O documento discute as abordagens teóricas da transição do racionalismo clássico para a arquitetura moderna. Apresenta Richard Neutra como um seguidor dos princípios modernistas de Mies van der Rohe, mas que adaptou os materiais e a relação com a paisagem ao contexto americano. Também discute Le Corbusier e sua defesa da arquitetura funcionalista e do papel do arquiteto na era industrial.
Teóricas Abordagens da Transição do Racional Clássico para o Modernismo
1. Abordagens teóricas
Transições do Racional Clássico
Vitruvio
Alberti
Richard Neutra – seguidor de Mies Van Der (pavilhão de Barcelona, princípios
modernistas). Quando nos EUA não constroi como Mies, pois é caro. Pesquisa materiais
mais baratos q se assemelhavam. Colunas em vez de ferro, parede em vez de
mármores, faz com drywal, treliça, construção barata. Materiais locais, mudou ao invés
de arquitetura pra dentro de Mies, mudou com arquitetura pra fora, em Miame, joga pra
fora tomando conta do externo e paisagem, diferente do pavilhão de Barcelona.
A relação de Neutra era explodida, diferente Frank Lloyd Wright e Corbusier q era pra
dentreo. Mostra com a paisagem é importante - a casa da cascata cheia de terraços,
Frank Lloyd Wright (um tipo de percepção da paisagem escondida no alto, para elite.
Toma o meio exterior e os materiais e forma sua arquitetura com muito vidro, aberta para
ver a paisagem, mas saindo para paisagem. As casas de Neutra são térreas.
O partido é definido pela estratégia dos materiais, das técnicas, relação com paisagem e
custo.
A tipologia não se deve discutir a priori, mas, em uma síntese, com o meio
econômico. Mas, o discurso de Corbusier diz que não deve iniciar pelo partido
tipológico, mas a tipologia surge como síntese. O exemplo do silo, uma estratégia
modernista, como máquina funcional.
Já para os vários momenetos ismos surge a priori.
Alguns expoentes da arq moderna usam a tipologia a priori, como Frank Cuerry,
O museu do rio usa a tipologia a priori
Pegar calatrava, venturi, Frank guerry, talvez zunthor
Paulo pensa no pos-moderno, arq portuguesa de vanguarda,
A definição do partido –
a dictomia história x classicismo,
autores modernistas NEUTRA (escreveu muito), FLR E corbusier
pós-modernismo vem do classicismo tipologia a priori – estética ventury,
Frank gerry desconstrói
já o projeto de restauro tem relação com o ambiente construído (Francisco
2. De Gracia)
a caixa dagua de Olinda é exemplo de intervenção tipológica (partido
tomando a preocupação com
O museu de Loyd Right fez de propósito sem cuidado com o entorno. Sera
q nós reprovaríamos
Niemeyer subverte o clima, não tectônico, cx de vidro no serrado, arquitetura
palaciana trabalha com estética e forma, exemplode des-pregado do ambiente, dos
matérias locais, só as superquadras com cobogó, inspirado corbusier.
Os prédios de haussmman paris tem seis pav máximo sem elevadores, assim
também nas superquadras,
Dar tom didático e menos opnião
Por uma Arquitetura. Le Corbusier
Na primeira parte do livro Por uma Arquitetura, Le Corbusier coloca em conflito o
arquiteto e o engenheiro, dizendo “Os engenheiros são viris e saudáveis, úteis e
ativos, morais e alegres. Os arquitetos são desencantados e desocupados, faladores ou
lúgubres ... “
Para ele os engenheiros são mais racionais, são levados pelos cálculos, pela
economia e pela rapidez. E assim conseguem a harmonia com as forma
geométricas simples que sob a luz saltam aos olhos de quem vê.
Os arquitetos são levados pela forma, pela grandiosidade monumental, pela
ornamentação e procuram atingir a emoção do observador com o edifício.
Le Corbusier faz críticas aos arquitetos para que eles acordem e comecem a seguir o
ritmo e os conceitos que estão sendo usados desde então, no novo tempo. A
preocupação dele com o futuro dos arquitetos é bem clara.
A industrialização faz com que a velocidade dos processos construtivos aumente,
com a produção em série dos elementos. E com isso, os arquitetos perdem espaço
para os engenheiros. Pois, o processo que os engenheiros seguem para a
construção é simples e direto, com o uso de cálculos e formas simples. “Os
engenheiros constroem os instrumentos de seu tempo. Tudo, salvo as casas e as
alcovas apodrecidas”.
Há uma preocupação com o futuro dos arquitetos por causa da perda de espaços que
3. eram direcionados para a arquitetura e que agora estão sendo ocupados pelos
engenheiros. Le Corbusier então dá “dicas” de como mudar isso, mostrando o que o
arquiteto deve captar e utilizar quando projetar: VOLUME, SUPERFÍCIE e PLANTA.
“O volume e a superfície são os elementos através dos quais se manifesta a
arquitetura. O volume e a superfície são determinados pela planta. É a planta que é
a geradora.”
O autor se refere bastante à luz, dizendo que nossos olhos foram feitos para ver formas
sob à luz. Sendo as formas geométricas simples as mais belas, são vistas claramente
pelos nossos olhos.
Para que o arquiteto consiga atingir a sensação humana através do edifício ele tem que
usar os mesmos meios que o engenheiro utiliza no processo construtivo, sendo
eles os cálculos e economia, juntamente com a base da arquitetura, como
imaginação e ousadia. Com essa mistura de “dotes” conseguirão conquistar o
bem-estar e a emoção.
A comparação feita por Le Corbusier das casas com os meios de transportes,
explica que os meios de transporte têm sua função bem determinada, devendo ser
assim para a casa também. Além de emocionar, a moradia deve ter funcionalidade.
Em relação ao que Le Corbusier define por “casa é uma máquina de habitar”: Uma
máquina de morar deve ser construção que funcione conforme as necessidades
do morador, que exerça suas funções. A questão da funcionalidade de um edifício é
ressaltada.
Com grande influência da Era industrial na construção, a produção em série entrou em
alta. Os elementos eram produzidos de forma rápida e mais econômica, logo isso foi
comparado com a arquitetura. Por isso, a necessidade dos arquitetos mudarem sua
forma de projetar, começando a pensar em espaços urbanizados, que crescem
cada vez mais, que sejam de fácil acesso, de formas simples e funcionais.
Le Corbusier expõe que os arquitetos devem deixar os conceitos de formas e elementos
passados, e seguir o movimento moderno que é voltado para o funcionalismo. “Se
arrancarmos do coração e do espírito os conceitos imóveis da casa e se
encararmos a questão de um ponto de vista crítico e objetivo, chegaremos à casa
instrumento, casa em série, sadia e bela pela estética”.
Através de Le Corbusier surge a possibilidade de enxergar uma nova forma
arquitetônica que se baseia nas necessidades humanas e redefine o papel do
arquiteto diante do mundo. Além de defender o movimento modernista, a base do
funcionalismo que revolucionou a arquitetura na década de 20. Ele pensa também na
transformação que vai acontecer no meio urbano com a chegada dos automóveis nas
cidades que começaram a serem feitas em série.
4. Os manifestos de Corbusier são referencia até hoje para arquitetos e estudantes de
arquitetura pelas suas ideias revolucionárias e modernistas. Importantes estudá-las para
não serem interpretadas de forma correta e mal julgadas por arquitetos atuais.
Le Corbusier acreditava que a arquitetura poderia mudar o mundo.