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DIAMANTINO C. INDEQUI
   NUMERO:7
   DATA:01/02/2010
            TRABALHO DE ENVESTIGAÇÃO
             TABELA PERIÓDICA
                    INTRODUÇÃO
 A tabela periódica consiste em um ordenamento dos elementos conhecidos
 de acordo com as suas propriedades físicas e químicas, em que os elementos
  que apresentam as propriedades semelhantes são dispostos em colunas.
Este ordenamento foi proposto pelo químico russo Dmitri Ivanovich Mendeleyev
    , substituindo o ordenamento pela massa atômica. Ele publicou a tabela
  periódica em seu livro Princípios da Química em 1869, época em que eram
              conhecidos apenas cerca de 60 elementos químicos.
                              DESENVOLVIMENTO
Um pré-requisito necessário para construção da tabela periódica, foi a descoberta
individual dos elementos químicos. Embora os elementos, tais como ouro (Au), prata
(Ag), Estanho (Sn), cobre (Cu), chumbo (Pb) e mercúrio (Hg) fossem conhecidos
desde a antiguidade. A primeira descoberta científica de um elemento, ocorreu em
1669, quando o alquimista Henning Brand descobriu o fósforo.

Durante os 200 anos seguintes, um grande volume de conhecimento relativo às
propriedades dos elementos e seus compostos, foram adquiridos pelos químicos. Com
o aumento do número de elementos descobertos, os cientistas iniciaram a
investigação de modelos para reconhecer as propriedades e desenvolver esquemas de
classificação.

A primeira classificação foi a divisão dos elementos em metais e não-metais. Isso
possibilitou a antecipação das propriedades de outros elementos, determinando assim,
se seriam ou não metálicos.

As primeiras tentativas

A lista de elementos químicos, que tinham suas massas atômicas conhecidas, foi
preparada por John Dalton no início do século XIX. Muitas das massas atômicas
adotadas por Dalton, estavam longe dos valores atuais, devido a ocorrência de erros.
Os erros foram corrigidos por outros cientistas, e o desenvolvimento de tabelas dos
elementos e suas massas atômicas, centralizaram o estudo sistemático da química.
Os elementos não estavam listados em qualquer arranjo ou modelo periódico, mas
simplesmente ordenados em ordem crescente de massa atômica, cada um com suas
propriedades e seus compostos.

Os químicos, ao estudar essa lista, concluíram que ela não estava muito clara. Os
elementos cloro, bromo e iodo, que tinham propriedades químicas semelhantes
tinham suas massas atômicas muito separadas.

Em 1829, Johann W. Boebereiner teve a primeira idéia, com sucesso parcial, de
agrupar os elementos em três - ou tríades. Essas tríades também estavam separadas
pelas massas atômicas, mas com propriedades quimico muito semelhantes.

A massa atômica do elemento central da tríade era supostamente a média das massas
atômicas do primeiro e terceiro membros. Lamentavelmente, muitos dos metais não
podiam ser agrupados em tríades. Os elementos cloro, bromo e iodo eram uma tríade,
lítio, sódio e potássio formavam outras.

A segunda tentativa

Um segundo modelo, foi sugerido em 1864 pôr John A.R. Newlands (professor de
química no City College em Londres). Sugerindo que os elementos, poderiam ser
arranjados num modelo periódico de oitavas, ou grupos de oito, na ordem crescente
de suas massas atômicas.

Este modelo colocou o elemento lítio, sódio e potássio juntos. Esquecendo o grupo
dos elementos cloro, bromo e iodo, e os metais comuns como o ferro e o cobre. A
idéia de Newlands foi ridicularizada pela analogia com os sete intervalos da escala
musical. A Chemical Society recusou a publicação do seu trabalho periódico (Journal
of the Chemical Society).

Nenhuma regra numérica foi encontrada para que se pudesse organizar
completamente os elementos químicos numa forma consistente, com as propriedades
químicas e suas massas atômicas.

A base teórica na qual os elementos químicos estão arranjados atualmente - número
atômico e teoria quântica - era desconhecida naquela época e permaneceu assim pôr
várias décadas.

A organização da tabela periódica foi desenvolvida não teoricamente, mas com base
na observação química de seus compostos, pôr Dimitri Ivanovich Mendeleev.

A Tabela Periódica, segundo Mendeleev

Dimitri Ivanovich Mendeleev (1834 -1907) nasceu na Sibéria, sendo o mais novo de
dezessete irmãos. Mendeleev foi educado em St. Petersburg, e posteriormente na
França e Alemanha. Conseguiu o cargo de professor de química na Universidade de
St. Petersburg. Escreveu um livro de química orgânica em 1861.

Em 1869, enquanto escrevia seu livro de química inorgânica, organizou os elementos
na forma da tabela periódica atual. Mendeleev criou uma carta para cada um dos 63
elementos conhecidos. Cada carta continha o símbolo do elemento, a massa atômica e
suas propriedades químicas e físicas. Colocando as cartas em uma mesa, organizou-as
em ordem crescente de suas massas atômicas, agrupando-as em elementos de
propriedades semelhantes. Formou-se então a tabela periódica.

A vantagem da tabela periódica de Mendeleev sobre as outras, é que esta exibia
semelhanças, não apenas em pequenos conjuntos como as tríades. Mostravam
semelhanças numa rede de relações vertical, horizontal e diagonal.

Em 1906, Mendeleev recebeu o Prêmio Nobel por este trabalho. No século XIX
vários cientistas percebem que há uma relação entre as propriedades de determinadas
substâncias e o peso atômico dos átomos que as constituem. Em 1869/1870, o
químico russo Dimitri Ivanovich Mendeleev sistematiza essas informações: classifica
os 64 elementos químicos conhecidos à época e organiza-os pela ordem crescente de
seu peso atômico.

Nota que as propriedades de determinados elementos repetem-se periodicamente e
usa esse critério para reuni-los em famílias. Ao montar sua tabela periódica, percebe
algumas lacunas. Prevê que elas serão preenchidas por átomos ainda desconhecidos, e
descreve suas possíveis propriedades. Mais tarde, as descobertas do gálio (1875),
escândio (1879) e germânio (1886) confirmam suas previsões.

A descoberta do número atômico

Em 1913, o cientista britânico Henry Mosseley descobriu que o número de prótons
no núcleo de um determinado átomo era sempre o mesmo. Mosseley usou essa idéia
para o número atômico de cada átomo. Quando os átomos foram arranjados de
acordo com o aumento do número atômico, os problemas existentes na tabela de
Mendeleev desapareceram.

Devido ao trabalho de Mosseley, a tabela periódica moderna esta baseada no número
atômico dos elementos.
A tabela atual se difere bastante da de Mendeleev. Com o passar do tempo, os
químicos foram melhorando a tabela periódica moderna, aplicando novos dados,
como as descobertas de novos elementos ou um número mais preciso na massa
atômica, e rearranjando os existentes, sempre em função dos conceitos originais.

As últimas modificações

A última maior troca na tabela periódica, resultou do trabalho de Glenn Seaborg, na
década de 50. À partir da descoberta do plutônio em 1940, Seaborg descobriu todos
os elementos transurânicos (do número atômico 94 até 102). Reconfigurou a tabela
periódica colocando a série dos actinídeos abaixo da série dos lantanídeos.

Em 1951, Seaborg recebeu o Prêmio Nobel em química, pelo seu trabalho. O
elemento 106 da tabela periódica é chamado seabórgio, em sua homenagem.

O sistema de numeração dos grupos da tabela periódica, usados atualmente, são
recomendados pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC). A
numeração é feita em algarismos arábicos de 1 à 18, começando a numeração da
esquerda para a direita, sendo o grupo 1, o dos metais alcalinos e o 18, o dos gases
nobres.


                                    CONCLUSÃO
Podemos então concluir que a tabela periódica não foi inventada,mas foi
criada a partir de poucos
elementos e da sua investigação, como é o caso do fósforo, o primeiro
elemento a ser descoberto .A partir daí,a tabela periódica foi sendo cada vez
mais aperfeiçoada e completa com elementos que eram descobertos, e
comporados aos que já existiam.

                                    BIBLIOGRAFIA

     DIAMANTINO CARLOS INDEQUI
     W.W.W.GOOGLE. PT.MENDELEEV
Diamantino

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Diamantino

  • 1. DIAMANTINO C. INDEQUI NUMERO:7 DATA:01/02/2010 TRABALHO DE ENVESTIGAÇÃO TABELA PERIÓDICA INTRODUÇÃO A tabela periódica consiste em um ordenamento dos elementos conhecidos de acordo com as suas propriedades físicas e químicas, em que os elementos que apresentam as propriedades semelhantes são dispostos em colunas. Este ordenamento foi proposto pelo químico russo Dmitri Ivanovich Mendeleyev , substituindo o ordenamento pela massa atômica. Ele publicou a tabela periódica em seu livro Princípios da Química em 1869, época em que eram conhecidos apenas cerca de 60 elementos químicos. DESENVOLVIMENTO Um pré-requisito necessário para construção da tabela periódica, foi a descoberta individual dos elementos químicos. Embora os elementos, tais como ouro (Au), prata (Ag), Estanho (Sn), cobre (Cu), chumbo (Pb) e mercúrio (Hg) fossem conhecidos desde a antiguidade. A primeira descoberta científica de um elemento, ocorreu em 1669, quando o alquimista Henning Brand descobriu o fósforo. Durante os 200 anos seguintes, um grande volume de conhecimento relativo às propriedades dos elementos e seus compostos, foram adquiridos pelos químicos. Com o aumento do número de elementos descobertos, os cientistas iniciaram a investigação de modelos para reconhecer as propriedades e desenvolver esquemas de classificação. A primeira classificação foi a divisão dos elementos em metais e não-metais. Isso possibilitou a antecipação das propriedades de outros elementos, determinando assim, se seriam ou não metálicos. As primeiras tentativas A lista de elementos químicos, que tinham suas massas atômicas conhecidas, foi preparada por John Dalton no início do século XIX. Muitas das massas atômicas adotadas por Dalton, estavam longe dos valores atuais, devido a ocorrência de erros. Os erros foram corrigidos por outros cientistas, e o desenvolvimento de tabelas dos elementos e suas massas atômicas, centralizaram o estudo sistemático da química.
  • 2. Os elementos não estavam listados em qualquer arranjo ou modelo periódico, mas simplesmente ordenados em ordem crescente de massa atômica, cada um com suas propriedades e seus compostos. Os químicos, ao estudar essa lista, concluíram que ela não estava muito clara. Os elementos cloro, bromo e iodo, que tinham propriedades químicas semelhantes tinham suas massas atômicas muito separadas. Em 1829, Johann W. Boebereiner teve a primeira idéia, com sucesso parcial, de agrupar os elementos em três - ou tríades. Essas tríades também estavam separadas pelas massas atômicas, mas com propriedades quimico muito semelhantes. A massa atômica do elemento central da tríade era supostamente a média das massas atômicas do primeiro e terceiro membros. Lamentavelmente, muitos dos metais não podiam ser agrupados em tríades. Os elementos cloro, bromo e iodo eram uma tríade, lítio, sódio e potássio formavam outras. A segunda tentativa Um segundo modelo, foi sugerido em 1864 pôr John A.R. Newlands (professor de química no City College em Londres). Sugerindo que os elementos, poderiam ser arranjados num modelo periódico de oitavas, ou grupos de oito, na ordem crescente de suas massas atômicas. Este modelo colocou o elemento lítio, sódio e potássio juntos. Esquecendo o grupo dos elementos cloro, bromo e iodo, e os metais comuns como o ferro e o cobre. A idéia de Newlands foi ridicularizada pela analogia com os sete intervalos da escala musical. A Chemical Society recusou a publicação do seu trabalho periódico (Journal of the Chemical Society). Nenhuma regra numérica foi encontrada para que se pudesse organizar completamente os elementos químicos numa forma consistente, com as propriedades químicas e suas massas atômicas. A base teórica na qual os elementos químicos estão arranjados atualmente - número atômico e teoria quântica - era desconhecida naquela época e permaneceu assim pôr várias décadas. A organização da tabela periódica foi desenvolvida não teoricamente, mas com base na observação química de seus compostos, pôr Dimitri Ivanovich Mendeleev. A Tabela Periódica, segundo Mendeleev Dimitri Ivanovich Mendeleev (1834 -1907) nasceu na Sibéria, sendo o mais novo de dezessete irmãos. Mendeleev foi educado em St. Petersburg, e posteriormente na
  • 3. França e Alemanha. Conseguiu o cargo de professor de química na Universidade de St. Petersburg. Escreveu um livro de química orgânica em 1861. Em 1869, enquanto escrevia seu livro de química inorgânica, organizou os elementos na forma da tabela periódica atual. Mendeleev criou uma carta para cada um dos 63 elementos conhecidos. Cada carta continha o símbolo do elemento, a massa atômica e suas propriedades químicas e físicas. Colocando as cartas em uma mesa, organizou-as em ordem crescente de suas massas atômicas, agrupando-as em elementos de propriedades semelhantes. Formou-se então a tabela periódica. A vantagem da tabela periódica de Mendeleev sobre as outras, é que esta exibia semelhanças, não apenas em pequenos conjuntos como as tríades. Mostravam semelhanças numa rede de relações vertical, horizontal e diagonal. Em 1906, Mendeleev recebeu o Prêmio Nobel por este trabalho. No século XIX vários cientistas percebem que há uma relação entre as propriedades de determinadas substâncias e o peso atômico dos átomos que as constituem. Em 1869/1870, o químico russo Dimitri Ivanovich Mendeleev sistematiza essas informações: classifica os 64 elementos químicos conhecidos à época e organiza-os pela ordem crescente de seu peso atômico. Nota que as propriedades de determinados elementos repetem-se periodicamente e usa esse critério para reuni-los em famílias. Ao montar sua tabela periódica, percebe algumas lacunas. Prevê que elas serão preenchidas por átomos ainda desconhecidos, e descreve suas possíveis propriedades. Mais tarde, as descobertas do gálio (1875), escândio (1879) e germânio (1886) confirmam suas previsões. A descoberta do número atômico Em 1913, o cientista britânico Henry Mosseley descobriu que o número de prótons no núcleo de um determinado átomo era sempre o mesmo. Mosseley usou essa idéia para o número atômico de cada átomo. Quando os átomos foram arranjados de acordo com o aumento do número atômico, os problemas existentes na tabela de Mendeleev desapareceram. Devido ao trabalho de Mosseley, a tabela periódica moderna esta baseada no número atômico dos elementos. A tabela atual se difere bastante da de Mendeleev. Com o passar do tempo, os químicos foram melhorando a tabela periódica moderna, aplicando novos dados, como as descobertas de novos elementos ou um número mais preciso na massa atômica, e rearranjando os existentes, sempre em função dos conceitos originais. As últimas modificações A última maior troca na tabela periódica, resultou do trabalho de Glenn Seaborg, na
  • 4. década de 50. À partir da descoberta do plutônio em 1940, Seaborg descobriu todos os elementos transurânicos (do número atômico 94 até 102). Reconfigurou a tabela periódica colocando a série dos actinídeos abaixo da série dos lantanídeos. Em 1951, Seaborg recebeu o Prêmio Nobel em química, pelo seu trabalho. O elemento 106 da tabela periódica é chamado seabórgio, em sua homenagem. O sistema de numeração dos grupos da tabela periódica, usados atualmente, são recomendados pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC). A numeração é feita em algarismos arábicos de 1 à 18, começando a numeração da esquerda para a direita, sendo o grupo 1, o dos metais alcalinos e o 18, o dos gases nobres. CONCLUSÃO Podemos então concluir que a tabela periódica não foi inventada,mas foi criada a partir de poucos elementos e da sua investigação, como é o caso do fósforo, o primeiro elemento a ser descoberto .A partir daí,a tabela periódica foi sendo cada vez mais aperfeiçoada e completa com elementos que eram descobertos, e comporados aos que já existiam. BIBLIOGRAFIA DIAMANTINO CARLOS INDEQUI W.W.W.GOOGLE. PT.MENDELEEV