O documento discute diversas doenças transmissíveis, incluindo a hepatite B, poliomielite, tétano, difteria, meningite e febre amarela. Ele descreve os agentes causadores, meios de transmissão, sintomas e formas de tratamento e prevenção para cada uma dessas doenças.
2. Introdução
Diferente de antigamente, já é possível hoje, por intermédio
de vacinas, alcançar a prevenção e a diminuição significativa
de ocorrência das doenças que causavam o adoecimento e a
morte em massa de muitas pessoas.
Mas porque ainda vemos pessoas com tétano, crianças com
meningite, coqueluche etc?
3. DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
Doenças causadas por agentes específicos ou
por seus produtos tóxicos, que podem ser
transmitidos através de uma pessoa ou
animal infectado, direta ou indiretamente
através de um hospedeiro de natureza
vegetal ou animal, vetor ou do meio ambiente.
4. Agente Etiológico: É o agente causador ou
responsável pela origem da doença. Pode ser
um vírus, bactéria, fungo, protozoário,
helminto.
Fonte de Infecção: "É a pessoa, coisa ou
substância da qual um agente infeccioso passa
diretamente a um hospedeiro.
Hospedeiro: É o organismo que alberga o
microorganismo.
Vetor: são os seres que
transmitem/intermedeiam a doenças;
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
5. Doenças a serem estudadas:
Hepatite B
Poliomielite
Tétano
Difteria
Meningite
Febre Amarela
Rubéola
Sarampo
Caxumba
Varicela
Raiva Humana
6. Hepatite B
Conceito: Grave infecção do fígado.
Agente Infeccioso: HBV, que infecta apenas o homem, seu
reservatório natural.
Transmissão: Via sexual, pela mucosa lesada em contato com
secreção vaginal e/ou sêmen.
Transfusão sanguínea e compartilhamento de seringas e
agulhas para uso de drogas injetáveis.
Procedimentos cirúrgicos, odontológicos, hemodiálise,
perfuração de orelhas, tatuagens.
Acidentes com instrumentos perfurocortantes contaminados
e pela gestação, por via transplacentária.
9. Hepatite B
Após a transmissão, o vírus atinge as células do fígados, onde se
reproduz e causa alterações nas funções hepáticas.
O período de incubação, em média, corresponde a 60 ou 80
dias. O indivíduo transmite a doença duas ou três semanas
antes de apresentar os sintomas e continua transmitindo
durante a fase aguda da doença.
10. Hepatite B
Os sinais e sintomas mais característicos
são:
Mal-estar
Cefaléia
Febre
Náuseas e vômitos
Dor abdominal
Icterícia
Aumento do fígado (hepatomegalia)
Urina escurecida (colúria)
Aumento do baço (esplenomegalia).
11. Hepatite B - Diagnóstico
Inicialmente se suspeita de hepatite aguda pelos sintomas
manifestado pelo paciente, como febre e dor no abdômen.
Exames podem indicar que o fígado está pouco aumentado
também.
A confirmação do diagnóstico de hepatite é feita por exames de
sangue com altos níveis de transaminases (TGO/TGP) e
bilirrubinas. As transaminases elevadas caracterizam o quadro
de hepatite aguda.
Anticorpos para antígeno da hepatite B da classe IgM (Anti-HBc
IgM): um resultado positivo, ou reagente, indica infecção aguda
recente.
Antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg): um resultado
positivo significa que a pessoa é portadora do vírus B.
12. Hepatite B - Tratamento
Hepatite B aguda
Não tem tratamento específico para hepatite B, mas pode tomar
medicamentos para reduzir quaisquer sintomas que você venha a sentir
enquanto seu sistema imunológico combate o vírus. Para avaliar a evolução
e garantir que o vírus foi definitivamente erradicado de seu corpo, ele
poderá pedir exames de sangue periódicos.
Hepatite B crônica
Medicamentos antivirais: o médico recomendará o uso de medicamentos,
que combaterão a ação do vírus VHB e que o impedirá de causar maiores
danos ao fígado, geralmente usados de forma contínua, uma vez que não se
consegue eliminar o vírus
Nos casos de cirrose avançada pode ser necessária a realização de um
transplante de fígado: se o seu fígado foi seriamente danificado pela
hepatite B, o transplante pode servir como recurso de tratamento.
13. Poliomielite
Conceito: uma doença infectocontagiosa
aguda, causada por um vírus que vive no
intestino, denominado Poliovírus.
Período de incubação: varia de 2 a 30 dias
sendo, em geral, de 7 a 12 dias.
A maior parte das infecções apresenta
poucos sintomas: febre e dor de garganta
ou sintomas gastrointestinais como
náusea, vômito, constipação, dor
abdominal e, raramente, diarréia.
14. Poliomielite
Cerca de 1% dos infectados pelo vírus pode
desenvolver a forma paralítica da doença,
que pode causar sequelas permanentes,
insuficiência respiratória e, em alguns casos,
levar à morte.
Em geral, a paralisia se manifesta nos
membros inferiores de forma assimétrica, ou
seja, ocorre apenas em um dos membros. As
principais características são a perda da força
muscular e dos reflexos, com manutenção da
sensibilidade no membro atingido.
15.
16. Poliomielite
Transmissão: Contato fecal-oral, com material contaminado com fezes, o que
é crítico quando as condições sanitárias e de higiene são inadequadas.
Contato oral-oral, através de gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar.
A transmissão ocorre com mais frequência a partir de indivíduos sem
sintomas.
Crianças mais novas, que ainda não adquiriram completamente hábitos de
higiene, correm maior risco de contrair a doença.
O vírus se multiplica, inicialmente, nos locais por onde ele entra no
organismo (boca, garganta e intestinos). Em seguida, vai para a corrente
sanguínea e pode chegar até o sistema nervoso, dependendo da pessoa
infectada.
Desenvolvendo ou não sintomas, o indivíduo infectado elimina o vírus nas
fezes, que pode ser adquirido por outras pessoas por via oral.
17. Poliomielite - Tratamento
Não tem tratamento específico. A doença deve ser evitada tanto
através da vacinação contra poliomielite como de medidas
preventivas contra doenças transmitidas por contaminação fecal
de água e alimentos.
As más condições habitacionais, a higiene pessoal precária e o
elevado número de crianças numa mesma habitação também são
fatores que favorecem a transmissão da poliomielite. Logo,
programas de saneamento básico são essenciais para a prevenção
da doença.
18. Tétano
Conceito: É uma infecção bacteriana aguda e grave,
causada pela toxina do bacilo tetânico (Clostridium
tetani), potencialmente fatal que afeta os nervos.
Transmissão: Entra no organismo pela introdução dos
esporos do agente patogênico em um ferimento
perfurante contaminado por terra, poeira, fezes de
animais etc. Não é transmitido de um indivíduo para o
outro.
Já a transmissão do tétano neonatal, também
chamado de “mal de sete dias”, ocorre pela
contaminação do coto umbilical por esporos do bacilo
tetânico, que podem estar presentes em instrumentos
sujos utilizados para cortar o cordão umbilical ou em
substâncias pouco higiênicas usadas para cobrir o
coto.
19. Tétano
Sinais e sintomas: rigidez dos músculos masseteres e dos músculos
do pescoço, contratura muscular generalizada, rigidez muscular
progressiva e crises de contraturas desencadeadas por estímulos
sonoros e luminosos (hipertonia).
21. O tratamento consiste em internação hospitalar em quartos
silenciosos, com pouca luminosidade, pois os estímulos visuais
e sonoros podem provocar respostas em forma de contratura
muscular. Recomenda-se a administração de sedativos, soro
antitetânico e antibioticoterapia.
Tétano - Tratamento
22. Coqueluche
Conceito: uma doença respiratória altamente contagiosa. É geralmente
marcada por uma tosse severa e seca, seguida por uma ingestão aguda de
ar que soa como "grito”.
A incidência de coqueluche no Brasil mudou muito desde a década de
1990, por conta da vacinação. Com a manutenção das altas coberturas
vacinais, observou-se uma variação da incidência de 0,72 casos de
coqueluche por 100 mil habitantes em 2004, para 0,32 casos por 100 mil
habitantes em 2010.
23. Coqueluche
Transmissão: Contato direto pessoa a pessoa, através de secreções
da orofaringe, eliminadas pela tosse, espirro ou fala.
Período de incubação: varia entre 7 e 14 dias, sendo confundida
muitas vezes com bronquite. Suas manifestações evoluem em três
fases.
24. Coqueluche
1- Fase catarral: inicia-se com manifestações respiratórias e
febre, mal estar, coriza e tosse seca, com instalação de surtos
de tosse.
2- Fase paroxística: apresenta tosse seca “comprida”, de
acordo com a posição do doente, finalizada por inspiração
forçada, acompanhada de ruído característico e seguida ou
não de vômitos (dura cerca de duas a seis semanas).
3 – Fase de Convalescença: Apresenta diminuição da
frequência e da gravidade da tosse. Dura de 2 a 3 semanas.
Nesse período, paciente deixa de transmitir a doença.
25. Coqueluche
Diagnóstico: pode ser realizado pela sorologia, para
identificação dos anticorpos na corrente sanguínea e pela
cultura de material coletado da orofaringe.
Tratamento: é feito com base no uso de medicamentos
sintomáticos, utilizando-se também antibióticos para promover
a diminuição do período de transmissibilidade da doença.
26. Difteria
Conceito: é uma infecção causada pela bactéria
Corynebacterium diphtheriae, transmitida de pessoa para
pessoa através de contato físico e respiratório.
Forma placas amareladas frequentemente nas amígdalas,
laringe e nariz. Em casos mais graves, pode ocorrer um inchaço
grave no pescoço, com aumento dos gânglios linfáticos. Isso
pode gerar dificuldade de respirar ou bloqueio total da
respiração.
Transmissão: Contato direto de pessoa doente ou portadores
através de gotículas de secreção respiratória, que podem ser
eliminadas por tosse, espirro ou ao falar. Em casos raros, pode
ocorrer a contaminação por objetos pessoais capazes de
absorver e transportar microorganismos.
27. Difteria
Sinais e sintomas: Geralmente
começam 1-6 dias após a pessoa se
infectar. Os sinais incluem:
Membrana grossa e acinzentada
cobrindo a garganta e amígdalas
Dor de garganta e rouquidão
Glânglios inchadas (linfonodos
aumentados) no pescoço
Dificuldade em respirar ou respiração
rápida
Corrimento nasal
Febre e calafrios
Mal-estar.
28. Difteria
Diagnóstico: realiza-se o exame das lesões existentes na
orofaringe e nasofaringe. A coleta com swab deve ser
efetuada antes de iniciado o tratamento com antibiótico.
Tratamento: Os doentes devem ser hospitalizados para
receber tratamento, que consiste na administração do soro
antidiftérico e terapia com base em antibióticos.
29. Meningite
As meningites são causadas por uma série de microrganismos (vírus,
fungos, bactérias), mas a saúde coletiva tem interesse maior pelas
meningites causadas por Haemophilus Influenzae do tipo B, que são
as bacterianas.
Transmissão: contágio direto, por via respiratória. A bactéria produz
uma nasofaringite, atingindo a corrente sanguínea e atravessando a
barreira hematoencefálica.
30. Meningite
Sinais e sintomas:
Dor local: costas, músculos ou pescoço
No corpo: calafrios, fadiga, febre,
letargia, mal-estar, perda de apetite ou
tremor
No aparelho gastrointestinal: náusea
ou vômito
Na pele: erupções avermelhadas ou
manchas vermelhas
Também comum: alimentação
insuficiente, confusão mental,
fonofobia, irritabilidade, meningismo,
respiração acelerada, sonolência ou
taquicardia
31. Meningite
Diagnóstico: pode ser feito pelo especialista tendo como base o
histórico do paciente, um exame físico e alguns exames
específicos, como:
Cultura de sangue, em que uma amostra de sangue do paciente é
enviada para laboratório, onde é realizada uma cultura de
microrganismos, em especial de bactérias.
Exames de imagem, como raio-X e tomografias, procurarão por
sinais de infecção pelo corpo.
32. Meningite
Tratamento: deve ser imediato por meio de antibióticos
intravenosos e medicamentos de cortisona, para reduzir o
risco de futuras complicações. O antibiótico que o médico
receitará depende do tipo de meningite que o paciente tem,
ou seja, da bactéria causadora da doença.
Mesmo quando as causas da meningite não estão
esclarecidas, os médicos podem ministrar medicamentos
antivirais e antibióticos para o paciente, já que meningites
causadas por vírus e bactérias são os tipos mais frequentes
da doença.
33. Febre Amarela
Conceito: causada pelo vírus amarílico, encontrado
principalmente em regiões de mata. Pode apresentar-se sob
duas formas: febre amarela silvestre (cujos vetores são os
mosquitos Aedes Albopictus e Aedes Haemagogus, sendo os
primatas os principais hospedeiros e o homem o hospedeiro
acidental e a febre amarela urbana, que tem como vetor o
mosquito Aedes Aegypti e o homem como hospedeiro
principal.
34. Febre Amarela
Transmissão: ocorre pela picada do mosquito infectado pelo
vírus da febre amarela. O vírus penetra no organismo, cai na
circulação e aloja-se nos vasos sanguíneos capilares. Como
consequência, há lesão da camada interna desses vasos,
causando alteração na irrigação de quase todos os órgãos e
sistemas do organismo.
Após 3 ou 6 dias o indivíduo já pode começar a apresentar a
doença. O sangue do doente é considerado infectante para o
mosquito cerca de 24 ou 48 horas antes do aparecimento dos
sintomas.
35. Febre Amarela
O quadro clínico pode variar de formas pouco
sintomáticas até quadros fulminantes. A
doença segue alguns períodos clínicos:
Período de infecção: o indivíduo apresenta
febre, calafrios, cefaléia, dor muscular,
náuseas e vômitos.
Período de remissão: o indivíduo apresenta
uma sensação de melhora.
Período de intoxicação: o indivíduo apresenta
icterícia, hematêmese, melena e
manifestações hemorrágicas que podem estar
ligadas a sinais de insuficiência das funções
hepáticas e renais.
36. Febre Amarela - Tratamento
Não existe medicamento para combater o vírus da febre amarela.
O tratamento é apenas sintomático e requer cuidados na assistência
ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso
com reposição de líquidos e das perdas sangüíneas, quando indicado.
Nas formas graves, o paciente deve ser atendido numa Unidade de
Terapia Intensiva.
A única forma de evitar a febre amarela é a vacinação. A vacina
contra febre amarela é gratuita e está disponível nos postos de saúde
em qualquer época do ano. É administrada em dose única a partir dos
9 meses de idade e é válida por 10 anos. Deve ser aplicada 10 dias
antes de viagens para as áreas de risco de transmissão da doença.
37. Rubéola
Conceito: é causada pelo vírus Rubella vírus e é
transmitida de pessoa para pessoa, por meio do
espirro ou tosse, sendo altamente contagiosa.
Uma pessoa com rubéola pode transmitir a doença
a outras pessoas desde uma semana antes do
início da erupção até uma a duas semanas depois
de seu desaparecimento. Ou seja, uma pessoa
pode transmitir a doença antes mesmo de saber
que tem rubéola.
A doença também pode ser congênita, podendo ser
transmitida de mãe para filho ainda durante a
gravidez.
38. Rubéola
O principal sintoma é o surgimento de erupções
vermelhas pela pele, que aparecem
primeiramente no rosto e depois vão se
espalhando pelo tronco, braços e pernas. Entre os
outros sintomas da rubéola estão:
Febre leve
Dor de cabeça
Congestão nasal
Inflamação nos olhos (avermelhados)
Surgimento de nódulos na região da nuca e atrás
das orelhas
Desconforto geral e sensação de mal-estar
constante
Dor muscular e nas articulações
39. Rubéola
Diagnóstico: O diagnóstico clínico é feito com base na presença do trio
exantema, febre e aumento ganglionar e deve ser complementado com
solicitação de pesquisa de anticorpos produzidos no sangue na qual
todos aqueles que apresentarem esses sintomas serão considerados
casos suspeitos.
Tratamento: Não há tratamento específico para a rubéola, pois a maior
parte dos casos regride espontaneamente. O tratamento é sintomático,
ou seja, as medicações, quando necessárias, visam aliviar os sintomas.
Uso de medicamentos de venda livre para aliviar a febre e o desconforto
causado pelas dores.
Evitar ir ao trabalho, escola, faculdade ou frequentar ambientes sociais,
afim de evitar a transmissão do vírus para outras pessoas.
40. Sarampo
Conceito: é uma doença infectocontagiosa causada por um
vírus chamado Morbillivirus. A enfermidade é uma das
principais responsáveis pela mortalidade infantil em países do
Terceiro Mundo. No Brasil, graças às sucessivas campanhas de
vacinação e programas de vigilância epidemiológica, a
mortalidade não chega a 0,5%.
41. Sarampo
Transmissão: de pessoa a pessoa, por meio das secreções do nariz e
da boca expelidas pelo doente ao tossir, respirar ou falar.
Período de incubação: dura entre oito e 13 dias. Depois começam a
aparecer os principais sintomas, com o aparecimento de pequenas
erupções na pele (exantemas) de cor avermelhada, febre alta, dor de
cabeça, mal-estar e inflamação das vias respiratórias, com presença
de catarro.
42. Tratamento: Não existe tratamento específico para o
Sarampo, apenas para os sinais e sintomas.
Após a notificação de um caso suspeito, deve-se realizar a
investigação epidemiológica com a ficha adequada. Tanto
em relação à rubéola quanto ao sarampo, a equipe de
enfermagem, além de outras atividades, realiza busca ativa
visitando domicílios, orienta os familiares quanto às
medidas de isolamento domiciliar, colhe material para
confirmar diagnóstico e participa de atividades que visem
esclarecer sobre a importância da vacinação.
Sarampo
43. Caxumba
Conceito: é uma infecção viral (Paramixovírus) que afeta as
glândulas parótidas – um dos três pares de glândulas que produzes
saliva. As parótidas estão situadas entre suas orelhas e à frente
delas. A caxumba é muito mais comum em crianças, e pode afetar
uma das glândulas ou as duas.
A caxumba era mais comum no Brasil antes da vacina ser
inventada. Após as vacinas serem incorporadas ao calendário dos
postos de saúde, o número de casos reduziu drasticamente.
44. Caxumba
Transmissão: Uma vez infectada com
caxumba, a pessoa pode contaminar outros no
período entre seis dias antes do início dos
sintomas até cerca de 9 dias após início dos
sintomas. O período de incubação pode ser de
14 a 25 dias.
Inchaço e dor nas glândulas salivares
(paroditite), em ambos os lados ou em apenas
um deles
Febre
Dor de cabeça
Fadiga e fraqueza
Perda de apetite
Dor ao mastigar e engolir.
45. Caxumba
Diagnóstico: Caso haja suspeita de caxumba, o médico
coleta uma amostra de sangue para investigar a presença da
doença. Isso porque seu sistema imunológico produz
anticorpos para combater a infecção, e estes circulam pelo
seu sangue.
Tratamento: Assim como a maioria das infecções virais, a
caxumba é tratada naturalmente pelo organismo.
Felizmente, a maioria dos adultos e crianças se recupera da
caxumba sem grandes complicações em duas semanas.
46. Varicela
Conceito: É causada pelo vírus varicela-zóster, um integrante da
família do herpes-vírus, que também é responsável pela herpes
zóster (doença conhecida como cobreiro) em adultos.
Transmissão: É facilmente transmitida para outras pessoas. O
contágio acontece por meio do contato com o líquido da bolha
ou por meio de tosse ou espirro. Mesmo aqueles que estão
infectados e não apresentam os sintomas da doença podem
transmiti-la.
47. Varicela
Os principais sintomas da doença:
Febre
Surgimento de bolhas avermelhadas
na pele espalhadas por todo o corpo
(o número de erupções varia de 250 a
500)
Coceira
Mal-estar
Perda de apetite
Dor de cabeça
Diarréia.
48. Varicela
Diagnóstico: Comumente, o diagnóstico é feito com base nos sinais
e sintomas apresentados pelo indivíduo.
Tratamento: O tratamento é sintomático, enfatizando-se as
medidas de alívio do prurido, higiene corpórea e restringindo-se a
circulação do indivíduo doente para evitar novos casos.
49. Raiva humana
Conceito: é uma doença infecciosa que pode
afetar todos os mamíferos. Causada por um
vírus da família Rhabdoviridae, que se instala
nos nervos periféricos e depois no sistema
nervoso central (cérebro, medula e cerebelo) e
dali se encaminha para as glândulas salivares,
de onde se propaga.
Transmissão: transmitida pela saliva infectada
que entra no corpo por meio de uma mordida
ou pele lesionada. O vírus viaja da ferida até o
cérebro, onde causa edema ou inflamação.
Outros casos de transmissão registrados entre
animais são a via inalatória, através da
placenta e pelo aleitamento.
50. Raiva humana
O tempo real entre a infecção e o aparecimento da doença varia
muito, podendo ser de 10 dias a 7 anos. Os sintomas podem incluir:
Sialorréia
Convulsão
Sensibilidade exagerada no local da mordida
Perda de sensibilidade em uma área do corpo
Perda de função muscular
Febre baixa
Espasmos musculares
Entorpecimento e formigamento
Dor no local da mordida
Agitação e ansiedade
Dificuldade de engolir (beber algo provoca
espasmos da laringe).
51. Raiva humana
o O tempo de incubação da doença (entre a mordida e o
aparecimento dos sintomas) é variável, desde dias até anos. Há
uma média de 45 dias no homem e de 10 dias a 2 meses no cão.
o Quanto mais longe do cérebro forem as mordidas (nas pernas,
por exemplo), mais os sintomas demorarão a aparecer, porque
eles decorrem da encefalite (inflamação do encéfalo) resultante
da instalação e multiplicação do vírus no sistema nervoso
central, depois que ele tenha migrado através dos nervos
periféricos.
oUma vez iniciados os sintomas neurológicos, o paciente evolui
para o óbito em 99,99% dos casos. O coma e a morte ocorrem,
em média, dez dias a duas semanas após o início dos sintomas.
52. Raiva humana
Diagnóstico: é feito por meio do isolamento do vírus na saliva ou
esfregaço da córnea. Após o óbito, faz-se a necropsia com o
objetivo de identificar o vírus e as lesões cerebrais.
Tratamento: é realizado após internação hospitalar e visa
proporcionar conforto e diminuir o sofrimento do doente,
reduzindo os episódios de convulsão e contraturas musculares.
o É preciso ambientes silenciosos e pouco iluminados,
administração de analgésicos potentes e sedativos para que o
paciente permaneça calmo.
o O tratamento é baseado na indução do coma profundo, uso de
antivirais e outros medicamentos.
o Todos os casos suspeitos de raiva devem ser notificados e
investigados.