1. Estudo de O Livro dos Espíritos
e do Evangelho Segundo o Espiritismo
L.E. – Questão 197
Evangelho – Cap. XIV item 1
Dubai, 01/09/2013
Parte II - Cap. IV - Da Pluralidade das Existências
Sorte das Crianças depois da Morte
2. Parte II - Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Sorte das Crianças depois da Morte
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É comum no nosso planeta a morte na infância, mesmo no que se
refere as comunidades que desfrutam de melhor qualidade de vida.
A curta duração da vida da criança pode representar,
para o Espírito que o animava, o complemento de existência precedentemente
interrompido antes do momento em que deveria terminar,
e sua morte, também não raro, constitui provação ou expiação para os pais.
3. Parte II - Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
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Para o Espiritismo, Infância é um estado que...
Corresponde a uma necessidade, está na ordem da
natureza e de acordo com a vista da Providência.
É um período de repouso do Espírito.
Encarnando, com o objetivo de se aperfeiçoar, o
Espírito, durante esse período é mais acessível às
impressões que recebe, capazes de lhe auxiliarem o
adiantamento, para o que devem contribuir os
incumbidos de educá-lo.
As diferenças observadas nas crianças resultam...
Da carga genética herdada dos pais, da educação recebida, das
tendências instintivas, e das idéias inatas que o Espírito
traz ao renascer.
4. Parte II - Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
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198. Não tendo podido praticar o mal, o Espírito de uma criança que morreu em
tenra idade pertence a alguma das categorias superiores?
“Se não fez o mal, igualmente não fez o bem e Deus não o isenta das provas
que tenha de padecer. Se for um Espírito puro, não o é pelo fato de ter
animado apenas uma criança, mas porque já progredira até a pureza.”
199. Por que tão freqüentemente a vida se interrompe na infância?
“A curta duração da vida da criança pode representar, para o Espírito que a
animava, o complemento de existência precedentemente interrompida
antes do momento em que devera terminar, e sua morte, também não
raro, constitui provação ou expiação para os pais.”
a) - Que sucede ao Espírito de uma criança que morre pequenina?
“Recomeça outra existência.”
5. Parte II - Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
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Se uma única existência tivesse o homem e
se, extinguindo-se-lhe ela, sua sorte ficasse decidida
para a eternidade, qual seria o mérito de metade do
gênero humano, da que morre na infância, para
gozar, sem esforços, da felicidade eterna e com que
direito se
acharia isenta das condições, às vezes tão duras, a que
se vê submetida a outra metade?Semelhante ordem de coisas não corresponderia à justiça de
Deus. Com a reencarnação, a igualdade é real para todos. O
futuro a todos toca sem exceção e sem favor para quem quer
que seja. Os retardatários só de si mesmos se podem queixar.
Forçoso é que o homem tenha o merecimento de seus atos, como
tem deles a responsabilidade.
6. Parte II - Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
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Aliás, não é racional considerar-se a infância
como um estado normal de inocência.
Não se vêem crianças dotadas dos piores instintos, numa idade em que
ainda nenhuma influência pode ter tido a educação? Alguns não há que
parecem trazer do berço a astúcia, a felonia, a perfídia, até pendor para o
roubo e para o assassínio, não obstante os bons exemplos que de todos os
lados se lhes dão? A lei civil as absorve de seus crimes, porque, diz ela,
obraram sem discernimento. Tem razão a lei, porque, de fato, elas obram
mais por instinto do que intencionalmente.
7. Parte II - Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Sorte das Crianças depois da Morte
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Donde, porém, provirão instintos tão diversos em
crianças da mesma idade, educadas em condições
idênticas e sujeitas às mesmas influências? Donde a
precoce perversidade, senão da inferioridade do
Espírito, uma vez que a educação em nada contribuiu
para isso? As que se revelam viciosas, é porque seus
Espíritos muito pouco hão progredido. Sofrem então, por
efeito dessa falta de progresso, as conseqüência , não
dos atos que praticam na infância, mas dos de suas
existências anteriores. Assim é que a lei é uma só para
todos e que todos são atingidos pela justiça de Deus.
8. Parte II - Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
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O Espírito Sanson, ex membro da Sociedade
Espírita de Paris, em mensagem datada de
1863, esclarece, pondera e aconselha:
(Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap 5 -Item 21)
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Capítulo XIV - Honrai Vosso Pai e Vossa Mãe
1- Sabeis os mandamentos: não cometereis adultério; não matareis; não
roubareis; não prestareis falso-testemunho; não fareis agravo a ninguém;
honrai a vosso pai e a vossa mãe. (S. MARCOS, capítulo X, v. 19; S.
LUCAS, cap. XVIII, v. 20; S. MATEUS, cap. XIX, vv. 18 e 19.)
Piedade filial. - Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? - Parentela
corpórea e parentela espiritual. - Instruções dos Espíritos: A ingratidão dos
filhos e os laços de família.
2. Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo na
terra que o Senhor vosso Deus vos dará. (Decálogo: "Êxodo", cap. XX, v.
12.)
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Capítulo XIV - Honrai Vosso Pai e Vossa Mãe
Piedade filial
4. Deus disse: "Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo
tempo na terra que o Senhor vosso Deus vos dará." Por que promete ele
como recompensa a vida na Terra e não a vida celeste? A explicação se
encontra nestas palavras: “que Deus vos dará” , as quais, suprimidas na
moderna fórmula do Decálogo, lhe alteram o sentido. Para compreendermos
aqueles dizeres, temos de nos reportar à situação e às idéias dos hebreus
naquela época. Eles ainda nada sabiam da vida futura, não lhes indo a visão
além da vida corpórea. Tinham, pois, de ser impressionados mais pelo que
viam, do que pelo que não viam. Fala-lhes Deus então numa linguagem que
lhes estava mais ao alcance e, como se se dirigisse a crianças, põe-lhes em
perspectiva o que os pode satisfazer. Achavam-se eles ainda no deserto; a
terra que Deus lhes dará e a Terra da Promissão, objetivo das suas aspirações.
Nada mais desejavam do que isso; Deus lhes diz que viverão nela longo
tempo, isto é, que a possuirão por longo tempo, se observarem seus
mandamentos.
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Capítulo XIV - Honrai Vosso Pai e Vossa Mãe
Este Mandamento encerra toda a obrigação dos filhos perante aos
pais, traduzida pelo amor, respeito, atenção, submissão e
condescendência para com eles. Isso é o dever da Piedade Filial.
Piedade Filial – É a obrigação incondicional que temos, perante
nossos pais, de cumprir para com eles os deveres impostos pela lei
de caridade e de amor, de modo mais rigoroso que o demonstrado
ao próximo em geral.
Nossos pais são nossos irmãos a quem Deus nos confiou, nesta
existência terrena, como responsáveis importantes pela nossa
atual fase evolutiva. “A Família é um cadinho de purificação onde
aprendemos a legítima fraternidade”.
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Capítulo XIV - Honrai Vosso Pai e Vossa Mãe
Cada qual deve
cumprir o seu
papel.
O dos filhos é
honrar os
pais, sempre em
qualquer
circunstancia.
Alguns pais
descuidam de
seus deveres e
não são o que
deviam ser.
Quanto a esses
pais, compete a
Deus julgá-los e
puni-los e não a
seus filhos.