Boas práticas de programação com Object Calisthenics
Portfólio monalisaqueiroz
1. U N I V E R S I DA D E D O E S TA D O DA BA H I A -
UNEB
CAMPUS II - ALAGOINHAS
D E PA R T A M E N T O D E C I Ê N C I A S E X AT A S
E DA T E R R A – D C E T
Portfólio - Experiências e vivência no
Estágio Supervisionado II
Monalisa de Queiroz Nunes
Alagoinhas-2010
2. O ESTAGIO
SUPERVISIONADO...
O Estágio Supervisionado na formação de professores tem
sido alvo de grandes estudos que revelam suas dificuldades e
seu potencial, gerando transformações na vida desses
profissionais. “O estágio é o eixo central na formação de
professores, pois é através dele que o profissional conhece os
aspectos indispensáveis para a formação da construção da
identidade e dos saberes do dia-a-dia” (PIMENTA E LIMA,
2004 apud SOUZA. J. C. A; BONELA, L. )
3. Portfólio apresentado ao curso de graduação em Ciências
Biológicas da Universidade do Estado da Bahia, DCET,
Campus II – Alagoinhas, como um dos pré-requisitos da
disciplina Estagio supervisionado II, sob a regência da Prof.ª.
Cláudia Regina Teixeira de Souza.
4. Me chamo Monalisa de Queiroz Nunes
sou graduanda do curso de Ciências
Biológicas da Universidade do Estado
da Bahia, Campus II. Percorri um
longo caminho até chegar aqui...
Alegrias, tristeza, saudade, aventuras
vividas a cada dia distante de casa, dos
amigos e principalmente da minha
família. E essa nova experiência que
vou contar a vocês faz parte dessa
história.
5. A IMPORTÂNCIA DO
ESTÁGIO...
O estágio é o momento da nossa vivência onde através
dele conseguimos unir os conteúdos que aprendemos na
universidade com o cotidiano em sala de aula. Esse momento é
essencial na vida do professor, pois é neste que será construída a
identidade do professor sendo indispensável a um profissional que
deseja alcançar êxito na sua profissão. Promovendo assim melhoria
no processo de ensino – aprendizagem.
São inegáveis as contribuições do estágio na vida
profissional de um professor. É muito mais que o cumprimento de
exigências acadêmicas. Ele é uma oportunidade de crescimento
profissional e pessoal. Além de ser um importante instrumento de
integração entre escola, universidade e comunidade.
6. No cotidiano acadêmico é perceptível que os graduandos se
envolvam com muita disposição e ânimo quando a
universidade lhes proporciona a participação em que consiga
colocar conhecimentos teóricos em prática, acompanhados de
um profissional supervisor ou quando possui uma instituição
conveniada que estão em permanente contato com a
universidade. É necessário que o estagiário aprenda a
observar e identificar os problemas, estar sempre aprendendo
e buscando informações, questionar o que encontrou além de
buscar trocar informações com professores mais experientes
(OLIVEIRA, S.D apud SOUZA. J. C. A; BONELA, L. A;
PAULA. A. H 2007).
7. Esse estágio foi onde pude adquirir vivência e verificar se a
escolha da profissão foi certa.... Desenvolvi habilidades e
possibilidades para conhecimentos... A princípio pensei em
desistir... Ter que encontrar um horário para não atrapalhar as
aulas na faculdade... O deslocamento para uma cidade que não
conhecia... Para um colégio que não tinha ideia alguma da rotina,
estrutura principalmente os alunos.... É, essa não é a primeira vez
em sala de aula, em estágios passados havia alunos maravilhosos,
mas também os problemas com aqueles que não tinham interesse,
compromisso nem respeito comigo e com alguns colegas, a falta de
estrutura e organização da escola. Confesso que tive medo, por ser
em outra cidade a primeira dificuldade foi o deslocamento. Sempre
acompanhada por minha amiga Rejane que também iria estagiar
lá. Quando chegamos a Catu achávamos que a gente poderia
chegar ao colégio andando...Engano nosso, era distante da
rodoviária e a única opção seria moto boy. Que aventura... A cada
vez um mais irresponsável que o outro... Pra mim a cada dia de
aula era de medo e aventura até chegar ao colégio .
8. Enfim chegamos vivas ao colégio, fomos bem recebidas por
funcionários e diretora. Então conversamos com a professora
regente e tentamos encontrar turmas onde estivéssemos
presentes no mesmo dia e dividir as aventuras... Por
disponibilidade de horário isso não aconteceu, então fiquei
com uma turma de 1° ano como disse a regente uma turma
pequena e bastante querida por todos. Com isso me animei
mais para enfrentar o que pensava ser um desafio... Como
sempre chegava bem cedo no colégio ficava de conversa na
sala dos professores, algumas bem atenciosas que tentaram
me acalmar nesse primeiro momento.
Como não houve aula de observação... Meu primeiro contato
com a turma já foi para início da regência. Estava nervosa e
ansiosa!!
9. Fui apresentada a turma, fiquei surpresa por ser os últimos
horários da sexta feira e todos estavam presentes, a
professora regente não permaneceu na sala. Então me
apresentei, falei um pouco da minha rotina da faculdade, da
minha vida... Logo começou a surgir perguntas, comentários,
elogios... Logo nesse primeiro dia já conheci um pouco de
algumas alunas como Edimara, com seus 17 anos se
preparava para se casar. Sempre sentava com Itna que adora
biologia e se prepara para o vestibular de enfermagem.
Também Maria Aleluia, um amor de pessoa sempre com
suas perguntas e elogios que marcou muito por ter muito
mais idade e o respeito de me chamar de “senhora”, me
surpreendendo muito quando soube que uma das alunas era
sua filha, Valeria. Sem esquecer de Lucas, o único menino que
frequentava as aulas.
Então percebi que esse estágio não seria um desafio... Era o
começo de um experiência muito boa...
10. A ESCOLA...
O estágio foi realizado no Colégio Estadual Pedro Ribeiro
Pessoa, Catu-Ba tendo início no dia 08/10/2010 á 10/12/2010.
Possuindo na sua estrutura salas que são relativamente
arejadas e com número suficiente de carteiras. A biblioteca
funciona de maneira organizada; dispõe de recursos áudios
visuais, tv-pendrive, data show, banners que foi muito usado
durante o estagio. Também possui um laboratório de química
e ciências bem equipado, não muito utilizado, contém
laboratório de informática para acesso dos alunos. O número
médio de estudantes que frequentava a turma era em torno
de 18 a 20 alunos.
11. A ESCOLA...
REGO (2001) nos mostra que os postulados de Vygotsky parecem apontar
para a necessidade de cri
Uma escola em que as pessoas possam dialogar, duvidar,
discutir, questionar e compartilhar saberes. Onde há espaço para
transformações, para as diferenças, para o erro, para as
contradições, para a colaboração mútua e para a criatividade. Uma
escola em que os professores e alunos tenham autonomia, possam
pensar, refletir sobre o seu próprio processo de construção de
conhecimentos e ter acesso a novas informações. Uma escola em
que o conhecimento já sistematizado não é tratado de forma
dogmática e esvaziado de significado. REGO (2001)Uma escola em
que as pessoas possam dialogar, duvidar, discutir, questionar e
compartilhar saberes. Onde há espaço para transformações, para as
diferenças, para o erro, para as contradições, para a colaboração mútua e
para a criatividade. Uma escola em que os professores e alunos tenham
autonomia, possam pensar, refletir sobre o seu próprio processo de
construção de conhecimentos e ter acesso a novas informações. Uma escola
em que o conhecimento já sistematizado não é tratado de forma dogmática e
esvaziado de significado.
15. O PROFESSOR...
A professora regente é formada em Ciências
Biológicas pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB.
Desde a formação leciona as disciplinas de Ciências e
Biologia. A interação da professora regente com os alunos e
com a estagiária foi muito boa. No primeiro contato a regente
optou por não permanecer em sala para que eu ficasse mais
tranquila, mas isso se repetiu por todo estágio. Sempre que
chegava ao colégio ela estava a minha espera para me
orientar caso necessitasse de alguma coisa. Tive a sorte de
sempre resolver algum imprevisto que viria acontecer mais a
frente...
16. O LIVRO DIDÁTICO...
O livro utilizado na escola:
PAULINO, W. R. Biologia, vol 1:
citologia/ histologia. 1. ed. – São
Paulo: Ática, 2009.
Este possui bons exemplos e
textos complementares baseado
no cotidiano dos alunos.
Procurei fazer leitura e
discussão destes em sala de aula
relacionado a vivência do dia-a-
dia dos alunos.
17. A TURMA...
O estágio ocorreu em uma turma de 1° ano do ensino médio,
1M2. Sendo composta por alunos com idade entre 16 e 17
anos, cerca de 18 alunos frequentando a sala de aula. A
maioria desses alunos da zona rural. O conteúdo a ser visto
em sala foi histologia animal e vegetal, ocorrendo como o
planejado. Pude notar um bom relacionamento dos alunos
com a professora regente e com os demais professores da
escola. A minha interação com a turma foi muito boa, as
aulas sempre bem divertidas, sem problemas, alunos
bastante atenciosos, participativos e comportados. Construí
uma relação amigável, não só em sala de aula .
18. Segundo GADOTTI (1999: 2), o educador para pôr em prática
o diálogo, não deve colocar-se na posição de detentor do
saber, deve antes, colocar-se na posição de quem não sabe
tudo, reconhecendo que mesmo um analfabeto é portador do
conhecimento mais importante: o da vida.
Desta maneira, o aprender se torna mais interessante quando
o aluno se sente competente pelas atitudes e métodos de
motivação em sala de aula. O prazer pelo aprender não é uma
atividade que surge espontaneamente nos alunos, pois, não é
uma tarefa que cumprem com satisfação, sendo em alguns
casos encarada como obrigação. Para que isto possa ser
melhor cultivado, o professor deve despertar a curiosidade
dos alunos, acompanhando suas ações no desenvolver das
atividades.
19. Logo, a relação entre professor e aluno depende,
fundamentalmente, do clima estabelecido pelo professor, da
relação empática com seus alunos, de sua capacidade de
ouvir, refletir e discutir o nível de compreensão dos alunos e
da criação das pontes entre o seu conhecimento e o deles.
Indica também, que o professor, educador da era industrial
com raras exceções, deve buscar educar para as mudanças,
para a autonomia, para a liberdade possível numa
abordagem global, trabalhando o lado positivo dos alunos e
para a formação de um cidadão consciente de seus deveres e
de suas responsabilidades sociais.
20. A REGÊNCIA...
Tentei escolher a melhor forma de discutir os conteúdos para
turma... Pensei algo que não tivesse muito trabalho, pois meu
tempo era muito curto para preparação das aulas e o horário
do transporte para Catu era muito cedo. Como eles
reclamavam sempre de recursos como datashow, a tv
pendrive e o mal cheiro do laboratório de ciências as
atividades seriam realizadas em sala...
A forma de avaliação para atribuir nota seria por atividades
realizada por toda unidade sem provas para verificação de
aprendizagem.
21. PRIMEIRA AULA...
Na primeira aula embora estivesse um pouco ansiosa isso
não chegou a atrapalhar o meu desempenho até porque a professora
regente não se manteve presente na aula, esteve somente para me
apresentar e foi embora. Pude perceber um bom relacionamento dos
alunos com ela
Iniciei a aula falando de tecido conjuntivo, com auxilio de
banner. Os alunos bastante participativos e receptivos. Percebi logo
em primeiro contato que seria uma boa experiência, me identifiquei
muito com a turma.
Pude observar que eles não gostam escrever muito
conteúdo no quadro, mas no entanto mesmo sabendo que tem o
conteúdo no livro preferem ter um pequeno esquema mais
simplificado no caderno.
A aula ocorreu bem, mesmo com primeiro contato se
sentiam a vontade para perguntar, não só duvidas em relação ao
conteúdo, mas do dia-a-dia deles.
22. O professor não deve preocupar-se somente com o
conhecimento através da absorção de informações, mas
também pelo processo de construção da cidadania do aluno.
Apesar de tal, para que isto ocorra, é necessária a
conscientização do professor de que seu papel é de facilitador
de aprendizagem, aberto às novas experiências, procurando
compreender, numa relação empática, também os
sentimentos e os problemas de seus alunos e tentar levá-los à
auto realização, GADOTTI (1999: 2)
De modo concreto, não podemos pensar que a construção do
conhecimento é entendida como individual. O conhecimento
é produto da atividade e do conhecimento humano marcado
social e culturalmente. O papel do professor consiste em agir
com intermediário entre os conteúdos da aprendizagem e a
atividade construtiva para assimilação.
23. SEGUNDA AULA...
A sala da turma não possui tv pendrive, como na
maioria das salas foi danificada pelos próprios alunos, então
a aula foi realizada no laboratório de ciências. Os alunos
reclamaram um pouco pelo mal cheiro de formol, por não ser
muito utilizada fica muito tempo fechada.
Mas não foi problema eles assistiram ao filme, onde
eu fazia pausa para ir explicando. Questionaram, tiveram
algumas dúvidas que pode ser esclarecida na explicação feita
em esquema no quadro-branco.
Após explicação do assunto foi feita uma lista de
questões retiradas do livro didático deles, fiz correção e mais
algumas dúvidas surgiam.
24. A questão motivacional talvez explique porque alguns
estudantes gostam e aproveitam a vida escolar, apresentando
comportamentos adequados, adquirindo novas capacidades e
desenvolvendo todo o seu potencial, enquanto que outros
parecem pouco interessados, muitas vezes fazendo as
atividades por obrigação, ou de forma relaxada e, em alguns
casos, odiando boa parte da vida escola (GARRIDO, 1990;
LENES, 1994).
25. TERCEIRA AULA...
Aula sobre tecido muscular, expliquei o assunto com
auxilio de banner e depois foi feita leitura e discussão sobre uso de
anabolizantes. Foi muito proveitosa, por ser um assunto muito
comum entre os jovens surgiu vários questionamentos, histórias de
pessoas conhecidas que já aconteceu algum problema com
anabolizante.
A partir desse assunto surgiu vários questionamentos
também sobre sexo, problemas sexuais, hormonais. Todos muito a
vontade para perguntar facilitando assim lidar com eles sobre
esses assuntos.
Alguns alunos comentaram ao fim da aula que gostaram
da aula e que queriam mais textos para discussão em sala.
Observei também a presença de vários alunos de outras turmas
dentro e na porta da sala de aula.
26. QUARTA AULA...
Nesse dia a professora Claúdia foi me observar; eu
estava muito nervosa. A professora conversou e me acalmou
um pouco mais, me deu algumas orientações a mais para
aula.
Dando continuidade ao assunto falei sobre tecido
nervoso com auxilio de vídeo explicativo, Claúdia também
participou da aula complementando um pouco sobre ação
das drogas no tecido conjuntivo
A sala foi dividida em grupos para leitura de textos
sobre drogas psicotrópicas e responderam a questionários.
Foi feita discussão em sala com novas curiosidades e
perguntas.
27. As diretrizes estabelecidas nos PCN/99 e PCN+/02 orientam
para a produção de um conhecimento interdisciplinar e
contextualizado. Sugerem estratégias diversificadas que
mobilizam menos a memória e mais o raciocínio, centrado
nas interações estudante-professor e estudante-estudante na
construção de conhecimentos coletivos. Há de se considerar o
interesse dos estudantes pelos temas e a problematização de
situações para o desenvolvimento dos conteúdos. A
contextualização é um recurso importante para retirar o
aluno da condição de expectador passivo, permitindo uma
aprendizagem significativa. E isso é perfeitamente observado
em sala de aula, o interesse do aluno parte do novo daquilo
que ele pode levar para o seu cotidiano.
28. QUINTA AULA...
Terminei os conteúdos com histologia vegetal, com
uso de banner e sendo feita atividade após explicação. Os
alunos já se encontravam agitados com o fim do ano
preocupado com as notas.
Marquei com eles a entrega das notas e minha
despedida com eles para a próxima aula.
29. SEXTA AULA...
A avaliação foi realizada durante toda unidade em
atividades após as aulas onde foi atribuído valores. Como
alguns não tem nenhum interesse e só aparecem no ultimo
dia de aula para avaliação apliquei um quadro comparativo
com todos os assuntos da unidade.
As notas foram muito boas, pois sempre havia
interesse e disponibilidade da maioria para a realização das
atividades.
Esse foi meu último encontro com a turma todos se
despediram com beijos, abraços e pedidos para eu voltar as
aulas com eles no próximo ano.
30. O professor não pode avaliar os alunos só com provas
fazendo dela uma arma contra os alunos indisciplinados,
pois a mesma só serve para apreciação quantitativa, que é
uma soma de pontos que os mesmos precisam para passar. A
avaliação tem que ser clara e objetiva os educandos precisam
ter conhecimento dos critérios de julgamento adotados pelos
professores para que assim evite as desconfianças e os
conflitos em sala de aula, facilitando o processo de ensino
aprendizagem, porque não é só o aluno que deve ser avaliado,
mas também a prática do professor-educador. O valor da
avaliação encontra-se no fato do aluno poder tomar
conhecimento de seus avanços e dificuldades. Cabe ao
professor desafiá-lo a superar as dificuldades e continuar
progredindo na construção dos conhecimentos. (LUCKESI,
1999).
31. AS DIFICULDADES...
Mas nem tudo poderia ser tão bom assim... Algumas
dificuldades no ambiente escolar aconteceram...
Não podendo deixar de lado a atual situação da educação no
Brasil e da relação professor-aluno, que reflete o que ocorre
fora do ambiente escolar. Quantos professores sentiram na
pele a discriminação de alguns alunos em relação ao seu
papel em sala de aula? Quantos se perguntaram - "o que
estou fazendo aqui?" Foi o que me perguntei quando um
aluno que não esteve presente em nenhuma aula, apareceu
em sala exigindo que lhe atribuísse a nota 10 para não perder
na matéria. Foi então que me perguntou: “Professora, a
senhora não vê na televisão aluno que mata professor?” Há
alguns dias surgiu uma grande polêmica em que um aluno
matou um professor em faculdade de São Paulo por ter nota
baixa em avaliação.
32. Por outro lado, há professores que, por medo, ignorância ou
arrogância, não conseguem ter um bom relacionamento com os
outros... Foi o que aconteceu no dia que a professora Claúdia
estava me observando.
Uma outra professora interrompe minha aula muito arrogante
questionando onde estariam os seus alunos que seria seu horário.
Esse dia levei um vídeo para aula, como na sala não tinha tv
pendrive e o laboratório de ciências estava ocupado por outra
professora, então junto a coordenação trocamos de sala para uso
da tv.
Em alguns acontecimentos como esses que seria necessário a
presença da professora regente, que não estava presente na escola
no momento. Mas, com as conversas com os outros professores e a
boa disponibilidade das coordenadoras tudo foi resolvido .
33. REFLETINDO UM
POUCO...
O horário das aulas era na sexta feira das 9:50 a 11:30 estando
sempre todos presentes. Notei na hora da chamada que
algumas alunas estavam presente apenas nas aulas de
biologia, também a presença de alunos de outras turmas na
sala do 1M2. Durante as aulas foi usado banners encontrados
no laboratório de ciências, também a exibição de vídeos
explicativos usando a tv-pendrive.
Minha interação com os alunos foi muito boa, não só em sala
de aula. A turma continha 90% de meninas. Havia um
relacionamento também fora da sala de aula com conversas
sobre suas vidas.
34. REFLETINDO UM POUCO...
O que pode ter contribuído para esse bom relacionamento é a
forma de conversa, compreensão de ambas as partes,
respeito, a diferença da minha idade para as alunas ser
pouca. E assim também pude aprender as experiências
vividas no dia-a-dia delas, onde algumas já são mães, a
presença de mãe e filha em sala de aula, outra ainda muito
nova se preparando para seu casamento. E com isso sempre
havia conversas, perguntas, dúvidas minhas e das alunas
também
35. REFLETINDO UM
POUCO...
As aulas de Estagio Supervisionado contribuíram
muito para um amadurecimento de ideias, realidades do dia-
a-dia na escola. Sempre trabalhando com filmes, textos,
trabalhos que ajudaram muito.
Sem falar da professora Claúdia sempre atenciosa,
amorosa, compreensiva com todos. Também a sua exigência
com horário de aula, nos atendimentos individuais e o
compromisso de sempre ter as atividades prontas.
Isso também ajudou bastante no sentido de ter
compromisso, responsabilidade de saber o que estamos
fazendo e a certeza que no final vai ser tudo bem feito e
satisfatório.
36. REFLETINDO UM POUCO...
Fiquei muito feliz com essa experiência, o carinho de algumas
alunas especiais e de toda turma que até hoje tenho contato e
pedem para eu voltar as aulas com eles.
Agradeço a professora Claúdia por sempre esta presente
nessa experiência tão boa.
Bom professor não é aquele que permite que os alunos façam
o que bem entendem, mas aquele que tem poder para colocar
regras de forma aceitável, com mentalidade aberta, agindo
democraticamente, compreensivo e companheiro, elevando a
dignidade daqueles que estão em busca de um saber, com
objetivos claros e definidos. Quando isso acontece “a aula voa,
a indisciplina se esconde e o interesse cresce” (ANTUNES,
2002).
37. Agradeço também a minhas alunas que foram especiais
demais, a coordenação, professores e funcionários do Colégio
Pedro Ribeiro. Meus colegas de sala nos trabalhos e trocas de
experiências, em especial a minha amiga e colega de curso
Rejane que também participou dessa experiência a todo
momento, ao colégio Pedro Ribeiro pelo acolhimento mesmo
com várias dificuldades.
38. REFLETINDO UM
POUCO...
Foi uma experiência muito boa, adorei a turma, minhas
alunas que sempre demonstraram carinho e respeito. Não só
dos alunos a coordenação, funcionários e professores
também, mais experientes sempre tendo conversas, trocas de
conhecimento.
Mas... Apesar da experiência muito boa, mesmo com alguns
imprevistos, não houve reclamações de qualquer parte.
Acredito que este estágio contribuiu para construção
docente.Mesmo assim posso afirmar que, apesar deste
estágio, não tenho vontade nem vocação para seguir a
profissão, pois tenho ciencia da realidade da maioria das
escolas públicas em todo país e por não sentir a identidade
profissional docente como algo que eu pudesse construir.
39. REFERÊNCIAS
ANTUNES, Celso, Relações interpessoais e auto-estima: a sala
de aula como um espaço do crescimento integral, fascículo 16,
Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
FREITAS et al A importância da motivação no processo de
aprendizagem dos alunos de 4º série do ensino fundamental I.
Centro Científico Conhecer; Goiânia; Enciclopédia Biosfera N.06;
2008; ISSN 1809-05835.
GADOTTI, Moacir. Comunicação Docente. São Paulo: Loyola,
1992.
LUCKESI. C.C.Avaliação da aprendizagem escolar. 9. ed.São
Paulo: Cortez, 1999.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio
e Docência. São Paulo: Cortez, 2004.
REGO, T. C. Vygotsky, uma perspectiva histórica - cultural da educação. 12.
ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
http://www.espacoacademico.com.br/052/52pc_silva.htm
http://www.cintiabarreto.com.br/artigos/relacaoprofessoraluno.sht
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