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SITUAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NAS OITO ESCOLAS DA REDE ESTADUAL,
LOCALIZADAS NA GRANDE ARACAJU, VISITADAS PELA REPRESENTANTE DO SINTESE NO
CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (CAE)
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ FRANKLIN (Barra dos Coqueiros)
- Poucos pratos e talheres
A secretáriadaescolaalegou que nãoestavasendofeitaaalimentaçãoescolar,pois o número
de pratos e talhereserainsuficiente paratodososalunos.Elarelatouaindaque osprofessores
estavam pensando em faze uma “cotinha” para comparar talheres para a escola.
- Poucas canecas
Havia umavisona parede da cozinhapedindoparaosestudantestrazerem copos de casa para
tomarem suco
- Não há refeitório
As crianças comem no chão ou dentro das salas de aula
- Não tinham chegado legumes ou frutas para serem servidos aos alunos
- Até o dia 3 de abril tudo que havia na despensa da escola era suco de caixinha.
COLÉGIO ESTADUAL DR. CARLOS FIRPO (Barra dos Coqueiros)
- Não há refeitório
Os alunos comem em pé ou sentados no chão do pátio do Colégio
- Sem merendeira
Apesar da despensa da escola está cheia, na manhã que a representante do SINTESE no CAE,
professora Bernadete Pinheiro, esteve na escola (10 de abril) a merenda dada foi suco e
rocambole. A diretora disse que não tinha sido preparado nada porque a merendeira estava
doente e não havia ido naquele dia.
ESCOLAS REUNIDAS COELHO NETO (Atalaia Nova)
- Na semana da visita da representante do SINTESE no CAE (entre os dias 6 e 10 de abril), a
coordenadora relatou que só havia chegado feijão e broa na escola. A broa já tinha acabado
- Nodia 10 abril a despensadasEscolasReunidasCoelhoNetotinhaarroz,feijão,óleo,vinagre
dois pacotes de açúcar, poucos pacotes de leite em pó, molho de tomate e uma caixa de
rocambole
- A coordenadoradisse que nenhumnutricionistadoDepartamentode Alimentação Escolar da
Secretaria de Estado da Educação (DAE/SEED) havia ido à unidade de ensino para dar
orientações as merendeiras sobre o cardápio
- Merendeira em desvio de função
Quando a representante do SINTESE no CAE chegou à escola a merendeira havia acabado de
limpar o banheiro. A merendeira disse que era praxe fazer os serviços de limpeza da escola.
- Foi relatadoa conselheiradoCAEque em outromomentoosprofessoresdaescola já haviam
feito‘cotinha’paracomprar alimentosparaseremservido aos alunos na hora do recreio, pois
não havia nada na despensa
- O refeitório da escola é improvisado em uma antiga sala de aula e divide espaço com
estantes cheias de livros
Outro problema é que as janelas da sala são altas, o que torna o ambiente quente
ESCOLA ESTADUAL JOSÉ AUGUSTO FERRAZ (Aracaju)
- Não há merendeira no turno da noite
A diretoradistribui lanchesprontos(rocambole,broaouqueijadinha) e suco de caixa entre os
alunos que estudam a noite. A diretora disse que já havia enviado ofício a SEED solicitando
merendeira para o turno da noite.
- Mantimentos insuficientes
A Escola Estadual José Augusto Ferraz atende aproximadamente a 800 estudantes, mas a
quantidade de alimentosnasprateleiras dadespensaerapouca.A carne disponível no freezer
da escola daria no máximo para duas refeições
- Carne moída de má qualidade
A diretoranarrouque a carne moída comprada pelaSEED era de má qualidade.Elacontouque
parecia haver uma espécie de “sebo” na carne e que foi necessário jogar água quente nos
pratos e gastar uma caixa de sabão em pó para lavá-los, pois o detergente não deu conta
- O arroz entregue na escola na remessa anterior havia vindo com larvas
- Faltam colheres grandes para mexer as panelas
- Faltam tocas para as merendeiras
-Copos coletivos
No bebedourodaescolahaviacoposde usocoletivo.Tal práticacontribui para a disseminação
de doenças
ESCOLA ESTADUAL OLÍMPIA BITTENCOURT (Aracaju)
- Não tem panelas
Apósum rouboque ocorreu no início do ano, a cozinha ficou apenas dois cuscuzeiros, pois os
bandidoslevaramasoutraspanelas. A diretora disse que já enviou ofício para a Secretaria de
Estado da Educação (SEED) solicitando panelas, mas até agora não obteve resposta. Devido a
isso, os lanches prontos prevalecem na rotina da alimentação da escola
- Sem orientação de nutricionista
A merendeira da escola contou que esta na função no Olímpia Bittencourt há um ano e que
em todo este tempo nunca recebeu a visita de nenhum nutricionista do DAE/SEED para
orientá-la sobre cardápio e preparo de alimentos
- Não tem tocas, nem avental para a merendeira
- Não há faca para cortar os alimentos na hora do preparo
A merendeira contou que levava uma faca de casa para preparar os alimentos
-Copos coletivos no bebedouro
ESCOLA ESTADUAL OLGA BARRETO (São Cristóvão)
- Não tem merendeira no período da tarde
Devido a este fato os alunos da tarde consomem apenas lanches prontos
- Bojão de gás dentro da cozinha
O bojão deveria estar em uma área fora da cozinha isolada. Para evitar acidentes
- Cozinha com cheiro ruim
Devido a um entupimento no encanamento da cozinha, o ambiente tem um odor ruim
-Na despensa da escola só havia arroz e feijão
De acordo com o diretor os alimentos só chegaram à escola no dia 10 de abril
-Para temperar os alimentos tinha apenas cebola
- Na cozinha não há tele de proteção anti vetores nas entradas de circulação de ar, o que
facilita o acesso de insetos e roedores ao ambiente
ESCOLA ESTADUAL ELÍSIO CARMELO (São Cristóvão)
- Há apenas uma merendeira na escola. Sendo que a unidade de ensino funciona nos três
turnos
- Executoras de serviços gerais atuam como merendeiras
Para não deixar os alunos sem comer executoras de serviços gerais fazem vezes de
merendeiras
- O local de armazenamento dos alimentos não tem tela anti vetores e é muito distante da
cozinha
COLÉGIO ESTADUAL GASPAR LOURENÇO (São Cristóvão)
-Não há merendeiras na escola
Devido a isso as refeições são preparadas somente uma vez por semana, por uma executora
de serviços básicos.
- Não tem refeitório na Escola
- A despensa onde são armazenados os alimentos é muito quente e sem ventilação
- A cozinha é pequena
- O Bojão de gás fica dentro da cozinha e não em uma área externa reservada para este fim
como deveria ser
- Rãs no bebedouro
Os estudantes contaram que nos bebedouros é comum encontrar rãs

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Situação da alimentação escolar em 8 escolas da rede estadual de Sergipe

  • 1. SITUAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NAS OITO ESCOLAS DA REDE ESTADUAL, LOCALIZADAS NA GRANDE ARACAJU, VISITADAS PELA REPRESENTANTE DO SINTESE NO CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (CAE) ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ FRANKLIN (Barra dos Coqueiros) - Poucos pratos e talheres A secretáriadaescolaalegou que nãoestavasendofeitaaalimentaçãoescolar,pois o número de pratos e talhereserainsuficiente paratodososalunos.Elarelatouaindaque osprofessores estavam pensando em faze uma “cotinha” para comparar talheres para a escola. - Poucas canecas Havia umavisona parede da cozinhapedindoparaosestudantestrazerem copos de casa para tomarem suco - Não há refeitório As crianças comem no chão ou dentro das salas de aula - Não tinham chegado legumes ou frutas para serem servidos aos alunos - Até o dia 3 de abril tudo que havia na despensa da escola era suco de caixinha. COLÉGIO ESTADUAL DR. CARLOS FIRPO (Barra dos Coqueiros) - Não há refeitório Os alunos comem em pé ou sentados no chão do pátio do Colégio - Sem merendeira Apesar da despensa da escola está cheia, na manhã que a representante do SINTESE no CAE, professora Bernadete Pinheiro, esteve na escola (10 de abril) a merenda dada foi suco e rocambole. A diretora disse que não tinha sido preparado nada porque a merendeira estava doente e não havia ido naquele dia. ESCOLAS REUNIDAS COELHO NETO (Atalaia Nova) - Na semana da visita da representante do SINTESE no CAE (entre os dias 6 e 10 de abril), a coordenadora relatou que só havia chegado feijão e broa na escola. A broa já tinha acabado - Nodia 10 abril a despensadasEscolasReunidasCoelhoNetotinhaarroz,feijão,óleo,vinagre dois pacotes de açúcar, poucos pacotes de leite em pó, molho de tomate e uma caixa de rocambole - A coordenadoradisse que nenhumnutricionistadoDepartamentode Alimentação Escolar da Secretaria de Estado da Educação (DAE/SEED) havia ido à unidade de ensino para dar orientações as merendeiras sobre o cardápio
  • 2. - Merendeira em desvio de função Quando a representante do SINTESE no CAE chegou à escola a merendeira havia acabado de limpar o banheiro. A merendeira disse que era praxe fazer os serviços de limpeza da escola. - Foi relatadoa conselheiradoCAEque em outromomentoosprofessoresdaescola já haviam feito‘cotinha’paracomprar alimentosparaseremservido aos alunos na hora do recreio, pois não havia nada na despensa - O refeitório da escola é improvisado em uma antiga sala de aula e divide espaço com estantes cheias de livros Outro problema é que as janelas da sala são altas, o que torna o ambiente quente ESCOLA ESTADUAL JOSÉ AUGUSTO FERRAZ (Aracaju) - Não há merendeira no turno da noite A diretoradistribui lanchesprontos(rocambole,broaouqueijadinha) e suco de caixa entre os alunos que estudam a noite. A diretora disse que já havia enviado ofício a SEED solicitando merendeira para o turno da noite. - Mantimentos insuficientes A Escola Estadual José Augusto Ferraz atende aproximadamente a 800 estudantes, mas a quantidade de alimentosnasprateleiras dadespensaerapouca.A carne disponível no freezer da escola daria no máximo para duas refeições - Carne moída de má qualidade A diretoranarrouque a carne moída comprada pelaSEED era de má qualidade.Elacontouque parecia haver uma espécie de “sebo” na carne e que foi necessário jogar água quente nos pratos e gastar uma caixa de sabão em pó para lavá-los, pois o detergente não deu conta - O arroz entregue na escola na remessa anterior havia vindo com larvas - Faltam colheres grandes para mexer as panelas - Faltam tocas para as merendeiras -Copos coletivos No bebedourodaescolahaviacoposde usocoletivo.Tal práticacontribui para a disseminação de doenças ESCOLA ESTADUAL OLÍMPIA BITTENCOURT (Aracaju) - Não tem panelas
  • 3. Apósum rouboque ocorreu no início do ano, a cozinha ficou apenas dois cuscuzeiros, pois os bandidoslevaramasoutraspanelas. A diretora disse que já enviou ofício para a Secretaria de Estado da Educação (SEED) solicitando panelas, mas até agora não obteve resposta. Devido a isso, os lanches prontos prevalecem na rotina da alimentação da escola - Sem orientação de nutricionista A merendeira da escola contou que esta na função no Olímpia Bittencourt há um ano e que em todo este tempo nunca recebeu a visita de nenhum nutricionista do DAE/SEED para orientá-la sobre cardápio e preparo de alimentos - Não tem tocas, nem avental para a merendeira - Não há faca para cortar os alimentos na hora do preparo A merendeira contou que levava uma faca de casa para preparar os alimentos -Copos coletivos no bebedouro ESCOLA ESTADUAL OLGA BARRETO (São Cristóvão) - Não tem merendeira no período da tarde Devido a este fato os alunos da tarde consomem apenas lanches prontos - Bojão de gás dentro da cozinha O bojão deveria estar em uma área fora da cozinha isolada. Para evitar acidentes - Cozinha com cheiro ruim Devido a um entupimento no encanamento da cozinha, o ambiente tem um odor ruim -Na despensa da escola só havia arroz e feijão De acordo com o diretor os alimentos só chegaram à escola no dia 10 de abril -Para temperar os alimentos tinha apenas cebola - Na cozinha não há tele de proteção anti vetores nas entradas de circulação de ar, o que facilita o acesso de insetos e roedores ao ambiente ESCOLA ESTADUAL ELÍSIO CARMELO (São Cristóvão) - Há apenas uma merendeira na escola. Sendo que a unidade de ensino funciona nos três turnos - Executoras de serviços gerais atuam como merendeiras Para não deixar os alunos sem comer executoras de serviços gerais fazem vezes de merendeiras
  • 4. - O local de armazenamento dos alimentos não tem tela anti vetores e é muito distante da cozinha COLÉGIO ESTADUAL GASPAR LOURENÇO (São Cristóvão) -Não há merendeiras na escola Devido a isso as refeições são preparadas somente uma vez por semana, por uma executora de serviços básicos. - Não tem refeitório na Escola - A despensa onde são armazenados os alimentos é muito quente e sem ventilação - A cozinha é pequena - O Bojão de gás fica dentro da cozinha e não em uma área externa reservada para este fim como deveria ser - Rãs no bebedouro Os estudantes contaram que nos bebedouros é comum encontrar rãs