Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Natal todos os dias
1.
2.
3. tu nasceste, foi natalno teu berço pequeninoé natal em todo o mundosempre que nasce um menino
4. nós nascemos, foi natalos nossos pais é que o fizeramdo amor que os dois viveramveio a vida que nos deram
5. hoje é natal, e amanhãvai ser natal outra vezporque afinal quando é natala gente nasce outra vez
6. os teus pais são os operáriosdo teu corpo pequeninoamanhã serás operáriodo natal de outro menino
7. não nos mintam nunca maisa mentira é uma vergonhafomos feitos pelos paisnão viemos na cegonha. Operários do Natal (1977): textos de Ary dos Santos e Joaquim Pessoa.Música e interpretação de Carlos Mendes, Fernando Tordo, Paulo de Carvalho. Voz de Maria Helena D'Eça Leal
10. Tu que dormes a noite na calçada do relento Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento És meu irmão amigo És meu irmão
11. E tu que dormes só no pesadelo do ciúme Numa cama de raiva com lençóis feitos de lume E sofres o Natal da solidão sem um queixume És meu irmão amigo És meu irmão
12. Natal é em Dezembro Mas em Maio pode ser Natal é em Setembro É quando um homem quiser Natal é quando nasce uma vida a amanhecer Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
13. Tu que inventas ternura e brinquedos para dar Tu que inventas bonecas e comboios de luar E mentes ao teu filho por não os poderes comprar És meu irmão amigo És meu irmão
14. E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei És meu irmão amigo És meu irmão
15. Natal é em Dezembro Mas em Maio pode ser Natal é em Setembro É quando um homem quiser Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
16. Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher Intérprete: Paulo de Carvalho Música: Fernando Tordo Letra: Ary dos Santos
17. Tu que inventas ternura e brinquedos para dar Tu que inventas bonecas e comboios de luar E mentes ao teu filho por não os poderes comprar És meu irmão amigo És meu irmão
18. E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei És meu irmão amigo És meu irmão