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A música sacra é tanto mais santa
quanto mais intimamente se
articula com a ação
litúrgica, contribuindo para a
expressão mais suave e unânime
da oração ou conferindo ao ritual
maior solenidade. (SC 112)
OCanto não é algo de secundário
ou lateral, na liturgia, mas uma
das expressões mais profundas e
autênticas da própria liturgia e
possibilita ao mesmo tempo uma
participação pessoal e
comunitária dos fiéis.
 “Toda música sacra é
 música religiosa, mas
 nem toda música
 religiosa é música
 sacra”.
   Continua-se cantando “na” liturgia
    qualquer música religiosa, catequética
    ou de mensagem, em vez de cantar
    “a” liturgia. Este mesmo erro ocorre
    também quando alguns movimentos
    ou grupos propõem músicas que não
    estão de acordo com a ação ritual e os
    tempos litúrgicos. (Est. da CNBB
    79, n°27)
   Celebrações promovidas por
    movimentos religiosos, congregando
    frequentemente grande número de
    participantes, aqui e acolá, com ampla
    divulgação da mídia, pouco levam em
    conta os textos
    litúrgicos, substituindo-os facilmente
    por letras de grande pobreza
    existencial, poética e teológica. (CNBB
    79, n°43)
   Descamba-se desvios
    preocupantes, (...) seja pelo
    exagerado
    individualismo, intimista e
    sentimentalista, muito “eu” e
    muito “meu”, desvirtuando a
    dimensão comunitária da
    fé, numa busca de emoções
    que reduz a relação com
    Deus a mero jogo de
    sentimentos, sem a
    profundidade e a amplitude
    do compromisso cristão.
   A Música Ritual, também chamada de música
    litúrgica , é a música que acompanha os
    diversos ritos, as ações sagradas, sendo parte
    integrante da liturgia, tendo as mesmas
    características da ação litúrgica: memorial,
    orante, contemplativa, trinitária, pascal,
    centrada em Cristo, eclesial, eucarística,
    profética, narrativa, salvífica.
   Assim, já não se trata de cantar qualquer
    canto na liturgia cristã, só porque é bonito,
    mas cantar a própria liturgia, os textos
    rituais, o que exige conhecimento da liturgia
    e da função ritual de cada canto.
   São os cantos indispensáveis e
    insubstituíveis, que devem ser cantados na
    íntegra, porque são o próprio texto
    ritual, assim como se apresenta na Liturgia.
    São eles:
   Ato Penitencial: Senhor, tende piedade
   Hino de Louvor: Glória
   Credo
   Cordeiro de Deus
   Santo
   Pai Nosso
   Alguns cantos na celebração têm a função de
    acompanhar um rito, que em geral são as
    procissões, os movimentos. São
    necessários, mas não indispensáveis, menos
    importantes que os que constituem o rito. É o
    chamado "Próprio de cada Missa", que
    portanto, muda, conforme o Tempo
    Litúrgico, a Palavra, o momento celebrativo, o
    tipo de Celebração e de assembléia... São
    eles:
 Canto entrada
 Aclamação ao Evangelho: Aleluia!
 Canto de Preparação das Oferendas
 Canto da Paz (facultativo)
 Canto de Comunhão
 Pós-Comunhão (facultativo)
 Louvor Final (facultativo)
   A escolha dos cantos para as celebrações
    seja feita com critérios válidos. Não se
    devem escolher os cantos para uma
    celebração porque “são bonitos e
    agradáveis”, ou porque “são fáceis”, mas
    porque são litúrgicos, respondendo aos
    quesitos preliminares:
   a) O QUE se vai celebrar (o mistério de
    Cristo): a festa do dia, o tempo litúrgico;
   b) QUEM vai celebrar: uma comunidade
    concreta, com sua vida, sua cultura, seu
    modo de expressar.
   c) COM QUE MEIOS (os cantos, as leituras, as
    orações...); então passar à escolha dos cantos
    em equipe, tendo em vista:
   ⇨ O Texto dos cantos: que sejam de
    inspiração bíblica, que cumpram a sua função
    ministerial e que se relacionem com a festa
    ou o tempo;
   ⇨ A Música: que seja a expressão da oração e
    da fé desta comunidade; que combinem com
    a letra e com a função litúrgica de cada canto.
   (Pastoral da Música litúrgica no Brasil, n°3.12)
   ENTRADA
   Tem o papel criar comunhão. Seu mérito é de
    convocar a assembléia e, pela fusão das
    vozes, juntar os corações no encontro com o
    Ressuscitado, na certeza de que onde dois ou
    três estiverem reunidos em meu nome, eu
    estarei no meio deles (Mt 18,20). Este canto
    tem de deixar a assembléia num estado
    apropriado para a escuta da palavra de Deus.
   Deve ser condizente com a ação sagrada e
    com a índole do dia ou do tempo, cujo texto
    tenha sido aprovado pela Conferência
    Episcopal. (IGMR n° 26)
   Pode ser executado alternadamente pelo
    grupo de cantores e pelo povo, ou pelo
    cantor e pelo povo, ou só pelo grupo de
    cantores.
   Dica: O canto de entrada tem de estar de
    acordo com o Tempo Litúrgico e nas ocasiões
    festivas e Solenidades, estar de acordo com a
    ocasião celebrada.
   ATO PENITENCIAL: Senhor, tende piedade!
   A breve ladainha do "Senhor, tende piedade"
    tradicionalmente era uma oração de louvor a
    Cristo ressuscitado feito "Senhor", pela qual a
    Igreja pedia que mostrasse a sua amorosa
    bondade.
   A música, o canto, a expressão corporal,
    nesse momento, devem propiciar o encontro
    com o Pai das misericórdias e Deus de toda
    consolação (2Cor 1,3), que nos liberta de
    toda culpa e nos reconstitui a paz pelo
    Sangue de Cristo derramado na cruz (Cl
    1,20).
   Dica: A forma; "Senhor tende piedade" é a
    mais exigida, porém existem formas mais
    ricas as quais podemos encontrar no Missal
    Romano ou nos Salmos penitenciais (Sl 15;
    25; 32; 50-51; 81; 85; 95; 130).
   Antes de executar o canto é de bom grado
    fazer um breve momento de silêncio por
    toda a comunidade com uma fórmula de
    confissão geral.
   GLÓRIA
   É um hino antiquíssimo, iniciando-se com o
    louvor dos anjos na noite do Natal do
    Senhor, desenvolveu-se antigamente no
    Oriente, como homenagem a Jesus Cristo.
    Não constitui uma aclamação trinitária, e
    sim Cristológica.
   Nele a Igreja, congregada no Espírito
    Santo, glorifica e suplica a Deus Pai e ao
    Cordeiro.
   É recomendável que este Hino seja
    alternado entre o coral e o povo.
   SALMO RESPONSORIAL
   Para a Liturgia da Palavra ser mais rica e
    proveitosa, há séculos um salmo tem sido
    cantado como prolongamento meditativo e
    orante da palavra proclamada. Ele reaviva o
    diálogo da Aliança entre Deus e seu povo,
    estreita os laços de amor e de fidelidade.
   A tradicional execução do Salmo
    Responsorial é dialogal: o povo responde
    com um curto refrão aos versossálmicos,
    cantados por um solista. Deve ser cantado
    ou proclamado do ambão.
 Dica:
 Não pode ser substituído por um
  canto qualquer sobre a palavra de
  Deus, como durante um
  certo tempo se andou fazendo com os
  chamados “cantos de meditação”.
 É recomendável que o salmista se
  ponha na celebração apenas como
  salmista, ou seja, seu canto fique em
  exclusividade do Ministério do Salmo.
   ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
   A aclamação "Hallelu-Jah" ("Louvai ao
    Senhor!"), que tem sua origem na liturgia
    judaica, ocupa lugar de destaque na liturgia
    cristã.
   A aclamação constitui um rito ou um ato com
    valor por si próprio, pelo qual a assembléia
    dos fiéis acolhe e saúda o Senhor, que lhe vai
    falar no Evangelho, e professa a sua fé por
    meio do canto.
   O Aleluia canta-se em todos os tempos fora
    da Quaresma. Os versículos tomam-se do
    Lecionário. Na Quaresma, em vez do Aleluia
    canta-se o versículo antes do Evangelho que
    vem no Lecionário.
   PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS
   O canto do ofertório acompanha a
    procissão das oferendas e se prolonga pelo
    menos até que os dons tenham sido
    colocados sobre o altar.
   Momento em que o povo deseja expressar
    sua disposição de querer oferecer sua
    vida, sua luta e trabalho ao Senhor, o que
    parece ter um alto valor existencial e
    espiritual.
   Dica: Segue os mesmos critérios do canto
    de entrada.
   SANCTUS
   Para concluir o Prefácio da Oração
    Eucarística o povo todo aclama o Senhor
    com as palavras que Isaías ouviu os Serafins
    cantarem no templo, na sua visão e o canto
    da multidão, na entrada de Jerusalém. (Is
    6,3 e Mt 21,9).
   Dica: Não basta conter a palavra “santo”
    para ser cantada como Santo. É preciso
    dizer três vezes: “Santo, Santo, Santo”.
   Devemos evitar usar como o "Santo"
    músicas como; "Eu celebrarei"; "Hosana";
    "Santo dos Anjos"; "Santo é Senhor Javé".
   CANTO DA PAZ
   Acompanha o gesto da saudação da paz. É
    um canto facultativo, podendo ser
    reservado para ocasiões especiais. Não
    pode substituir ou abafar o canto do
    "Cordeiro de Deus", que tem a
    preferência, durante o rito da fração do
    pão.
   O Canto de Paz só existe no Brasil, então é
    um canto que possui valor somente na
    Cultura e não na Liturgia. Tem somente que
    traduzir o sentido da cumplicidade e da
    saudação entre os irmãos.
   CORDEIRO DE DEUS
   Este canto litânico acompanha o partir do
    pão, antes de se proceder a sua
    distribuição. Não deve ser usado como se
    fosse uma maneira de encerrar o abraço da
    paz.
   A execução desse canto deve se dar
    somente no momento do partir do pão
    eucarístico, feita pelo presidente da
    celebração
   A invocação e a súplica é dialogal. Podem
    ser repetidas quantas vezes o exigir a ação
    que acompanham, terminando sempre com
    a resposta: "Dai-nos a paz!".
   CANTO DE COMUNHÃO
   Deve fomentar o sentido de unidade. É
    canto que expressa o gozo pela unidade do
    Corpo de Cristo e pela realização do
    Mistério que está sendo celebrado.
   Por isso, a maior parte dos hinos
    eucarísticos utilizados tradicionalmente na
    adoração do Santíssimo Sacramento não é
    adequada para este momento, pois
    ressalta, apenas a fé na Presença
    Real, carecendo das demais dimensões
    essenciais do Mistério da Fé.
   A letra não se reduza a expressão
    excessivamente subjetiva, individualista,
    intimista e sentimentalista da comunhão.
    Que ela projete a assembléia como um
    todo, e cada uma das pessoas que
    participam, para a constituição do Corpo
    Místico de Cristo.
   Dica: A forma que a tradição litúrgica
    oferece para o Canto de Comunhão, foi a
    de um refrão retirado do texto do
    Evangelho do dia alternado por versos de
    um salmo apropriado. (Hinário A,B,C)
   O canto de Comunhão deve ser escolhido
    de acordo com as Leituras da Missa.
    -Após as leituras dos textos deve-se extrair
    o sentido daquela Celebração.
    -Sabendo então o sentido da celebração
    deve-se escolher o canto de acordo com o
    mesmo.
   No caso das Solenidades, o canto deve
    acompanhar o sentido das mesmas.
   O canto só começa quando o sacerdote
    comunga.
   PÓS-COMUNHÃO
   Terminada a distribuição da comunhão, se
    for oportuno, os sacerdote e os fiéis oram
    por algum tempo em silêncio, podendo a
    assembleia entoar ainda um hino, salmo, ou
    outro canto de louvor. (IGMR n° 56)
   O uso desse canto é facultativo.
   Dica: Como não há uma forma pré-definida
    da estrutura desse canto procure aproximar
    sua letra ao máximo do sentido da
    Celebração.
 CANTO FINAL
 A reforma conciliar pôs o "Ide em paz"
  como última fórmula da celebração, e
  seria ilógico um canto neste
  momento, pois a assembléia está
  dispensada.
 Durante a saída do povo, o mais
  conveniente seria um
  acompanhamento de música
  instrumental.
 Se em alguma ocasião parecer
  oportuno um "canto final", que ele
  seja cantado com a presença de todo
  o mundo, logo após a benção, antes
  do "Ide em paz".
 Dica: O canto final é
  facultativo, podendo ser um canto a
  Maria, ao padroeiro, de
  envio, devocional.
   Por isso dizia com razão
    Santo Agostinho: “Cantar é
    próprio de quem ama”, e
    há um provérbio antigo
    que afirma: “Quem canta
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Música Sacra e Liturgia

  • 1.
  • 2. A música sacra é tanto mais santa quanto mais intimamente se articula com a ação litúrgica, contribuindo para a expressão mais suave e unânime da oração ou conferindo ao ritual maior solenidade. (SC 112)
  • 3. OCanto não é algo de secundário ou lateral, na liturgia, mas uma das expressões mais profundas e autênticas da própria liturgia e possibilita ao mesmo tempo uma participação pessoal e comunitária dos fiéis.
  • 4.  “Toda música sacra é música religiosa, mas nem toda música religiosa é música sacra”.
  • 5. Continua-se cantando “na” liturgia qualquer música religiosa, catequética ou de mensagem, em vez de cantar “a” liturgia. Este mesmo erro ocorre também quando alguns movimentos ou grupos propõem músicas que não estão de acordo com a ação ritual e os tempos litúrgicos. (Est. da CNBB 79, n°27)
  • 6. Celebrações promovidas por movimentos religiosos, congregando frequentemente grande número de participantes, aqui e acolá, com ampla divulgação da mídia, pouco levam em conta os textos litúrgicos, substituindo-os facilmente por letras de grande pobreza existencial, poética e teológica. (CNBB 79, n°43)
  • 7. Descamba-se desvios preocupantes, (...) seja pelo exagerado individualismo, intimista e sentimentalista, muito “eu” e muito “meu”, desvirtuando a dimensão comunitária da fé, numa busca de emoções que reduz a relação com Deus a mero jogo de sentimentos, sem a profundidade e a amplitude do compromisso cristão.
  • 8. A Música Ritual, também chamada de música litúrgica , é a música que acompanha os diversos ritos, as ações sagradas, sendo parte integrante da liturgia, tendo as mesmas características da ação litúrgica: memorial, orante, contemplativa, trinitária, pascal, centrada em Cristo, eclesial, eucarística, profética, narrativa, salvífica.  Assim, já não se trata de cantar qualquer canto na liturgia cristã, só porque é bonito, mas cantar a própria liturgia, os textos rituais, o que exige conhecimento da liturgia e da função ritual de cada canto.
  • 9. São os cantos indispensáveis e insubstituíveis, que devem ser cantados na íntegra, porque são o próprio texto ritual, assim como se apresenta na Liturgia. São eles:  Ato Penitencial: Senhor, tende piedade  Hino de Louvor: Glória  Credo  Cordeiro de Deus  Santo  Pai Nosso
  • 10. Alguns cantos na celebração têm a função de acompanhar um rito, que em geral são as procissões, os movimentos. São necessários, mas não indispensáveis, menos importantes que os que constituem o rito. É o chamado "Próprio de cada Missa", que portanto, muda, conforme o Tempo Litúrgico, a Palavra, o momento celebrativo, o tipo de Celebração e de assembléia... São eles:
  • 11.  Canto entrada  Aclamação ao Evangelho: Aleluia!  Canto de Preparação das Oferendas  Canto da Paz (facultativo)  Canto de Comunhão  Pós-Comunhão (facultativo)  Louvor Final (facultativo)
  • 12. A escolha dos cantos para as celebrações seja feita com critérios válidos. Não se devem escolher os cantos para uma celebração porque “são bonitos e agradáveis”, ou porque “são fáceis”, mas porque são litúrgicos, respondendo aos quesitos preliminares:  a) O QUE se vai celebrar (o mistério de Cristo): a festa do dia, o tempo litúrgico;
  • 13. b) QUEM vai celebrar: uma comunidade concreta, com sua vida, sua cultura, seu modo de expressar.  c) COM QUE MEIOS (os cantos, as leituras, as orações...); então passar à escolha dos cantos em equipe, tendo em vista:  ⇨ O Texto dos cantos: que sejam de inspiração bíblica, que cumpram a sua função ministerial e que se relacionem com a festa ou o tempo;  ⇨ A Música: que seja a expressão da oração e da fé desta comunidade; que combinem com a letra e com a função litúrgica de cada canto.  (Pastoral da Música litúrgica no Brasil, n°3.12)
  • 14. ENTRADA  Tem o papel criar comunhão. Seu mérito é de convocar a assembléia e, pela fusão das vozes, juntar os corações no encontro com o Ressuscitado, na certeza de que onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles (Mt 18,20). Este canto tem de deixar a assembléia num estado apropriado para a escuta da palavra de Deus.
  • 15. Deve ser condizente com a ação sagrada e com a índole do dia ou do tempo, cujo texto tenha sido aprovado pela Conferência Episcopal. (IGMR n° 26)  Pode ser executado alternadamente pelo grupo de cantores e pelo povo, ou pelo cantor e pelo povo, ou só pelo grupo de cantores.  Dica: O canto de entrada tem de estar de acordo com o Tempo Litúrgico e nas ocasiões festivas e Solenidades, estar de acordo com a ocasião celebrada.
  • 16. ATO PENITENCIAL: Senhor, tende piedade!  A breve ladainha do "Senhor, tende piedade" tradicionalmente era uma oração de louvor a Cristo ressuscitado feito "Senhor", pela qual a Igreja pedia que mostrasse a sua amorosa bondade.  A música, o canto, a expressão corporal, nesse momento, devem propiciar o encontro com o Pai das misericórdias e Deus de toda consolação (2Cor 1,3), que nos liberta de toda culpa e nos reconstitui a paz pelo Sangue de Cristo derramado na cruz (Cl 1,20).
  • 17. Dica: A forma; "Senhor tende piedade" é a mais exigida, porém existem formas mais ricas as quais podemos encontrar no Missal Romano ou nos Salmos penitenciais (Sl 15; 25; 32; 50-51; 81; 85; 95; 130).  Antes de executar o canto é de bom grado fazer um breve momento de silêncio por toda a comunidade com uma fórmula de confissão geral.
  • 18. GLÓRIA  É um hino antiquíssimo, iniciando-se com o louvor dos anjos na noite do Natal do Senhor, desenvolveu-se antigamente no Oriente, como homenagem a Jesus Cristo. Não constitui uma aclamação trinitária, e sim Cristológica.  Nele a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus Pai e ao Cordeiro.  É recomendável que este Hino seja alternado entre o coral e o povo.
  • 19. SALMO RESPONSORIAL  Para a Liturgia da Palavra ser mais rica e proveitosa, há séculos um salmo tem sido cantado como prolongamento meditativo e orante da palavra proclamada. Ele reaviva o diálogo da Aliança entre Deus e seu povo, estreita os laços de amor e de fidelidade.  A tradicional execução do Salmo Responsorial é dialogal: o povo responde com um curto refrão aos versossálmicos, cantados por um solista. Deve ser cantado ou proclamado do ambão.
  • 20.  Dica:  Não pode ser substituído por um canto qualquer sobre a palavra de Deus, como durante um certo tempo se andou fazendo com os chamados “cantos de meditação”.  É recomendável que o salmista se ponha na celebração apenas como salmista, ou seja, seu canto fique em exclusividade do Ministério do Salmo.
  • 21. ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO  A aclamação "Hallelu-Jah" ("Louvai ao Senhor!"), que tem sua origem na liturgia judaica, ocupa lugar de destaque na liturgia cristã.  A aclamação constitui um rito ou um ato com valor por si próprio, pelo qual a assembléia dos fiéis acolhe e saúda o Senhor, que lhe vai falar no Evangelho, e professa a sua fé por meio do canto.  O Aleluia canta-se em todos os tempos fora da Quaresma. Os versículos tomam-se do Lecionário. Na Quaresma, em vez do Aleluia canta-se o versículo antes do Evangelho que vem no Lecionário.
  • 22. PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS  O canto do ofertório acompanha a procissão das oferendas e se prolonga pelo menos até que os dons tenham sido colocados sobre o altar.  Momento em que o povo deseja expressar sua disposição de querer oferecer sua vida, sua luta e trabalho ao Senhor, o que parece ter um alto valor existencial e espiritual.  Dica: Segue os mesmos critérios do canto de entrada.
  • 23. SANCTUS  Para concluir o Prefácio da Oração Eucarística o povo todo aclama o Senhor com as palavras que Isaías ouviu os Serafins cantarem no templo, na sua visão e o canto da multidão, na entrada de Jerusalém. (Is 6,3 e Mt 21,9).  Dica: Não basta conter a palavra “santo” para ser cantada como Santo. É preciso dizer três vezes: “Santo, Santo, Santo”.  Devemos evitar usar como o "Santo" músicas como; "Eu celebrarei"; "Hosana"; "Santo dos Anjos"; "Santo é Senhor Javé".
  • 24. CANTO DA PAZ  Acompanha o gesto da saudação da paz. É um canto facultativo, podendo ser reservado para ocasiões especiais. Não pode substituir ou abafar o canto do "Cordeiro de Deus", que tem a preferência, durante o rito da fração do pão.  O Canto de Paz só existe no Brasil, então é um canto que possui valor somente na Cultura e não na Liturgia. Tem somente que traduzir o sentido da cumplicidade e da saudação entre os irmãos.
  • 25. CORDEIRO DE DEUS  Este canto litânico acompanha o partir do pão, antes de se proceder a sua distribuição. Não deve ser usado como se fosse uma maneira de encerrar o abraço da paz.  A execução desse canto deve se dar somente no momento do partir do pão eucarístico, feita pelo presidente da celebração  A invocação e a súplica é dialogal. Podem ser repetidas quantas vezes o exigir a ação que acompanham, terminando sempre com a resposta: "Dai-nos a paz!".
  • 26. CANTO DE COMUNHÃO  Deve fomentar o sentido de unidade. É canto que expressa o gozo pela unidade do Corpo de Cristo e pela realização do Mistério que está sendo celebrado.  Por isso, a maior parte dos hinos eucarísticos utilizados tradicionalmente na adoração do Santíssimo Sacramento não é adequada para este momento, pois ressalta, apenas a fé na Presença Real, carecendo das demais dimensões essenciais do Mistério da Fé.
  • 27. A letra não se reduza a expressão excessivamente subjetiva, individualista, intimista e sentimentalista da comunhão. Que ela projete a assembléia como um todo, e cada uma das pessoas que participam, para a constituição do Corpo Místico de Cristo.  Dica: A forma que a tradição litúrgica oferece para o Canto de Comunhão, foi a de um refrão retirado do texto do Evangelho do dia alternado por versos de um salmo apropriado. (Hinário A,B,C)
  • 28. O canto de Comunhão deve ser escolhido de acordo com as Leituras da Missa. -Após as leituras dos textos deve-se extrair o sentido daquela Celebração. -Sabendo então o sentido da celebração deve-se escolher o canto de acordo com o mesmo.  No caso das Solenidades, o canto deve acompanhar o sentido das mesmas.  O canto só começa quando o sacerdote comunga.
  • 29. PÓS-COMUNHÃO  Terminada a distribuição da comunhão, se for oportuno, os sacerdote e os fiéis oram por algum tempo em silêncio, podendo a assembleia entoar ainda um hino, salmo, ou outro canto de louvor. (IGMR n° 56)  O uso desse canto é facultativo.  Dica: Como não há uma forma pré-definida da estrutura desse canto procure aproximar sua letra ao máximo do sentido da Celebração.
  • 30.  CANTO FINAL  A reforma conciliar pôs o "Ide em paz" como última fórmula da celebração, e seria ilógico um canto neste momento, pois a assembléia está dispensada.  Durante a saída do povo, o mais conveniente seria um acompanhamento de música instrumental.
  • 31.  Se em alguma ocasião parecer oportuno um "canto final", que ele seja cantado com a presença de todo o mundo, logo após a benção, antes do "Ide em paz".  Dica: O canto final é facultativo, podendo ser um canto a Maria, ao padroeiro, de envio, devocional.
  • 32. Por isso dizia com razão Santo Agostinho: “Cantar é próprio de quem ama”, e há um provérbio antigo que afirma: “Quem canta bem, reza duas vezes”. (IGMR nº19)  Lex orandi, Lex credendi (a lei da oração é a lei da fé)