5. 1 – Bem-aventurados os
misericordiosos porque
eles alcançarão
misericórdia.
(Mateus, V: 7).
5
6. 2 – Se perdoardes aos
homens as ofensas que vos
fazem, também vosso Pai
celestial vos perdoará os vossos
pecados. Mas se não
perdoardes aos homens,
tampouco vosso Pai vos
perdoará os vossos pecados.
(Mateus, VI: 14 e 15). 6
12. LATIN - Perdonare, ou desculpar,
absolver e evitar.
É o estado de ânimo, em que se
encontra alguém, agravado por
outrem, seu agressor, e sente-se
desagravado. O pecado, na Religião, é
um agravo a Deus, e
o perdão consiste em não considerar-se
Deus agravado; ou seja,
desagravado. (Santos, 1965)
12
13. Ofensa
• LATIN
–offensa significa injúria, agravo,
ultraje, afronta, lesão, dano.
–Causar mal físico a; ferir
suscetibilidades.
13
14. 3 – Se vosso irmão pecar contra ti,
vai, e corrige-o entre ti e ele somente;
se te ouvir, ganhado terás a teu irmão.
Então, chegando-se Pedro a ele,
perguntou: Senhor, quantas vezes
poderá pecar meu irmão contra mim,
para que eu lhe perdoe? Será até sete
vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te
digo que até sete vezes, mas até
setenta vezes sete vezes. (Mateus, XVIII: 15, 21e 22).
16. “perdoar setenta sete vezes” ─ nos
remete a vários estudos sobre
numerologia e matemática:
a) 70 x 7 = 490. No texto bíblico o
número 7 aparece como a
representação do infinito, o mesmo
que dizer: “Perdoar até setenta vezes
sete, vezes, vezes, vezes...”
16
17. b) Muitos perguntam se Jesus não sabia
somar mais que 490, resultado de 70x7!
Não é isso, com certeza! Imagine
707 (70x7x7x7x7x7x7x7). Faça a conta e
veja por si mesmo. Teríamos um número
improvável de alcançar para perdoar o
outro, sem, nesse meio tempo, aprender
a amá-lo de verdade. Essa, sim, foi a
resposta para os ‘Pedros’ daquela época
e, por que não, também os dos dias
atuais. 17
18. Minuciando um pouco mais, façamos de 1
dia, com suas 24 horas (ou 1.440 minutos),
o ponto de partida para mais um raciocínio.
Das 24 horas, dormimos, em média, 8 horas
(ou 480 minutos). Restam, assim, 16 horas
(ou 960 minutos) para as nossas atividades
diversas. Se, nessas 16 horas, praticarmos o
perdão 490 vezes, chegaremos a 30,62. Ou
seja, teremos perdoado quase 31 vezes por
hora ─ uma vez a cada 2 minutos.
18
19. Então, por esse raciocínio, durante os
960 minutos em que passamos
despertos, devemos aplicar o perdão a
cada 2 minutos da nossa vida. Tempo
esse muito bem calculado pelo Cristo,
que recomenda não dar atenção à
ofensa recebida, já que, em 2 minutos,
devemos exercer o perdão. Portanto,
não há tempo, para ofensores e
ofendidos.
19
20. 4 – A misericórdia é o
complemento da mansuetude, pois os
que não são misericordiosos também
não são mansos e pacíficos. Ela
consiste no esquecimento e no perdão
das ofensas. O ódio e o rancor
denotam uma alma sem elevação e
sem grandeza.
21. O esquecimento das ofensas é próprio
das almas elevadas, que pairam acima
do mal que lhes quiseram fazer. Uma
está sempre inquieta, é de uma
sensibilidade sombria e
amargurada. A outra é calma,
cheia de mansuetude e caridade.
22. Infeliz daquele que diz: Eu jamais
perdoarei! Porque, se não for
condenado pelos homens, o será
certamente por Deus. Com que direito
pedirá perdão de suas próprias faltas, se
ele mesmo não perdoa aos outros?
23. Jesus nos ensina que a
misericórdia não deve ter
limites, quando diz que se
deve perdoar ao irmão,
não sete vezes, mas
setenta vezes sete.
24. Mas há duas maneiras
bem diferentes de
perdoar...
25. Uma é grande nobre,
verdadeiramente generosa, sem
segunda intenção, tratando com
delicadeza o amor próprio e a
suscetibilidade do adversário,
mesmo quando a culpa foi
inteiramente dele.
26. A outra é quando o ofendido, ou
aquele que assim se julga, impõe
condições humilhantes ao
adversário, fazendo-o sentir o peso
de um perdão que irrita, em vez de
acalmar. Se estender a mão, não é
por benevolência, mas por
ostentação, a fim de poder dizer a
todos: Vede quanto sou generoso!
28. Dr. Fred Luskin , diretor do Projeto
Stanford para o Perdão, enumera nove
passos para o perdão. Vejamos:
“1 - Saiba exatamente como você se
sente sobre o que ocorreu e seja capaz
de expressar o que há de errado na
28
29. Dr. Fred Luskin , diretor do Projeto
Stanford para o Perdão, enumera nove
passos para o perdão. Vejamos:
“1 - Saiba exatamente como você se
sente sobre o que ocorreu e seja capaz
de expressar o que há de errado na
29
30. Dr. Fred Luskin , diretor do Projeto
Stanford para o Perdão, enumera nove
passos para o perdão. Vejamos:
“1 - Saiba exatamente como você se
sente sobre o que ocorreu e seja capaz
de expressar o que há de errado na
30
31. Dr. Fred Luskin , diretor do Projeto
Stanford para o Perdão, enumera nove
passos para o perdão. Vejamos:
“1 - Saiba exatamente como você se
sente sobre o que ocorreu e seja capaz
de expressar o que há de errado na
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32. • 4 - Tenha uma perspectiva correta
dos acontecimentos. Reconheça que
o seu aborrecimento vem dos
sentimentos negativos e desconforto
físico de que você sofra agora, e não
daquilo que o ofendeu ou agrediu há
dois minutos ou há dez anos;
• 32
33. • 4 - Tenha uma perspectiva correta
dos acontecimentos. Reconheça que
o seu aborrecimento vem dos
sentimentos negativos e desconforto
físico de que você sofra agora, e não
daquilo que o ofendeu ou agrediu há
dois minutos ou há dez anos;
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34. • 4 - Tenha uma perspectiva correta
dos acontecimentos. Reconheça que
o seu aborrecimento vem dos
sentimentos negativos e desconforto
físico de que você sofra agora, e não
daquilo que o ofendeu ou agrediu há
dois minutos ou há dez anos;
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35. • 4 - Tenha uma perspectiva correta
dos acontecimentos. Reconheça que
o seu aborrecimento vem dos
sentimentos negativos e desconforto
físico de que você sofra agora, e não
daquilo que o ofendeu ou agrediu há
dois minutos ou há dez anos;
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36. • 4 - Tenha uma perspectiva correta
dos acontecimentos. Reconheça que
o seu aborrecimento vem dos
sentimentos negativos e desconforto
físico de que você sofra agora, e não
daquilo que o ofendeu ou agrediu há
dois minutos ou há dez anos;
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37. • 4 - Tenha uma perspectiva correta
dos acontecimentos. Reconheça que
o seu aborrecimento vem dos
sentimentos negativos e desconforto
físico de que você sofra agora, e não
daquilo que o ofendeu ou agrediu há
dois minutos ou há dez anos;
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38. • 8 - Lembre-se de que uma vida bem vivida é a sua melhor alternativa. Em vez de se concentrar nas suas mágoas –
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o que daria poder sobre você à pessoa que o magoou – aprenda a buscar o amor, a beleza e a bondade ao seu
redor;
• 9 - Modifique a sua história de ressentimento de forma que ela o lembre da escolha heróica que é perdoar. Passe
de vítima a herói na história que você contar.”
• Nenhum dos pensadores acima citados, apesar do esforço em compreender a alma humana e os seus conflitos,
especialmente os conflitos de relacionamentos, conseguiram, de certa forma, superar (não era a intenção de
nenhum dos autores) o jovem carpinteiro de Nazaré, que, de maneira simples e objetiva, através de histórias e
parábolas, lecionava sobre os dramas da vida e suas soluções, utilizando o conhecimento de cada povo, sua
cultura e suas crenças. Para uns, falava de peixes; para outros, do trigo, da semente, do semeador. Para cada qual
uma linguagem, uma imagem, um ponto em comum. E, no final de cada lição, perguntava: “quem foi o próximo?”,
“quem devia mais?”. Assim, através do exemplo, da lição, levava cada qual a refletir sobre si e a vida.
• A proposta de Jesus permanece, ainda hoje, vigorando como alerta para a nossa evolução: “Reconcilia-te sem
demora com o teu adversário, enquanto estás a caminho com ele, para que não suceda que ele te entregue ao
juiz, e que o juiz te entregue ao seu ministro, e sejas mandado para a cadeia. Em verdade te digo que não sairás
de lá, enquanto não pagares o último ceitil.”(MT- 25:26). E prossegue, indicando o caminho seguro para a
libertação das amarras que nos prendem à amargura e ao ressentimento: “Amai os vossos inimigos; fazei o bem
aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam [...]” (MT- 5:44)
39. Nessas circunstâncias, é
impossível que a reconciliação
seja sincera, de uma e de outra
parte. Não, isso não é
generosidade, mas apenas uma
maneira de satisfazer o orgulho.
40. Em todas as contendas, aquele
que se mostra mais conciliador,
que revela mais desinteresse
próprio, mais caridade e
verdadeira grandeza de alma,
conquistará sempre a simpatia
das pessoas imparciais.