2. ENFERMAGEM – 6º SEMESTRE - A
ALUNO (a) : RGM:
Joana Darc da Silva Santos 76508-2
Maria de Fátima Sakamoto 76619-6
Caroline das G C de M Pires 76959-2
Ana Cláudia Santos 77906-7
Mareluce Lopes do N Oliveira 78041-3
Solange Ribeiro Souza 78943-7
Vanessa Macedo Ferreira 78951-8
3. Introdução
O útero é um órgão associado à
reprodução e vinculado à feminilidade
e sexualidade, por isso sua remoção,
pode interferir tanto na expressão da
sexualidade feminina quanto na
imagem corporal e na vida social.
4. No Brasil por ano temos cerca de 300
mil mulheres que recebem a indicação
de histerectomia e necessitam de
cirurgia. No Sistema Único de Saúde
(SUS), a histerectomia é considerada a
segunda cirurgia mais realizada entre
mulheres em idade reprodutiva, sendo
superada apenas pela cesárea. (1)
5. Objetivo
O objetivo deste trabalho é
compreender a influência da histerectomia
na qualidade de vidas das mulheres
jovens, ampliando assim a possibilidade
de intervenções frente as situações de
desajustes ao bem-estar físico, social e
emocional destas mulheres.
6. “O termo qualidade de vida segundo
Hallert (1999) é o conjunto de
características que definem o bem-estar e o
funcionamento de uma pessoa, em um dado
momento. A medição destas características
deve abranger o âmbito físico, psicológico
e social do individuo.” (2)
9. Indicações
A histerectomia é indicada quando
temos falha do tratamento clínico ou da
ablação endometrial em pacientes com
sangramento uterino anormal; miomas
uterinos associados à dor ou com
sangramento uterino anormal; úteros de
volume até 500 cm3. (4)
12. Histerectomia supra cervical
laparoscópica (HSL)
Formas de Realização da Histerectomia
Via abdominal Via vaginal
Histerectomia vaginal assistida
laparoscopicamente (HVAL)
15. • Pré-operatório
• Pós-operatório (4)
O processo terapêutico resolve um problema
do órgão doente, mas pode trazer outras
implicações
16. A sexualidade de modo geral e o ato sexual,
interfere no processo de viver e na qualidade
de vida.
É necessário conhecer os valores e cultura que
regem o comportamento sexual humano.
Podem gerar efeitos :
• Negativos:
• Positivos (1)
17. Efeitos importantes sobre a
sexualidade para algumas mulheres
• Orgasmo intravaginal e clitoriano
• Diminuição da lubrificação vaginal
• Encurtamento do canal vaginal (1)
18. Quanto ao desejo sexual
Teoricamente a histerectomia não
afetaria. Podem ocorrer na prática
algumas lesões de vasos importantes que
nutrem os ovários, diminuindo o desejo
sexual após alteração hormonal. (1)
19. Diagnóstico de enfermagem às
Mulheres Histerectomizadas Jovens
• Baixa auto-estima situacional
• Disfunção sexual
• Déficit de conhecimento (6)
20. Intervenções às mulheres
Histerectomizadas Jovens
• Encorajar a paciente a expressar os sentimentos
atuais sobre si, verbalizando seus desejos,
opiniões, dúvidas e expectativas
• Estimular o retorno à atividade, orientar
atividades inicialmente leve, com repouso e
aumento da atividade física tolerada.
• Identificar necessidades nutricionais.
21. • Orientar sobre a Terapia de Reposição Hormonal
(TRH).
• Orientar sobre a importância do acompanhamento
ginecológico e coleta de Papanicolau.
• Trabalhar soluções aos problemas potenciais
intercurso sexual.
• Orientar a paciente e seu parceiro a respeito das
limitações impostas pela condição física atual da
paciente.
22. Conclusão
Na oferta de uma melhor qualidade de vida podemos
rever a nossa forma de cuidar, buscando valorizar a fala a
escuta da mulher, de forma empática desde o momento que
ela busca o serviço de saúde, pois a jovem histerectomizada
traz consigo diversos problemas de viver sem o útero,
podendo acarretar conflitos pessoais e conjugais.
É importante esclarecer as dúvidas quanto ao processo
biológico e fisiológico normal e as possíveis alterações após
a cirurgia.
Com isso podemos valorizar a consulta de enfermagem
como um dos instrumentos pelo qual se realiza a promoção
de uma melhor qualidade de vida à pacientes jovens
histerectomizadas.
23. Depoimentos
Negativos
• Às vezes eu fico meio abatida. Sentida, porque realmente eu
queria ter um filho, agora eu não posso,... A única coisa que eu
posso dizer, eu não desejaria pra ninguém passar por uma
cirurgia dessas, porque sempre te corta muitos sonhos que tu
pensa em um dia realizar... (LSS, 34anos, s/f)
Positivos
• a minha vida pessoal, sexual, também teve uma mudança muito
grande, como eu te disse. Eu ficava até constrangida, porque meu
marido é pescador, chegava em terra..., menstruada... Então, eu
menstruava duas..., três vezes no mês, hoje não..., hoje já mudou,
pra melhor..., eu não me sinto inútil, pelo contrário me sinto bem
útil. (SNSS, 38 anos, c/f)
24. Referência Bibliográfica
1. Nunes MPRS, Gomes VLO, Padilha MI, Gomes GC, Fonseca
AD. Representações de Mulheres acerca da histerectomia em seu
processo de viver. Esc. Anna Nery Rev. Enferm 2009 jul-set; 13
(3): 574-581. Disponível em
www.eean.ufrj.br/revista_enf/20093/artigo%2015.pdf acessado
em 19 de setembro de 2010.
2. Peña MTC. Histerectomia decorrente de complicações do parto
em um grupo de mulheres mexicanas: uma visão sociocultural
[tese de doutorado]. Ribeirão Preto (SP): Escola de Enfermagem
de Ribeirão Preto; 2004. Disponível em
www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-28032005-
013125 acessado em 19 de setembro de 2010.
25. 3. Neme B. Obstetrícia Básica. 2 ed. São Paulo: Sarvier, 2000.
4. Salimena AMO, Souza IEO. O sentido da sexualidade de
mulheres submetidas à histerectomia: uma contribuição da
enfermagem para a integralidade da assistência ginecológica.
Esc. Anna Nery Rev. Enferm 2008 dez; 12 (4): 637-644.
Disponível em www.bases.bireme.br/cgi-
bin/wxislind.exe/iah/online/?Isis
Script=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&next
Action=1nk&exprSearch=505971&indexSearch=ID. Acessado
em 19 de setembro de 2010.
5. Melo MCB, Barros EM. Histerectomia e simbolismo do útero:
possíveis repercussões na sexualidade feminina. Rev.
SBPH 2009 dez; 12 (2): 80-99
26. 6. Doenges M.E., Moorhouse M.F., Geissler A.C. Planos de
Cuidado de Enfermagem Orientações para o Cuidado
Individualizado do Paciente. 5ª. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2003.
7. Instituto Nacional do Câncer e Secretaria de Estado da Saúde
(Brasil).Coleta do Papanicolaou e Ensino do auto-exame da
mama: Manual de procedimentos técnicos e administrativos. 2º
Ed. São Paulo:Impresaoficial; 2004 p.36.
8. Ralph S.S., Taylor C.M. Manual de Diagnóstico de
Enfermagem. 6ª. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.