SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 28
A Relevância dos Gastos em P&D para o Preço das
      Ações de Empresas do Setor Elétrico e Modelo de
                                 Gestão da Inovação

Dra. Tânia Cristina D. Bueno, Msc.Sonali Bedin, Msc. Thiago Oliveira


                                  Florianópolis     junho/2009
A Relevância dos Gastos em P&D para o
Preço das Ações de Empresas

   Estudos empíricos realizados nos Estados Unidos da
   América comprovam a forte relação entre gastos em P&D e
   aumento do valor das ações das empresas americanas

   empresas que anunciavam aumentos planejados com
   gastos em P&D viram aumentos imediatos de mais de
   1,4%, em média nos preços de suas ações.

   apenas 1,72% das 72 mil indústrias brasileiras “investem”
   em P&D - IPEA (2004),

   empresas que realizam tais “investimentos” faturam 30% a
   mais que as demais - IPEA (2004), -
Economia Mercado Acionário Índice MSCI
de Mercados Emergentes


 Composição do índice (bilhões):

   Brasil: 14.95% (US$509,1)

   China: 14.15% (US$481,8)

   Coréia: 13.69% (US$466)

    Taiwan: 10.68% (US$363,5)

   Rússia: 9.9% (US$337)

 Fonte: Citigroup Em fevereiro de 2008
Indicadores de Ciência & Tecnologia


   Produção Científica no Brasil aumentou 48,8% em relação a
   América Latina e 1,9% em relação ao mundo em 2006

   177 universidades (2006)

   2300 cursos de mestrado e 1300 de doutorado (2006)

   32,000 mestres e 9300 doutores formados em 2006

   Crescimento médio de 14% no número de doutores durante
   a última década

   Aumento de 0,2% pedidos de patente
Reações de Mercado a Anúncios de
Investimento

       Tipo de Anúncio                         Retornos Atípicos no
                              Dia do Anúncio             Mês do Anúncio
 Formação de joint-ventures   0,399%                     1,412%
 Investimentos em P&D         0,251%                     1,456%
 Estratégias de produto       0,440%                     -0,35%
 Despesas de capital          0,290%                     1,499%
 Todos os anúncios            0,355%                     0,984%

  Fonte: (DAMODARAN, 1997 p. 216)
Investimentos nacionais em C&T

                                                     Investimentos nacionais em C&T - 2000/2007
                                                                 Fonte: MCT (2008)

             R$ 40.000,00
                                                                                                                                           R$ 37.388,10


             R$ 35.000,00

                                                                                                                            R$ 30.383,20
             R$ 30.000,00
                                                                                                             R$ 27.277,10

             R$ 25.000,00                                                                     R$ 24.040,20

                                                                         R$ 21.393,90
R$ milhões




                                                          R$ 19.277,20
             R$ 20.000,00
                                           R$ 17.262,60
                            R$ 15.288,50
             R$ 15.000,00


             R$ 10.000,00


              R$ 5.000,00


                   R$ -
                               2000           2001           2002           2003                 2004           2005           2006           2007

                                                                                        Ano
Valores a serem aplicados em P&D na
                                CELESC Distribuição
                                                    Valores a serem aplicados em P&D - 2001/2008

         R$ 7.000,00


                                                                                                                   R$ 6.062,88   R$ 6.127,34
                                                                                       R$ 5.988,92
         R$ 6.000,00                                                                                 R$ 5.735,60

                                                                   R$ 5.204,12

         R$ 5.000,00

                                                     R$ 4.278,04

         R$ 4.000,00
                                      R$ 3.495,73
R$ mil




                                                                                                                                               0,2% ROL

         R$ 3.000,00    R$ 2.840,35




         R$ 2.000,00



         R$ 1.000,00



             R$ -
                           2001          2002           2003          2004                2005          2006          2007          2008
                                                                                 Ano
Ambiente Propício a Inovação

   Disponibilidade crescente de recursos nos Fundos de C&T

   Vocação científica de Santa Catarina

   Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do MCT

   Estabelecimento de escritórios de transferência de
   tecnologias nas Universidades

   Divulgação de patentes para comercialização

   Busca por parcerias com centros de conhecimento por parte
   das empresas
Justificativa do Projeto

Modelo baseado nos programas anuais de P&D

Falta de subsídio à gestão da inovação

Ausência de uma visão sistêmica

Dificuldade da avaliação dos custos e retorno dos
investimentos em P&D
Objetivos


Aumentar o valor da empresa

Melhorar a imagem interna e externa da empresa

Favorecer a análise e delineamento dos projetos de
pesquisa e tornar disponíveis as informações
geradas

Elaborar sistema de gestão dos projetos de Pesquisa
& Desenvolvimento
Sistema de gestão dos projetos de Pesquisa
           & Desenvolvimento

   a. formação de um banco de dados e uma base de
   conhecimento de todos os projetos apresentados no âmbito do
   programa de P&D da Celesc;

   b. Uso de técnicas de Inteligência Artificial que permitem um
   amplo acesso às informações organizadas na base de
   conhecimento;

   c.   acesso a dados organizados em gráficos, projetando as
   informações mais relevantes para conhecimento público sobre
   as ações de pesquisa fomentadas pela Celesc;
Objetivos


d. maior transparência no processo de avaliação dos
projetos, facilitando o trabalho dos avaliadores da entidade;

e. subsidiar a identificação das necessidades e
potencialidades, subsidiando a seleção de projetos candidatos;

f.   manter o cadastro e o histórico de projetos (classificados,
contratados e concluídos);

g.   possibilitar o mapeamento dos conhecimentos adquiridos;

h. permitir a divulgação e disponibilização dos resultados e
das inovações obtidas.
Metodologia

Utilização de um sistema baseado em conhecimento para
apoiar a Gestão da Informação dos projetos de P&D no âmbito
da Celesc

Utilização de Equipe Multidisciplinar (bibliotecônomos,
engenheiros, analistas de sistemas, advogados,
administradores, biólogos e economistas) para modelagem da
base de conhecimento do sistema e definição do modelo de
gestão da Informação baseado em Ontologias

Construção de uma base de conhecimento baseada em
ontologias

Testes baseados no legado de P&D da Celesc
Etapas
1. Engenharia do Conhecimento

 Inventário de Processos, conteúdos, pessoas e tecnologias

    projetos propostos, em execução e concluídos;

   o detalhamento de necessidades e expectativas dos gestores;

   a identificação preliminar de atributos qualitativos e técnicos;

   identificação das modalidades de pesquisa, busca e relatórios;

    a identificação de requisitos legais, normativos e estatutários
   associados;
Etapas

2. Modelagem

  Elaboração da proposta de modelagem do sistema de
  gestão.

  Customização do modelo.

  Definição de condições de acesso e compartilhamento.

  Avaliação, ajustes e validação do modelo.
Etapas


3. Estruturação do sistema computacional



  Estudo e avaliação das opções de ferramental disponível.

  Definição da estrutura computacional do sistema.

  Inserção de informações amostrais na base de dados.
Etapas


4. Implementação



  Simulação de pesquisas, relatórios e interações.

  Testes de acessibilidade, hierarquização e interação.

  Avaliação, ajustes e validação.

  Treinamento de gestores e usuários principais.
Etapas


5. Testes e Validação

  Identificação de pontos de aprimoramento.

  Implementação dos ajustes.

  Verificação da eficácia do sistema.

  Padronização da sistemática.
Etapas


6. Implantação e Disseminação do conhecimento

  Definição de estratégia de disseminação interna.

  Divulgação externa (partes interessadas)

  Elaboração de estratégias de difusão inter-empresas.
Etapas


7. Manutenção

  Treinamento em Engenharia de Ontologia

  Treinamento de manutenção do sistema para equipe de TI
  da Celesc
Resultados

Visão global e integrada dos resultados

Otimização de informações disponíveis

Visibilidade e transparência do processo

Desdobramento das áreas de investimento

Inclusão de outras áreas: jurídica, responsabilidade social,
ambiental
Resultados


Incentivo a expressão de idéias

Cadastro dos conhecimentos adquiridos

Possibilidade de interação de interesses e melhor
direcionamento dos projetos
Elementos que serão mapeados para inserção no
             processo de gestão
Elementos que serão mapeados para inserção no
             processo de gestão

ÁREAS DE INVESTIMENTO EM P&D – ANEEL

  eficiência energética

  fonte renovável ou alternativa de geração

  meio ambiente

  qualidade e confiabilidade

  planejamento e operação de sistemas elétricos

  supervisão, controle e proteção de sistemas elétricos

  medição e faturamento
Elementos que serão mapeados para inserção no
             processo de gestão


  transmissão de dados por redes elétricas

  novos materiais e componentes

  desenvolvimento de tecnologia para combate a furto e
  fraude

  pesquisa estratégica
Elementos que serão mapeados para inserção no
             processo de gestão


PROPRIEDADE INTELECTUAL

  direitos de autor e a propriedade industrial

  invenções, melhorias, descobertas, trabalhos de autoria,
  software

  exclui artigos científicos, dissertações, teses e livros
Elementos que serão mapeados para inserção no
             processo de gestão
INCENTIVOS FINANCEIROS

  percentuais sobre os resultados patenteáveis

  exploração comercial dos direitos de propriedade intelectual

  empresas concessionárias

  instituições contratadas: centros de pesquisa, universidades,
  fabricantes ou consultoras

  negociação caso a caso

  relações regidas por contratos
www.i3g.org.br

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Estácio 4T09 - Apresentação de Resultados
Estácio 4T09 - Apresentação de ResultadosEstácio 4T09 - Apresentação de Resultados
Estácio 4T09 - Apresentação de ResultadosEstácio Participações
 
Apresentação
ApresentaçãoApresentação
ApresentaçãoJVarzielas
 
Duratex - Resultados do 1º Semestre de 2005
Duratex - Resultados do 1º Semestre de 2005Duratex - Resultados do 1º Semestre de 2005
Duratex - Resultados do 1º Semestre de 2005Duratex
 
Profarma apresentacao 1_t11
Profarma apresentacao 1_t11Profarma apresentacao 1_t11
Profarma apresentacao 1_t11Profarma
 
Apresentação cr2 fator real estate day 08-jun-11
Apresentação cr2 fator real estate day   08-jun-11Apresentação cr2 fator real estate day   08-jun-11
Apresentação cr2 fator real estate day 08-jun-11SiteriCR2
 
Relatório Anual de Sustentabilidade 2010 - Ampla Energia
Relatório Anual de Sustentabilidade 2010 - Ampla EnergiaRelatório Anual de Sustentabilidade 2010 - Ampla Energia
Relatório Anual de Sustentabilidade 2010 - Ampla EnergiaAmpla Energia S.A.
 
Gp Competencias Mercado V Una
Gp Competencias Mercado V UnaGp Competencias Mercado V Una
Gp Competencias Mercado V UnaCarlos Sousa
 
Apresentação Resultados 4T10 Portuguest
Apresentação Resultados 4T10 PortuguestApresentação Resultados 4T10 Portuguest
Apresentação Resultados 4T10 PortuguestProvidência
 
110212 divulgação de resultados 4 t10
110212   divulgação de resultados 4 t10110212   divulgação de resultados 4 t10
110212 divulgação de resultados 4 t10Multiplus
 
Multiplus - Apresentação APIMEC 4T10
Multiplus - Apresentação APIMEC 4T10Multiplus - Apresentação APIMEC 4T10
Multiplus - Apresentação APIMEC 4T10Multiplus
 

Mais procurados (17)

Estácio 4T09 - Apresentação de Resultados
Estácio 4T09 - Apresentação de ResultadosEstácio 4T09 - Apresentação de Resultados
Estácio 4T09 - Apresentação de Resultados
 
Balanço 2010
Balanço 2010Balanço 2010
Balanço 2010
 
Apresentação
ApresentaçãoApresentação
Apresentação
 
APIMEC 2T10
APIMEC 2T10APIMEC 2T10
APIMEC 2T10
 
Duratex - Resultados do 1º Semestre de 2005
Duratex - Resultados do 1º Semestre de 2005Duratex - Resultados do 1º Semestre de 2005
Duratex - Resultados do 1º Semestre de 2005
 
4 t10
4 t104 t10
4 t10
 
Profarma apresentacao 1_t11
Profarma apresentacao 1_t11Profarma apresentacao 1_t11
Profarma apresentacao 1_t11
 
Apresentação cr2 fator real estate day 08-jun-11
Apresentação cr2 fator real estate day   08-jun-11Apresentação cr2 fator real estate day   08-jun-11
Apresentação cr2 fator real estate day 08-jun-11
 
Estacio Apr 2 T07 Port
Estacio Apr 2 T07 PortEstacio Apr 2 T07 Port
Estacio Apr 2 T07 Port
 
Relatório Anual de Sustentabilidade 2010 - Ampla Energia
Relatório Anual de Sustentabilidade 2010 - Ampla EnergiaRelatório Anual de Sustentabilidade 2010 - Ampla Energia
Relatório Anual de Sustentabilidade 2010 - Ampla Energia
 
Apresentação 4T12
Apresentação 4T12Apresentação 4T12
Apresentação 4T12
 
Apimec – resultados do 4 t08
Apimec – resultados do 4 t08Apimec – resultados do 4 t08
Apimec – resultados do 4 t08
 
Resultados 1T07
Resultados 1T07Resultados 1T07
Resultados 1T07
 
Gp Competencias Mercado V Una
Gp Competencias Mercado V UnaGp Competencias Mercado V Una
Gp Competencias Mercado V Una
 
Apresentação Resultados 4T10 Portuguest
Apresentação Resultados 4T10 PortuguestApresentação Resultados 4T10 Portuguest
Apresentação Resultados 4T10 Portuguest
 
110212 divulgação de resultados 4 t10
110212   divulgação de resultados 4 t10110212   divulgação de resultados 4 t10
110212 divulgação de resultados 4 t10
 
Multiplus - Apresentação APIMEC 4T10
Multiplus - Apresentação APIMEC 4T10Multiplus - Apresentação APIMEC 4T10
Multiplus - Apresentação APIMEC 4T10
 

Semelhante a Gestão da Inovação em Empresas do Setor Elétrico

Apresentacao ideiasnet unibanco small cap
Apresentacao ideiasnet unibanco small capApresentacao ideiasnet unibanco small cap
Apresentacao ideiasnet unibanco small capideiasnet
 
StartuFarmSP Demo Day - Wabbers
StartuFarmSP Demo Day - WabbersStartuFarmSP Demo Day - Wabbers
StartuFarmSP Demo Day - WabbersStartup Farm
 
Banco da Família - II Encontro Ações da Rede
Banco da Família - II Encontro Ações da RedeBanco da Família - II Encontro Ações da Rede
Banco da Família - II Encontro Ações da Redebrunofukasawa
 
Banco da Família - II Encontro Ações da Rede
Banco da Família - II Encontro Ações da RedeBanco da Família - II Encontro Ações da Rede
Banco da Família - II Encontro Ações da RedeClube da Reforma
 
Six Sigma Congress 2012 Prince2 Cemig
Six Sigma Congress 2012 Prince2 CemigSix Sigma Congress 2012 Prince2 Cemig
Six Sigma Congress 2012 Prince2 CemigCarlos Sousa
 
120725 22-mateus-arantes-boviplan
120725 22-mateus-arantes-boviplan120725 22-mateus-arantes-boviplan
120725 22-mateus-arantes-boviplanAgroTalento
 
Duratex - Resultados do 1º Trimestre de 2007
Duratex - Resultados do 1º Trimestre de 2007Duratex - Resultados do 1º Trimestre de 2007
Duratex - Resultados do 1º Trimestre de 2007Duratex
 
Crecentials 2010 more_incentivado
Crecentials 2010 more_incentivadoCrecentials 2010 more_incentivado
Crecentials 2010 more_incentivadoAmaral Crespo
 
Apresentação mkt ciclo
Apresentação mkt cicloApresentação mkt ciclo
Apresentação mkt cicloCarlos Tahin
 
Corrida financiera santa crucita
Corrida financiera santa crucitaCorrida financiera santa crucita
Corrida financiera santa crucitaDaniel Santiago
 
Apresentacao ii parcerias
Apresentacao ii parceriasApresentacao ii parcerias
Apresentacao ii parceriasConfap
 
Apresentação abertura de capital no Brasil
Apresentação abertura de capital no BrasilApresentação abertura de capital no Brasil
Apresentação abertura de capital no BrasilBreno Nakao
 
Pesquisa FIESP sobre a Intenção de Investimento 2009: O Impacto da Crise
Pesquisa FIESP sobre a Intenção de Investimento 2009: O Impacto da CrisePesquisa FIESP sobre a Intenção de Investimento 2009: O Impacto da Crise
Pesquisa FIESP sobre a Intenção de Investimento 2009: O Impacto da CriseLeonardo Lage
 

Semelhante a Gestão da Inovação em Empresas do Setor Elétrico (20)

Apresentacao ideiasnet unibanco small cap
Apresentacao ideiasnet unibanco small capApresentacao ideiasnet unibanco small cap
Apresentacao ideiasnet unibanco small cap
 
Dimarzio Imóveis
Dimarzio ImóveisDimarzio Imóveis
Dimarzio Imóveis
 
Dimarzio
DimarzioDimarzio
Dimarzio
 
StartuFarmSP Demo Day - Wabbers
StartuFarmSP Demo Day - WabbersStartuFarmSP Demo Day - Wabbers
StartuFarmSP Demo Day - Wabbers
 
Controle gerencial estratégico
Controle gerencial estratégicoControle gerencial estratégico
Controle gerencial estratégico
 
Banco da Família - II Encontro Ações da Rede
Banco da Família - II Encontro Ações da RedeBanco da Família - II Encontro Ações da Rede
Banco da Família - II Encontro Ações da Rede
 
Banco da Família - II Encontro Ações da Rede
Banco da Família - II Encontro Ações da RedeBanco da Família - II Encontro Ações da Rede
Banco da Família - II Encontro Ações da Rede
 
Six Sigma Congress 2012 Prince2 Cemig
Six Sigma Congress 2012 Prince2 CemigSix Sigma Congress 2012 Prince2 Cemig
Six Sigma Congress 2012 Prince2 Cemig
 
120725 22-mateus-arantes-boviplan
120725 22-mateus-arantes-boviplan120725 22-mateus-arantes-boviplan
120725 22-mateus-arantes-boviplan
 
Duratex - Resultados do 1º Trimestre de 2007
Duratex - Resultados do 1º Trimestre de 2007Duratex - Resultados do 1º Trimestre de 2007
Duratex - Resultados do 1º Trimestre de 2007
 
“Sistema Estadual de Transportes em Minas Gerais”
“Sistema Estadual de Transportes em Minas Gerais”“Sistema Estadual de Transportes em Minas Gerais”
“Sistema Estadual de Transportes em Minas Gerais”
 
Crecentials 2010 more_incentivado
Crecentials 2010 more_incentivadoCrecentials 2010 more_incentivado
Crecentials 2010 more_incentivado
 
Apresentação mkt ciclo
Apresentação mkt cicloApresentação mkt ciclo
Apresentação mkt ciclo
 
Corrida financiera santa crucita
Corrida financiera santa crucitaCorrida financiera santa crucita
Corrida financiera santa crucita
 
Apresentacao ii parcerias
Apresentacao ii parceriasApresentacao ii parcerias
Apresentacao ii parcerias
 
Apresentação Instituto i3G
Apresentação Instituto i3GApresentação Instituto i3G
Apresentação Instituto i3G
 
Apresentação abertura de capital no Brasil
Apresentação abertura de capital no BrasilApresentação abertura de capital no Brasil
Apresentação abertura de capital no Brasil
 
Por.Apre3 T05por
Por.Apre3 T05porPor.Apre3 T05por
Por.Apre3 T05por
 
Mind The Metrics
Mind The MetricsMind The Metrics
Mind The Metrics
 
Pesquisa FIESP sobre a Intenção de Investimento 2009: O Impacto da Crise
Pesquisa FIESP sobre a Intenção de Investimento 2009: O Impacto da CrisePesquisa FIESP sobre a Intenção de Investimento 2009: O Impacto da Crise
Pesquisa FIESP sobre a Intenção de Investimento 2009: O Impacto da Crise
 

Gestão da Inovação em Empresas do Setor Elétrico

  • 1. A Relevância dos Gastos em P&D para o Preço das Ações de Empresas do Setor Elétrico e Modelo de Gestão da Inovação Dra. Tânia Cristina D. Bueno, Msc.Sonali Bedin, Msc. Thiago Oliveira Florianópolis junho/2009
  • 2. A Relevância dos Gastos em P&D para o Preço das Ações de Empresas Estudos empíricos realizados nos Estados Unidos da América comprovam a forte relação entre gastos em P&D e aumento do valor das ações das empresas americanas empresas que anunciavam aumentos planejados com gastos em P&D viram aumentos imediatos de mais de 1,4%, em média nos preços de suas ações. apenas 1,72% das 72 mil indústrias brasileiras “investem” em P&D - IPEA (2004), empresas que realizam tais “investimentos” faturam 30% a mais que as demais - IPEA (2004), -
  • 3. Economia Mercado Acionário Índice MSCI de Mercados Emergentes Composição do índice (bilhões): Brasil: 14.95% (US$509,1) China: 14.15% (US$481,8) Coréia: 13.69% (US$466) Taiwan: 10.68% (US$363,5) Rússia: 9.9% (US$337) Fonte: Citigroup Em fevereiro de 2008
  • 4. Indicadores de Ciência & Tecnologia Produção Científica no Brasil aumentou 48,8% em relação a América Latina e 1,9% em relação ao mundo em 2006 177 universidades (2006) 2300 cursos de mestrado e 1300 de doutorado (2006) 32,000 mestres e 9300 doutores formados em 2006 Crescimento médio de 14% no número de doutores durante a última década Aumento de 0,2% pedidos de patente
  • 5. Reações de Mercado a Anúncios de Investimento Tipo de Anúncio Retornos Atípicos no Dia do Anúncio Mês do Anúncio Formação de joint-ventures 0,399% 1,412% Investimentos em P&D 0,251% 1,456% Estratégias de produto 0,440% -0,35% Despesas de capital 0,290% 1,499% Todos os anúncios 0,355% 0,984% Fonte: (DAMODARAN, 1997 p. 216)
  • 6. Investimentos nacionais em C&T Investimentos nacionais em C&T - 2000/2007 Fonte: MCT (2008) R$ 40.000,00 R$ 37.388,10 R$ 35.000,00 R$ 30.383,20 R$ 30.000,00 R$ 27.277,10 R$ 25.000,00 R$ 24.040,20 R$ 21.393,90 R$ milhões R$ 19.277,20 R$ 20.000,00 R$ 17.262,60 R$ 15.288,50 R$ 15.000,00 R$ 10.000,00 R$ 5.000,00 R$ - 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Ano
  • 7. Valores a serem aplicados em P&D na CELESC Distribuição Valores a serem aplicados em P&D - 2001/2008 R$ 7.000,00 R$ 6.062,88 R$ 6.127,34 R$ 5.988,92 R$ 6.000,00 R$ 5.735,60 R$ 5.204,12 R$ 5.000,00 R$ 4.278,04 R$ 4.000,00 R$ 3.495,73 R$ mil 0,2% ROL R$ 3.000,00 R$ 2.840,35 R$ 2.000,00 R$ 1.000,00 R$ - 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Ano
  • 8. Ambiente Propício a Inovação Disponibilidade crescente de recursos nos Fundos de C&T Vocação científica de Santa Catarina Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do MCT Estabelecimento de escritórios de transferência de tecnologias nas Universidades Divulgação de patentes para comercialização Busca por parcerias com centros de conhecimento por parte das empresas
  • 9. Justificativa do Projeto Modelo baseado nos programas anuais de P&D Falta de subsídio à gestão da inovação Ausência de uma visão sistêmica Dificuldade da avaliação dos custos e retorno dos investimentos em P&D
  • 10. Objetivos Aumentar o valor da empresa Melhorar a imagem interna e externa da empresa Favorecer a análise e delineamento dos projetos de pesquisa e tornar disponíveis as informações geradas Elaborar sistema de gestão dos projetos de Pesquisa & Desenvolvimento
  • 11. Sistema de gestão dos projetos de Pesquisa & Desenvolvimento a. formação de um banco de dados e uma base de conhecimento de todos os projetos apresentados no âmbito do programa de P&D da Celesc; b. Uso de técnicas de Inteligência Artificial que permitem um amplo acesso às informações organizadas na base de conhecimento; c. acesso a dados organizados em gráficos, projetando as informações mais relevantes para conhecimento público sobre as ações de pesquisa fomentadas pela Celesc;
  • 12. Objetivos d. maior transparência no processo de avaliação dos projetos, facilitando o trabalho dos avaliadores da entidade; e. subsidiar a identificação das necessidades e potencialidades, subsidiando a seleção de projetos candidatos; f. manter o cadastro e o histórico de projetos (classificados, contratados e concluídos); g. possibilitar o mapeamento dos conhecimentos adquiridos; h. permitir a divulgação e disponibilização dos resultados e das inovações obtidas.
  • 13. Metodologia Utilização de um sistema baseado em conhecimento para apoiar a Gestão da Informação dos projetos de P&D no âmbito da Celesc Utilização de Equipe Multidisciplinar (bibliotecônomos, engenheiros, analistas de sistemas, advogados, administradores, biólogos e economistas) para modelagem da base de conhecimento do sistema e definição do modelo de gestão da Informação baseado em Ontologias Construção de uma base de conhecimento baseada em ontologias Testes baseados no legado de P&D da Celesc
  • 14. Etapas 1. Engenharia do Conhecimento Inventário de Processos, conteúdos, pessoas e tecnologias projetos propostos, em execução e concluídos; o detalhamento de necessidades e expectativas dos gestores; a identificação preliminar de atributos qualitativos e técnicos; identificação das modalidades de pesquisa, busca e relatórios; a identificação de requisitos legais, normativos e estatutários associados;
  • 15. Etapas 2. Modelagem Elaboração da proposta de modelagem do sistema de gestão. Customização do modelo. Definição de condições de acesso e compartilhamento. Avaliação, ajustes e validação do modelo.
  • 16. Etapas 3. Estruturação do sistema computacional Estudo e avaliação das opções de ferramental disponível. Definição da estrutura computacional do sistema. Inserção de informações amostrais na base de dados.
  • 17. Etapas 4. Implementação Simulação de pesquisas, relatórios e interações. Testes de acessibilidade, hierarquização e interação. Avaliação, ajustes e validação. Treinamento de gestores e usuários principais.
  • 18. Etapas 5. Testes e Validação Identificação de pontos de aprimoramento. Implementação dos ajustes. Verificação da eficácia do sistema. Padronização da sistemática.
  • 19. Etapas 6. Implantação e Disseminação do conhecimento Definição de estratégia de disseminação interna. Divulgação externa (partes interessadas) Elaboração de estratégias de difusão inter-empresas.
  • 20. Etapas 7. Manutenção Treinamento em Engenharia de Ontologia Treinamento de manutenção do sistema para equipe de TI da Celesc
  • 21. Resultados Visão global e integrada dos resultados Otimização de informações disponíveis Visibilidade e transparência do processo Desdobramento das áreas de investimento Inclusão de outras áreas: jurídica, responsabilidade social, ambiental
  • 22. Resultados Incentivo a expressão de idéias Cadastro dos conhecimentos adquiridos Possibilidade de interação de interesses e melhor direcionamento dos projetos
  • 23. Elementos que serão mapeados para inserção no processo de gestão
  • 24. Elementos que serão mapeados para inserção no processo de gestão ÁREAS DE INVESTIMENTO EM P&D – ANEEL eficiência energética fonte renovável ou alternativa de geração meio ambiente qualidade e confiabilidade planejamento e operação de sistemas elétricos supervisão, controle e proteção de sistemas elétricos medição e faturamento
  • 25. Elementos que serão mapeados para inserção no processo de gestão transmissão de dados por redes elétricas novos materiais e componentes desenvolvimento de tecnologia para combate a furto e fraude pesquisa estratégica
  • 26. Elementos que serão mapeados para inserção no processo de gestão PROPRIEDADE INTELECTUAL direitos de autor e a propriedade industrial invenções, melhorias, descobertas, trabalhos de autoria, software exclui artigos científicos, dissertações, teses e livros
  • 27. Elementos que serão mapeados para inserção no processo de gestão INCENTIVOS FINANCEIROS percentuais sobre os resultados patenteáveis exploração comercial dos direitos de propriedade intelectual empresas concessionárias instituições contratadas: centros de pesquisa, universidades, fabricantes ou consultoras negociação caso a caso relações regidas por contratos