SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 54
Baixar para ler offline
Os tratamentos termoquímicos
Os tratamentos termoquímicos


                    Turma 6821
Arthur Galvão, Fábio Borges, Israel Lima e Vitor Alex
Tratamentos Termoquímicos?
   “são os tratamentos que visam o endurecimento
 superficial dos aços, pela modificação parcial da sua
  composição química e aplicação simultânea de um
 tratamento térmico” Vicente Chiaverini (modificado)

Os tratamentos termoquímicos são também conhecidos
como tratamentos de endurecimento superficial (que é
sua principal finalidade)
A modificação da composição química se dá por
difusão termoquímica de elementos na superfície do
aço como: carbono, nitrogênio e boro, entre outros.
Pode ser usado também pra adquirir propriedades
como resistência à fadiga, à corrosão e à oxidação em
altas temperaturas
Tratamentos Termoquímicos!
Necessidade: Uma peça com uma boa resistência ao
choque e dureza elevada na superfície e um núcleo
dúctil e tenaz
Problema: Incompatibilidade de propriedades nos aços
carbonos
Resolução: A dureza importante é a dureza superficial.
Portanto endurece a superfície mantendo o núcleo
tenaz

Processo da resolução: Tratamentos Termoquímicos,
conhecidos como tratamento de endurecimento
superficial
Tipos de Tratamentos
            Termoquímicos
1.   Cementação (C)
2.   Nitretação (N)
3.   Cianetação (CN) (CNX)
4.   Carbonitretação (C + N)(C >N)
5.   Nitrocarbonetação (C + N) (N >C)
6.   Boretação (B)
7.   Tratamentos Termorreativos (CX + NX +
     CyNzX) (V, Nb, Ta, Cr , W e Mo)
Difusão Termoquímica?


    “é a matéria sendo transportada através da
                      matéria”
No caso da ligas a difusão é realizada concomitantemente pela:
• Superfície
• Contorno de Grão
• Através do volume sólido (Grão)
Dentro dos grãos a movimentação dos átomos se dá:
• Através dos defeitos na rede cristalina
• Através dos interstícios
• Forçosamente substituindo átomos
Difusão Termoquímica?


Difusão Termoquímica recebe este nome pois a
  energia de ativação é térmica:
Q volume (grão) > Q contorno de grão > Q superfície
Facilidade de difusão é inversamente proporcional a
  maior quantidade de energia de ativação
  (coeficiente de difusão)
Fotomontagem da Cementação
Cementação ou Carbonetação
Definição: Introdução de Carbono na superfície do aço de modo que
   quando depois de temperado tenha uma superfície mais dura.
Mais empregado; Mais antigo (Romanos); Seguido por têmpera
   (produzindo Martensita)
Tipos Cementação:
• A alta temperatura
• Sólida ou “em caixa”
• Liquida
• Gasosa
• Vácuo
• Plasma ou Iônica
Análise da camada cementada:
• Concentração de carbono antes do tratamento (-C) (+C)
• Tempo do tratamento (+t) (+C)
• Temperatura (+T) (+C)
• Agente Carbonetante (Facilidade de fornecer carbono)
• Velocidade de Fornecimento do Agente Carbonetante (Vcontr) (+C)
Cementação à
alta
temperatura
Reações Fundamentais
     Cementação ou Carbonetação

2 CO + 3 Fe      Fe3C + CO2
Gás carbônico
CH4 + 3 Fe       Fe3C + 2 H2
Gás Metano
Cementação ou Carbonetação
Tratamentos Térmicos na
  cementação:
• Normalização (Anterior) (Para permitir
  Usinagem -Retificação)
• Têmpera (Posterior) (Transformação
  em Martensita – Microconstituinte mais
  duro)
Profundidades da camada difusa
• Em média 0,8 a 1,0%C (t, T)
Cementação Sólida ou em Caixa
Carvão + O2                    CO2
Carvão + CO2                   CO
                                              gás tóxico e muito venenoso
                                              (250X)(CO>O2)

BaCO3 + Carvão  BaO + CO + Energia
substância ativadora (ou outros carbonatos)

[2 CO + 3Fe  Fe3C + CO2]
[(C) + 3Fe  Fe3C ]
Cementação Sólida ou em Caixa
Substâncias carbonáceas são sólidas portanto cementação
sólida
Misturas carburizantes: carvão de madeira;aglomerado com
5% à 20% de óleo comum ou óleo de linhaça; uma
substância ativadora (50% à 70% de carbonato de bário)
Cementação Sólida ou em Caixa
• Utilização de grande variedade de Fornos
• Precisam de resfriamento lento após a cementação
• Dificuldade de desempacotamento das peças
• Processo de cementação mais lento
• Temperaturas usuais: 815 a 955°C (às vezes 1095°C)
• Profundidade da camada cementada (0,6 a 6,9mm)
• Material das caixas: aço carbono revestida de alumínio > aço inox > aço C
Cementação Sólida ou em Caixa




  Forno Industrial Jung TT 200
Cementação gasosa
CH4       (C) + H2
80 a 90% do gás natural (gás metano)
C2H6     (C) + CH4 + H2
10 a 20% do gás natural (gás etano)
C3H8     (C) + XC2H6 + YCH4 + 2H2
(gás propano)
CH4       (C) + H2
(gás metano)
+ gás veiculo (diluir o gás cementante e não deixar diminuir
a temperatura devido as reações)
Cementação gasosa
Características:
•Cementação mais limpa que a sólida
•Tratamento mais complexo (segurança, controle e
técnica de operação)
•Profundidade da camada cementada: 0,5 a
2,0mm
•Equipamento de cementação gasosa é bastante
caro (Possibilidade de Processo continuo)
•Temperatura e tempo (profundidade de difusão)
•Possibilita têmpera direta (Evitando o
resfriamento)
Cementação gasosa




Forno para cementação gasosa à atmosfera controlada
Cementação gasosa




Equipamento para cementação gasosa processo continuo
Cementação Líquida
Cementação provocada por um banho de sal
fundido
                                                            Composição do banho, %

                                      Camada de pequena espessura             Camada de grande espessura
               Constituinte
                                          Baixa temperatura                       Alta temperatura
                                           (840° a 900°C)                          (900° a 955°C)

Cianeto de sódio                                10 a 23                                 6 a 16

Cloreto de bário                                0 a 40                                 30 a 35

Outros sais alcalinos                            0 a10                                  0 a 10

Cloreto de potássio                             0 a 25                                  0 a 20

Cloreto de sódio                                20 a 40                                 0 a 20

Carbonato de sódio                              30 max                                 30 max

Aceleradores de outros compostos de              0a5                                    0a2
metais alcalino-ferrosos

Cianeto de sódio                                1 max                                  0,5 max
Cementação Líquida
2 NaCN  Na2CN2 + (C)
2 CO + 3Fe  Fe3C + CO2
NaCN + CO2  NaCNO + CO
Profundidade da camada cementada:
• Banhos para baixa temperatura:0,13 a 0,25mm
• Banhos para alta temperatura:0,5 a 3,0mm
Proteção efetiva contra a descarbonetação
Produz resíduos de tóxicos de cianeto (Processo de Durofer)(polímero)
Cementação Líquida




Forno para cementação líquida- com aquecimento externo
Cementação Líquida




Forno para cementação líquida- com aquecimento externo
Cementação Líquida




Forno para cementação líquida- com aquecimento interno
Cementação Líquida
Cementação a Vácuo
Processo similar a cementação gasosa só que os gases são evacuados
   e preenchidos com gás nitrogênio
Temperado imediatamente em óleo
Cementação a Vácuo




    Forno de câmara simples
Cementação a Vácuo




    Forno de câmara dupla
Aços para Cementação
Aços Carbono
• superfície resistente ao desgaste com núcleo tenaz
• 1016 / 1018 / 1019 / 1022
• peças pequenas / temperadas em água
• aplicações onde não é exigido baixa distorção
Aços baixa-liga
• superfície resistente ao desgaste / núcleo resistente e
   dútil
• 4023 / 5110 / 4118 / 8620 / 4620
• temperados em óleo / baixa distorção
Aços média-liga
• aplicações onde é exigido menor distorção
• 4320 / 4817 / 9310
Microestrutura cementada
Nitretação
Definição: Introdução de Nitrogênio na superfície do
  aço
Temperatura do tratamento: 500 a 570°C
Não é necessário têmpera posterior
Tipos de nitretação:
• Gasosa
• Líquida
• Iônica ou a plasma
Razões de se fazer a nitretação
• Obter altíssima dureza superficial (70Rc) e alta
  resistência ao desgaste
• Melhorar a resistência à fadiga e a corrosão (exceto
  para os aços inoxidáveis)
Nitretação
(diagrama de equilíbrio Fe-N)
Nitretação a gás
Nitretação a gás
Aços empregados:
• Aços de baixa liga contendo alumínio
• Aços de médio carbono, ao cromo, das séries
  41xx, 43xx, 51xx, 61xx, 86xx, 87xx e 98xx
• Aços ferramenta com 5% cromo
• Aços inoxidáveis nitrônicos, Ferríticos,
  Martensíticos
• Aços conter alumínio ou cromo (Ideal série
  Nitraloy – 1%Al e 1,2%Cr)
Nitretação a gás
• Têmpera e revenimento a 25°C acima da
  temperatura de nitretação para garantir
  estabilidade dimensional
• Usinagem grosseira
• Revenimento para alívio de tensões
  (500°a 600°C)
• Usinagem Final
• Nitretação
• Retífica
Nitretação a gás
Nitretação a gás




Forno de Nitretação gasosa
Nitretação a plasma
Nitretação a plasma
Nitretação Liquida
Nitretação




 Peça nitretada
Cianetação
Consiste em aquecer o aço em temperatura
  acima da linha de autenitização, em sal
  fundido, de modos que a superfície do aço
  absorva carbono e nitrogênio
Banhos de sal:
• 30 a 97% de cianeto de sódio
• 2 a40% carbonato de sódio
• 0 a 30% de cloreto de sódio
Temperatura de Tratamento: 760° e 870°C
Equipamentos da cementação líquida
Carbonitretação




   Peça carbonitretada
Nitrocarbonetação ou Nitrocementação

Tipos de
  Nitrocarbonetação:
• Ferrítica
• Oxinitrocarbonetação
• Austenítica
Nitrocabonetação:
Peça oxinitrocarbonetada
Boretação
Tipos de Boretação:
• Gasosa
• Líquida
• Sólida ou Pastosa
• Boretação com adição de outras propriedades
(+ X):
  –   Boroaluminização (Al)
  –   Borossiliconização (Si)
  –   Borocromização (Cr)
  –   Borocromotitanização (Cr + Ti)
  –   Borovanadização (V)
  –   Borocromovanadização (Cr + V)
Termorreação

É um processo de difusão
 mas também é
 considerado de
 deposição
Comparativo de dureza superficial

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Deformação por deslizamento
Deformação por deslizamentoDeformação por deslizamento
Deformação por deslizamentoNayara Neres
 
Diagrama de ferro carbono
Diagrama de ferro carbonoDiagrama de ferro carbono
Diagrama de ferro carbonoLukasSeize
 
ApresentaçãO FabricaçãO Do AçO
ApresentaçãO FabricaçãO  Do AçOApresentaçãO FabricaçãO  Do AçO
ApresentaçãO FabricaçãO Do AçOmfpenido
 
Materiais cerâmicos
Materiais cerâmicosMateriais cerâmicos
Materiais cerâmicosLívio Bruno
 
Aula 4 ensaios de dureza
Aula 4   ensaios de durezaAula 4   ensaios de dureza
Aula 4 ensaios de durezaAlex Leal
 
Tecnologia dos Materiais 3
Tecnologia dos Materiais 3Tecnologia dos Materiais 3
Tecnologia dos Materiais 3Luciano Santos
 
Grupo encruamento e recozimento
Grupo encruamento e recozimentoGrupo encruamento e recozimento
Grupo encruamento e recozimentoemc5714
 
Aula 13 ferros fundidos nodulares
Aula 13   ferros fundidos nodularesAula 13   ferros fundidos nodulares
Aula 13 ferros fundidos nodularesRonald Vasconcelos
 
Produção de-alumínio-primário
Produção de-alumínio-primárioProdução de-alumínio-primário
Produção de-alumínio-primárioRosilene Rose
 
Tecnologia dos Materiais
Tecnologia dos Materiais Tecnologia dos Materiais
Tecnologia dos Materiais suzanoleao
 
Cerâmica avançada: perspectivas de aplicação e desafios tecnológicos atuais e...
Cerâmica avançada: perspectivas de aplicação e desafios tecnológicos atuais e...Cerâmica avançada: perspectivas de aplicação e desafios tecnológicos atuais e...
Cerâmica avançada: perspectivas de aplicação e desafios tecnológicos atuais e...senaimais
 
Estruturas cristalinas
Estruturas cristalinasEstruturas cristalinas
Estruturas cristalinaselizethalves
 
Tecnologia dos materiais
Tecnologia dos materiaisTecnologia dos materiais
Tecnologia dos materiaisWêlson Amaral
 

Mais procurados (20)

Deformação por deslizamento
Deformação por deslizamentoDeformação por deslizamento
Deformação por deslizamento
 
Diagrama de ferro carbono
Diagrama de ferro carbonoDiagrama de ferro carbono
Diagrama de ferro carbono
 
Inspeção - Ensaios Visuais e Macrografia
Inspeção - Ensaios Visuais e MacrografiaInspeção - Ensaios Visuais e Macrografia
Inspeção - Ensaios Visuais e Macrografia
 
ApresentaçãO FabricaçãO Do AçO
ApresentaçãO FabricaçãO  Do AçOApresentaçãO FabricaçãO  Do AçO
ApresentaçãO FabricaçãO Do AçO
 
Brasagem Processo de solda
Brasagem Processo de soldaBrasagem Processo de solda
Brasagem Processo de solda
 
Materiais cerâmicos
Materiais cerâmicosMateriais cerâmicos
Materiais cerâmicos
 
Aula 4 ensaios de dureza
Aula 4   ensaios de durezaAula 4   ensaios de dureza
Aula 4 ensaios de dureza
 
1.1 ciências dos materiais
1.1   ciências dos materiais1.1   ciências dos materiais
1.1 ciências dos materiais
 
Tecnologia dos Materiais 3
Tecnologia dos Materiais 3Tecnologia dos Materiais 3
Tecnologia dos Materiais 3
 
Soldagem pelo processo de Eletrodo Revestido
Soldagem pelo processo de Eletrodo RevestidoSoldagem pelo processo de Eletrodo Revestido
Soldagem pelo processo de Eletrodo Revestido
 
Lista 1 2 e 3 gabarito
Lista 1 2 e 3 gabaritoLista 1 2 e 3 gabarito
Lista 1 2 e 3 gabarito
 
Ceramica
CeramicaCeramica
Ceramica
 
Grupo encruamento e recozimento
Grupo encruamento e recozimentoGrupo encruamento e recozimento
Grupo encruamento e recozimento
 
05 eletrodo revestido
05   eletrodo revestido05   eletrodo revestido
05 eletrodo revestido
 
Aula 13 ferros fundidos nodulares
Aula 13   ferros fundidos nodularesAula 13   ferros fundidos nodulares
Aula 13 ferros fundidos nodulares
 
Produção de-alumínio-primário
Produção de-alumínio-primárioProdução de-alumínio-primário
Produção de-alumínio-primário
 
Tecnologia dos Materiais
Tecnologia dos Materiais Tecnologia dos Materiais
Tecnologia dos Materiais
 
Cerâmica avançada: perspectivas de aplicação e desafios tecnológicos atuais e...
Cerâmica avançada: perspectivas de aplicação e desafios tecnológicos atuais e...Cerâmica avançada: perspectivas de aplicação e desafios tecnológicos atuais e...
Cerâmica avançada: perspectivas de aplicação e desafios tecnológicos atuais e...
 
Estruturas cristalinas
Estruturas cristalinasEstruturas cristalinas
Estruturas cristalinas
 
Tecnologia dos materiais
Tecnologia dos materiaisTecnologia dos materiais
Tecnologia dos materiais
 

Semelhante a Termoquimicos

apresentaofabricao-do-ao-1228521705021486-9.ppt
apresentaofabricao-do-ao-1228521705021486-9.pptapresentaofabricao-do-ao-1228521705021486-9.ppt
apresentaofabricao-do-ao-1228521705021486-9.pptAlexSilveiradeCampos3
 
MINI AULA nitretaçao e cementação.pptx
MINI AULA nitretaçao e cementação.pptxMINI AULA nitretaçao e cementação.pptx
MINI AULA nitretaçao e cementação.pptxRafaelGeorgegomesdos1
 
Apresentação Nitretação .pptx
Apresentação Nitretação .pptxApresentação Nitretação .pptx
Apresentação Nitretação .pptxGabrielCMendes
 
Aços Especiais - Arquitetura
Aços Especiais - ArquiteturaAços Especiais - Arquitetura
Aços Especiais - ArquiteturaAngélica Vidal
 
Efeito elementos-liga-tratamento-termico
Efeito elementos-liga-tratamento-termicoEfeito elementos-liga-tratamento-termico
Efeito elementos-liga-tratamento-termicoTiago Nascimento
 
Tratamento termico
Tratamento termicoTratamento termico
Tratamento termicoGeorge Mello
 
Influência das particularidades da solidificação na qualidade de tarugos de d...
Influência das particularidades da solidificação na qualidade de tarugos de d...Influência das particularidades da solidificação na qualidade de tarugos de d...
Influência das particularidades da solidificação na qualidade de tarugos de d...Jorge Madias
 
Seminário Tratamento Térmico e Termoquímico
Seminário Tratamento Térmico e TermoquímicoSeminário Tratamento Térmico e Termoquímico
Seminário Tratamento Térmico e TermoquímicoRenato Bafi
 
Aula+2_MM_Aços+para+Construção+Mecânica.ppt
Aula+2_MM_Aços+para+Construção+Mecânica.pptAula+2_MM_Aços+para+Construção+Mecânica.ppt
Aula+2_MM_Aços+para+Construção+Mecânica.pptOswaldo Gonzales
 
5 recozimento e normalização (1)
5 recozimento e normalização (1)5 recozimento e normalização (1)
5 recozimento e normalização (1)Victor Mota
 
Revestimentos Aplicados por Aspersão Térmica
Revestimentos Aplicados por Aspersão TérmicaRevestimentos Aplicados por Aspersão Térmica
Revestimentos Aplicados por Aspersão TérmicaRIJEZA
 
Aglomerantes
AglomerantesAglomerantes
Aglomeranteshadahuay
 

Semelhante a Termoquimicos (20)

apresentaofabricao-do-ao-1228521705021486-9.ppt
apresentaofabricao-do-ao-1228521705021486-9.pptapresentaofabricao-do-ao-1228521705021486-9.ppt
apresentaofabricao-do-ao-1228521705021486-9.ppt
 
2 Produção do aço
2  Produção do aço2  Produção do aço
2 Produção do aço
 
MINI AULA nitretaçao e cementação.pptx
MINI AULA nitretaçao e cementação.pptxMINI AULA nitretaçao e cementação.pptx
MINI AULA nitretaçao e cementação.pptx
 
Apresentação Nitretação .pptx
Apresentação Nitretação .pptxApresentação Nitretação .pptx
Apresentação Nitretação .pptx
 
Aços Especiais - Arquitetura
Aços Especiais - ArquiteturaAços Especiais - Arquitetura
Aços Especiais - Arquitetura
 
Aula 11 Eng Superf.pdf
Aula 11 Eng Superf.pdfAula 11 Eng Superf.pdf
Aula 11 Eng Superf.pdf
 
Efeito elementos-liga-tratamento-termico
Efeito elementos-liga-tratamento-termicoEfeito elementos-liga-tratamento-termico
Efeito elementos-liga-tratamento-termico
 
Todo o processo de Fabricação de Aço e Ferro
Todo o processo de Fabricação de Aço e FerroTodo o processo de Fabricação de Aço e Ferro
Todo o processo de Fabricação de Aço e Ferro
 
Tratamento termico
Tratamento termicoTratamento termico
Tratamento termico
 
Aula 6 - trat térmico
Aula 6 - trat térmicoAula 6 - trat térmico
Aula 6 - trat térmico
 
Influência das particularidades da solidificação na qualidade de tarugos de d...
Influência das particularidades da solidificação na qualidade de tarugos de d...Influência das particularidades da solidificação na qualidade de tarugos de d...
Influência das particularidades da solidificação na qualidade de tarugos de d...
 
Seminário Tratamento Térmico e Termoquímico
Seminário Tratamento Térmico e TermoquímicoSeminário Tratamento Térmico e Termoquímico
Seminário Tratamento Térmico e Termoquímico
 
Aula+2_MM_Aços+para+Construção+Mecânica.ppt
Aula+2_MM_Aços+para+Construção+Mecânica.pptAula+2_MM_Aços+para+Construção+Mecânica.ppt
Aula+2_MM_Aços+para+Construção+Mecânica.ppt
 
TT aços ferramenta
TT aços ferramentaTT aços ferramenta
TT aços ferramenta
 
Tratamentos térmicos
Tratamentos térmicosTratamentos térmicos
Tratamentos térmicos
 
Desempeno com Chama Caldeiraria Industrial
Desempeno com Chama  Caldeiraria Industrial Desempeno com Chama  Caldeiraria Industrial
Desempeno com Chama Caldeiraria Industrial
 
Processo de fabricação - Ferro-Gusa -> Aço
Processo de fabricação - Ferro-Gusa -> AçoProcesso de fabricação - Ferro-Gusa -> Aço
Processo de fabricação - Ferro-Gusa -> Aço
 
5 recozimento e normalização (1)
5 recozimento e normalização (1)5 recozimento e normalização (1)
5 recozimento e normalização (1)
 
Revestimentos Aplicados por Aspersão Térmica
Revestimentos Aplicados por Aspersão TérmicaRevestimentos Aplicados por Aspersão Térmica
Revestimentos Aplicados por Aspersão Térmica
 
Aglomerantes
AglomerantesAglomerantes
Aglomerantes
 

Último

Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...Francisco Márcio Bezerra Oliveira
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptxGÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptxMARIADEFATIMASILVADE
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxReinaldoMuller1
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxMarcosLemes28
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPaulaYaraDaasPedro
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAssuser2ad38b
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 

Último (20)

Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptxGÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 

Termoquimicos

  • 2. Os tratamentos termoquímicos Turma 6821 Arthur Galvão, Fábio Borges, Israel Lima e Vitor Alex
  • 3. Tratamentos Termoquímicos? “são os tratamentos que visam o endurecimento superficial dos aços, pela modificação parcial da sua composição química e aplicação simultânea de um tratamento térmico” Vicente Chiaverini (modificado) Os tratamentos termoquímicos são também conhecidos como tratamentos de endurecimento superficial (que é sua principal finalidade) A modificação da composição química se dá por difusão termoquímica de elementos na superfície do aço como: carbono, nitrogênio e boro, entre outros. Pode ser usado também pra adquirir propriedades como resistência à fadiga, à corrosão e à oxidação em altas temperaturas
  • 4. Tratamentos Termoquímicos! Necessidade: Uma peça com uma boa resistência ao choque e dureza elevada na superfície e um núcleo dúctil e tenaz Problema: Incompatibilidade de propriedades nos aços carbonos Resolução: A dureza importante é a dureza superficial. Portanto endurece a superfície mantendo o núcleo tenaz Processo da resolução: Tratamentos Termoquímicos, conhecidos como tratamento de endurecimento superficial
  • 5. Tipos de Tratamentos Termoquímicos 1. Cementação (C) 2. Nitretação (N) 3. Cianetação (CN) (CNX) 4. Carbonitretação (C + N)(C >N) 5. Nitrocarbonetação (C + N) (N >C) 6. Boretação (B) 7. Tratamentos Termorreativos (CX + NX + CyNzX) (V, Nb, Ta, Cr , W e Mo)
  • 6. Difusão Termoquímica? “é a matéria sendo transportada através da matéria” No caso da ligas a difusão é realizada concomitantemente pela: • Superfície • Contorno de Grão • Através do volume sólido (Grão) Dentro dos grãos a movimentação dos átomos se dá: • Através dos defeitos na rede cristalina • Através dos interstícios • Forçosamente substituindo átomos
  • 7. Difusão Termoquímica? Difusão Termoquímica recebe este nome pois a energia de ativação é térmica: Q volume (grão) > Q contorno de grão > Q superfície Facilidade de difusão é inversamente proporcional a maior quantidade de energia de ativação (coeficiente de difusão)
  • 9.
  • 10. Cementação ou Carbonetação Definição: Introdução de Carbono na superfície do aço de modo que quando depois de temperado tenha uma superfície mais dura. Mais empregado; Mais antigo (Romanos); Seguido por têmpera (produzindo Martensita) Tipos Cementação: • A alta temperatura • Sólida ou “em caixa” • Liquida • Gasosa • Vácuo • Plasma ou Iônica Análise da camada cementada: • Concentração de carbono antes do tratamento (-C) (+C) • Tempo do tratamento (+t) (+C) • Temperatura (+T) (+C) • Agente Carbonetante (Facilidade de fornecer carbono) • Velocidade de Fornecimento do Agente Carbonetante (Vcontr) (+C)
  • 11.
  • 13. Reações Fundamentais Cementação ou Carbonetação 2 CO + 3 Fe  Fe3C + CO2 Gás carbônico CH4 + 3 Fe  Fe3C + 2 H2 Gás Metano
  • 14. Cementação ou Carbonetação Tratamentos Térmicos na cementação: • Normalização (Anterior) (Para permitir Usinagem -Retificação) • Têmpera (Posterior) (Transformação em Martensita – Microconstituinte mais duro) Profundidades da camada difusa • Em média 0,8 a 1,0%C (t, T)
  • 15. Cementação Sólida ou em Caixa Carvão + O2  CO2 Carvão + CO2  CO gás tóxico e muito venenoso (250X)(CO>O2) BaCO3 + Carvão  BaO + CO + Energia substância ativadora (ou outros carbonatos) [2 CO + 3Fe  Fe3C + CO2] [(C) + 3Fe  Fe3C ]
  • 16. Cementação Sólida ou em Caixa Substâncias carbonáceas são sólidas portanto cementação sólida Misturas carburizantes: carvão de madeira;aglomerado com 5% à 20% de óleo comum ou óleo de linhaça; uma substância ativadora (50% à 70% de carbonato de bário)
  • 17. Cementação Sólida ou em Caixa • Utilização de grande variedade de Fornos • Precisam de resfriamento lento após a cementação • Dificuldade de desempacotamento das peças • Processo de cementação mais lento • Temperaturas usuais: 815 a 955°C (às vezes 1095°C) • Profundidade da camada cementada (0,6 a 6,9mm) • Material das caixas: aço carbono revestida de alumínio > aço inox > aço C
  • 18. Cementação Sólida ou em Caixa Forno Industrial Jung TT 200
  • 19. Cementação gasosa CH4  (C) + H2 80 a 90% do gás natural (gás metano) C2H6  (C) + CH4 + H2 10 a 20% do gás natural (gás etano) C3H8  (C) + XC2H6 + YCH4 + 2H2 (gás propano) CH4  (C) + H2 (gás metano) + gás veiculo (diluir o gás cementante e não deixar diminuir a temperatura devido as reações)
  • 20. Cementação gasosa Características: •Cementação mais limpa que a sólida •Tratamento mais complexo (segurança, controle e técnica de operação) •Profundidade da camada cementada: 0,5 a 2,0mm •Equipamento de cementação gasosa é bastante caro (Possibilidade de Processo continuo) •Temperatura e tempo (profundidade de difusão) •Possibilita têmpera direta (Evitando o resfriamento)
  • 21. Cementação gasosa Forno para cementação gasosa à atmosfera controlada
  • 22. Cementação gasosa Equipamento para cementação gasosa processo continuo
  • 23. Cementação Líquida Cementação provocada por um banho de sal fundido Composição do banho, % Camada de pequena espessura Camada de grande espessura Constituinte Baixa temperatura Alta temperatura (840° a 900°C) (900° a 955°C) Cianeto de sódio 10 a 23 6 a 16 Cloreto de bário 0 a 40 30 a 35 Outros sais alcalinos 0 a10 0 a 10 Cloreto de potássio 0 a 25 0 a 20 Cloreto de sódio 20 a 40 0 a 20 Carbonato de sódio 30 max 30 max Aceleradores de outros compostos de 0a5 0a2 metais alcalino-ferrosos Cianeto de sódio 1 max 0,5 max
  • 24. Cementação Líquida 2 NaCN  Na2CN2 + (C) 2 CO + 3Fe  Fe3C + CO2 NaCN + CO2  NaCNO + CO Profundidade da camada cementada: • Banhos para baixa temperatura:0,13 a 0,25mm • Banhos para alta temperatura:0,5 a 3,0mm Proteção efetiva contra a descarbonetação Produz resíduos de tóxicos de cianeto (Processo de Durofer)(polímero)
  • 25. Cementação Líquida Forno para cementação líquida- com aquecimento externo
  • 26. Cementação Líquida Forno para cementação líquida- com aquecimento externo
  • 27. Cementação Líquida Forno para cementação líquida- com aquecimento interno
  • 29. Cementação a Vácuo Processo similar a cementação gasosa só que os gases são evacuados e preenchidos com gás nitrogênio Temperado imediatamente em óleo
  • 30. Cementação a Vácuo Forno de câmara simples
  • 31. Cementação a Vácuo Forno de câmara dupla
  • 32. Aços para Cementação Aços Carbono • superfície resistente ao desgaste com núcleo tenaz • 1016 / 1018 / 1019 / 1022 • peças pequenas / temperadas em água • aplicações onde não é exigido baixa distorção Aços baixa-liga • superfície resistente ao desgaste / núcleo resistente e dútil • 4023 / 5110 / 4118 / 8620 / 4620 • temperados em óleo / baixa distorção Aços média-liga • aplicações onde é exigido menor distorção • 4320 / 4817 / 9310
  • 34. Nitretação Definição: Introdução de Nitrogênio na superfície do aço Temperatura do tratamento: 500 a 570°C Não é necessário têmpera posterior Tipos de nitretação: • Gasosa • Líquida • Iônica ou a plasma Razões de se fazer a nitretação • Obter altíssima dureza superficial (70Rc) e alta resistência ao desgaste • Melhorar a resistência à fadiga e a corrosão (exceto para os aços inoxidáveis)
  • 37. Nitretação a gás Aços empregados: • Aços de baixa liga contendo alumínio • Aços de médio carbono, ao cromo, das séries 41xx, 43xx, 51xx, 61xx, 86xx, 87xx e 98xx • Aços ferramenta com 5% cromo • Aços inoxidáveis nitrônicos, Ferríticos, Martensíticos • Aços conter alumínio ou cromo (Ideal série Nitraloy – 1%Al e 1,2%Cr)
  • 38. Nitretação a gás • Têmpera e revenimento a 25°C acima da temperatura de nitretação para garantir estabilidade dimensional • Usinagem grosseira • Revenimento para alívio de tensões (500°a 600°C) • Usinagem Final • Nitretação • Retífica
  • 40. Nitretação a gás Forno de Nitretação gasosa
  • 43.
  • 44.
  • 47. Cianetação Consiste em aquecer o aço em temperatura acima da linha de autenitização, em sal fundido, de modos que a superfície do aço absorva carbono e nitrogênio Banhos de sal: • 30 a 97% de cianeto de sódio • 2 a40% carbonato de sódio • 0 a 30% de cloreto de sódio Temperatura de Tratamento: 760° e 870°C Equipamentos da cementação líquida
  • 48. Carbonitretação Peça carbonitretada
  • 49. Nitrocarbonetação ou Nitrocementação Tipos de Nitrocarbonetação: • Ferrítica • Oxinitrocarbonetação • Austenítica
  • 51. Boretação Tipos de Boretação: • Gasosa • Líquida • Sólida ou Pastosa • Boretação com adição de outras propriedades (+ X): – Boroaluminização (Al) – Borossiliconização (Si) – Borocromização (Cr) – Borocromotitanização (Cr + Ti) – Borovanadização (V) – Borocromovanadização (Cr + V)
  • 52.
  • 53. Termorreação É um processo de difusão mas também é considerado de deposição
  • 54. Comparativo de dureza superficial