3. Alexandra Prieto nasceu em Lisboa, em 1977. Licenciada em Escultura pela
Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, e com o curso de Desenho da Sociedade
Nacional de Belas Artes em Lisboa, expõe desde 1993 em várias galerias de Lisboa e do país.
4. .:
Lançamento da marca "ART ON SHOES Alexandra Prieto Collection"
2010 _ Exposição Colectiva de Pintura e Fotografia, Club House - Herdade da Aroeira,
Junho 2010
2010 _ Exposição Colectiva de Pintura e Escultura, Tivoli Marina Vilamoura, Maio
2010
2007 _ Exposição Individual “ A Prieto e a Cores” no Palácio Boullosa, Centro Galego
Lisboa Dezembro 2007 _ Lançamento da marca "ART ON SHOES Alexandra Prieto
Collection"
2005 _ Galeria Navona, Lisboa, 2003/2005 2005 _ Exposição Colectiva “ A Mulher e o
seu Mundo” no Centro Português de Serigrafia, Lisboa, 7 Julho/7 Setembro 2005
2004 _ Serigrafias publicadas pelo Centro Português de Serigrafia, Setembro 2004
2003 _ Exposição Colectiva “ Nona Exposição de Artes Plásticas” no Auditório
Municipal de Vendas Novas, Outubro/Novembro 2003
2003 _ Exposição Colectiva “ Arte no Feminino IX” no Auditório Municipal de Vendas
Novas, Março 2003
2002 _ Exposição Colectiva “Os Saldos” na Galeria M94, Novembro 2002
2002 _ Exposição Colectiva “Tout Tout Pour Ma cherie ” na Galeria M94, Março 2002
2000 _ Exposição Colectiva “Escultura na Praça 2000”, FBAL, Câmara Municipal de
Lisboa, Maio de 2000
2000 _ Exposição Colectiva “T9” na Galeria Zé dos Bois, Abril de 2000
1999 _ Participação na Exposição Cena d'Arte, em 1999
1993 _ Exposição Colectiva “Desejo de Ser Artista”, Câmara Municipal de Almada,
Escola Secundária António Arroio, Setembro/Outubro 1993
A pintura de Alexandra Prieto é um convite a escutarmos os nossos
sentidos. Na superfície de cada textura, frase, traço e personagem,
emerge um mundo imaginário repleto de múltiplos significados ditando as
suas próprias regras, transportando-nos a uma viagem ao sabor da arte. E
se a arte se pode saborear, será que também se pode calçar?
www.alexandraprietocollection.com Alexandra Prieto nasceu em Lisboa,
em 1977. Licenciada em Escultura pela Faculdade de Belas Artes da
Universidade de Lisboa, e com o curso de Desenho da Sociedade Nacional
de Belas Artes em Lisboa, expõe desde 1993 em várias galerias de Lisboa e
do país.
5. ALEXANDRA PRIET0
É uma das características do homem, a produção de objectos e na sua factura
intervêm componentes de ordem vária que decorrem das mais variadas
intenções. A função de cada um dos objectos produzidos está em estreita
ligação com a satisfação dos vários fenómenos de necessidade. Mas há um
momento de satisfação não necessária que ultrapassa o sistema de
necessidades elementares. A produção de objectos com arte é a primeira fase
de ultrapassagem do sistema de necessidades primário.
Neste patamar surge a obra plástica de ALEXANDRA PRIET0, recriando novas
formas e atitudes que ao abrirem um novo espaço formal de contemplação,
introduzem e alargam o campo da arte e podem ser analisados hoje como
objectos percepcionalmente plásticos na medida em que o pressuposto
estético fica envolvido no artístico.
A evolução plástica julga-se a si própria na capacidade ambivalente de
assimilar o novo e projectá-lo para o campo das várias actividades culturais,
nas respectivas especificidades. E este é o fulcro do entendimento da obra
de ALEXANDRA PRIETO: o fenómeno artístico surge quando, a partir de uma
concepção e uma determinada execução de técnica se introduz no mundo um
mundo que nele não existia; neste caso a contemporaneidade destas obras
surge como sinal de evolução e revolução de conceitos e mentalidades que
nos últimos séculos têm vindo a ser desenvolvidas e sucessivamente
ultrapassadas. Confrontámo-nos em tempos com a ideia de que o saber
manipular os materiais seria sinal de estatuto artisticamente inferior,
correspondendo socialmente a uma atitude de desprezo pelo trabalho manual
assumido como saber.
Neste caso exemplar a obra de ALEXANDRA PRIETO recorre a essa
“manualide” pondo em destaque a importância do trabalho artesanal
apresentado na sua primária necessidade o saber como princípio de todas as
coisas. A introdução da pintura num objecto do nosso quotidiano traduz um
desprendimento dos antigos conceitos, provocando o espectador para um
outro entendimento da cultura plástica.