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Os proce dime ntos e s colhidos pe los profe s s ore s de
te a tro ve m de s ua s e xpe riê ncia s e a propria çõe s e ntre
o diá logo Ence na çã o e P e da gogia vive ncia do na
unive rs ida de , a s s im como de s ua s pa rticipa çõe s e m
grupos de te a tro e a tua çã o e m proje tos s ocia is . É
importa nte s a lie nta r que ne m s e mpre o profe s s or de
te a tro e s tá pre pa ra do pa ra orie nta r o de s e nvolvime nto
de monta ge m e /ou dife re ncia r mé todos de pre pa ra çã o.


No Bra s il, no que s e re fe re a e xpe riê ncia s de
monta ge m com a lunos do e ns ino funda me nta l e
mé dio, a inda s ã o e s ca s s a s a s pe s quis a s e
bibliogra fia s que a borda m o te ma e s ua re la çã o com
e xe rcícios , jogos e té cnica s propos tos no e ns ino de
te a tro na re a lida de e s cola r, a pe s a r de e la s ocorre re m.



O profis s iona l forma do a ca ba tra ba lha ndo com turma s
gra nde s , e s pa ço fís ico ina de qua do e tc. (124)




P e te r Brook e Aria ne Mnouchkine : a mbos e xe rcita m a
prá tica e nã o a te oria . Em s e us proce s s os , pa rte m da
a çã o, da s itua çã o, do jogo, va loriza ndo a cons truçã o
da ima ge ns .
Is s o re fle te no pe rfil profe s s or e pe rfil a rtis ta do
profis s iona l... A noçã o do profe s s or-a rtis ta ou a rtis ta doce nte , a ponta pa ra outra pos s ibilida de de forma çã o,
na qua l é pos s íve l o e quilíbrio e a a rticula çã o e ntre ta is
va lore s . (125)



O P ROCES S O CRIATIVO DE MIGUILIM
Com jogos que cria va m a a tmos fe ra do luga re jo de
Miguilim.



P ré -te xto cons is te e m um rote iro, his tória do te xto que
forne ce o ponto de pa rtida pa ra o início do proce s s o
dra má tico.



A noçã o de e s tímulo compos to... pe rmite
pe rs ona ge ns e his tória s no Dra ma , com
combina çã o de obje tos e docume ntos que
conte údos e e s pa ços ficciona is nos qua is
e nvolvidos (128)

ima gina r
ba s e na
s uge re m
e s te ja m
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O P ROCES S O CRIATIVO DE MIGUILIM
A ima gina çã o do a luno-a tua nte é pa ra s e r
cultiva da , a lime nta da por me io da ma te ria lida de
que lhe é ofe re cida a os poucos .
P e te r Brook, e nfa tiza a importâ ncia de um clima
de dive rtime nto que pre cis a s e r cons ta nte me nte
re nova do. (129)





O PROCESSO CRIATIVO DE MIGUILIM
Imagens pré-selecionadas (fotografias)
Imagens, gravuras e fotografias são usadas de
forma diferenciada pelos encenadores em
processos de montagem e de criação coletiva. (133)



O PROCESSO CRIATIVO DE MIGUILIM
A experiência artística é o resultado da
reorganização de todas as tentativas, de todos os
caminhos experimentados. Nela, o elemento mais
importante é o movimento, a ação... Não apenas o
texto, mas todo o processo é desvelado aos poucos,
em ação, movido pelo espírito de ludicidade,
gerado pelo jogo como princípio e a fabricação de
imagens como catalisador do percurso criativo.
(137)




PENSANDO O TEATRO NA ESCOLA: NOÇÕES
E PRINCÍPIOS QUE NOS ATRAEM
A linguagem de ensaios é como a própria vida: usa
palavras, mas também silêncios, estímulos,
paródia, riso, infelicidade, desespero, fraqueza e
ocultação, atividade e lentidão, clareza e caos.




PENSANDO O TEATRO NA ESCOLA: NOÇÕES
E PRINCÍPIOS QUE NOS ATRAEM
Brecht tomou consciência disto e nos seus últimos
anos de vida surpreendeu seus colaboradores
dizendo que o teatro deve ser ingênuo. (137)




PENSANDO O TEATRO NA ESCOLA: NOÇÕES
E PRINCÍPIOS QUE NOS ATRAEM
“A ação de compor uma peça é sempre uma forma
de brincar” (Brook/Brecht){138}




PENSANDO O TEATRO NA ESCOLA: NOÇÕES
E PRINCÍPIOS QUE NOS ATRAEM
Processo no qual o texto não é decorado –
possibilita um percurso mais orgânico, e um
processo coletivo com envolvimento e participação
de todos. (138)




PENSANDO O TEATRO NA ESCOLA: NOÇÕES
E PRINCÍPIOS QUE NOS ATRAEM
O jogador é aquele que “se experimenta”,
multiplicando suas relações com o mundo. (140)




PENSANDO O TEATRO NA ESCOLA: NOÇÕES
E PRINCÍPIOS QUE NOS ATRAEM
“O teatro é ação e movimento. Nunca partir, no
início, de um texto, mas de um sentimento, de uma
situação, de um ato, apelando para a palavra
apenas depois de ter assegurado a sintaxe
corporal. A literatura é uma arte, o teatro, outra”
(Léon Chancerel – 1933)




PENSANDO O TEATRO NA ESCOLA: NOÇÕES
E PRINCÍPIOS QUE NOS ATRAEM
Ariane Mnouchkine e Peter Brook valorizam a
descoberta por meio do outro no processo de
construção das cenas e dos ensaios. Mnouchkine
prioriza uma aprendizagem coletiva. (141/142)




PENSANDO O TEATRO NA ESCOLA: NOÇÕES
E PRINCÍPIOS QUE NOS ATRAEM
Para Mnouchkine, a personagem é, antes de tudo,
mensageira de uma narrativa, ela pertence à
coletividade e todas são igualmente importantes.
(142)


A imaginação do aluno é para ser cultivada,
instigada, alimentada pelas anotações do processo,
palavras proferidas em improvisos, concepções e
colagens propostas. A formação artística e docente
dos profissionais do teatro se faz pela
sedimentação, pelo acúmulo de certas experiências
de jogo: são espaços de desenvolvimento do
atuante em que a aprendizagem artística é
acompanhada de um caminho pessoal que nos
toca. (147)
OBRIGADO!

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O processo criativo no teatro e a formação do atuante

  • 1.
  • 2.
  • 3.  Os proce dime ntos e s colhidos pe los profe s s ore s de te a tro ve m de s ua s e xpe riê ncia s e a propria çõe s e ntre o diá logo Ence na çã o e P e da gogia vive ncia do na unive rs ida de , a s s im como de s ua s pa rticipa çõe s e m grupos de te a tro e a tua çã o e m proje tos s ocia is . É importa nte s a lie nta r que ne m s e mpre o profe s s or de te a tro e s tá pre pa ra do pa ra orie nta r o de s e nvolvime nto de monta ge m e /ou dife re ncia r mé todos de pre pa ra çã o.
  • 4.  No Bra s il, no que s e re fe re a e xpe riê ncia s de monta ge m com a lunos do e ns ino funda me nta l e mé dio, a inda s ã o e s ca s s a s a s pe s quis a s e bibliogra fia s que a borda m o te ma e s ua re la çã o com e xe rcícios , jogos e té cnica s propos tos no e ns ino de te a tro na re a lida de e s cola r, a pe s a r de e la s ocorre re m.  O profis s iona l forma do a ca ba tra ba lha ndo com turma s gra nde s , e s pa ço fís ico ina de qua do e tc. (124)
  • 5.   P e te r Brook e Aria ne Mnouchkine : a mbos e xe rcita m a prá tica e nã o a te oria . Em s e us proce s s os , pa rte m da a çã o, da s itua çã o, do jogo, va loriza ndo a cons truçã o da ima ge ns . Is s o re fle te no pe rfil profe s s or e pe rfil a rtis ta do profis s iona l... A noçã o do profe s s or-a rtis ta ou a rtis ta doce nte , a ponta pa ra outra pos s ibilida de de forma çã o, na qua l é pos s íve l o e quilíbrio e a a rticula çã o e ntre ta is va lore s . (125)
  • 6.   O P ROCES S O CRIATIVO DE MIGUILIM Com jogos que cria va m a a tmos fe ra do luga re jo de Miguilim.  P ré -te xto cons is te e m um rote iro, his tória do te xto que forne ce o ponto de pa rtida pa ra o início do proce s s o dra má tico.  A noçã o de e s tímulo compos to... pe rmite pe rs ona ge ns e his tória s no Dra ma , com combina çã o de obje tos e docume ntos que conte údos e e s pa ços ficciona is nos qua is e nvolvidos (128) ima gina r ba s e na s uge re m e s te ja m
  • 7.    O P ROCES S O CRIATIVO DE MIGUILIM A ima gina çã o do a luno-a tua nte é pa ra s e r cultiva da , a lime nta da por me io da ma te ria lida de que lhe é ofe re cida a os poucos . P e te r Brook, e nfa tiza a importâ ncia de um clima de dive rtime nto que pre cis a s e r cons ta nte me nte re nova do. (129)
  • 8.    O PROCESSO CRIATIVO DE MIGUILIM Imagens pré-selecionadas (fotografias) Imagens, gravuras e fotografias são usadas de forma diferenciada pelos encenadores em processos de montagem e de criação coletiva. (133)
  • 9.   O PROCESSO CRIATIVO DE MIGUILIM A experiência artística é o resultado da reorganização de todas as tentativas, de todos os caminhos experimentados. Nela, o elemento mais importante é o movimento, a ação... Não apenas o texto, mas todo o processo é desvelado aos poucos, em ação, movido pelo espírito de ludicidade, gerado pelo jogo como princípio e a fabricação de imagens como catalisador do percurso criativo. (137)
  • 10.   PENSANDO O TEATRO NA ESCOLA: NOÇÕES E PRINCÍPIOS QUE NOS ATRAEM A linguagem de ensaios é como a própria vida: usa palavras, mas também silêncios, estímulos, paródia, riso, infelicidade, desespero, fraqueza e ocultação, atividade e lentidão, clareza e caos.
  • 11.   PENSANDO O TEATRO NA ESCOLA: NOÇÕES E PRINCÍPIOS QUE NOS ATRAEM Brecht tomou consciência disto e nos seus últimos anos de vida surpreendeu seus colaboradores dizendo que o teatro deve ser ingênuo. (137)
  • 12.   PENSANDO O TEATRO NA ESCOLA: NOÇÕES E PRINCÍPIOS QUE NOS ATRAEM “A ação de compor uma peça é sempre uma forma de brincar” (Brook/Brecht){138}
  • 13.   PENSANDO O TEATRO NA ESCOLA: NOÇÕES E PRINCÍPIOS QUE NOS ATRAEM Processo no qual o texto não é decorado – possibilita um percurso mais orgânico, e um processo coletivo com envolvimento e participação de todos. (138)
  • 14.   PENSANDO O TEATRO NA ESCOLA: NOÇÕES E PRINCÍPIOS QUE NOS ATRAEM O jogador é aquele que “se experimenta”, multiplicando suas relações com o mundo. (140)
  • 15.   PENSANDO O TEATRO NA ESCOLA: NOÇÕES E PRINCÍPIOS QUE NOS ATRAEM “O teatro é ação e movimento. Nunca partir, no início, de um texto, mas de um sentimento, de uma situação, de um ato, apelando para a palavra apenas depois de ter assegurado a sintaxe corporal. A literatura é uma arte, o teatro, outra” (Léon Chancerel – 1933)
  • 16.   PENSANDO O TEATRO NA ESCOLA: NOÇÕES E PRINCÍPIOS QUE NOS ATRAEM Ariane Mnouchkine e Peter Brook valorizam a descoberta por meio do outro no processo de construção das cenas e dos ensaios. Mnouchkine prioriza uma aprendizagem coletiva. (141/142)
  • 17.   PENSANDO O TEATRO NA ESCOLA: NOÇÕES E PRINCÍPIOS QUE NOS ATRAEM Para Mnouchkine, a personagem é, antes de tudo, mensageira de uma narrativa, ela pertence à coletividade e todas são igualmente importantes. (142)
  • 18.  A imaginação do aluno é para ser cultivada, instigada, alimentada pelas anotações do processo, palavras proferidas em improvisos, concepções e colagens propostas. A formação artística e docente dos profissionais do teatro se faz pela sedimentação, pelo acúmulo de certas experiências de jogo: são espaços de desenvolvimento do atuante em que a aprendizagem artística é acompanhada de um caminho pessoal que nos toca. (147)