tema trabalho doméstico, como por exemplo: direitos humanos, violência doméstica, gêne- ro, raça, direito à moradia, saúde, trabalho e previdência so- cial, erradicação do trabalho infantil doméstico. Por meio destes 3 pilares, se articula a qualificação técnica com o o fortalecimento da organização e da participação nos espaços públicos de discussão das políticas públicas. A eleva- ção da escolaridade tem um papel essencial no processo por- que contribui para a construção do conhecimento plural e o resgate da autoestima das trabalhadoras. Assim, programas de qualificação que se desenvolvem a partir destes pilares adquirem maior potencialidade de efetivação, na medida em que o público-alvo não é somente usuário, mas passa a ser su- jeito ativo no processo de construção política (Seppir, 2009). Estes subprojetos articulam educação, trabalho e desenvolvimento e seus impactos, a partir de dados e análise da desigualdade de gênero e raça no mun- do do trabalho; trazem referenciais de gênero, raça/ etnia e trabalho decente para as ações de qualifica- ção; fornecem elementos de reflexão sobre aspectos da discriminação racial e de gênero que atingem, es- pecialmente, pessoas negras e mulheres, contribuin- do para mudança de olhar e conseqüentemente na melhoria da qualidade de abordagem da questão; 24
  • 27. reconstróem a história de trabalho das mulheres e a história de trabalho da população negra, com recor- te regional e enfoque crítico na divisão sexual dos papéis; fortalecem as organizações de trabalhado- ras domésticas (MTE, 2006). Construindo a estrutura de gestão do programa e o diálogo social Toda política ou programa governamental para ser efeti- vo precisa ser cuidadosamente formulado, de maneira que seus objetivos endereçam as demandas do seu público-alvo, como vimos nas etapas anteriores. Entretanto a política pú- blica tem um ciclo que vai além do seu planejamento e en- volve também os momentos de execução, acompanhamen- to e avaliação. Desenvolver uma gestão eficiente e eficaz é fundamental para que estas etapas sejam cumpridas. Para tanto, a participação de outros atores, para além do Estado, no papel que lhe cabe, é importante, pois contribui para este processo. Contar com instâncias de gestão é uma maneira de estruturar a participação de outros atores nas políticas públicas, de maneira que não seja um apoio aleatório e even- tual, mas sim uma contribuição efetiva e parte do exercício democrático do desenvolvimento de políticas públicas. O TDC foi uma política pública federal. Nessa lógica adminis- trativa, coube ao governo federal a propositura da política, em especial na determinação das competências dos grupos e órgãos da administração pública e das dotações orça- mentárias destinadas ao Programa. Também foi o governo federal o responsável pela prestação de contas perante os 25
  • 28. órgãos de controle. No entanto, como o Programa tem um perfil diferenciado de outras políticas pela participação do grupo beneficiário em todas as suas etapas, a categoria das trabalhadoras domésticas, assim como os/as parceiros/as e instituições executoras, acabaram tendo responsabilidades compartilhadas quanto à gestão do programa. Considerando estas particularidades, o TDC envol- veu uma multiplicidade de instâncias, o Comitê Ges- tor e a Comissão de Concertação, formadas por ins- tituições diversas, com distintas responsabilidades. O Comitê Gestor tinha como objetivo articular e in- tegrar os três subprojetos, analisar o material didá- tico produzido pelas agências executoras e acompa- nhar a execução do programa. Participaram desta instância representantes do governo, da categoria profissional, das agências executoras, além de par- ceiros/as e apoiadores/as. Uma estrutura similar pode ser criada nos estados e municí- pios a partir de secretarias envolvidas com a temática, como secretarias do trabalho, educação, políticas para mulheres, igualdade racial, saúde e desenvolvimento social, por exem- plo. Não necessariamente estas secretarias estão presentes em todos os estados e municípios ou podem ser diferente- mente denominadas, mas há sempre alguma secretaria res- ponsável pela temática que pode ser incluída no comitê. Ademais, é importante entrar em contato com o sindicato local de trabalhadoras domésticas ou a Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (FENATRAD): são os mais qualificados para indicar o público alvo da política e tam- 26
  • 29. bém acompanhar a formulação e execução dos programas. Os sindicatos têm, portanto, um papel fundamental em pro- gramas de qualificação. Em programas de qualificação na modalidade Planseq, de- senvolvidos no âmbito do PNQ, é necessário estabelecer uma Comissão de Concertação, sempre que uma ou mais en- tidades apresentar uma proposta factível de PlanSeQ. Essa instância é organizada de forma paritária e tripartite, sob a coordenação do MTE. A finalidade da Comissão é discutir, apreciar os projetos encaminhados e acompanhar as ações. A cada novo edital lançado para projetos de qualificação, a Comissão de Concertação é novamente constituída. Os esta- dos e municípios podem usar este modelo e buscar compor um formato similar em suas localidades. Na primeira edição do TDC, a Comissão de Concerta- ção foi formada pelo MTE, Seppir, SPM, MEC, Fena- trad; Central Única dos Trabalhadores (CUT), Con- federação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (CONTRACS), Fórum Intergovernamental de Promoção da Igualdade Racial (FIPIR), Secreta- ria de Estado do Trabalho, Assistência e Desenvol- vimento Social do Espírito Santo, Secretaria de Es- tado do Trabalho, da Juventude e da Promoção da Igualdade Social de Sergipe, Secretaria do Trabalho do Distrito Federal, OIT e UNIFEM (atualmente ONU Mulheres). Como vimos, parcerias com instituições diversas contribuem para a efetividade das ações do programa, seja no estabeleci- mento dos princípios, subprojetos, participação das instân- 27
  • 30. cias de gestão, execução, monitoramento e avaliação do pro- grama. Assim, podem ser parceiros institucionais: centrais sindicais, organizações não governamentais, associações de moradores, movimentos sociais, agências de cooperação in- ternacionais, prefeituras, governos estaduais, universidades e pesquisadores/as. Estas organizações parceiras, ademais, podem auxiliar quanto à produção de conhecimento e ma- teriais sobre trabalho doméstico; divulgação dos cursos e resultados dos programas; elaboração de projetos para res- ponder a editais quando as ações acontecem no âmbito do PNQ; participação em alguns cursos. Finalmente executando as ações Agora é o momento de executar as ações de qualificação propriamente ditas, contextualizadas nos princípios e sub- projetos elencados para o programa. Este momento envol- ve as fases de capacitação de formadores/as; a seleção das trabalhadoras domésticas que serão alunas e formação de turmas. Seleção dos/as formadores/as A formação dos/as formadores/as pode ser planejada nas modalidades presencial e/ou à distância. A presencial pode ter o formato de seminários e oficinas, é interessante que essa modalidade aconteça tanto no começo do projeto – para introduzir os/as iniciantes na dinâmica político-pe- dagógica dos programas – quanto no decorrer da execução, para sintonizar as ações dos/as envolvidos/as. O modelo pode ser adequado às localidades. Na modalidade à distân- 28
  • 31. cia, o acompanhamento é feito por meio de relatórios e troca de experiências. Podem participar dessas capacitação, além dos/as formadores/as, as trabalhadoras mobilizadoras6, os/ as coordenadores/as técnicos/as e pedagógicos/as e diri- gentes sindicais das regiões atendidas pelo programa. A seleção dos/as formadores/as pode ser uma responsa- bilidade das instituições dos programas, em geral compar- tilhada com as representantes sindicais das trabalhadoras domésticas. Isso porque elas próprias podem indicar pes- soas de referência, que tenham histórico de parceria com movimentos sociais ou movimento sindical, e sensibilidade à temática do trabalho doméstico ou experiência com Edu- cação de Jovens e Adultos (EJA). A partir dessas indicações, é possível estabelecer parcerias com instituições com cursos técnicos ou universidades. Se estados e municípios desenvolvem programas de quali- ficação em suas localidades não como parceiros, mas como responsáveis, esses cursos podem fazer parte das ações de qualificação dos/as professores/as de suas redes e esses/as poderão ser os/as profissionais a ministrar as ações de qua- lificação. Assim, um mesmo recurso pode beneficiar duas categorias profissionais: trabalhadoras domésticas e profes- sores/as da rede pública de ensino. Em cada sindicato, há uma trabalhadora com o papel de ‘mobilizadora’, 6 indicada pela própria categoria. Em termos gerais, a mobilizadora é aquela responsável pela sensibilização das demais trabalhadoras, ou seja, é ela quem ‘provoca’ outras trabalhadoras para participar dos programas. Ela também pode estar presente nas aulas para acompanhar o efetivo cumprimento do conteúdo proposto. 29
  • 32. No âmbito do TDC, o governo federal contratou con- sultorias especializadas para o acompanhamento pedagógico, análise do Programa, elaboração do material didático-pedagógico e execução dos Cursos de Formação de Formadores/as. O curso de forma- dores/as foi pensado para possibilitar o afinamento dos/as profissionais envolvidos nos subprojetos com os princípios político-pedagógicos do Programa e manter, ao longo do processo, a integração da políti- ca em âmbito nacional. Esse acompanhamento aos/ às profissionais que executaram o Programa possi- bilitou o aprofundamento teórico, discussões temá- ticas, reflexão, registro, sistematização e construção de decisões coletivas. Seleção das alunas e formação das turmas Como já vimos, para recrutar as trabalhadoras a participa- rem dos cursos, é essencial envolver seus sindicatos nesta mobilização. Estas trabalhadoras podem ser as próprias sin- dicalistas ou mesmo trabalhadoras domésticas na ativa. Os critérios para selecionar as alunas podem ser diversos e se relacionar, por exemplo, com a renda familiar. Sejam quais forem, devem atender aos interesses da categoria. Assim, as inscrições, em geral, são garantidas a trabalhado- ras domésticas (mensalistas, diaristas, babás, cuidadoras, arrumadeiras, passadeiras, etc), em exercício das atividades, desempregadas ou aposentadas e também a trabalhadoras domésticas dirigentes sindicais. Os sindicatos não exigem 30
  • 33. que a candidata esteja formalmente inscrita na associação profissional, mesmo porque consideram este um momento importante para apresentar o sindicato e debater um pouco sobre sua importância na vida das trabalhadoras. A divulgação do curso é um importante instrumento para o sucesso dos programas. Por isso, vários meios de comunica- ção devem ser utilizados para publicizar os eventos relacio- nados aos cursos, como por exemplo, programas de rádio e televisão locais, em diversos horários. É comum que nos pró- prios dias de inscrição compareçam mulheres interessadas em participar, mas que posteriormente não aparecem no cur- so. Portanto, além dos dias de inscrição específicos, algumas localidades podem permitir a inscrição na aula inaugural. Com relação às turmas, pedagogicamente, é interessante manter turmas pequenas, compostas por no máximo 20 alu- nas, tendo em vista também o espaço necessário de troca de vivências e experiências das trabalhadoras como espaço de aprendizagem, que se impossibilita com um número grande de pessoas por turma. Uma atenção especial deve ser dada aos horários de realiza- ção dos cursos. Isso porque a maioria das alunas são traba- lhadoras domésticas que trabalham, assim as aulas devem acontecer em horários em que elas tenham disponibilidade. Por exemplo, há trabalhadoras domésticas que são diaris- tas, então ter aulas nos sábados prejudica um dia de diária. Em outros locais, há trabalhadoras que dormem no local em que trabalham e apenas têm tempo livre nos fins de sema- na. Igualmente importante é a questão da carga horária, de forma a não ser demasiada e assim prejudicar a participação 31
  • 34. das trabalhadoras. Discutir estas questões com as represen- tantes sindicais locais é uma estratégia recomendável. O TDC foi desenvolvido a partir de turmas peque- nas para preservar a qualidade dos debates. Nessa mesma lógica, os princípios conceituais (identidade e cultura, trabalho decente, participação e empode- ramento e qualidade de vida) ganharam contornos práticos na primeira edição do Programa. Cada um deles compreendeu 400 horas-aula, num total de 1.600. Os laboratórios socioculturais e as ações de intervenção social ocorreram em fins de semanas alternados, de acordo com cronograma debatido e dimensionado nas primeiras aulas com as alunas (SEPPIR, 2009). Fechando o ciclo: fique alerta ao monitoramento e avaliação Como já vimos, o monitoramento e avaliação fazem parte do ciclo do desenvolvimento de programas de qualificação, sejam estes no âmbito de uma política pública ou uma ação dos atores sociais. Isso possibilita uma constante avaliação da eficiência e efetividade das ações, mesmo que ainda em curso e ajuda, assim, a promover boas práticas. O monitora- mento funciona como um processo de retroalimentação da política pública/programa e pode influenciar substancial- mente políticas públicas/programas futuros com o mesmo foco. O ideal, portanto, é que o monitoramento seja incor- porado como uma etapa intrínseca ao desenvolvimento do 32
  • 35. programa de qualificação. Para isso, é preciso criar ins- trumentos, critérios e, se possível, indicadores de análise contínua. Como os programas são desenvolvidos em um espaço de controle e diálogo social, os atores sociais envolvidos, por- tanto, fazem parte dos processos de monitoramento e avalia- ções, como vimos na etapa de gestão do programa. Ademais, é importante estimular os/as próprios/as formadores/as e alunas a analisar o curso durante sua realização. Encontros periódicos com os/as formadores/as, coordenadores/as técnicos/as pedagógicos/as, dirigentes sindicais e educan- das podem ser um bom espaço neste sentido. Outra opção interessante é organizar encontros regionais, com represen- tantes de municípios e estados que também estejam desen- volvendo programas de qualificação. Esse contato possibili- ta a troca de experiências e pode ajudar no desenvolvimento das ações em outras localidades. 33
  • 36.
  • 37. Dicas Construir sinergias mais amplas Para aumentar o impacto das ações dos programas de quali- ficação, é necessário promover uma inserção no contexto de outras ações em desenvolvimento nas localidades. Assim, é importante construir sinergias com as agendas locais. Isso pode também auxiliar a diminuir gastos da intervenção. Pode ser uma ação do curso, por exemplo, discutir a temáti- ca do Dia Internacional da Mulher (8 de março) por ocasião de eventuais mobilizações que ocorram nas localidades, o que também pode ocorrer com outras datas comemorativas importantes como o Dia Nacional da Trabalhadora Domés- tica (27 de abril) e o Dia Nacional da Consciência Negra (20 de novembro). Estabelecer diálogos com grupos envolvidos nestas ocasiões é importante. Promover a participação ativa das representantes sindicais das trabalhadoras domésticas O diferencial de programas de qualificação com trabalha- doras domésticas é que nascem do diálogo com as próprias
  • 38. trabalhadoras domésticas e que, assim, envolve suas re- presentações sindicais. A participação ativa dessas mulhe- res permite que a política seja efetiva do ponto de vista do atendimento das demandas da categoria. Os sindicatos são fundamentais na identificação, recrutamento e seleção das educandas. Dessa maneira, o diálogo com estes sindicatos deve ser uma tônica dos programas. Para que a participa- ção dos sindicatos seja garantida, é preciso que esteja em dia com os requisitos formais de registro junto ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Identificar essas entidades é fundamental. Material didático-pedagógico adequado Como o trabalho doméstico no Brasil é sistematicamente associado a discriminações de gênero, raça e classe, é ne- cessária especial atenção quanto os materiais utilizados nos cursos, a fim de evitar a perpetuação de estereótipos e pre- conceitos, e sim contribuir para a superação destes. A par- ticipação dos sindicatos é mais uma vez bem-vinda. Alguns cuidados: • Associar o trabalho doméstico a imagens que passem a idéia de uma profissão digna: São comuns imagens de mulheres negras em situação degradante, como, por exemplo, limpando o vaso sanitário. Imagens como esta contribuem para a construção do imaginá- rio social com relação aos lugares e papéis de mulhe- res negras e brancas. • Não utilizar termos ‘politicamente incorretos’, como: “a coisa está ficando preta”, “lista negra”, “judiar”, etc: 36
  • 39. As palavras trazem um significado simbólico e, assim, contribuem na consolidação de estereótipos. • Referir as devidas citações quando da utilização de textos de outras fontes. • Não reproduzir textos, imagens ou quaisquer outros instrumentos didático-pedagógicos com conteúdos preconceituosos, não somente com as trabalhadoras domésticas. 37
  • 40.
  • 41. Contatos Sindicatos das Trabalhadoras Domésticas Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (FENATRAD) End: Ladeira de Santana, 91 - Edf. Marquês de Montalvão - 1º Andar. Sala 102 – Bairro Nazaré. CEP:40.040-460 Salvador/BA Telefone: 55 (71) 3322-3871 E-mail: fenatrad.brasil@ig.com.br Sindicato das Trabalhadoras Domésticas do Rio Branco End: Rua Alexandre Farhat nº 112 - José Augusto CEP:69909-410 - Rio Branco/AC Tel: (68) 3222-8976 E-mail: jane-stda@hotmail.com Sindicato das Trabalhadoras Domésticas do Estado da Bahia End : Av. Vasco da Gama, 682, Ed. Juremeiro, 1 º andar CEP: 40286-000 - Salvador/BA Tel : (71)3334-1734 / 3335-0630 E-mail: sindomestico@ig.com.br
  • 42. Sindicato das Trabalhadoras Domésticas de São Luiz End: Av. Jerônimo de Albuquerque, s/n , 1 º andar , sala 204 - Casa do Trabdor (Retorno do Calhau) CEP: 65051-200 São Luiz/MA Tel : (98) 3246-0116 E-mail: sindomestico.ma@bol.com.br Sindicato das Trabalhadoras Domésticas da Grande João Pessoa End: Av. Cruz Cordeiro, nº 75, Varadouro – Centro CEP: 58010-120 João Pessoa - PB Tel: (83) 3247-5219 E-mail: domestcipa-pb@hotmail.com Sindicato das Trabalhadoras Domésticas da Região Metropolitana de Recife End: Rua da Concórdia, nº 977 - São José CEP: 50020-050 - Recife /PE Tel: (81) 3224-4479 / 3224-8529 E-mai: domestc@ig.com.br Sindicato das Trabalhadoras Domésticas de Teresina End: Av. Duque de Caxias, nº 3946 – Primavera 2 Tel: (86) 9993-7704 E-mail: luisaaraujo45@hotmail.com Sindicato de Trabalhadoras Domésticas de Sergipe End: Rua Própria, nº 386 - Centro CEP : 49010-450 Aracajú/SE Tel : (79) 3214-4578 sind E-mail: aracaju.se@bol.com.br suely.fatima@bol.com.br Sindicato das Trabalhadoras Domésticas de Vitória End: Av. Santo Antonio, nº 165 – Mario Ciprestes CEP: 29027- 210 - Vitória/ES Tel: (27) 3222-5999 / 3332-2805 E-mail: valkaalu@vitoria.es.gov.br 40
  • 43. Sindicato das Trabalhadoras Domésticas de Belo Horizonte End: Rua Cláudio Antonio, nº 200 B - S. Francisco Aparecida, 7a seção CEP: 37210-070 – Belo Horizonte/MG Tel: (31) 3428-6184 Sindicato das Trabalhadoras Domésticas do Município do Rio de Janeiro End: Av. Paulo de Frontin, nº 665 - Rio Comprido CEP: 20261-241 – Rio de Janeiro/RJ Tel: (21) 2293-0502 Sindicato das Trabalhadoras Domésticas de São Paulo End: Rua Margarida, nº 298 - B. Funda CEP: 01154-030 - São Paulo/SP Tel: (11) 3824-9191 E-mail: stdmsp@superig.com.br Sindicato das Trabalhadoras Domésticas de Curitiba End: Rua 15 de Novembro, 279, Sala 303, Ed. Assunção Fernandes CEP: 80020-310 - Curitiba/PR Tel: (41) 3225-4144 Sindicato das Trabalhadoras Domésticas de Goiânia End: Av. Alberto Miguel, nº 1057 - Setor Campinas CEP: 74510-010 - Goiânia/GO Tel: (62) 3291-7552 / 9998-9535 41
  • 44. Superintendencias Regionais do Trabalho SRTE/AC – Acre http://portal.mte.gov.br/delegacias/ac/srte-ac-acre.htm End: Rua Marechal Deodoro Nº 257. CEP: 69900-210 Rio Branco/AC Tel: (68) 3212 3330 / (68) 3224-2264 SRTE/AL – Alagoas http://portal.mte.gov.br/delegacias/al/srte-al-alagoas.htm End: Rua do Livramento nº 91, Centro. CEP: 57020-916 Maceió/AL Tel: (82) 3202-3400 SRTE/AP - Amapá http://portal.mte.gov.br/delegacias/ap/srte-ap-amapa.htm End: Av. Salgado Filho nº 61, Santa Rita. CEP: 68906-570 Macapá/AP Telefone: (96) 3225-2879 SRTE/AM – Amazonas http://portal.mte.gov.br/delegacias/am/srte-am-amazonas. htm End: Av. André Araújo nº 140, Aleixo. CEP: 69069-001 Manaus/AM Tel: (92) 3216-9254 SRTE/BA – Bahia http://portal.mte.gov.br/delegacias/ba/srte-ba-bahia.htm End: Av. Sete de Setembro nº 698. CEP: 40060-001 Salvador/BA Tel: (71) 3329-8400 SRTE/CE – Ceará http://portal.mte.gov.br/delegacias/ce/srte-ce-ceara.htm End: Rua 24 de Maio nº 178, Centro. CEP: 60020-000 Fortaleza/CE Tel: (85) 3255-3940 42
  • 45. SRTE/DF - Distrito Federal http://portal.mte.gov.br/delegacias/df/srte-df-distrito- federal.htm End: Av. W3 Norte Quadra 509 Bloco E, Ed. Sede, Asa Norte. CEP: 70750-505 – Brasília/DF Tel: (61) 3340-3205 / 3340-3215 SRTE/ES - Espírito Santo http://portal.mte.gov.br/delegacias/es/srte-es-espirito- santo.htm End: Rua 23 de Maio nº 79 Parque Moscoso. CEP: 29018-200 Vitória/ES SRTE/GO – Goiás http://portal.mte.gov.br/delegacias/go/srte-go-goias.htm End: Rua 85 nº 887, Ed. Genebra, 2º Andar Setor Sul. CEP: 74080-010 Goiânia/GO Tel: (62) 3227-7000 SRTE/MA – Maranhão http://portal.mte.gov.br/delegacias/ma/srte-ma-maranhao.htm End: Avenida Jerônimo de Albuquerque, 619 – Dalplaza Center – COHAB CEP: 65051-210 São Luis/MA Tel: (98) 3213-1950 SRTE/MT - Mato Grosso http://portal.mte.gov.br/delegacias/mt/srte-mt-mato- grosso.htm End: Rua São Joaquim nº 345, Porto. Cuiabá/MT Pabx: (65) 3616-4800 43
  • 46. SRTE/MS - Mato Grosso do Sul http://portal.mte.gov.br/delegacias/ms/srte-ms-mato- grosso-do-sul.htm End: Rua 13 de Maio, nº 3214, CEP: 79002-356 Campo Grande/MS Tel: (67) 3901-3022 SRTE/MG - Minas Gerais http://portal.mte.gov.br/delegacias/mg/srte-mg-minas- gerais.htm End: Rua Tamoios Nº 596 – Centro CEP: 30120-050 Belo Horizonte/MG Telefone Geral: (31) 3270-6100 SRTE/PA – Pará http://portal.mte.gov.br/delegacias/pa/srte-pa-para.htm End: Rua Gaspar Viana, Nº 284, esquina com a rua 1º de Março Belém/PA Tel: (91) 3211-3503 / 3502 SRTE/PB – Paraíba http://portal.mte.gov.br/delegacias/pb/srte-pb-paraiba.htm End: Pç Venâncio Neiva nº 11, Centro. CEP: 58011-020 João Pessoa/PB Tel: (83) 2107-7600 / 2107-762 SRTE/PR – Paraná http://portal.mte.gov.br/delegacias/pr/srte-pr-parana.htm End: Rua José Loureiro nº 574, Centro. CEP 80010-924 Curitiba/PR Tel: (41) 3901-7507 SRTE/PE – Pernambuco http://portal.mte.gov.br/delegacias/pe/srte-pe-pernambuco.htm End: Av. Agamenon Magalhães nº 2000, Espinheiro. CEP: 52021-170 – Recife/PE Tel: (81) 3427-7903/3711/7925 44
  • 47. SRTE/PI - Piauí http://portal.mte.gov.br/delegacias/pi/srte-pi-piaui.htm End: Av. Frei Sarafim nº 1860, Centro. CEP: 64001-020 Teresina/PI Tel: (86) 3226-1715 / 3222-0001 SRTE/RJ - Rio de Janeiro http://portal.mte.gov.br/delegacias/rj/srte-rj-rio-de-janeiro.htm End: Av. Presidente Antônio Carlos, nº 251 - Térreo, 12º, 13º e 14º andar. CEP 20020-908 - Rio de Janeiro/RJ Tel: (21) 2544-2649 / 2544-2926 / 2544-2339 SRTE/RN - Rio Grande do Norte http://portal.mte.gov.br/delegacias/rn/srte-rn-rio-grande- do-norte.htm End: Av. Duque de Caxias nº 80, Ribeira. CEP: 59010-200 Natal/RN Tel: (84) 3220-2020 / 2006 SRTE/RS - Rio Grande do Sul http://portal.mte.gov.br/delegacias/rs/srte-rs-rio-grande- do-sul.htm End: Av. Mauá, nº 1013 - Centro CEP: 90010-110 Porto Alegre/RS Tel:(51) 3213-2800 SRTE/RO – Rondônia http://portal.mte.gov.br/delegacias/ro/srte-ro-rondonia.htm End: Av. Governador Jorge Teixeira, n°3521, Aeroporto CEP: 76821-064 - Porto Velho/RO Tel: (69) 3217-3713 / 3730 SRTE/RR – Roraima http://portal.mte.gov.br/delegacias/rr/srte-rr-roraima.htm End: Av: Major Williams nº 1549. CEP: 69301-110 Boa Vista/RR Tel: (95) 3623-9610/9612 45
  • 48. SRTE/SC - Santa Catarina http://portal.mte.gov.br/delegacias/sc/gerencia-regional. htm End: Rua Victor Meirelles nº 198 Centro CEP: 88010-440 Florianópolis/SC Tel: (48) 3229-9700 SRTE/SP - São Paulo http://portal.mte.gov.br/delegacias/sp/srte-sp-sao-paulo. htm End: Rua Martins Fontes nº 109, Centro. CEP: 01050-000 São Paulo/SP Tel: (11) 3150-8106 SRTE/SE – Sergipe http://portal.mte.gov.br/delegacias/se/srte-se-sergipe.htm End: Rua João Pessoa nº 127, Centro. CEP 49010-130 Aracaju/SE Tel: (79) 3211-1434 / 1435 SRTE/TO – Tocantins http://portal.mte.gov.br/delegacias/to/srte-to-tocantins. htm End: Av. Ns 02, 302 Norte, Lote 03 CEP: 77006-340 Palmas/TO Tel: (63) 3218-6000 AC - Assessoria Especial da Mulher gabinete.mulher@ac.gov.br End: Rua Rui Barbosa, nº 17 – Centro – 69900-120 Rio Branco/AC Tel: (68) 3223-5263 46
  • 49. Organismos Estaduais de Promoção dos Direitos das Mulheres Acre - Assessoria Especial da Mulher gabinete.mulher@ac.gov.br End: Rua Rui Barbosa, nº 17 – Centro - 69900-120 Rio Branco/AC Tel: (68) 3223-5263 Alagoas - Secretaria de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos gabinete@mulher.al.gov.br End: Rua Cincinato Pinto, nº 503 - 2º andar - Centro 57020-050- Maceió/AL Tel: (82) 3315-1792 Amapá - Secretaria Extraordinária de Políticas para as Mulheres End: Av.FAB nº 763 - 68900-000 – Macapá/AP Tel: (96) 3222-0981 / 9154-2426 Amazônia - Coordenação dos Serviços de Atenção em Defesa dos Direitos da Mulher, Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania – SEAS End: Av. Darcy Vargas, nº 77 - Chapada - 69050-020 Manaus/AM Tel: (92) 3236-9321 Bahia - Superintendência Estadual de Políticas para Mulheres End: Av. Luiz Viana Filho, 450 - Centro Administrativo da Bahia, Anexo-B, Blocos A e B - 41746-900 - Salvador/BA Tel: (71) 3117-1554 / 3117-1557 47
  • 50. Distrito Federal - Secretaria para Assuntos da Mulher secretariadamulher@buriti.gov.br End: Anexo I do Palácio do Buriti 10º andar - sala 7L - 70075-900 – Brasília/DF Tel: (61) 3961-1572 / 3961-1470 Espírito Santo - Coordenação de Políticas para as Mulheres End: Av. Paulino Miller nº 200 - Ilha Sta. Maria - 29051-035 Vitória-ES Tel: (27) 3223-3378 / 9857-3490 Goiás - Secretaria de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial Semira semira@semira.go.gov.br End: Rua 82 s/nº - Palácio Pedro Ludovico Teixeira - 3º andar - Setor Sul - 74088-900 - Goiânia/GO Tel: (62) 3201-5340 Maranhão - Secretaria de Estado da Mulher End: Rua Djalma Dutra nº 121 - Centro - 65010-170 São Luis/MA Tel: (98) 2108-9135 / 9155-2140 Mato Grosso - Superintendência Políticas para Mulheres End: Av. Baltazar Navarro, 567, Bairro Bandeirantes Cuiabá/MT Tel: (65) 3613-9920/9954-0718 Mato Grosso do Sul - Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para a Mulher ceppm@ms.gov.br End: Av. do Poeta, Parque dos Poderes, Bloco 08 Governadoria - 79031-350 - Campo Grande/MS Tel: (67) 3318-1081 / 3318-1062 48
  • 51. Paraíba - Secretaria de Estado da Mulher e Diversidade Humana secretariaestadualdamulher@sepm.pb.gov.br End: Secretaria de Estado do Governo - Av. Presidente Epitácio Pessoa nº 1457 - 2º andar do Banco Real 58030-001 - João Pessoa/PB Tel: (83) 3218-7298 Pernambuco - Secretaria Especial da Mulher do Estado de Pernambuco secmulher@secmulher.pe.gov.br End: Cais do Apolo, nº 222 - 1º andar - Bairro do Recife Recife/PE Tel: (81) 3224-5705 Piauí - Coordenadoria Estadual de Direitos Humanos e da Juventude do Piaui - CDJH/PI coordenacaogeral@cdhj.pi.gov.br End: Rua Paissandu, 2116 - Centro - 64001-120 Teresina/PI Tel: (86) 3216-2055 Sergipe - Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres – CPPM cppmulheres@seids.se.gov.br End: Rua Santa Luzia, 680 - Bairro São José Aracajú/SE Tel: (79) 3179-1955 Rio de Janeiro - Superintendência de Direitos da Mulher da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos cedimrj@yahoo.com.br End: Rua Camerino, nº 51 - Centro - 20080-011 Rio de Janeiro/RJ Tel: (21) 2334-9504/9508 / 92750077 49
  • 52. Rio Grande do Sul - Coordenadoria Estadual da Mulher coordenadoriadamulher@gg.rs.gov.br End: Av. Borges de Medeiros, 1501 - 9º andar Porto Alegre/RS Tel: (51) 3288-6735 / 3288-6740 Santa Catarina - Coordenadoria da Mulher coordenadoria@cem.sc.gov.br End: Centro Administrativo do Governo - Rodovia SC 401 - Km.5, nº 4.600 - 88032-000 - Santa Catarina/SC Tel: (48) 3221-3157 / 3221-3346 São Paulo - Secretaria Estadual da Justiça e Defesa da Cidadania - Gestão Executiva do Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher cecf@conselhos.sp.gov.br End: Rua Antonio de Godoy, nº 122 - 6º andar - Santa Ifigênia 01034-000 - São Paulo/SP Tel: (11) 3221-6374 / 3221-8904 50
  • 53. Organismos Estaduais de Promoção da Igualdade Racial Bahia - Secretaria de Promoção da Igualdade Racial – SEPROMI End: Av. Luis Viana Filho, 2ª avenida nº 250, Conjunto SEPLAN, Anexo B - 1 º Andar – CAB - 41.745-000 Tel: (74) 3115-5113 Distrito Federal - Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial contato@copirdf@gmail.com End: Anexo I do Palácio do Buriti 13º andar - 70075-900 – Brasília/DF Tel: (61) 3905 1508/1502 Goiás - Secretaria de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial Semira semira@semira.go.gov.br End: Rua 82 s/nº - Palácio Pedro Ludovico Teixeira - 3º andar - Setor Sul - 74088-900 - Goiânia/GO Tel: (62) 3201-5340 Minas Gerais - Conselho Estadual de Participação e Integração da Comunidade Negra ccn@social.mg.gov.br End: Rua da Bahia, 1148, 3º andar – Sala 341 Centro – 30160-906 - Belo Horizonte Tel: (31)3224-0258 Paraíba - Secretaria de Estado da Mulher e Diversidade Humana secretariaestadualdamulher@sepm.pb.gov.br End: Secretaria de Estado do Governo - Av. Presidente Epitácio Pessoa nº 1457 - 2º andar do Banco Real 58030-001 - João Pessoa/PB Tel: (83) 3218-7298 51
  • 54. Órgãos Federais Secretaria de Políticas para as Mulheres - SPM http://www.spm.gov.br End: Via N1 Leste S/nº, Pavilhão das Metas, Praça dos 3 Poderes - Zona Cívico Administrativa CEP: 70150-908 Brasília/DF Tel: (61) 3411.4246 Fax:(61) 3327.7464 Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – E-mail:spmulheres@spmulheres.gov.br Seppir http://www.seppir.gov.br/ End: Esplanada dos Ministérios, bloco A, 5º andar CEP: 70054-906 - Brasília/DF Tel (Ouvidoria): (61) 2025-7000 Ministério do Trabalho e Emprego – MTE http://portal.mte.gov.br/portal-mte/ Esplanada dos Ministérios Bl. F Anexo - Ala “A” - Térreo - Sala TA – 14 CEP: 70059-900 – Brasília/DF Tel (Ouvidoria): (61)3317-6275 Central de Atendimento Alô Trabalho – 158 52
  • 55. Agências Internacionais Organização Internacional do Trabalho – Escritório no Brasil http://www.oit.org.br/ End: Setor de Embaixadas Norte, Lote 35 CEP: 70800-400 – Brasília/DF Tel: (61)2106-4600 E-mail: brasilia@oitbrasil.org.br ONU Mulheres http://www.unifem.org.br/ End: EQSW 103/104 Lote 01 Bloco C – Sudoeste CEP: 70670-350 – Brasília/DFl Tel: (61) 3038-9280 E-mail: onumulheres.conesul@unwomen.org 53
  • 56.
  • 57. Bibliografia Referências Bibliográficas BERNARDINO-COSTA, Joaze. Sindicatos das trabalhadoras domésticas no Brasil: teorias da descolonização e saberes Subalternos. Tese (doutorado em Sociologia). Brasília: Uni- versidade de Brasília, 2007. DIEESE. Pesquisa de Emprego e Desemprego. O emprego doméstico no período de 2000 a 2009. Disponível em: http://dieese.org.br/ped/metropolitana/ped_metropolita- naMulher2010.pdf Acesso em: 17 de março de 2010. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesqui- sa Mensal de Emprego. Perfil dos Trabalhadores Domésti- cos. Algumas das principais características dos Trabalha- dores Domésticos vis a vis a População Ocupada. Fevereiro de 2010. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/ estatistica/indicadores/trabalhoerendimento/pme_nova/ princ_carac_trab_dom.pdf. Acesso em: 07 de julho de 2010.
  • 58. MIGNOLO, Walter. Histórias locais/Projetos globais: colonia- lidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Trad. de Solange Ribeiro de Oliveira. Belo Horizonte: UFMG, 2003. MTE. Ministério do Trabalho e Emprego. Plano Nacional de Qualificação 2003-2007. Plano Setorial de Qualificação – PlanSeQ’s. Orientações para Elaboração de Projetos. Dispo- nível em: http://www.mte.gov.br/pnq/planseq.pdf. Acesso em: 01 de setembro de 2010. Brasília: MTE, 2007. MTE. Ministério do Trabalho e Emprego. Relatório Seminá- rio Abril 2006. Oficina de formação de formadores e forma- doras: a transversalização de gênero, raça e etnia nas ações do PNQ. 29 a 31 de maio de 2006. Lauro de Freitas: MTE, 2006. Disponível em: http://www.mte.gov.br/discrimina- cao/trab_domestico.asp. Acesso em: 25 de agosto de 2010. OIT. Gênero, raça, pobreza e emprego: o Programa GRPE no Brasil /Programa de Fortalecimento Institucional para a Igualdade de Gênero e Raça, Erradicação da Pobreza e Ge- ração de Emprego (GRPE). Brasília: OIT - Secretaria Inter- nacional do Trabalho, 2006. Disponível em: http://www.oit- brasil.org.br/info/downloadfile.php?fileId=232. Acesso em: 01 de setembro de 2010. OIT. Trabalho Doméstico no Brasil: rumo ao reconhecimento institucional. Brasília, 2010. OLIVEIRA, Emanuela Patrícia de. Cursos para trabalhadoras domésticas: estratégias de modelagens. Dissertação. Campi- nas: UNICAMP, 2007. 56
  • 59. SEPPIR. Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Revista Projeto Trabalho Doméstico Cidadão. Brasí- lia: SEPPIR, 2009. Referências Adicionais Sobre o Programa Trabalho Doméstico Cidadão: BRASIL. Nota Técnica nº 05 – 2008/SUBAA/SEPPIR/PR. As- sunto: Estado da Arte do Plano Setorial Trabalho Doméstico Cidadão PlanSeQ. Consultora: Francisca Elenir Alves. Brasí- lia: SEPPIR, Junho/2008. _______. Relatórios de atividades. Relatórios de conferências. Dis- ponível em: http://www.presidencia.gov.br/estrutura_pre- sidencia/seppir/publicacoes/.Brasília: SEPPIR, [vários anos]. _______. Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Ra- cial. Projeto Trabalho Doméstico Cidadão. Brasília: SEPPIR, 2009. FENATRAD. Informativos da Federação Nacional das Traba- lhadoras Domésticas. Salvador: FENATRAD, [vários anos]. OIT. Agenda Nacional de Trabalho Decente. Brasília: 2006. Disponível em: http://www.oitbrasil.org.br/info/downloa- dfile.php?fileId=237. Acesso em: 03 de abril de 2010. SANTOS, Judith Karine Cavalcanti. Quebrando as correntes invisíveis: uma análise crítica do trabalho doméstico no Bra- sil. Dissertação (mestrado em Direito). Brasília: Universida- de de Brasília, 2010. [Ver Anexo com entrevistas] 57
  • 60. Sobre a condição das trabalhadoras domésticas no Brasil: CARVALHO, Lenira. A luta que me faz crescer. Recife: DED: Bagaço, 2000. MELO, Hildete. O serviço doméstico remunerado no Brasil: de criadas a trabalhadoras. Rio de Janeiro, IPEA- 1998. Dis- ponível em: http://www.ipea.gov.br/pub/td/td0565.pdf. Acesso em: 17 de fevereiro de 2010. RONCADOR, Sônia. A doméstica imaginária. Título Original: Subtítulo: Literatura, Testemunhos e a Invenção da Empre- gada Doméstica no Brasil (1889-1999). Brasília: UnB/Uni- versa, 2008. SAFFIOTI, Heleieth. Emprego Doméstico e Capitalismo. Pe- trópolis: Vozes, 1978. Sindicato das Trabalhadoras Domésticas da Região Metro- politana do Recife. Mais de Dois Milhões de Empregadas Domésticas são Prejudicadas pelo Presidente Figueiredo. Informativo. Texto Avulso. Recife: Sem data. Sindicato das Trabalhadoras Domésticas da Região Metro- politana do Recife. Constituinte – Constituinte sem povo não cria nada de novo! In Domésticas em Luta: Sindicato dos Trabalhadores Domésticos. Boletim Informativo do Sindica- to das Trabalhadoras Domésticas da Região Metropolitana do Recife. Recife: Fevereiro de 1988. Sindicato das Trabalhadoras Domésticas da Região Metro- politana do Recife. O valor social do trabalho doméstico. Re- cife: SOS Corpo, 1996. 58
  • 61. SINDOMÉSTICO MA. 20 anos do Sindoméstico no Maranhão: a luta pela conquista da cidadania e dos direitos trabalhis- tas. São Luis: Faculdade Santa Fé, 2009. SOS Corpo. Ação Mulher. Programas de rádio. Nós, mulhe- res, trabalhamos demais e temos direitos de menos. Faixa 1 - Trabalho Doméstico. Entrevista: Lenira de Carvalho. Recife: SOS Corpo, 2009. THEODORO, Mario Lisboa; NUNES, Christiane Girard F. Ati- vidades Informais no Distrito Federal: Três casos de estudo. Relatório de Pesquisa. Brasília: Secretaria do Trabalho, Di- reitos Humanos e Solidariedade do Governo do Distrito Fe- deral, Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvimento e Universidade de Brasília, 2000. UNIFEM. Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher. Documentário. Crise Financeira – O que pen- sam a juventude brasileira e as trabalhadoras domésticas na América Latina? Brasília: UNIFEM, 2009. Legislação e outros documentos importantes Editais anteriores do Trabalho Doméstico Cidadão. Disponí- vel em: http://www.mte.gov.br/editais/chp_2008_sppe13. pdf. Registro de Sindicato. Portaria 186, de 10 de abril de 2008. Disponível em: http://www.mte.gov.br/delegacias/mg/mg_ serv_regsind.pdf. 59