O documento discute apneia do sono, definindo-a como paradas respiratórias durante o sono que causam diminuição de oxigênio e microdespertares. Ele explica como a Equipe de Saúde da Família pode diagnosticar com base em histórico do paciente e discute tratamentos como aparelhos dentários.
1. "A apnea do sono: o que a Equipe de Saúde da Família deve saber?".
2. Convencionalmente define-se apnéia do sono como a parada respiratória
durante o sono. Estes episódios podem durar alguns segundos, após os quais
é retomada a respiração normal, e ocorrem várias vezes durante o sono.
Apnea do Sono
3. Ambas se acompanham de uma diminuição
dos níveis de oxigênio no sangue e culminam
com um micro despertar cerebral que
definimos como despertar breve.
Sono Não Reparador
Apnea -Hipoapnea (10s)
4. Outros fatores
Apnea do sono Causas
Espaços respiratórios
Aeração durante o sono
Peso corporal
Maturação neurológica central
5. Diagnóstico
O único método de diagnóstico conhecido é
a polissonografia, que mede o número total
de eventos de apnea + hipopnea por hora.
(IAH). índice de apnéia e hipopnéia
Se o IAH >cinco o paciente é considerado portador da
síndrome da apnéia obstrutiva do sono.
De 5-15 leve, de 15-30 moderado e mais que 30 grave.
6. O fator determinante da OSA está localizado
nas vias aéreas superiores (VAS), especialmente
na faringe.
Apnea obstrutiva do sono
O colapso de suas paredes durante o sono
pode restringir, em parte, o fluxo aéreo,
produzindo vibrações de baixa frequência,
constituindo o ronco.
7. O ronco não pode mais ser avaliado
simplesmente pelo seu aspecto social e deve
ser considerado um problema médico, pois
pode preceder a OSA em mais de 90% dos
casos.
Ronco
O ronco é também um fator de desagregação familiar, muitas vezes
levando a pessoa que ronca a dormir em quarto separado, bem como
torna a pessoa que ronca motivo de piadas entre companheiros
de trabalho, de pescarias ou acampamentos, ou quando tem
que dividir quarto de hotel
8. Ronco de maridos provoca dor nas
mulheres, revela estudo(Folha de S.
Paulo) 4 Dez 2004
Roizenblatt
As noites mal dormidas ao lado do marido provocam sonolência, fadiga e irritação
no dia seguinte. 81% das mulheres casadas com apnéicos, além de sofrerem
os efeitos da preocupação e do cansaço, queixam-se de dor, mostra uma
pesquisa realizada pelo Instituto do Sono da Unifesp
(Universidade Federal de São Paulo)
9. A abstinência de sono pode colocar em risco os usuários
do Sistema Único de Saúde (SUS), especificamente os
motoristas de ambulância. (Patrícia Ambrósio; Lorena Teresinha
Consalter Geib)
Objetivo :investigar a sonolência excessiva diurna
desses motoristas da área de abrangência da
Macrorregião Norte do Rio Grande do Sul,.
Epidemiologia e serviços de saúde
11. Como a Equipe da Saúde da Família Pode Diagnosticar?
Histórico do paciente (anamnese)
Sonolência diurna
Ronco
Dificuldade em manter a concentração
Consumo de álcool (deprime o sono)
Qualidade de sono ?(não reparador) Multiplo despertares
12. Apnea do Sono
Tratamento: Aparelhos Dentários
Evidência científica sugere que os aparelhos dentários
constituem uma ferramenta coadjuvante no tratamento da
apnea obstrutiva do sono
Evidence-Based Dentistry (2002) 3, 51-51Evidence-Based
Dentistry (2002)
13. Os pacientes com apnea do sono com aparelhos orais (com magnetos ))
apresentam mudanças de tamanho e forma na faringe em três dimensões
Avanço Mandibular
Mecanismo
A v a n ç o M a n d i b u l a r
L i b e r a ç ã o d o s e s p a ç o s a é r e o s s u p e r i o r e s
Avanço mandibular progressivo
14. Plano de tratamento
Inicial : Placas flexíveis ambas as arcadas ) com Magnetos )para construir
a mordida e liberar e espaços aéreos
Aparelho com magnetos em ambas as arcadas com selamento labial
15. Conseqüências (não tratamento)
A apnea do sono conduz a sonolência diurna inibindo a concentração
mudança de humor, depressão, irritabilidade , disfunção sexual,
dificuldade de memória , aprendizado e má qualidade de vida.
As pesquisas recentes confirmam que apnea é responsável pela pressão alta
assim como pelo risco de problemas cardíacos e derrames.
16. Bibliografia
Evidence-Based Dentistry (2002) 3, 51-51Evidence-Based Dentistry (2002)
Botler, Lya.Magnetismo em Ortodoncia y Ortopedia dos maxilares
Revista Ortodoncia Clinica, Barcelona; v.2, n.3, Octubre/Novembre, 1999
Botler, Lya.Aparatologia Híbrida Ativa-Hibrid Active Device-Jornal da
ABOM Órgão informativo da Associação Brasileira de ortopedia dos
maxilares Rio de janeiro; v.1, n.4, p.7, Novembro/Dezembro, 1993
Endereço : www.lbotler.odo.br