Este documento descreve um estudo sobre o estado nutricional e consumo alimentar de escolares em Bofete, São Paulo. O estudo avaliou 276 crianças entre 6-10 anos e encontrou que a maioria era eutrófica, apesar de 34,8% apresentarem excesso de peso. O consumo de arroz e feijão foi relatado por mais de 90% das crianças. O consumo de frutas, hortaliças e alimentos hipercalóricos foi baixo, independentemente do gênero ou estado nutricional. Os resultados apontam para a
1. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU
SHEILA ROCHA SANTANA
Estado nutricional e consumo alimentar de escolares
Botucatu
2009
2. Nas ultimas décadas, a população brasileira tem passado por processo de transição
nutricional, provocaram mudanças nos hábitos dietéticos da população (SOCIEDADE
BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2008).
O consumo alimentar está relacionado diretamente com o excesso de peso quanto ao
volume da ingestão alimentar, a qualidade e a composição da dieta (Gabriel et al., 2008).
As preferências alimentares de crianças são determinantes importantes para sua ingestão e
afetam a composição total da dieta (Davanço et al., 2004).
Pelo fato de existir uma relação entre o tipo de dieta na infância e o desenvolvimento de
DCNT na vida adulta, a avaliação do consumo alimentar das crianças merece maior
atenção (Rockett, 1997), sendo o momento ideal para aquisição de comportamentos
alimentares saudáveis e aplicações de ações educativas. (Cavalcante et al.,2006).
Dentre os métodos mais utilizados para estimar o consumo alimentar de crianças estão o
recordatório 24 horas e o Questionário de Freqüência Alimentar (Colucci et al., 2004).
Sendo o ambiente escolar o mais propicio para se trabalhar a educação nutricional
educacional, pois é o local no qual as crianças passam a maior parte do dia (Gaglianone et
al, 2006).
O nutricionista como profissional da saúde, pode desenvolver atividades assistenciais
educativas relacionadas com o desenvolvimento do Programa de Alimentação Escolar,
integrando-se com os demais profissionais (Costa et al.2007 ). Diante disto o objetivo deste
estudo é caracterizar o estado nutricional e o consumo alimentar dos escolares de escola
pública municipal de Bofete-SP.
METODOLOGIA
3.1. Desenho e local do estudo
Este estudo é do tipo transversal e foi realizado na Escola Municipal Lucy Cordeiro de
Campos na cidade de Bofete-SP.
3.2. Casuística
3. Neste estudo foram avaliadas todas as crianças na faixa etárias de 6 a 10 anos, que estavam
presentes nos dias avaliação e assinalou o termo concentimento, o número total de crianças
faixa etária é de 276, sendo 135 meninos e 141 meninas.
3.3. Avaliação antropométrica
Os parâmetros antropométricos utilizados foram peso corporal, e a estatura. As crianças
foram classificadas segundo percentis. A circunferência abdominal foi aferida na altura da
cicatriz umbilical (Fernandez et al., 2004).
3.4. Avaliação do consumo alimentar
A avaliação do consumo alimentar foi realizada por dois métodos:
Questionário Alimentar do Dia Anterior (QUADA instrumento desenvolvido por Assis et al
(2007) (ANEXO I); e Questionário de freqüência alimentar simplificado (ANEXO II).
Aplicado pelo professor em sala de aula, em forma de painel e a eles solicitado que
assinem todos os alimentos consumidos nas cinco refeições, em um dia típico da
semana.
3.5. Análise estatística
As variáveis com distribuição simétrica foram expressas em médias e desvio-padrão e as
assimétricas. O teste do qui-quadrado ou Teste Exato de Fisher foi utilizado para verificar
associação entre gênero e variáveis antropométricas, do consumo alimentar e estado
nutricional. Este projeto foi aprovado Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de
Medicina de Botucatu (FMB).
4. RESULTADOS
4.1. Dados antropométricos
A avaliação dos dados antropométricos mostrou que os valores médios dos mesmos são
semelhantes segundo o gênero (Tabela 1).
Tabela 1. Caracterização das variáveis antropométrica dos escolares segundo
gênero. Bofete-SP, 2009.
Variáveis Total Meninos Meninas p
(n=276) (n=134) (n=142)
Idade (anos) 8,1±1,2 8,2±1,2 8,0±1,2 0,3
Peso (kg) 30,1±9,0 30,4±9,3 29,9±8,6 0,7
4. Estatura (m) 1,3±0,1 1,3±0,1 1,3±0,1 0,5
IMC (kg/m²) 17,5±3,4 17,5±3,7 17,4±3,2 0,6
CA (cm) 62,2±9,3 62,8±10,0 61,7±8,6 0,2
p=0,27
Figura 1. Percentual de escolares segundo gênero e classificação do índice de massa
corporal. Bofete-SP,2009.
p=0,14
p=0,14
Figura 2. Percentual de escolares segundo gênero e classificação da circunferência
abdominal. Bofete-SP, 2009
4.3. Dados do consumo alimentar
4.3.1. Questionário Alimentar do Dia Anterior (QUADA)
Os resultados do QUADA evidenciaram que os alimentos com maior percentual de
consumo no dia anterior arroz, feijão, produtos lácteos, carne, grupo pão/macarrão/bolacha
5. e achocolatado e os alimentos com menor percentual de consumo no dia anterior foram
hortaliças, doces, frutas e refrigerantes, suco de frutas, ovo e peixe. Não houve diferença
de consumo segundo estado nutricional.
4.3.2. Questionário de freqüência alimentar simplificado
As respostas em ambos questionários foram semelhantes e complementares, auxiliam no
maior conhecimento do consumo alimentar destes escolares.A maioria dos escolares relatou
realizar de 4 a 5 refeições/dia. Outra observação importante é que mais de dois terços das
crianças relataram não substituir refeições por lanches.
5. DISCUSSÃO
O estudo mostrou que a maior parte das crianças são eutróficas apesar do excesso de peso
ter sido identificado em 34,8%, vindo de encontro aos resultados de estudos realizados em
algumas cidades brasileiras (ASSIS et al,2007; CANO et al,2005; SANTOS et al,2005). Não
houve diferença significativa segundo gênero, resultado concordante com Triches et al. O
excesso de peso superou o baixo peso (Fig.1) (Lima, 2004; Triches; Giugliani,2005).
O percentual de circunferência abdominal classificada como excessiva foi de 15%, sem
diferença segundo gênero (Fig. 2). Talvez este resultado tenha sido inferior ao do índice de
massa corporal alterado (excesso de peso) pela referência utilizada ser americana, levando
à subestimação, entretanto optou-se, por tal referência, pois estudo realizado em escolares
de Florianópolis mostrou que os valores dos percentis da circunferência abdominal brasileiro
assemelham-se mais aos americanos do que aos britânicos (outra referência disponível na
literatura) (Assis et al., 2007).
Os itens mais assinalados por mais de 80% dos entrevistados foram o leite, o grupo dos
pães, carnes, arroz e feijão, com destaque para os dois últimos (90%) confirmando este
hábito tão característico da população brasileira. Outra pesquisa sobre o consumo alimentar
de escolares apresentaram resultados semelhante (ASSIS, et al 2007).
Observaram que 1/3 dos escolares assinalou, com > freqüência, o consumo de oito itens
(feijão, iogurte, fruta, arroz, grupo de pães, ovo, refrigerante, suco de frutas). Os demais
alimentos ficaram entre 15 a 28% (batata frita, lanche, doce) resultados concordantes ao
deste estudo de LOBO et al,2008.
O percentual de crianças que relataram consumir frutas, sucos de frutas e hortaliças foi
baixo (26 - 37%) e concordante pelos dois questionários aplicados. Resultado diferente do
estudo realizado em Teixeira de Freitas-BA, onde 50% dos estudantes consumiam frutas e
verduras semanalmente.
Na merenda escolar são oferecidas frutas em 2 dias da semana. Algumas crianças
relataram consumir frutas justamente 2x vezes na semana, o que pode indicar que somente
na escola estas crianças tem acesso a esse tipo de alimento.
6. Os hábitos alimentares de crianças são influenciados pela família. Estudo de revisão
verificou que o consumo de frutas e hortaliças de crianças estão diretamente relacionados
com o consumo destes alimentos pelos pais,disponibilidade domiciliar, o incentivo ao
consumo por parte da família, renda e o grau de escolaridade (PEARSON et al, 2008). O
percentual de crianças que relatou consumo refrigerante no QUADA foi baixa (26,4%),
condizente com o questionário de freqüência alimentar (43,8%).
Considerado um fator positivo a maioria dos escolares realizavam desjejum (85%), pois o
desjejum pode ajudar no controle do peso. (ROSSI et al, 2008). O hábito de substituir o
almoço/jantar por lanche não foi freqüente para > parte das crianças analisadas (71,7%).
O consumo alimentar segundo gênero e estado nutricional foi semelhante em ambos os
questionários.Novaes et al (2007), também não encontraram diferença no consumo
alimentar de crianças quanto ao estado nutricional, exceto para leite e derivados que foi
maior no grupo feminino.
O consumo de alimentos hipercalóricos, hortaliças e frutas foi relativamente baixo
possivelmente devido às condições sócio-econômicas e do independente do gênero e
estado nutricional.Deste modo, estes resultados apontam para a necessidade e a relevância
da educação nutricional no ambiente escolar, juntamente com pais, contemplando tanto
crianças eutróficas quanto com sobrepeso.
6. CONCLUSÃO
O estudo mostrou que a maior parte das crianças são eutróficas apesar do excesso de peso
ser identificado em um terço das mesmas, sem diferença entre os gêneros. O consumo de
arroz e feijão foi relatado por mais de 90% das crianças, confirmando este hábito tão
característico da população brasileira. O consumo de alimentos hipercalóricos, hortaliças e
frutas foram relativamente baixo independente do gênero e estado nutricional. Deste modo,
estes resultados apontam para a necessidade e a relevância da educação nutricional no
ambiente escolar, juntamente com pais, contemplando tanto crianças eutróficas quanto com
sobrepeso.
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