1. O documento discute os movimentos vanguardistas no início do século XX, especialmente o Bauhaus e o Deutscher Werkbund, que buscavam fundir arte e indústria através de valores estéticos como a racionalização das formas e dos processos.
2. Esses movimentos foram influenciados pelo cubismo, futurismo e construtivismo e valorizavam a tecnologia e a máquina como fonte de uma nova estética.
3. Arquitetos como Le Corbusier, Mies van der Rohe e Alvar Aal
1. máquinas e objetos industrializados
Design, Sociedade e abstração formal
Cultura geometria euclidiana (geometria
sobre planos ou objetos em três
dimensões )
ordem matemática
racionalidade
disposição linear/ modular de
elementos construídos
VALORES ESTÉTICOS
síntese das formas
economia na configuração
BAUHAUS otimização
+ racionalização dos materiais e do
MOVIMENTOS trabalho.
VANGUARDISTAS
tecnologia e indústria como forças
com o potencial de gerar uma
organização social mais perfeita
máquinas e decorrências no cotidiano
como fundamentos de uma nova
estética
Izabel Meister
2. Design, Sociedade e
Cultura
DEUTSCHER WERKBUND
[1907-1935]
Associação de artistas, artesãos, publicitários
Munique – Alemanha
ARTE + INDUSTRIA
VALORES ESTÉTICOS
BAUHAUS WALTER GROPIUS – funda a Bauhaus
+
MOVIMENTOS
VANGUARDISTAS
Izabel Meister
3. Design, Sociedade e
Cultura
DEUTSCHER WERKBUND +CUBISMO + FUTURISMO
VALORES ESTÉTICOS
BAUHAUS
+
CONSTRUTIVISMO
MOVIMENTOS [17-35]
VANGUARDISTAS
“arte na vida”
Incorporação do espírito da era
tecnológica moderna / exploração das
características artísticas dos materiais
Izabel Meister
4. Design, Sociedade e
Cultura
VALORES ESTÉTICOS
BAUHAUS
+
MOVIMENTOS
VANGUARDISTAS
Fernando Léger (cubista) Izabel Meister
Os Construtores (1950)
7. Design, Sociedade e
Cultura
VALORES ESTÉTICOS
BAUHAUS
+
MOVIMENTOS
VANGUARDISTAS
Carlos Carrà (futurista) Izabel Meister
O cavaleiro vermelho (1913)
8. Design, Sociedade e
Cultura
BAUHAUS
+
MOVIMENTOS
VANGUARDISTAS
Exposição da Bauhaus em Wimar,
1923
Cartaz de Joost Schmidt
9. Design, Sociedade e
Cultura
BAUHAUS
Exposição da Bauhaus em Wimar,
1923
Cartaz de Joost Schmidt
10. Móveis
Design, Sociedade e
ALVARO AALTO
Cultura MIES VAN DER ROHE
MARCEL BREUER
LE CORBUSIER
No Brasil
FLÁVIO DE CARVALHO
BAUHAUS
+
MOVIMENTOS
VANGUARDISTAS
Izabel Meister
18. Design, Sociedade e
Cultura
LE CORBUSIER
+
ESTILO INTERNACIONAL
ONU
1946
Com Oscar Niemeyer
http://www.niemeyer.org.br/
19. Design, Sociedade e
Cultura 1.Planta livre da estrutura. A divisão dos cômodos internos é
feita indepentemente da configuração estrutural, de forma que as
paredes divisórias não possuem função portante na sustentação
do edifício.
2.Construção sobre pilotis. O pilotis é um sistema, proposto
por Corbusier, no qual o térreo das construções fica livre, de
forma a transformá-lo em uma extensão do espaço externo e
elevando a residência do solo.
LE CORBUSIER 3.Terraço-jardim. Evitando a cobertura tradicional em telhados,
Le Corbusier propõe a ocupação das últimas lajes das edificações
com jardins, liberando do solo usos particulares.
+ 4.Fachada livre. A disposição das aberturas na fachada é
independente da configuração estrutural do edifício, visto que os
pilares e vigas são projetados internamente ao edifício, e não
ESTILO INTERNACIONAL mais junto à fachada.
5.Janela em fita. Le Corbusier evita a solução tradicional de
propor aberturas limitadas, ou muito verticais, buscando
iluminação constante e homogênea, da mesma forma que o
resultado estético na fachada evita a ornamentação excessiva da
arquitetura anterior.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Villa_Savoye
20. Design, Sociedade e
Cultura
LE CORBUSIER
+
ESTILO INTERNACIONAL
Villa Savoye
1928
21. Design, Sociedade e Informação visual em sistemas ortogonais
Cultura
Conceito de grid (malha de módulos lineares)
Formas claras, simples e despojadas
Gama reduzida de cores (azul, vermelho e amarelo)
Planos de cor e configuração homogêneas
DESIGN GRÁFICO Fontes sem serifa
Pouca variação entre caixa alta e baixa
Quase sem elementos de pontuação
SIGNIFICADOS VISUAIS A PARTIR DO CONTRASTE
E EQUILÍBRIO ENTRE MASSAS E VOLUMES
FORMAIS
GESTALT
22. teorias atomistas gestalt
= PERCEPÇÃO DA FORMA =
o todo é percebido A forma é percebida
pelas partes – pela primeiro
observação das partes
leitura visual “todos” estruturados
resultado de relações
pregnância da forma
=
equilíbrio
clareza
harmonia
necessidade humana
23. Gestalt = escola da psicologia experimental
Von Ehrenfels – filósofo de Viena – fins do séc. XIX = precursor
1910 (aproximadamente) = Max Werheimer, Wolfgang Kohler e Kurt Koffka da
Universidade de Frankfurt são os principiais responsáveis pela difusão desta
teoria.
TEORIA DA FORMA PERCEPÇÃO LINGUAGEM INTELIGÊNCIA APRENDIZAGEM
MEMÓRIA MOTIVAÇÃO CONDUTA EXPLORATÓRIA DINÂMICA DE GRUPOS SOCIAIS
24. Forma
Figura ou imagem visível do conteúdo = tudo que vemos possui forma.
Perceopção da forma = resultado da interação entre o objeto físico e o
meio de luz + as imagens que prevalecem no sistema nervoso do
observador.
As diferenças acontecem quando da variação dos estímulos visuais em função
dos contrastes
25. O que acontece no cérebro não é
idêntico ao que acontece na retina.
Na percepção da forma, a primeira
sensação já é de FORMA, já é
GLOBAL e UNIFICADA.
Forças que regem a percepção da forma:
Forças externas: estímulos dados a retina pela objeto que vemos
Forças internas: dinamismo cerebral
”O importante é perceber a forma por ela mesma; vê-la como “todos”
estruturados, resultado de relações. Deixar de lado qualquer
preocupação cultural e ir à procura de uma ordem, dentro do todo.“
É como se fosse um entendimento universal.
26. LEIS PADRÕES FATORES
PRINCÍPIOS DA GESTALT Unificação
formação da unidade
Segregação
para a percepção não há nenhuma Fechamento
qualidade
absoluta de cor, brilho ou forma. Boa continuação
Há apenas relações.
Proximidade
Semelhança
pregnância
29. UNIFICAÇÃO: igualdade e
semelhança de
estímulos produzidos
pelo campo visual e
pelo objeto.
Acontece pela
organização formal
(harmonia,
equilíbrio ordenação
visual) em variação
de grau ou qualidade.
SEGREGAÇÃO: separar, identificar,
evidenciar ou destacar
unidades formais.
pontos, planos,
volumes, cores,
sombras, brilhos,
texturas....
34. BOA CONTINUIDADE OU BOA CONTINUAÇÃO
Sucessão das partes de modo coerente, sem quebras ou interrupções
na trajetória ou fluidez visual.
Toda a unidade linear a se prolongar na mesma direçãoe com o mesmo
movimento
Na primeira figura a linha anexa é a B.
Na segunda figura, o arranjo é menos definido: tanto B como C podem ser a continuação de A. Isso significa que sempre temos
uma certa impressão de como as partes sucessivas se seguirão umas às outras, a nossa organização tende a se orientar no sentido
da BOA CONTINUAÇÃO.
35.
36. PROXIMIDADE
Elementos ópticos próximos tendem a ser vistos juntos: por forma,
Tamanho, textura, brilho, peso, direção....
O agrupamento natural é AB/CD. Com
muita dificuldade conseguimos ver o
arranjo AD que, fatalmente, se perde
ao menor movimento dos olhos.
Neste exemplo, o agrupamento é,
ainda, mais imperioso. Vemos ABC -
filas de 3 pontinhos. Qualquer outro
arranjo é possível.
39. SEMELHANÇA
Elementos ópticos próximos tendem a ser vistos juntos: por forma,
Tamanho, textura, brilho, peso, direção....
Os espaços são iguais, mas se formam dois
grupos alternados de colunas, pelo fator de
semelhança de cor.
A SEMELHANÇA é fator mais forte de organização
que a PROXIMIDADE. A simples proximidade não
basta para explicar o agrupamento de elementos.
É necessário que estes tenham qualidades em
comum.
SEMELHANÇA e PROXIMIDADE: são dois fatores
que agem em comum, muitas vezes se reforçam
ou se enfraquecem mutuamente.
40. Aqui não existe um agrupamento
ou uma unidade, apesar da proximidade
do hexágono e do ponto.
41. PREGNÂNCIA da forma ou força estrutural
Princípio geral que abrange todos os outros – indica níveis de pregnância.
As forças de organização da forma buscam o sentido da clareza,
da unidade, do equilíbrio visual.
Um objeto de alta pregnância = máximo de equilíbrio, clareza e unificação
mínimo de complicação visual
O anel circular nesta figura é visto,
mais ou menos, homogeneamente
cinza. Entretanto, se colocarmos uma
agulha no meio do anel, formando
dois semicírculos, veremos que no
mesmo momento o semicírculo sobre
o fundo vermelho tomará uma cor
esverdeada e o semicírculo oposto
tomará uma cor avermelhada. –
exemplo elaborado por Wertheimer,
um dos fundadores da Escola Gestalt,
no início do século XX.
43. Gestalt por Luli Radfahrer
EMERGÊNCIA: O rosto aparece por inteiro, depois
identificamos suas partes. Ao contrário de um texto
escrito, não se vê pedaços de uma imagem que, aos
poucos, compôem um todo.
REIFICAÇÃO: O rosto é construído pelos traços que se
formam nos espaços entre as linhas e letras (repare a
franja). Eis um excelente exemplo da importância dos
espaços em branco (vazios) no desenho de uma página.
Eles dão suporte para os outros elementos.
PERCEPÇÃO MULTI-ESTÁVEL: Em uma composição
bem-feita, a visão não “pára” em um lugar. Perceba
como você olha para o rosto, o nome, o fundo. ISSO é
interatividade, muito mais interessante que um pop-up
ou qualquer outra chatice publicitária.
INVARIÂNCIA: As letras são reconhecidas e podem ser
lidas, pouco importa seu tamanho, distorção ou escala.
FECHAMENTO: Tendemos a “completar” a figura,
ligando as áreas similares para fechar espaços
próximos. É fácil ver as bochechas, a língua (escrita
“soul”, genial) etc. É o mesmo princípio que nos permite
compreender formas feitas de linhas pontilhadas.
44. Gestalt por Luli Radfahrer
SIMILARIDADE: Agrupamos elementos parecidos,
instintivamente. Perceba que, por mais que você tente
evitar, o rosto se destaca do fundo, mesmo sendo da
mesma cor.
PROXIMIDADE: Elementos próximos são considerados
partes de um mesmo grupo.
SIMETRIA: Imagens simétricas são vistas como parte
de um mesmo grupo, pouco importa sua distância. É o
que forma o fundo - e o separa do rosto.
CONTINUIDADE: Compreendemos qualquer padrão
como contínuo, mesmo que ele se interrompa. É o que
nos faz ver a “pele” do sr. Brown como algo contínuo,
mesmo com todos os “buracos” das letras.
DESTINO COMUM: Elementos em uma mesma direção
são vistos como se estivessem em movimento e formam
uma unidade, como se percebe na “explosão” que
acontece no fundo do cartaz.
45. “Se considerarmos a gestalt de um artefato como um todo em
transformação, sua aplicação se torna interessante para entender melhor
alguns aspectos do design de interação, por exemplo.
Enquanto o design gráfico trabalha com formas visuais e o design de
produto com formas físicas, o design de interação trabalha com formas
imateriais. Uma tela congelada de um software não pode representar sua
totalidade, pois não estão representadas inúmeras qualidades que só se
realizam no momento de uso. Só enquanto o software é usado é possível
perceber a dimensão do tempo, que se manifesta de forma
não-linear. À soma dessas qualidades, Jonas Löwgren dá o nome de
gestalt dinâmica, ou seja, a percepção geral das interações, sensações e
situações que são proporcionadas pelos artefatos interativos. (...)
Se os gestaltistas admitem que a percepção é influenciada pela experiência
prévia, porque não seria a percepção também influenciada pelas novas
experiências?”
http://usabilidoido.com.br/critica_a_gestalt_da_percepcao_visual.html - 06/09/2009
48. “Cada produtor anima as estruturas essenciais do design a partir de seu
próprio lugar no mundo.”
Ellen Lupton e Jennifer Cole Phillips
49. CONSTRUTIVISMO RUSSO
Design, Sociedade e
DE STIJL
Cultura BAUHAUS
RODCHENKO
THEO VAN DOESBURG
TSCHICHOLD
(A nova tipografia – 1928)
DESIGN GRÁFICO
KLAXON
(modernismo paulista de 1922)
50. RODCHENKO
Design, Sociedade e
Cultura
DESIGN GRÁFICO
Cartaz para o departamento estatal da imprensa de
Leningrado (Utilizando a foto de Lilya Brik). 1924
52. TSCHICHOLD
Design, Sociedade e
Cultura
Fonte Tschichold
DESIGN GRÁFICO
O cânone de Van de Graaf
usado em design de livros
para dividir a páginas em
proporções agradáveis,
foi popularizado
por Jan Tschichold
em seu livro The
Form of the Book
53. Design, Sociedade
e Cultura
Grid
“ O grid tipográfico é um
princípio organizador no
design gráfico cuja
influência está arraigada na
prática diária.”
DESIGN GRÁFICO
Timothy Samara
Ordem compreensível para o
sentido idéias estruturais
Baseado em cruzamento de
eixos: senso de ordem
(intercessão entre o céu e a terra).
54. Grid
“ O simples fato de Theo van Doesburg
inclinar o eixo de 90º do De Stijl levou seu
parceiro Piet Mondrian a cortar relações...”
55. Grid
Depois das 1ª e 2ª
1945
Guerras Mundiais:
Desejo de ordem e clareza
A construção e a organização da O espaço do
forma estão indissociavelmente mundo se
GRID: máxima simplicidade
ligadas à disseminação visual da reduziu
informação metafórica e
fisicamente
60. Design, Sociedade e
Cultura
CINEMA + RÁDIO + TV
O DESIGN NA ERA DO
MARKETING ENTRETERIMENTO (40/50)
Altera a noção de produto
industrial
61. Design, Sociedade e
Cultura O produto que se vende é eminentemente
imaterial
Cardoso, p.177
X
BENS DURÁVEIS
O DESIGN NA ERA DO
MARKETING
=
PODER DE CONSUMO
DE CADA UM
+ American way of life
63. Design, Sociedade e
Cultura
CONTRACULTURA
mobilização/
contestação
O DESIGN NA ERA DO social
MARKETING Transformação da
consciência ,
valores e
comportamento
64. Design, Sociedade e
Cultura
POP ART
“ popular;
momentânea;
consumível;
barata;
produzida em massa;
O DESIGN NA ERA DO jovem;
MARKETING espirituosa;
sexy;
trapaceira;
glamourosa;
e um ótimo negócio.”
Roy Lichtenstein
Mr. Bellamy
1961 Richard Hamilton
1957
65. Design, Sociedade e Termo POP - 1958 – artigo de Lawrence
Cultura Alloway.
Novo interesse pela cultura popular e a
criação de arte a partir dela.
Grupo Independente em Londres – início
O DESIGN NA ERA DO dos anos 50 (Alloway, Alison, Peter Smithson,
MARKETING Richard Hamilton, Eduardo Paolozzi entre outros).
discutiram a crescente cultura de massas
no cinema
na propaganda
na ficção científica
no consumismo
na mídia
nas comunicações
no design de produtos
nas novas tecnologias
66. Design, Sociedade e
Cultura
O DESIGN NA ERA DO
MARKETING
Richard Hamilton
O que será que torna os lares de hoje tão diferentes, tão atraentes?
1956
67. John Ruskin (Arts and Crafts )
America Way of life como nova manifestação da arte enquanto experiência vivivda
História em quadrinho
como pintura
Lata de presunto
como escultura
Charles Atlas - halterofilista
Casal
doméstico
Pin Up
Richard Hamilton
O que será que torna os lares de hoje tão diferentes, tão atraentes?
1956
68. Design, Sociedade e neo dadá
incluem
Cultura funk artigos de cultura
beat de massa nos trabalhos
arte performática
O DESIGN NA ERA DO
MARKETING de vital importância para um
grupo de artistas de Nova
York, entre eles, Roy
Lichtenstein e Andy Warhol
Ray Johnson
69. Design, Sociedade e
Cultura
Pop Art
Como definição cultural engloba
O DESIGN NA ERA DO
MARKETING
música pop
ficção pop
cultura pop
....
70. Design, Sociedade e
Cultura
contracultura e consumo
O DESIGN NA ERA DO
MARKETING na melhor lógica pop, cada
60
ato de contestação e rebeldia
era apropriado pela mídia,
transformado em ícone e
revendido como mercadoria,
tal como o líder guerrilheiro Che
Guevara.... (p. 180)
71. Design, Sociedade e
Cultura
na Pop Art e nos seus correspondentes
em termos de design, começaram a
pipocar no início da década de 60 visões
O DESIGN NA ERA DO
MARKETING anti–geométricas,
anti-funcionalistas, anti-racionalistas
que visavam injetar humor, o acaso e o
mau gosto assumido no seio da estética
moderna
cardoso, p.179
72. Design, Sociedade e
Cultura
O DESIGN NA ERA DO
MARKETING
Jonathan de Pas, Donato d’Urbio e Paolo Lomazzi
Sofá Joe
“ tão confortável quanto uma luva de beisebol” -como havia expressado Charles Eames
como desejo para sua cadeira foi efetivado neste projeto.
73. Design, Sociedade e
PUSH PIN STUDIOS
Cultura
O DESIGN NA ERA DO
MARKETING
http://www.miltonglaser.com/
http://www.pushpininc.com/
77. Design, Sociedade e
TROPICÁLIA
Cultura
ROGÉRIO DUARTE
http://www.atarde.com.br/cultura/noticia.jsf?id=965943
AT | E como o senhor começou no design?
RD - Não havia formação de design. No Rio, fiz um teste vocacional e
dava que eu era bom para design. Fui estagiar com Aloísio
Magalhães [designer pernambucano]. Ele estava nos Estados
Unidos, voltando para o Brasil, e ia montar um escritório. Do
O DESIGN NA ERA DO estágio, me tornei membro da equipe e muitos cursos pioneiros de
MARKETING design surgiam nessa época. Um desses cursos que fiz foi o do
Museu de Arte Moderna, onde fui aluno de Alexandre Wollner.
Misteriosamente, acabei sucedendo Alexandre Wollner como
professor do Museu. Nessa época, eu era professor, mas já era
dissidente, devido à minha visão tropicalista. Isso era mais ou menos
1964, quando eu era militante da UNE. Aí, surgem os baianos no Rio
de Janeiro, os tropicalistas, então eu já encaro a revolução
tropicalista como designer, mas eu era um adversário da
universidade, era crítico. Eu brincava, chamava universitário de
universotários. Mas minha vida profissional foi seguindo. Fui editor
da Editora Vozes, da esquerda católica, o que foi motivo de
perseguição.
http://www.youtube.com/watch?v=uad4818H1Lg
78. Design, Sociedade e anos 50
Cultura
A publicidade passou a ser fenômeno cultural e
econômico importante.
TV = design + publicidade + marketing
Lifestyle
O DESIGN NA ERA DO
MARKETING
mercadoria não é produto isolado
(função e forma)
peça inserida em rede de
associações e atividades / auto-
imagem do consumidor/usuário
planejamento em torno do
usuário e não do produto – Theodore Levitt
(1960/ Harvard Business Rewiew)
79. Design, Sociedade e
Cultura
O DESIGN NA ERA DO
MARKETING
RELÓGIOS CHAMPION WATCH
84. O logotipo da IBM é reconhecido mundialmente e seu design alinhado
tem grande parcela nesse sucesso. Seu logo foi originalmente
desenhado pelo designer Paul Rand em 1956, mas só recebeu as
famosas linhas em um redesenho de 1970. Essas linhas foram usadas
para unir as três letras e para remeter as linhas das telas de vídeo.
Em 1981, adicionando símbolos ao logo, Rand fez o excelente poster
“Eye Bee M”. O que muitas empresas rotulariam como uma
interferência negativa na marca, se tornou uma assinatura e uma versão
mais amigável e lúdica do logotipo original.
85. The striped logo was
first used in 1967,
and fully replaced the
The logo that was
The logo that was The logo that was solid logo by 1972.
used from 1947 to
used from 1924 to used from 1956 to The horizontal stripes
1956. The familiar
1946. The logo is in a 1972. IBM said that suggest "speed and
"globe" was replaced
form intended to the letters took on a dynamism." This logo
with the simple
suggest a globe, more solid, grounded (in two versions, 8-
letters "IBM" in a
girdled by the word and balanced bar and 13-bar), as
typeface called
"International".[56] [57] appearance.[58] well as the previous
"Beton Bold."
one, were designed
by graphic designer
Paul Rand.[59][60]