16.
HIV/SIDA
A human immunodeficiency viral particle is seen
budding from the infected cell surface at the top, with a
complete viral particle at bottom in this high
magnification electron micrograph.
Saúde
Escola Cooperativa de Vale S. Cosme
17.
HIV/SIDA
INFECÇÃO PRIMÁRIA - síndrome retrovírico agudo
PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 2-4 semanas (até 6 semanas)
SINTOMÁTICA EM 50 a 90% dos casos
SINTOMAS PERSISTEM POR 1 a 4 semanas (em média 2)
Sintomas inespecíficos - dificuldade diagnóstica
febre (96%)
adenopatias (74%)
faringite (70%)
exantema (70%)
mialgias ou artralgias (54%)
Saúde
Escola Cooperativa de Vale S. Cosme
diarreia e cefaleias (32%)
candidose oral (12%)
meningoencefalite (8%)
neuropatia periférica (8%)
18.
HIV/SIDA
INFECÇÃO PRIMÁRIA - síndrome retrovírico agudo
Formas sintomáticas
Síndrome mononucleósico
Síndrome febril agudo
Síndrome febril exantémico
Meningite aguda
Meningoencefalite aguda
Formas assintomáticas
Saúde
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20.
PERÍODO DE LATÊNCIA CLÍNICA
HIV/SIDA
ESTABILIZAÇÃO DA CARGA VÍRICA
E DA
CONTAGEM DOS LINFÓCITOS TDC4
Saúde
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21.
HIV/SIDA
INFECÇÃO SINTOMÁTICA PRECOCE
PRESENÇA DE SINTOMAS B (não definidores de SIDA)
candidose orofaríngea
herpes zoster
listeriose
purpura trombocitopénica idiopática
neuropatia periférica
febre ou diarreia por mais de um mês
…
Saúde
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30.
HIV/SIDA
1981
médicos em Nova York e Califórnia
observaram agregação de casos de doenças raras em
homens jovens, previamente saudáveis, homossexuais.
Apresentavam dimiuição de linfócitos TDC4
Descrição do Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA)
1983 identificação do HIV-1
1985 primeiro teste de diagnóstico para o HIV-1
1987 primeiro fármaco anti-retrovírico - zidovudina
1996 HAART - highly active antirectroviral therapy
Saúde
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33.
HIV/SIDA
Os sintomas da SIDA podem demorar até dez
anos para aparecer, por isso não adianta ficar à
espera dos sintomas da SIDA. Se fez sexo sem
preservativo, partilhou seringas com outra
pessoa, faça o teste da SIDA. Quanto mais
cedo for diagnosticada a infecção pelo VIH e
iniciar-se o tratamento adequado, melhor será
sua qualidade de vida.
Mas lembre-se que o teste só deve ser feito
após a "janela imunológica" (até 3 meses após
a exposição), período que o corpo leva para
produzir anticorpos que possam ser detectados.
Saúde
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34.
HIV/SIDA
INDICAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE TESTES SEROLÓGICOS
Homossexuais / Heterossexuais
Toxicodependentes
Pessoas com DST
Hemofílicos e transfundidos
Parceiro sexual regular dos grupos anteriores ou com HIV
Mulheres grávidas
Doentes com tuberculose activa
Pós-exposição ocupacional
Profissionais de saúde que realizem manobras de risco
Dadores de sangue, sémen, leite ou órgãos => obrigatório
Pessoas que se considerem em risco ou queiram fazer o teste
Saúde
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35.
HIV/SIDA
INDICAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE TESTES SEROLÓGICOS
Linfadenopatia generalizada
Demência inexplicada
Meningite aguda / encefalite
Neuropatia periférica
Febre prolongada
Diarreia
Perda de peso
Doenças que habitualmente complicam a infecção HIV (herpes
mucocutâneo crónico, candidose oral/vaginal recorrente, dermatite
Seborreica…)
Saúde
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36.
HIV/SIDA
INDICAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE TESTES SEROLÓGICOS
Herpes zoster generalizado ou atingindo mais do que um
Dermátomo
Infecções oportunistas associadas a deficiência de imunidade
celular - tuberculose entre outras
Pneumonia bacteriana recorrente
Sarcoma de Kaposi
Linfoma de células B
Citopenias inexplicadas
Displasia cervical e carcinoma do colo do útero
…
Saúde
Escola Cooperativa de Vale S. Cosme
38.
Anónimo - não é pedido nenhum
dado pessoal (nome, morada, etc.)
ou seja, não é pedido nenhum
documento,
sendo
apenas
atribuído um cartão com um código
de barras que serve para identificar
o utente quando este for levantar o
resultado do teste.
HIV/SIDA
Confidencial
–
todos
os
profissionais têm o dever de
guardar total confidencialidade
sobre os dados obtidos.
Saúde
Gratuito – O atendimento
totalmente
gratuito.
Não
necessária marcação prévia,
atendimento ocorre por ordem
chegada.
Escola Cooperativa de Vale S. Cosme
é
é
o
de
São os 2 símbolos mais associados pelos jovens ao HIV/SIDA…
Porquê?
Preservativo: diminui o risco de transmissão do HIV
Laço vermelho: símbolo da luta contra a SIDA
Faz sentido associar esta imagem à SIDA?
Homossexuais (era um dos “grupos” de risco)
Faz sentido associar esta imagem à SIDA?
Prostitutas/prostitutos (era um dos “grupos” de risco)
Faz sentido associar esta imagem à SIDA?
Toxicodependentes (era um dos “grupos” de risco)
Se no início, quando se começou a falar em SIDA, se falava claramente em “grupos” de risco, hoje em dia, sabemos que, se fossemos a apontar um grupo de risco, esse grupo sería o que está representado aqui…
(todos nós - toda a população mundial, independentemente de idade, sexo, raça, profissão, etc)
Faz sentido, numa apresentação sobre HIV/SIDA apresentar imagens como estas?
Na realidade, estas são as imagens de abertura do site da coordenação nacional de luta contra a SIDA…
Várias idades, várias cores, aspecto saudável… porque é mesmo assim, porque podemos estar infectados com o vírus da SIDA (o HIV) e não estarmos ainda doentes… e no entanto, já podemos transmitir o vírus a outras pessoas…
Longe vão os tempos em que se associavam imagens como esta…
Isto é a famosa campanha da benetton, muito elogiada e criticada na altura: por um lado, alertou as pessoas para este problema, por outro, utilizou a imagem da morte de uma pessoa (David)
Chamar atenção para o aspecto do doente, característico de quem toma medicação antiretroviral (as “covas” no rosto)
Se em relação à foto do David, ainda há quem possa dizer “era homossexual” “era toxicodependente”, etc… numa tentativa de arranjar “culpas” para a doença, neste caso - todas estas crianças estão infectadas pelo HIV - já ninguém consegue atribuir “culpas”… a única coisa que estas crianças fizeram, o único “grupo” de risco aqui, foi, muito provavelmente, terem nascido…
Então?
Podemos falar de “grupos de risco”?
NÃO!!! Há, sim, comportamentos de risco, que qualquer pessoa pode ter, ou melhor, deve evitar…
Na realidade, e para alguma “sorte” nossa, o vírus da SIDA não é resistente fora de determinados meios… ele “sobrevive” apenas em 4 fluídos: sangue, leite materno, esperma e fluidos da vagina.
Ou seja, só se transmite se entrarmos em contacto com estes fluidos (de pessoas infectadas).
Afinal, o que significa HIV (em inglês) ou VIH (em português)…
Quando uma pessoa está infectada com este vírus, diz-se que é: SEROPOSITIVA
Não está ainda doente, não tem SIDA, é portadora do vírus, pode transmitir o vírus a outras pessoas, e pode ficar assim - seropositiva - vários anos…
Existe, que se saiba, o HIV-1 e o HIV-2, e cada um deles, tem muitos sub-tipos… aqui, estão apenas os sub-tipos do HIV-1… esta grande diversidade é um dos factores que torna tão difícil a descoberta de uma vacina para o HIV… aliás, apesar de se estar a tentar produzir uma vacina, não está previsto que a ciência encontre uma resposta na próxima década…
Nota: é, por exemplo, possivel que uma pessoa já infectada com um sub-tipo, sofra uma 2ª infecção com outro sub-tipo, e assim piore o seu estado de saúde, ou complique o tratamento…
A “bola” grande, representa um glóbulo branco (um linfócito T CD4), dentro dele, uma “bola” mais pequena a representar o núcleo do linfócito e o material genético… se acompanharmos as setinhas, vê-se o HIV a entrar no glóbulo branco e a utilizar o nosso material genético para se reproduzir… destruindo assim os nossos linfícitos T CD4…
Foto, absolutamente espectacular, do momento em que o HIV sai do linfócito…
Chamar a atenção para o facto de os primeiros sintomas serem muito inespecíficos… podemos ter sintomatologia desta, associada a qualquer outra coisa que não está em nada relacionada com a infecção pelo HIV..
Podemos detectar a infecção por análise ao sangue cerca de 4-10 semanas após, mas a maioria só passados cerca de 6 meses…
Depois de estarmos infectados, há um período de latência em que se verifica estabilização da carga vírica e dos linfócitos
Podemos aproveitar aqui para alertar para o facto de a candidose ser uma infecção sexualmente transmissível, mas não só… é muito frequente em pessoas que estão debilitadas (particularmente nas crianças e idosos) - chama-se vulgarmente de “sapinhos”… é tb muito vulgar em pessoas que fazem tratamento com um antibiótico (como este destrói as bactérias, fica mais “espaço” para este fungo se desenvolver). É comum na boca e na zona genital… quando surge no esófago, no entanto, não deixa margem para dúvidas em relação ao HIV.
Quando a contagem de linfócitos TCD4 é muito baixa, e a carga viral muito elevada, a pessoa está imunodeprimida, e altamente susceptível a doenças “oportunistas”. Passa a estar doente…
Deixa de se chamar “seropositivo” e passa a ser um “doente de SIDA”
Uma das doenças oportunistas mais comuns…
Outra doença oportunista de algum modo característica…
Quando a contagem de linfócitos TCD4 é muito baixinha, a pessoa só dura, sem tratamento antiretroviral, cerca de 1 ano a ano e meio
Notar a linha azul (linfócitos) a diminuir até à morte
Notar a linha vermelha (carga viral) a aumentar em flecha nas semanas após a infecção, e a ter um novo pico antes da morte.
Notar o período de latência referido anteriormente…
Não há cura… mas há medicação antiretroviral, que pode fazer com que a pessoa viva (apesar de continuar a poder transmitir o vírus, e a ter problemas com as doenças oportunistas)
As duas mãos de cima representam +- o que um doente de SIDA tinha que tomar por dia!!!!
Tratamento muito complicado de seguir, e altamente incompatível com uma vida “normal”
Hoje, a HAART, a medicação utilizada já há cerca de 10 anos, é bastante mais simples de seguir, embora continue a ser “dura” em termos de efeitos secundários..
História da SIDA
Entre nós, o primeiro caso diagnosticado, nao certamente o 1º que tivemos, mas o 1º diagnosticado.
Só há mesmo uma maneira de saber…
Único obrigatório: dadores de sangue, de sémen ou de órgãos…
No entanto, a mulheres grávidas, informa-se e faz-se sempre… não é normal haver recusa, porque bem informadas, as mulheres percebem que, se estiverem infectadas, e se souber, pode-se tentar salvar a criança…
Inicia-se terapia, e faz-se cesariana, e aquele bebé não pode mamar…
As grávidas fazem 3x o teste, 1º trimestre, 2º trimestre e antes do parto.
Em alguns países africanos em vias de desenvolvimento, não há cesarianas (nem sequer há anestesias) e não há dinheiro para leite de farmácia… por isso, na maioria das vezes, entre a criança morrer em pouco tempo com diarreia devido a infecções transmitidas pelos alimentos/água, ou arriscar a infecção por HIV, opta-se pela 2ª, e as crianças mamam…
Hoje, os testes fazem-se de forma simples, com um sistema parecido com o que os diabéticos usam, e o resultado pode-se saber em cerca de 15 a 20 min.
Onde nos podemos dirigir para fazer o teste… CAD
Relembrando… o vírus só “sobrevive” nestes 4 meios…
Por isso, só se transmite em contacto com esses meios.
Alertar para o preservativo: não é na realidade um método “sem risco”, mas é um método “mais seguro”…
Os mosquitos costumam ser uma dúvida… mas não há mistura do sangue que o mosquito já sugou, com o da pessoa que ele vai picar depois…
A título de curiosidade: pessoas infectadas em 2006
Pessoas a receber tratamento antiretroviral…
Notar o “desnivel”
Últimas mensagens:
Não esquecer que este vírus não escolhe idades, sexos, crenças ou raças
Não esquecer também que tocar e acarinhar um seropositivo ou um doente de SIDA não comporta riscos…
É sabido que todos os anos líderes mundiais se ocupam a discutir campanhas de prevenção, metas, objectivos, mecanismos de protecção…
Quando no entanto essas reuniões de pouco servem se…
Se não formos nós a tomar uma atitude…
E essa atitude não passa por usar o laço vermelho a mostrar que nos preocupamos
Não interessa pensarmos que as campanhas estão bem feitas, que a mensagem pode ser determinante…
Nada disto faz sentido, se não adoptarmos comportamentos assertivos…
A mensagem final:
Esta campanha espanhola diz tudo…
Km de compromisso… de cada um de nós… em respeitarmo-nos e respeitarmos os outros…