SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 18
10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural
X AGRENER GD 2015
11 a 13 de Novembro de 2015 – Universidade de São Paulo
Sessão Técnica 05
BIOGÁS PRODUZIDO A PARTIR DE VINHAÇA: ESTUDO TÉCNICO E NORMATIVO
Marilin Mariano dos Santos, Hirdan Katarina de Medeiros Costa,
Edmilson Moutinho dos Santos, Frederico Miura
Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo
São Paulo, 11 de Novembro de 2015
Realização
Estimativa do potencial de geração de
biogás
• Considerando-se:
– 250 bilhões de metros cúbicos de vinhaça/safra
(média dos ultimos 5 anos)
– Fator de conversão: 14,23 m3
CH4/m3
vinhaça
(SALOMON, 2005)
– Produção de biogás/biometano
• 20 a 24 bilhões de metros cúbicos de biogás
• 14 bilhões de metros cúbicos de biometano
10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural
X AGRENER GD 2015
11 a 13 de Novembro de 2015 – Universidade de São Paulo
Valoração do biogás
• Valoração pode ocorrer por três pilares:
– valorização energética (calor, eletricidade, volume
injetado na rede ou aplicação veicular),
– valorização dos rejeitos resultante da digestão
anaeróbica (biofertilizante) e
– valorização econômica devido à redução das
emissões de GEE.
10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural
X AGRENER GD 2015
11 a 13 de Novembro de 2015 – Universidade de São Paulo
Usos finais energético
10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural
X AGRENER GD 2015
11 a 13 de Novembro de 2015 – Universidade de São Paulo
Vinhaça/Biogas
Eletricidade e
calor
CalorInjeção na redeAutomotivoProcessos de
alta tecnologia
Upgrade do biogas
Biometano
Parâmetro Biogás Biometano
CH4 (% v/v) 55 - 65 90- 95
CO2 (% v/v) 35 - 45 4
H2 (%v/v) 0 - 0,02 0 - 0,06
N2 (%v/v) <2 <3
H2S (ppmv) 20 - 20.000 <20
Amonia (ppmv) <500 <20
H2O (% v/v) <5 0
Regulamentação
10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural
X AGRENER GD 2015
11 a 13 de Novembro de 2015 – Universidade de São Paulo
• Visam garantir a qualidade do biogás, principalmente,
do biometano distribuído em rede e para uso veicular
• Gerenciar riscos operacionais, químicos biológicos e à
saúde;
• Controle de injeção do biometano na rede entre outras.
• Criar incentivos a produção e uso de biogás e
biometano
Brasil: Qualidade do gás
10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural
X AGRENER GD 2015
11 a 13 de Novembro de 2015 – Universidade de São Paulo
• Resolução ANP n° 8/2015 que estabelece as
especificações para o biometano nacional.
– Aplicável apenas para biometano oriundo de produtos e
resíduos orgânicos agrossilvopastoris e comerciais;
– Aplicável para usos veicular e instalações residências e
comerciais
– Especificacão com abrangencia nacionaļ ̂ para os usos:
veicular, residencial e comercial;
– Limita as concentrações dos contaminantes CO2, H2S, H2O a
valores iguais aos aplicados ao gás natural.
– Define as responsabilidades do produtor quanto ao controle
da qualidade do biometano.
Brasil: Qualidade do gás
10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural
X AGRENER GD 2015
11 a 13 de Novembro de 2015 – Universidade de São Paulo
Fonte: Resolução ANP No
8/2015
Europa: Qualidade do gás
10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural
X AGRENER GD 2015
11 a 13 de Novembro de 2015 – Universidade de São Paulo
• Especificações técnicas para o biometano a ser injetado
na rede de gás natural e para uso veicular:
– EN 16723-1 para injeção na rede (Natural gas and biomethane
for use in transport and biomethane for injection in the natural
gas network. Part 1: Specifications for biomethane for injection
in the natural gas network)
– EN 16723-2 especificação de combustível automotivo. (Natural
gas and biomethane for use in transport and biomethane for
injection in the natural gas networkPart 2: Automotive fuel
specifications)
• VISA A INTEGRAÇÃO DA OFERTA DO BIOMETANO NA
EUROPA
Europa: Qualidade do gás
10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural
X AGRENER GD 2015
11 a 13 de Novembro de 2015 – Universidade de São Paulo
Rep Rep
Checa Checa
CH4 % vol/mol >96 >85 >95 >97 >96 Metais pesados mg/Nm3
≤1(µg Hg) ≤5 ≤5
CO2 % vol/mol <3 <2,5 <5 <6 (seco) <3 <6 Siloxanos mg/Nm3
≤10 ≤6(Si)
≤0,5 (úmido) Amonia mg/Nm3
isento ≤3 isento ≤20 ≤20
3 (seco) H2O mg/Nm3
≤110 ≤32
H2 % vol/mol ≤4 ≤0,1 ≤5 ≤0,5 ≤4 Ponto de orvalho Temp. do Prevenir
CO % vol/mol ≤0,2 da água solo condensação
S total mg/Nm3
≤10 ≤30 ≤30 ≤30 ≤23 ≤30 definido definido definido 15-25 mg
H2S (+ COS
pela rede de
GN
pela rede de
GN
pela rede de
GN
THT/m3
na Fr, Be, Es) sem sem
Mercaptana mg/Nm3
≤6 ≤6 ≤5 ≤15 ≤5 ppmv partic. partic.
Compostos ≤1 Cl ≤5 Microorganismos
halogenados ≤10 F (F +C)l BTX mg/Nm3
Metais pesados mg/Nm3
≤1(µg Hg) ≤5 ≤5
o
C ≤-8(40 bar) ≤-10 ≤t min-5
Odorizante
Particulas Tec. Isento
SuíçaConst. Unid. Áustria Bélgica Alemanha Suécia
≤5
mg/Nm3
0 0 ≤1
mg/Nm3
≤5 ≤5 ≤7 ≤5 ≤10
Suíça
O2 % vol/mol ≤0,5 ≤0,5 ≤1 ≤0,5
Const. Unid. Áustria Bélgica Alemanha Suécia
– Cada país pode ter regulamentação própria
desde que mais restritiva que a da EU
Qualidade mínima do biometano em países da
Europa
Fonte: DTI . Report Biogas and bio-syngas upgrading. Danish Technological Institute. Dinamarca,
2012
Brasil: Politicas e Programas de incentivos
ao mercado de Biogás/biometano
10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural
X AGRENER GD 2015
11 a 13 de Novembro de 2015 – Universidade de São Paulo
• PROINFA: Programa de Incentivo às Fontes Alternativas
de Energia Elétrica
• Lei nº 12.187/2009, que instituiu a Política Nacional de
Mudanças Climáticas
• Lei nº 12.305/2010, que trata da Política Nacional de
Resíduos Sólidos (PNRS)
Brasil: Politicas e Programas de incentivos
ao mercado de Biogás/biometano
10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural
X AGRENER GD 2015
11 a 13 de Novembro de 2015 – Universidade de São Paulo
• São Paulo:
– Lei nº 13.798, de 9 de novembro de 2009 - institui a Política
Estadual de Mudanças Climáticas
– Decreto No 58.659/2012 - Institui o Programa Paulista de
Biogás
• Incentiva a participação de energias renováveis na matriz
energética do Estado, através da geração de biogás;
• Estabelece a adição de um percentual mínimo de
biometano ao gás canalizado comercializado no Estado de
São Paulo.
• Decreto nº 60.001/2013 reduziu a base de cálculo do
imposto incidente nas saídas internas de biogás e
biometano, de forma que a carga tributária corresponda ao
percentual de 12%.
10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural
X AGRENER GD 2015
11 a 13 de Novembro de 2015 – Universidade de São Paulo
• Rio de Janeiro: Lei Nº 6361/2012 - Dispõe sobre a
Política Estadual de Gás Natural Renovável
• As concessionárias de distribuição de gás canalizado do
ficam obrigadas a adquirir, de forma compulsório,
todo o Gás Natural Renovável – GNR, produzido no
Estado até o limite de 10% do volume de gás natural
convencional distribuído por cada uma delas, não
incluído o volume destinado ao mercado termelétrico.
Brasil: Politicas e Programas de incentivos
ao mercado de Biogás/biometano
10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural
X AGRENER GD 2015
11 a 13 de Novembro de 2015 – Universidade de São Paulo
• Minas Gerais: Lei no 20.824/2013 - Alteração do Código
Tributário
Isenção de ICMS para partes, componentes e ferramentas
utilizadas para a conexão e transmissão de energia
elétrica de biogás.
• Isenção de ICMS no fornecimento de energia elétrica
produzida em usinas geradoras de energia a partir do
biogás
• Convênio ICMS No
112/2013
redução de 18% para 12% do ICMS nas saídas internas
com biogás e biometano
Brasil: Politicas e Programas de incentivos
ao mercado de Biogás/biometano
10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural
X AGRENER GD 2015
11 a 13 de Novembro de 2015 – Universidade de São Paulo
• Rio de Janeiro: Lei Nº 6361/2012 - Dispõe sobre a
Política Estadual de Gás Natural Renovável
• As concessionárias de distribuição de gás canalizado do
ficam obrigadas a adquirir, de forma compulsório,
todo o Gás Natural Renovável – GNR, produzido no
Estado até o limite de 10% do volume de gás natural
convencional distribuído por cada uma delas, não
incluído o volume destinado ao mercado termelétrico.
Brasil: Politicas e Programas de incentivos
ao mercado de Biogás/biometano
Europa: Politicas e Regulamentação
Biogás/biometano
10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural
X AGRENER GD 2015
11 a 13 de Novembro de 2015 – Universidade de São Paulo
0
2
4
6
8
10
12
Austria Alemanha Dinamarca Estonia Finlandia Hungria Italia Suécia Slováquia
Numero de regulamentos para o setor de biogás em alguns
países da Europa
Considerações Finais
10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural
X AGRENER GD 2015
11 a 13 de Novembro de 2015 – Universidade de São Paulo
• No Brasil há politicas e programas que incentivam a criação do
mercado de biogás e biometano no Brasil.
• As Politicas e Regulamentações são em menor número que outros
países mas o tema ainda recente no Brasil.
• É necessário politicas e regulamentações direcionadas para o
pequeno produtor/consumidor
• A maior barreira que o mercado pode encontrar é quanto as
grandes reservas de gás natural convencional
• Gás de aterro para geração de energia elétrica/cogeração:
– requer apenas a remoção de umidade, gás sulfídrico e siloxanos.
– Problema para especificar como biometano: teor de nitrogênio alto
(N2+O2+CO2>3,5%).
– Requer especificação própria para considerar o teor de sílica e outros
contaminantes voláteis (HCs halogenados).
• Gás de ETEs:
– os contaminantes a serem removidos são os mesmos que o do gás de
aterro.
– Problema: a energia elétrica gerada com o biogás não cobre toda a
demanda da estação.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Eden Pps6 2 Cen Rios Para O Hidrog Nio Em Portugal Ruipimenta
Eden Pps6 2 Cen Rios Para O Hidrog Nio Em Portugal RuipimentaEden Pps6 2 Cen Rios Para O Hidrog Nio Em Portugal Ruipimenta
Eden Pps6 2 Cen Rios Para O Hidrog Nio Em Portugal Ruipimenta
h2portugal
 

Mais procurados (20)

Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) e Eletrobrás
Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) e EletrobrásProcel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) e Eletrobrás
Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) e Eletrobrás
 
CONOTEL - Congresso Nacional de Hotéis
CONOTEL - Congresso Nacional de HotéisCONOTEL - Congresso Nacional de Hotéis
CONOTEL - Congresso Nacional de Hotéis
 
Políticas Públicas para Conservação de Energia
Políticas Públicas para Conservação de EnergiaPolíticas Públicas para Conservação de Energia
Políticas Públicas para Conservação de Energia
 
Programa de Redução de Perdas e Eficiência Energética na SABESP
Programa de Redução de Perdas e Eficiência Energética na SABESPPrograma de Redução de Perdas e Eficiência Energética na SABESP
Programa de Redução de Perdas e Eficiência Energética na SABESP
 
Solenidade de Abertura do 13º COBEE
Solenidade de Abertura do 13º COBEESolenidade de Abertura do 13º COBEE
Solenidade de Abertura do 13º COBEE
 
Os Impactos da Lei 13.280/2016 no Programa de Eficiência Energética
Os Impactos da Lei 13.280/2016 no Programa de Eficiência EnergéticaOs Impactos da Lei 13.280/2016 no Programa de Eficiência Energética
Os Impactos da Lei 13.280/2016 no Programa de Eficiência Energética
 
Sistemas Iluminação Eficiente de Interiores
Sistemas Iluminação Eficiente de InterioresSistemas Iluminação Eficiente de Interiores
Sistemas Iluminação Eficiente de Interiores
 
Cogeração no Brasil
Cogeração no BrasilCogeração no Brasil
Cogeração no Brasil
 
Contribuição da Eficiência Energética na Expansão da Oferta de Energia
Contribuição da Eficiência Energética na Expansão da Oferta de EnergiaContribuição da Eficiência Energética na Expansão da Oferta de Energia
Contribuição da Eficiência Energética na Expansão da Oferta de Energia
 
Workshop EE 2014 - 03. Ruy Bottesi - A Visão da Fiesp Sobre Eficiência Ener...
Workshop EE 2014 - 03. Ruy Bottesi - A Visão da Fiesp Sobre Eficiência Ener...Workshop EE 2014 - 03. Ruy Bottesi - A Visão da Fiesp Sobre Eficiência Ener...
Workshop EE 2014 - 03. Ruy Bottesi - A Visão da Fiesp Sobre Eficiência Ener...
 
Iniciativas Européias para Fomento da Eficiência Energética
Iniciativas Européias para Fomento da Eficiência EnergéticaIniciativas Européias para Fomento da Eficiência Energética
Iniciativas Européias para Fomento da Eficiência Energética
 
Eficiência Energética em Plantas Industriais
Eficiência Energética em Plantas IndustriaisEficiência Energética em Plantas Industriais
Eficiência Energética em Plantas Industriais
 
Panorama Geral dos Setores de Energia e Mineração
Panorama Geral dos Setores de Energia e MineraçãoPanorama Geral dos Setores de Energia e Mineração
Panorama Geral dos Setores de Energia e Mineração
 
Sistemas de Medição Inteligente
Sistemas de Medição InteligenteSistemas de Medição Inteligente
Sistemas de Medição Inteligente
 
Eficiência Energética em Sistemas de Iluminação Pública
Eficiência Energética em Sistemas de Iluminação PúblicaEficiência Energética em Sistemas de Iluminação Pública
Eficiência Energética em Sistemas de Iluminação Pública
 
Eficiencia energetica apresentação
Eficiencia energetica apresentaçãoEficiencia energetica apresentação
Eficiencia energetica apresentação
 
Eden Pps6 2 Cen Rios Para O Hidrog Nio Em Portugal Ruipimenta
Eden Pps6 2 Cen Rios Para O Hidrog Nio Em Portugal RuipimentaEden Pps6 2 Cen Rios Para O Hidrog Nio Em Portugal Ruipimenta
Eden Pps6 2 Cen Rios Para O Hidrog Nio Em Portugal Ruipimenta
 
Matriz Energética e os Municípios
Matriz Energética e os MunicípiosMatriz Energética e os Municípios
Matriz Energética e os Municípios
 
Desafios e oportunidades para as energias renováveis no Brasil - Elbia Silva ...
Desafios e oportunidades para as energias renováveis no Brasil - Elbia Silva ...Desafios e oportunidades para as energias renováveis no Brasil - Elbia Silva ...
Desafios e oportunidades para as energias renováveis no Brasil - Elbia Silva ...
 
Panorama Geral do Setor Elétrico
Panorama Geral do Setor ElétricoPanorama Geral do Setor Elétrico
Panorama Geral do Setor Elétrico
 

Destaque

0 04-cabala-al-alcance-de-todos-www-gftaognosticaespiritua
0 04-cabala-al-alcance-de-todos-www-gftaognosticaespiritua 0 04-cabala-al-alcance-de-todos-www-gftaognosticaespiritua
0 04-cabala-al-alcance-de-todos-www-gftaognosticaespiritua
Ali Yañez
 
Understanding Strengths and Needs in Relationships in Recovery: Judging and P...
Understanding Strengths and Needs in Relationships in Recovery: Judging and P...Understanding Strengths and Needs in Relationships in Recovery: Judging and P...
Understanding Strengths and Needs in Relationships in Recovery: Judging and P...
Dr. DawnElise Snipes ★AllCEUs★ Unlimited Counselor Training
 

Destaque (20)

R. Villano archivio Rotary distretto 2100-italia abs.1-b
R. Villano archivio Rotary distretto 2100-italia abs.1-bR. Villano archivio Rotary distretto 2100-italia abs.1-b
R. Villano archivio Rotary distretto 2100-italia abs.1-b
 
Plan buen vivir objetivos del 9 al 12 por fernanda jimenez
Plan buen vivir objetivos del 9 al 12 por fernanda jimenezPlan buen vivir objetivos del 9 al 12 por fernanda jimenez
Plan buen vivir objetivos del 9 al 12 por fernanda jimenez
 
Audience fashion
Audience fashionAudience fashion
Audience fashion
 
Genre of music
Genre of musicGenre of music
Genre of music
 
Invitation to Thinkers50 European Business Forum 2017
Invitation to Thinkers50 European Business Forum 2017Invitation to Thinkers50 European Business Forum 2017
Invitation to Thinkers50 European Business Forum 2017
 
Raimondo Villano - Impatto spaziale delle nuove tlc
Raimondo Villano - Impatto spaziale delle nuove tlc Raimondo Villano - Impatto spaziale delle nuove tlc
Raimondo Villano - Impatto spaziale delle nuove tlc
 
KyleeEgbertPortfolio
KyleeEgbertPortfolioKyleeEgbertPortfolio
KyleeEgbertPortfolio
 
Research into casting
Research into casting Research into casting
Research into casting
 
Casting planning
Casting planning Casting planning
Casting planning
 
Consul — Proposta de ativações verão 2012-2013
Consul — Proposta de ativações verão 2012-2013Consul — Proposta de ativações verão 2012-2013
Consul — Proposta de ativações verão 2012-2013
 
Target audience
Target audienceTarget audience
Target audience
 
Disney - Mini Case Analysis
Disney - Mini Case AnalysisDisney - Mini Case Analysis
Disney - Mini Case Analysis
 
0 04-cabala-al-alcance-de-todos-www-gftaognosticaespiritua
0 04-cabala-al-alcance-de-todos-www-gftaognosticaespiritua 0 04-cabala-al-alcance-de-todos-www-gftaognosticaespiritua
0 04-cabala-al-alcance-de-todos-www-gftaognosticaespiritua
 
Método MCC - Precursillo
Método MCC - PrecursilloMétodo MCC - Precursillo
Método MCC - Precursillo
 
El Método del MCC
El Método del MCCEl Método del MCC
El Método del MCC
 
vbied-attack-at-voodkhel-september-2006
vbied-attack-at-voodkhel-september-2006vbied-attack-at-voodkhel-september-2006
vbied-attack-at-voodkhel-september-2006
 
Do You Want to Share Your Pain or Relieve It?
Do You Want to Share Your Pain or Relieve It?Do You Want to Share Your Pain or Relieve It?
Do You Want to Share Your Pain or Relieve It?
 
Ejercicio de Conciencia Critica
Ejercicio de Conciencia CriticaEjercicio de Conciencia Critica
Ejercicio de Conciencia Critica
 
Understanding Strengths and Needs in Relationships in Recovery: Judging and P...
Understanding Strengths and Needs in Relationships in Recovery: Judging and P...Understanding Strengths and Needs in Relationships in Recovery: Judging and P...
Understanding Strengths and Needs in Relationships in Recovery: Judging and P...
 
Why Love is a Neurochemical Roller Coaster
Why Love is a Neurochemical Roller CoasterWhy Love is a Neurochemical Roller Coaster
Why Love is a Neurochemical Roller Coaster
 

Semelhante a biogás produzido a partir de vinhaça- estudo técnico e normativo

Amb mdl 2011 guilherme 16 40
Amb mdl 2011 guilherme 16 40Amb mdl 2011 guilherme 16 40
Amb mdl 2011 guilherme 16 40
forumsustentar
 
Políticas agroambientais e mudancas climáticas - experiencias e desafios no c...
Políticas agroambientais e mudancas climáticas - experiencias e desafios no c...Políticas agroambientais e mudancas climáticas - experiencias e desafios no c...
Políticas agroambientais e mudancas climáticas - experiencias e desafios no c...
FAO
 
Sessão Temática - Infra-estrutura - Eduardo Carlos Spalding - 2007
Sessão Temática - Infra-estrutura -   Eduardo Carlos Spalding - 2007Sessão Temática - Infra-estrutura -   Eduardo Carlos Spalding - 2007
Sessão Temática - Infra-estrutura - Eduardo Carlos Spalding - 2007
Confederação Nacional da Indústria
 

Semelhante a biogás produzido a partir de vinhaça- estudo técnico e normativo (20)

Eqao 13.03.21-gpmai
Eqao 13.03.21-gpmaiEqao 13.03.21-gpmai
Eqao 13.03.21-gpmai
 
Amb mdl 2011 guilherme 16 40
Amb mdl 2011 guilherme 16 40Amb mdl 2011 guilherme 16 40
Amb mdl 2011 guilherme 16 40
 
Neilton fidelis 18 00
Neilton  fidelis 18 00Neilton  fidelis 18 00
Neilton fidelis 18 00
 
A comin
A cominA comin
A comin
 
Alexandre 14 30
Alexandre 14 30Alexandre 14 30
Alexandre 14 30
 
Alexandre 14 30
Alexandre 14 30Alexandre 14 30
Alexandre 14 30
 
Prorrogação da Reserva Global de Reversão (RGR) e do Programa de Incentivo...
Prorrogação da Reserva Global de Reversão (RGR) e do Programa de Incentivo...Prorrogação da Reserva Global de Reversão (RGR) e do Programa de Incentivo...
Prorrogação da Reserva Global de Reversão (RGR) e do Programa de Incentivo...
 
Workshop EE 2014 - 01. Sérgio Valdir Bajay - O Cenário de Eficiência Energe...
Workshop EE 2014 - 01. Sérgio Valdir Bajay - O Cenário de Eficiência Energe...Workshop EE 2014 - 01. Sérgio Valdir Bajay - O Cenário de Eficiência Energe...
Workshop EE 2014 - 01. Sérgio Valdir Bajay - O Cenário de Eficiência Energe...
 
12.2.11. #1 m_lopes et al
12.2.11. #1 m_lopes et al12.2.11. #1 m_lopes et al
12.2.11. #1 m_lopes et al
 
Apresentação da EDP no Brasil
Apresentação da EDP no BrasilApresentação da EDP no Brasil
Apresentação da EDP no Brasil
 
O aproveitamento de calor residual nos estádios da copa 2014
O aproveitamento de calor residual nos estádios da copa 2014O aproveitamento de calor residual nos estádios da copa 2014
O aproveitamento de calor residual nos estádios da copa 2014
 
Cidades e mudancas climaticas ppt inicial
Cidades e mudancas climaticas ppt inicialCidades e mudancas climaticas ppt inicial
Cidades e mudancas climaticas ppt inicial
 
Rumo à Excelência em Eficiência Energética , Caso Triple E
Rumo à Excelência em Eficiência Energética , Caso Triple ERumo à Excelência em Eficiência Energética , Caso Triple E
Rumo à Excelência em Eficiência Energética , Caso Triple E
 
Políticas agroambientais e mudancas climáticas - experiencias e desafios no c...
Políticas agroambientais e mudancas climáticas - experiencias e desafios no c...Políticas agroambientais e mudancas climáticas - experiencias e desafios no c...
Políticas agroambientais e mudancas climáticas - experiencias e desafios no c...
 
Perspectivas para o setor de petróleo e gás numa economia de baixo carbono
Perspectivas para o setor de petróleo e gás numa economia de baixo carbonoPerspectivas para o setor de petróleo e gás numa economia de baixo carbono
Perspectivas para o setor de petróleo e gás numa economia de baixo carbono
 
Além da RIO+20: Oportunidades e desafios para melhorar a governança e para pr...
Além da RIO+20: Oportunidades e desafios para melhorar a governança e para pr...Além da RIO+20: Oportunidades e desafios para melhorar a governança e para pr...
Além da RIO+20: Oportunidades e desafios para melhorar a governança e para pr...
 
Applying UK Expertise to Develop a Smarter Grid in Brazil
Applying UK Expertise to Develop a Smarter Grid in BrazilApplying UK Expertise to Develop a Smarter Grid in Brazil
Applying UK Expertise to Develop a Smarter Grid in Brazil
 
Sessão Temática - Infra-estrutura - Eduardo Carlos Spalding - 2007
Sessão Temática - Infra-estrutura -   Eduardo Carlos Spalding - 2007Sessão Temática - Infra-estrutura -   Eduardo Carlos Spalding - 2007
Sessão Temática - Infra-estrutura - Eduardo Carlos Spalding - 2007
 
Mecanismos para Aplicação dos Recursos do PROCEL
Mecanismos para Aplicação dos Recursos do PROCELMecanismos para Aplicação dos Recursos do PROCEL
Mecanismos para Aplicação dos Recursos do PROCEL
 
ApresentaçãO Premiar Encontro Aes Eletropaulo
ApresentaçãO Premiar   Encontro Aes EletropauloApresentaçãO Premiar   Encontro Aes Eletropaulo
ApresentaçãO Premiar Encontro Aes Eletropaulo
 

Último

FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF LazzeriniFATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
fabiolazzerini1
 
COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdf
COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdfCOMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdf
COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdf
Faga1939
 
Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .
Geagra UFG
 

Último (7)

608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
 
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF LazzeriniFATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
 
COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdf
COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdfCOMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdf
COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdf
 
PUBERDADE E TIPOS DE REPRODUÇÃO EM CÃES.
PUBERDADE E TIPOS DE REPRODUÇÃO EM CÃES.PUBERDADE E TIPOS DE REPRODUÇÃO EM CÃES.
PUBERDADE E TIPOS DE REPRODUÇÃO EM CÃES.
 
Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .
 
Apresentacao-Novo-Marco-do-Saneamento.pdf
Apresentacao-Novo-Marco-do-Saneamento.pdfApresentacao-Novo-Marco-do-Saneamento.pdf
Apresentacao-Novo-Marco-do-Saneamento.pdf
 
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
 

biogás produzido a partir de vinhaça- estudo técnico e normativo

  • 1. 10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural X AGRENER GD 2015 11 a 13 de Novembro de 2015 – Universidade de São Paulo Sessão Técnica 05 BIOGÁS PRODUZIDO A PARTIR DE VINHAÇA: ESTUDO TÉCNICO E NORMATIVO Marilin Mariano dos Santos, Hirdan Katarina de Medeiros Costa, Edmilson Moutinho dos Santos, Frederico Miura Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo São Paulo, 11 de Novembro de 2015 Realização
  • 2. Estimativa do potencial de geração de biogás • Considerando-se: – 250 bilhões de metros cúbicos de vinhaça/safra (média dos ultimos 5 anos) – Fator de conversão: 14,23 m3 CH4/m3 vinhaça (SALOMON, 2005) – Produção de biogás/biometano • 20 a 24 bilhões de metros cúbicos de biogás • 14 bilhões de metros cúbicos de biometano 10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural X AGRENER GD 2015 11 a 13 de Novembro de 2015 – Universidade de São Paulo
  • 3. Valoração do biogás • Valoração pode ocorrer por três pilares: – valorização energética (calor, eletricidade, volume injetado na rede ou aplicação veicular), – valorização dos rejeitos resultante da digestão anaeróbica (biofertilizante) e – valorização econômica devido à redução das emissões de GEE. 10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural X AGRENER GD 2015 11 a 13 de Novembro de 2015 – Universidade de São Paulo
  • 4. Usos finais energético 10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural X AGRENER GD 2015 11 a 13 de Novembro de 2015 – Universidade de São Paulo Vinhaça/Biogas Eletricidade e calor CalorInjeção na redeAutomotivoProcessos de alta tecnologia Upgrade do biogas Biometano Parâmetro Biogás Biometano CH4 (% v/v) 55 - 65 90- 95 CO2 (% v/v) 35 - 45 4 H2 (%v/v) 0 - 0,02 0 - 0,06 N2 (%v/v) <2 <3 H2S (ppmv) 20 - 20.000 <20 Amonia (ppmv) <500 <20 H2O (% v/v) <5 0
  • 5. Regulamentação 10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural X AGRENER GD 2015 11 a 13 de Novembro de 2015 – Universidade de São Paulo • Visam garantir a qualidade do biogás, principalmente, do biometano distribuído em rede e para uso veicular • Gerenciar riscos operacionais, químicos biológicos e à saúde; • Controle de injeção do biometano na rede entre outras. • Criar incentivos a produção e uso de biogás e biometano
  • 6. Brasil: Qualidade do gás 10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural X AGRENER GD 2015 11 a 13 de Novembro de 2015 – Universidade de São Paulo • Resolução ANP n° 8/2015 que estabelece as especificações para o biometano nacional. – Aplicável apenas para biometano oriundo de produtos e resíduos orgânicos agrossilvopastoris e comerciais; – Aplicável para usos veicular e instalações residências e comerciais – Especificacão com abrangencia nacionaļ ̂ para os usos: veicular, residencial e comercial; – Limita as concentrações dos contaminantes CO2, H2S, H2O a valores iguais aos aplicados ao gás natural. – Define as responsabilidades do produtor quanto ao controle da qualidade do biometano.
  • 7. Brasil: Qualidade do gás 10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural X AGRENER GD 2015 11 a 13 de Novembro de 2015 – Universidade de São Paulo Fonte: Resolução ANP No 8/2015
  • 8. Europa: Qualidade do gás 10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural X AGRENER GD 2015 11 a 13 de Novembro de 2015 – Universidade de São Paulo • Especificações técnicas para o biometano a ser injetado na rede de gás natural e para uso veicular: – EN 16723-1 para injeção na rede (Natural gas and biomethane for use in transport and biomethane for injection in the natural gas network. Part 1: Specifications for biomethane for injection in the natural gas network) – EN 16723-2 especificação de combustível automotivo. (Natural gas and biomethane for use in transport and biomethane for injection in the natural gas networkPart 2: Automotive fuel specifications) • VISA A INTEGRAÇÃO DA OFERTA DO BIOMETANO NA EUROPA
  • 9. Europa: Qualidade do gás 10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural X AGRENER GD 2015 11 a 13 de Novembro de 2015 – Universidade de São Paulo Rep Rep Checa Checa CH4 % vol/mol >96 >85 >95 >97 >96 Metais pesados mg/Nm3 ≤1(µg Hg) ≤5 ≤5 CO2 % vol/mol <3 <2,5 <5 <6 (seco) <3 <6 Siloxanos mg/Nm3 ≤10 ≤6(Si) ≤0,5 (úmido) Amonia mg/Nm3 isento ≤3 isento ≤20 ≤20 3 (seco) H2O mg/Nm3 ≤110 ≤32 H2 % vol/mol ≤4 ≤0,1 ≤5 ≤0,5 ≤4 Ponto de orvalho Temp. do Prevenir CO % vol/mol ≤0,2 da água solo condensação S total mg/Nm3 ≤10 ≤30 ≤30 ≤30 ≤23 ≤30 definido definido definido 15-25 mg H2S (+ COS pela rede de GN pela rede de GN pela rede de GN THT/m3 na Fr, Be, Es) sem sem Mercaptana mg/Nm3 ≤6 ≤6 ≤5 ≤15 ≤5 ppmv partic. partic. Compostos ≤1 Cl ≤5 Microorganismos halogenados ≤10 F (F +C)l BTX mg/Nm3 Metais pesados mg/Nm3 ≤1(µg Hg) ≤5 ≤5 o C ≤-8(40 bar) ≤-10 ≤t min-5 Odorizante Particulas Tec. Isento SuíçaConst. Unid. Áustria Bélgica Alemanha Suécia ≤5 mg/Nm3 0 0 ≤1 mg/Nm3 ≤5 ≤5 ≤7 ≤5 ≤10 Suíça O2 % vol/mol ≤0,5 ≤0,5 ≤1 ≤0,5 Const. Unid. Áustria Bélgica Alemanha Suécia – Cada país pode ter regulamentação própria desde que mais restritiva que a da EU Qualidade mínima do biometano em países da Europa Fonte: DTI . Report Biogas and bio-syngas upgrading. Danish Technological Institute. Dinamarca, 2012
  • 10. Brasil: Politicas e Programas de incentivos ao mercado de Biogás/biometano 10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural X AGRENER GD 2015 11 a 13 de Novembro de 2015 – Universidade de São Paulo • PROINFA: Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica • Lei nº 12.187/2009, que instituiu a Política Nacional de Mudanças Climáticas • Lei nº 12.305/2010, que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)
  • 11. Brasil: Politicas e Programas de incentivos ao mercado de Biogás/biometano 10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural X AGRENER GD 2015 11 a 13 de Novembro de 2015 – Universidade de São Paulo • São Paulo: – Lei nº 13.798, de 9 de novembro de 2009 - institui a Política Estadual de Mudanças Climáticas – Decreto No 58.659/2012 - Institui o Programa Paulista de Biogás • Incentiva a participação de energias renováveis na matriz energética do Estado, através da geração de biogás; • Estabelece a adição de um percentual mínimo de biometano ao gás canalizado comercializado no Estado de São Paulo. • Decreto nº 60.001/2013 reduziu a base de cálculo do imposto incidente nas saídas internas de biogás e biometano, de forma que a carga tributária corresponda ao percentual de 12%.
  • 12. 10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural X AGRENER GD 2015 11 a 13 de Novembro de 2015 – Universidade de São Paulo • Rio de Janeiro: Lei Nº 6361/2012 - Dispõe sobre a Política Estadual de Gás Natural Renovável • As concessionárias de distribuição de gás canalizado do ficam obrigadas a adquirir, de forma compulsório, todo o Gás Natural Renovável – GNR, produzido no Estado até o limite de 10% do volume de gás natural convencional distribuído por cada uma delas, não incluído o volume destinado ao mercado termelétrico. Brasil: Politicas e Programas de incentivos ao mercado de Biogás/biometano
  • 13. 10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural X AGRENER GD 2015 11 a 13 de Novembro de 2015 – Universidade de São Paulo • Minas Gerais: Lei no 20.824/2013 - Alteração do Código Tributário Isenção de ICMS para partes, componentes e ferramentas utilizadas para a conexão e transmissão de energia elétrica de biogás. • Isenção de ICMS no fornecimento de energia elétrica produzida em usinas geradoras de energia a partir do biogás • Convênio ICMS No 112/2013 redução de 18% para 12% do ICMS nas saídas internas com biogás e biometano Brasil: Politicas e Programas de incentivos ao mercado de Biogás/biometano
  • 14. 10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural X AGRENER GD 2015 11 a 13 de Novembro de 2015 – Universidade de São Paulo • Rio de Janeiro: Lei Nº 6361/2012 - Dispõe sobre a Política Estadual de Gás Natural Renovável • As concessionárias de distribuição de gás canalizado do ficam obrigadas a adquirir, de forma compulsório, todo o Gás Natural Renovável – GNR, produzido no Estado até o limite de 10% do volume de gás natural convencional distribuído por cada uma delas, não incluído o volume destinado ao mercado termelétrico. Brasil: Politicas e Programas de incentivos ao mercado de Biogás/biometano
  • 15. Europa: Politicas e Regulamentação Biogás/biometano 10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural X AGRENER GD 2015 11 a 13 de Novembro de 2015 – Universidade de São Paulo 0 2 4 6 8 10 12 Austria Alemanha Dinamarca Estonia Finlandia Hungria Italia Suécia Slováquia Numero de regulamentos para o setor de biogás em alguns países da Europa
  • 16. Considerações Finais 10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural X AGRENER GD 2015 11 a 13 de Novembro de 2015 – Universidade de São Paulo • No Brasil há politicas e programas que incentivam a criação do mercado de biogás e biometano no Brasil. • As Politicas e Regulamentações são em menor número que outros países mas o tema ainda recente no Brasil. • É necessário politicas e regulamentações direcionadas para o pequeno produtor/consumidor • A maior barreira que o mercado pode encontrar é quanto as grandes reservas de gás natural convencional
  • 17.
  • 18. • Gás de aterro para geração de energia elétrica/cogeração: – requer apenas a remoção de umidade, gás sulfídrico e siloxanos. – Problema para especificar como biometano: teor de nitrogênio alto (N2+O2+CO2>3,5%). – Requer especificação própria para considerar o teor de sílica e outros contaminantes voláteis (HCs halogenados). • Gás de ETEs: – os contaminantes a serem removidos são os mesmos que o do gás de aterro. – Problema: a energia elétrica gerada com o biogás não cobre toda a demanda da estação.