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SEBENTA DA UNIDADE DIDÁCTICA 3:
AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:–
RECURSOS, PROCESSOS DE PRODUÇÃO E SUSTENTABILIDADE

O ESTADO DO PLANETA
PRINCIPAIS RELATÓRIOS SOBRE O AMBIENTE A NÍVEL MUNDIAL:
A ONU-PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), o ONU-IPCC (Intergovernmental Panel on
Climate Change) e as ONG Global Footprint Network e WWF-World WildLife Fund for Nature produzem os mais
importantes relatórios sobre ambiente e desenvolvimento sustentável.

PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTE (PNUMA):

Consultar em: www.unep.org

O PNUMA - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (em inglês é UNEP-United Nations
Environment Programme) tem como objectivo promover o desenvolvimento sustentável, e proteger o meio
ambiente.

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O seu relatório mais importante é o Global Environment Outlook (GEO) que reúne dados para caracterizar o
ambiente e o desenvolvimento no planeta Terra.
Consultar em: www.unep.org/geo/geo4/report/GEO-4_Report_Full_en.pdf
O relatório anual mais importante sobre alterações ambientais é o UNEP Year Book. Relata anualmente os avanços na
ciência e os impactos no clima e ecossistemas das actividades humanas. Relata, também, os desastres ambientais
ocorridos ao longo do ano.
Consultar em: www.unep.org/yearbook/2010
O seu atlas mais importante é o One Planet Many People: Atlas of Our Changing Environment publicado em 2005 e
documenta o impacto das actividades humanas na Terra quantificando as alterações ambientais ocorridas.
Consultar em: http://na.unep.net/unep-atlas.php

PAINEL INTERGOVERNAMENTAL SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS (PIMC):

Consultar em: www.ipcc.ch/index.htm
O PIMC - Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (em inglês é IPCC - Intergovernmental Panel on
Climate Change) estabelecido em 1988 pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) e o Programa das Nações
Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) para fornecer informações científicas, técnicas e económicas relevantes para o
entendimento das mudanças climáticas. O PIMC ganhou o Prémio Nobel da Paz em 2007.
O seu último relatório é o Climate Change 2007. É o documento mais credível na comunidade científica sobre
alterações ambientais. Consultar: http://www.ipcc.ch/publications_and_data/publications_and_data_reports.htm

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GLOBAL FOOTPRINT NETWORK E WORLD WILDLIFE FUND FOR NATURE (WWF):

Consultar em: www.footprintnetwork.org/en/index.php/GFN/page/world_footprint

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Consultar em: wwf.panda.org/about_our_earth/all_publications/living_planet_report

A Global Footprint Network é uma organização fundada em 2003 e que coordena a nível mundial o indicador Pegada
Ecológica (Ecological Footprint).
A Global Footprint Network publicou com a WWF (World WildLife Fund for Nature) o ultimo relatório
Ecological Footprint Atlas 2009. Utiliza o indicador Pegada Ecológica (que mede o impacto das actividades humanas
nos ecossistemas).
Consultar em: www.footprintnetwork.org/en/index.php/GFN/page/world_footprint

A WWF - World WildLife Fund for Nature publica o Relatório Planeta Vivo que descreve a cada dois anos, desde
1998, a evolução do estado da biodiversidade global e a pressão sobre a biosfera decorrente da exploração dos recursos
naturais. Reúne o indicador Índice Planeta Vivo (que reflecte a saúde dos ecossistemas do planeta) e o indicador
Pegada Ecológica (que mostra a medida da demanda humana nos ecossistemas).
Consultar em: wwf.panda.org/about_our_earth/all_publications/living_planet_report

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PRINCIPAIS RELATÓRIOS SOBRE AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EM 2010:

IPCC - INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE
CHANGE (2007). The Fourth Assessment Report, Climate
Change 2007, Synthesis Report
www.ipcc.ch/publications/publications_and_data_reports.htm
Versão em espanhol: www.scribd.com/full/39695026

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UNEP-UNITED NATIONS ENVIRONMENT
PROGRAMME (2010). UNEP Year Book 2010
www.unep.org/publications/

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UNEP-UNITED NATIONS ENVIRONMENT
PROGRAMME (2007). Global Environment Outlook (GEO4)
http://www.scribd.com/full/39267690

UNEP-UNITED NATIONS ENVIRONMENT
PROGRAMME (2005). One Planet Many People: Atlas of
Our Changing Environment.
http://www.scribd.com/full/39269632

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GLOBAL FOOTPRINT NETWORK. (2010). The Ecological
Footprint Atlas 2010. Em
http://www.scribd.com/doc/47405935/The-Ecological-FootprintAtlas-2010

WWF - WORLD WILDLIFE FUND FOR NATURE (2010).
Relatório Planeta Vivo 2010
http://www.scribd.com/full/39327799

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O RELATÓRIO PLANETA VIVO 2010:
O relatório Planeta Vivo 2010 da WWF descreve o
actual consumo humano de recursos naturais do
planeta, a sua capacidade regenerativa e a
biodiversidade global.

DO QUE TRATA O RELATÓRIO?
Os seus mais importantes índices são o ÍNDICE
PLANETA VIVO e a PEGADA ECOLÓGICA.

O «Índice Planeta Vivo» reflecte o estado dos
ecossistemas do planeta.
A «Pegada Ecológica» mostra os efeitos das
actividades humanas (consumos) no nosso planeta.
O relatório Planeta Vivo 2010 avalia a Pegada
Ecológica de cada país estimando a superfície
terrestre necessária para suportar o nível de vida
de uma população.
Fonte: WWF - WORLD WILDLIFE FUND FOR NATURE (2010).
Relatório Planeta Vivo 2010. www.scribd.com/full/39327799

RESUMO DO RELATÓRIO PLANETA VIVO 2010:
Foi excedida a capacidade do planeta Terra produzir os recursos necessários à sobrevivência do Homem.

1.
A Pegada Ecológica excede actualmente a capacidade de regeneração do planeta em cerca de 30% .
Se a procura sobre os recursos naturais do Planeta continuar a crescer a esta taxa, em 2030 seriam necessários dois
planetas para manter o nosso estilo de vida.
2.
A Pegada Ecológica excedeu a biocapacidade total da Terra após 1980; valor que tem vindo a aumentar desde então.
3.
Cada habitante de Portugal necessita de 4,47 hectares globais (gha) para obter os alimentos que consome, a água que
bebe, para abrigar as construções que utiliza e para absorver o dióxido de carbono que lança para a atmosfera.
Nota: Portugal tem ±9.263.600 hectares e 10.644.496 habitantes (±0,87 hectares per capita).

4.
Em 2007, a Pegada Ecológica foi de 18.000.000.000 gha (hectares globais) ou 2,7 gha por pessoa.
Contudo, a biocapacidade do planeta é apenas de 11.900.000.000 gha ou de 1,8 gha por pessoa
(um saldo negativo em ±50%).
Ou seja, em 2007 o planeta Terra demoraria 1,5 anos a produzir os recursos consumidos no ano de 2007.
Ou seja, em 2007foi usado o equivalente a 1,5 planetas no suporte das actividades humanas.

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A PEGADA ECOLÓGICA A NÍVEL MUNDIAL:

O QUE É A PEGADA ECOLÓGICA?
A expressão Pegada Ecológica é uma tradução do Inglês ecological footprint e refere-se à quantidade de terra e
água que seria necessária para sustentar uma determinada população, tendo em conta todos os recursos
materiais e energéticos gastos para manter os seus actuais níveis de consumos.
O termo foi primeiramente usado em 1990 por William Rees.
A pegada ecológica é actualmente usada como o principal indicador de sustentabilidade ambiental.
Normalmente é usado para averiguar a sustentabilidade do estilo de vida de indivíduos, produtos e serviços,
organizações, sectores industriais, cidades, regiões ou países.

COMO FUNCIONA O INDICADOR PEGADA ECOLÓGICA?
A Pegada Ecológica mede a pressão que a humanidade exerce na biosfera comparando a procura humana por
recursos e serviços dos ecossistemas com a capacidade que o planeta tem em gerar estes recursos e serviços.
A Pegada Ecológica é calculada através do somatório das:
a) áreas de produção dos recursos renováveis utilizados mais as
b) áreas ocupadas com infra-estruturas e mais as (1)
c) áreas necessárias para a absorção dos resíduos criados pelo Homem (2).
As áreas de produção dos recursos renováveis utilizados incluídos na contabilidade da Pegada Ecológica são as
áreas necessárias para produzir o alimento, a fibra e a madeira consumidos pela população humana:
1) áreas de solo agrícola (3)
2) áreas de pastagem (4)
3) áreas de floresta (5)
4) áreas de pesca (6)

Nota:
A biocapacidade é a capacidade regenerativa total disponível para satisfazer as necessidades da Pegada
Ecológica.
Tanto a Pegada Ecológica (que representa a procura por recursos) como a biocapacidade (que representa os
recursos disponíveis) são expressas em unidades de hectares globais (gha).
Nota:
Um hectare global (gha) é um hectare com capacidade mundial média para produzir recursos e absorver resíduos.

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AS 6 COMPONENTES DA PEGADA ECOLÓGICA A NÍVEL MUNDIAL:

Fonte: WWF - WORLD WILDLIFE FUND FOR NATURE (2010). Relatório Planeta Vivo 2010. www.scribd.com/full/39327799

Fonte: WWF - WORLD WILDLIFE FUND FOR NATURE (2010). Relatório Planeta Vivo 2010. www.scribd.com/full/39327799

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ALTERAÇÕES DO AMBIENTE GLOBAL
A PEGADA ECOLÓGICA A NÍVEL MUNDIAL:
OS VALORES DA ACTUAL PEGADA ECOLÓGICA:

Fonte: WWF - WORLD WILDLIFE FUND FOR NATURE (2010). Relatório Planeta Vivo 2010. www.scribd.com/full/39327799

Em 2007, a Pegada Ecológica foi de 18.000.000.000 gha (hectares globais) ou 2,7 gha por pessoa.
Contudo, a biocapacidade do planeta é apenas de 11.900.000.000 gha ou de 1,8 gha por pessoa
(um saldo negativo em ±50%).
Ou seja, em 2007 o planeta Terra demoraria 1,5 anos a produzir os recursos consumidos no ano de 2007.
Ou seja, em 2007foi usado o equivalente a 1,5 planetas no suporte das actividades humanas.

A «DÍVIDA ECOLÓGICA» ESTÁ A AUMENTAR:
A Pegada Ecológica excedeu a biocapacidade total da Terra na década de 80 – isto é, a população mundial
começou a consumir os recursos renováveis a uma taxa mais rápida do que a taxa de reposição destes recursos
pelos ecossistemas, emitindo também mais CO2 do que aquele que os ecossistemas conseguem absorver.
Ou seja, a população humana do planeta começou a consumir recursos renováveis com maior rapidez do que os
ecossistemas são capazes de regenerá-los e liberar mais CO2 do que os ecossistemas conseguem absorver. Essa
situação é chamada de “dívida ecológica” e continua desde então.

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COMO A HUMANIDADE PODE ESTAR A CONSUMIR A CAPACIDADE DE 1,5 TERRA, QUANDO SÓ
EXISTE UM PLANETA?
É possível consumir recursos renováveis num ritmo superior à sua regeneração.
A madeira pode ser extraída anualmente de uma floresta numa quantidade superior à renovação, e peixes podem ser
pescados num ritmo superior ao da capacidade da sua reposição anual. Mas isto só é possível por um tempo
limitado, pois o recurso acabará esgotando-se. Consultar em: assets.panda.org/custom/lpr/ecofootprint.html

Fonte: WWF - WORLD WILDLIFE FUND FOR NATURE (2010). Relatório Planeta Vivo 2010. www.scribd.com/full/39327799

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Fonte: SEDAC - Socioeconomic Data and Applications Center. Map gallery. http://sedac.ciesin.columbia.edu

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Fonte: SEDAC - Socioeconomic Data and Applications Center. Map gallery. http://sedac.ciesin.columbia.edu

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Fonte: SEDAC - Socioeconomic Data and Applications Center. Map gallery. http://sedac.ciesin.columbia.edu

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Fonte: SEDAC - Socioeconomic Data and Applications Center. Map gallery. http://sedac.ciesin.columbia.edu

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Fonte: SEDAC - Socioeconomic Data and Applications Center. Map gallery. http://sedac.ciesin.columbia.edu

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Fonte: SEDAC - Socioeconomic Data and Applications Center. Map gallery. http://sedac.ciesin.columbia.edu

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Fonte: SEDAC - Socioeconomic Data and Applications Center. Map gallery. http://sedac.ciesin.columbia.edu

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A PEGADA EOLÓGICA E O DESENVOLVIMENTO HUMANO:

Sistema de Informação Geográfica on-line que permite relacionar o IDH e a Pegada Ecológica. Fonte: http://www.gapminder.org/world

Os países mais ricos e desenvolvidos consumem mais recursos naturais do que os países mais pobres e menos
desenvolvidos.

Quando o desenvolvimento aumenta (IDH) a Pegada Ecológica per capita também aumenta.
Verifica-se que nos países desenvolvidos (IDH ≥0,800) «pequenos aumentos» no IDH estão relacionados com
«grandes aumentos» da Pegada Ecológica per capita.

O desenvolvimento humano poderá coexistir com a sustentabilidade ecológica.
Verifica-se que nos países muito desenvolvidos (IDH ≥0,900) têm uma grande amplitude na Pegada Ecológica per
capita (entre ±4 e ±11gha).

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Fonte: WWF - WORLD WILDLIFE FUND FOR NATURE (2010). Relatório Planeta Vivo 2010. www.scribd.com/full/39327799

SUSTENTABILIDADE ECOLÓGICA:
O Índice de Desenvolvimento Humano tem de ser ≥0,800 (países desenvolvidos).
A Pegada Ecológica per capita tem de ser ≤1,8gha para o ano de 2010 (é a biocapacidade do planeta; que diminui com o
aumento da população)

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A QUESTÃO DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS:
DADOS DO PAINEL INTERGOVERNAMENTAL SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS (PIMC-ONU):

O aquecimento do sistema climático é uma certeza.
Verificou-se o aumento na temperatura média mundial da atmosfera.
Verificou-se o aumento na temperatura média mundial dos oceanos.
Verificou-se o derretimento generalizado da neve e do gelo.
Verificou-se a elevação do nível médio mundial do mar.

Alterações na temperatura, nível médio do mar e
cobertura de neve e gelo no Hemisfério Norte.
Fonte: IPCC - INTERGOVERNMENTAL PANEL ON
CLIMATE CHANGE (2007). The Fourth Assessment
Report, Climate Change 2007, Synthesis Report
www.scribd.com/full/39695026 (versão espanhol)

Legenda da Figura:
Alterações observadas em (a) temperatura média da superfície terrestre no mundo, (b) nível médio do mar no mundo
de marégrafo (azul) e satélite (vermelho) e (c) cobertura de neve no Hemisfério Norte para Março-Abril.
Todas as diferenças são relativas às médias correspondentes para o período 1961-1990.
Linhas representam valores médios por década, enquanto os círculos mostram valores anuais.
As áreas sombreadas são os intervalos de incerteza estimados a partir de uma análise abrangente das incertezas
conhecidas (a) e (b) e as séries temporais (c).

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Alterações nos sistemas físicos e biológicos e na temperatura da superfície terrestre entre 1970-2000.
Fonte: IPCC - INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE (2007). The Fourth Assessment Report, Climate Change 2007, Synthesis
Report www.scribd.com/full/39695026 (versão espanhol)

Legenda da Figura:
Alterações observadas em “pontos azuis”: sistemas físicos (neve, gelo e solo congelado; hidrologia e processos
costeiros); “pontos verde-branco”: sistemas biológicos (terrestres, marinhos e de água doce sistemas biológicos); e
“áreas coloridas”: temperatura da superfície terrestre no período 1970-2000.
Os valores nos quadros referem-se à quantidade de alterações significativas observadas relativamente às subidas de
temperatura nas regiões continentais: América do Norte (NAM), América Latina (LA), Europa (EUR), África (AFR),
Ásia (AS), Austrália e Nova Zelândia (ANZ), e Regiões Polares (PR) e nos sistemas globais: Terrestre (TER), da
Marinha e de Água doce (MFW), e Global (GLO).
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Alterações na temperatura nas regiões continentais e nos sistemas globais. Fonte: IPCC - INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE
CHANGE (2007). The Fourth Assessment Report, Climate Change 2007, Synthesis Report www.scribd.com/full/39695026 (versão espanhol)

Legenda da Figura:
A evolução da temperatura da superfície terrestre observada (“linha preta”) por comparação com dois modelos
computacionais que incluem a intervenção geofísica e a intervenção humana (“linha violeta”) ou que apenas incluem
o funcionamento dos sistemas geofísicos (“linha azul”).
A linha preta representa as médias das observações por décadas para o período 1906-2005.
As linhas tracejadas indicam uma cobertura espacial observada inferior a 50%.

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FACTOS:
Verificou-se o aumento na temperatura média mundial da atmosfera.
Verificou-se o aumento na temperatura média mundial dos oceanos.
Verificou-se o derretimento generalizado da neve e do gelo.
Verificou-se a elevação do nível médio mundial do mar.

O aumento da temperatura na atmosfera em todo o mundo é generalizado mas é mais intenso nas latitudes
elevadas do Hemisfério Norte.
Entre 1995 e 2006 estão os doze anos mais quentes registados na temperatura da superfície terrestre
mundial (desde 1850).
Os continentes aqueceram mais rapidamente que os oceanos.
Nos últimos 50 anos os dias e noites muito frias, e as geadas, tornaram-se menos frequentes enquanto os
dias e noites muito quentes tornaram-se mais frequentes.
As ondas de calor tornaram-se mais frequentes.
A média anual da superfície do gelo marinho do Árctico encolheu 2,7 % por década.
Os glaciares de montanha e a cobertura de neve diminuíram no hemisfério norte e sul.
A precipitação aumentou significativamente (entre 1900 a 2005) no leste da América do Norte e do Sul,
Europa do Norte e Central e norte da Ásia,
A precipitação diminuiu no Sahel, no Mediterrâneo, na África do Sul e partes do sul da Ásia.
A precipitação intensa tem aumentado ao longo maioria das áreas,
A elevação do nível do mar é consistente com o aquecimento do nível do mar, o derretimento de geleiras e
calotes polares e as camadas de gelo polar.

CAUSAS DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS:
Alterações nas concentrações atmosféricas de gases com efeito de estufa (GEE) e aerossóis, cobertura do
solo e radiação solar alteram o equilíbrio energético do sistema climático.
As emissões de GEE globais devido às actividades humanas cresceram desde os tempos pré-industriais,
com um aumento de 70% entre 1970 e 2004.
O dióxido de carbono (CO2) é o mais importante dos GEE. As emissões anuais aumentaram em cerca de
80% entre 1970 e 2004.
As concentrações atmosféricas globais de dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e o óxido nitroso
(N2O) têm aumentado significativamente como resultado das actividades humanas desde 1750, e agora
excedem em muito os valores pré-industriais determinados a partir de núcleos de gelo abrangendo
muitos milhares de anos.

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CAUSAS DAS ALTERAÇÕES AMBIENTAIS:

PEGADA ECOLÓGICA
CONSEQUÊNCIAS

CAUSAS
i.
ii.

Países desenvolvidos com elevados níveis de
consumo
Países em desenvolvimento com rápido
crescimento da população e com situações de
fome

CONTAMINAÇÃO ATMOSFÉRICA
AUMENTO DO EFEITO DE ESTUFA
CONSEQUÊNCIAS

CAUSAS

Fontes das emissões de vários gases de efeito estufa
(GEE):
i.
Queima de combustíveis fósseis
ii.
Derrube de florestas
iii.
Incêndios

CAUSAS

a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)

Inundações
Secas
Fusão dos glaciares e calotes glaciárias
Subida do nível médio das águas do mar
Aumento de catástrofes naturais (tempestades etc.)
Propagação de doenças tropicais
Redução da biodiversidade

DESTRUIÇÃO DA CAMADA DO OZONO
CONSEQUÊNCIAS

Fontes das emissões de vários gases:
i.
Centrais termoeléctricas
ii.
Veículos motorizados
iii.
Comércio e indústria
iv.
Aquecimento doméstico

CAUSAS

a) Esgotamento dos recursos naturais não renováveis
b) Dificuldade na reconstituição dos recursos
renováveis
c) Redução da biodiversidade

a) Contaminação dos recursos hídricos superficiais e
subterrâneos
b) Destruição das florestas
c) Erosão dos solos
d) Corrosão de edifícios e monumentos
e) Alteração das propriedades químicas dos solos
f) Redução da biodiversidade

AGRAVAMENTO DO CLIMA URBANO
CONSEQUÊNCIAS

Causas do aumento da temperatura em meio urbano:
i.
Aumento da emissão e concentração dos GEE
ii.
Construção de edifícios com equipamento gerador
de calor
iii.
Construção de edifícios com materiais reflectores
de raios solares
iv.
Aumento da energia calorífica por transportes,
iluminação pública etc.
v.

a) Surgimento de “ilhas de calor”.
b) Aumento de temperaturas muito elevado e
concentrado nas cidades

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CAUSAS

ACÇÃO DO HOMEM NAS ÁREAS COSTEIRAS
CONSEQUÊNCIAS

Causas da destruição das áreas litorais:
i.
Muito elevadas densidades populacionais
ii.
Elevadas concentrações de actividades
económicas
iii.
Destruição de dunas
iv.
Construção sobre arribas
v.
Turismo balnear de massas
vi.
Redução das areias transportadas pelos rios
(barragens)

CAUSAS
i.
ii.
iii.
iv.
v.

i.
ii.
iii.
iv.

i.
ii.
iii.
iv.
v.
vi.
vii.

a)
b)
c)
d)
e)
f)

Contaminação de lagos e albufeiras
Contaminação dos aquíferos
Eutrofização
Salinização
Propagação de doenças
Redução da biodiversidade

DEGRADAÇÃO DOS SOLOS
CONSEQUÊNCIAS

Prática agrícola industrial
Pastoreio excessivo
Incêndios
Expansão das cidades, actividades industriais,
mineiras e das redes de transportes

CAUSAS

Aumento da erosão costeira
Recuo da linha de costa
Destruição de habitações e equipamentos balneares
Redução da biodiversidade

POLUIÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS
CONSEQUÊNCIAS

Agricultura
Pecuária intensiva
Indústria
Efluentes urbanos
Centrais termoeléctricas

CAUSAS

a)
b)
c)
d)

a)
b)
c)
d)

Aumento da erosão dos solos
Desertificação
Redução da área florestal
Redução da biodiversidade

DESTRUIÇÃO DAS FLORESTAS
CONSEQUÊNCIAS

Incêndios
Períodos prolongados de secas
Agricultura itinerante de queimada
Chuvas ácidas
Pastoreio excessivo
Construção de estradas
Construção urbana

a) Destruição dos solos
b) Redução da biodiversidade

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GRANDES DESAFIOS AMBIENTAIS
O PAPEL DO PNUMA (UNEP) DA ONU:
PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTE (PNUMA):

Consultar em: www.unep.org

O PNUMA - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (em inglês é UNEP-United Nations
Environment Programme) foi criado em 1972 e tem como objectivo promover o desenvolvimento sustentável, e
proteger o meio ambiente.

Em 1972: Conferência de Estocolmo. Conferência sobre o Ambiente Humano das Nações Unidas (Estocolmo). É
a Primeira Conferência Mundial sobre o Homem e o Meio Ambiente. Ocorre pela primeira vez a nível mundial
preocupação com as questões ambientais globais.
Em 1987: Relatório Brundtland (“O Nosso Futuro Comum”). Este relatório publicado em 1987 pela World
Commission on Environment and Development, uma comissão das Nações Unidas, chefiada pela então primeiraministra da Noruega, a Sr.ª Gro Harlem Brundtland consagrou o conceito desenvolvimento sustentável:
“(... ) desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente, sem comprometer a
capacidade das gerações vindouras satisfazerem as suas próprias necessidades”.
A noção de desenvolvimento sustentável tem implícito um “compromisso de solidariedade com
as gerações do futuro”, no sentido de assegurar a transmissão do “património” capaz de satisfazer
as suas necessidades.
Implica a integração equilibrada dos sistemas económico, sócio-cultural e ambiental, e dos aspectos
institucionais relacionados com o conceito “boa governação”. Fonte: World Commission on Environment and
Development; 1987). Em http://ec.europa.eu/sustainable/history/index_en.htm

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Escola Secundária Severim de Faria – Évora
INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO

Em 1992: Cimeira da Terra (“Eco-92” ou “Rio de Janeiro 1992”). Conferência das Nações Unidas sobre Meio
Ambiente e Desenvolvimento (também conhecida como Cimeira da Terra). Foi aprovada a Agenda 21 e a
Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.
O PNUMA promove desde 1992 a Agenda 21, compromisso para o Século XXI com o
desenvolvimento sustentável e luta contra o seu maior inimigo: a pobreza nos países não
desenvolvidos e o consumismo nos países muito desenvolvidos. Foi assumido por 179 países.
Consultar em: www.un.org/esa/dsd/agenda21

Em 1997: Protocolo Quioto. É um tratado internacional assinado na 3 ª Conferência das Nações Unidas sobre as
Alterações Climáticas, em Quioto, Japão. Pretende a redução da emissão dos gases que agravam o efeito estufa (GEE).

Em 2000: Declaração do Milénio. Redigidas as oito Metas de Desenvolvimento do Milénio que incluem a promoção
de um desenvolvimento sustentável.

Consultar em: http://www.unep.org/iyb

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INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO

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4 CENÁRIOS FUTUROS PARA O MEIO AMBIENTE:
Fonte:
IPCC - INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE (2007). The Fourth Assessment Report, Climate Change 2007, Synthesis Report
www.scribd.com/full/39695026 (versão espanhol)

OS CENÁRIOS SRES 2000:
Em 2000 o Relatório Especial sobre Cenários de Emissões (SRES) do
IPCC - INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE
(Consultar em www.grida.no/publications/other/ipcc) criou 40 cenários de
alterações climáticas e agrupou-os em 4 grandes famílias (A1, A2, B1, B2)
Atendendo a considerações políticas (1 e2) e ecológicas (A e B).

CENÁRIO A1:
Um mundo mais integrado:
i. Rápido crescimento económico.
ii. A população mundial atinge 9.000 milhões em 2050 e depois
declina gradualmente.
iii. Rápida disseminação de novas e eficientes tecnologias.
iv. Um mundo convergente na distribuição de riqueza e modos de
vida entre as regiões a convergir. Extensa interacções sociais e
culturais em todo o mundo.

CENÁRIO A2:
Um mundo mais dividido:
i. Países auto-suficientes e pouco cooperantes.
ii. A população mundial cresce continuamente.
iii. Desenvolvimento económico regionalmente orientado.
iv. Avanços tecnológicos mais lentos e mais fragmentados mas com melhorias para o rendimento percapita.

CENÁRIO B1:
Um mundo mais integrado e mais ecologicamente amigável:
i. Rápido crescimento económico como na A1, mas com evolução rápida para uma economia de serviços e
informações.
ii. A população mundial atinge 9.000 milhões em 2050 e depois declina gradualmente como em A1.
iii. Introdução de tecnologias limpas e eficiência no uso de recursos.
iv. Soluções globais para a estabilidade económica, social e ambiental.

CENÁRIO B2:
Um mundo mais dividido mas o mais ecologicamente amigável possível:
i. Países auto-suficientes. Soluções locais ao invés de globais para a estabilidade económica, social e ambiental.
ii. A população mundial cresce continuamente mas a um ritmo mais lento do que em A2.
iii. Níveis razoáveis de desenvolvimento.
iv. Avanços tecnológicos mais lentos e mais fragmentos do que em A1 e B1.
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INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO

Cenários para as emissões de GEE entre 2000-2100 na ausência de políticas climáticas adicionais às tomadas com o SRES 2000. Fonte: IPCC INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE (2007). The Fourth Assessment Report, Climate Change 2007, Synthesis Report
www.scribd.com/full/39695026 (versão espanhol)

Legenda da Figura:
Nota: Gt CO2=1000 milhões de toneladas de CO2.
As emissões de GEE globais (em GtCO2-eq por ano), na ausência de políticas climáticas adicionais: seis cenários
representados por marcadores ilustrativos (linhas coloridas) e a faixa percentual de 80% de acertos para os
“cenários” SRES 2000 (post-SRES range: área sombreada cinza) . As linhas tracejadas mostram toda a gama de
cenários.

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INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO

Cenários SRES para o aquecimento da superfície terrestre a médio prazo (2020-2029) e longo prazo (2090-2099). Fonte: IPCC - INTERGOVERNMENTAL
PANEL ON CLIMATE CHANGE (2007). The Fourth Assessment Report, Climate Change 2007, Synthesis Report www.scribd.com/full/39695026 (versão
espanhol)

Legenda da Figura:
O aquecimento da superfície terrestre ao longo do século XX e num futuro a médio e longo prazo: seis cenários
representados por marcadores ilustrativos (linhas coloridas) e cujos valores de partida s.
Os planisférios mostram 3 cenários. Uma versão mais benigna do futuro (cenário SRES B1) ou uma versão destrutiva
(cenário SRES A2).

Em qualquer dos vários cenários SRES espera-se sempre um aumento das emissões globais de GEE que oscilará do
cenário mais optimista para o cenário mais pessimista de 9,7 a 36,7 GtCO2-eq (25-90%) entre 2000 e 2030. Nestes
cenários considera-se que os combustíveis fósseis mantêm sua posição dominante no cabaz energético global até 2030.
Em qualquer dos vários cenários SRES espera-se sempre um aumento do aquecimento da superfície terrestre que
oscilará do cenário mais optimista para o cenário mais pessimista de 0,5 a 8ºC no final de 2100.

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  • 1. luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO SEBENTA DA UNIDADE DIDÁCTICA 3: AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:– RECURSOS, PROCESSOS DE PRODUÇÃO E SUSTENTABILIDADE O ESTADO DO PLANETA PRINCIPAIS RELATÓRIOS SOBRE O AMBIENTE A NÍVEL MUNDIAL: A ONU-PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), o ONU-IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) e as ONG Global Footprint Network e WWF-World WildLife Fund for Nature produzem os mais importantes relatórios sobre ambiente e desenvolvimento sustentável. PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTE (PNUMA): Consultar em: www.unep.org O PNUMA - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (em inglês é UNEP-United Nations Environment Programme) tem como objectivo promover o desenvolvimento sustentável, e proteger o meio ambiente. Página 1 de 35
  • 2. luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO O seu relatório mais importante é o Global Environment Outlook (GEO) que reúne dados para caracterizar o ambiente e o desenvolvimento no planeta Terra. Consultar em: www.unep.org/geo/geo4/report/GEO-4_Report_Full_en.pdf O relatório anual mais importante sobre alterações ambientais é o UNEP Year Book. Relata anualmente os avanços na ciência e os impactos no clima e ecossistemas das actividades humanas. Relata, também, os desastres ambientais ocorridos ao longo do ano. Consultar em: www.unep.org/yearbook/2010 O seu atlas mais importante é o One Planet Many People: Atlas of Our Changing Environment publicado em 2005 e documenta o impacto das actividades humanas na Terra quantificando as alterações ambientais ocorridas. Consultar em: http://na.unep.net/unep-atlas.php PAINEL INTERGOVERNAMENTAL SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS (PIMC): Consultar em: www.ipcc.ch/index.htm O PIMC - Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (em inglês é IPCC - Intergovernmental Panel on Climate Change) estabelecido em 1988 pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) para fornecer informações científicas, técnicas e económicas relevantes para o entendimento das mudanças climáticas. O PIMC ganhou o Prémio Nobel da Paz em 2007. O seu último relatório é o Climate Change 2007. É o documento mais credível na comunidade científica sobre alterações ambientais. Consultar: http://www.ipcc.ch/publications_and_data/publications_and_data_reports.htm Página 2 de 35
  • 3. luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO GLOBAL FOOTPRINT NETWORK E WORLD WILDLIFE FUND FOR NATURE (WWF): Consultar em: www.footprintnetwork.org/en/index.php/GFN/page/world_footprint Página 3 de 35
  • 4. luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO Consultar em: wwf.panda.org/about_our_earth/all_publications/living_planet_report A Global Footprint Network é uma organização fundada em 2003 e que coordena a nível mundial o indicador Pegada Ecológica (Ecological Footprint). A Global Footprint Network publicou com a WWF (World WildLife Fund for Nature) o ultimo relatório Ecological Footprint Atlas 2009. Utiliza o indicador Pegada Ecológica (que mede o impacto das actividades humanas nos ecossistemas). Consultar em: www.footprintnetwork.org/en/index.php/GFN/page/world_footprint A WWF - World WildLife Fund for Nature publica o Relatório Planeta Vivo que descreve a cada dois anos, desde 1998, a evolução do estado da biodiversidade global e a pressão sobre a biosfera decorrente da exploração dos recursos naturais. Reúne o indicador Índice Planeta Vivo (que reflecte a saúde dos ecossistemas do planeta) e o indicador Pegada Ecológica (que mostra a medida da demanda humana nos ecossistemas). Consultar em: wwf.panda.org/about_our_earth/all_publications/living_planet_report Página 4 de 35
  • 5. luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO PRINCIPAIS RELATÓRIOS SOBRE AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EM 2010: IPCC - INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE (2007). The Fourth Assessment Report, Climate Change 2007, Synthesis Report www.ipcc.ch/publications/publications_and_data_reports.htm Versão em espanhol: www.scribd.com/full/39695026 Página 5 de 35
  • 6. luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO UNEP-UNITED NATIONS ENVIRONMENT PROGRAMME (2010). UNEP Year Book 2010 www.unep.org/publications/ Página 6 de 35
  • 7. luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO UNEP-UNITED NATIONS ENVIRONMENT PROGRAMME (2007). Global Environment Outlook (GEO4) http://www.scribd.com/full/39267690 UNEP-UNITED NATIONS ENVIRONMENT PROGRAMME (2005). One Planet Many People: Atlas of Our Changing Environment. http://www.scribd.com/full/39269632 Página 7 de 35
  • 8. luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO GLOBAL FOOTPRINT NETWORK. (2010). The Ecological Footprint Atlas 2010. Em http://www.scribd.com/doc/47405935/The-Ecological-FootprintAtlas-2010 WWF - WORLD WILDLIFE FUND FOR NATURE (2010). Relatório Planeta Vivo 2010 http://www.scribd.com/full/39327799 Página 8 de 35
  • 9. luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO O RELATÓRIO PLANETA VIVO 2010: O relatório Planeta Vivo 2010 da WWF descreve o actual consumo humano de recursos naturais do planeta, a sua capacidade regenerativa e a biodiversidade global. DO QUE TRATA O RELATÓRIO? Os seus mais importantes índices são o ÍNDICE PLANETA VIVO e a PEGADA ECOLÓGICA. O «Índice Planeta Vivo» reflecte o estado dos ecossistemas do planeta. A «Pegada Ecológica» mostra os efeitos das actividades humanas (consumos) no nosso planeta. O relatório Planeta Vivo 2010 avalia a Pegada Ecológica de cada país estimando a superfície terrestre necessária para suportar o nível de vida de uma população. Fonte: WWF - WORLD WILDLIFE FUND FOR NATURE (2010). Relatório Planeta Vivo 2010. www.scribd.com/full/39327799 RESUMO DO RELATÓRIO PLANETA VIVO 2010: Foi excedida a capacidade do planeta Terra produzir os recursos necessários à sobrevivência do Homem. 1. A Pegada Ecológica excede actualmente a capacidade de regeneração do planeta em cerca de 30% . Se a procura sobre os recursos naturais do Planeta continuar a crescer a esta taxa, em 2030 seriam necessários dois planetas para manter o nosso estilo de vida. 2. A Pegada Ecológica excedeu a biocapacidade total da Terra após 1980; valor que tem vindo a aumentar desde então. 3. Cada habitante de Portugal necessita de 4,47 hectares globais (gha) para obter os alimentos que consome, a água que bebe, para abrigar as construções que utiliza e para absorver o dióxido de carbono que lança para a atmosfera. Nota: Portugal tem ±9.263.600 hectares e 10.644.496 habitantes (±0,87 hectares per capita). 4. Em 2007, a Pegada Ecológica foi de 18.000.000.000 gha (hectares globais) ou 2,7 gha por pessoa. Contudo, a biocapacidade do planeta é apenas de 11.900.000.000 gha ou de 1,8 gha por pessoa (um saldo negativo em ±50%). Ou seja, em 2007 o planeta Terra demoraria 1,5 anos a produzir os recursos consumidos no ano de 2007. Ou seja, em 2007foi usado o equivalente a 1,5 planetas no suporte das actividades humanas. Página 9 de 35
  • 10. luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO A PEGADA ECOLÓGICA A NÍVEL MUNDIAL: O QUE É A PEGADA ECOLÓGICA? A expressão Pegada Ecológica é uma tradução do Inglês ecological footprint e refere-se à quantidade de terra e água que seria necessária para sustentar uma determinada população, tendo em conta todos os recursos materiais e energéticos gastos para manter os seus actuais níveis de consumos. O termo foi primeiramente usado em 1990 por William Rees. A pegada ecológica é actualmente usada como o principal indicador de sustentabilidade ambiental. Normalmente é usado para averiguar a sustentabilidade do estilo de vida de indivíduos, produtos e serviços, organizações, sectores industriais, cidades, regiões ou países. COMO FUNCIONA O INDICADOR PEGADA ECOLÓGICA? A Pegada Ecológica mede a pressão que a humanidade exerce na biosfera comparando a procura humana por recursos e serviços dos ecossistemas com a capacidade que o planeta tem em gerar estes recursos e serviços. A Pegada Ecológica é calculada através do somatório das: a) áreas de produção dos recursos renováveis utilizados mais as b) áreas ocupadas com infra-estruturas e mais as (1) c) áreas necessárias para a absorção dos resíduos criados pelo Homem (2). As áreas de produção dos recursos renováveis utilizados incluídos na contabilidade da Pegada Ecológica são as áreas necessárias para produzir o alimento, a fibra e a madeira consumidos pela população humana: 1) áreas de solo agrícola (3) 2) áreas de pastagem (4) 3) áreas de floresta (5) 4) áreas de pesca (6) Nota: A biocapacidade é a capacidade regenerativa total disponível para satisfazer as necessidades da Pegada Ecológica. Tanto a Pegada Ecológica (que representa a procura por recursos) como a biocapacidade (que representa os recursos disponíveis) são expressas em unidades de hectares globais (gha). Nota: Um hectare global (gha) é um hectare com capacidade mundial média para produzir recursos e absorver resíduos. Página 10 de 35
  • 11. luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO AS 6 COMPONENTES DA PEGADA ECOLÓGICA A NÍVEL MUNDIAL: Fonte: WWF - WORLD WILDLIFE FUND FOR NATURE (2010). Relatório Planeta Vivo 2010. www.scribd.com/full/39327799 Fonte: WWF - WORLD WILDLIFE FUND FOR NATURE (2010). Relatório Planeta Vivo 2010. www.scribd.com/full/39327799 Página 11 de 35
  • 12. luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO ALTERAÇÕES DO AMBIENTE GLOBAL A PEGADA ECOLÓGICA A NÍVEL MUNDIAL: OS VALORES DA ACTUAL PEGADA ECOLÓGICA: Fonte: WWF - WORLD WILDLIFE FUND FOR NATURE (2010). Relatório Planeta Vivo 2010. www.scribd.com/full/39327799 Em 2007, a Pegada Ecológica foi de 18.000.000.000 gha (hectares globais) ou 2,7 gha por pessoa. Contudo, a biocapacidade do planeta é apenas de 11.900.000.000 gha ou de 1,8 gha por pessoa (um saldo negativo em ±50%). Ou seja, em 2007 o planeta Terra demoraria 1,5 anos a produzir os recursos consumidos no ano de 2007. Ou seja, em 2007foi usado o equivalente a 1,5 planetas no suporte das actividades humanas. A «DÍVIDA ECOLÓGICA» ESTÁ A AUMENTAR: A Pegada Ecológica excedeu a biocapacidade total da Terra na década de 80 – isto é, a população mundial começou a consumir os recursos renováveis a uma taxa mais rápida do que a taxa de reposição destes recursos pelos ecossistemas, emitindo também mais CO2 do que aquele que os ecossistemas conseguem absorver. Ou seja, a população humana do planeta começou a consumir recursos renováveis com maior rapidez do que os ecossistemas são capazes de regenerá-los e liberar mais CO2 do que os ecossistemas conseguem absorver. Essa situação é chamada de “dívida ecológica” e continua desde então. Página 12 de 35
  • 13. luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO COMO A HUMANIDADE PODE ESTAR A CONSUMIR A CAPACIDADE DE 1,5 TERRA, QUANDO SÓ EXISTE UM PLANETA? É possível consumir recursos renováveis num ritmo superior à sua regeneração. A madeira pode ser extraída anualmente de uma floresta numa quantidade superior à renovação, e peixes podem ser pescados num ritmo superior ao da capacidade da sua reposição anual. Mas isto só é possível por um tempo limitado, pois o recurso acabará esgotando-se. Consultar em: assets.panda.org/custom/lpr/ecofootprint.html Fonte: WWF - WORLD WILDLIFE FUND FOR NATURE (2010). Relatório Planeta Vivo 2010. www.scribd.com/full/39327799 Página 13 de 35
  • 14. luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO Página 14 de 35
  • 15. luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO Página 15 de 35
  • 16. luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO Fonte: SEDAC - Socioeconomic Data and Applications Center. Map gallery. http://sedac.ciesin.columbia.edu Página 16 de 35
  • 17. luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO Fonte: SEDAC - Socioeconomic Data and Applications Center. Map gallery. http://sedac.ciesin.columbia.edu Página 17 de 35
  • 18. luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO Fonte: SEDAC - Socioeconomic Data and Applications Center. Map gallery. http://sedac.ciesin.columbia.edu Página 18 de 35
  • 19. luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO Fonte: SEDAC - Socioeconomic Data and Applications Center. Map gallery. http://sedac.ciesin.columbia.edu Página 19 de 35
  • 20. luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO Fonte: SEDAC - Socioeconomic Data and Applications Center. Map gallery. http://sedac.ciesin.columbia.edu Página 20 de 35
  • 21. luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO Fonte: SEDAC - Socioeconomic Data and Applications Center. Map gallery. http://sedac.ciesin.columbia.edu Página 21 de 35
  • 22. luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO Fonte: SEDAC - Socioeconomic Data and Applications Center. Map gallery. http://sedac.ciesin.columbia.edu Página 22 de 35
  • 23. luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO A PEGADA EOLÓGICA E O DESENVOLVIMENTO HUMANO: Sistema de Informação Geográfica on-line que permite relacionar o IDH e a Pegada Ecológica. Fonte: http://www.gapminder.org/world Os países mais ricos e desenvolvidos consumem mais recursos naturais do que os países mais pobres e menos desenvolvidos. Quando o desenvolvimento aumenta (IDH) a Pegada Ecológica per capita também aumenta. Verifica-se que nos países desenvolvidos (IDH ≥0,800) «pequenos aumentos» no IDH estão relacionados com «grandes aumentos» da Pegada Ecológica per capita. O desenvolvimento humano poderá coexistir com a sustentabilidade ecológica. Verifica-se que nos países muito desenvolvidos (IDH ≥0,900) têm uma grande amplitude na Pegada Ecológica per capita (entre ±4 e ±11gha). Página 23 de 35
  • 24. luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO Fonte: WWF - WORLD WILDLIFE FUND FOR NATURE (2010). Relatório Planeta Vivo 2010. www.scribd.com/full/39327799 SUSTENTABILIDADE ECOLÓGICA: O Índice de Desenvolvimento Humano tem de ser ≥0,800 (países desenvolvidos). A Pegada Ecológica per capita tem de ser ≤1,8gha para o ano de 2010 (é a biocapacidade do planeta; que diminui com o aumento da população) Página 24 de 35
  • 25. luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO A QUESTÃO DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS: DADOS DO PAINEL INTERGOVERNAMENTAL SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS (PIMC-ONU): O aquecimento do sistema climático é uma certeza. Verificou-se o aumento na temperatura média mundial da atmosfera. Verificou-se o aumento na temperatura média mundial dos oceanos. Verificou-se o derretimento generalizado da neve e do gelo. Verificou-se a elevação do nível médio mundial do mar. Alterações na temperatura, nível médio do mar e cobertura de neve e gelo no Hemisfério Norte. Fonte: IPCC - INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE (2007). The Fourth Assessment Report, Climate Change 2007, Synthesis Report www.scribd.com/full/39695026 (versão espanhol) Legenda da Figura: Alterações observadas em (a) temperatura média da superfície terrestre no mundo, (b) nível médio do mar no mundo de marégrafo (azul) e satélite (vermelho) e (c) cobertura de neve no Hemisfério Norte para Março-Abril. Todas as diferenças são relativas às médias correspondentes para o período 1961-1990. Linhas representam valores médios por década, enquanto os círculos mostram valores anuais. As áreas sombreadas são os intervalos de incerteza estimados a partir de uma análise abrangente das incertezas conhecidas (a) e (b) e as séries temporais (c). Página 25 de 35
  • 26. luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO Alterações nos sistemas físicos e biológicos e na temperatura da superfície terrestre entre 1970-2000. Fonte: IPCC - INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE (2007). The Fourth Assessment Report, Climate Change 2007, Synthesis Report www.scribd.com/full/39695026 (versão espanhol) Legenda da Figura: Alterações observadas em “pontos azuis”: sistemas físicos (neve, gelo e solo congelado; hidrologia e processos costeiros); “pontos verde-branco”: sistemas biológicos (terrestres, marinhos e de água doce sistemas biológicos); e “áreas coloridas”: temperatura da superfície terrestre no período 1970-2000. Os valores nos quadros referem-se à quantidade de alterações significativas observadas relativamente às subidas de temperatura nas regiões continentais: América do Norte (NAM), América Latina (LA), Europa (EUR), África (AFR), Ásia (AS), Austrália e Nova Zelândia (ANZ), e Regiões Polares (PR) e nos sistemas globais: Terrestre (TER), da Marinha e de Água doce (MFW), e Global (GLO). Página 26 de 35
  • 27. luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO Alterações na temperatura nas regiões continentais e nos sistemas globais. Fonte: IPCC - INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE (2007). The Fourth Assessment Report, Climate Change 2007, Synthesis Report www.scribd.com/full/39695026 (versão espanhol) Legenda da Figura: A evolução da temperatura da superfície terrestre observada (“linha preta”) por comparação com dois modelos computacionais que incluem a intervenção geofísica e a intervenção humana (“linha violeta”) ou que apenas incluem o funcionamento dos sistemas geofísicos (“linha azul”). A linha preta representa as médias das observações por décadas para o período 1906-2005. As linhas tracejadas indicam uma cobertura espacial observada inferior a 50%. Página 27 de 35
  • 28. luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO FACTOS: Verificou-se o aumento na temperatura média mundial da atmosfera. Verificou-se o aumento na temperatura média mundial dos oceanos. Verificou-se o derretimento generalizado da neve e do gelo. Verificou-se a elevação do nível médio mundial do mar. O aumento da temperatura na atmosfera em todo o mundo é generalizado mas é mais intenso nas latitudes elevadas do Hemisfério Norte. Entre 1995 e 2006 estão os doze anos mais quentes registados na temperatura da superfície terrestre mundial (desde 1850). Os continentes aqueceram mais rapidamente que os oceanos. Nos últimos 50 anos os dias e noites muito frias, e as geadas, tornaram-se menos frequentes enquanto os dias e noites muito quentes tornaram-se mais frequentes. As ondas de calor tornaram-se mais frequentes. A média anual da superfície do gelo marinho do Árctico encolheu 2,7 % por década. Os glaciares de montanha e a cobertura de neve diminuíram no hemisfério norte e sul. A precipitação aumentou significativamente (entre 1900 a 2005) no leste da América do Norte e do Sul, Europa do Norte e Central e norte da Ásia, A precipitação diminuiu no Sahel, no Mediterrâneo, na África do Sul e partes do sul da Ásia. A precipitação intensa tem aumentado ao longo maioria das áreas, A elevação do nível do mar é consistente com o aquecimento do nível do mar, o derretimento de geleiras e calotes polares e as camadas de gelo polar. CAUSAS DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS: Alterações nas concentrações atmosféricas de gases com efeito de estufa (GEE) e aerossóis, cobertura do solo e radiação solar alteram o equilíbrio energético do sistema climático. As emissões de GEE globais devido às actividades humanas cresceram desde os tempos pré-industriais, com um aumento de 70% entre 1970 e 2004. O dióxido de carbono (CO2) é o mais importante dos GEE. As emissões anuais aumentaram em cerca de 80% entre 1970 e 2004. As concentrações atmosféricas globais de dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O) têm aumentado significativamente como resultado das actividades humanas desde 1750, e agora excedem em muito os valores pré-industriais determinados a partir de núcleos de gelo abrangendo muitos milhares de anos. Página 28 de 35
  • 29. Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com CAUSAS DAS ALTERAÇÕES AMBIENTAIS: PEGADA ECOLÓGICA CONSEQUÊNCIAS CAUSAS i. ii. Países desenvolvidos com elevados níveis de consumo Países em desenvolvimento com rápido crescimento da população e com situações de fome CONTAMINAÇÃO ATMOSFÉRICA AUMENTO DO EFEITO DE ESTUFA CONSEQUÊNCIAS CAUSAS Fontes das emissões de vários gases de efeito estufa (GEE): i. Queima de combustíveis fósseis ii. Derrube de florestas iii. Incêndios CAUSAS a) b) c) d) e) f) g) Inundações Secas Fusão dos glaciares e calotes glaciárias Subida do nível médio das águas do mar Aumento de catástrofes naturais (tempestades etc.) Propagação de doenças tropicais Redução da biodiversidade DESTRUIÇÃO DA CAMADA DO OZONO CONSEQUÊNCIAS Fontes das emissões de vários gases: i. Centrais termoeléctricas ii. Veículos motorizados iii. Comércio e indústria iv. Aquecimento doméstico CAUSAS a) Esgotamento dos recursos naturais não renováveis b) Dificuldade na reconstituição dos recursos renováveis c) Redução da biodiversidade a) Contaminação dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos b) Destruição das florestas c) Erosão dos solos d) Corrosão de edifícios e monumentos e) Alteração das propriedades químicas dos solos f) Redução da biodiversidade AGRAVAMENTO DO CLIMA URBANO CONSEQUÊNCIAS Causas do aumento da temperatura em meio urbano: i. Aumento da emissão e concentração dos GEE ii. Construção de edifícios com equipamento gerador de calor iii. Construção de edifícios com materiais reflectores de raios solares iv. Aumento da energia calorífica por transportes, iluminação pública etc. v. a) Surgimento de “ilhas de calor”. b) Aumento de temperaturas muito elevado e concentrado nas cidades Página 29 de 35
  • 30. Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com CAUSAS ACÇÃO DO HOMEM NAS ÁREAS COSTEIRAS CONSEQUÊNCIAS Causas da destruição das áreas litorais: i. Muito elevadas densidades populacionais ii. Elevadas concentrações de actividades económicas iii. Destruição de dunas iv. Construção sobre arribas v. Turismo balnear de massas vi. Redução das areias transportadas pelos rios (barragens) CAUSAS i. ii. iii. iv. v. i. ii. iii. iv. i. ii. iii. iv. v. vi. vii. a) b) c) d) e) f) Contaminação de lagos e albufeiras Contaminação dos aquíferos Eutrofização Salinização Propagação de doenças Redução da biodiversidade DEGRADAÇÃO DOS SOLOS CONSEQUÊNCIAS Prática agrícola industrial Pastoreio excessivo Incêndios Expansão das cidades, actividades industriais, mineiras e das redes de transportes CAUSAS Aumento da erosão costeira Recuo da linha de costa Destruição de habitações e equipamentos balneares Redução da biodiversidade POLUIÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS CONSEQUÊNCIAS Agricultura Pecuária intensiva Indústria Efluentes urbanos Centrais termoeléctricas CAUSAS a) b) c) d) a) b) c) d) Aumento da erosão dos solos Desertificação Redução da área florestal Redução da biodiversidade DESTRUIÇÃO DAS FLORESTAS CONSEQUÊNCIAS Incêndios Períodos prolongados de secas Agricultura itinerante de queimada Chuvas ácidas Pastoreio excessivo Construção de estradas Construção urbana a) Destruição dos solos b) Redução da biodiversidade Página 30 de 35
  • 31. luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO GRANDES DESAFIOS AMBIENTAIS O PAPEL DO PNUMA (UNEP) DA ONU: PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTE (PNUMA): Consultar em: www.unep.org O PNUMA - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (em inglês é UNEP-United Nations Environment Programme) foi criado em 1972 e tem como objectivo promover o desenvolvimento sustentável, e proteger o meio ambiente. Em 1972: Conferência de Estocolmo. Conferência sobre o Ambiente Humano das Nações Unidas (Estocolmo). É a Primeira Conferência Mundial sobre o Homem e o Meio Ambiente. Ocorre pela primeira vez a nível mundial preocupação com as questões ambientais globais. Em 1987: Relatório Brundtland (“O Nosso Futuro Comum”). Este relatório publicado em 1987 pela World Commission on Environment and Development, uma comissão das Nações Unidas, chefiada pela então primeiraministra da Noruega, a Sr.ª Gro Harlem Brundtland consagrou o conceito desenvolvimento sustentável: “(... ) desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente, sem comprometer a capacidade das gerações vindouras satisfazerem as suas próprias necessidades”. A noção de desenvolvimento sustentável tem implícito um “compromisso de solidariedade com as gerações do futuro”, no sentido de assegurar a transmissão do “património” capaz de satisfazer as suas necessidades. Implica a integração equilibrada dos sistemas económico, sócio-cultural e ambiental, e dos aspectos institucionais relacionados com o conceito “boa governação”. Fonte: World Commission on Environment and Development; 1987). Em http://ec.europa.eu/sustainable/history/index_en.htm Página 31 de 35
  • 32. luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO Em 1992: Cimeira da Terra (“Eco-92” ou “Rio de Janeiro 1992”). Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (também conhecida como Cimeira da Terra). Foi aprovada a Agenda 21 e a Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. O PNUMA promove desde 1992 a Agenda 21, compromisso para o Século XXI com o desenvolvimento sustentável e luta contra o seu maior inimigo: a pobreza nos países não desenvolvidos e o consumismo nos países muito desenvolvidos. Foi assumido por 179 países. Consultar em: www.un.org/esa/dsd/agenda21 Em 1997: Protocolo Quioto. É um tratado internacional assinado na 3 ª Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, em Quioto, Japão. Pretende a redução da emissão dos gases que agravam o efeito estufa (GEE). Em 2000: Declaração do Milénio. Redigidas as oito Metas de Desenvolvimento do Milénio que incluem a promoção de um desenvolvimento sustentável. Consultar em: http://www.unep.org/iyb Página 32 de 35
  • 33. Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com 4 CENÁRIOS FUTUROS PARA O MEIO AMBIENTE: Fonte: IPCC - INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE (2007). The Fourth Assessment Report, Climate Change 2007, Synthesis Report www.scribd.com/full/39695026 (versão espanhol) OS CENÁRIOS SRES 2000: Em 2000 o Relatório Especial sobre Cenários de Emissões (SRES) do IPCC - INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE (Consultar em www.grida.no/publications/other/ipcc) criou 40 cenários de alterações climáticas e agrupou-os em 4 grandes famílias (A1, A2, B1, B2) Atendendo a considerações políticas (1 e2) e ecológicas (A e B). CENÁRIO A1: Um mundo mais integrado: i. Rápido crescimento económico. ii. A população mundial atinge 9.000 milhões em 2050 e depois declina gradualmente. iii. Rápida disseminação de novas e eficientes tecnologias. iv. Um mundo convergente na distribuição de riqueza e modos de vida entre as regiões a convergir. Extensa interacções sociais e culturais em todo o mundo. CENÁRIO A2: Um mundo mais dividido: i. Países auto-suficientes e pouco cooperantes. ii. A população mundial cresce continuamente. iii. Desenvolvimento económico regionalmente orientado. iv. Avanços tecnológicos mais lentos e mais fragmentados mas com melhorias para o rendimento percapita. CENÁRIO B1: Um mundo mais integrado e mais ecologicamente amigável: i. Rápido crescimento económico como na A1, mas com evolução rápida para uma economia de serviços e informações. ii. A população mundial atinge 9.000 milhões em 2050 e depois declina gradualmente como em A1. iii. Introdução de tecnologias limpas e eficiência no uso de recursos. iv. Soluções globais para a estabilidade económica, social e ambiental. CENÁRIO B2: Um mundo mais dividido mas o mais ecologicamente amigável possível: i. Países auto-suficientes. Soluções locais ao invés de globais para a estabilidade económica, social e ambiental. ii. A população mundial cresce continuamente mas a um ritmo mais lento do que em A2. iii. Níveis razoáveis de desenvolvimento. iv. Avanços tecnológicos mais lentos e mais fragmentos do que em A1 e B1. Página 33 de 35
  • 34. luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO Cenários para as emissões de GEE entre 2000-2100 na ausência de políticas climáticas adicionais às tomadas com o SRES 2000. Fonte: IPCC INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE (2007). The Fourth Assessment Report, Climate Change 2007, Synthesis Report www.scribd.com/full/39695026 (versão espanhol) Legenda da Figura: Nota: Gt CO2=1000 milhões de toneladas de CO2. As emissões de GEE globais (em GtCO2-eq por ano), na ausência de políticas climáticas adicionais: seis cenários representados por marcadores ilustrativos (linhas coloridas) e a faixa percentual de 80% de acertos para os “cenários” SRES 2000 (post-SRES range: área sombreada cinza) . As linhas tracejadas mostram toda a gama de cenários. Página 34 de 35
  • 35. luís palma de jesus http://geografismos.blogspot.com Escola Secundária Severim de Faria – Évora INTERDEPENDÊNCIA – SEBENTA DAS MATÉRIAS PARA O 9º ANO Cenários SRES para o aquecimento da superfície terrestre a médio prazo (2020-2029) e longo prazo (2090-2099). Fonte: IPCC - INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE (2007). The Fourth Assessment Report, Climate Change 2007, Synthesis Report www.scribd.com/full/39695026 (versão espanhol) Legenda da Figura: O aquecimento da superfície terrestre ao longo do século XX e num futuro a médio e longo prazo: seis cenários representados por marcadores ilustrativos (linhas coloridas) e cujos valores de partida s. Os planisférios mostram 3 cenários. Uma versão mais benigna do futuro (cenário SRES B1) ou uma versão destrutiva (cenário SRES A2). Em qualquer dos vários cenários SRES espera-se sempre um aumento das emissões globais de GEE que oscilará do cenário mais optimista para o cenário mais pessimista de 9,7 a 36,7 GtCO2-eq (25-90%) entre 2000 e 2030. Nestes cenários considera-se que os combustíveis fósseis mantêm sua posição dominante no cabaz energético global até 2030. Em qualquer dos vários cenários SRES espera-se sempre um aumento do aquecimento da superfície terrestre que oscilará do cenário mais optimista para o cenário mais pessimista de 0,5 a 8ºC no final de 2100. Página 35 de 35