O documento discute a história do teatro, movimentos como o surrealismo e simbolismo, e teóricos como Artaud. Apresenta definições de conceitos como cena, teatralidade e a visão de Meyerhold sobre engajar o público na imaginação. Também resume a visão de Artaud sobre como o teatro se tornou uma arte inferior e a importância do processo evolutivo do teatro.
3. Antoine Marie Joseph Artaud (Marselha, 04/09/1896 –
Paris, 04/03/1948).
Poeta, ator, escritor, dramaturgo, roteirista e diretor de
teatro francês de aspirações anarquista/surrealista.
4. SURREALISMO:
Segundo Sigmund Freud, o surreal permite explorar
nas artes o imaginário e os impulsos ocultos da mente.
5. SURREALISMO:
Trata-se de resolver a contradição vigente entre sonho
e realidade pela criação de uma realidade absoluta,
uma supra-realidade.
Exemplo da Arte de Van Gogh
6. A PALAVRA CENA EM TEATRO:
Cena é a parte principal do palco, o espaço utilizado
para representação.
Hoje em dia: cena é uma subdivisão da ação de uma
peça.
7. SIMBOLISMO:
Movimento desenvolvido nas artes plásticas, teatro e
literatura.
Surgiu na França, no final do século XIX, em oposição
ao Naturalismo e ao Realismo.
8. SIMBOLISMO – PRECURSORES:
O poeta francês CHARLES BAUDELAIRE com "As
Flores do Mal“;
Em 1881, tem seus expoentes:
PAUL VERLAINE;
ARTHUR RIMBAUD;
STÉPHANE MALLARMÉ.
9. SIMBOLISMO – PRECURSORES:
Os nomes de maior destaque no Simbolismo português são:
CAMILO PESSANHA;
ANTÔNIO NOBRE;
AUGUSTO GIL e EUGÊNIO DE CASTRO
No Brasil, dois grandes poetas destacaram-se dentro do movimento
simbolista:
CRUZ E SOUZA e ALPHONSUS DE GUIMARÃES.
10. SIMBOLISMO – PRECURSORES:
1. Outros Escritores: Augusto dos Anjos; Raul de Leoni;
2. Emiliano Perneta; Da Costa e Silva;
3. Dario Veloso; Arthur de Salles;
4. Erñani Rosas; Etion de Villar;
5. Marcelo Gama; Maranhão Sobrinho;
6. Saturnino de Meireles; Pedro Kikerry;
7. Alceu Wamosy; Eduardo Guimarães;
8. Gilka Machado e Onestaldo de Penafort.
11. SIMBOLISMO:
O norueguês Edvard Munch, autor do célebre quadro
"O grito", alia-se primeiro ao simbolismo, antes de
tornar-se um dos expoentes do expressionismo.
12. TEATRALIDADE:
Permite recriar, voar através da realidade imaginária,
transpondo limites físicos e psíquicos, explorando e
avançando para além das convenções de espaço e
tempo.
13. TEATRALIDADE:
Pode-se atribuir a teatralidade como algo impalpável,
mas que nos projeta no mundo sensível, provocando
estados, ativando imagens, manifestando algo oculto e
misterioso.
14. Para MEYERHOLD:
“Seria um diferente modo de relacionar o espectador com o
espetáculo, pois é engajando-o no jogo da imaginação, em que
a sugestão substitui a afirmação, e a alusão a descrição”.
15. Para MEYERHOLD:
“Pois segundo ele o autor; gostaria de arrancar do espectador
a sua não existência, ou seja, o que foi induzido pelo
naturalismo, e associá-lo ao trabalho do ator, do diretor, e do
intérprete, fazer dele o quarto criador. “ Pag 38- 39”.
16. Duas imagens que simbolizam o ”antes” e o "depois" da
modernização teatral. Sem desmerecer, percebemos a
importância do processo evolutivo do teatro.
17. SURREALISMO:
Apresentado na peça “O Rei Ubu”
O aspecto do surrealismo apresentou-se nu, dando
uma liberdade e flexibilidade de movimentos, como
exemplo, o corpo não era só um corpo, poderia ser utilizado
como uma porta.
18. SURREALISMO:
Para Jacques Robichez, o surrealismo trazia o desejo de
provocação, de negação e de destruição do teatro
mostrado na época.
19. ARTAUD CITA:
“Se a multidão se desacostumou de ir ao teatro; se todos nós
acabamos por considerar o teatro como uma arte inferior, um
veículo de vulgar divertimento, e por utilizá-lo como um
exutório* para os nossos maus instintos, é porque ouvimos
falar por demais que se trata de teatro, ou seja, de mentira e
de ilusão”.
*Significado de Exutório
s.m. Medicina Ulceração artificial, produzida e conservada para manter supuração
permanente.
20. ACADÊMICOS:
Erica de A. Bitencourt
Gesse André da Silva
Vera Cardoso Leite
Tábita Oliveira Leite
DISCIPLINA:
Encenação I
Profª: Roberta Ninin
Dourados/MS, 3° Semestre em 18 de junho 2013
21. REFERÊNCIAS:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Simbolismo acessado em
16/06/2013 às 15h30
http://fenatisse.wordpress.com/page/2/acessado em
16/06/2013 às 20h29
ROUBINE, Jean-Jacques. A Linguagem da Encenação
Teatral, 1880-1980/Jean Jacques Roubine; Tradução e
apresentação, Yan Michalski - 2ª Ed. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar. Ed., 1998