06 Julho de 2014
AULA 4 | Políticas e programas. Editais. Processos. Discussão de estratégias de patrocínio cultural para uma empresa real ou fictícia, com foco na consolidação ou reposicionamento de sua marca.
11. 1970. 6 milhões de exemplares vendidos até hoje.
Futurismo: o ritmo acelerado da
mudança tecnológica e social
sobrecarrega as pessoas, é difícil
acompanhar a transformação da
sociedade.
12. Presentismo
“escravos do presente”
“as midias digitais aboliram a ideia de amanhã: o tempo
deixou de ser um conceito linear e se trasformou em um
“instante prolongado”
34. "A cibercultura abriga pequenas totalidades, mas sem nenhuma
pretensão ao universal. Podemos dizer que seu fundamento é a própria
diversidade. Uma diversidade em contínua construcão.[...]̧
Quanto maior a inclusão digital da sociedade, maiores serão as
possibilidades da diversidade cultural. Quanto maior a liberdade para as
práticas colaborativas na rede, wikis, softwares livres, acões P2P, blogs,̧
espectro aberto, mais extensa será sua inteligencia coletiva criativa”̂
GILBERTO GIL, em seminário no SESC, 2006
39. http://www.internetworldstats.com/stats.htm
Cerca de 40,4% da população mundial se conecta à internet
(em 1995, esse número era inferior a 1%).
Isso corresponde a 2,9 bilhões de pessoas (com previsão de
chegada aos 3 bilhões no final de 2014).
Quando se considera todos os internautas do mundo, 75% deles
estão em 20 países (o Brasil está em quinto lugar nesse ranking).
Os 25% restantes estão distribuídos entre 178 países, cada um
representando menos de 1% do número total de internautas no
mundo.
Estados Unidos, Alemanha, França, Reino Unido e Canadá tem,
todos eles, mais de 80% de suas populações conectadas
41. Por intermédio da tecnologia, redes de capital, de trabalho, de
informação e de mercados conectaram funções, pessoas e locais
valiosos ao redor do mundo, ao mesmo tempo em que desconectaram
as populações e territórios desprovidos de valor e interesse para a
dinâmica do capitalismo global.
Seguiram-se exclusão social e nâo-pertinência econômica de
segmentos de sociedades, de áreas urbanas, de regiões e de países
inteiros, constituindo o que eu chamo de “o quarto mundo”.
Manuel Castells
47. “Na virada do século XX para o XXI, a nova cultura da
periferia se impõe como um dos movimentos culturais
de ponta no país, com feição própria, uma indisfarçável
dicção proativa e, claro, projeto de transformação
social”
Heloisa Buarque de Hollanda
Cultura da periferia
50. Nigeria:
população muito pobre
a maioria das famílias tem mais aparelhos de
DVDs do que refrigeradores.
Nollywood: levar os filmes para os mais de
170 milhões de habitantes.
não produz apenas em inglês, mas em
línguas locais como yoruba, igbo e hausa.
as pessoas que compõem a equipe
trabalham em várias áreas: “todos precisam
ter uma noção do todo porque essa é a nossa
fórmula de sucesso. Nós filmamos em 10 dias,
em um mês. Quanto mais rápido você fizer,
mais retorno terá”
atingem mais de 100 mil espectadores no
páis
a preços acessíveis (cerca de US$2 dólares),
os filmes são vendidos nas ruas e em
locadoras
produção custa aproximadamente US$15
mil dólares e gera grandes hits.
200 filmes/mês
Living in Bondage (lançado em 1992) é
considerado o primeiro blockbuster de
Nolywood exibido em vídeo e estrela do Prêmio
da Academia Africana de Cinema.
A obra dirigida por Chris Obi Rapu é um misto
de religiosidade e crenças que ajudou a
construir a estética de Nollywood.
54. 3 leis fundamentais da
Cibercultura:
(i) a liberação do polo de emissão;
(ii) o princípio da conexão em rede;
(iii) a reconfiguração de formatos midiáticos e de práticas
sociais.
(André Lemos)
Novas oportunidades para a criação,
produção, difusão, circulação,
consumo e fruição cultural.
61. “Se as gravadoras não levam meu trabalho para as rádios, se ele não toca
em nenhum lugar, para que eu faço música? Não tive e nem vou ter
nenhum retorno financeiro com minha obra, mas meu prazer, minha
alegria, continua sendo tocar. Por isso, as minhas músicas eu quero mais é
que sejam pirateadas. Quero mais é que as pessoas toquem, ouçam, a
conheçam. E pra mim, quem reclama da pirataria é quem faz música
apenas para vender. Meu valor não são as notas de dinheiro. São as notas
musicais”
(Hermeto Pascoal)
74. “longe de ser uma subcultura dos
fanáticos pela rede, a cibercultura
expressa uma mutação
fundamental da própria essência
da cultura”.
(Pierre Lévy, 1999)
75. Cibercultura é a forma sociocultural
que emerge da relação simbiótica entre
a sociedade, a cultura e as novas
tecnologias de base microeletrônica que
surgiram com a convergência das
telecomunicações com a informática.
(André Lemos)
76. A cibercultura não é somente a
cultura que decorre do ciberespaço,
mas uma dimensão da cultura
contemporânea que encontrou
no ciberespaço um espaço
privilegiado.
(Rovilson Britto, em “A cibercultura sob o olhar dos Estudos
Culturais”, 2009).
77. Cibercultura é o conjunto de técnicas
(materiais e intelectuais), de práticas, de
atitudes, de modos de pensamento e de
valores que se desenvolvem a partir do
crescimento do ciberespaço.
Ciberespaço é o novo meio de comunicação
que surge da interconexão mundial dos
computadores. (além da infraestrutura material
da comunicação digital, o autor inclui no
conceito de ciberespaço “o universo de
informações que ele abriga, assim como os
seres humanos, que navegam e alimentam
esse universo”)
(Pierre Lévy, 1999)
112. “A geração de riquezas, o exercício do poder e a criação de códigos culturais
passaram a depender da capacidade tecnológica das sociedades e dos
indivíduos, sendo a tecnologia da informação o elemento principal dessa
capacidade.
A tecnologia da informação tornou-se ferramenta indispensável para a
implantação efetiva dos processos de reestruturação econômica. De especial
importância foi o seu papel ao possibilitar a formação de redes como modo
dinâmico e auto-expansível de organização da atividade humana. Essa lógica
de redes transforma todos os domínios da vida social e econômica”
Manuel Castells, 1999
“A capacidade de criar redes se afirma como a
principal forma de manifestação do poder na
sociedade informacional” (Castells, 2009)