SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 8
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
LICENCIATURA PLENA EM FÍSICA

Prática 4: Corpo Negro

Elissandro Aquino Mendes(343766)
Disciplina: Princípios de Física Moderna
Professor: José Alves

Fortaleza
2013
Objetivos
-

Verificar experimentalmente a lei de Stefan-Boltzmann da radiação;

Material
-

Banco ótico com suporte para lâmpada e suporte para termopilha;
Termopilha Moll com tubo cilíndrico;
Resistor de 100 ohms;
Fonte 25 VAC/20VDC, 12A;
Lâmpada/Filamento 6v/5A;
Amplificador universal;
Multímetros (3);
Termômetro digital;
Cabos (8);

Fundamentos
O dia 14 de Dezembro de 1900, é considerado o dia do nascimento da
Física Quântica, pois foi nesse dia que Max Planck apresentou à Sociedade Alemã
de Física seu trabalho seminal, “On the Theory of the Energy Distribution Law of
the Normal Spectrum”, onde continha sua lei da radiação, deduzida mediante o
uso de alguns postulados, dentre eles o da quantização da energia
eletromagnética dos osciladores, nesse caso representados pela vibração dos
eletróns do metal aquecidos dos corpos em determinada temperatura. A partir
dessa lei, Planck conseguiu explicar de forma quantitativa a forma do espectro da
distribuição da radiação emitida pelos corpos.Vemos abaixo a forma do espectro
da intensidade de radiação emitida por um corpo em várias temperaturas:
Das experiências de medição do espectro de radiação dos materiais foram
extraídas várias relações empirícas, dentre elas as leis de deslocamento de Wien e
a lei de Stefan-Boltzman. Essa última, obtidas pelos cientistas Josef Stefan e
Ludwig Boltzmann, nos dá uma relação entre a temperatura e a radiação emitida
pelos corpos:

, onde é a constante de emissividade do corpo e

éa

constante de Stefan-Boltzmann, note-se que a irradiação depende apenas da
temperatura do corpo não dependendo do material do corpo em si.
Para estudos teóricos costuma-se utilizar uma idealização de um corpo que
absorve toda radiação incidente, não refletindo-a, e que no equilíbrio emiti
radiação em todos os comprimentos de onda; um tal corpo chama-se corpo
“negro”, pois a princípio não o veríamos; uma aproximação de tal corpo, seria por
exemplo, um corpo pintado com tinta fosca, ou ainda a radiação de uma cavidade
aquecida com um pequeno orifício, o qual se comporta como um corpo negro. A
explicação da forma do espectro de radiação exibida na figura acima foi um dos
maiores problemas da Física Teórica do fim do século XIX. A explicação final,
como dissemos no ínicio, se deu com a lei da radiação de Planck, qual seja:

Essa lei explicou a corretamente os dados experimentais e nos dá a
potência total emitida por unidade de área em frequências na faixa

e

. Se

integrarmos em todas as frequências, obteremos a lei de Stefan-Boltzmann como
resultado, onde vemos o sucesso da lei de radiação de Planck. Para obter a lei
acima Planck teve que supor a não validade do teorema da equipartação da
energia que previa uma emissão contínua de energia, trocando-o pela quantização
da energia, onde supos-se que os eletróns aquecidos do corpo negro se
comportavam como osciladores harmônicos, porém, a energia permitida para os
mesmo seria dada por

. Isso no começo não causou tanto alarde, pois, foi

visto pela comunidade, e pelo próprio Planck como um artifício matemático para
evitar os infinitos encontrados pelas outras aproximações teóricas. Porém, com o
passar o tempo e suas sucessivas comprovações experimentais e também a
utilização da idéia da quantização na explicação de outros fenômenos, como o
efeito fotoelétrico por Einstein, acabou-se tendo que ser aceita como o real
“modus operandi”da natureza, mesmo a contra-gosto.
Procedimento 1
Medida da resistência do filamento à temperatura ambiente.
Para executarmos as medidas do procedimento inicialmente realizamos a
medida da temperatura ambiente, obtendo o valor de:
Tambiente = 27,6

= 300,75 K.

Precisamos calcular o valor da resistência da lâmpada para 0 , R0, para
tanto devemos calcular a resisitência da lâmpada na temperatura conhecida, a
ambiente, e de posse desse valor e com uso da expressão dada e dos valores das
constantes fornecidas pelo fabricante da lâmpada usada no experimento
obteremos o valor desejado. Montamos o circuito mostrado no texto do
procedimento e após as medições preenchemos a tabela abaixo:
I (mA)

V (mV)

R(TA)

50,0

9,9

0,198 ohms

100,0

20,1

0,201 ohms

Podemos ver pela tabela acima que em temperatura ambiente e com as
correntes aplicadas a lâmpada comporta-se de forma ôhmica; usaremos como
valor de R(TA) (resistência em temperatura ambiente) o valor médio sendo então:
R(TA) = 0,1995 ohms.
Usando a expressão para o resistência, resolvendo-a para R0, ficamos com

Usando os valores dados, obtemos R0 = 0,896 ohms;
Tendo obtido o valor de R0 poderemos calcular a temperatura do filamento
em qualquer temperatura mediante o uso da expressão abaixo:
Procedimento 2
Medida da energia irradiada em função da temperatura .
Executamos os procedimentos informados no texto, onde tivemos auxilio
do Professor, pois, os valores não estavam se comportando de modo condizente.
Vimos que havia um problema na selação das escalas e também alguma
interferência da radiação ambiente na termopilha. Após os devidos cuidados e
ajustes realizamos as medidas, sumarizadas na tabela abaixo:
LÂMPADA

TERMOPILHA

V(V)

I(A)

R(t)

T(K)

Log T

V (mV)

Log V

1,08

1,95

0,55

1448,47

3,160909842

116

2,064457989

2,08

2,61

0,79

1977,53

3,296124156

381

2,580924976

3,10

3,16

0,98

2366,53

3,374112865

783

2,893761762

4,07

3,64

1,12

2637,93

3,421263574

1246

3,095518042

5,11

4,10

1,25

2883,27

3,459885051

1400

3,146128036

6,13

4,51

1,36

3093,10

3,490393363

1401

3,146438135
Questionário (respostas)
1. Com os dados da tabela 4.2, trace o gráfico de log V (termopilha) contra log
T e determine a inclinação do mesmo.
R: Gráfico segue em anexo.
Calculando a inclinação do mesmo obtivemos: 3,82
Um erro percentual de 4,5% em relação ao valor do expoente teórico.
2. De acordo com a lei de Stefan-Boltzmann todos os corpos emitem radiação,
sendo a energia total irradiada proporcional à temperatura elevada a
quarta potência; então por que não podemos ver no escuro ? O que é
escuro ?
R: A luz irradiada por corpos em temperatura relativamente baixas tem
uma frequência fora da faixa de luz visível do espectro, portanto, nossos
olhos não conseguem captar e assim não “vemos” no escuro, considerando
temperaturas próximas a ambiente.
O termo escuro referido na pergunta, diz respeito a não sensibilização de
nossos olhos pela radiação emitida. O corpo é escuro por que não
percebemos, com nossos, olhos a radiação por ele emitida, novamente
considerando temperaturas baixas.
3. Um corpo “negro”irradia 275,65 J/s a uma temperatura de 27 .
Determine a potência irradiada (energia irradiada por segundo) quando
sua temperatura for 927 .
R:

4. Considerando o Sol como um corpo negro a 6000K, estime a intensidade da
radiação solar que indice na terra. O raio médio do Sol é 7x108 m e o raio
médio da órbita da Terra 1,5x1011 m.
R:

5. Um filamento de tungstênio em uma lâmpada incandescente, mantido a
2500K, tem 3mm de diâmetro, 10mm e sua emissividade é
essencialemente 1. Qual a potência da lâmpada em watts ?
R:
Conclusão
Nessa prática conseguimos realizar a verificação da validade da lei de
Stefan-Boltzmann para corpos “proximamente” negros, ditos corpos cinzentos.
Obtivemos uma excelente aproximação do expoente da temperatura que rege a
relação entre a energia irradiada e a temperatura do corpo.

Bibliografia
Fisica IV, Sears & Semansky 12ed;
Física Básica Vol 4, Moysés Nussenzveig;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Corpo_negro#Lei_de_Stefan_ou_Lei_de_Stefan-Boltzmann,
Acessando em 01/110/2013;
Corpo Negro - Verificação da Lei de Stefan-Boltzmann

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Potencial elétrico
Potencial elétricoPotencial elétrico
Potencial elétricofisicaatual
 
Relatório aceleração da gravidade queda livre
Relatório aceleração da gravidade   queda livreRelatório aceleração da gravidade   queda livre
Relatório aceleração da gravidade queda livreThaís Franco
 
Relatório de carga e descarga de capacitores
Relatório de carga e descarga de capacitoresRelatório de carga e descarga de capacitores
Relatório de carga e descarga de capacitoresAnderson Totimura
 
Capítulo 29 fundamentos da física 3 - halliday 8ªed.
Capítulo 29   fundamentos da física 3 - halliday 8ªed.Capítulo 29   fundamentos da física 3 - halliday 8ªed.
Capítulo 29 fundamentos da física 3 - halliday 8ªed.Swéle Rachel
 
Aula 4: Função de onda e Equação de Schrödinger
Aula 4: Função de onda e Equação de SchrödingerAula 4: Função de onda e Equação de Schrödinger
Aula 4: Função de onda e Equação de SchrödingerAdriano Silva
 
Aula 4 eletromagnetismo[2]
Aula 4 eletromagnetismo[2]Aula 4 eletromagnetismo[2]
Aula 4 eletromagnetismo[2]flaviomenesantos
 
Relatório pêndulo simples turma t5
Relatório pêndulo simples   turma t5Relatório pêndulo simples   turma t5
Relatório pêndulo simples turma t5Roberto Leao
 
01 relatório de laboratório nº 02 movimento uniforme (protected) (1)
01 relatório de laboratório nº 02   movimento uniforme (protected) (1)01 relatório de laboratório nº 02   movimento uniforme (protected) (1)
01 relatório de laboratório nº 02 movimento uniforme (protected) (1)Fernanda Souza
 
Aula 7: A partícula livre
Aula 7: A partícula livreAula 7: A partícula livre
Aula 7: A partícula livreAdriano Silva
 
Solução do salinas capitulo 4
Solução do salinas capitulo 4Solução do salinas capitulo 4
Solução do salinas capitulo 4Débora Codognato
 
Aula 10: Exercícios
Aula 10: ExercíciosAula 10: Exercícios
Aula 10: ExercíciosAdriano Silva
 
Relatório de física resistência e resistividade
Relatório de física   resistência e resistividadeRelatório de física   resistência e resistividade
Relatório de física resistência e resistividadeVictor Said
 
Física b relátório 1
Física b   relátório 1Física b   relátório 1
Física b relátório 1Laiana Bentes
 
Aula 2: Experiências com elétrons
Aula 2: Experiências com elétronsAula 2: Experiências com elétrons
Aula 2: Experiências com elétronsAdriano Silva
 
Relatório 2ª lei de newton turma t5
Relatório 2ª lei de newton   turma t5Relatório 2ª lei de newton   turma t5
Relatório 2ª lei de newton turma t5Roberto Leao
 
Analise espectro eletromagnética
Analise espectro eletromagnéticaAnalise espectro eletromagnética
Analise espectro eletromagnéticaUERGS
 

Mais procurados (20)

Potencial elétrico
Potencial elétricoPotencial elétrico
Potencial elétrico
 
Relatório aceleração da gravidade queda livre
Relatório aceleração da gravidade   queda livreRelatório aceleração da gravidade   queda livre
Relatório aceleração da gravidade queda livre
 
Relatório de carga e descarga de capacitores
Relatório de carga e descarga de capacitoresRelatório de carga e descarga de capacitores
Relatório de carga e descarga de capacitores
 
Capítulo 29 fundamentos da física 3 - halliday 8ªed.
Capítulo 29   fundamentos da física 3 - halliday 8ªed.Capítulo 29   fundamentos da física 3 - halliday 8ªed.
Capítulo 29 fundamentos da física 3 - halliday 8ªed.
 
Exercicios resolvidos
Exercicios resolvidosExercicios resolvidos
Exercicios resolvidos
 
Aula 4: Função de onda e Equação de Schrödinger
Aula 4: Função de onda e Equação de SchrödingerAula 4: Função de onda e Equação de Schrödinger
Aula 4: Função de onda e Equação de Schrödinger
 
Aula 4 eletromagnetismo[2]
Aula 4 eletromagnetismo[2]Aula 4 eletromagnetismo[2]
Aula 4 eletromagnetismo[2]
 
Relatório pêndulo simples turma t5
Relatório pêndulo simples   turma t5Relatório pêndulo simples   turma t5
Relatório pêndulo simples turma t5
 
01 relatório de laboratório nº 02 movimento uniforme (protected) (1)
01 relatório de laboratório nº 02   movimento uniforme (protected) (1)01 relatório de laboratório nº 02   movimento uniforme (protected) (1)
01 relatório de laboratório nº 02 movimento uniforme (protected) (1)
 
Aula 7: A partícula livre
Aula 7: A partícula livreAula 7: A partícula livre
Aula 7: A partícula livre
 
Solução do salinas capitulo 4
Solução do salinas capitulo 4Solução do salinas capitulo 4
Solução do salinas capitulo 4
 
Relatório de snell
Relatório de snellRelatório de snell
Relatório de snell
 
Aula 10: Exercícios
Aula 10: ExercíciosAula 10: Exercícios
Aula 10: Exercícios
 
Relatório de física resistência e resistividade
Relatório de física   resistência e resistividadeRelatório de física   resistência e resistividade
Relatório de física resistência e resistividade
 
Relatório de física 3 lei de ohm
Relatório de física 3  lei de ohmRelatório de física 3  lei de ohm
Relatório de física 3 lei de ohm
 
Representação de superfícies equipotenciais geradas pelo campo elétrico entre...
Representação de superfícies equipotenciais geradas pelo campo elétrico entre...Representação de superfícies equipotenciais geradas pelo campo elétrico entre...
Representação de superfícies equipotenciais geradas pelo campo elétrico entre...
 
Física b relátório 1
Física b   relátório 1Física b   relátório 1
Física b relátório 1
 
Aula 2: Experiências com elétrons
Aula 2: Experiências com elétronsAula 2: Experiências com elétrons
Aula 2: Experiências com elétrons
 
Relatório 2ª lei de newton turma t5
Relatório 2ª lei de newton   turma t5Relatório 2ª lei de newton   turma t5
Relatório 2ª lei de newton turma t5
 
Analise espectro eletromagnética
Analise espectro eletromagnéticaAnalise espectro eletromagnética
Analise espectro eletromagnética
 

Destaque

Teoria De Planck Para A Radia O Do Corpo Negro
Teoria De Planck Para A Radia O Do Corpo NegroTeoria De Planck Para A Radia O Do Corpo Negro
Teoria De Planck Para A Radia O Do Corpo NegroCristiane Tavolaro
 
Planck E A Radiacao Do Corpo Negro
Planck E A Radiacao Do Corpo NegroPlanck E A Radiacao Do Corpo Negro
Planck E A Radiacao Do Corpo NegroCristiane Tavolaro
 
Radiação de Corpo Negro
Radiação de Corpo NegroRadiação de Corpo Negro
Radiação de Corpo NegroPibid Física
 
01 rad corpo_negro_-_exercicios
01 rad corpo_negro_-_exercicios01 rad corpo_negro_-_exercicios
01 rad corpo_negro_-_exerciciosRaquel Pereira
 
Física relatório - o efeito fotoelétrico
Física   relatório - o efeito fotoelétricoFísica   relatório - o efeito fotoelétrico
Física relatório - o efeito fotoelétricoeletrofisica
 
Efeito fotoelétrico
Efeito fotoelétricoEfeito fotoelétrico
Efeito fotoelétricoNilce Backes
 
Stefan–boltzmann Constant
Stefan–boltzmann ConstantStefan–boltzmann Constant
Stefan–boltzmann ConstantFian Ilham
 
Aula 5 - Introdução à Quântica
Aula 5 -  Introdução à QuânticaAula 5 -  Introdução à Quântica
Aula 5 - Introdução à QuânticaNewton Silva
 
Efeito fotoelétrico
Efeito fotoelétricoEfeito fotoelétrico
Efeito fotoelétricoNuno Santos
 
Efeito Fotoelétrico
Efeito FotoelétricoEfeito Fotoelétrico
Efeito FotoelétricoPibid Física
 
Física Moderna para o Vestibular e o ENEM (Word) - Conteúdo vinculado ao blog...
Física Moderna para o Vestibular e o ENEM (Word) - Conteúdo vinculado ao blog...Física Moderna para o Vestibular e o ENEM (Word) - Conteúdo vinculado ao blog...
Física Moderna para o Vestibular e o ENEM (Word) - Conteúdo vinculado ao blog...Rodrigo Penna
 
Quantum Physics ,Hertz and Planck ppt
Quantum Physics ,Hertz and Planck pptQuantum Physics ,Hertz and Planck ppt
Quantum Physics ,Hertz and Planck pptcraigfitz1
 
Planck's Quantum Theory and Discovery of X-rays
Planck's Quantum Theory and  Discovery of X-raysPlanck's Quantum Theory and  Discovery of X-rays
Planck's Quantum Theory and Discovery of X-raysSidra Javed
 
Manual higiene e segurança no trabalho
Manual higiene e segurança no trabalhoManual higiene e segurança no trabalho
Manual higiene e segurança no trabalhoFilipa Andrade
 

Destaque (20)

Teoria De Planck Para A Radia O Do Corpo Negro
Teoria De Planck Para A Radia O Do Corpo NegroTeoria De Planck Para A Radia O Do Corpo Negro
Teoria De Planck Para A Radia O Do Corpo Negro
 
Planck E A Radiacao Do Corpo Negro
Planck E A Radiacao Do Corpo NegroPlanck E A Radiacao Do Corpo Negro
Planck E A Radiacao Do Corpo Negro
 
Radiação de Corpo Negro
Radiação de Corpo NegroRadiação de Corpo Negro
Radiação de Corpo Negro
 
Pratica5
Pratica5Pratica5
Pratica5
 
01 rad corpo_negro_-_exercicios
01 rad corpo_negro_-_exercicios01 rad corpo_negro_-_exercicios
01 rad corpo_negro_-_exercicios
 
Física relatório - o efeito fotoelétrico
Física   relatório - o efeito fotoelétricoFísica   relatório - o efeito fotoelétrico
Física relatório - o efeito fotoelétrico
 
5 Efeito Fotoeletrico1
5 Efeito Fotoeletrico15 Efeito Fotoeletrico1
5 Efeito Fotoeletrico1
 
Efeito fotoelétrico
Efeito fotoelétricoEfeito fotoelétrico
Efeito fotoelétrico
 
Stefan–boltzmann Constant
Stefan–boltzmann ConstantStefan–boltzmann Constant
Stefan–boltzmann Constant
 
Aula 5 - Introdução à Quântica
Aula 5 -  Introdução à QuânticaAula 5 -  Introdução à Quântica
Aula 5 - Introdução à Quântica
 
6 Efeito Fotoeletrico2
6 Efeito Fotoeletrico26 Efeito Fotoeletrico2
6 Efeito Fotoeletrico2
 
Efeito fotoeletrico
Efeito fotoeletricoEfeito fotoeletrico
Efeito fotoeletrico
 
Efeito fotoelétrico
Efeito fotoelétricoEfeito fotoelétrico
Efeito fotoelétrico
 
Efeito Fotoelétrico
Efeito FotoelétricoEfeito Fotoelétrico
Efeito Fotoelétrico
 
Max planck
Max planckMax planck
Max planck
 
Física Moderna para o Vestibular e o ENEM (Word) - Conteúdo vinculado ao blog...
Física Moderna para o Vestibular e o ENEM (Word) - Conteúdo vinculado ao blog...Física Moderna para o Vestibular e o ENEM (Word) - Conteúdo vinculado ao blog...
Física Moderna para o Vestibular e o ENEM (Word) - Conteúdo vinculado ao blog...
 
Pp Da 1ª Aula 10º Ano
Pp Da 1ª Aula 10º AnoPp Da 1ª Aula 10º Ano
Pp Da 1ª Aula 10º Ano
 
Quantum Physics ,Hertz and Planck ppt
Quantum Physics ,Hertz and Planck pptQuantum Physics ,Hertz and Planck ppt
Quantum Physics ,Hertz and Planck ppt
 
Planck's Quantum Theory and Discovery of X-rays
Planck's Quantum Theory and  Discovery of X-raysPlanck's Quantum Theory and  Discovery of X-rays
Planck's Quantum Theory and Discovery of X-rays
 
Manual higiene e segurança no trabalho
Manual higiene e segurança no trabalhoManual higiene e segurança no trabalho
Manual higiene e segurança no trabalho
 

Semelhante a Corpo Negro - Verificação da Lei de Stefan-Boltzmann

Resumo 1+2+3 - Física - Prof. Paula - ESSP
Resumo 1+2+3 - Física - Prof. Paula - ESSPResumo 1+2+3 - Física - Prof. Paula - ESSP
Resumo 1+2+3 - Física - Prof. Paula - ESSPHugo Moreira
 
Fisica moderna2
Fisica moderna2Fisica moderna2
Fisica moderna2dalgo
 
Fisica moderna2
Fisica moderna2Fisica moderna2
Fisica moderna2dalgo
 
Fisica moderna2
Fisica moderna2Fisica moderna2
Fisica moderna2dalgo
 
Fisica moderna2
Fisica moderna2Fisica moderna2
Fisica moderna2dalgo
 
fisica_sec_xx (1).ppt
fisica_sec_xx (1).pptfisica_sec_xx (1).ppt
fisica_sec_xx (1).pptJordanyGomes
 
aula 01.ppt Tudo sobre física quântica que você precisa
aula 01.ppt Tudo sobre física quântica que você precisaaula 01.ppt Tudo sobre física quântica que você precisa
aula 01.ppt Tudo sobre física quântica que você precisaMarcosOntonio
 
O sentido verdadeiro da vida
O sentido verdadeiro da vidaO sentido verdadeiro da vida
O sentido verdadeiro da vidaIsrael Andrade
 
Física quântica gejdksnsjdjndndjdnnsnnsh
Física quântica gejdksnsjdjndndjdnnsnnshFísica quântica gejdksnsjdjndndjdnnsnnsh
Física quântica gejdksnsjdjndndjdnnsnnshMarcosOntonio
 
A Fisica do seculo XX Nicolau Gilberto Ferrato
A Fisica do seculo XX Nicolau Gilberto FerratoA Fisica do seculo XX Nicolau Gilberto Ferrato
A Fisica do seculo XX Nicolau Gilberto Ferratolasvegas4
 
Fisica moderna
Fisica modernaFisica moderna
Fisica modernadalgo
 

Semelhante a Corpo Negro - Verificação da Lei de Stefan-Boltzmann (20)

Moderna02
Moderna02Moderna02
Moderna02
 
A Física do século XX
A Física do século XXA Física do século XX
A Física do século XX
 
Fisica Sec Xx
Fisica Sec XxFisica Sec Xx
Fisica Sec Xx
 
Fisica sec xx
Fisica sec xxFisica sec xx
Fisica sec xx
 
Fisica Sec Xx
Fisica Sec XxFisica Sec Xx
Fisica Sec Xx
 
Resumo 1+2+3 - Física - Prof. Paula - ESSP
Resumo 1+2+3 - Física - Prof. Paula - ESSPResumo 1+2+3 - Física - Prof. Paula - ESSP
Resumo 1+2+3 - Física - Prof. Paula - ESSP
 
Fisica moderna2
Fisica moderna2Fisica moderna2
Fisica moderna2
 
Fisica moderna2
Fisica moderna2Fisica moderna2
Fisica moderna2
 
Fisica moderna2
Fisica moderna2Fisica moderna2
Fisica moderna2
 
Fisica moderna2
Fisica moderna2Fisica moderna2
Fisica moderna2
 
Medidas de temperatura
Medidas de temperaturaMedidas de temperatura
Medidas de temperatura
 
fisica_sec_xx (1).ppt
fisica_sec_xx (1).pptfisica_sec_xx (1).ppt
fisica_sec_xx (1).ppt
 
aula 01.ppt Tudo sobre física quântica que você precisa
aula 01.ppt Tudo sobre física quântica que você precisaaula 01.ppt Tudo sobre física quântica que você precisa
aula 01.ppt Tudo sobre física quântica que você precisa
 
O sentido verdadeiro da vida
O sentido verdadeiro da vidaO sentido verdadeiro da vida
O sentido verdadeiro da vida
 
Física quântica gejdksnsjdjndndjdnnsnnsh
Física quântica gejdksnsjdjndndjdnnsnnshFísica quântica gejdksnsjdjndndjdnnsnnsh
Física quântica gejdksnsjdjndndjdnnsnnsh
 
Fisica sec xx
Fisica sec xxFisica sec xx
Fisica sec xx
 
Irradiação térmica
Irradiação térmicaIrradiação térmica
Irradiação térmica
 
A Fisica do seculo XX Nicolau Gilberto Ferrato
A Fisica do seculo XX Nicolau Gilberto FerratoA Fisica do seculo XX Nicolau Gilberto Ferrato
A Fisica do seculo XX Nicolau Gilberto Ferrato
 
Fisica sec xx
Fisica sec xxFisica sec xx
Fisica sec xx
 
Fisica moderna
Fisica modernaFisica moderna
Fisica moderna
 

Último

CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdfBlendaLima1
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......suporte24hcamin
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 

Último (20)

CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 

Corpo Negro - Verificação da Lei de Stefan-Boltzmann

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA LICENCIATURA PLENA EM FÍSICA Prática 4: Corpo Negro Elissandro Aquino Mendes(343766) Disciplina: Princípios de Física Moderna Professor: José Alves Fortaleza 2013
  • 2. Objetivos - Verificar experimentalmente a lei de Stefan-Boltzmann da radiação; Material - Banco ótico com suporte para lâmpada e suporte para termopilha; Termopilha Moll com tubo cilíndrico; Resistor de 100 ohms; Fonte 25 VAC/20VDC, 12A; Lâmpada/Filamento 6v/5A; Amplificador universal; Multímetros (3); Termômetro digital; Cabos (8); Fundamentos O dia 14 de Dezembro de 1900, é considerado o dia do nascimento da Física Quântica, pois foi nesse dia que Max Planck apresentou à Sociedade Alemã de Física seu trabalho seminal, “On the Theory of the Energy Distribution Law of the Normal Spectrum”, onde continha sua lei da radiação, deduzida mediante o uso de alguns postulados, dentre eles o da quantização da energia eletromagnética dos osciladores, nesse caso representados pela vibração dos eletróns do metal aquecidos dos corpos em determinada temperatura. A partir dessa lei, Planck conseguiu explicar de forma quantitativa a forma do espectro da distribuição da radiação emitida pelos corpos.Vemos abaixo a forma do espectro da intensidade de radiação emitida por um corpo em várias temperaturas:
  • 3. Das experiências de medição do espectro de radiação dos materiais foram extraídas várias relações empirícas, dentre elas as leis de deslocamento de Wien e a lei de Stefan-Boltzman. Essa última, obtidas pelos cientistas Josef Stefan e Ludwig Boltzmann, nos dá uma relação entre a temperatura e a radiação emitida pelos corpos: , onde é a constante de emissividade do corpo e éa constante de Stefan-Boltzmann, note-se que a irradiação depende apenas da temperatura do corpo não dependendo do material do corpo em si. Para estudos teóricos costuma-se utilizar uma idealização de um corpo que absorve toda radiação incidente, não refletindo-a, e que no equilíbrio emiti radiação em todos os comprimentos de onda; um tal corpo chama-se corpo “negro”, pois a princípio não o veríamos; uma aproximação de tal corpo, seria por exemplo, um corpo pintado com tinta fosca, ou ainda a radiação de uma cavidade aquecida com um pequeno orifício, o qual se comporta como um corpo negro. A explicação da forma do espectro de radiação exibida na figura acima foi um dos maiores problemas da Física Teórica do fim do século XIX. A explicação final, como dissemos no ínicio, se deu com a lei da radiação de Planck, qual seja: Essa lei explicou a corretamente os dados experimentais e nos dá a potência total emitida por unidade de área em frequências na faixa e . Se integrarmos em todas as frequências, obteremos a lei de Stefan-Boltzmann como resultado, onde vemos o sucesso da lei de radiação de Planck. Para obter a lei acima Planck teve que supor a não validade do teorema da equipartação da energia que previa uma emissão contínua de energia, trocando-o pela quantização da energia, onde supos-se que os eletróns aquecidos do corpo negro se comportavam como osciladores harmônicos, porém, a energia permitida para os mesmo seria dada por . Isso no começo não causou tanto alarde, pois, foi visto pela comunidade, e pelo próprio Planck como um artifício matemático para evitar os infinitos encontrados pelas outras aproximações teóricas. Porém, com o passar o tempo e suas sucessivas comprovações experimentais e também a utilização da idéia da quantização na explicação de outros fenômenos, como o efeito fotoelétrico por Einstein, acabou-se tendo que ser aceita como o real “modus operandi”da natureza, mesmo a contra-gosto.
  • 4. Procedimento 1 Medida da resistência do filamento à temperatura ambiente. Para executarmos as medidas do procedimento inicialmente realizamos a medida da temperatura ambiente, obtendo o valor de: Tambiente = 27,6 = 300,75 K. Precisamos calcular o valor da resistência da lâmpada para 0 , R0, para tanto devemos calcular a resisitência da lâmpada na temperatura conhecida, a ambiente, e de posse desse valor e com uso da expressão dada e dos valores das constantes fornecidas pelo fabricante da lâmpada usada no experimento obteremos o valor desejado. Montamos o circuito mostrado no texto do procedimento e após as medições preenchemos a tabela abaixo: I (mA) V (mV) R(TA) 50,0 9,9 0,198 ohms 100,0 20,1 0,201 ohms Podemos ver pela tabela acima que em temperatura ambiente e com as correntes aplicadas a lâmpada comporta-se de forma ôhmica; usaremos como valor de R(TA) (resistência em temperatura ambiente) o valor médio sendo então: R(TA) = 0,1995 ohms. Usando a expressão para o resistência, resolvendo-a para R0, ficamos com Usando os valores dados, obtemos R0 = 0,896 ohms; Tendo obtido o valor de R0 poderemos calcular a temperatura do filamento em qualquer temperatura mediante o uso da expressão abaixo:
  • 5. Procedimento 2 Medida da energia irradiada em função da temperatura . Executamos os procedimentos informados no texto, onde tivemos auxilio do Professor, pois, os valores não estavam se comportando de modo condizente. Vimos que havia um problema na selação das escalas e também alguma interferência da radiação ambiente na termopilha. Após os devidos cuidados e ajustes realizamos as medidas, sumarizadas na tabela abaixo: LÂMPADA TERMOPILHA V(V) I(A) R(t) T(K) Log T V (mV) Log V 1,08 1,95 0,55 1448,47 3,160909842 116 2,064457989 2,08 2,61 0,79 1977,53 3,296124156 381 2,580924976 3,10 3,16 0,98 2366,53 3,374112865 783 2,893761762 4,07 3,64 1,12 2637,93 3,421263574 1246 3,095518042 5,11 4,10 1,25 2883,27 3,459885051 1400 3,146128036 6,13 4,51 1,36 3093,10 3,490393363 1401 3,146438135
  • 6. Questionário (respostas) 1. Com os dados da tabela 4.2, trace o gráfico de log V (termopilha) contra log T e determine a inclinação do mesmo. R: Gráfico segue em anexo. Calculando a inclinação do mesmo obtivemos: 3,82 Um erro percentual de 4,5% em relação ao valor do expoente teórico. 2. De acordo com a lei de Stefan-Boltzmann todos os corpos emitem radiação, sendo a energia total irradiada proporcional à temperatura elevada a quarta potência; então por que não podemos ver no escuro ? O que é escuro ? R: A luz irradiada por corpos em temperatura relativamente baixas tem uma frequência fora da faixa de luz visível do espectro, portanto, nossos olhos não conseguem captar e assim não “vemos” no escuro, considerando temperaturas próximas a ambiente. O termo escuro referido na pergunta, diz respeito a não sensibilização de nossos olhos pela radiação emitida. O corpo é escuro por que não percebemos, com nossos, olhos a radiação por ele emitida, novamente considerando temperaturas baixas. 3. Um corpo “negro”irradia 275,65 J/s a uma temperatura de 27 . Determine a potência irradiada (energia irradiada por segundo) quando sua temperatura for 927 . R: 4. Considerando o Sol como um corpo negro a 6000K, estime a intensidade da radiação solar que indice na terra. O raio médio do Sol é 7x108 m e o raio médio da órbita da Terra 1,5x1011 m. R: 5. Um filamento de tungstênio em uma lâmpada incandescente, mantido a 2500K, tem 3mm de diâmetro, 10mm e sua emissividade é essencialemente 1. Qual a potência da lâmpada em watts ? R:
  • 7. Conclusão Nessa prática conseguimos realizar a verificação da validade da lei de Stefan-Boltzmann para corpos “proximamente” negros, ditos corpos cinzentos. Obtivemos uma excelente aproximação do expoente da temperatura que rege a relação entre a energia irradiada e a temperatura do corpo. Bibliografia Fisica IV, Sears & Semansky 12ed; Física Básica Vol 4, Moysés Nussenzveig; http://pt.wikipedia.org/wiki/Corpo_negro#Lei_de_Stefan_ou_Lei_de_Stefan-Boltzmann, Acessando em 01/110/2013;