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Márcio Ravazoli
“se é um produto natural
não apresenta efeitos
adversos”

http://belezaesaude.com/calmantes-naturais/
Final Século XX, a fitoterapia começa a ser vinculada,
principalmente pela mídia, como produto associado a
um modo alternativo de vida, estilo de “vida natural”.
O mercado criou uma imagem “não agressora” das
plantas medicinais.

http://www.bolsademulher.com/corpo/fitoterapia-nao-e-agua-com-acucar/
As plantas tóxicas são assim denominadas por
apresentarem substâncias biodisponíveis capazes
de causar alterações metabólicas, tais alterações
são
reconhecidas
como
sintomas
de
intoxicação, que em alguns casos podem causar
sérios transtornos e até mesmo levar a óbito.
http://maesamigas.com.br/crianca-em-casa-atencao-as-plantas-toxicas/

Vocês sabiam que de cada dez casos
de intoxicação por plantas tóxicas
registradas no Brasil, seis ocorrem
com crianças menores de 10 anos, e
que 84% do total dessas intoxicações
são acidentais?

Adolescentes e adultos: Intoxicação por plantas alucinógenas ou por
finalidade alimentar de plantas identificadas erroneamente.
A falta de informação pode causar sérios danos à saúde. Reconhecer
as plantas tóxicas mais frequentes pode evitar muita dor de cabeça.
Oxalato de cálcio
Oxalato de cálcio é um composto químico que forma cristais
monocíclicos aciculares (isto é em forma de agulha). Grande
quantidade deste composto ocorre naturalmente no Comigoninguém-pode, na qual forma ráfides.

http://www.microscopy-uk.org.uk/mag/indexmag.html?http://www.microscopyuk.org.uk/mag/artaug04/wdaptenia.html

http://www.anatomiavegetal.ibilce.unesp.br/cursos/morfologiavegetal/aulas/celula-vegetal.php
Até mesmo pequenas doses de oxalato de cálcio são
suficientes para causar intensa sensação de queimação na
boca e garganta, inchaço e asfixia. Os sintomas podem
durar por até duas semanas. Em casos de ingestão de
grandes doses pode ocorrer um grande mal estar no
sistema digestório, dificuldade de respirar, coma e até
morte. Recuperação de envenenamento por grandes doses
de oxalato de cálcio é possível, no entanto o fígado e os rins
são afetados permanentemente.

http://blogs.diariodepernambuco.com.br/economia/?attachment_id=11039
COMIGO-NINGUÉM-PODE
Nome científico: Dieffenbachia picta
Schott
Nome Popular: aninga-do-pará
Parte tóxica: todas as partes da planta
Princípio Ativo: Ráfides de Oxalato de
cálcio e saponinas.
Sintomas: a ingestão e o contato pode
causar sensação de queimação, edema de
lábios,
boca
e
língua,
náuseas,
diarreia,
salivação
abundante, dificuldade de engolir e asfixia;
o contato com os olhos pode provocar
irritação e lesão da córnea.

http://www.chacaratropical.com.br/decorativas.html
TINHORÃO
Nome científico: Caladium bicolor Vert
Nome Popular: tajá, taiá, caládio
Parte tóxica: todas as partes da planta
Princípio Ativo: Ráfides de Oxalato de
cálcio.

Sintomas: a ingestão e o contato pode
causar sensação de queimação, edema
de lábios, boca e língua, náuseas,
vômitos, diarreia, salivação abundante,
dificuldade de engolir e asfixia ; o
contato com os olhos pode provocar
irritação e lesão da córnea.

http://www.arteplural.com.br/coluna/carol/0609.php
http://www.mundodeflores.com/rosas-copos-de-leite.html

http://quintaldicasa.blogspot.com.br/2012/10/costela-de-adao.html

http://flores.culturamix.com/flores/anturio

Begónia

http://herbologiamistica.blogspot.com.br/2008/05/magia-verdemagia-da-jibia.html

http://birdcamoncheltenham.blogspot.com.br/2012_09_
01_archive.html

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LÁTEX

http://www.tudosobreplantas.net/223-importancia-latex-para-plantas/

Na natureza, o látex é
encontrado como secreção
esbranquiçada, raramente
amarelada, produzida por
algumas plantas. Quando
feridas no caule, as plantas
reagem produzindo o látex,
que tem a função de
provocar a cicatrização do
tecido lesado.
COROA DE CRISTO
Nome científico: Euphorbia millii L.
Parte tóxica: todas as partes da
planta
Sintomas: a seiva leitosa (látex
irritante) causa lesão na pele e
mucosa, edema de lábios, boca e
língua, dor, queimação e prurido; o
contato
com os olhos provoca
irritação, lacrimejamento, edema das
pálpebras e dificuldade de visão; a
ingestão
pode
causar
náuseas, vômitos e diarreias.

http://www.fazfacil.com.br/jardim/coroa-de-cristo-euphorbia/

Nome Popular: Coroa-de-cristo
AVELÓS

http://www.princesadebobes.com.br/2010/07/hospital-albert-einstein-fazpesquisa-contra-o-cancer/

Nome científico: Euphorbia tirucalli L.
Nome Popular: graveto-do-cão, figueira-dodiabo, dedo-do-diabo, pau-pelado, árvore de São
Sebastião.
Parte tóxica: todas as partes da planta
Princípio ativo: Látex Irritante, Toxalbumina.
Sintomas: Seiva leitosa (látex irritante) causa
lesão na pele e mucosa, edema de lábios, boca e
língua, dor, queimação e prurido; o contato com
os
olhos
provoca
irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e
dificuldade de visão; a ingestão pode causar
náuseas, vômitos e diarreias.
http://www.shopgarden.com.br/detalhe_produto.php?i=1

http://www.flickr.com/photos/10498719@N08/2812082720/
TOXALBUMINA
O princípio ativo é comumente uma albumina – as
toxalbuminas, que são proteínas muito tóxicas, de efeito
altamente irritante sobre a mucosa gastrintestinal, além de
hemaglutinante. O efeito irritante facilita a absorção e o
aparecimento de distúrbios sistêmicos algum tempo após a
ingestão.

http://biomedicinapadrao.wordpress.com/category/estudos/page/9/
PINHÃO-ROXO
Nome científico: Jatropha curcas L.
Nome Popular: pinhão-de-purga, pinhão-de-cerca, purgante-decavalo, manduigaçu, figo-do-inferno
Parte tóxica: folhas e frutos

Princípio ativo: Curcina (toxalbumina).

http://olhares.uol.com.br/pinhao-roxo-foto5389764.html

Sintomas: a ingestão do fruto causa náuseas, vômitos, cólicas
abdominais,
diarreia
mucosa
e
até
sanguinolenta, dispneia, arritmia e parada cardíaca.
MAMONA
Nome científico: Ricinus communis L.
Nome Popular: Carrapateira, rícino, mamoeira, carrapato.
Parte tóxica: sementes

Princípio ativo: Ricina (Toxalbumina)
Sintomas: a ingestão das sementes mastigadas causa náuseas,
vômitos, cólicas abdominais, diarreia mucosa e até sanguinolenta,
nos casos mais graves podem ocorrer convulsões, coma e óbito.

http://www.patricinhaesperta.com.br/beleza/beneficios-do-oleo-de-ricino-pra-beleza

http://aceitericino.blogspot.com.br/2012/04/aceite-de-ricino-para-el-estrenimiento.html
SAPONINAS: são glicosídeos dificilmente absorvidos
pela mucosa intestinal íntegra. Sua ação lipofílica facilita
a complexação das saponinas com esteróides, proteínas e
fosfolipídeos das membranas celulares alterando sua
permeabilidade
ou
causando
sua
destruição,
determinando
manifestações
sistêmicas, entre as quais, a hemólise.

http://www.portalocupacional.com.br/portal/materias/2/128/223/anemias
http://www.tudoemfoco.com.br/anemia-hemolitica.html
HERA
Nome científico: Hedera helix L.
Nome
Hera,
Aradeira,
Hedra,
muros,
Hera-inglesa,
trepadeira,
verdadeira, Heradeira, Hereira.

Popular:
Hera-dosHeraHera-

Parte tóxica: folhas e frutos
Princípio ativo: Glicosídeos Saponínicos
Sintomas: a ingestão do fruto causa
náuseas,
vômitos,
salivação
excessiva,
cólicas abdominais, diarreia
mucosa
e
até
sanguinolenta, dispneia, arritmia e parada
cardíaca.

http://betaflores.blogspot.com.br/2012/11/formato-das-plantas-e-decoracao.html
BUCHA
Nome científico: Luffa cylindrica Roem
Nome Popular: esfregão
Parte tóxica: frutos

Princípio ativo: Glicosídeos Saponínicos
Sintomas: Quando ingerido em grandes
quantidades,
produzem
quadro
de
náusea,
vômitos,
diarreia,
dor
abdominal.
Se
ocorrer
absorção
gastrintestinal pode apresentar quadro
mais grave em decorrência de hemólise.

http://en.wikipedia.org/wiki/Luffa_aegyptiaca
SOLANINA: é um glicoalcalóide que por clivagem hidrolítica libera
um alcaloide, a alcamina e um açúcar. A alcamina é rapidamente
absorvida pelo trato digestivo considerado responsável pelas
manifestações
sistêmicas
(alucinações,
dor
de
cabeça,
hepatoxicidade). A solanina não hidrolisada, produz intensa irritação
da mucosa intestinal, com o aparecimento das manifestações
gastrintestinais.

Solanum tuberosum L.

Solanum lycopersicum L.

Solanum melongena L.

http://omegaproyecto.blogspot.com.br/2013/09/gastronomia-los-vegetales-toxicos-iii.html
MARIA PRETA
Nome científico: Solanum nigrum L.
Nome Popular: mata-cavalo, ervamoura, pimenta-de-rato, pimente-degalinha.
Parte tóxica: folhas e frutos não
maduros
Sintomas: sinais de irritação gástrica,
enjoos, cólica abdominal, vômitos dor
de cabeça.

http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Solanum_nigrum_Nep.jpg
CARDIOTÔNICOS: Os glicosídeos cardiotônicos têm como principais
características farmacológicas a capacidade de aumentar a força de
contração da fibra miocárdica.
A margem terapêutica é bastante pequena → intoxicações são
bastante comuns (20% dos pacientes).
 ritmo cardíaco anormal que produz tontura, palpitação, falta de ar, sudorese ou
desmaio;
 alucinações confusão e alterações mentais (ex. depressão);
 cansaço ou debilidade anormais;
 problemas de visão: visão borrada, dupla, percepção de

auréolas amarelas, verdes ou brancas;
 perda de apetite ou náuseas etc

http://www.essaseoutras.xpg.com.br/como-manter-oseu-coracao-saudavel-siga-as-dicas-e-previna-doencas/

São efeitos secundários e/ou sinais de intoxicação:
DEDALEIRA
Nome científico: Digitalis purpúrea L.
Nome
dedaleira, digital, campainhas

popular:

Parte tóxica: folha e flor
Pricípio ativo: glicosídeos cardiotóxicos
Sintomas:
 Ingestão:dor/queimação, sialorréia, náuseas, vô
mitos, cólicas abdominais,diarréia.
 Manifestações
neurológicas:
cefaléia, tonturas, confusão mental e distúrbios
visuais.
 Distúrbios
cardiovasculares:
arritmias, bradicardia, hipotensão.
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Digitalis_pur
purea_in_Slavkovsky_les_in_summer_2012_(8).JPG

 Contato
ocular:
fotofobia,
conjuntival, lacrimejamento.

congestão
OLEANDRO
Nome científico: Nerium oleander L.
Nome popular: oleandro, louro rosa, loandro
da índia, adelfa, espirradeira, flor de são José.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Princípio ativo: glicosídeos cardiotóxicos.

Sintomas: a ingestão ou o contato com o látex
podem
causar
dor
em
queimação
na
boca,
salivação,
náuseas,
vómito
intensos, cólicas abdominais, diarreia, tonturas
e distúrbios cardíacos (Arritmia, taquicardia e
fibrilação ventricular) que podem levar a morte.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Nerium_oleander2.jpg
SINDROME ANTICOLINÉRGICAS
A)
Centrais:
alteração
da
consciência,
desorientação,
discurso
incoerente,
delírio,
alucinações, agitação, comportamento violento,
sonolência, coma, depressão respiratória central e
raramente
convulsões.
B) Periféricas: hipertermia, midríase, membranas
e mucosas secas, pele vermelha, quente e seca,
vasodilatação periférica, taquicardia, diminuição da
motilidade intestinal e retenção urinária.

A toxicidade provém de ação anticolinérgica dos alcalóides
tropânicos, que inibem a ação da acetilcolina em efetores
autônomos e na musculatura lisa, causando além da síndrome
anticolinérgica, uma síndrome alucinógena.
Essas plantas já foram utilizadas em
rituais
religiosos
e
até
com
finalidades
criminosas, porém, atualmente, são
mais
utilizados
pelos
efeitos
medicinais
e
alucinógenos
(finalidade recreativa).

http://bruxassalem.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html
SAIA BRANCA
Nome científico: Datura suaveolens L.
Nome Popular: erva-do-diabo,
trombeteira, trombeta de anjo, aguadeira,
zabumba.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
http://mgonline.com/articles/datura.aspx

Principio Ativo: alcalóides beladonados
(atropina, escopolamina e hioscina).

Sintomas: Náuseas, vômitos (rápido) seguido de sintomas
anticolinérgicos (pele quente, seca e avermelhada, secura de
mucosas, principalmente bucal e ocular, taquicardia, midríase
intensa, disúria, oligúria, distúrbio de comportamento, confusão mental
e agitação psicomotora. Alucinação visual seguido de depressão
neurológica
e
até
coma
profundo,
distúrbios
FIGUEIRA-DO-INFERNO
Nome científico: Datura stramonium L.
Nome Popular: Estramônio, erva-dosbruxos,
figueira-do-demo,
figueira-dodiabo, figueira brava e zabumba.
Parte tóxica: Toda a planta
Principio Ativo: alcalóides beladonados
Sintomas:
síndrome
anticolinérgica
(alucinações,
secura
na
boca, midríase, taquicardia, agitação, quad
ros de delírio).

http://pt.wikipedia.org/wiki/Midr%C3%ADase

http://en.wikipedia.org/wiki/Datura_stramonium

http://invasoras.uc.pt/gallery/datura-stramonium/
DAMA DA NOITE
Nome científico: Cestrum nocturnum L .

Nome Popular: Cestrum, Coerana, Coirana, Flor-da-noite, Jasmim-danoite, Jasmim-verde, Rainha-da-noite
Parte tóxica: todas as partes
(maior
concentração
de
glicosídeos em folhas e frutos
verdes)
Principio ativo: Glicosídeos
Sintomas: A intoxicação provoca
vômitos e náuseas, seguido de
agitação psicomotora, distúrbios
comportamentais e alucinações,
midríase e secura das mucosas.
http://blog.giulianaflores.com.br/wp-content/uploads/2013/06/Dama-da-noite.jpg
BELADONA
Nome científico: Atropa belladonna L.
Nome popular: beladona
Parte tóxica: todas as partes da planta
(maior concentração nas raízes)
Pricípio ativo: glicosídeos cardiotônicos
Sintomas:
A
ingestão
causa:
Pele
seca, quente e vermelha, principalmente no
rosto; boca seca, dificultando a deglutição e
articulação das palavras; sede intensa; febre;
aumento da frequência cardíaca; dilatação
das pupilas; movimentos desordenados;
agitação;
alteração
de
comportamento, podendo ficar agressivo;
confusão mental e alucinações.

http://www.dr.hauschka.com/en_DE/knowledgebase/medicinal-plant-facts/deadly-nightshade/

http://www.hierbas2000.com/belladona.html
MEDIDAS PREVENTIVAS
1. Mantenha as plantas venenosas fora do alcance das crianças.
2. Conheça as plantas venenosas existentes em sua casa e arredores pelo nome e
características.

3. Ensine as crianças a não colocar plantas na boca e não utilizá-las como
brinquedos (fazer comidinhas, tirar leite, etc.).
4. Não prepare remédios ou chás caseiros com plantas sem orientação médica.
5. Não coma folhas, frutos e raízes desconhecidas. Lembre-se de que não há regras
ou testes seguros para distinguir as plantas comestíveis das venenosas. Nem
sempre o cozimento elimina a toxicidade da planta.
6. Tome cuidado ao podar as plantas que liberam látex provocando irritação na pele
e principalmente nos olhos; evite deixar os galhos em qualquer local onde
possam vir a ser manuseados por crianças; quando estiver lidando com plantas
venenosas use luvas e lave bem as mãos após esta atividade.
7. Em caso de acidente, procure imediatamente orientação médica e guarde a
planta para identificação.
8. Em caso de dúvida ligue para o Centro de Intoxicação de sua região.
Centro de Controle de Intoxicações de São Paulo
(CCI-Jabaquara)
Hospital Municipal Dr. Artur Ribeiro de Saboya
Av. Francisco de Paula Quintanilha Ribeiro,
860 4.º andar - Jabaquara
CEP: 04330-020 - São Paulo/SP
Atendimento: 0800 771 37 33
OBRIGADO!

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Plantas tóxicas: reconhecendo os principais riscos

  • 2. “se é um produto natural não apresenta efeitos adversos” http://belezaesaude.com/calmantes-naturais/
  • 3. Final Século XX, a fitoterapia começa a ser vinculada, principalmente pela mídia, como produto associado a um modo alternativo de vida, estilo de “vida natural”. O mercado criou uma imagem “não agressora” das plantas medicinais. http://www.bolsademulher.com/corpo/fitoterapia-nao-e-agua-com-acucar/
  • 4. As plantas tóxicas são assim denominadas por apresentarem substâncias biodisponíveis capazes de causar alterações metabólicas, tais alterações são reconhecidas como sintomas de intoxicação, que em alguns casos podem causar sérios transtornos e até mesmo levar a óbito.
  • 5. http://maesamigas.com.br/crianca-em-casa-atencao-as-plantas-toxicas/ Vocês sabiam que de cada dez casos de intoxicação por plantas tóxicas registradas no Brasil, seis ocorrem com crianças menores de 10 anos, e que 84% do total dessas intoxicações são acidentais? Adolescentes e adultos: Intoxicação por plantas alucinógenas ou por finalidade alimentar de plantas identificadas erroneamente. A falta de informação pode causar sérios danos à saúde. Reconhecer as plantas tóxicas mais frequentes pode evitar muita dor de cabeça.
  • 6. Oxalato de cálcio Oxalato de cálcio é um composto químico que forma cristais monocíclicos aciculares (isto é em forma de agulha). Grande quantidade deste composto ocorre naturalmente no Comigoninguém-pode, na qual forma ráfides. http://www.microscopy-uk.org.uk/mag/indexmag.html?http://www.microscopyuk.org.uk/mag/artaug04/wdaptenia.html http://www.anatomiavegetal.ibilce.unesp.br/cursos/morfologiavegetal/aulas/celula-vegetal.php
  • 7. Até mesmo pequenas doses de oxalato de cálcio são suficientes para causar intensa sensação de queimação na boca e garganta, inchaço e asfixia. Os sintomas podem durar por até duas semanas. Em casos de ingestão de grandes doses pode ocorrer um grande mal estar no sistema digestório, dificuldade de respirar, coma e até morte. Recuperação de envenenamento por grandes doses de oxalato de cálcio é possível, no entanto o fígado e os rins são afetados permanentemente. http://blogs.diariodepernambuco.com.br/economia/?attachment_id=11039
  • 8. COMIGO-NINGUÉM-PODE Nome científico: Dieffenbachia picta Schott Nome Popular: aninga-do-pará Parte tóxica: todas as partes da planta Princípio Ativo: Ráfides de Oxalato de cálcio e saponinas. Sintomas: a ingestão e o contato pode causar sensação de queimação, edema de lábios, boca e língua, náuseas, diarreia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea. http://www.chacaratropical.com.br/decorativas.html
  • 9. TINHORÃO Nome científico: Caladium bicolor Vert Nome Popular: tajá, taiá, caládio Parte tóxica: todas as partes da planta Princípio Ativo: Ráfides de Oxalato de cálcio. Sintomas: a ingestão e o contato pode causar sensação de queimação, edema de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarreia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia ; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea. http://www.arteplural.com.br/coluna/carol/0609.php
  • 11. LÁTEX http://www.tudosobreplantas.net/223-importancia-latex-para-plantas/ Na natureza, o látex é encontrado como secreção esbranquiçada, raramente amarelada, produzida por algumas plantas. Quando feridas no caule, as plantas reagem produzindo o látex, que tem a função de provocar a cicatrização do tecido lesado.
  • 12. COROA DE CRISTO Nome científico: Euphorbia millii L. Parte tóxica: todas as partes da planta Sintomas: a seiva leitosa (látex irritante) causa lesão na pele e mucosa, edema de lábios, boca e língua, dor, queimação e prurido; o contato com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarreias. http://www.fazfacil.com.br/jardim/coroa-de-cristo-euphorbia/ Nome Popular: Coroa-de-cristo
  • 13. AVELÓS http://www.princesadebobes.com.br/2010/07/hospital-albert-einstein-fazpesquisa-contra-o-cancer/ Nome científico: Euphorbia tirucalli L. Nome Popular: graveto-do-cão, figueira-dodiabo, dedo-do-diabo, pau-pelado, árvore de São Sebastião. Parte tóxica: todas as partes da planta Princípio ativo: Látex Irritante, Toxalbumina. Sintomas: Seiva leitosa (látex irritante) causa lesão na pele e mucosa, edema de lábios, boca e língua, dor, queimação e prurido; o contato com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarreias.
  • 15. TOXALBUMINA O princípio ativo é comumente uma albumina – as toxalbuminas, que são proteínas muito tóxicas, de efeito altamente irritante sobre a mucosa gastrintestinal, além de hemaglutinante. O efeito irritante facilita a absorção e o aparecimento de distúrbios sistêmicos algum tempo após a ingestão. http://biomedicinapadrao.wordpress.com/category/estudos/page/9/
  • 16. PINHÃO-ROXO Nome científico: Jatropha curcas L. Nome Popular: pinhão-de-purga, pinhão-de-cerca, purgante-decavalo, manduigaçu, figo-do-inferno Parte tóxica: folhas e frutos Princípio ativo: Curcina (toxalbumina). http://olhares.uol.com.br/pinhao-roxo-foto5389764.html Sintomas: a ingestão do fruto causa náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarreia mucosa e até sanguinolenta, dispneia, arritmia e parada cardíaca.
  • 17. MAMONA Nome científico: Ricinus communis L. Nome Popular: Carrapateira, rícino, mamoeira, carrapato. Parte tóxica: sementes Princípio ativo: Ricina (Toxalbumina) Sintomas: a ingestão das sementes mastigadas causa náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarreia mucosa e até sanguinolenta, nos casos mais graves podem ocorrer convulsões, coma e óbito. http://www.patricinhaesperta.com.br/beleza/beneficios-do-oleo-de-ricino-pra-beleza http://aceitericino.blogspot.com.br/2012/04/aceite-de-ricino-para-el-estrenimiento.html
  • 18.
  • 19. SAPONINAS: são glicosídeos dificilmente absorvidos pela mucosa intestinal íntegra. Sua ação lipofílica facilita a complexação das saponinas com esteróides, proteínas e fosfolipídeos das membranas celulares alterando sua permeabilidade ou causando sua destruição, determinando manifestações sistêmicas, entre as quais, a hemólise. http://www.portalocupacional.com.br/portal/materias/2/128/223/anemias http://www.tudoemfoco.com.br/anemia-hemolitica.html
  • 20. HERA Nome científico: Hedera helix L. Nome Hera, Aradeira, Hedra, muros, Hera-inglesa, trepadeira, verdadeira, Heradeira, Hereira. Popular: Hera-dosHeraHera- Parte tóxica: folhas e frutos Princípio ativo: Glicosídeos Saponínicos Sintomas: a ingestão do fruto causa náuseas, vômitos, salivação excessiva, cólicas abdominais, diarreia mucosa e até sanguinolenta, dispneia, arritmia e parada cardíaca. http://betaflores.blogspot.com.br/2012/11/formato-das-plantas-e-decoracao.html
  • 21. BUCHA Nome científico: Luffa cylindrica Roem Nome Popular: esfregão Parte tóxica: frutos Princípio ativo: Glicosídeos Saponínicos Sintomas: Quando ingerido em grandes quantidades, produzem quadro de náusea, vômitos, diarreia, dor abdominal. Se ocorrer absorção gastrintestinal pode apresentar quadro mais grave em decorrência de hemólise. http://en.wikipedia.org/wiki/Luffa_aegyptiaca
  • 22. SOLANINA: é um glicoalcalóide que por clivagem hidrolítica libera um alcaloide, a alcamina e um açúcar. A alcamina é rapidamente absorvida pelo trato digestivo considerado responsável pelas manifestações sistêmicas (alucinações, dor de cabeça, hepatoxicidade). A solanina não hidrolisada, produz intensa irritação da mucosa intestinal, com o aparecimento das manifestações gastrintestinais. Solanum tuberosum L. Solanum lycopersicum L. Solanum melongena L. http://omegaproyecto.blogspot.com.br/2013/09/gastronomia-los-vegetales-toxicos-iii.html
  • 23. MARIA PRETA Nome científico: Solanum nigrum L. Nome Popular: mata-cavalo, ervamoura, pimenta-de-rato, pimente-degalinha. Parte tóxica: folhas e frutos não maduros Sintomas: sinais de irritação gástrica, enjoos, cólica abdominal, vômitos dor de cabeça. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Solanum_nigrum_Nep.jpg
  • 24. CARDIOTÔNICOS: Os glicosídeos cardiotônicos têm como principais características farmacológicas a capacidade de aumentar a força de contração da fibra miocárdica. A margem terapêutica é bastante pequena → intoxicações são bastante comuns (20% dos pacientes).  ritmo cardíaco anormal que produz tontura, palpitação, falta de ar, sudorese ou desmaio;  alucinações confusão e alterações mentais (ex. depressão);  cansaço ou debilidade anormais;  problemas de visão: visão borrada, dupla, percepção de auréolas amarelas, verdes ou brancas;  perda de apetite ou náuseas etc http://www.essaseoutras.xpg.com.br/como-manter-oseu-coracao-saudavel-siga-as-dicas-e-previna-doencas/ São efeitos secundários e/ou sinais de intoxicação:
  • 25. DEDALEIRA Nome científico: Digitalis purpúrea L. Nome dedaleira, digital, campainhas popular: Parte tóxica: folha e flor Pricípio ativo: glicosídeos cardiotóxicos Sintomas:  Ingestão:dor/queimação, sialorréia, náuseas, vô mitos, cólicas abdominais,diarréia.  Manifestações neurológicas: cefaléia, tonturas, confusão mental e distúrbios visuais.  Distúrbios cardiovasculares: arritmias, bradicardia, hipotensão. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Digitalis_pur purea_in_Slavkovsky_les_in_summer_2012_(8).JPG  Contato ocular: fotofobia, conjuntival, lacrimejamento. congestão
  • 26. OLEANDRO Nome científico: Nerium oleander L. Nome popular: oleandro, louro rosa, loandro da índia, adelfa, espirradeira, flor de são José. Parte tóxica: todas as partes da planta. Princípio ativo: glicosídeos cardiotóxicos. Sintomas: a ingestão ou o contato com o látex podem causar dor em queimação na boca, salivação, náuseas, vómito intensos, cólicas abdominais, diarreia, tonturas e distúrbios cardíacos (Arritmia, taquicardia e fibrilação ventricular) que podem levar a morte. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Nerium_oleander2.jpg
  • 27. SINDROME ANTICOLINÉRGICAS A) Centrais: alteração da consciência, desorientação, discurso incoerente, delírio, alucinações, agitação, comportamento violento, sonolência, coma, depressão respiratória central e raramente convulsões. B) Periféricas: hipertermia, midríase, membranas e mucosas secas, pele vermelha, quente e seca, vasodilatação periférica, taquicardia, diminuição da motilidade intestinal e retenção urinária. A toxicidade provém de ação anticolinérgica dos alcalóides tropânicos, que inibem a ação da acetilcolina em efetores autônomos e na musculatura lisa, causando além da síndrome anticolinérgica, uma síndrome alucinógena.
  • 28. Essas plantas já foram utilizadas em rituais religiosos e até com finalidades criminosas, porém, atualmente, são mais utilizados pelos efeitos medicinais e alucinógenos (finalidade recreativa). http://bruxassalem.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html
  • 29. SAIA BRANCA Nome científico: Datura suaveolens L. Nome Popular: erva-do-diabo, trombeteira, trombeta de anjo, aguadeira, zabumba. Parte tóxica: todas as partes da planta. http://mgonline.com/articles/datura.aspx Principio Ativo: alcalóides beladonados (atropina, escopolamina e hioscina). Sintomas: Náuseas, vômitos (rápido) seguido de sintomas anticolinérgicos (pele quente, seca e avermelhada, secura de mucosas, principalmente bucal e ocular, taquicardia, midríase intensa, disúria, oligúria, distúrbio de comportamento, confusão mental e agitação psicomotora. Alucinação visual seguido de depressão neurológica e até coma profundo, distúrbios
  • 30. FIGUEIRA-DO-INFERNO Nome científico: Datura stramonium L. Nome Popular: Estramônio, erva-dosbruxos, figueira-do-demo, figueira-dodiabo, figueira brava e zabumba. Parte tóxica: Toda a planta Principio Ativo: alcalóides beladonados Sintomas: síndrome anticolinérgica (alucinações, secura na boca, midríase, taquicardia, agitação, quad ros de delírio). http://pt.wikipedia.org/wiki/Midr%C3%ADase http://en.wikipedia.org/wiki/Datura_stramonium http://invasoras.uc.pt/gallery/datura-stramonium/
  • 31. DAMA DA NOITE Nome científico: Cestrum nocturnum L . Nome Popular: Cestrum, Coerana, Coirana, Flor-da-noite, Jasmim-danoite, Jasmim-verde, Rainha-da-noite Parte tóxica: todas as partes (maior concentração de glicosídeos em folhas e frutos verdes) Principio ativo: Glicosídeos Sintomas: A intoxicação provoca vômitos e náuseas, seguido de agitação psicomotora, distúrbios comportamentais e alucinações, midríase e secura das mucosas. http://blog.giulianaflores.com.br/wp-content/uploads/2013/06/Dama-da-noite.jpg
  • 32. BELADONA Nome científico: Atropa belladonna L. Nome popular: beladona Parte tóxica: todas as partes da planta (maior concentração nas raízes) Pricípio ativo: glicosídeos cardiotônicos Sintomas: A ingestão causa: Pele seca, quente e vermelha, principalmente no rosto; boca seca, dificultando a deglutição e articulação das palavras; sede intensa; febre; aumento da frequência cardíaca; dilatação das pupilas; movimentos desordenados; agitação; alteração de comportamento, podendo ficar agressivo; confusão mental e alucinações. http://www.dr.hauschka.com/en_DE/knowledgebase/medicinal-plant-facts/deadly-nightshade/ http://www.hierbas2000.com/belladona.html
  • 33. MEDIDAS PREVENTIVAS 1. Mantenha as plantas venenosas fora do alcance das crianças. 2. Conheça as plantas venenosas existentes em sua casa e arredores pelo nome e características. 3. Ensine as crianças a não colocar plantas na boca e não utilizá-las como brinquedos (fazer comidinhas, tirar leite, etc.). 4. Não prepare remédios ou chás caseiros com plantas sem orientação médica. 5. Não coma folhas, frutos e raízes desconhecidas. Lembre-se de que não há regras ou testes seguros para distinguir as plantas comestíveis das venenosas. Nem sempre o cozimento elimina a toxicidade da planta. 6. Tome cuidado ao podar as plantas que liberam látex provocando irritação na pele e principalmente nos olhos; evite deixar os galhos em qualquer local onde possam vir a ser manuseados por crianças; quando estiver lidando com plantas venenosas use luvas e lave bem as mãos após esta atividade. 7. Em caso de acidente, procure imediatamente orientação médica e guarde a planta para identificação. 8. Em caso de dúvida ligue para o Centro de Intoxicação de sua região.
  • 34. Centro de Controle de Intoxicações de São Paulo (CCI-Jabaquara) Hospital Municipal Dr. Artur Ribeiro de Saboya Av. Francisco de Paula Quintanilha Ribeiro, 860 4.º andar - Jabaquara CEP: 04330-020 - São Paulo/SP Atendimento: 0800 771 37 33
  • 35.