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PRECISAM-SE
ANJOS DE NATAL
Não é preciso experiência.
Presentes em época de recessão
Dê mais gastando menos
Onde encontrar o Natal?
Não está nos presentes
M U D E S U A V I D A . M U D E O M U N D O .
© 2009 Aurora Production AG.
www.auroraproduction.com
Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.
Tradução: Mário Sant’Ana e Hebe Rondon
A menos que esteja indicado o contrário, todas
as referências às Escrituras na Contato foram
extraídas da “Bíblia Sagrada” — Tradução de João
Ferreira de Almeida — Edição Contemporânea,
Copyright © 1990, por Editora Vida.
Contamos com uma grande
variedade de livros, além de
produções de áudio e vídeo, para
alimentar sua alma, enlevar seu
espírito, fortalecer seus laços
familiares e proporcionar divertidos
momentos de aprendizagem para os
seus filhos.
Para mais informações, visite nosso
site, ligue ou escreva para nosso
escritório central, ou contate seu
distribuidor local.
Assinaturas, informações e produtos:
Internet: www.contato.org
E-mail: revista@contato.org
Ligue grátis: 0800-557772
Endereço postal:
Contato Cristão
Caixa Postal 66345
São Paulo — SP
CEP 05311-970
EDITOR		 Mario Sant'Ana
DESIGN		 Yoko Matsuoka
DIAGRAMAÇÃO Gabriel Zachi Romeu
PRODUÇÃO		 Jessie Richards
contato pessoal
Para muitos milhões de pessoas, o Natal este
ano será diferente dos anteriores. Os que não
sentiram diretamente o impacto total da crise econômica conhe-
cem alguém que sim. A indústria assim como os setores atacadista
e varejista cujos resultados anuais dependem das vendas natalinas
preparam-se para os faturamentos mais baixos de muitos anos.
Instituições filantrópicas que contam com a generosidade típica
dessa época para financiar seus projetos para o ano seguinte con-
templam a possibilidade de terem de se acomodar a planos mais
modestos, apesar da crescente demanda de seus serviços. Pessoas
que perderam suas empresas se preocupam com o bem estar de
suas famílias e de seus ex-funcionários. Pais desempregados tentam
encontrar uma maneira de dar algum tipo de presente de Natal para
suas crianças. Desde a Segunda Grande Guerra a população mun-
dial não é afetada com tanta severidade por uma mesma crise.
Mas um Natal diferente não significa que não pode ser bom.
Assim como a celebração do nascimento de Cristo, a adversidade
consegue trazer à tona o que há de melhor nas pessoas. O encontro
de ambas oferece uma ocasião especial.
É uma oportunidade para esclarecer as coisas e identificar o que
tem verdadeira importância, cujo lugar volta e meia é ameaçado
por insignificâncias do dia a dia, especialmente na época do Natal.
É uma chance de mudar o foco do comercialismo que domina as
comemorações natalinas para valorizar a verdadeira razão da festa,
descobrir maneiras de expressar nosso amor por aqueles que nos são
mais caros e compaixão pelos menos afortunados, estes sempre em
tão grande número.Talvez não possamos neste ano dar presentes
materiais como nos anteriores, mas uma coisa é quase certa: o que
dermos será mais valorizado do que seria em tempos passados.
Toda a equipe da Contato lhe deseja um feliz Natal! Que este seja
o melhor que você e os seus já comemoraram!
Mário Sant’Ana
Pela Contato
Vol 10, Número 12, Dezembro de 2009
2
Ar
Q U A N D O N A S C E U J E S U S ?
Alguns teólogos discutem sobre o dia exato do nascimento de Jesus, mas que diferença faz? O que
importa é que Ele nasceu, viveu, morreu por você, por mim e ressuscitou para que pudéssemos
fazer o mesmo. Há muitos séculos, alguém elegeu 25 de dezembro para festejar Seu nascimento.
Para mim está bem. O importante é comemorarmos Seu aniversário. A data não importa.
—David Brandt Berg
O Natal
ESTÁ NO Ar
Bendita seja a época que envolve todo o
mundo em uma conspiração de amor.
—Hamilton W. Mabie
EU SEMPRE CONSIDEREI o Natal uma das mais
felizes épocas do ano; um tempo de bondade e perdão,
de caridade e alegria; o único tempo, que eu saiba, no
decorrer de todo um ano, em que todos, homens e
mulheres, parecem de comum acordo abrir seus corações
endurecidos e reconhecer, naqueles que estão abaixo
deles, verdadeiros companheiros no caminho da vida
e não criaturas diferentes, rumo a outros destinos.
— O sobrinho de Scrooge, personagem de
Um Conto de Natal, de Charles Dickens
O MUNDO ESTÁ REPLETO DOS SONS DO
NATAL. Se escutar, poderá ouvir cânticos, sinos
e risos, e de vez em quando lamentos de pessoas
solitárias. Poderá ouvir também com seus ouvidos
espirituais o farfalhar das asas dos anjos, a quietude da
expectativa interior e o som sagrado do mais profundo
silêncio, o sussurro vibrante da Palavra eterna.
O mundo abunda com as imagens do Natal.
Com os olhos físicos verá árvores decoradas e
brilhantes, estrelas de ouropel, velas flamejantes
e um presépio. Com os olhos do espírito,
verá a estrela de Belém no seu coração.
— Adaptação do texto de Anna May Nielson
O QUE É O NATAL? É a ternura do passado,
o valor do presente e a esperança do futuro.
É o desejo mais sincero de que cada taça se
encha com bênçãos ricas e eternas, e que cada
caminho percorrido seja de paz.
— Agnes M. Pahro
A HUMANIDADE É MARAVILHOSA…
UMA FAMÍLIA IMENSA. E a prova disso é o
que sentimos em nossos corações no Natal.
—Papa João XXIII
É O NATAL no coração
que põe o Natal no ar.
— W. T. Ellis
Que você tenha a felicidade do
Natal, que é a esperança; o espírito
do Natal, que é a paz; e o coração
do Natal, que é o amor.
— Ada V. Hendricks
3
NAS FILIPINAS, O Natal
é uma celebração que
engloba tudo: reuniões
de família, comemoração
do nascimento de Cristo,
celebração ao amor.
Junte isso a comidas deliciosas,
festas sem fim e tudo muito
enfeitado de dezembro a fevereiro
e o que você tem é um Natal
bem feliz. Mas, faz alguns anos, a
época não me trazia as melhores
sensações. Talvez o fato de estar
com 20 anos de idade e sem
namorado influenciava. Eu queria
um amor diferente naquele Natal,
uma pessoa com quem dividir a
data, alguém a quem amar. Mas
não aconteceu. Pelo contrário, foi
um período muito difícil, com um
monte de conflitos e problemas
pessoais. Apesar de estar nas proxi-
midades do equador, meu coração
estava gelado.
Para meus pais, voluntários
cristãos em tempo integral, o
Natal também era sinônimo de
trabalho voluntário. Naquele
dezembro, meus amigos e eu já
havíamos visitado duas penitenci-
árias e alguns orfanatos, o hospital
principal da cidade e uma favela.
No dia 24, a primeira visita foi
a um lar de idosos. Eu não tinha a
mínima vontade de ir, mas como
à espera do
Natal
Nyx Martinez
já assumira o compromisso, vesti às pressas uma camiseta, calça de
training, tênis e um boné de beisebol (para esconder um pouco os meus
olhos e ninguém perceber como eu estava deprimida).
Durante o culto religioso no asilo fiquei sentada num banco no
fundo da capela, mal prestando atenção enquanto o pastor explicava
que mais tarde os voluntários da nossa organização apresentariam uma
dança, durante a festinha que estava programada.
Alguns idosos sentados perto de mim olharam e sorriram.
— E você, rapazinho, também vai dançar? — perguntou-me uma
senhora com a vozinha trêmula enquanto eu me virava para ver quem
era. Será que ela está falando comigo mesmo?
O velhinho ao lado dela achou a maior graça e, dando um tapa no
próprio joelho, disse rindo:
— É uma mocinha!
Uma hora mais tarde, depois de me condicionar a entrar em “ritmo
de apresentação”, eu estava ali dançando e cantando. Durante meia
hora apresentamos canções de Natal tradicionais e algumas originais.
Depois foi a vez da audiência participar. Fizemos jogos com os velhi-
nhos e tivemos uma competição de dança. Foi muito divertido ver
todos no salão, ainda com um espírito jovial, dançando aos ritmos da
música da sua época — swing, boogie, tcha-tcha-tcha, e outros.
“Obrigada pela visita!” — disse a mesma senhora que pensara que eu
fosse um rapaz .“E Feliz Natal!” — concluiu, fazendo um carinho na
minha mão.
Olhando em seus olhos, vi refletida a solidão que eu sentia.
No dia seguinte, Kelly, uma de minhas melhores e mais malucas
amigas, ligou chorando. Ela tentara reatar com o namorado na noite
anterior, mas não dera certo. Que decepção, ser rejeitada exatamente na
véspera de Natal! Há muito tempo eu não ouvia uma história tão triste.
Tentei lhe oferecer consolo, mas me sentia impotente, devido minhas
próprias disilusões. O que eu poderia lhe dizer? Oramos juntas ao tele-
fone pedindo ao Senhor que cuidasse dos desejos de nossos corações.
4
Ao ouvir Kelly agradecer a Deus apesar de estar tão
triste, senti vergonha do meu egoísmo. Talvez o verdadeiro
amor do Natal estivesse presente como sempre, eu é que
não o havia notado. Será que esse espírito de amor tinha
passado despercebido? Eu queria tanto alguém para me
fazer feliz e me amar, mas encontrei muita gente preci-
sando de algo verdadeiro, pessoas realmente solitárias,
humildes, menosprezadas, esquecidas e desprezadas. Foi
quando despertei para o fato de que o amor de Deus é
justamente para isso! Ele ama os desprezados, entra num
mundo de decepções e transmite esperança aos Seus filhos.
Naquele dezembro, aprendi que o espírito de Natal está
vivo para todos e que só não o percebe quem, como eu, pro-
cura no lugar errado. Algumas pessoas, porém, buscam no
lugar certo, com o coração aberto, e encontram esse tesouro.
José e Maria estavam procurando uma boa estalagem e
conseguiram um estábulo.
Os Reis Magos imaginavam que chegariam a um
palácio, mas foram bater na morada simples de um
carpinteiro.
Os anjos estavam atrás de alguém para divulgar a
notícia do nascimento do Salvador e encontraram humil-
des pastores.
Deus queria uma pessoa a quem dar o amor do Céu e,
porque procurou no lugar certo, encontrou você.
Espero que desta vez nós também busquemos no lugar
certo e achemos os que precisam do amor de Deus. E que
cada ano, todos nós encontremos o Natal. 1
UMA ORAÇÃO DE NATAL
Amoroso Deus, ajude-nos a lembrar do
nascimento de Jesus, para podermos
participar da canção dos anjos, da alegria
dos pastores e da devoção dos Reis Magos.
Feche a porta do ódio e abra a do amor em
todo o mundo. Que a bondade seja parte
de cada presente e os bons votos de cada
saudação. Livre-nos do mal pela bênção
que Cristo traz. Que nossas mentes sejam
preenchidas com pensamentos de gratidão
e nossos corações com perdão, por
amor a Jesus, amém.
— Robert Louis Stevenson
O amor de
Deus é justamente
para isso! Ele ama os
desprezados, entra
num mundo de
decepções e transmite
esperança.
5
Caro amigo,
Eu estava pensando em você hoje e queria fazer algo
para animá-lo. Foi então que meus pensamentos me
levaram pelo passado ao primeiro Natal. Mas a imagem
que se formou na minha mente não foi a tradicional
cena retratada nos presépios, de Maria bela, serena e
bem trajada, adorando o Menino Jesus envolto em
uma impecável manta de linho branco dentro de uma
manjedoura que mais parece uma bela peça de mobi-
liário do que um cocho no qual se alimenta o gado.
E nem pensei no burrinho elegantemente preparado
para a ocasião, ao lado de um José alto, forte e com ar
resoluto. Não… A imagem que me ocorreu foi mais
próxima daquilo que de fato aconteceu.
Quão difícil deve ter sido para Maria viajar de
Nazaré a Belém, às vésperas de dar à luz. A Bíblia não
especifica que Jesus nasceu na mesma noite em que
ela e José chegaram a Belém, mas cem quilômetros a
pé ou no lombo de um burro certamente teria sido o
bastante para provocar o nascimento da criança. Se sob
condições agradáveis não é fácil lidar com as contrações
que antecedem o momento do nascimento de um filho,
imagine começar um trabalho de parto durante uma
longa viagem em uma estrada de terra. Sem dúvida, um
teste e tanto. Quase que dá para ouvir José repetindo ao
longo do caminho, “Aguente mais um pouco”.
Mas é possível também que ele estivesse no limite,
cansado e tomado por dúvidas. Será que ele não
poderia ter pensado em uma maneira melhor de viajar,
ou ter partido antes? Talvez o carpinteiro sentiu-se
tentado a se desesperar quando, ao chegarem a Belém,
descobriram que a hospedaria estava lotada. Será que
ele não poderia ter provido um lugar mais adequado
que uma estrebaria para Maria ter o bebê?
Pensamentos natalinos para tempos difíceis
Uma Carta Aberta por Lily Sridhar
Provavelmente, em algum
momento, tanto Maria quanto
José temeram falhar na tão
importante missão que lhes fora
confiada: trazer para este mundo
perdido nas trevas o portador do
amor de Deus.
Mas imaginem também a ale-
gria que devem ter sentido quando
tomaram o recém-nascido nos
braços e olharam nos Seus olhos
cheios de amor! É um momento
precioso para todos os pais e uma
das experiências mais gratificantes
da vida, a qual deve ter sido ainda
mais especial para aqueles dois,
pois o neném reluzia com o amor
de Deus como nenhum outro.
Pelo que se lê nos relatos, as outras
poucas pessoas que O viram na
noite do Seu nascimento tiveram
a sensação, ainda que parecesse
estranha, de que Ele seria a luz
que as guiaria e que cumpriria a
promessa de Deus de salvação.
Mas a noite do nascimento
de Jesus também foi o início de
uma vida de tribulações, perigos,
dores e sofrimento para Ele e Sua
família. Uma vitória final gloriosa
O aguardava na Sua ressurreição,
mas somente depois de uma
batalha nada fácil.
6
Muito do que estava para
acontecer dependia de Maria e
José que, apesar de chamados para
serem os pais terrenos de Jesus,
eram pessoas normais, de carne e
osso, como você e eu. Eles certa-
mente passaram por momentos
muito difíceis! Em comparação
com tudo isso, minhas próprias
provações e tribulações, por mais
gigantescas e avassaladoras que me
pareçam, são administráveis.
É natural sentir-se desanimado
e sem esperança quando as
circunstâncias parecem difíceis
demais e achamos que ninguém
se importa conosco. Passo por
Viajantes e peregrinos
Numa noite muito fria.
À um pobre estábulo
Um marido conduzia
sua esposa para dar à luz
Não havia hospedaria.
O Natal em Belém…
Muito tempo já se passou.
Uma linda criança veio ao mundo
Os anjos anunciavam com amor
Os pastores ouviram o canto
E reis magos viram o esplendor
O Natal em Belém…
Muito tempo já se passou.
Mas hoje em dia nessa cidade
As crianças vivem em temor
E seus pais pedem a Deus
Paz novamente, e amor.
E no mundo todo se ouve
Os povos repetirem o refrão,
Que neste Natal em Belém,
Reine a paz no coração
O príncipe do amor voltará
O Seu poder conquistará
Dores e tristezas se irão
E cantaremos o refrão
isso às vezes, e ao pensar em tudo que você deve ter
vivenciado este ano, querido amigo, imagino que o
mesmo deve acontecer com você. Mas quero animá-lo
a seguir em frente e, apesar de todas as adversidades,
a “combater o bom combate da fé”1 — como diz
na Bíblia — , na certeza de que nada pode separá-lo
do amor de Deus2 e que você não está sozinho nas
batalhas da vida.
Fique firme, amigo, pois um dia destes celebra-
remos juntos a vitória: você, eu, Maria, José, Jesus
e muito mais gente. Por quê? Porque pela graça de
Deus não desistimos. Continuamos acreditando.
Perseveramos e amamos até o fim.
Lily Sridhar é membro da Família
Internacional na Índia. 1
Natal em Belém…
Na terra a paz e o amor
Natal em Belém…
Na terra a paz e o amor.
Michael Dooley é membro
da Família Internacional
no Oriente Médio.
Você poderá adquirir
o CD Natal par a Sempre
no endereço disponível
na página 2. 1
N ATA L E M B E L É M
Michael Dooley
1
1 Timóteo 6:12
2
Romanos 8:38-39
7
Anjos
David Brandt Berg
PARA OS CRISTÃOS, todo dia pode ser Natal!
Entretanto, ainda que Jesus derrame Seu amor sobre
nós todos os dias do ano, infelizmente não é o que
vivenciam muitos que ainda não conhecem o verda-
deiro sentido no Natal.
Tanta gente anda perdida, solitária, oprimida, fraca e cansada. Alguns
sofrem fisicamente; outros, angústias mentais, mas há aqueles que se
encontram fracos em corpo, mente e espírito.
Muitos são maltratados: os pobres, os perseguidos, os que passam
fome, as vítimas da guerra, do crime e da exploração. São pessoas com
as quais ninguém quer se envolver nem se importa, e que têm tão pouco
materialmente que lhes faltam até as necessidades básicas.
Por outro lado, existem aqueles de boa condição material, que
aparentam ter tudo “sob controle”, mas, perdidos e solitários, são
prisioneiros de seus próprios desejos egoístas. Estão desgastados e
sobrecarregados por problemas, estresse, temores e fobias.
Alguns, apesar de estamparem um sorriso, no seu íntimo vivem em
dor, dominados pelo vazio e sofrimento. São pessoas amarguradas, com
sentimento de culpa. Têm remorso do passado e medo do futuro. Como
existe gente perdida e desesperançada no mundo hoje!
É como a canção dos Beatles: “Toda essa gente solitária, de onde vêm?”
Bem, posso lhe dizer de onde elas vêm: são fruto do egoísmo do ser humano.
Todas as pessoas sozinhas, perdidas e infelizes são o resultado de um
sistema no qual cada um dá prioridade às próprias necessidades e não às
dos outros. É aí que nascem as vítimas da solidão: numa sociedade em
que as pessoas são predadoras do seu próximo. Elas são os resultados de
muitos estilos de vida errados, que, por sua vez, são produto das doutri-
nas do próprio Diabo que ensinam: “siga os seus interesses” e “cada um
por si”. É daí que provêm todas as pessoas solitárias, de um mundo que
se esqueceu do Criador. Elas são as vítimas e o lastimável subproduto de
vidas que não se deixam reger pelo amor.
As trevas se adensam
O mundo está ficando cada vez mais frio e escuro, e muita gente
sente isso. Talvez não entendam ou não queiram admitir, mas é um fato
inegável. O Sol começa a se esconder no horizonte e a noite avança,
enquanto o mundo tateia em busca de esperança e algum raio de luz.
8
de Natals
Uma sequência de eventos tem deixado as nações se perguntando
a razão disto e daquilo. “Por que tanta dor e dificuldade? Por que a
matança dos inocentes? Por que tanta angústia e aflição?” São per-
guntas que brotam nos corações e nas mentes daqueles cujas vidas
estão alicerçadas sobre a areia, ou que simplesmente não têm qualquer
fundação e que não sabem as respostas. O mundo nunca sentiu tanta
necessidade de verdadeiro amor e soluções como agora!
Faz lembrar o famoso cântico natalino Ó, Noite Santa: “Ó, noite
santa, as estrelas brilham tanto! Esta é a noite em que nasceu o
Salvador. O mundo espera em pecado e pranto…”
Fala-se tanto dos “avanços” e “progressos” da humanidade na
medicina, da tecnologia moderna, de melhores governos e de novas
invenções para tornar o mundo um lugar melhor onde se viver, mas,
em vez de progredir, na realidade o homem regride cada vez mais.
Olhe ao seu redor! As pessoas vivem em pecado, angústia, e definham
por dentro. Jamais se conheceu tamanha confusão nem se ouviu tantas
vozes proclamando ao mesmo tempo: “Este é o caminho” — tantas
falsidades e ilusões. O mundo precisa ouvir a verdade!
Levantem-se, anjos!
Como é o resto da canção? “Em esperança, o mundo enfim exulta.
Um novo dia de glória amanheceu!…” O mundo precisa desse raio de
esperança! As pessoas precisam ouvir sobre a nova e gloriosa manhã
que está bem ali, pertinho delas.
O refrão também é muito significativo: “Caiam aos Seus pés!
Escutem a voz dos anjos!” O Senhor quer que as pessoas escutem
os anjos, tal como os pastores ouviram quando lhes foi anunciado o
nascimento de Cristo.
E trago novidades: você pode ser um desses anjos do Natal,
enviado pelo próprio Jesus para anunciar as Boas Novas aos per-
didos e solitários deste mundo, e lhes dar o raio de esperança pelo
qual têm esperado.
Nesta era de ódio, corações embrutecidos, confusão, engano,
intrigas, malícia, fachadas e fingimentos, é tremenda a necessidade
do Seu amor. Neste momento, em que as trevas se adensam e sopram
os ventos frios, você precisa erguer a tocha. Levante-a firme para que
todos a vejam.
9
Amor em ação
O mundo não apenas precisa ouvir a verdade, mas também vê-la, e
nunca a necessidade foi tão grande. Elas precisam, além de ouvir sobre o
amor verdadeiro, observá-lo ser traduzido em ação!
Jesus disse: “Nisto todos conhecerão que sois Meus discípulos, se vos
amardes uns aos outros” (João 13:35). Não basta falar de amor. Jesus
disse que é necessário ter e viver o amor.
O que você pode dar para Jesus?
Neste Natal e durante todo o ano que vem, dê ao Senhor os presentes
que mais Lhe agradam — presentes de amor! Dê o seu amor! Doe a si
mesmo! Emane o amor e a doçura de Jesus através dos seus olhos, olhe
para as pessoas com carinho, seja amável ao falar e aja com amor. Seja
para os outros como Jesus: um exemplo vivo da mensagem, a prova viva
de que o sermão funciona!
Que melhor maneira de viver o Natal todos os dias do ano do que
dar de si constantemente às pessoas ao seu redor, vivendo verdadeira-
mente como Ele nos ensinou, demonstrando o Seu amor em todas as
pequenas coisas durante o dia, sendo uma prova viva de que o amor de
Jesus funciona!
De volta à canção natalina:
“Ele nos ensinou a amar uns aos outros. Sua lei é o amor, boas novas
de paz!” Ele confiou a você, Seu filho, a Sua lei: o amor. Agora espera
que a observe, que a materialize e viva em amor, para que todos vejam
em você um dos Seus discípulos.
Ore e peça ao Senhor para ajudá-lo a viver o Natal cada dia do ano
e a guardar o Seu grande mandamento de amar o seu próximo como a
si mesmo. Essa é a verdadeira razão do Natal. É a razão para tudo. Para
começar, foi por isto que Jesus veio no primeiro Natal: para podermos
ter vida eterna, mas também para nos ensinar a amar, para que então
compartilhássemos essa vida com os demais.
Doe-se! Dê aos outros o seu amor, as suas orações, o seu tempo, a sua
atenção, o seu cuidado. Ame Deus, amando o seu próximo! Expanda o
seu amor neste Natal! Seja um anjo! 1
Natal, meu filho, é
amor em ação. Toda vez
que amamos, toda vez
que damos, é Natal.
—Dale Evans Rogers
10
No fim do ano passado, meus filhos e eu traba-
lhamos com outra família para levar a alegria do Natal
para crianças com deficiências físicas. Nosso programa
consistia de apresentações musicais, números de palhaços
e muita atenção pessoal para as crianças. Como as neces-
sidades delas variavam muito de um grupo para o outro,
nunca sabíamos ao certo o que encontraríamos.
Uma apresentação foi realizada nas instalações de
uma organização de assistência a crianças deficientes de
famílias de baixa renda. Um adorável pequenino de uns
dois anos capturou minha atenção tão logo chegamos.
Quando me aproximei dele vi que respirava por meio
de um tubo que tinha no pescoço. Ao olhar ao redor vi
outras crianças que também respiravam com o auxílio de
máquinas, todas irmãs ou amigas daquele menino.
Antes de começarmos nossa apresentação, os organi-
zadores do evento conduziram uma sessão de perguntas
e respostas, da qual participaram os pais das crianças.
Mantive-me atenta. A maior parte das perguntas girava
em torno da demanda de oxigênio das crianças —
quantos cilindros de oxigênio haveria nas próximas duas
semanas para seus filhos e coisas assim.
Depois disso, um dos nossos palhaços fez todo o
mundo rir, nossas crianças cantaram e chegou a minha
vez de participar. Vestida de palhaça, comecei a fazer
uma figura de balão para cada criança da audiência.
Conforme andava por entre aquelas famílias que sofrem
tanta angústia todos os dias, fiquei muito emocionada.
Tenho três filhos saudáveis e cheios de energia. Não tenho
que me preocupar com oxigênio cada vez que saio de casa
com eles. Não preciso monitorá-los em cada atividade que
fazem, para que não se excedam e fiquem sem ar.
Depois de receberem os chapéus, as
espadas, as flores e os cachorros que for-
mei com as bexigas infláveis, as crianças
foram para a pista de dança. Fiquei ali
sentada, calada, observando e orando
por elas, e agradecendo a Deus pelas
minhas bênçãos. E foi nesse momento
que entendi por que adoro o Natal. É
uma época para nos doarmos — nosso
tempo, energia e amor —, e também
agradecermos e louvarmos Àquele que
nos abençoou com vida e amor, e que
nos dá tudo de bom.
Gabriela DeLorenzo é membro da
Família Internacional na Índia. 1
POR QUE
ADORO
O NATAL
Gabriela DeLorenzo
Não são os presentes,
os enfeites nem as
festas que fazem do
Natal uma ocasião
especial, mas sim o
que damos a Jesus e
aos outros do fundo
do nosso coração. Dar
de coração demonstra
verdadeira gratidão e
apreço por tudo que
Deus nos deu até hoje.
—Alex Peterson
11
Tempo. Provavelmente você ficaria
surpreso com o número de pessoas
na sua lista, que preferiria ganhar
um fim de tarde na sua companhia
do que um presente embrulhado.
Cartões de apreço. Em vez dos
cartões de Natal comerciais com
mensagens genéricas, passe o
tempo que gastaria comprando
presentes para escrever cartões
para as pessoas expressando o que
as torna especiais para você
Divida com os outros os seus
filhos. Filme seus filhos cantando
canções de Natal, lendo histórias e
contando suas últimas atividades
para os avós ou outros parentes
que não podem passar o Natal
com vocês, ou emoldure e envie
para eles alguns dos melhores
desenhos das suas crianças.
Abra sua casa. Conhece algum
universitário que não tem
dinheiro para ir passar as festas
de fim de ano com seus familiares
ou alguém que não tem nenhum
parente na cidade? Convide essa
pessoa para comemorar o Natal
com você e sua família.
Pense localmente. Se fizer suas
compras de Natal em pequenos
estabelecimentos comerciais que
tem dificuldades para competir
com as grandes redes, poderá, de
certa forma, presentear a dois: à
pessoa que receberá o que você
está adquirindo e o dono da loja.
Seja voluntário em alguma
instituição assistencial. Torne
o Natal dos outros especial,
comemorando com eles. Sejam
voluntários, sua família ou ami-
gos, e isso fortalecerá seus laços e
criará lembranças compartilhadas.
Distribua presentes. Em vez de
trocar presentes com familiares,
presenteie uma família carente da
sua comunidade. As organizações
assistenciais da sua cidade podem
lhe indicar uma família carente.
Então, leve seus filhos às compras
e ajude-os a escolher os presentes
de Natal para as crianças. Ou
todos podem juntar o dinheiro
que costumam gastar em presen-
tes e ajudar a aliviar o sofrimento
em regiões de pobreza, através
de alguma organização como a
Family Care Foundation
(www.familycare.org) ou outros
projetos sociais em países
pobres. 1
presentes em época de recessão
Vale presentes customizados. Faça
cartões prometendo realizar conser-
tos, trabalhos de limpeza, cuidar
do bebê, fazer pequenos favores,
ensinar algo a alguém, ou algum
outro serviço.
Feitos em casa. Para o momento
de troca de presentes no trabalho
ou em outro círculo de convivên-
cia, pode sugerir que as pessoas
façam elas mesmas o que vão dar
— algum tipo de trabalho manual
ou algo que cozinhem, em vez de
presentes mais caros.
Dê mais
gastando menos
Um presente de Natal com
significado não precisa ser
caro nem exige horas de busca
em shoppings apinhados de
gente. Basta seu coração e
imaginação. — Linda King
Se em vez de uma pedra
preciosa, ou mesmo
uma flor, déssemos um
pensamento de amor para
um amigo, estaríamos
dando os presentes que os
anjos distribuem. — George
MacDonald
O Natal é mais genuíno
quando o festejamos dando a
luz do amor de Deus aos que
dela mais precisam. — Ruth
Carter Stapleton
12
Um por um, os detentos lotaram a pequena
sala de reunião. Apesar de todos usarem um
uniforme cinza e terem o mesmo corte de cabelo,
seus rostos demonstravam que cada um era um
in­
divíduo com sua própria história, que o havia
levado àquele lugar.
“Estou vendo como colocar os criminosos mais
duros e de alta periculosidade para assistirem à
sua apresentação”, nos disse o diretor do presídio.
“Muitos deles vão passar o resto da vida presos. São
os que mais precisam ouvir o que vocês têm a dizer.”
Faltavam três dias para o Natal. Após pas­
sarmos
pelos muitos portões e pontos de che­
cagem dessa pri-
são de segurança máxima, nossas sete crianças estavam
a ponto de se apresentar e falar aos presidiários. Um
homem em particular chamou a minha atenção. Ele
foi um dos últimos a entrar no salão e parecia ser o
mais velho. Andava devagar e tinha o cabelo grisalho.
O que um senhor idoso como ele faz aqui? Pensei.
“Mamãe, você viu aquele senhor lá atrás?” — per-
guntou meu filho. “Você deveria tentar falar com ele.”
“É.” Mas como? Perguntei-me. Em princípio, não
deveríamos nos misturar com os deten­
tos. Por favor,
Senhor, dê um jeito.
As crianças se apresentaram muito bem. Foi lindo
ver os rostos carrancudos se iluminarem com sorrisos.
Os homens meneavam a cabeça em aprovação, um
reflexo da mensagem das histórias sendo contadas. E
no final abaixaram a cabeça para orar. Muitos chora-
vam. Depois dos agradecimentos, saudações natalinas
e despe­
didas, a longa fila de detentos começou a se
mover novamente, dessa vez na direção oposta.
Apressei-me para o fundo da sala para tentar encon­
trar aquele senhor idoso. Sabia que só me restavam
alguns minutos antes de ele entrar na fila. Nossos olhos
se encontraram, como se ele es­
tivesse me aguardando.
“Seus filhos foram maravilhosos” — elogiou. “Deve ser
difícil ter uma família tão grande, mas eles têm tanto
amor, tanta alegria! Quando sua filha começou a cantar
o Salmo 23, não consegui conter o choro. Tenho 68
anos e já fui cristão. Conheço aque­
le Salmo” — e
começou a cantar no dialeto local com sua voz rouca:
“O Senhor é o meu pastor, nada me faltará…”
Os seus olhos ficaram vermelhos e rasos d’água.
Não conseguiu continuar. “Fiz algo muito ruim. É
por isso que estou aqui” — sussur­
rou. Eu também
estava a ponto de chorar.
Segurei o seu braço e disse: “Deus o ama e o Seu
amor é eterno. Jesus já lhe perdoou e o ama­
rá para
sempre.” Foi tudo o que consegui pensar em dizer
naquele momento, mas esta simples verdade teve um
efeito profundo. Ele sorriu por entre as lágrimas e
se endireitou, como se um pesado fardo ti­
vesse sido
retirado de seus ombros.
LIVRE ENFIM
Li Shuping Sichrovsky “Deus o ama e o Seu
amor é eterno. Jesus já
lhe perdoou e o ama­
rá
para sempre.”
13
Se ainda não encontrou a porta para
a vida eterna, para o amor e para uma
vida livre de culpa e remorso por
erros passados, encontre-a agora por
meio desta oração:
Jesus, obrigado por vir para o meu
mundo, para me levar de volta para
o Seu. Quero vivenciar Seu amor e
perdão. Eu O recebo agora como meu
Salvador. Amém.
A R E S P O S TA
Lembra-se de quando era criança
e queria muito alguma coisa que
parecia que nunca aconteceria,
mas quando o sonho finalmente se
realizava, era muito melhor do que
você esperava? Foi o que fez o nosso
Pai Celestial no Natal.
Desde o início dos tempos, as
pessoas esperavam algo especial que
tornasse suas vidas verdadeiramente
felizes e completas. Mas quem
imaginaria que a resposta aos seus
anelos viria na forma de um bebê
nascido em um estábulo, numa terra
distante? Pois foi exatamente o que
aconteceu.
Deus viu o coração de cada pessoa
que criou e o coração das que ainda
haviam de vir ao mundo, e sabia
exatamente o que precisavam. Então,
tirou uma parte do Seu próprio
coração e concebeu a solução
perfeita. Enviou-a ao mundo e a
chamou “Jesus”. — Keith Phillips
1
Isaías 1:18
“Obrigado por me lembrar disso.” Chegou en­
tão
sua vez de se juntar à fila dos detentos que deixava o
salão de reunião. Ele acenou e se foi.
Voltando para casa no carro, pensei, Aquele
homem cometeu um crime sério e provavelmente feriu
outras pessoas, mas Deus ainda queria lembrar-lhe de
Seu amor e perdão.
Pergunto-me quantas pessoas an­
dam por aí como
ele, presas pela culpa e remorso pelos erros passa-
dos? Sentem-se condenadas pelas suas ações, pelas
palavras que disseram, ou por coisas que deveriam
ter feito, mas não fizeram. Ainda assim basta um
simples lembrete do amor infindável e incondicional
de Deus, Sua misericórdia e per­
dão, para levar
esperança e luz ao lugar mais escuro e ao coração
mais triste.
“Ainda que os vossos pecados sejam como
a escarlata, eles se tornarão brancos
como a neve; ainda que sejam vermelhos
como o carmesim, se tornarão como a
branca lã.”1
Li Shuping Sichrovsky é membro da Família
Internacional em Taiwan. 1
14
A chegada de um novo ano costuma ser uma excelente oportunidade
para pensar sobre o progresso do ano que termina e aprender das
suas dificuldades e erros. Depois disso é hora de olhar para a frente. O
que você gostaria de realizar? O que desejaria mudar?
Uma chave para a vitória no ano novo é planejar para o futuro
em vez de se preocupar com ele. Mais fácil dito que feito? Pode ser,
especialmente para quem enfrenta um futuro incerto com problemas
de saúde, financeiros ou pessoais. A paz de espírito nasce quando
colocamos o futuro nas mãos de Deus e confiamos que Ele cuidará
das coisas.
Se além de planejar estiver confiando seus planos às Suas mãos,
Ele promete que os realizará. “Entrega o teu caminho ao Senhor;
confia nEle, e Ele tudo fará.”1 Desde que, é claro, seus planos estejam
nos limites do que Ele sabe ser o melhor para você e para os demais
envolvidos. Então, o primeiro passo é apresentar-Lhe seus planos
ou, ainda melhor, ver quais projetos Ele tem para você. Por alguns
minutos, abra a mente para Deus e permita-Lhe semear ali Seus
pensamentos. Ele ama você e lhe deseja o melhor. Portanto, peça-Lhe
para ajudá-lo a definir suas metas e planos, e Ele o fará. Você desco-
brirá que as ideias de Deus são bem melhores que as nossas. Ele diz:
“Clama a Mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e
ocultas, que não sabes.”2 E para Ele, tudo é possível.3
Faça o que estiver ao seu alcance pedindo a Deus que o oriente
em seu planejamento e preparações para o ano que vem. Entregue-
Lhe suas necessidades em oração, continue buscando a Sua ajuda ao
longo do ano e O verá guiá-lo, prover para você e cuidar de você!
U M A O R A Ç Ã O PA R A
O A N O N O V O
Querido Jesus,
Não sei o que me reserva o
futuro, mas o deposito em Suas
mãos. Obrigado pelas muitas
promessas que Você fez para
me animar a confiar em Você.4
Ajude-me a ter fé neste início
de ano e a estar totalmente
persuadido de que Você é
capaz de cumprir tudo aquilo
que prometeu.5 Em todas as
situações que eu enfrentar,
ajude-me a ficar perto de Você
e achar consolo na certeza
de que nada me separará do
Seu amor.6 Permita-me andar
na verdade,7 em amor,8 em
sabedoria9 e, acima de tudo, ao
Seu lado. Amém.
Às Vésperas de 2010
Abi F. May
1
Salmo 37:5
2
Jeremias 33:3
3
Mateus 19:26
4
Salmo 37:3; 73:28;
Provérbios 29:25
5
Romanos 4:21
6
Romanos 8:38–39
7
3 João 1:4
8
Efésios 5:2
9
Colossences 4:5
15
Amor! Esta é a Minha dádiva especial para você.
Amor que não tem limites, que não julga pela cor
da pele, pela aparência ou pela maneira de falar.
Amor que dá, compartilha, preocupa-se, é vivo,
vibrante, caloroso e gentil… Amor incondicional
e eterno.
O amor é paciente em um mundo intolerante;
compreensivo quando os outros não veem o
coração; gentil e terno quando todos ao seu redor
parecem frios e duros. É o que conforta na dor,
faz companhia nos momentos solitários e estende
a mão amiga na hora do desânimo. Amor repleto
de felicidade e riso, que traz paz no meio da
tempestade e que sempre dá um jeito.
O Meu amor está sempre pronto para ajudar,
em qualquer lugar, a qualquer hora do dia ou
da noite. Ele vai a qualquer profundidade para
salvar e percorre qualquer distância para resgatar.
É constante e dá sem limites.
Eu lhe ofereço o Meu amor infinito e verda-
deiro. Ele o tranquilizará quando você se sentir
confuso, lhe dará forças quando estiver cansado
e achar que não aguenta mais. Ele dissipará
os seus temores e lhe dará coragem diante das
adversidades. O Meu amor tanto pode curar o
seu corpo quanto consolar o seu coração partido.
Ele aliviará sua mente atribulada e cansada, e fará
desaparecer a tensão, a preocupação e o estresse.
Neste Natal dou-lhe de presente o Meu amor.
COM AMOR, JESUS
Meu presente
para você

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Natal - Precisam-se Anjos de Natal

  • 1. PRECISAM-SE ANJOS DE NATAL Não é preciso experiência. Presentes em época de recessão Dê mais gastando menos Onde encontrar o Natal? Não está nos presentes M U D E S U A V I D A . M U D E O M U N D O .
  • 2. © 2009 Aurora Production AG. www.auroraproduction.com Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Tradução: Mário Sant’Ana e Hebe Rondon A menos que esteja indicado o contrário, todas as referências às Escrituras na Contato foram extraídas da “Bíblia Sagrada” — Tradução de João Ferreira de Almeida — Edição Contemporânea, Copyright © 1990, por Editora Vida. Contamos com uma grande variedade de livros, além de produções de áudio e vídeo, para alimentar sua alma, enlevar seu espírito, fortalecer seus laços familiares e proporcionar divertidos momentos de aprendizagem para os seus filhos. Para mais informações, visite nosso site, ligue ou escreva para nosso escritório central, ou contate seu distribuidor local. Assinaturas, informações e produtos: Internet: www.contato.org E-mail: revista@contato.org Ligue grátis: 0800-557772 Endereço postal: Contato Cristão Caixa Postal 66345 São Paulo — SP CEP 05311-970 EDITOR Mario Sant'Ana DESIGN Yoko Matsuoka DIAGRAMAÇÃO Gabriel Zachi Romeu PRODUÇÃO Jessie Richards contato pessoal Para muitos milhões de pessoas, o Natal este ano será diferente dos anteriores. Os que não sentiram diretamente o impacto total da crise econômica conhe- cem alguém que sim. A indústria assim como os setores atacadista e varejista cujos resultados anuais dependem das vendas natalinas preparam-se para os faturamentos mais baixos de muitos anos. Instituições filantrópicas que contam com a generosidade típica dessa época para financiar seus projetos para o ano seguinte con- templam a possibilidade de terem de se acomodar a planos mais modestos, apesar da crescente demanda de seus serviços. Pessoas que perderam suas empresas se preocupam com o bem estar de suas famílias e de seus ex-funcionários. Pais desempregados tentam encontrar uma maneira de dar algum tipo de presente de Natal para suas crianças. Desde a Segunda Grande Guerra a população mun- dial não é afetada com tanta severidade por uma mesma crise. Mas um Natal diferente não significa que não pode ser bom. Assim como a celebração do nascimento de Cristo, a adversidade consegue trazer à tona o que há de melhor nas pessoas. O encontro de ambas oferece uma ocasião especial. É uma oportunidade para esclarecer as coisas e identificar o que tem verdadeira importância, cujo lugar volta e meia é ameaçado por insignificâncias do dia a dia, especialmente na época do Natal. É uma chance de mudar o foco do comercialismo que domina as comemorações natalinas para valorizar a verdadeira razão da festa, descobrir maneiras de expressar nosso amor por aqueles que nos são mais caros e compaixão pelos menos afortunados, estes sempre em tão grande número.Talvez não possamos neste ano dar presentes materiais como nos anteriores, mas uma coisa é quase certa: o que dermos será mais valorizado do que seria em tempos passados. Toda a equipe da Contato lhe deseja um feliz Natal! Que este seja o melhor que você e os seus já comemoraram! Mário Sant’Ana Pela Contato Vol 10, Número 12, Dezembro de 2009 2
  • 3. Ar Q U A N D O N A S C E U J E S U S ? Alguns teólogos discutem sobre o dia exato do nascimento de Jesus, mas que diferença faz? O que importa é que Ele nasceu, viveu, morreu por você, por mim e ressuscitou para que pudéssemos fazer o mesmo. Há muitos séculos, alguém elegeu 25 de dezembro para festejar Seu nascimento. Para mim está bem. O importante é comemorarmos Seu aniversário. A data não importa. —David Brandt Berg O Natal ESTÁ NO Ar Bendita seja a época que envolve todo o mundo em uma conspiração de amor. —Hamilton W. Mabie EU SEMPRE CONSIDEREI o Natal uma das mais felizes épocas do ano; um tempo de bondade e perdão, de caridade e alegria; o único tempo, que eu saiba, no decorrer de todo um ano, em que todos, homens e mulheres, parecem de comum acordo abrir seus corações endurecidos e reconhecer, naqueles que estão abaixo deles, verdadeiros companheiros no caminho da vida e não criaturas diferentes, rumo a outros destinos. — O sobrinho de Scrooge, personagem de Um Conto de Natal, de Charles Dickens O MUNDO ESTÁ REPLETO DOS SONS DO NATAL. Se escutar, poderá ouvir cânticos, sinos e risos, e de vez em quando lamentos de pessoas solitárias. Poderá ouvir também com seus ouvidos espirituais o farfalhar das asas dos anjos, a quietude da expectativa interior e o som sagrado do mais profundo silêncio, o sussurro vibrante da Palavra eterna. O mundo abunda com as imagens do Natal. Com os olhos físicos verá árvores decoradas e brilhantes, estrelas de ouropel, velas flamejantes e um presépio. Com os olhos do espírito, verá a estrela de Belém no seu coração. — Adaptação do texto de Anna May Nielson O QUE É O NATAL? É a ternura do passado, o valor do presente e a esperança do futuro. É o desejo mais sincero de que cada taça se encha com bênçãos ricas e eternas, e que cada caminho percorrido seja de paz. — Agnes M. Pahro A HUMANIDADE É MARAVILHOSA… UMA FAMÍLIA IMENSA. E a prova disso é o que sentimos em nossos corações no Natal. —Papa João XXIII É O NATAL no coração que põe o Natal no ar. — W. T. Ellis Que você tenha a felicidade do Natal, que é a esperança; o espírito do Natal, que é a paz; e o coração do Natal, que é o amor. — Ada V. Hendricks 3
  • 4. NAS FILIPINAS, O Natal é uma celebração que engloba tudo: reuniões de família, comemoração do nascimento de Cristo, celebração ao amor. Junte isso a comidas deliciosas, festas sem fim e tudo muito enfeitado de dezembro a fevereiro e o que você tem é um Natal bem feliz. Mas, faz alguns anos, a época não me trazia as melhores sensações. Talvez o fato de estar com 20 anos de idade e sem namorado influenciava. Eu queria um amor diferente naquele Natal, uma pessoa com quem dividir a data, alguém a quem amar. Mas não aconteceu. Pelo contrário, foi um período muito difícil, com um monte de conflitos e problemas pessoais. Apesar de estar nas proxi- midades do equador, meu coração estava gelado. Para meus pais, voluntários cristãos em tempo integral, o Natal também era sinônimo de trabalho voluntário. Naquele dezembro, meus amigos e eu já havíamos visitado duas penitenci- árias e alguns orfanatos, o hospital principal da cidade e uma favela. No dia 24, a primeira visita foi a um lar de idosos. Eu não tinha a mínima vontade de ir, mas como à espera do Natal Nyx Martinez já assumira o compromisso, vesti às pressas uma camiseta, calça de training, tênis e um boné de beisebol (para esconder um pouco os meus olhos e ninguém perceber como eu estava deprimida). Durante o culto religioso no asilo fiquei sentada num banco no fundo da capela, mal prestando atenção enquanto o pastor explicava que mais tarde os voluntários da nossa organização apresentariam uma dança, durante a festinha que estava programada. Alguns idosos sentados perto de mim olharam e sorriram. — E você, rapazinho, também vai dançar? — perguntou-me uma senhora com a vozinha trêmula enquanto eu me virava para ver quem era. Será que ela está falando comigo mesmo? O velhinho ao lado dela achou a maior graça e, dando um tapa no próprio joelho, disse rindo: — É uma mocinha! Uma hora mais tarde, depois de me condicionar a entrar em “ritmo de apresentação”, eu estava ali dançando e cantando. Durante meia hora apresentamos canções de Natal tradicionais e algumas originais. Depois foi a vez da audiência participar. Fizemos jogos com os velhi- nhos e tivemos uma competição de dança. Foi muito divertido ver todos no salão, ainda com um espírito jovial, dançando aos ritmos da música da sua época — swing, boogie, tcha-tcha-tcha, e outros. “Obrigada pela visita!” — disse a mesma senhora que pensara que eu fosse um rapaz .“E Feliz Natal!” — concluiu, fazendo um carinho na minha mão. Olhando em seus olhos, vi refletida a solidão que eu sentia. No dia seguinte, Kelly, uma de minhas melhores e mais malucas amigas, ligou chorando. Ela tentara reatar com o namorado na noite anterior, mas não dera certo. Que decepção, ser rejeitada exatamente na véspera de Natal! Há muito tempo eu não ouvia uma história tão triste. Tentei lhe oferecer consolo, mas me sentia impotente, devido minhas próprias disilusões. O que eu poderia lhe dizer? Oramos juntas ao tele- fone pedindo ao Senhor que cuidasse dos desejos de nossos corações. 4
  • 5. Ao ouvir Kelly agradecer a Deus apesar de estar tão triste, senti vergonha do meu egoísmo. Talvez o verdadeiro amor do Natal estivesse presente como sempre, eu é que não o havia notado. Será que esse espírito de amor tinha passado despercebido? Eu queria tanto alguém para me fazer feliz e me amar, mas encontrei muita gente preci- sando de algo verdadeiro, pessoas realmente solitárias, humildes, menosprezadas, esquecidas e desprezadas. Foi quando despertei para o fato de que o amor de Deus é justamente para isso! Ele ama os desprezados, entra num mundo de decepções e transmite esperança aos Seus filhos. Naquele dezembro, aprendi que o espírito de Natal está vivo para todos e que só não o percebe quem, como eu, pro- cura no lugar errado. Algumas pessoas, porém, buscam no lugar certo, com o coração aberto, e encontram esse tesouro. José e Maria estavam procurando uma boa estalagem e conseguiram um estábulo. Os Reis Magos imaginavam que chegariam a um palácio, mas foram bater na morada simples de um carpinteiro. Os anjos estavam atrás de alguém para divulgar a notícia do nascimento do Salvador e encontraram humil- des pastores. Deus queria uma pessoa a quem dar o amor do Céu e, porque procurou no lugar certo, encontrou você. Espero que desta vez nós também busquemos no lugar certo e achemos os que precisam do amor de Deus. E que cada ano, todos nós encontremos o Natal. 1 UMA ORAÇÃO DE NATAL Amoroso Deus, ajude-nos a lembrar do nascimento de Jesus, para podermos participar da canção dos anjos, da alegria dos pastores e da devoção dos Reis Magos. Feche a porta do ódio e abra a do amor em todo o mundo. Que a bondade seja parte de cada presente e os bons votos de cada saudação. Livre-nos do mal pela bênção que Cristo traz. Que nossas mentes sejam preenchidas com pensamentos de gratidão e nossos corações com perdão, por amor a Jesus, amém. — Robert Louis Stevenson O amor de Deus é justamente para isso! Ele ama os desprezados, entra num mundo de decepções e transmite esperança. 5
  • 6. Caro amigo, Eu estava pensando em você hoje e queria fazer algo para animá-lo. Foi então que meus pensamentos me levaram pelo passado ao primeiro Natal. Mas a imagem que se formou na minha mente não foi a tradicional cena retratada nos presépios, de Maria bela, serena e bem trajada, adorando o Menino Jesus envolto em uma impecável manta de linho branco dentro de uma manjedoura que mais parece uma bela peça de mobi- liário do que um cocho no qual se alimenta o gado. E nem pensei no burrinho elegantemente preparado para a ocasião, ao lado de um José alto, forte e com ar resoluto. Não… A imagem que me ocorreu foi mais próxima daquilo que de fato aconteceu. Quão difícil deve ter sido para Maria viajar de Nazaré a Belém, às vésperas de dar à luz. A Bíblia não especifica que Jesus nasceu na mesma noite em que ela e José chegaram a Belém, mas cem quilômetros a pé ou no lombo de um burro certamente teria sido o bastante para provocar o nascimento da criança. Se sob condições agradáveis não é fácil lidar com as contrações que antecedem o momento do nascimento de um filho, imagine começar um trabalho de parto durante uma longa viagem em uma estrada de terra. Sem dúvida, um teste e tanto. Quase que dá para ouvir José repetindo ao longo do caminho, “Aguente mais um pouco”. Mas é possível também que ele estivesse no limite, cansado e tomado por dúvidas. Será que ele não poderia ter pensado em uma maneira melhor de viajar, ou ter partido antes? Talvez o carpinteiro sentiu-se tentado a se desesperar quando, ao chegarem a Belém, descobriram que a hospedaria estava lotada. Será que ele não poderia ter provido um lugar mais adequado que uma estrebaria para Maria ter o bebê? Pensamentos natalinos para tempos difíceis Uma Carta Aberta por Lily Sridhar Provavelmente, em algum momento, tanto Maria quanto José temeram falhar na tão importante missão que lhes fora confiada: trazer para este mundo perdido nas trevas o portador do amor de Deus. Mas imaginem também a ale- gria que devem ter sentido quando tomaram o recém-nascido nos braços e olharam nos Seus olhos cheios de amor! É um momento precioso para todos os pais e uma das experiências mais gratificantes da vida, a qual deve ter sido ainda mais especial para aqueles dois, pois o neném reluzia com o amor de Deus como nenhum outro. Pelo que se lê nos relatos, as outras poucas pessoas que O viram na noite do Seu nascimento tiveram a sensação, ainda que parecesse estranha, de que Ele seria a luz que as guiaria e que cumpriria a promessa de Deus de salvação. Mas a noite do nascimento de Jesus também foi o início de uma vida de tribulações, perigos, dores e sofrimento para Ele e Sua família. Uma vitória final gloriosa O aguardava na Sua ressurreição, mas somente depois de uma batalha nada fácil. 6
  • 7. Muito do que estava para acontecer dependia de Maria e José que, apesar de chamados para serem os pais terrenos de Jesus, eram pessoas normais, de carne e osso, como você e eu. Eles certa- mente passaram por momentos muito difíceis! Em comparação com tudo isso, minhas próprias provações e tribulações, por mais gigantescas e avassaladoras que me pareçam, são administráveis. É natural sentir-se desanimado e sem esperança quando as circunstâncias parecem difíceis demais e achamos que ninguém se importa conosco. Passo por Viajantes e peregrinos Numa noite muito fria. À um pobre estábulo Um marido conduzia sua esposa para dar à luz Não havia hospedaria. O Natal em Belém… Muito tempo já se passou. Uma linda criança veio ao mundo Os anjos anunciavam com amor Os pastores ouviram o canto E reis magos viram o esplendor O Natal em Belém… Muito tempo já se passou. Mas hoje em dia nessa cidade As crianças vivem em temor E seus pais pedem a Deus Paz novamente, e amor. E no mundo todo se ouve Os povos repetirem o refrão, Que neste Natal em Belém, Reine a paz no coração O príncipe do amor voltará O Seu poder conquistará Dores e tristezas se irão E cantaremos o refrão isso às vezes, e ao pensar em tudo que você deve ter vivenciado este ano, querido amigo, imagino que o mesmo deve acontecer com você. Mas quero animá-lo a seguir em frente e, apesar de todas as adversidades, a “combater o bom combate da fé”1 — como diz na Bíblia — , na certeza de que nada pode separá-lo do amor de Deus2 e que você não está sozinho nas batalhas da vida. Fique firme, amigo, pois um dia destes celebra- remos juntos a vitória: você, eu, Maria, José, Jesus e muito mais gente. Por quê? Porque pela graça de Deus não desistimos. Continuamos acreditando. Perseveramos e amamos até o fim. Lily Sridhar é membro da Família Internacional na Índia. 1 Natal em Belém… Na terra a paz e o amor Natal em Belém… Na terra a paz e o amor. Michael Dooley é membro da Família Internacional no Oriente Médio. Você poderá adquirir o CD Natal par a Sempre no endereço disponível na página 2. 1 N ATA L E M B E L É M Michael Dooley 1 1 Timóteo 6:12 2 Romanos 8:38-39 7
  • 8. Anjos David Brandt Berg PARA OS CRISTÃOS, todo dia pode ser Natal! Entretanto, ainda que Jesus derrame Seu amor sobre nós todos os dias do ano, infelizmente não é o que vivenciam muitos que ainda não conhecem o verda- deiro sentido no Natal. Tanta gente anda perdida, solitária, oprimida, fraca e cansada. Alguns sofrem fisicamente; outros, angústias mentais, mas há aqueles que se encontram fracos em corpo, mente e espírito. Muitos são maltratados: os pobres, os perseguidos, os que passam fome, as vítimas da guerra, do crime e da exploração. São pessoas com as quais ninguém quer se envolver nem se importa, e que têm tão pouco materialmente que lhes faltam até as necessidades básicas. Por outro lado, existem aqueles de boa condição material, que aparentam ter tudo “sob controle”, mas, perdidos e solitários, são prisioneiros de seus próprios desejos egoístas. Estão desgastados e sobrecarregados por problemas, estresse, temores e fobias. Alguns, apesar de estamparem um sorriso, no seu íntimo vivem em dor, dominados pelo vazio e sofrimento. São pessoas amarguradas, com sentimento de culpa. Têm remorso do passado e medo do futuro. Como existe gente perdida e desesperançada no mundo hoje! É como a canção dos Beatles: “Toda essa gente solitária, de onde vêm?” Bem, posso lhe dizer de onde elas vêm: são fruto do egoísmo do ser humano. Todas as pessoas sozinhas, perdidas e infelizes são o resultado de um sistema no qual cada um dá prioridade às próprias necessidades e não às dos outros. É aí que nascem as vítimas da solidão: numa sociedade em que as pessoas são predadoras do seu próximo. Elas são os resultados de muitos estilos de vida errados, que, por sua vez, são produto das doutri- nas do próprio Diabo que ensinam: “siga os seus interesses” e “cada um por si”. É daí que provêm todas as pessoas solitárias, de um mundo que se esqueceu do Criador. Elas são as vítimas e o lastimável subproduto de vidas que não se deixam reger pelo amor. As trevas se adensam O mundo está ficando cada vez mais frio e escuro, e muita gente sente isso. Talvez não entendam ou não queiram admitir, mas é um fato inegável. O Sol começa a se esconder no horizonte e a noite avança, enquanto o mundo tateia em busca de esperança e algum raio de luz. 8
  • 9. de Natals Uma sequência de eventos tem deixado as nações se perguntando a razão disto e daquilo. “Por que tanta dor e dificuldade? Por que a matança dos inocentes? Por que tanta angústia e aflição?” São per- guntas que brotam nos corações e nas mentes daqueles cujas vidas estão alicerçadas sobre a areia, ou que simplesmente não têm qualquer fundação e que não sabem as respostas. O mundo nunca sentiu tanta necessidade de verdadeiro amor e soluções como agora! Faz lembrar o famoso cântico natalino Ó, Noite Santa: “Ó, noite santa, as estrelas brilham tanto! Esta é a noite em que nasceu o Salvador. O mundo espera em pecado e pranto…” Fala-se tanto dos “avanços” e “progressos” da humanidade na medicina, da tecnologia moderna, de melhores governos e de novas invenções para tornar o mundo um lugar melhor onde se viver, mas, em vez de progredir, na realidade o homem regride cada vez mais. Olhe ao seu redor! As pessoas vivem em pecado, angústia, e definham por dentro. Jamais se conheceu tamanha confusão nem se ouviu tantas vozes proclamando ao mesmo tempo: “Este é o caminho” — tantas falsidades e ilusões. O mundo precisa ouvir a verdade! Levantem-se, anjos! Como é o resto da canção? “Em esperança, o mundo enfim exulta. Um novo dia de glória amanheceu!…” O mundo precisa desse raio de esperança! As pessoas precisam ouvir sobre a nova e gloriosa manhã que está bem ali, pertinho delas. O refrão também é muito significativo: “Caiam aos Seus pés! Escutem a voz dos anjos!” O Senhor quer que as pessoas escutem os anjos, tal como os pastores ouviram quando lhes foi anunciado o nascimento de Cristo. E trago novidades: você pode ser um desses anjos do Natal, enviado pelo próprio Jesus para anunciar as Boas Novas aos per- didos e solitários deste mundo, e lhes dar o raio de esperança pelo qual têm esperado. Nesta era de ódio, corações embrutecidos, confusão, engano, intrigas, malícia, fachadas e fingimentos, é tremenda a necessidade do Seu amor. Neste momento, em que as trevas se adensam e sopram os ventos frios, você precisa erguer a tocha. Levante-a firme para que todos a vejam. 9
  • 10. Amor em ação O mundo não apenas precisa ouvir a verdade, mas também vê-la, e nunca a necessidade foi tão grande. Elas precisam, além de ouvir sobre o amor verdadeiro, observá-lo ser traduzido em ação! Jesus disse: “Nisto todos conhecerão que sois Meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (João 13:35). Não basta falar de amor. Jesus disse que é necessário ter e viver o amor. O que você pode dar para Jesus? Neste Natal e durante todo o ano que vem, dê ao Senhor os presentes que mais Lhe agradam — presentes de amor! Dê o seu amor! Doe a si mesmo! Emane o amor e a doçura de Jesus através dos seus olhos, olhe para as pessoas com carinho, seja amável ao falar e aja com amor. Seja para os outros como Jesus: um exemplo vivo da mensagem, a prova viva de que o sermão funciona! Que melhor maneira de viver o Natal todos os dias do ano do que dar de si constantemente às pessoas ao seu redor, vivendo verdadeira- mente como Ele nos ensinou, demonstrando o Seu amor em todas as pequenas coisas durante o dia, sendo uma prova viva de que o amor de Jesus funciona! De volta à canção natalina: “Ele nos ensinou a amar uns aos outros. Sua lei é o amor, boas novas de paz!” Ele confiou a você, Seu filho, a Sua lei: o amor. Agora espera que a observe, que a materialize e viva em amor, para que todos vejam em você um dos Seus discípulos. Ore e peça ao Senhor para ajudá-lo a viver o Natal cada dia do ano e a guardar o Seu grande mandamento de amar o seu próximo como a si mesmo. Essa é a verdadeira razão do Natal. É a razão para tudo. Para começar, foi por isto que Jesus veio no primeiro Natal: para podermos ter vida eterna, mas também para nos ensinar a amar, para que então compartilhássemos essa vida com os demais. Doe-se! Dê aos outros o seu amor, as suas orações, o seu tempo, a sua atenção, o seu cuidado. Ame Deus, amando o seu próximo! Expanda o seu amor neste Natal! Seja um anjo! 1 Natal, meu filho, é amor em ação. Toda vez que amamos, toda vez que damos, é Natal. —Dale Evans Rogers 10
  • 11. No fim do ano passado, meus filhos e eu traba- lhamos com outra família para levar a alegria do Natal para crianças com deficiências físicas. Nosso programa consistia de apresentações musicais, números de palhaços e muita atenção pessoal para as crianças. Como as neces- sidades delas variavam muito de um grupo para o outro, nunca sabíamos ao certo o que encontraríamos. Uma apresentação foi realizada nas instalações de uma organização de assistência a crianças deficientes de famílias de baixa renda. Um adorável pequenino de uns dois anos capturou minha atenção tão logo chegamos. Quando me aproximei dele vi que respirava por meio de um tubo que tinha no pescoço. Ao olhar ao redor vi outras crianças que também respiravam com o auxílio de máquinas, todas irmãs ou amigas daquele menino. Antes de começarmos nossa apresentação, os organi- zadores do evento conduziram uma sessão de perguntas e respostas, da qual participaram os pais das crianças. Mantive-me atenta. A maior parte das perguntas girava em torno da demanda de oxigênio das crianças — quantos cilindros de oxigênio haveria nas próximas duas semanas para seus filhos e coisas assim. Depois disso, um dos nossos palhaços fez todo o mundo rir, nossas crianças cantaram e chegou a minha vez de participar. Vestida de palhaça, comecei a fazer uma figura de balão para cada criança da audiência. Conforme andava por entre aquelas famílias que sofrem tanta angústia todos os dias, fiquei muito emocionada. Tenho três filhos saudáveis e cheios de energia. Não tenho que me preocupar com oxigênio cada vez que saio de casa com eles. Não preciso monitorá-los em cada atividade que fazem, para que não se excedam e fiquem sem ar. Depois de receberem os chapéus, as espadas, as flores e os cachorros que for- mei com as bexigas infláveis, as crianças foram para a pista de dança. Fiquei ali sentada, calada, observando e orando por elas, e agradecendo a Deus pelas minhas bênçãos. E foi nesse momento que entendi por que adoro o Natal. É uma época para nos doarmos — nosso tempo, energia e amor —, e também agradecermos e louvarmos Àquele que nos abençoou com vida e amor, e que nos dá tudo de bom. Gabriela DeLorenzo é membro da Família Internacional na Índia. 1 POR QUE ADORO O NATAL Gabriela DeLorenzo Não são os presentes, os enfeites nem as festas que fazem do Natal uma ocasião especial, mas sim o que damos a Jesus e aos outros do fundo do nosso coração. Dar de coração demonstra verdadeira gratidão e apreço por tudo que Deus nos deu até hoje. —Alex Peterson 11
  • 12. Tempo. Provavelmente você ficaria surpreso com o número de pessoas na sua lista, que preferiria ganhar um fim de tarde na sua companhia do que um presente embrulhado. Cartões de apreço. Em vez dos cartões de Natal comerciais com mensagens genéricas, passe o tempo que gastaria comprando presentes para escrever cartões para as pessoas expressando o que as torna especiais para você Divida com os outros os seus filhos. Filme seus filhos cantando canções de Natal, lendo histórias e contando suas últimas atividades para os avós ou outros parentes que não podem passar o Natal com vocês, ou emoldure e envie para eles alguns dos melhores desenhos das suas crianças. Abra sua casa. Conhece algum universitário que não tem dinheiro para ir passar as festas de fim de ano com seus familiares ou alguém que não tem nenhum parente na cidade? Convide essa pessoa para comemorar o Natal com você e sua família. Pense localmente. Se fizer suas compras de Natal em pequenos estabelecimentos comerciais que tem dificuldades para competir com as grandes redes, poderá, de certa forma, presentear a dois: à pessoa que receberá o que você está adquirindo e o dono da loja. Seja voluntário em alguma instituição assistencial. Torne o Natal dos outros especial, comemorando com eles. Sejam voluntários, sua família ou ami- gos, e isso fortalecerá seus laços e criará lembranças compartilhadas. Distribua presentes. Em vez de trocar presentes com familiares, presenteie uma família carente da sua comunidade. As organizações assistenciais da sua cidade podem lhe indicar uma família carente. Então, leve seus filhos às compras e ajude-os a escolher os presentes de Natal para as crianças. Ou todos podem juntar o dinheiro que costumam gastar em presen- tes e ajudar a aliviar o sofrimento em regiões de pobreza, através de alguma organização como a Family Care Foundation (www.familycare.org) ou outros projetos sociais em países pobres. 1 presentes em época de recessão Vale presentes customizados. Faça cartões prometendo realizar conser- tos, trabalhos de limpeza, cuidar do bebê, fazer pequenos favores, ensinar algo a alguém, ou algum outro serviço. Feitos em casa. Para o momento de troca de presentes no trabalho ou em outro círculo de convivên- cia, pode sugerir que as pessoas façam elas mesmas o que vão dar — algum tipo de trabalho manual ou algo que cozinhem, em vez de presentes mais caros. Dê mais gastando menos Um presente de Natal com significado não precisa ser caro nem exige horas de busca em shoppings apinhados de gente. Basta seu coração e imaginação. — Linda King Se em vez de uma pedra preciosa, ou mesmo uma flor, déssemos um pensamento de amor para um amigo, estaríamos dando os presentes que os anjos distribuem. — George MacDonald O Natal é mais genuíno quando o festejamos dando a luz do amor de Deus aos que dela mais precisam. — Ruth Carter Stapleton 12
  • 13. Um por um, os detentos lotaram a pequena sala de reunião. Apesar de todos usarem um uniforme cinza e terem o mesmo corte de cabelo, seus rostos demonstravam que cada um era um in­ divíduo com sua própria história, que o havia levado àquele lugar. “Estou vendo como colocar os criminosos mais duros e de alta periculosidade para assistirem à sua apresentação”, nos disse o diretor do presídio. “Muitos deles vão passar o resto da vida presos. São os que mais precisam ouvir o que vocês têm a dizer.” Faltavam três dias para o Natal. Após pas­ sarmos pelos muitos portões e pontos de che­ cagem dessa pri- são de segurança máxima, nossas sete crianças estavam a ponto de se apresentar e falar aos presidiários. Um homem em particular chamou a minha atenção. Ele foi um dos últimos a entrar no salão e parecia ser o mais velho. Andava devagar e tinha o cabelo grisalho. O que um senhor idoso como ele faz aqui? Pensei. “Mamãe, você viu aquele senhor lá atrás?” — per- guntou meu filho. “Você deveria tentar falar com ele.” “É.” Mas como? Perguntei-me. Em princípio, não deveríamos nos misturar com os deten­ tos. Por favor, Senhor, dê um jeito. As crianças se apresentaram muito bem. Foi lindo ver os rostos carrancudos se iluminarem com sorrisos. Os homens meneavam a cabeça em aprovação, um reflexo da mensagem das histórias sendo contadas. E no final abaixaram a cabeça para orar. Muitos chora- vam. Depois dos agradecimentos, saudações natalinas e despe­ didas, a longa fila de detentos começou a se mover novamente, dessa vez na direção oposta. Apressei-me para o fundo da sala para tentar encon­ trar aquele senhor idoso. Sabia que só me restavam alguns minutos antes de ele entrar na fila. Nossos olhos se encontraram, como se ele es­ tivesse me aguardando. “Seus filhos foram maravilhosos” — elogiou. “Deve ser difícil ter uma família tão grande, mas eles têm tanto amor, tanta alegria! Quando sua filha começou a cantar o Salmo 23, não consegui conter o choro. Tenho 68 anos e já fui cristão. Conheço aque­ le Salmo” — e começou a cantar no dialeto local com sua voz rouca: “O Senhor é o meu pastor, nada me faltará…” Os seus olhos ficaram vermelhos e rasos d’água. Não conseguiu continuar. “Fiz algo muito ruim. É por isso que estou aqui” — sussur­ rou. Eu também estava a ponto de chorar. Segurei o seu braço e disse: “Deus o ama e o Seu amor é eterno. Jesus já lhe perdoou e o ama­ rá para sempre.” Foi tudo o que consegui pensar em dizer naquele momento, mas esta simples verdade teve um efeito profundo. Ele sorriu por entre as lágrimas e se endireitou, como se um pesado fardo ti­ vesse sido retirado de seus ombros. LIVRE ENFIM Li Shuping Sichrovsky “Deus o ama e o Seu amor é eterno. Jesus já lhe perdoou e o ama­ rá para sempre.” 13
  • 14. Se ainda não encontrou a porta para a vida eterna, para o amor e para uma vida livre de culpa e remorso por erros passados, encontre-a agora por meio desta oração: Jesus, obrigado por vir para o meu mundo, para me levar de volta para o Seu. Quero vivenciar Seu amor e perdão. Eu O recebo agora como meu Salvador. Amém. A R E S P O S TA Lembra-se de quando era criança e queria muito alguma coisa que parecia que nunca aconteceria, mas quando o sonho finalmente se realizava, era muito melhor do que você esperava? Foi o que fez o nosso Pai Celestial no Natal. Desde o início dos tempos, as pessoas esperavam algo especial que tornasse suas vidas verdadeiramente felizes e completas. Mas quem imaginaria que a resposta aos seus anelos viria na forma de um bebê nascido em um estábulo, numa terra distante? Pois foi exatamente o que aconteceu. Deus viu o coração de cada pessoa que criou e o coração das que ainda haviam de vir ao mundo, e sabia exatamente o que precisavam. Então, tirou uma parte do Seu próprio coração e concebeu a solução perfeita. Enviou-a ao mundo e a chamou “Jesus”. — Keith Phillips 1 Isaías 1:18 “Obrigado por me lembrar disso.” Chegou en­ tão sua vez de se juntar à fila dos detentos que deixava o salão de reunião. Ele acenou e se foi. Voltando para casa no carro, pensei, Aquele homem cometeu um crime sério e provavelmente feriu outras pessoas, mas Deus ainda queria lembrar-lhe de Seu amor e perdão. Pergunto-me quantas pessoas an­ dam por aí como ele, presas pela culpa e remorso pelos erros passa- dos? Sentem-se condenadas pelas suas ações, pelas palavras que disseram, ou por coisas que deveriam ter feito, mas não fizeram. Ainda assim basta um simples lembrete do amor infindável e incondicional de Deus, Sua misericórdia e per­ dão, para levar esperança e luz ao lugar mais escuro e ao coração mais triste. “Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.”1 Li Shuping Sichrovsky é membro da Família Internacional em Taiwan. 1 14
  • 15. A chegada de um novo ano costuma ser uma excelente oportunidade para pensar sobre o progresso do ano que termina e aprender das suas dificuldades e erros. Depois disso é hora de olhar para a frente. O que você gostaria de realizar? O que desejaria mudar? Uma chave para a vitória no ano novo é planejar para o futuro em vez de se preocupar com ele. Mais fácil dito que feito? Pode ser, especialmente para quem enfrenta um futuro incerto com problemas de saúde, financeiros ou pessoais. A paz de espírito nasce quando colocamos o futuro nas mãos de Deus e confiamos que Ele cuidará das coisas. Se além de planejar estiver confiando seus planos às Suas mãos, Ele promete que os realizará. “Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nEle, e Ele tudo fará.”1 Desde que, é claro, seus planos estejam nos limites do que Ele sabe ser o melhor para você e para os demais envolvidos. Então, o primeiro passo é apresentar-Lhe seus planos ou, ainda melhor, ver quais projetos Ele tem para você. Por alguns minutos, abra a mente para Deus e permita-Lhe semear ali Seus pensamentos. Ele ama você e lhe deseja o melhor. Portanto, peça-Lhe para ajudá-lo a definir suas metas e planos, e Ele o fará. Você desco- brirá que as ideias de Deus são bem melhores que as nossas. Ele diz: “Clama a Mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes.”2 E para Ele, tudo é possível.3 Faça o que estiver ao seu alcance pedindo a Deus que o oriente em seu planejamento e preparações para o ano que vem. Entregue- Lhe suas necessidades em oração, continue buscando a Sua ajuda ao longo do ano e O verá guiá-lo, prover para você e cuidar de você! U M A O R A Ç Ã O PA R A O A N O N O V O Querido Jesus, Não sei o que me reserva o futuro, mas o deposito em Suas mãos. Obrigado pelas muitas promessas que Você fez para me animar a confiar em Você.4 Ajude-me a ter fé neste início de ano e a estar totalmente persuadido de que Você é capaz de cumprir tudo aquilo que prometeu.5 Em todas as situações que eu enfrentar, ajude-me a ficar perto de Você e achar consolo na certeza de que nada me separará do Seu amor.6 Permita-me andar na verdade,7 em amor,8 em sabedoria9 e, acima de tudo, ao Seu lado. Amém. Às Vésperas de 2010 Abi F. May 1 Salmo 37:5 2 Jeremias 33:3 3 Mateus 19:26 4 Salmo 37:3; 73:28; Provérbios 29:25 5 Romanos 4:21 6 Romanos 8:38–39 7 3 João 1:4 8 Efésios 5:2 9 Colossences 4:5 15
  • 16. Amor! Esta é a Minha dádiva especial para você. Amor que não tem limites, que não julga pela cor da pele, pela aparência ou pela maneira de falar. Amor que dá, compartilha, preocupa-se, é vivo, vibrante, caloroso e gentil… Amor incondicional e eterno. O amor é paciente em um mundo intolerante; compreensivo quando os outros não veem o coração; gentil e terno quando todos ao seu redor parecem frios e duros. É o que conforta na dor, faz companhia nos momentos solitários e estende a mão amiga na hora do desânimo. Amor repleto de felicidade e riso, que traz paz no meio da tempestade e que sempre dá um jeito. O Meu amor está sempre pronto para ajudar, em qualquer lugar, a qualquer hora do dia ou da noite. Ele vai a qualquer profundidade para salvar e percorre qualquer distância para resgatar. É constante e dá sem limites. Eu lhe ofereço o Meu amor infinito e verda- deiro. Ele o tranquilizará quando você se sentir confuso, lhe dará forças quando estiver cansado e achar que não aguenta mais. Ele dissipará os seus temores e lhe dará coragem diante das adversidades. O Meu amor tanto pode curar o seu corpo quanto consolar o seu coração partido. Ele aliviará sua mente atribulada e cansada, e fará desaparecer a tensão, a preocupação e o estresse. Neste Natal dou-lhe de presente o Meu amor. COM AMOR, JESUS Meu presente para você