Slide apresentação na aula de Teatro, escola ministrada pela professora Christiane Araújo
Montagem em sala de aula: os princípios norteadores de um processo
Celida Salume Mendonça
Do livro: Pedagogia do Teatro de Narciso Telles
O processo criativo no teatro e a formação do atuante
1.
2.
3.
Os proce dime ntos e s colhidos pe los profe s s ore s de
te a tro ve m de s ua s e xpe riê ncia s e a propria çõe s e ntre
o diá logo Ence na çã o e P e da gogia vive ncia do na
unive rs ida de , a s s im como de s ua s pa rticipa çõe s e m
grupos de te a tro e a tua çã o e m proje tos s ocia is . É
importa nte s a lie nta r que ne m s e mpre o profe s s or de
te a tro e s tá pre pa ra do pa ra orie nta r o de s e nvolvime nto
de monta ge m e /ou dife re ncia r mé todos de pre pa ra çã o.
4.
No Bra s il, no que s e re fe re a e xpe riê ncia s de
monta ge m com a lunos do e ns ino funda me nta l e
mé dio, a inda s ã o e s ca s s a s a s pe s quis a s e
bibliogra fia s que a borda m o te ma e s ua re la çã o com
e xe rcícios , jogos e té cnica s propos tos no e ns ino de
te a tro na re a lida de e s cola r, a pe s a r de e la s ocorre re m.
O profis s iona l forma do a ca ba tra ba lha ndo com turma s
gra nde s , e s pa ço fís ico ina de qua do e tc. (124)
5.
P e te r Brook e Aria ne Mnouchkine : a mbos e xe rcita m a
prá tica e nã o a te oria . Em s e us proce s s os , pa rte m da
a çã o, da s itua çã o, do jogo, va loriza ndo a cons truçã o
da ima ge ns .
Is s o re fle te no pe rfil profe s s or e pe rfil a rtis ta do
profis s iona l... A noçã o do profe s s or-a rtis ta ou a rtis ta doce nte , a ponta pa ra outra pos s ibilida de de forma çã o,
na qua l é pos s íve l o e quilíbrio e a a rticula çã o e ntre ta is
va lore s . (125)
6.
O P ROCES S O CRIATIVO DE MIGUILIM
Com jogos que cria va m a a tmos fe ra do luga re jo de
Miguilim.
P ré -te xto cons is te e m um rote iro, his tória do te xto que
forne ce o ponto de pa rtida pa ra o início do proce s s o
dra má tico.
A noçã o de e s tímulo compos to... pe rmite
pe rs ona ge ns e his tória s no Dra ma , com
combina çã o de obje tos e docume ntos que
conte údos e e s pa ços ficciona is nos qua is
e nvolvidos (128)
ima gina r
ba s e na
s uge re m
e s te ja m
7.
O P ROCES S O CRIATIVO DE MIGUILIM
A ima gina çã o do a luno-a tua nte é pa ra s e r
cultiva da , a lime nta da por me io da ma te ria lida de
que lhe é ofe re cida a os poucos .
P e te r Brook, e nfa tiza a importâ ncia de um clima
de dive rtime nto que pre cis a s e r cons ta nte me nte
re nova do. (129)
8.
O PROCESSO CRIATIVO DE MIGUILIM
Imagens pré-selecionadas (fotografias)
Imagens, gravuras e fotografias são usadas de
forma diferenciada pelos encenadores em
processos de montagem e de criação coletiva. (133)
9.
O PROCESSO CRIATIVO DE MIGUILIM
A experiência artística é o resultado da
reorganização de todas as tentativas, de todos os
caminhos experimentados. Nela, o elemento mais
importante é o movimento, a ação... Não apenas o
texto, mas todo o processo é desvelado aos poucos,
em ação, movido pelo espírito de ludicidade,
gerado pelo jogo como princípio e a fabricação de
imagens como catalisador do percurso criativo.
(137)
10.
PENSANDO O TEATRO NA ESCOLA: NOÇÕES
E PRINCÍPIOS QUE NOS ATRAEM
A linguagem de ensaios é como a própria vida: usa
palavras, mas também silêncios, estímulos,
paródia, riso, infelicidade, desespero, fraqueza e
ocultação, atividade e lentidão, clareza e caos.
11.
PENSANDO O TEATRO NA ESCOLA: NOÇÕES
E PRINCÍPIOS QUE NOS ATRAEM
Brecht tomou consciência disto e nos seus últimos
anos de vida surpreendeu seus colaboradores
dizendo que o teatro deve ser ingênuo. (137)
12.
PENSANDO O TEATRO NA ESCOLA: NOÇÕES
E PRINCÍPIOS QUE NOS ATRAEM
“A ação de compor uma peça é sempre uma forma
de brincar” (Brook/Brecht){138}
13.
PENSANDO O TEATRO NA ESCOLA: NOÇÕES
E PRINCÍPIOS QUE NOS ATRAEM
Processo no qual o texto não é decorado –
possibilita um percurso mais orgânico, e um
processo coletivo com envolvimento e participação
de todos. (138)
14.
PENSANDO O TEATRO NA ESCOLA: NOÇÕES
E PRINCÍPIOS QUE NOS ATRAEM
O jogador é aquele que “se experimenta”,
multiplicando suas relações com o mundo. (140)
15.
PENSANDO O TEATRO NA ESCOLA: NOÇÕES
E PRINCÍPIOS QUE NOS ATRAEM
“O teatro é ação e movimento. Nunca partir, no
início, de um texto, mas de um sentimento, de uma
situação, de um ato, apelando para a palavra
apenas depois de ter assegurado a sintaxe
corporal. A literatura é uma arte, o teatro, outra”
(Léon Chancerel – 1933)
16.
PENSANDO O TEATRO NA ESCOLA: NOÇÕES
E PRINCÍPIOS QUE NOS ATRAEM
Ariane Mnouchkine e Peter Brook valorizam a
descoberta por meio do outro no processo de
construção das cenas e dos ensaios. Mnouchkine
prioriza uma aprendizagem coletiva. (141/142)
17.
PENSANDO O TEATRO NA ESCOLA: NOÇÕES
E PRINCÍPIOS QUE NOS ATRAEM
Para Mnouchkine, a personagem é, antes de tudo,
mensageira de uma narrativa, ela pertence à
coletividade e todas são igualmente importantes.
(142)
18.
A imaginação do aluno é para ser cultivada,
instigada, alimentada pelas anotações do processo,
palavras proferidas em improvisos, concepções e
colagens propostas. A formação artística e docente
dos profissionais do teatro se faz pela
sedimentação, pelo acúmulo de certas experiências
de jogo: são espaços de desenvolvimento do
atuante em que a aprendizagem artística é
acompanhada de um caminho pessoal que nos
toca. (147)