SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 93
Dinis Manuel AlvesDinis Manuel Alves
http://www.mediatico.com.pthttp://www.mediatico.com.pt
Mapas e MundosMapas e Mundos
Lisboa – Kingston – 6.858 kms; Lisboa – Fortaleza – 5.608 kms (menos 1.250 kms)
Lisboa – Kingston – 6.858 kms; Lisboa – Fortaleza – 5.608 kms; Lisboa – Luanda – 5.722 kms (+ 114 kms)
De Santa Vitória do Palmar, cidade que fica no sul do Brasil, Estado do Rio Grande do Sul, até
Pacaraíma (cidade do Estado de Roraima), são apenas 6.594 kms! (por estrada).
De Santa Vitória do Palmar, cidade que fica no sul do Brasil, Estado do Rio Grande do Sul, até
Pacaraíma (cidade do Estado de Roraima), são apenas 6.594 kms! (por estrada).
Lisboa-Moscovo por estrada são 5.034 KmsLisboa-Moscovo por estrada são 5.034 Kms
De Santa Vitória do Palmar, cidade que fica no sul do Brasil, Estado do Rio Grande do Sul, até
Pacaraíma (cidade do Estado de Roraima), são apenas 6.594 kms! (por estrada).
Lisboa-Moscovo por estrada são 5.034 KmsLisboa-Moscovo por estrada são 5.034 Kms
De Santa Vitória do Palmar, cidade que fica no sul do Brasil, Estado do Rio Grande do Sul, até
Pacaraíma (cidade do Estado de Roraima), são apenas 6.594 kms! (por estrada).
Lisboa-Moscovo por estrada são 5.034 KmsLisboa-Moscovo por estrada são 5.034 Kms
São Paulo é uma das 27
unidades federativas do Brasil.
É dividido em 645 municípios e
ocupa uma área de 248 209,426
Km2.
A área total do Reino Unido é de
aproximadamente 245 000 Km2.
Portugal tem uma área total de 92
389 km2. 308 municípios
Mapa mundo Babilónio Imago
Mundi do século VI a.C., o mais
antigo mapa conhecido.
Anaximandro (morreu ca. 546 a.C.)
é tido como criador de um dos
primeiros mapas do mundo, de
forma circular, mostrando os
territórios conhecidos agrupados
em volta do Mar Egeu, que está no
centro. Tudo isto rodeado de um
oceano.
Hecateu de Mileto (Mileto, c. 546 a.C.-
c. 480 a.C.) é creditado com um
trabalho nomeado "Ges Periodos",
"Descrição da Terra" resumindo os
conhecimentos geográficos gregos da
época, na forma de périplo. O périplo
sobre a Europa é essencialmente o do
Mediterrâneo, descrevendo cada
região, para norte até à Cítia. Sobre a
Ásia, semelhante ao Périplo do mar da
Eritreia, de que sobrevive uma versão
do séc. I. Hecateu descreveu os
países e habitantes, sendo o relato do
Egipto particularmente completo. A
descrição é acompanhada de um
mapa baseado no de Anaximandro,
que corrigiu e acrescentou. Esta obra
sobrevive em 374 fragmentos
dispersos, a maioria no léxico
geográfico "Ethnika".
Eratóstenes (285 - 194 a.C.) desenhou um mapa do mundo melhorado, incorporando informação resultante das
campanhas de Alexandre, o Grande, e dos seus sucessores. A Ásia surge maior, reflectindo os novos
conhecimentos da verdadeira dimensão do continente. Eratóstenes foi também o primeiro geógrafo a incorporar
paralelos e meridianos nas suas representações cartográficas.
O Mapa de Ptolomeu é um mapa baseado na descrição do mundo contida no seu livro Geographia, escrito Circa
150. Embora nunca se tenham encontrado autênticos mapas de Ptolomeu (c.83 – 161 d.C.), o seu Geographia
contém milhares de referências de variadas partes do velho mundo, com a localização da maioria, que parecem
ter influenciado os primeiros mapas islâmicos, e permitido aos cartógrafos europeus reconstruir a visão do mundo
de Ptolomeu quando um manuscrito grego foi traduzido para latim, cerca do ano 1300.
A Tabula Peutingeriana é um mapa viário do Império Romano, mostrando os cursus publicus, hoje mantido na
Biblioteca Nacional de Viena. Trata-se de uma cópia do século XIII do original do século IV cobrindo a Europa,
partes da Ásia (Índia) e Norte de África. O mapa foi nomeado a partir de Konrad Peutinger, um humanista e
antiquário alemão do século XV-XVI. O mapa foi descoberto numa biblioteca alemã por Conrad Celtes, que não
conseguiu publicar a sua descoberta em vida e o passou a Peutinger em 1508.
Os mapas medievais "T e O" são originários da descrição do mundo na obra Etymologiae de Isidoro de Sevilha
(m. 636). Este conceito de cartografia medieval representa apenas o hemisfério norte de uma Terra esférica,
dedução tacitamente aceite da projecção da porção habitada do mundo conhecida nos tempos romanos e
medievais. O "T" é o Mediterrâneo dividindo três continentes: Europa, Ásia e África, sendo o "O" um Oceano
circundante. Jerusalém era usualmente representada no centro do mapa e a Ásia surgia do tamanho da soma dos
outros dois continentes. Porque o Sol nascia a Este, o Paraíso (jardim do Éden) era geralmente representado
como sendo na Ásia, estando esta situada na porção superior do mapa.
Mapa Mundi de Beato de Liébana (1050)
Beato de Liébana (c. 730 - 798) foi um monge e teólogo espanhol. O Mapa Mundi de Beato de Liébana é uma das
principais obras cartográficas da Alta Idade Média. Foi elaborado baseando-se nas descrições de Isidoro de
Sevilha, Ptolomeu e as Sagradas Escrituras. Muito embora o manuscrito original se tenha perdido, restam-nos
algumas cópias de fidelidade bastante grande respectivamente ao original. Este mapa surge reproduzido no
prólogo do segundo livro dos Comentários ao Apocalipse de Beato de Liébana. A função principal do mapa não é
a de representar cartograficamente o mundo, mas de servir de ilustração à diáspora primitiva dos Apóstolos.
Mapa mundo anglo-saxónico (circa 1040)
Este mapa surge na cópia de uma obra clássica de geografia, a versão latina de Prisciano do "Periegesis", hoje na
British Library. Mais que uma simples ilustração, contém muito material reunido de outras fontes, que deveriam ser
as mais actualizadas da época. A data de realização foi inicialmente estimada entre 992-994, baseada na viagem
do arcebispo de Cantuária Sigerico, proveniente de Roma, mas uma análise mais recente aponta para 1025-50. O
mapa escapa à tradição medieval e às coordenadas ptolomaicas: Este surge no topo, mas Jerusalém não está no
centro nem é indicado o Jardim do Éden. A representação do oriente é ambiciosa, incluindo a Índia e a
Taprobama (Sri Lanka), agigantada de acordo com a visão clássica da sua dimensão. A Grã Bretanha surge
também aumentada e há uma confusão na representação da Islândia e da Escandinávia.
Mapa mundi de Henricus Martellus (1489-90)-Pela primeira vez é representado o Cabo da Boa Esperança e a
ligação Atlântico-Índico.
World map in: "Tabulae Rudolphinae : quibus astronomicae ...." by Johannes Kepler, 1627
The map of the Sea of Azov 1855 year by N. Zuyev
The map of the Sea of Azov
http://gracemagazine.files.wordpress.com/2009/10/map.jpg
Este mapa múndi está cinematicamente correto para um observador do hemisfério sul, porque, de
acordo com a física, tudo o que é observado (no caso a distribuição mundial do espaço)
depende do referencial.
Nesse mapa, a cidade referencial é Sydney, na Austrália, portanto esta é a maneira mais correta de
se ver o mundo para quem está lá, com o sul geográfico "para cima".
Podemos perceber também que a posição de Sydney está como estaria Paris na maioria dos
mapas, no centro e acima do globo terrestre, o que mostra o caráter cultural da elaboração dos
mapas.
http://aprendendofisica.pro.br/alunos/index.php/1A-cp2-2010/mundi-politico-2102-2010-480pixels-jpg-1
A idéia eurocentrista da Europa no Centro e na parte superior dos mapas não passa de uma visão do
colonizador. Como os primeirso professores no Brasil foram os padres jesuítas, ele ensinaram a
visão européia do mundo. E como essa visão vem sendo ensinada (acriticamente) ao longo dos
anos, muita gente (inclusive professores!) acredita que o Norte Geográfico é absolutamente pra
cima.
Como as imagens de satélites são processadas e disponibilizadas por estadunidenses e europeus, a
representação da Terra que se veicula é sempre aquela de observadores no Hemisfério Norte,
reforçando novamente a idéia falsa de que o Norte Geográfico está orientando absolutamente para
cima!
O grande geógrafo brasileiro Milton Santos está corretíssimo ao enunciar a frase que abre este texto:
“pensar o mundo não é mais um privilégio europeu e a reelaboração do mapa do planeta é
uma forma de libertação do colonialismo”
http://aprendendofisica.net/rede/blog/2007/12/20/cinematica-dos-mapas/
Mapas são representações/descrições do espaço. Portanto, representações não são absolutas!
Dependem de onde se está observando o espaço (do ponto de vista da cinemática) assim como do
contexto sócio-cultural de quem está fazendo a descrição!
Outras definições de mapas podem ser encontradas consultando o oráculo!
O conceito mais importante aqui é que numa Terra quase esférica, o “em cima” e o “em baixo”
dependem do observador! Portanto, a escolha do Norte Geográfico para cima ou do Sul
Geográfico para cima num mapa é relativa. Não faz muito sentido, cinematicamente falando, se
adotar uma convenção, qualquer que seja ela.
Ademais, para todos os efeitos práticos, na hora de se utilizar um mapa você deverá ajustar o Sul
(ou norte, ou leste ou oeste) do mapa com o Sul (ou norte, ou leste ou oeste) geográfico local, que
deve ser determinado astronomicamente ou aproximadamente por meio de uma bússola magnética.
http://aprendendofisica.net/rede/blog/2007/12/20/cinematica-dos-mapas/
Dymaxion map ou Fuller map, 1946
Dymaxion map ou Fuller map, 1946
Para calcular distâncias entre países:Para calcular distâncias entre países:
 
http://www.horlogeparlante.com/pt/ 
http://www.horlogeparlante.com/pt/distance.php 
 
Para distâncias no Brasil:Para distâncias no Brasil:
http://www.emsampa.com.br/ 
Mapas
O mundo em versão estereótipos
Nós somos "Brasil", a França os "mal-cheirosos" e a Alemanha "pornografia". Assim é o
mundo visto pelos EUA. Ou melhor, o mundo visto por um ilustrador búlgaro, que criou uma
série de mapas baseados nos estereótipos de cada país. Um sucesso na Internet
16:06 Segunda feira, 20 de Set de 2010 
Yanko Tsvetkov, um designer e ilustrador búlgaro, a viver em Londres, criou sete mapas do mundo, 
com a particularidade de os países e regiões surgirem assinalados não pelos seus nomes mas pelos 
estereótipos com que as pessoas de outras nacionalidades os identificam.
Em mais do que um, Portugal aparece como "Brasil", enquanto Espanha, vista pelos americanos, 
recebe a nomeação "México". No mapa "A Europa vista pelos EUA", os franceses merecem a 
designação "Os mal-cheirosos" e a Alemanha surge rotulada "Pornografia". 
Já na visão britânica da Europa, o continente é o "Império Federado do Mal", com a Península 
Ibérica marcada com a nota "Protetor solar necessário".  
O primeiro mapa surgiu em 2009, por ocasião da crise do gás que afetou a Europa e, desde então, o 
site já recebeu mais de 500 milhões de visitas.
http://aeiou.visao.pt/o-mundo-em-versao-estereotipos=f572975
O mundo em versão estereótipos
Mapping Stereotypes 
 
http://alphadesigner.com/project-mapping-stereotypes.html
Europe According
to USA
Europe According
to The Vatican
South America
According to USA
Europe According
to Germany
Europe According
to Russia
Europe According
to France
Europe According
to Polland
Europe According
to Italy
Italy According to
Posh Italians
Europe According
to Bulgaria
Europe According
to Britain
Europe According
to Gay Men
Obra encomendada para Bruxelas goza com estereótipos nacionais
Impostura embaraça checos e indigna a Bulgária
Portugal coberto de suculentos nacos de carne com a forma das ex-colónias, a BulgáriaPortugal coberto de suculentos nacos de carne com a forma das ex-colónias, a Bulgária
transformada numa retrete turca, daquelas com um buraco no chão que obrigam a umatransformada numa retrete turca, daquelas com um buraco no chão que obrigam a uma
incómoda postura de cócoras, a Alemanha reduzida a um emaranhado de auto-estradas aincómoda postura de cócoras, a Alemanha reduzida a um emaranhado de auto-estradas a
lembrar uma cruz suástica: estes são alguns dos estereótipos que, desde segunda-feira,lembrar uma cruz suástica: estes são alguns dos estereótipos que, desde segunda-feira,
provocam alternadamente gargalhadas, perplexidade ou indignação em Bruxelas.provocam alternadamente gargalhadas, perplexidade ou indignação em Bruxelas.
15.01.2009 - 09:35 Por Isabel Arriaga e Cunha
http://www.publico.pt/Mundo/impostura-embaraca-checos-e-indigna-a-bulgaria_1356190 
Este tipo de reacção era o que a presidência checa da União Europeia (UE) pretendia obter com a 
obra de arte que escolheu para imprimir a marca do “seu” semestre num dos principais edifícios 
europeus, cumprindo uma velha tradição.
A concepção da obra foi entregue ao controverso artista plástico checo David Cerny, que ficou 
encarregue de convidar 27 autores dos Vinte e Sete a expressar a sua visão dos estereótipos 
nacionais. O resultado, baptizado Entropa, está pendurado na entrada do edifício do conselho de 
ministros da UE, acompanhado de um catálogo que explica em detalhe o currículo e a motivação de 
cada um.
Não há “Carla de Miranda”
Rapidamente, no entanto, o Governo checo viu-se obrigado a reconhecer que foi vítima de uma 
impostura, assumindo um novo embaraço de uma presidência que teve um início pouco auspicioso: 
os 27 “artistas nacionais” foram todos inventados pelo próprio Cerny, que, ajudado por dois amigos, 
concebeu igualmente os estereótipos. O que significa que “Carla de Miranda”, suposta autora dos 
bifes portugueses e que, segundo explica o catálogo, não gosta de “gordura” nem de “colonialismo”, 
é pura ficção.
Foi Cerny, igualmente, que decidiu transformar a Suécia numa caixa de móveis Ikea, construir a 
Dinamarca em Lego, ou inundar a Holanda deixando de fora apenas minaretes de mesquitas, pôr a 
Grécia em fogo, cobrir a Espanha de betão ou representar a Polónia com um grupo de padres na 
postura dos soldados americanos de Iwo-Jima a plantar a bandeira da homossexualidade. E que 
deixou um buraco no lugar do eurocéptico Reino Unido. 
Alexandr Vondra, vice-primeiro-ministro checo dos Assuntos Europeus, confessou que ficou em 
“estado de choque” quando percebeu até que ponto a presidência foi enganada. Afirmou-se “muito 
desagradavelmente surpreendido” e acusou Cerny de “violação das condições do contrato”. O visado 
defende-se com um comunicado em que afirma que “a hipérbole grotesca e a mistificação fazem 
parte dos atributos da cultura checa e a criação de falsas identidades representa uma das 
estratégias da arte contemporânea”.
No meio do embaraço, os checos revelaram-se ontem incapazes de precisar o que contam fazer, 
quando a inauguração oficial do puzzle está prevista para esta manhã. A dúvida é alimentada pela 
indignação da Bulgária, que, num protesto oficial, exigiu a retirada imediata da “sua” peça antes da 
inauguração, afirmando não poder aceitar ver-se representada por “essa coisa horrível”.
Itália
França
Alemanha
Polónia
Dinamarca
m legos, que parecem desenhar o profeta Maomé, numa alusão à polémicas do cartoons do profeta do Islão publicados há três anos pelo Jylland-Post
A Dinamarca formada em legos, que parecem desenhar o profeta Maomé, numa
alusão à polémica dos cartoons do profeta do Islão publicados pelo Jylland-Post.
Holanda
Luxemburgo
Bélgica
Áustria
Finlândia
Letónia
Estónia
Eslovénia
Suécia
Irlanda
Roménia
Espanha
Uma Espanha completamente construída de betão. Uma referência ao recente
boom da construção civil neste país.
Bulgária
Portugal
O grupo francês GRAA (sigla em francês para Grupo de Pesquisa de Arte Audiovisual) colocou uma
imensa faixa com os dizeres "Greve" sobre o mapa da França. O castelo de Drácula decora o mapa
da Romênia e a contribuição da República Tcheca talvez seja a mais provocadora: um letreiro
luminoso com "palavras de sabedoria" do presidente tcheco, Václav Klaus, um cético da União
Europeia conhecido também por algumas gafes verbais que já cometeu.
Mas o Brasil também está presente em Bruxelas. Desta vez, dentro do mapa de Portugal na
instalação da artista portuguesa Carla de Miranda em Bruxelas. Ela adornou o mapa do seu país
com os de suas antigas colônias. "Eu não gosto de conversa fiada e não gosto de colonialismo",
explicou Miranda no texto de seu projeto.
O artista Helmut Bauer, responsável pela contribuição alemã, afirmou ser sua obra de autoestradas
uma crítica à União Europeia. Ela mostra o absurdo da política de transportes europeia, que é
amedrontadora ao procurar alternativas eficientes, afirmou o artista.
http://www.dw-world.de/dw/article/0,,3942257,00.html
Público, 19.09.2009, pág. 36
Instalação checa no edifício da Comissão Europeia
UE tapa representação da Bulgária como sanita depois de protesto
A presidência checa da União Europeia colocou hoje um pano negro sobre a parte da sua
instalação artística à entrada do edifício principal da Comissão Europeia, em Bruxelas, que
representa a Bulgária como uma sanita turca – em que é preciso agachar-se para a utilizar.
20.01.2009 – 12:27 Por Público
http://www.publico.pt/Mundo/ue-tapa-representacao-da-bulgaria-como-sanita-depois-de-protesto_1356824
O grande mosaico tridimensional intitulado “Entropa” representa cada um dos 27 Estados-membros da UE utilizando
símbolos provocadores ligados a estereótipos nacionais.
A Bulgária, que entrou na UE em 2007, protestou energicamente contra ser representada por uma sanita. “Cobrimos a
parte dedicada à Bulgária a seu pedido”, disse o porta-voz da presidência checa, Jan Vytopil.
A instalação, comissionada pela presidência Checa, provocou muitas gargalhadas e alguma fúria. Os críticos dizem
que é de mau-gosto e que não devia estar num edifício público. Mas os seus defensores dizem que estimula o debate
e testa a capacidade das nações europeias para se rirem de si mesmas.
A instalação deverá ficar no local até ao fim da presidência checa, em Junho, e causou ainda mais celeuma quando
se soube que o seu criador, o artista checo David Cerny, admitiu que enganou o seu Governo, por o ter levado a
acreditar que a instalação resultava do trabalho de artistas de todos os 27 Estados-membros, quando afinal era todo
da sua autoria.
Portugal é representado com uma tábua, sobre a qual estão nacos de carne com a forma das ex-colónias
portuguesas. A Itália aparece como um campo de futebol, com os jogadores a fazerem gestos que parecem de
masturbação. A Grã-Bretanha, eurocéptica, não é representada – aparece apenas um quadrado vazio, onde era
suposto que fosse representada.
Vídeo
Entropa: Controversial Czech exhibit sparks debate on EU
http://www.youtube.com/watch?v=k2SKLSM1cw4
Catálogo de “Entropa”. Presidência checa da União Europeia, 2009
http://euxtv.files.wordpress.com/2009/01/entropa.pdf

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

A evolucao dos_mapas_atraves_da_historia
A evolucao dos_mapas_atraves_da_historiaA evolucao dos_mapas_atraves_da_historia
A evolucao dos_mapas_atraves_da_historiacosme11
 
A Terra >Cartografia
A Terra >CartografiaA Terra >Cartografia
A Terra >CartografiaBeatriz Ramos
 
Slides de cartografia
Slides de cartografiaSlides de cartografia
Slides de cartografiaDora Amarante
 
Cartografia E Fusos
Cartografia E FusosCartografia E Fusos
Cartografia E Fusosaroudus
 
Elementos básicos de cartografia aula
Elementos básicos de cartografia   aulaElementos básicos de cartografia   aula
Elementos básicos de cartografia aulaSilmara Vedoveli
 
Lista inicial - Exercícios Recentes
Lista inicial - Exercícios RecentesLista inicial - Exercícios Recentes
Lista inicial - Exercícios RecentesRogério Bartilotti
 
A pirâmide de quéops
A pirâmide de quéopsA pirâmide de quéops
A pirâmide de quéopsRozeli Escopel
 
Orientação no espaço localização
Orientação no espaço   localizaçãoOrientação no espaço   localização
Orientação no espaço localizaçãoLuciano Pessanha
 
Noções básicas de Cartografia 1
Noções básicas de Cartografia 1Noções básicas de Cartografia 1
Noções básicas de Cartografia 1Osmar Ansbach
 
1º Trimestre - Cartografia
1º Trimestre - Cartografia1º Trimestre - Cartografia
1º Trimestre - CartografiaCatarina Troiano
 
Elementos da Orientação e da cartografia - Aulas 1, 2 e 3 Geografia 3º Ano
Elementos da Orientação e da cartografia - Aulas 1, 2 e 3 Geografia 3º Ano Elementos da Orientação e da cartografia - Aulas 1, 2 e 3 Geografia 3º Ano
Elementos da Orientação e da cartografia - Aulas 1, 2 e 3 Geografia 3º Ano Fellipe Prado
 

Mais procurados (20)

História dos mapas
História dos mapasHistória dos mapas
História dos mapas
 
Aula 01 introdução à cartografia
Aula 01   introdução à cartografiaAula 01   introdução à cartografia
Aula 01 introdução à cartografia
 
A evolucao dos_mapas_atraves_da_historia
A evolucao dos_mapas_atraves_da_historiaA evolucao dos_mapas_atraves_da_historia
A evolucao dos_mapas_atraves_da_historia
 
A Terra >Cartografia
A Terra >CartografiaA Terra >Cartografia
A Terra >Cartografia
 
Introdução à cartografia
Introdução à cartografiaIntrodução à cartografia
Introdução à cartografia
 
Slides de cartografia
Slides de cartografiaSlides de cartografia
Slides de cartografia
 
Cartografia E Fusos
Cartografia E FusosCartografia E Fusos
Cartografia E Fusos
 
Cartografia
CartografiaCartografia
Cartografia
 
Elementos básicos de cartografia aula
Elementos básicos de cartografia   aulaElementos básicos de cartografia   aula
Elementos básicos de cartografia aula
 
Cartografia powerpoint
Cartografia powerpointCartografia powerpoint
Cartografia powerpoint
 
Lista inicial - Exercícios Recentes
Lista inicial - Exercícios RecentesLista inicial - Exercícios Recentes
Lista inicial - Exercícios Recentes
 
A pirâmide de quéops
A pirâmide de quéopsA pirâmide de quéops
A pirâmide de quéops
 
Evolução dos mapas
Evolução dos mapasEvolução dos mapas
Evolução dos mapas
 
Orientação no espaço localização
Orientação no espaço   localizaçãoOrientação no espaço   localização
Orientação no espaço localização
 
Geografia suple
Geografia supleGeografia suple
Geografia suple
 
Cartografia sas 1 e 3 em
Cartografia sas 1 e 3 emCartografia sas 1 e 3 em
Cartografia sas 1 e 3 em
 
Noções básicas de Cartografia 1
Noções básicas de Cartografia 1Noções básicas de Cartografia 1
Noções básicas de Cartografia 1
 
1º Trimestre - Cartografia
1º Trimestre - Cartografia1º Trimestre - Cartografia
1º Trimestre - Cartografia
 
Elementos da Orientação e da cartografia - Aulas 1, 2 e 3 Geografia 3º Ano
Elementos da Orientação e da cartografia - Aulas 1, 2 e 3 Geografia 3º Ano Elementos da Orientação e da cartografia - Aulas 1, 2 e 3 Geografia 3º Ano
Elementos da Orientação e da cartografia - Aulas 1, 2 e 3 Geografia 3º Ano
 
Cartografia
CartografiaCartografia
Cartografia
 

Destaque

Lista de exercícios expansão marítima ibérica e período pré-colonial
Lista de exercícios   expansão marítima ibérica e período pré-colonialLista de exercícios   expansão marítima ibérica e período pré-colonial
Lista de exercícios expansão marítima ibérica e período pré-colonialFelipe Vaitsman
 
Commercio da Louzã - 500 dias até à República
Commercio da Louzã - 500 dias até à RepúblicaCommercio da Louzã - 500 dias até à República
Commercio da Louzã - 500 dias até à Repúblicadinis manuel alves
 
Trabalho da industria extrativa 10º se
Trabalho da industria extrativa  10º seTrabalho da industria extrativa  10º se
Trabalho da industria extrativa 10º semariajosantos
 
As Fronteiras do Brasil
As Fronteiras do BrasilAs Fronteiras do Brasil
As Fronteiras do Brasilpaulotmo
 
Os mapas e as visões do mundo
Os mapas e as visões do mundoOs mapas e as visões do mundo
Os mapas e as visões do mundoPaulo Dantas
 
Produções agrícolas em Portugal
Produções agrícolas em PortugalProduções agrícolas em Portugal
Produções agrícolas em PortugalEmília Cabral
 
A perpectiva power
A perpectiva powerA perpectiva power
A perpectiva powerpacobr
 

Destaque (12)

Lista de exercícios expansão marítima ibérica e período pré-colonial
Lista de exercícios   expansão marítima ibérica e período pré-colonialLista de exercícios   expansão marítima ibérica e período pré-colonial
Lista de exercícios expansão marítima ibérica e período pré-colonial
 
Commercio da Louzã - 500 dias até à República
Commercio da Louzã - 500 dias até à RepúblicaCommercio da Louzã - 500 dias até à República
Commercio da Louzã - 500 dias até à República
 
O Cavaleiro Dinamarca síntese
O Cavaleiro Dinamarca sínteseO Cavaleiro Dinamarca síntese
O Cavaleiro Dinamarca síntese
 
Regionalização
RegionalizaçãoRegionalização
Regionalização
 
Trabalho da industria extrativa 10º se
Trabalho da industria extrativa  10º seTrabalho da industria extrativa  10º se
Trabalho da industria extrativa 10º se
 
As Fronteiras do Brasil
As Fronteiras do BrasilAs Fronteiras do Brasil
As Fronteiras do Brasil
 
Os mapas e as visões do mundo
Os mapas e as visões do mundoOs mapas e as visões do mundo
Os mapas e as visões do mundo
 
Produções agrícolas em Portugal
Produções agrícolas em PortugalProduções agrícolas em Portugal
Produções agrícolas em Portugal
 
3˚ano roma blog
3˚ano roma blog3˚ano roma blog
3˚ano roma blog
 
Tratado de tordesilhas
Tratado de tordesilhasTratado de tordesilhas
Tratado de tordesilhas
 
A perpectiva power
A perpectiva powerA perpectiva power
A perpectiva power
 
Regioes brasil
Regioes brasilRegioes brasil
Regioes brasil
 

Semelhante a Mapas e mundos

Aula cartografia 1º ano ens. médio. CEFE Profª. Daiane Araújo
Aula cartografia 1º ano ens. médio. CEFE Profª. Daiane AraújoAula cartografia 1º ano ens. médio. CEFE Profª. Daiane Araújo
Aula cartografia 1º ano ens. médio. CEFE Profª. Daiane AraújoDaiane ...
 
Apresentação geografia 5º período
Apresentação geografia 5º períodoApresentação geografia 5º período
Apresentação geografia 5º períodoSylvia Christiane
 
A Cartografia na leitura do mundo
A Cartografia na leitura do mundoA Cartografia na leitura do mundo
A Cartografia na leitura do mundoJoacir Pimenta
 
A arte de ler mapas
A arte de ler mapasA arte de ler mapas
A arte de ler mapasLéo Miranda
 
História dos Mapas - Geografia ensino médio
História dos Mapas - Geografia ensino médioHistória dos Mapas - Geografia ensino médio
História dos Mapas - Geografia ensino médioGustavoluis40
 
Cartografia elementos basicos
Cartografia elementos basicosCartografia elementos basicos
Cartografia elementos basicosLeandro Silva
 
A Arte de Ler Mapas
A Arte de Ler MapasA Arte de Ler Mapas
A Arte de Ler MapasLéo Miranda
 
Aula1-introduCAo_cartografia.ppt
Aula1-introduCAo_cartografia.pptAula1-introduCAo_cartografia.ppt
Aula1-introduCAo_cartografia.pptRobson Andrade
 
História da Astronomia - Roma e Pré Copérnico - Parte 3 de 7
História da Astronomia - Roma e Pré Copérnico - Parte 3 de 7História da Astronomia - Roma e Pré Copérnico - Parte 3 de 7
História da Astronomia - Roma e Pré Copérnico - Parte 3 de 7Instituto Iprodesc
 
O QUE É GEOGRAFIA? (RUY MOREIRA)
 O QUE É GEOGRAFIA? (RUY MOREIRA) O QUE É GEOGRAFIA? (RUY MOREIRA)
O QUE É GEOGRAFIA? (RUY MOREIRA)Edna Vieira
 
Lucas montalvao rabelo
Lucas montalvao rabeloLucas montalvao rabelo
Lucas montalvao rabeloAndré Freixo
 
Geo aula 1 prof. gil da silva juvep
Geo aula 1 prof. gil da silva juvepGeo aula 1 prof. gil da silva juvep
Geo aula 1 prof. gil da silva juvepGildelanio Da Silva
 
Aprofundando na verdade e no mistério de St. sulpice
Aprofundando na verdade e no mistério de St. sulpice Aprofundando na verdade e no mistério de St. sulpice
Aprofundando na verdade e no mistério de St. sulpice LuizBicudo
 
A invenção da ESFERA - Sebastián Lueje.pdf
A invenção da ESFERA - Sebastián Lueje.pdfA invenção da ESFERA - Sebastián Lueje.pdf
A invenção da ESFERA - Sebastián Lueje.pdfssuser5d7676
 

Semelhante a Mapas e mundos (20)

Cartografia - História (1º parte)
Cartografia - História (1º parte)Cartografia - História (1º parte)
Cartografia - História (1º parte)
 
Aula cartografia 1º ano ens. médio. CEFE Profª. Daiane Araújo
Aula cartografia 1º ano ens. médio. CEFE Profª. Daiane AraújoAula cartografia 1º ano ens. médio. CEFE Profª. Daiane Araújo
Aula cartografia 1º ano ens. médio. CEFE Profª. Daiane Araújo
 
Apresentação geografia 5º período
Apresentação geografia 5º períodoApresentação geografia 5º período
Apresentação geografia 5º período
 
A Cartografia na leitura do mundo
A Cartografia na leitura do mundoA Cartografia na leitura do mundo
A Cartografia na leitura do mundo
 
Cartografia
CartografiaCartografia
Cartografia
 
Recuperação prova
Recuperação provaRecuperação prova
Recuperação prova
 
Geo Geral Texto 02
Geo Geral   Texto 02Geo Geral   Texto 02
Geo Geral Texto 02
 
A arte de ler mapas
A arte de ler mapasA arte de ler mapas
A arte de ler mapas
 
História dos Mapas - Geografia ensino médio
História dos Mapas - Geografia ensino médioHistória dos Mapas - Geografia ensino médio
História dos Mapas - Geografia ensino médio
 
Cartografia elementos basicos
Cartografia elementos basicosCartografia elementos basicos
Cartografia elementos basicos
 
A Arte de Ler Mapas
A Arte de Ler MapasA Arte de Ler Mapas
A Arte de Ler Mapas
 
Aula1-introduCAo_cartografia.ppt
Aula1-introduCAo_cartografia.pptAula1-introduCAo_cartografia.ppt
Aula1-introduCAo_cartografia.ppt
 
História da Astronomia - Roma e Pré Copérnico - Parte 3 de 7
História da Astronomia - Roma e Pré Copérnico - Parte 3 de 7História da Astronomia - Roma e Pré Copérnico - Parte 3 de 7
História da Astronomia - Roma e Pré Copérnico - Parte 3 de 7
 
O QUE É GEOGRAFIA? (RUY MOREIRA)
 O QUE É GEOGRAFIA? (RUY MOREIRA) O QUE É GEOGRAFIA? (RUY MOREIRA)
O QUE É GEOGRAFIA? (RUY MOREIRA)
 
Lucas montalvao rabelo
Lucas montalvao rabeloLucas montalvao rabelo
Lucas montalvao rabelo
 
Geo aula 1 prof. gil da silva juvep
Geo aula 1 prof. gil da silva juvepGeo aula 1 prof. gil da silva juvep
Geo aula 1 prof. gil da silva juvep
 
Grupo 07
Grupo 07Grupo 07
Grupo 07
 
Aprofundando na verdade e no mistério de St. sulpice
Aprofundando na verdade e no mistério de St. sulpice Aprofundando na verdade e no mistério de St. sulpice
Aprofundando na verdade e no mistério de St. sulpice
 
historia dos mapas.pptx
historia dos mapas.pptxhistoria dos mapas.pptx
historia dos mapas.pptx
 
A invenção da ESFERA - Sebastián Lueje.pdf
A invenção da ESFERA - Sebastián Lueje.pdfA invenção da ESFERA - Sebastián Lueje.pdf
A invenção da ESFERA - Sebastián Lueje.pdf
 

Mais de dinis manuel alves

Manual de Redacção da «Folha de S. Paulo» (resumido)
Manual de Redacção da «Folha de S. Paulo» (resumido)Manual de Redacção da «Folha de S. Paulo» (resumido)
Manual de Redacção da «Folha de S. Paulo» (resumido)dinis manuel alves
 
Guia Ético e Editorial da RTP
Guia Ético e Editorial da RTPGuia Ético e Editorial da RTP
Guia Ético e Editorial da RTPdinis manuel alves
 
Eu disse, tu berraste, ele vociferou!
Eu disse, tu berraste, ele vociferou!Eu disse, tu berraste, ele vociferou!
Eu disse, tu berraste, ele vociferou!dinis manuel alves
 
Hitler, “essa estranha figura de aventureiro”
Hitler, “essa estranha figura de aventureiro”Hitler, “essa estranha figura de aventureiro”
Hitler, “essa estranha figura de aventureiro”dinis manuel alves
 
Jornalista toma partido. E pode?
Jornalista toma partido. E pode?Jornalista toma partido. E pode?
Jornalista toma partido. E pode?dinis manuel alves
 
REPERCUSSÃO DE TAKES DA LUSA NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - Análise de …
REPERCUSSÃO DE TAKES DA LUSA NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - Análise de …REPERCUSSÃO DE TAKES DA LUSA NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - Análise de …
REPERCUSSÃO DE TAKES DA LUSA NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - Análise de …dinis manuel alves
 
Porque é que as notícias são como são?
Porque é que as notícias são como são?Porque é que as notícias são como são?
Porque é que as notícias são como são?dinis manuel alves
 
Commercio da Louzã - 500 DIAS ATÉ À REPÚBLICA
Commercio da Louzã - 500 DIAS ATÉ À REPÚBLICA Commercio da Louzã - 500 DIAS ATÉ À REPÚBLICA
Commercio da Louzã - 500 DIAS ATÉ À REPÚBLICA dinis manuel alves
 
Vira a página… E toca o mesmo… título
Vira a página… E toca o mesmo… títuloVira a página… E toca o mesmo… título
Vira a página… E toca o mesmo… títulodinis manuel alves
 

Mais de dinis manuel alves (20)

Manual de Redacção da «Folha de S. Paulo» (resumido)
Manual de Redacção da «Folha de S. Paulo» (resumido)Manual de Redacção da «Folha de S. Paulo» (resumido)
Manual de Redacção da «Folha de S. Paulo» (resumido)
 
Guia Ético e Editorial da RTP
Guia Ético e Editorial da RTPGuia Ético e Editorial da RTP
Guia Ético e Editorial da RTP
 
Eu disse, tu berraste, ele vociferou!
Eu disse, tu berraste, ele vociferou!Eu disse, tu berraste, ele vociferou!
Eu disse, tu berraste, ele vociferou!
 
Hitler, “essa estranha figura de aventureiro”
Hitler, “essa estranha figura de aventureiro”Hitler, “essa estranha figura de aventureiro”
Hitler, “essa estranha figura de aventureiro”
 
Projecto WEB 2020
Projecto WEB 2020Projecto WEB 2020
Projecto WEB 2020
 
Pontualidade
PontualidadePontualidade
Pontualidade
 
Jornalista toma partido. E pode?
Jornalista toma partido. E pode?Jornalista toma partido. E pode?
Jornalista toma partido. E pode?
 
Estas manchetes são fogo!
Estas manchetes são fogo!Estas manchetes são fogo!
Estas manchetes são fogo!
 
Coitadinho, és meu pai!
Coitadinho, és meu pai!Coitadinho, és meu pai!
Coitadinho, és meu pai!
 
REPERCUSSÃO DE TAKES DA LUSA NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - Análise de …
REPERCUSSÃO DE TAKES DA LUSA NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - Análise de …REPERCUSSÃO DE TAKES DA LUSA NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - Análise de …
REPERCUSSÃO DE TAKES DA LUSA NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - Análise de …
 
Porque é que as notícias são como são?
Porque é que as notícias são como são?Porque é que as notícias são como são?
Porque é que as notícias são como são?
 
Também podia ser manchete
Também podia ser mancheteTambém podia ser manchete
Também podia ser manchete
 
Commercio da Louzã - 500 DIAS ATÉ À REPÚBLICA
Commercio da Louzã - 500 DIAS ATÉ À REPÚBLICA Commercio da Louzã - 500 DIAS ATÉ À REPÚBLICA
Commercio da Louzã - 500 DIAS ATÉ À REPÚBLICA
 
230 euro-escudos
230 euro-escudos230 euro-escudos
230 euro-escudos
 
São Paulo - Brasil
São Paulo - BrasilSão Paulo - Brasil
São Paulo - Brasil
 
Fotolegendas
FotolegendasFotolegendas
Fotolegendas
 
Chamuscados
ChamuscadosChamuscados
Chamuscados
 
Títulos sem verbo
Títulos sem verboTítulos sem verbo
Títulos sem verbo
 
Vira a página… E toca o mesmo… título
Vira a página… E toca o mesmo… títuloVira a página… E toca o mesmo… título
Vira a página… E toca o mesmo… título
 
Glossário do bilhar
Glossário do bilharGlossário do bilhar
Glossário do bilhar
 

Último

FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfIedaGoethe
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 anoAdelmaTorres2
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...LizanSantos1
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 

Último (20)

FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...
Intolerância religiosa. Trata-se de uma apresentação sobre o respeito a diver...
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 

Mapas e mundos

  • 1. Dinis Manuel AlvesDinis Manuel Alves http://www.mediatico.com.pthttp://www.mediatico.com.pt Mapas e MundosMapas e Mundos
  • 2.
  • 3.
  • 4. Lisboa – Kingston – 6.858 kms; Lisboa – Fortaleza – 5.608 kms (menos 1.250 kms)
  • 5.
  • 6. Lisboa – Kingston – 6.858 kms; Lisboa – Fortaleza – 5.608 kms; Lisboa – Luanda – 5.722 kms (+ 114 kms)
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11. De Santa Vitória do Palmar, cidade que fica no sul do Brasil, Estado do Rio Grande do Sul, até Pacaraíma (cidade do Estado de Roraima), são apenas 6.594 kms! (por estrada).
  • 12. De Santa Vitória do Palmar, cidade que fica no sul do Brasil, Estado do Rio Grande do Sul, até Pacaraíma (cidade do Estado de Roraima), são apenas 6.594 kms! (por estrada). Lisboa-Moscovo por estrada são 5.034 KmsLisboa-Moscovo por estrada são 5.034 Kms
  • 13. De Santa Vitória do Palmar, cidade que fica no sul do Brasil, Estado do Rio Grande do Sul, até Pacaraíma (cidade do Estado de Roraima), são apenas 6.594 kms! (por estrada). Lisboa-Moscovo por estrada são 5.034 KmsLisboa-Moscovo por estrada são 5.034 Kms
  • 14. De Santa Vitória do Palmar, cidade que fica no sul do Brasil, Estado do Rio Grande do Sul, até Pacaraíma (cidade do Estado de Roraima), são apenas 6.594 kms! (por estrada). Lisboa-Moscovo por estrada são 5.034 KmsLisboa-Moscovo por estrada são 5.034 Kms
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18. São Paulo é uma das 27 unidades federativas do Brasil. É dividido em 645 municípios e ocupa uma área de 248 209,426 Km2. A área total do Reino Unido é de aproximadamente 245 000 Km2. Portugal tem uma área total de 92 389 km2. 308 municípios
  • 19.
  • 20. Mapa mundo Babilónio Imago Mundi do século VI a.C., o mais antigo mapa conhecido.
  • 21. Anaximandro (morreu ca. 546 a.C.) é tido como criador de um dos primeiros mapas do mundo, de forma circular, mostrando os territórios conhecidos agrupados em volta do Mar Egeu, que está no centro. Tudo isto rodeado de um oceano.
  • 22. Hecateu de Mileto (Mileto, c. 546 a.C.- c. 480 a.C.) é creditado com um trabalho nomeado "Ges Periodos", "Descrição da Terra" resumindo os conhecimentos geográficos gregos da época, na forma de périplo. O périplo sobre a Europa é essencialmente o do Mediterrâneo, descrevendo cada região, para norte até à Cítia. Sobre a Ásia, semelhante ao Périplo do mar da Eritreia, de que sobrevive uma versão do séc. I. Hecateu descreveu os países e habitantes, sendo o relato do Egipto particularmente completo. A descrição é acompanhada de um mapa baseado no de Anaximandro, que corrigiu e acrescentou. Esta obra sobrevive em 374 fragmentos dispersos, a maioria no léxico geográfico "Ethnika".
  • 23. Eratóstenes (285 - 194 a.C.) desenhou um mapa do mundo melhorado, incorporando informação resultante das campanhas de Alexandre, o Grande, e dos seus sucessores. A Ásia surge maior, reflectindo os novos conhecimentos da verdadeira dimensão do continente. Eratóstenes foi também o primeiro geógrafo a incorporar paralelos e meridianos nas suas representações cartográficas.
  • 24. O Mapa de Ptolomeu é um mapa baseado na descrição do mundo contida no seu livro Geographia, escrito Circa 150. Embora nunca se tenham encontrado autênticos mapas de Ptolomeu (c.83 – 161 d.C.), o seu Geographia contém milhares de referências de variadas partes do velho mundo, com a localização da maioria, que parecem ter influenciado os primeiros mapas islâmicos, e permitido aos cartógrafos europeus reconstruir a visão do mundo de Ptolomeu quando um manuscrito grego foi traduzido para latim, cerca do ano 1300.
  • 25.
  • 26. A Tabula Peutingeriana é um mapa viário do Império Romano, mostrando os cursus publicus, hoje mantido na Biblioteca Nacional de Viena. Trata-se de uma cópia do século XIII do original do século IV cobrindo a Europa, partes da Ásia (Índia) e Norte de África. O mapa foi nomeado a partir de Konrad Peutinger, um humanista e antiquário alemão do século XV-XVI. O mapa foi descoberto numa biblioteca alemã por Conrad Celtes, que não conseguiu publicar a sua descoberta em vida e o passou a Peutinger em 1508.
  • 27.
  • 28.
  • 29. Os mapas medievais "T e O" são originários da descrição do mundo na obra Etymologiae de Isidoro de Sevilha (m. 636). Este conceito de cartografia medieval representa apenas o hemisfério norte de uma Terra esférica, dedução tacitamente aceite da projecção da porção habitada do mundo conhecida nos tempos romanos e medievais. O "T" é o Mediterrâneo dividindo três continentes: Europa, Ásia e África, sendo o "O" um Oceano circundante. Jerusalém era usualmente representada no centro do mapa e a Ásia surgia do tamanho da soma dos outros dois continentes. Porque o Sol nascia a Este, o Paraíso (jardim do Éden) era geralmente representado como sendo na Ásia, estando esta situada na porção superior do mapa.
  • 30.
  • 31. Mapa Mundi de Beato de Liébana (1050) Beato de Liébana (c. 730 - 798) foi um monge e teólogo espanhol. O Mapa Mundi de Beato de Liébana é uma das principais obras cartográficas da Alta Idade Média. Foi elaborado baseando-se nas descrições de Isidoro de Sevilha, Ptolomeu e as Sagradas Escrituras. Muito embora o manuscrito original se tenha perdido, restam-nos algumas cópias de fidelidade bastante grande respectivamente ao original. Este mapa surge reproduzido no prólogo do segundo livro dos Comentários ao Apocalipse de Beato de Liébana. A função principal do mapa não é a de representar cartograficamente o mundo, mas de servir de ilustração à diáspora primitiva dos Apóstolos.
  • 32.
  • 33.
  • 34. Mapa mundo anglo-saxónico (circa 1040) Este mapa surge na cópia de uma obra clássica de geografia, a versão latina de Prisciano do "Periegesis", hoje na British Library. Mais que uma simples ilustração, contém muito material reunido de outras fontes, que deveriam ser as mais actualizadas da época. A data de realização foi inicialmente estimada entre 992-994, baseada na viagem do arcebispo de Cantuária Sigerico, proveniente de Roma, mas uma análise mais recente aponta para 1025-50. O mapa escapa à tradição medieval e às coordenadas ptolomaicas: Este surge no topo, mas Jerusalém não está no centro nem é indicado o Jardim do Éden. A representação do oriente é ambiciosa, incluindo a Índia e a Taprobama (Sri Lanka), agigantada de acordo com a visão clássica da sua dimensão. A Grã Bretanha surge também aumentada e há uma confusão na representação da Islândia e da Escandinávia.
  • 35. Mapa mundi de Henricus Martellus (1489-90)-Pela primeira vez é representado o Cabo da Boa Esperança e a ligação Atlântico-Índico.
  • 36. World map in: "Tabulae Rudolphinae : quibus astronomicae ...." by Johannes Kepler, 1627
  • 37.
  • 38. The map of the Sea of Azov 1855 year by N. Zuyev
  • 39. The map of the Sea of Azov
  • 40.
  • 41.
  • 43. Este mapa múndi está cinematicamente correto para um observador do hemisfério sul, porque, de acordo com a física, tudo o que é observado (no caso a distribuição mundial do espaço) depende do referencial. Nesse mapa, a cidade referencial é Sydney, na Austrália, portanto esta é a maneira mais correta de se ver o mundo para quem está lá, com o sul geográfico "para cima". Podemos perceber também que a posição de Sydney está como estaria Paris na maioria dos mapas, no centro e acima do globo terrestre, o que mostra o caráter cultural da elaboração dos mapas. http://aprendendofisica.pro.br/alunos/index.php/1A-cp2-2010/mundi-politico-2102-2010-480pixels-jpg-1
  • 44. A idéia eurocentrista da Europa no Centro e na parte superior dos mapas não passa de uma visão do colonizador. Como os primeirso professores no Brasil foram os padres jesuítas, ele ensinaram a visão européia do mundo. E como essa visão vem sendo ensinada (acriticamente) ao longo dos anos, muita gente (inclusive professores!) acredita que o Norte Geográfico é absolutamente pra cima. Como as imagens de satélites são processadas e disponibilizadas por estadunidenses e europeus, a representação da Terra que se veicula é sempre aquela de observadores no Hemisfério Norte, reforçando novamente a idéia falsa de que o Norte Geográfico está orientando absolutamente para cima! O grande geógrafo brasileiro Milton Santos está corretíssimo ao enunciar a frase que abre este texto: “pensar o mundo não é mais um privilégio europeu e a reelaboração do mapa do planeta é uma forma de libertação do colonialismo” http://aprendendofisica.net/rede/blog/2007/12/20/cinematica-dos-mapas/
  • 45. Mapas são representações/descrições do espaço. Portanto, representações não são absolutas! Dependem de onde se está observando o espaço (do ponto de vista da cinemática) assim como do contexto sócio-cultural de quem está fazendo a descrição! Outras definições de mapas podem ser encontradas consultando o oráculo! O conceito mais importante aqui é que numa Terra quase esférica, o “em cima” e o “em baixo” dependem do observador! Portanto, a escolha do Norte Geográfico para cima ou do Sul Geográfico para cima num mapa é relativa. Não faz muito sentido, cinematicamente falando, se adotar uma convenção, qualquer que seja ela. Ademais, para todos os efeitos práticos, na hora de se utilizar um mapa você deverá ajustar o Sul (ou norte, ou leste ou oeste) do mapa com o Sul (ou norte, ou leste ou oeste) geográfico local, que deve ser determinado astronomicamente ou aproximadamente por meio de uma bússola magnética. http://aprendendofisica.net/rede/blog/2007/12/20/cinematica-dos-mapas/
  • 46. Dymaxion map ou Fuller map, 1946
  • 47. Dymaxion map ou Fuller map, 1946
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51. Para calcular distâncias entre países:Para calcular distâncias entre países:   http://www.horlogeparlante.com/pt/  http://www.horlogeparlante.com/pt/distance.php    Para distâncias no Brasil:Para distâncias no Brasil: http://www.emsampa.com.br/ 
  • 52. Mapas O mundo em versão estereótipos Nós somos "Brasil", a França os "mal-cheirosos" e a Alemanha "pornografia". Assim é o mundo visto pelos EUA. Ou melhor, o mundo visto por um ilustrador búlgaro, que criou uma série de mapas baseados nos estereótipos de cada país. Um sucesso na Internet 16:06 Segunda feira, 20 de Set de 2010  Yanko Tsvetkov, um designer e ilustrador búlgaro, a viver em Londres, criou sete mapas do mundo,  com a particularidade de os países e regiões surgirem assinalados não pelos seus nomes mas pelos  estereótipos com que as pessoas de outras nacionalidades os identificam. Em mais do que um, Portugal aparece como "Brasil", enquanto Espanha, vista pelos americanos,  recebe a nomeação "México". No mapa "A Europa vista pelos EUA", os franceses merecem a  designação "Os mal-cheirosos" e a Alemanha surge rotulada "Pornografia".  Já na visão britânica da Europa, o continente é o "Império Federado do Mal", com a Península  Ibérica marcada com a nota "Protetor solar necessário".   O primeiro mapa surgiu em 2009, por ocasião da crise do gás que afetou a Europa e, desde então, o  site já recebeu mais de 500 milhões de visitas. http://aeiou.visao.pt/o-mundo-em-versao-estereotipos=f572975
  • 53. O mundo em versão estereótipos Mapping Stereotypes    http://alphadesigner.com/project-mapping-stereotypes.html Europe According to USA
  • 65. Obra encomendada para Bruxelas goza com estereótipos nacionais Impostura embaraça checos e indigna a Bulgária Portugal coberto de suculentos nacos de carne com a forma das ex-colónias, a BulgáriaPortugal coberto de suculentos nacos de carne com a forma das ex-colónias, a Bulgária transformada numa retrete turca, daquelas com um buraco no chão que obrigam a umatransformada numa retrete turca, daquelas com um buraco no chão que obrigam a uma incómoda postura de cócoras, a Alemanha reduzida a um emaranhado de auto-estradas aincómoda postura de cócoras, a Alemanha reduzida a um emaranhado de auto-estradas a lembrar uma cruz suástica: estes são alguns dos estereótipos que, desde segunda-feira,lembrar uma cruz suástica: estes são alguns dos estereótipos que, desde segunda-feira, provocam alternadamente gargalhadas, perplexidade ou indignação em Bruxelas.provocam alternadamente gargalhadas, perplexidade ou indignação em Bruxelas. 15.01.2009 - 09:35 Por Isabel Arriaga e Cunha http://www.publico.pt/Mundo/impostura-embaraca-checos-e-indigna-a-bulgaria_1356190 
  • 66. Este tipo de reacção era o que a presidência checa da União Europeia (UE) pretendia obter com a  obra de arte que escolheu para imprimir a marca do “seu” semestre num dos principais edifícios  europeus, cumprindo uma velha tradição. A concepção da obra foi entregue ao controverso artista plástico checo David Cerny, que ficou  encarregue de convidar 27 autores dos Vinte e Sete a expressar a sua visão dos estereótipos  nacionais. O resultado, baptizado Entropa, está pendurado na entrada do edifício do conselho de  ministros da UE, acompanhado de um catálogo que explica em detalhe o currículo e a motivação de  cada um. Não há “Carla de Miranda” Rapidamente, no entanto, o Governo checo viu-se obrigado a reconhecer que foi vítima de uma  impostura, assumindo um novo embaraço de uma presidência que teve um início pouco auspicioso:  os 27 “artistas nacionais” foram todos inventados pelo próprio Cerny, que, ajudado por dois amigos,  concebeu igualmente os estereótipos. O que significa que “Carla de Miranda”, suposta autora dos  bifes portugueses e que, segundo explica o catálogo, não gosta de “gordura” nem de “colonialismo”,  é pura ficção.
  • 67. Foi Cerny, igualmente, que decidiu transformar a Suécia numa caixa de móveis Ikea, construir a  Dinamarca em Lego, ou inundar a Holanda deixando de fora apenas minaretes de mesquitas, pôr a  Grécia em fogo, cobrir a Espanha de betão ou representar a Polónia com um grupo de padres na  postura dos soldados americanos de Iwo-Jima a plantar a bandeira da homossexualidade. E que  deixou um buraco no lugar do eurocéptico Reino Unido.  Alexandr Vondra, vice-primeiro-ministro checo dos Assuntos Europeus, confessou que ficou em  “estado de choque” quando percebeu até que ponto a presidência foi enganada. Afirmou-se “muito  desagradavelmente surpreendido” e acusou Cerny de “violação das condições do contrato”. O visado  defende-se com um comunicado em que afirma que “a hipérbole grotesca e a mistificação fazem  parte dos atributos da cultura checa e a criação de falsas identidades representa uma das  estratégias da arte contemporânea”. No meio do embaraço, os checos revelaram-se ontem incapazes de precisar o que contam fazer,  quando a inauguração oficial do puzzle está prevista para esta manhã. A dúvida é alimentada pela  indignação da Bulgária, que, num protesto oficial, exigiu a retirada imediata da “sua” peça antes da  inauguração, afirmando não poder aceitar ver-se representada por “essa coisa horrível”.
  • 68.
  • 69.
  • 74. Dinamarca m legos, que parecem desenhar o profeta Maomé, numa alusão à polémicas do cartoons do profeta do Islão publicados há três anos pelo Jylland-Post A Dinamarca formada em legos, que parecem desenhar o profeta Maomé, numa alusão à polémica dos cartoons do profeta do Islão publicados pelo Jylland-Post.
  • 86. Espanha Uma Espanha completamente construída de betão. Uma referência ao recente boom da construção civil neste país.
  • 89. O grupo francês GRAA (sigla em francês para Grupo de Pesquisa de Arte Audiovisual) colocou uma imensa faixa com os dizeres "Greve" sobre o mapa da França. O castelo de Drácula decora o mapa da Romênia e a contribuição da República Tcheca talvez seja a mais provocadora: um letreiro luminoso com "palavras de sabedoria" do presidente tcheco, Václav Klaus, um cético da União Europeia conhecido também por algumas gafes verbais que já cometeu. Mas o Brasil também está presente em Bruxelas. Desta vez, dentro do mapa de Portugal na instalação da artista portuguesa Carla de Miranda em Bruxelas. Ela adornou o mapa do seu país com os de suas antigas colônias. "Eu não gosto de conversa fiada e não gosto de colonialismo", explicou Miranda no texto de seu projeto. O artista Helmut Bauer, responsável pela contribuição alemã, afirmou ser sua obra de autoestradas uma crítica à União Europeia. Ela mostra o absurdo da política de transportes europeia, que é amedrontadora ao procurar alternativas eficientes, afirmou o artista. http://www.dw-world.de/dw/article/0,,3942257,00.html
  • 91. Instalação checa no edifício da Comissão Europeia UE tapa representação da Bulgária como sanita depois de protesto A presidência checa da União Europeia colocou hoje um pano negro sobre a parte da sua instalação artística à entrada do edifício principal da Comissão Europeia, em Bruxelas, que representa a Bulgária como uma sanita turca – em que é preciso agachar-se para a utilizar. 20.01.2009 – 12:27 Por Público http://www.publico.pt/Mundo/ue-tapa-representacao-da-bulgaria-como-sanita-depois-de-protesto_1356824 O grande mosaico tridimensional intitulado “Entropa” representa cada um dos 27 Estados-membros da UE utilizando símbolos provocadores ligados a estereótipos nacionais. A Bulgária, que entrou na UE em 2007, protestou energicamente contra ser representada por uma sanita. “Cobrimos a parte dedicada à Bulgária a seu pedido”, disse o porta-voz da presidência checa, Jan Vytopil. A instalação, comissionada pela presidência Checa, provocou muitas gargalhadas e alguma fúria. Os críticos dizem que é de mau-gosto e que não devia estar num edifício público. Mas os seus defensores dizem que estimula o debate e testa a capacidade das nações europeias para se rirem de si mesmas.
  • 92. A instalação deverá ficar no local até ao fim da presidência checa, em Junho, e causou ainda mais celeuma quando se soube que o seu criador, o artista checo David Cerny, admitiu que enganou o seu Governo, por o ter levado a acreditar que a instalação resultava do trabalho de artistas de todos os 27 Estados-membros, quando afinal era todo da sua autoria. Portugal é representado com uma tábua, sobre a qual estão nacos de carne com a forma das ex-colónias portuguesas. A Itália aparece como um campo de futebol, com os jogadores a fazerem gestos que parecem de masturbação. A Grã-Bretanha, eurocéptica, não é representada – aparece apenas um quadrado vazio, onde era suposto que fosse representada.
  • 93. Vídeo Entropa: Controversial Czech exhibit sparks debate on EU http://www.youtube.com/watch?v=k2SKLSM1cw4 Catálogo de “Entropa”. Presidência checa da União Europeia, 2009 http://euxtv.files.wordpress.com/2009/01/entropa.pdf