O documento discute tipos de surdez e estratégias de ensino para alunos surdos, incluindo um perfil de um aluno surdo profundo chamado Victor. Ele recebe atendimento especializado utilizando a Língua Brasileira de Sinais e materiais adaptados para seu processo de alfabetização.
8. QUADRO II Grau de Deficiência Perda em dB Normal 0 a 15 Leve 16 a 40 Moderada 41 a 55 Moderada Severa 56 a 70 Severa 71 a 90 Profunda + de 90
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10. Portador de Surdez Moderada Aluno que apresenta perda auditiva entre quarenta e setenta decibéis. Esses limites se encontram no nível da percepção da palavra, sendo necessário uma voz de certa intensidade para que seja percebida. É freqüente o atraso de linguagem e as alterações articulatórias. Esse aluno tem maior dificuldade de discriminação auditiva em ambientes ruidosos e de compreender certos termos de relação e/ou frases gramaticais complexas.
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13. Um bebê que nasce surdo balbucia como um de audição normal, mas suas emissões começam a desaparecer à medida que não tem acesso à estimulação auditiva externa, fator de máxima importância para a aquisição da linguagem oral. Assim também, não adquire a fala como instrumento de comunicação, uma vez que, não a percebendo, não se interessa por ela, e não tendo “feedback” auditivo, não possui modelo para dirigir suas emissões.
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15. Tomar conhecimento do mundo sonoro, aprender a utilizar todas as vias perceptivas que podem complementar a audição, perceber e conservar a necessidade de comunicação e de expressão, compreender a linguagem e aprender a expressar-se. Quanto maior for a perda auditiva, maiores serão os problemas lingüísticos e maior será o tempo em que o aluno precisará receber atendimento especializado. extraído de http://surtec.sur10.net/audicao-e-som/caracterizacao-dos-tipos-de-surdez
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18. Mas vale lembrar que a escola que ainda não tem, a Secretaria de Educação disponibiliza um professor itinerante para auxiliar o trabalho do professor. Em todo caso, o professor é o principal responsável por esse aluno e deve procurar auxílio, se informar e aprender a se comunicar com o aluno. Em seguida deverá, antes da chegada do aluno com surdez profunda, explicar aos demais alunos sobre a situação do novo colega e mostrar que pessoas com deficiência são pessoas como eles, tendo os mesmos direitos, os mesmos sentimentos, os mesmos receios, os mesmos sonhos.
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22. Esse trabalho também foi feito para os demais alunos da sala (os ouvintes), o que diferencia são as estratégias, pois o aluno não sabe português. E ainda o professor pode perceber, através deste diagnóstico que o aluno Victor tem um excelente domínio em LIBRAS, tanto no ato de ler, quanto no de escrever. Tem muita facilidade em ler e interpretar imagens. Fica muito nervoso quando sente que as pessoas estão gritando e gesticulando descontroladamente, no intuito de se comunicar com ele. É bastante tímido e desconfiado, mas tem uma enorme vontade de aprender o português e a ler lábios, assim como fazer novos amigos, já que seu maior contato é com pessoas da família.
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30. Lembrando que quando a escola não tem um professor deve procurar auxílio no Centro de Apoio aos Surdos, Secretaria de Educação ou disponibilizar um profissional da escola para ajudar o aluno no contra turno em seu processo de alfabetização. O material deve ser em grande parte concreto, que a escola pode comprar ou confeccionar, pois fica mais barato. Só para informar: confecção de material didático para crianças com qualquer deficiência é atribuição do professor da sala de recurso.
36. O software livre permite ao professor programar a apresentação de vídeos em Libras, palavras, imagens de objetos e de ações para gerar relações de significado. A missão do aluno é montar seqüências de imagens ou de sintagmas do português clicando com o mouse. O software também indica a posição correta de cada clique, no link Ajuda
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38. A bobina interna é implantada cirurgicamente no crânio, atrás e acima da orelha e os eletrodos são implantados na cóclea. A bobina externa é mantida no lugar por ímãs colocados na pele, sobre a bobina interna. O processador da fala, conectado à bobina externa por um cabo, pode ser transportado num bolso ou num dispositivo especial. O microfone é conectado ao aparelho auditivo localizado atrás da orelha.
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44. Esse dado revela a transformação que está ocorrendo na gestão das escolas brasileiras, e que os sistemas educacionais têm buscado a efetivação da garantia do direito à educação enquanto um direito humano e constitucional. Esse processo que implica a luta pelo direito a diferença marca um contexto de avanços que pode ser observado na movimentação das matrículas, conforme o gráfico a seguir:
47. ... Curso de extensão ou aperfeiçoamento para professores do ensino regular, que trabalham com educação especial na sala de aula comum (mínimo de 180 horas). Conforme o edital, o curso de especialização deve ser oferecido no período de julho de 2009 a novembro de 2010; e os cursos de extensão e aperfeiçoamento, de julho a novembro de 2009. Os recursos financeiros do Ministério da Educação serão transferidos às instituições por descentralização ou convênio.
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50. DECRETA: Art. 1 o A União prestará apoio técnico e financeiro aos sistemas públicos de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na forma deste Decreto, com a finalidade de ampliar a oferta do atendimento educacional especializado aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, matriculados na rede pública de ensino regular. LER O DECRETO NA ÍNTEGRA EM: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=110&Itemid=86
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52. REFLEXÃO Do que adianta ouvir o clamor dos pássaros em meio à natureza, se muitos não ouvem o triste clamor do próximo em meio à pobreza? Do que adianta ouvir o leve despontar das águas de um rio, se muitos não ouvem o despontar das lágrimas do outro em meio a fome ou frio? Do que adianta poder ouvir canções famosas, se muitos não ouvem a canção que ecoa desesperada dos lábios de uma criança sedenta de afeto? ...
53. ... Porém, do que adianta conseguir ouvir a todos os clamores, a todas as lágrimas, a todos os lábios, se a diferença não fizer parte de nós, para nos transformar em um novo homem? Ouvir é uma dádiva,mas sentir o que ouvimos é um dom,dom que é essencialmente parte integrante dos chamados ouvidos deficientes,mas que ouvem o que muita gente considera indiferente. (Autora Natasha Amorim Malato – 7ª. Série – META)