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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
          “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
    FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU




            SHEILA ROCHA SANTANA




Estado nutricional e consumo alimentar de escolares




                     Botucatu
                      2009
Nas ultimas décadas, a população brasileira tem passado por processo de transição

nutricional, provocaram mudanças nos hábitos dietéticos da população (SOCIEDADE

BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2008).

O consumo alimentar está relacionado diretamente com o excesso de peso quanto ao

volume da ingestão alimentar, a qualidade e a composição da dieta (Gabriel et al., 2008).

As preferências alimentares de crianças são determinantes importantes para sua ingestão e

afetam a composição total da dieta (Davanço et al., 2004).

Pelo fato de existir uma relação entre o tipo de dieta na infância e o desenvolvimento de

DCNT na vida adulta, a avaliação do consumo alimentar das crianças merece maior

atenção (Rockett, 1997), sendo o momento ideal para aquisição de comportamentos

alimentares saudáveis e aplicações de ações educativas. (Cavalcante et al.,2006).

Dentre os métodos mais utilizados para estimar o consumo alimentar de crianças estão o

recordatório 24 horas e o Questionário de Freqüência Alimentar (Colucci et al., 2004).

Sendo o ambiente escolar o mais propicio para se trabalhar a educação nutricional

educacional, pois é o local no qual as crianças passam a maior parte do dia (Gaglianone et

al, 2006).

O nutricionista como profissional da saúde, pode desenvolver atividades assistenciais

educativas relacionadas com o desenvolvimento do Programa de Alimentação Escolar,

integrando-se com os demais profissionais (Costa et al.2007 ). Diante disto o objetivo deste

estudo é caracterizar o estado nutricional e o consumo alimentar dos escolares de escola

pública municipal de Bofete-SP.

METODOLOGIA

3.1. Desenho e local do estudo

Este estudo é do tipo transversal e foi realizado na Escola Municipal Lucy Cordeiro de

Campos na cidade de Bofete-SP.

3.2. Casuística
Neste estudo foram avaliadas todas as crianças na faixa etárias de 6 a 10 anos, que estavam

presentes nos dias avaliação e assinalou o termo concentimento, o número total de crianças

faixa etária é de 276, sendo 135 meninos e 141 meninas.

3.3. Avaliação antropométrica

Os parâmetros antropométricos utilizados foram peso corporal, e a estatura. As crianças

foram classificadas segundo percentis. A circunferência abdominal foi aferida na altura da

cicatriz umbilical (Fernandez et al., 2004).

 3.4. Avaliação do consumo alimentar

A avaliação do consumo alimentar foi realizada por dois métodos:

       Questionário Alimentar do Dia Anterior (QUADA instrumento desenvolvido por Assis et al

       (2007)   (ANEXO I); e Questionário de freqüência alimentar simplificado (ANEXO II).

       Aplicado pelo professor em sala de aula, em forma de painel e a eles solicitado que

       assinem todos os alimentos consumidos nas cinco refeições, em um dia típico da

       semana.

3.5. Análise estatística

As variáveis com distribuição simétrica foram expressas em médias e desvio-padrão e as

assimétricas. O teste do qui-quadrado ou Teste Exato de Fisher foi utilizado para verificar

associação entre gênero e variáveis antropométricas, do consumo alimentar e estado

nutricional. Este projeto foi aprovado Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de

Medicina de Botucatu (FMB).

4. RESULTADOS
   4.1. Dados antropométricos
   A avaliação dos dados antropométricos mostrou que os valores médios dos mesmos são
semelhantes segundo o gênero (Tabela 1).


Tabela 1. Caracterização das variáveis antropométrica dos escolares segundo
gênero. Bofete-SP, 2009.
            Variáveis          Total           Meninos    Meninas          p
                              (n=276)          (n=134)    (n=142)
            Idade (anos)      8,1±1,2          8,2±1,2    8,0±1,2         0,3
            Peso (kg)        30,1±9,0          30,4±9,3   29,9±8,6        0,7
Estatura (m)      1,3±0,1      1,3±0,1      1,3±0,1         0,5
           IMC (kg/m²)      17,5±3,4     17,5±3,7      17,4±3,2        0,6
           CA (cm)          62,2±9,3    62,8±10,0      61,7±8,6        0,2




          p=0,27
Figura 1. Percentual de escolares segundo gênero e classificação do índice de massa
corporal. Bofete-SP,2009.




                p=0,14



       p=0,14

Figura 2. Percentual de escolares segundo gênero e classificação da circunferência

abdominal. Bofete-SP, 2009

4.3. Dados do consumo alimentar

4.3.1. Questionário Alimentar do Dia Anterior (QUADA)

Os resultados do QUADA evidenciaram que os alimentos com maior percentual de

consumo no dia anterior arroz, feijão, produtos lácteos, carne, grupo pão/macarrão/bolacha
e achocolatado e os alimentos com menor percentual de consumo no dia anterior foram

hortaliças, doces, frutas e refrigerantes, suco de frutas, ovo e peixe. Não houve diferença

de consumo segundo estado nutricional.

4.3.2. Questionário de freqüência alimentar simplificado
As respostas em ambos questionários foram semelhantes e complementares, auxiliam no
maior conhecimento do consumo alimentar destes escolares.A maioria dos escolares relatou
realizar de 4 a 5 refeições/dia. Outra observação importante é que mais de dois terços das
crianças relataram não substituir refeições por lanches.
5. DISCUSSÃO
O estudo mostrou que a maior parte das crianças são eutróficas apesar do excesso de peso
ter sido identificado em 34,8%, vindo de encontro aos resultados de estudos realizados em
algumas cidades brasileiras (ASSIS et al,2007; CANO et al,2005; SANTOS et al,2005). Não
houve diferença significativa segundo gênero, resultado concordante com Triches et al. O
excesso de peso superou o baixo peso (Fig.1) (Lima, 2004; Triches; Giugliani,2005).
O percentual de circunferência abdominal classificada como excessiva foi de 15%, sem
diferença segundo gênero (Fig. 2). Talvez este resultado tenha sido inferior ao do índice de
massa corporal alterado (excesso de peso) pela referência utilizada ser americana, levando
à subestimação, entretanto optou-se, por tal referência, pois estudo realizado em escolares
de Florianópolis mostrou que os valores dos percentis da circunferência abdominal brasileiro
assemelham-se mais aos americanos do que aos britânicos (outra referência disponível na
literatura) (Assis et al., 2007).
Os itens mais assinalados por mais de 80% dos entrevistados foram o leite, o grupo dos
pães, carnes, arroz e feijão, com destaque para os dois últimos (90%) confirmando este
hábito tão característico da população brasileira. Outra pesquisa sobre o consumo alimentar
de escolares apresentaram resultados semelhante (ASSIS, et al 2007).
Observaram que 1/3 dos escolares assinalou, com > freqüência, o consumo de oito itens
(feijão, iogurte, fruta, arroz, grupo de pães, ovo, refrigerante, suco de frutas). Os demais
alimentos ficaram entre 15 a 28% (batata frita, lanche, doce) resultados concordantes ao
deste estudo de LOBO et al,2008.
O percentual de crianças que relataram consumir frutas, sucos de frutas e hortaliças foi
baixo (26 - 37%) e concordante pelos dois questionários aplicados. Resultado diferente do
estudo realizado em Teixeira de Freitas-BA, onde 50% dos estudantes consumiam frutas e
verduras semanalmente.
Na merenda escolar são oferecidas frutas em 2 dias da semana. Algumas crianças
relataram consumir frutas justamente 2x vezes na semana, o que pode indicar que somente
na escola estas crianças tem acesso a esse tipo de alimento.
Os hábitos alimentares de crianças são influenciados pela família. Estudo de revisão
verificou que o consumo de frutas e hortaliças de crianças estão diretamente relacionados
com o consumo destes alimentos pelos pais,disponibilidade domiciliar, o incentivo ao
consumo por parte da família, renda e o grau de escolaridade (PEARSON et al, 2008). O
percentual de crianças que relatou consumo refrigerante no QUADA foi baixa (26,4%),
condizente com o questionário de freqüência alimentar (43,8%).
Considerado um fator positivo a maioria dos escolares realizavam desjejum (85%), pois o
desjejum pode ajudar no controle do peso. (ROSSI et al, 2008). O hábito de substituir o
almoço/jantar por lanche não foi freqüente para > parte das crianças analisadas (71,7%).
O consumo alimentar segundo gênero e estado nutricional foi semelhante em ambos os
questionários.Novaes et al (2007), também não encontraram diferença no consumo
alimentar de crianças quanto ao estado nutricional, exceto para leite e derivados que foi
maior no grupo feminino.
O consumo de alimentos hipercalóricos, hortaliças e frutas foi relativamente baixo
possivelmente devido às condições sócio-econômicas e do independente do gênero e
estado nutricional.Deste modo, estes resultados apontam para a necessidade e a relevância
da educação nutricional no ambiente escolar, juntamente com pais, contemplando tanto
crianças eutróficas quanto com sobrepeso.
6. CONCLUSÃO
O estudo mostrou que a maior parte das crianças são eutróficas apesar do excesso de peso
ser identificado em um terço das mesmas, sem diferença entre os gêneros. O consumo de
arroz e feijão foi relatado por mais de 90% das crianças, confirmando este hábito tão
característico da população brasileira. O consumo de alimentos hipercalóricos, hortaliças e
frutas foram relativamente baixo independente do gênero e estado nutricional. Deste modo,
estes resultados apontam para a necessidade e a relevância da educação nutricional no
ambiente escolar, juntamente com pais, contemplando tanto crianças eutróficas quanto com
sobrepeso.


7. REFERÊNCIAS
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WORLD HEALTH ORGANIZATION. Physical status: the use and interpretation of
anthropometry. Geneva, 1995. (WHO Technical Report Series,854).
ANEXO I
ANEXO II
Resumo Fenerc 2011 - Botucatu
Resumo Fenerc 2011 - Botucatu

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Resumo Fenerc 2011 - Botucatu

  • 1. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU SHEILA ROCHA SANTANA Estado nutricional e consumo alimentar de escolares Botucatu 2009
  • 2. Nas ultimas décadas, a população brasileira tem passado por processo de transição nutricional, provocaram mudanças nos hábitos dietéticos da população (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2008). O consumo alimentar está relacionado diretamente com o excesso de peso quanto ao volume da ingestão alimentar, a qualidade e a composição da dieta (Gabriel et al., 2008). As preferências alimentares de crianças são determinantes importantes para sua ingestão e afetam a composição total da dieta (Davanço et al., 2004). Pelo fato de existir uma relação entre o tipo de dieta na infância e o desenvolvimento de DCNT na vida adulta, a avaliação do consumo alimentar das crianças merece maior atenção (Rockett, 1997), sendo o momento ideal para aquisição de comportamentos alimentares saudáveis e aplicações de ações educativas. (Cavalcante et al.,2006). Dentre os métodos mais utilizados para estimar o consumo alimentar de crianças estão o recordatório 24 horas e o Questionário de Freqüência Alimentar (Colucci et al., 2004). Sendo o ambiente escolar o mais propicio para se trabalhar a educação nutricional educacional, pois é o local no qual as crianças passam a maior parte do dia (Gaglianone et al, 2006). O nutricionista como profissional da saúde, pode desenvolver atividades assistenciais educativas relacionadas com o desenvolvimento do Programa de Alimentação Escolar, integrando-se com os demais profissionais (Costa et al.2007 ). Diante disto o objetivo deste estudo é caracterizar o estado nutricional e o consumo alimentar dos escolares de escola pública municipal de Bofete-SP. METODOLOGIA 3.1. Desenho e local do estudo Este estudo é do tipo transversal e foi realizado na Escola Municipal Lucy Cordeiro de Campos na cidade de Bofete-SP. 3.2. Casuística
  • 3. Neste estudo foram avaliadas todas as crianças na faixa etárias de 6 a 10 anos, que estavam presentes nos dias avaliação e assinalou o termo concentimento, o número total de crianças faixa etária é de 276, sendo 135 meninos e 141 meninas. 3.3. Avaliação antropométrica Os parâmetros antropométricos utilizados foram peso corporal, e a estatura. As crianças foram classificadas segundo percentis. A circunferência abdominal foi aferida na altura da cicatriz umbilical (Fernandez et al., 2004). 3.4. Avaliação do consumo alimentar A avaliação do consumo alimentar foi realizada por dois métodos: Questionário Alimentar do Dia Anterior (QUADA instrumento desenvolvido por Assis et al (2007) (ANEXO I); e Questionário de freqüência alimentar simplificado (ANEXO II). Aplicado pelo professor em sala de aula, em forma de painel e a eles solicitado que assinem todos os alimentos consumidos nas cinco refeições, em um dia típico da semana. 3.5. Análise estatística As variáveis com distribuição simétrica foram expressas em médias e desvio-padrão e as assimétricas. O teste do qui-quadrado ou Teste Exato de Fisher foi utilizado para verificar associação entre gênero e variáveis antropométricas, do consumo alimentar e estado nutricional. Este projeto foi aprovado Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB). 4. RESULTADOS 4.1. Dados antropométricos A avaliação dos dados antropométricos mostrou que os valores médios dos mesmos são semelhantes segundo o gênero (Tabela 1). Tabela 1. Caracterização das variáveis antropométrica dos escolares segundo gênero. Bofete-SP, 2009. Variáveis Total Meninos Meninas p (n=276) (n=134) (n=142) Idade (anos) 8,1±1,2 8,2±1,2 8,0±1,2 0,3 Peso (kg) 30,1±9,0 30,4±9,3 29,9±8,6 0,7
  • 4. Estatura (m) 1,3±0,1 1,3±0,1 1,3±0,1 0,5 IMC (kg/m²) 17,5±3,4 17,5±3,7 17,4±3,2 0,6 CA (cm) 62,2±9,3 62,8±10,0 61,7±8,6 0,2 p=0,27 Figura 1. Percentual de escolares segundo gênero e classificação do índice de massa corporal. Bofete-SP,2009. p=0,14 p=0,14 Figura 2. Percentual de escolares segundo gênero e classificação da circunferência abdominal. Bofete-SP, 2009 4.3. Dados do consumo alimentar 4.3.1. Questionário Alimentar do Dia Anterior (QUADA) Os resultados do QUADA evidenciaram que os alimentos com maior percentual de consumo no dia anterior arroz, feijão, produtos lácteos, carne, grupo pão/macarrão/bolacha
  • 5. e achocolatado e os alimentos com menor percentual de consumo no dia anterior foram hortaliças, doces, frutas e refrigerantes, suco de frutas, ovo e peixe. Não houve diferença de consumo segundo estado nutricional. 4.3.2. Questionário de freqüência alimentar simplificado As respostas em ambos questionários foram semelhantes e complementares, auxiliam no maior conhecimento do consumo alimentar destes escolares.A maioria dos escolares relatou realizar de 4 a 5 refeições/dia. Outra observação importante é que mais de dois terços das crianças relataram não substituir refeições por lanches. 5. DISCUSSÃO O estudo mostrou que a maior parte das crianças são eutróficas apesar do excesso de peso ter sido identificado em 34,8%, vindo de encontro aos resultados de estudos realizados em algumas cidades brasileiras (ASSIS et al,2007; CANO et al,2005; SANTOS et al,2005). Não houve diferença significativa segundo gênero, resultado concordante com Triches et al. O excesso de peso superou o baixo peso (Fig.1) (Lima, 2004; Triches; Giugliani,2005). O percentual de circunferência abdominal classificada como excessiva foi de 15%, sem diferença segundo gênero (Fig. 2). Talvez este resultado tenha sido inferior ao do índice de massa corporal alterado (excesso de peso) pela referência utilizada ser americana, levando à subestimação, entretanto optou-se, por tal referência, pois estudo realizado em escolares de Florianópolis mostrou que os valores dos percentis da circunferência abdominal brasileiro assemelham-se mais aos americanos do que aos britânicos (outra referência disponível na literatura) (Assis et al., 2007). Os itens mais assinalados por mais de 80% dos entrevistados foram o leite, o grupo dos pães, carnes, arroz e feijão, com destaque para os dois últimos (90%) confirmando este hábito tão característico da população brasileira. Outra pesquisa sobre o consumo alimentar de escolares apresentaram resultados semelhante (ASSIS, et al 2007). Observaram que 1/3 dos escolares assinalou, com > freqüência, o consumo de oito itens (feijão, iogurte, fruta, arroz, grupo de pães, ovo, refrigerante, suco de frutas). Os demais alimentos ficaram entre 15 a 28% (batata frita, lanche, doce) resultados concordantes ao deste estudo de LOBO et al,2008. O percentual de crianças que relataram consumir frutas, sucos de frutas e hortaliças foi baixo (26 - 37%) e concordante pelos dois questionários aplicados. Resultado diferente do estudo realizado em Teixeira de Freitas-BA, onde 50% dos estudantes consumiam frutas e verduras semanalmente. Na merenda escolar são oferecidas frutas em 2 dias da semana. Algumas crianças relataram consumir frutas justamente 2x vezes na semana, o que pode indicar que somente na escola estas crianças tem acesso a esse tipo de alimento.
  • 6. Os hábitos alimentares de crianças são influenciados pela família. Estudo de revisão verificou que o consumo de frutas e hortaliças de crianças estão diretamente relacionados com o consumo destes alimentos pelos pais,disponibilidade domiciliar, o incentivo ao consumo por parte da família, renda e o grau de escolaridade (PEARSON et al, 2008). O percentual de crianças que relatou consumo refrigerante no QUADA foi baixa (26,4%), condizente com o questionário de freqüência alimentar (43,8%). Considerado um fator positivo a maioria dos escolares realizavam desjejum (85%), pois o desjejum pode ajudar no controle do peso. (ROSSI et al, 2008). O hábito de substituir o almoço/jantar por lanche não foi freqüente para > parte das crianças analisadas (71,7%). O consumo alimentar segundo gênero e estado nutricional foi semelhante em ambos os questionários.Novaes et al (2007), também não encontraram diferença no consumo alimentar de crianças quanto ao estado nutricional, exceto para leite e derivados que foi maior no grupo feminino. O consumo de alimentos hipercalóricos, hortaliças e frutas foi relativamente baixo possivelmente devido às condições sócio-econômicas e do independente do gênero e estado nutricional.Deste modo, estes resultados apontam para a necessidade e a relevância da educação nutricional no ambiente escolar, juntamente com pais, contemplando tanto crianças eutróficas quanto com sobrepeso. 6. CONCLUSÃO O estudo mostrou que a maior parte das crianças são eutróficas apesar do excesso de peso ser identificado em um terço das mesmas, sem diferença entre os gêneros. O consumo de arroz e feijão foi relatado por mais de 90% das crianças, confirmando este hábito tão característico da população brasileira. O consumo de alimentos hipercalóricos, hortaliças e frutas foram relativamente baixo independente do gênero e estado nutricional. Deste modo, estes resultados apontam para a necessidade e a relevância da educação nutricional no ambiente escolar, juntamente com pais, contemplando tanto crianças eutróficas quanto com sobrepeso. 7. REFERÊNCIAS AEBERLI, I. et al. Dietary intake and physical activity of normal weight and overweight 6- to 14-year-old Swiss children. Swiss Med WKLY, v.137, p. 424-30,2007. ALBURQUERQUE, M.F.M; MONTEIRO, A.M. Ingestão de alimentos e adequação de nutrientes no final da infância. Rev. Nutr., v.5, p. 291-299,2002. ALVES, H.J; BOOG M.C.F. Comportamento alimentar em moradia estudantil: um espaço para promoção da saúde. Rev. Nutr., v.41, p.197-204,2007. ANDRADE, R.G.; PEREIRA, R.A.; SICHIERI, R. Consumo alimentar de adolescentes com e sem sobrepeso do Município do Rio de Janeiro. Cad. Saúde Pública, v.19, p.1485-95,2003.
  • 7. AQUINO, R.C.; PHILIPPI, S.T. Consumo infantil de alimentos industrializados e renda familiar na cidade de São Paulo. Rev. Saúde Pública, v.36, p.655-60,2002. ASSIS, M.A.A. et al. Central adiposity in Brazilian schoolchildren aged 7–10 years. Br. J.Nutr., v.97, p.799-805, 2007. ASSIS, M.A.A. et al. Reprodutibilidade e validade de questionário de consumo alimentar para escolares. Rev. Saúde Pública, v.41, p.1054-7,2007. BARBOSA, R.M.S.; SOARES, E.A.; LANZILLOTTI, H.S. Avaliação da ingestão de nutrientes de crianças de uma creche filantrópica: aplicação do consumo dietético de referência. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., v.7, p.159-66,2007. BARBOSA, R.M. et al. Consumo alimentar de crianças com base na pirâmide alimentar brasileira infantil. Rev. Nutr., v.18, p.633-41,2005. BARUKI S.B.S. et al. Associação entre estado nutricional e atividade física em escolares da Rede Municipal de Ensino em Corumbá. Rev. Bras. Med. Esporte, v. 12, n.2, 2006. BRASIL – MINISTÉRIO DA SAÚDE. IBGE [homepage on the Internet]. Estudo nacional de despesa familiar (ENDEF) (1974-75) [Cited 2008 May 5]. Available from: dtr2004. SAUDE.gov.br/nutricao/evento/reuniao_nacional/2005/documentos/pof_2002_2004.pdf RAY G.A, NIELSEN S.J, Popkin B.M. Consumption of high-fructose corn syrup in beverages may play a role in the epidemic of obesity. Am. J. Clin. Nutr., v.79, p.434-43,2004. CANO M.A.T. et al. Estudo do Estado Nutricional de crianças na idade escolar na cidade de Franca. São Paulo: Uma introdução ao problema. Rev. Eletrônica de Enfermagem, v.07,n.2, p. 179-184, 2005. CAVALCANTE, A.A.M. et al. Estudos de consumo alimentar: aspectos metodológicos gerais e o seu emprego na avaliação de crianças e adolescentes. Rev. Bras. Saúde Matern.Infant.,v.4, p.229-240,2004. CAVALCANTE, A.A.M. et al. Consumo alimentar e estado nutricional de crianças atendidas em serviços públicos de saúde do município de Viçosa, Minas Gerais. Rev. Nutr., v.19, p.321-30, 2006. COLUCCI, A.C.A et al. Desenvolvimento de um questionário de frequência alimentar para avaliação do consumo alimentar de crianças de 2 a 5 anos de idade. Rev. Bras. Epidemiol., v.7, p.393-401,2004. CORDAIN. L, Eaton S.B, Sebastian A, Mann N, Lindeberg S, Watkins B.A et al. Origins and evolution of the Western diet: health implications for the 21st century. Am J Clin Nutr. v.81, p.341-54,2005. COSTA E.Q.; RIBEIRO; V.M.B., RIBEIRO; E.C.O. Programa de Alimentação Escolar: espaço de aprendizagem e produção de conhecimento. Rev. Nutr. v.14, 225-9,2001. COSTA, R.F.; CINTRA, I.P., FISBERG, M. Prevalência de sobrepeso e obesidade em escolares da cidade de Santos, SP. Arq. Bras. Endocrinol. Metab., v.50, p.60-7,2006.
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