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O LIVRO DE DEUTERONÔMIO
1
 AUTOR: Moisés - 5º. Livro da lei
 DATA: 1450 – 1410 a.C.
 TÍTULO:
 Grego
Dευτερονόμιον – Deuteronomion (2ª Lei)
 Hebraico
~yir'b>D – Devarim (palavras)
 O LIVRO:
 • Bênçãos da obediência;
 • Maldições da desobediência;
 • Flexibilidade da Lei (farás e não farás).
DEUTERONÔMIO
2
 “DEUTERONÔMIO”
Quer dizer “repetição da Lei”,
ou “segunda Lei”.
Moisés repetiu e comentou a lei de Deus, ensinando
os filhos de Israel como deveriam se portar na terra
prometida com o povo acampado nas Camoinas de
Moabe (1-5).
A Planície de Moabe (Moabitas?)
ATÉ DEUTERONÔMIO...
4
GÊNESIS
Homem perdido
ÊXODO
Homem remido
LEVÍTICO
Homem cultuando
NÚMEROS
Homem servindo
DEUTERONÔMIO
Homem recebendo a promessa
GÊNESIS
Princípio da nação (Israel)
ÊXODO
Organização do povo e entrega da Lei
LEVÍTICO
Como o povo devia adorar
NÚMEROS
Peregrinação do povo
DEUTERONÔMIO
Preparação para entrar na terra
CONTEXTO GEOGRÁFICO
CONTEXTO GEOGRÁFICO
CONTEXTO GEOGRÁFICO
8
9
PROPÓSITO DO LIVRO
10
 Moisés ia preparar a nova geração para entrar e viver
na Terra Prometida, mediante uma reafirmação da Lei
do Sinai.
 Moisés destaca a segurança da Palavra de Deus e suas
promessas contidas na aliança com os patriarcas,
procurando lembrá-los do dever de serem fiéis para
que as promessas se cumpram usando uma série de
discursos
 Moisés exorta o povo a crer no SENHOR como seu
único Deus, e a ser-Lhe fiel, pois somente em seu
Libertador a nação encontraria segurança e
prosperidade na terra que estava para possuir.
DIVISAO DO LIVRO
AS “EXORTAÇÕES” DE MOISÉS:
11
1. RECORDA! 1º DISCURSO DE MOISÉS.............. (caps. 1 a 4)
(Resumo das jornadas de Israel)
2. OBEDECE! 2º DISCURSO DE MOISÉS ............... (caps. 5 a 26)
(Resumo e repetição da lei)
3. CUIDADO! DISCURSO DE MOISÉS .................. (caps. 27 a 34)
(profecias do futuro de Israel)
 4-MORTE DE MOISÉS 34
O último capítulo sobre a morte de Moisés
é um apêndice escrito mais tarde, talvez por
Josué, Eleazar ou Samuel.
FATOS IMPORTANTES
12
1. A predição de um profeta semelhante a Moisés – 18:15-19
2. O que Cristo chamou de o grande mandamento – 6:4
3.As palavras que Cristo citou contra o
tentador – 6:13,13; 8:3
4.Trechos da mais aprimorada eloquência
do mundo antigo
5.Este livro trata de um maior
número de questões de
relacionamento do que qualquer
outro livro da Bíblia
FATOS IMPORTANTES
13
FATOS IMPORTANTES
14
 É citado 356 vezes por posteriores escritores do
A.T., e mais de 190 vezes no N.T.
 Foi um dos livros favoritos de Jesus, pois o citou
mais do que qualquer outro.
 Ao refutar o diabo, por exemplo, Jesus enfrentou cada
desafio como uma citação de Deuteronômio,
vencendo-o com o simples poder da citação.
 O diabo, em Mt. 4.6, usou
o Salmo 91, citando-o fora
de contexto.
PROFECIA MESSIÂNICA
Um profeta semelhante a Moisés
(18.18-19)
A vinda de Jesus é mencionada pela
1ª vez nessa passagem.
 A missão de um profeta era transmitir
as palavras de Deus ao povo.
Moisés foi um profeta poderoso em
obras e palavras, em milagres e
palavras da Lei.
Ao proferir essa profecia messiânica,
Moisés salientou a absoluta exatidão e
convicção das palavras que o Messias
iria proferir (28.22).
DEUTERONÔMIO
16
 PENSAMENTO-CHAVE: TUDO DEPENDE DA
OBEDIÊNCIA
• uma bênção se obedecerdes
• uma maldição se desobedecerdes
 A própria vida;
 A posse da Terra prometida;
 Vitória sobre os inimigos;
 Prosperidade;
 Felicidade.
LIÇÕES BIBLICAS
17
1. As bênçãos na sua vida dependem, muitas vezes, de sua
obediência;
2. Ao ser tentado use a Palavra de Deus como espada, e a fé
como escudo;
3. Olhe para trás, e veja o que Deus já fez e como te conduziu;
4. Olhe para o alto, e veja que Deus está presente;
5. Olhe para a frente, e saiba que o justo vive pela fé.
CONTEXTO HISTÓRICO
18
 Moisés tinha então 120 anos, e a Terra Prometida
estava a sua frente. Ele tirou os israelitas da escravidão
no Egito.
 Por causa da desobediência de Israel, os israelitas
perambularam sem destino no deserto por trinta e oito
anos.
 Agora se achavam acampados
na fronteira oriental de Canaã, no
vale defronte de Bete-Peor, na
região montanhosa do Moabe, de
vista para Jericó e a planície do
Jordão.
CONTEXTO HISTÓRICO
19
Momento crucial em sua história
- novos inimigos,
novas tentações
e nova liderança.
Moisés reuniu o grupo para lembrá-los da
fidelidade do Senhor e para encorajá-los a
serem fiéis e obedientes ao seu Deus quando
possuíssem a Terra Prometida.
Anunciou Josué como seu sucessor.
CENÁRIO RELIGIOSO
20
 Trata-se de duas gerações de Israel:
• 1ª saída do Egito, tinha visto muitos milagres
executados por Moisés, recebera a Lei de maneira
miraculosa.
• Ao sair em marcha deixando o Sinai começou a
murmurar. Queixas sobre o maná, falta de gratidão.
Ciúmes na própria família de Moisés. Rebelião da
congregação e muitos líderes, até a morte de toda a
geração.
CENÁRIO RELIGIOSO
21
 2ª estava para entrar em Canaã, cresceu conhecendo a Lei e
recebendo diariamente o maná.
 Após o funeral de Arão, começou um novo período com um novo
sacerdote, Eleazar.
 Esta geração teve que
ser ensinada sobre as primeiras
lições dadas por Deus, lições
sobre murmuração, descrença
e idolatria.
 O novo período começou com grandes vitórias na Transjordânia.
 Apesar de terem recebido a Lei e o sistema Levítico, é duvidoso que
tenham guardado todos os regulamentos no deserto.
 A prova é o fato de que o requisito da circuncisão só foi observado
após a travessia do Jordão. (Josué 5.5)
MOISÉS
22
1. 40 anos no palácio de Faraó;
2. 40 anos refugiado no deserto em Midiã;
3. 40 anos como guia de Israel pelo deserto.
4. Escreveu a primeira parte da Bíblia – o
Pentateuco, quase o tamanho do NT inteiro;
5. Livrou da servidão os filhos de Israel, quase 3
milhões de pessoas;
6. Organizou o sistema de leis de Israel, uma
jurisprudência que inspira leis até hoje;
MOISÉS
23
 Moisés cumpriu sua missão:
1. Conduziu o povo de Israel do Egito até as
fronteiras da terra Prometida, mas não
entraria nela;
2. Agora prepara-se para morrer e prepara o
povo para entrar na terra
3. Numa série de discursos ele ensina a nova
geração a aliança e a vontade de Deus;
O 1O DISCURSO DE MOISÉS: Olhe para trás
24
 RECORDA ! Dt 1-4
• Em 11 dias Israel chegaria onde demorou 40 anos (Dt 1:2);
• Incredulidade (Deus prometeu a Abraão a terra – Gn 17:8);
• Convite à obediência (Dt 10:12);
• Outra pessoa introduziria os israelitas em Canaã (Nm 20:12);
• Não faltou o vigor para Moisés (Dt 34:7);
• Nada faltou para o povo (Dt 2:7).
 Nos 4 Livros do Pentateuco
Deus escolhe o povo, agora,
em Dt Deus deixa o povo
escolhê-Lo
O 1O DISCURSO DE MOISÉS: Olhe para trás
25
1.26 FOSTES REBELDES AO MANDADO
DO SENHOR.
O povo de Israel deveria ter entrado na terra
prometida, trinta e nove anos antes (vv. 2,3),
mas por causa da sua incredulidade e recusa
em fazer a vontade de Deus, sua entrada foi
protelada (Nm 14.33,34).
 Deixar de viver na vontade de Deus e de andar segundo o
Espírito (Rm 8.12-15; Gl 5.16) pode resultar em atraso no
plano de Deus para a nossa vida ou, até mesmo, a
supressão total desse plano.
 Devemos ter um santo receio e inquietação quanto a estar
fora da vontade do Senhor e de ser privado da sua
presença, graça e proteção em nossa vida
O 1O DISCURSO DE MOISÉS: Olhe para trás
26
 1.35 NENHUM DOS HOMENS... VERÁ ESTA BOA
TERRA.
 Todos os israelitas que não quiseram entrar na terra
prometida (ver a nota anterior; ver v. 26; Nm 14.4,26-
35) perderam o direito, a partir de então, de entrar
naquela terra.
A desobediência pode, muitas vezes,
ser trágica, pois poderá resultar em
perda irreversível de oportunidade, bem
como em julgamento divino.
O 1O DISCURSO DE MOISÉS: Olhe para trás
27
 1.36 PERSEVEROU EM SEGUIR AO SENHOR.
 Note as bênçãos de Deus reservadas àqueles que
"perseveram em seguir ao Senhor".
 Deus pelejará por eles (v. 30), os levará, "como um
homem leva seu filho" (v. 31), vai "adiante deles por
todo o caminho" e mostra-lhes "o caminho por onde
havíeis de andar" (v. 33).
 Josué, também como Calebe,
"perseverou em seguir ao Senhor“
(v. 38; Nm 14.30; 32.11,12).
O 1O DISCURSO DE MOISÉS: Olhe para trás
28
 Moisés trás a lembrança do povo, os povos daquém do
Jordão,entre os quais estavam os amonitas e moabitas,
descendentes de Ló, contra os quais foi proibido
guerrear por serem seus irmãos.
Mesmo depois da recusa dos
moabitas em permitir q eu
os filhos de Israel passassem
pelos seus termos, em
obediência à orientação divina
Israel tomou outro caminho,
mais longe, que os lrevou a
leste do Jordão.
O 1O DISCURSO DE MOISÉS: Olhe para trás
29
 2.7 DEUS ESTEVE CONTIGO.
 Os israelitas foram castigados por seus pecados de
rebelião e de incredulidade (v. 15; 1.26-40), porém,
Deus continuou, de certo modo, a ser com eles, por
confessarem o seu pecado (1.45,46).
 Deus continuará a abençoar
e dirigir aqueles que se
arrependem, apesar de seus
fracassos e de se apartarem
por algum tempo da vida
de santidade segundo a lei de
Deus.
O 1O DISCURSO DE MOISÉS: Olhe para trás
30
 2.30 O SENHOR... ENDURECERA O SEU ESPÍRITO.
 Trata-se aqui de Seom, rei de Hesbom.
 Deus não endurece sem motivo o coração de ninguém
(Hb 3.7-13).
 Endureceu o coração de Seom porque este já voltara
seu coração contra Deus e Israel (ver Êx 7.3 nota).
O 1O DISCURSO DE MOISÉS: Olhe para trás
31
3.22 O SENHOR... PELEJA POR VÓS.
Os israelitas defrontavam-se com inimigos
poderosos, aos quais não poderiam derrotar
com suas próprias forças.
 A tendência natural de Israel era temer as
consequências pavorosas da derrota.
 Sua única certeza da vitória seria mediante a confiança em
Deus (ver vv. 2,3; 1.30; 2.24,25, 31,33,36; 20.4). Quando o
crente dedicado se defronta com dificuldades parecendo
insuperáveis, bem como oposição esmagadora, Deus
promete estar com ele e lhe dar forças e poder para
cumprir a sua vontade para com ele (ver Mt 6.30 nota; Fp
4.6,7 notas).
O 1O DISCURSO DE MOISÉS: Olhe para trás
32
 3.25 QUE ME DEIXES PASSAR.
 Moisés desobedecera gravemente a Deus, sendo-lhe então dito
que ele não entraria em Canaã (Nm 20.8-12).
Mesmo assim, ele implorou a Deus,
pedindo-lhe que revertesse a ordem e lhe
permitisse atravessar o rio Jordão e entrar
na terra prometida. Deus não o atendeu (v.
26), a fim de ensinar que o pecado de um
líder espiritual tem graves consequências e
incorrerá em juízo mais rigoroso (cf. Tg 3.1).
O funesto (mortal) fracasso de um líder
espiritual da igreja, como exemplo de
obediência ao Senhor, pode impedi-lo de
exercer certas áreas do ministério evangélico
(cf. Nm 20.12; ver 20.8,12 notas).
A ORAÇÃO DE MOISÉS NÃO FOI ATENDIDA
33
 Deus lhe disse que não orasse mais pelo
assunto,pois não seria atendido.
 É uma das poucas orações recusadas por Deus
relatada na Bíblia.
 Ao invés de entrar na terra, Moisés recebeu de
Deus a ordem de subir no monte Nebo (Pisga),
contemplar a terra e morrer.
 Nesse lugar Deus disse a Moisés
A ORAÇÃO EFICAZ
34
 A oração é uma comunicação
multifacetada entre os crentes e o
Senhor.
 Além de palavras como “oração”
e “orar”, essa atividade é descrita como invocar a Deus
(Sl 17.6).
 Invocar o nome do Senhor (Gn 4.26), clamar ao
Senhor (Sl 3.4), levantar nossa alma ao Senhor (Sl
25.1), buscar ao Senhor (Is 55.6), aproximar-se do
trono da graça com confiança (Hb 4.16) e chegar
perto de Deus (Hb 10.22).
MOTIVOS PARA A ORAÇÃO
35
 A Bíblia apresenta motivos claros para o povo de
Deus orar.
 (1) Antes de tudo, Deus ordena que o crente ore.
O mandamento para orarmos vem através
dos :
salmistas (1Cr 16.11; Sl 105.4),
dos profetas (Is 55.6; Am 5.4,6),
dos apóstolos (Ef 6.17,18; Cl 4.2; 1Ts 5.17)
e do próprio Senhor Jesus (Mt 26.41; Lc 18.1;
Jo 16.24).
 Deus aspira a comunhão conosco; mediante a oração,
mantemos o nosso relacionamento com Ele.
MOTIVOS PARA A ORAÇÃO
36
 (2) A oração é o elo de ligação que carecemos para
recebermos as bênçãos de Deus, o seu poder e o
cumprimento das suas promessas.
MOTIVOS PARA A ORAÇÃO
37
 Quando os apóstolos se reuniram após serem libertos da prisão pelas
autoridades judaicas, oraram fervorosamente para o Espírito Santo lhes
conceder ousadia e autoridade divina para falarem a palavra dEle.
 “E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos
foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de
Deus” (At 4.31).
 O apóstolo Paulo frequentemente pedia oração em seu próprio favor,
sabendo que a sua obra não prosperaria se os crentes não orassem por
ele (Rm 15.30-32; 2Co 1.11; Ef 6.18, 20; Fp 1.19; Cl 4.3,4.
 Tiago declara inequivocamente que o crente pode receber a cura física em
resposta à “oração da fé” (Tg 5.14,15).
MOTIVOS PARA A ORAÇÃO
38
 (3) Deus, no seu plano de salvação da humanidade,
estabeleceu que os crentes sejam seus
cooperadores no processo da redenção.
 Em certo sentido, Deus se limita às orações santas, de
fé e incessantes do seu povo.
 Muitas coisas não serão realizadas no reino de Deus se
não houver oração intercessora dos crentes (ver Êx
33.11 nota).
REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ.
39
Nossa oração para ser eficaz precisa
satisfazer certos requisitos.
(1) Nossas orações não serão atendidas
se não tivermos fé genuína, verdadeira.
 Jesus declarou abertamente: “Tudo o que pedirdes,
orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis” (Mc 11.24).
 Ao pai de um menino endemoninhado, Ele falou
assim: “Tudo é possível ao que crê” (Mc 9.23).
 O autor de Hebreus admoesta-nos assim: “Cheguemo-
nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé”
(Hb 10.22), e Tiago encoraja-nos a pedir com fé, não
duvidando (Tg 1.6; cf. 5.15).
REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ.
40
 (2) Além disso, a oração deve ser feita em nome de
Jesus.
 O próprio Jesus expressou esse princípio ao dizer: “E
tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para
que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma
coisa em meu nome, eu o farei” (Jo 14.13,14).
 Nossas orações devem ser
feitas em harmonia com a
pessoa, caráter e vontade de
nosso Senhor (ver Jo 14.13
nota).
REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ.
41
 (3) A oração só poderá ser eficaz se
feita segundo a perfeita vontade de
Deus.
 “E esta é a confiança que temos nele:
que, se pedirmos alguma coisa,
segundo a sua vontade, ele nos ouve”
(1Jo 5.14;).
 Uma das petições da oração modelo de
Jesus, o Pai Nosso, confirma esse fato:
“Seja feita a tua vontade, tanto na
terra como no céu” (Mt 6.10; Lc 11.2;
note a oração do próprio Jesus no
Getsêmani, Mt 26.42).
REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ.
42
Em muitos casos, sabemos qual é a
vontade de Deus, porque Ele no-la revelou
na Bíblia.
 Podemos ter certeza que será eficaz toda
oração realmente baseada nas promessas
de Deus constantes da sua Palavra.
REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ.
43
 (4) Não somente devemos orar segundo a vontade
de Deus, mas também devemos estar dentro da
vontade de Deus, para que Ele nos ouça e atenda.
REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ.
44
 O AT acentua este mesmo ensino.
 Deus tornou claro que as orações de Moisés pelos
israelitas eram eficazes por causa do seu relacionamento
obediente com o Senhor e da sua lealdade a Ele (ver Êx
33.17 nota).
 Por outro lado, o salmista declara que se abrigarmos o
pecado em nossa vida, o Senhor não atenderá as nossas
orações (Sl 66.18; ver Tg 4.5 nota).
REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ.
45
 Mas se o povo de Deus arrepender-se e voltar-se dos
seus caminhos ímpios, o Senhor promete voltar a
atendê-lo, perdoar seus pecados e sarar a sua terra (2Cr
7.14; cf. 6.36-39; Lc 18.14).
Note que a oração do sumo sacerdote
pelo perdão dos pecados dos israelitas no
Dia da Expiação não seria atendida se antes
o seu próprio estado pecaminoso não fosse
purificado (ver Êx 26.33 nota;).
REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ.
46
 (5) Finalmente, para uma oração eficaz,
precisamos ser perseverantes.
 É essa a lição principal da parábola da viúva importuna
(Lc 18.1-7; ver 18.1 nota).
 A instrução de Jesus: “Pedi... buscai... batei”, ensina a
perseverança na oração (ver Mt 7.7,8 nota).
O apóstolo Paulo também nos exorta à
perseverança na oração (Cl 4.2 nota; 1Ts
5.17 nota).
REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ.
47
 Os santos do AT também reconheciam esse princípio.
 Por exemplo, foi somente enquanto Moisés perseverava em oração
com suas mãos erguidas a Deus, que os israelitas venciam na
batalha contra os amalequitas (ver Êx 17.11 nota).
 Depois de Elias receber a palavra profética de que ia chover, ele
continuou em oração até a chuva começar a cair (18.41-45).
 Numa ocasião anterior, esse grande profeta orou com insistência e
fervor, para Deus devolver a vida ao
filho morto da viúva de Sarepta,
até que sua oração foi atendida
(17.17-23)
PRINCÍPIOS E MÉTODOS BÍBLICOS DA ORAÇÃO
EFICAZ
48
 (1) Quais são os princípios da oração eficaz?
 (a) Para orarmos com eficácia, devemos louvar e adorar a Deus
com sinceridade (Sl 150; At 2.47; Rm 15.11;.
 (b) Intimamente ligada ao louvor, e de igual importância, vem a
ação de graças a Deus (Sl 100.4; Mt 11.25,26; Fp 4.6).
 (c) A confissão sincera de pecados conhecidos é vital à oração
da fé (Tg 5.15,16; Sl 51; Lc 18.13; 1Jo 1.9).
 (d) Deus também nos ensina a pedir de acordo com as nossas
necessidades, segundo está escrito em Tiago: deixamos de
receber as coisas de que precisamos, ou porque não pedimos,
ou porque pedimos com motivos injustos (Tg 4.2,3; Sl 27.7-12;
Mt 7.7-11; Fp 4.6).
 (e) Devemos orar de coração pelos outros, especialmente
oração intercessora (Nm 14.13-19; Sl 122.6-9; Lc 22.31,32;
23.34;).
PRINCÍPIOS E MÉTODOS BÍBLICOS DA ORAÇÃO
EFICAZ
49
 (2) Como devemos orar?
 Jesus acentua a sinceridade do nosso coração, pois não somos
atendidos na oração simplesmente pelo nosso falar de modo
vazio (Mt 6.7).
 Podemos orar em silêncio (1Sm 1.13) ou em voz alta (Ne 9.4; Ez
11.13). Podemos orar com nossas próprias palavras, ou usando
palavras diretas das Escrituras.
 Podemos orar com a nossa mente, ou podemos orar através do
Espírito (i.e., em línguas, 1Co 14.14-18).
 Podemos até mesmo orar através de gemidos, i.e., sem usar
qualquer palavra humana (Rm 8.26), sabendo que o Espírito
levará a Deus esses pedidos inaudíveis.
 Ainda outro método de orar é cantar ao Senhor (Sl 92.1,2; Ef
5.19,20; Cl 3.16).
 A oração profunda ao Senhor será, às vezes, acompanhada de
jejum (Ed 8.21; Ne 1.4; Dn 9.3,4; Lc 2.37; At 14.23; ver Mt 6.16
nota).
PRINCÍPIOS E MÉTODOS BÍBLICOS DA ORAÇÃO
EFICAZ
50
 (3) Qual a posição apropriada, do corpo, na
oração?
 A Bíblia menciona pessoas orando :
 em pé (8.22; Ne 9.4,5),
 sentadas (1Cr 17.16; Lc 10.13),
 ajoelhadas (Ed 9.5; Dn 6.10; At 20.36),
 acamadas (Sl 63.6),
 curvadas até o chão (Êx 34.8; Sl 95.6),
 prostradas no chão (2Sm 12.16; Mt 26.39)
 e de mãos levantadas aos céus (Sl 28.2; Is 1.15; 1Tm 2.8).
FIM DO PRIMEIRO DISCURSO
51
 Concluindo seu primeiro discurso,Moisés exorta o
povo à obediência incondicional a Deus e ratifica a
importância das três cidades de refúgio,
estabelecidas dalém do Jordão.
FIM DO PRIMEIRO DISCURSO
52
 Os filhos de Israel estavam no final de sua longa
caminhada de 40 anos pelo deserto.
 Estavam na planície a leste do Jordão, de onde se
descortinava a terra que de tão longe tinham vindo
para possuir.
Estendia-se diante deles no
esplendor da primavera.
Mas o rio Jordão, na maior
cheia do ano, parecia
intransponível ,além do grande
número de cidades fortificadas e
grandemente armadas.
FIM DO PRIMEIRO DISCURSO
53
 Os israelitas eram como jovens estudantes, que
tendo terminado seus estudos, tinham o dever de
começar a por em prática tudo aquilo que
aprenderam ao longo dos anos de estudo.
54
55
FIM
DA
LIÇÃO 1
Lição 2
FIM DO PRIMEIRO DISCURSO
56
A vida, as bênçãos e a posse de Canaã,
dependiam da afinidade espiritual entre
Israel e Deus (vv. 1,6,15-26,40).
 As promessas de Deus estendem-se a cada geração
seguinte se cultivamos a plena comunhão com o
Senhor (v. 9), vivemos no seu temor (v. 10),
ensinamos aos nossos filhos o caminho do Senhor
(vv. 9,10) e o buscamos de todo o nosso coração e
de toda a nossa alma (v. 29), com verdadeira fé e
amor (5.29; 6.5; ver Jo 14.21 nota; Rm 1.5 nota; Gl
5.6 nota; cf. Hc 2.4; Am 5.4).
Lição 2
FIM DO PRIMEIRO DISCURSO
57
 Nada acrescentareis à palavra que vos mando, nem
diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos
do SENHOR, vosso Deus, que eu vos mando (4.2)
 Tudo que contradiz, modifica ou altera as
Escrituras deve ser rejeitado pelos fiéis de Deus.
 Sua Palavra, a Bíblia, é nossa
autoridade suprema e nosso guia
único como verdade (12.32; Pv
30.6; Gl 3.15; Ap 22.18,19;
Lição 2
A BÍBLIA
58
Lição 2
A BÍBLIA É DE FATO A PALAVRA DE DEUS?
59

 A Igreja católica diz que não! O Concílio
Vaticano II diz que: "ambas, Escritura e
Tradição, devem ser aceitas e honradas com
igual sentimento de devoção e reverência."
(Vatican II documents, "Dogmatic Constitution
on Divine Revelation," Chap. 2, 9, p. 682).
Uma pergunta para você: A Bíblia é a
única Palavra de Deus?
Lição 2
A BÍBLIA É DE FATO A PALAVRA DE DEUS?
60
 E Nós o que dizemos ?
1. PRIMEIRAMENTE, 2 Timóteo 3:16-17 ensina que a bíblia é
suficiente para a fé e prática.
1. A Escritura, somente ela, é dada por inspiração de Deus e é apta para
fazer o homem de Deus perfeito. Obviamente, portanto, nada mais é
necessário além da Escritura.
2. SEGUNDO, nós sabemos que a bíblia é a completa palavra
de deus porque a nós foi dito que a fé foi entregue aos
santos de uma vez por todas! judas 03
3.TERCEIRO, um selo foi colocado
no capítulo final do livro final da
bíblia significando sua conclusão
e alertando a cada homem a não
adicionar ou subtrair dela. Ap.
22:18-19.
Lição 2
A BÍBLIA É DE FATO A PALAVRA DE DEUS?
61
 Sendo a expressão da vontade de Deus, a
Bíblia possui o direito de definir em que
devemos crer no campo das questões
religiosas e como devemos nos comportar.
Lição 2
AUTORIDADE DE DEUS NA BÍBLIA
62
 Primeira: Existe uma diferença ontológica (existência)
entre Deus e os homens.
 Deus é transcendente(excede os limites normais) , Ele está acima
do entendimento humano.
 Nunca se poderá compreendê-lo em sua plenitude. Somos seres
humanos e limitados para compreender os segredos sobre a
pessoa de Deus.
 Segunda: Nossas limitações resultam em uma tendência
natural ao pecado.
 Em Mateus 13:13-15 e Marcos 08:18, Jesus fala dos que ouvem,
mas nunca entendem e veem, mas nunca enxergam.
 O coração ficou endurecido, os ouvidos surdos e os olhos estão
fechados.
Lição 2
AUTORIDADE DE DEUS NA BÍBLIA
63
 Isto significa que não são todas as
pessoas que poderão de fato,
sentir, ver e experimentar do poder
da Palavra de Deus, pois o pecado
funciona como um “filtro” ou uma
“venda”.
 Essas pessoas até conhecem a
Deus, mas não O glorificam com
suas vidas.
 Romanos 11:08-10 atribui a
condição destas pessoas como
“entorpecidas”, cegas.
Lição 2
AUTORIDADE DE DEUS NA BÍBLIA
64
 Essa cegueira nos leva à necessidade de uma
Obra especial do Espírito Santo que retira as
vendas e nos dá a real percepção de como
estamos diante de Deus.
 Em 1ª Cor. 02:14 Paulo afirma
que uma pessoa não regenerada
não recebeu os dons do Espírito.
 No original a palavra “recebeu”
pode ser traduzida por “aceitar”.
O incrédulo portanto, sem a ajuda
do Espírito é incapaz de
reconhecer a autoridade de Deus
na Bíblia.
Lição 2
AUTORIDADE DE DEUS NA BÍBLIA
65
 Terceira: Há um trabalho contínuo do Espírito
Santo dentro das Escrituras. Ele é o Espírito da
verdade!
1) João 14:26 – Ele ensinará todas as coisas
2) João 15:26-27 – Ele dá testemunho sobre Cristo
3) João 16:08 – Ele nos convence de nosso pecado e da
justiça de Deus.
4) João 16:14 – Ele nos conduzirá por toda a verdade e isto
glorificará a Deus.
 Notemos a especial designação
da pessoa do Espírito dentro da
Bíblia, como Espírito da
“VERDADE” (14:17).
Lição 2
A BÍBLIA É INERRÀVEL
66
 Quarta: A inerrância significa que tudo que a Bíblia ensina e
apresenta é verdadeiro, podendo incluir aproximações,
citações livres, linguagem figurada e narrativas diferentes do
mesmo evento desde que não se contradigam.
 A Bíblia não falha; não erra; é a verdade em tudo quanto
afirma (Mt 5.17,18; Jo 10.35).
 Embora tais termos nem sempre hajam sido empregados, os
teólogos católicos, os reformadores protestantes, os
evangélicos da atualidade têm afirmado ser a Bíblia
inteiramente a verdade; nenhuma falsidade ou mentira lhe
pode ser atribuída
Lição 2
A BÍBLIA É INERRÁVEL
67
Provavelmente, os dois acontecimentos mais
significativos no tocante à doutrina da
infalibilidade e da inerrância foram a declaração
sobre as Escrituras na
 Aliança de Lausanne (1974) “Toda a igreja, levando todo o
evangelho, para todo o mundo”
 O Pacto de Lausanne é reconhecido como um dos documentos mais
completos sobre a missão da igreja.
 Desde então, o “movimento de Lausanne”, com seus altos e baixos,
permanece como um referencial para a unidade missionária do mundo
evangelical.
 e a Declaração de Chicago (1978) do Concílio Internacional da
Inerrância Bíblica.
 Esta foi a Declaração que deu origem ao Concílio Internacional sobre
Inerrância Bíblica (ICBI -International Council on Biblical Inerrancy), um
esforço comum inter-denominacional de centenas de eruditos e líderes
evangélicos para defender a inerrância bíblica contra os conceitos da
Escritura de tendência liberal e neo-ortodoxa.
Lição 2
A BÍBLIA É INERRÁVEL
68
 Deve ficar claro, porém, que a autoridade da
Bíblia depende da veracidade da inspiração, e
não da doutrina de inerrância.
Lição 2
A BÍBLIA É DE FATO A PALAVRA DE DEUS?
69
 A doutrina da inerrância é derivada mais da própria
natureza da Bíblia do que de um mero exame dos seus
fenômenos.
 “Se alguém crê que a Escritura é a Palavra de Deus,
não pode deixar de crer que seja ela inerrante” Deus
“soprou” as palavras que foram escritas, e Deus não
pode mentir.
 A Escritura não falha porque Deus não pode mentir.
Consequentemente, a inerrância é a
qualidade que se espera da Escritura
inspirada, O crítico que insiste em haver
erros na Bíblia (em algumas passagens
difíceis) parece ter outorgado para si mesmo
a infalibilidade que negou às Escrituras.
Lição 2
A BÍBLIA É DE FATO A PALAVRA DE DEUS?
70
 Quinta: A pergunta que se faz é esta: Tudo o
que a Bíblia fala para as pessoas descritas em
suas páginas é para nós também?
Lição 2
A BÍBLIA É DE FATO A PALAVRA DE DEUS?
71
 Diferentemente da inerrância há também a
questão da infabilidade bíblica.
 O que é a infalibilidade?
 É a qualidade, ou virtude, do que é infalível; é algo que
jamais poderá falhar.
Definição teológica: Doutrina que
ensina ser a Bíblia infalível em tudo o
que diz.
Lição 2
A BÍBLIA É DE FATO A PALAVRA DE DEUS?
72
 Eis porque a Palavra de Deus pode ser assim
considerada:
1. Suas promessas são rigorosamente observadas;
2. Suas profecias cumprem-se de forma detalhada e clara
3. Nenhuma de suas palavras jamais caiu, nem cairá, por terra
– Mateus 24:35 - “Os céus e aterra passarão...”
 Eis Jesus ensinou que a Escritura é a
inspirada Palavra de Deus até em seus
mínimos detalhes (Mt 5.18).
 Afirmou, também, que tudo quanto Ele disse
foi recebido da parte do Pai e é verdadeiro (Jo
5.19,30,31; 7.16; 8.26).
 Ele falou da revelação divina ainda futura, da
parte do Espírito Santo através dos
apóstolos (João 16.13).
Lição 2
A BÍBLIA É DE FATO A PALAVRA DE DEUS?
73
 Paulo afirma que toda a Escritura é inspirada por
Deus.
 A palavra “inspirada” (theopneustos) provém de
duas palavras gregas: Theos, que significa “Deus”,
e pneuo, que significa “respirar”.
 Sendo assim, “inspirado” significa “respirado por
Deus”.
 Toda a Escritora, portanto, é respirada por Deus; é
a própria vida e Palavra de Deus.
 A Bíblia, nas palavras dos seus manuscritos
originais, não contém erro; sendo absolutamente
verdadeira, fidedigna e infalível.
 Esta verdade permanece inabalável, não somente
quando a Bíblia trata da salvação, dos valores
éticos e da moral, como também está isenta de
erro em tudo aquilo que ela trata, inclusive a
história e o cosmos (cf. 2 Pe 1.20,210)
Lição 2
A BÍBLIA É DE FATO A PALAVRA DE DEUS?
74
 Portanto, negar a inspiração das Sagradas Escrituras, é
desprezar o testemunho fundamental de
 Jesus Cristo (Mt 5.18; 15.3-6; Lc 16.17; 24.25-27,44;45 e J0
10.35),
 do Espírito Santo (Jo 15.26; = 16.13; =1 Co 2.12-13; 1ª Tm 4.1)
 e dos apóstolos (3.16; 2ª Pe 1.20,21).
 Só podemos entender devidamente a Bíblia se estivermos
em harmonia com o Espírito Santo.
E Ele quem abre as nossas mentes
para compreendermos o seu
sentido, e quem dá testemunho em
nosso interior da sua autoridade.
Devemos nos firmar na inspirada
Palavra de Deus para vencer o poder
do pecado, de Satanás e do mundo
em nossas vidas!
Lição 2
A BÍBLIA É DE FATO A PALAVRA DE DEUS?
75
 Vale a pena saber que...
 Na única vez que o Novo Testamento usa a palavra
inspiração, ela se aplica aos escritos, não aos
escritores.
 A Bíblia é inspirada, e não seus autores humanos.
 Em suma, a definição adequada de inspiração
precisa ter 3 fatores fundamentais:
 - DEUS, o causador original,
 os homens de DEUS, que serviram de instrumentos,
 e a autoridade escrita, ou as Sagradas escrituras, que
formam o produto final.
Lição 2
A BÍBLIA É DE FATO A PALAVRA DE DEUS?
76
 Porque a palavra da
cruz é loucura para
os que perecem; mas
para nós, que somos
salvos, é o poder de
Deus. Porque está
escrito: Destruirei a
sabedoria dos
sábios, E aniquilarei
a inteligência dos
inteligentes. 1
Coríntios 1:18-19
Lição 2
77
 Devemos zelosamente lembrar da obra que Deus
já realizou em nossa vida, e continuar firmes na
sua Palavra,temendo ao Senhor para que em
nosso coração não diminuam o amor a Deus nem
as realidades da vida espiritual (4.9).
 A negligência, neste ponto, pode resultar em
trágica ruína espiritual para nossos filhos e netos.
 Precisamos ser fiéis ao Senhor e perseverar na sua
lei, para podermos transmitir aos nossos filhos
uma herança espiritual.
Lição 2
O TEMOR DO SENHOR
78
“Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que
mandou o SENHOR, vosso Deus, para se vos ensinar, para que os
fizésseis na terra a que passais a possuir; para que temas ao
SENHOR, teu Deus, e guardes todos os seus estatutos e
mandamentos, que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de
teu filho, todos os dias da tua vida; e que teus dias sejam
prolongados.” Dt 6.1-2
 Um mandamento frequente ao povo de Deus do AT é “temer a
Deus” ou “temer ao Senhor”.
 É importante que saibamos o que esse mandamento significa para
nós como crentes.
 Somente à medida que verdadeiramente temermos ao Senhor é
que seremos libertos da escravidão de todas as formas de temores
anormais e satânicas.
Lição 2
O SIGNIFICADO DO TEMOR DE DEUS
79
 O mandamento geral de
“temer ao Senhor” inclui
uma variedade de aspectos
do relacionamento entre o
crente e Deus.
1) É fundamental, no temor a
Deus, reconhecer a sua
santidade, justiça e retidão
como complemento do seu
amor e misericórdia, i.e.,
conhecê-lo e compreender
plenamente quem Ele é (cf. Pv
2.5).
 Esse temor baseia-se no reconhecimento que Deus é um Deus
santo, cuja natureza inerente o leva a condenar o pecado.
Lição 2
O SIGNIFICADO DO TEMOR DE DEUS
80
 (2) Temer ao Senhor é considerá-lo com santo temor e
reverência e honrá-lo como Deus, por causa da sua excelsa
glória, santidade, majestade e poder (ver Fp 2.12 nota).
 Quando, por exemplo, os israelitas no
monte Sinai viram Deus manifestar-se através
de “trovões e relâmpagos sobre o monte, e
uma espessa nuvem, e um sonido de buzina
mui forte” o povo inteiro “estremeceu” (Êx
19.16) e implorou a Moisés que este falasse,
ao invés de Deus (Êx 20.18,19; Dt 5.22-27).
 Além disso, o salmista, na sua reflexão a respeito do Criador,
declara explicitamente: “Tema toda a terra ao SENHOR; temam-no
todos os moradores do mundo. Porque falou, e tudo se fez;
mandou, e logo tudo apareceu” (Sl 33.8,9).
Lição 2
O SIGNIFICADO DO TEMOR DE DEUS
81
 (3) O verdadeiro temor de Deus leva o crente a crer e confiar
exclusivamente nEle para a salvação.
 Por exemplo: depois que os israelitas atravessaram o mar Vermelho
como em terra seca e viram a extrema destruição do exército
egípcio, “temeu o povo ao SENHOR e creu no SENHOR” (ver Êx
14.31 nota).
Semelhantemente, o salmista conclama a todos os que
temem ao Senhor: “confiai no SENHOR; ele é vosso
auxílio e vosso escudo” (Sl 115.11).
Noutras palavras, o temor ao Senhor produz no povo
de Deus esperança e confiança nEle.
Não é de admirar, pois, que tais pessoas se salvem (Sl
85.9) e desfrutem do amor perdoador de Deus, e da sua
misericórdia (Lc 1.50; cf. Sl 103.11; 130.4).
Lição 2
O SIGNIFICADO DO TEMOR DE DEUS
82
 (4) Finalmente, temer a Deus significa reconhecer que
Ele é um Deus que se ira contra o pecado e que tem
poder para castigar a quem transgride suas justas leis,
tanto no tempo como na eternidade (cf. Sl 76.7,8).
 Quando Adão e Eva pecaram no jardim do Éden,
tiveram medo e procuraram esconder-se da presença
de Deus (Gn 3.8-10).
Moisés experimentou esse aspecto do temor de Deus
quando passou quarenta dias e quarenta noites em
oração, intercedendo pelos israelitas transgressores:
“temi por causa da ira e do furor com que o SENHOR
tanto estava irado contra vós, para vos destruir” (9.19).
Lição 2
RAZÕES PARA TERMOS TEMOR DE DEUS
83
 As razões para temer o Senhor vêm do
significado do temor do Senhor.
 (1) Devemos temê-lo por causa do seu grande
poder como o Criador de todas as coisas e de
todas as pessoas (Sl 33.6-9; 96.4-5; Jo 1.9).
 (2) Além disso, o poder inspirador de
 santo temor que Ele exerce sobre os elementos da criação e
sobre nós é motivo de temê-lo (Êx 20.18-20; Ec 3.14; Jn 1.11-
16; Mc 4.39-41).
 (3) Quando nós nos apercebemos da santidade do nosso
Deus, i.e., sua separação do pecado, e sua aversão constante
a ele, a resposta normal do espírito humano é temê-lo (Ap
15.4).
Lição 2
RAZÕES PARA TERMOS TEMOR DE DEUS
84
 (4) Todos quantos contemplarem o esplendor da glória de Deus
não podem deixar de experimentar reverente temor (Mt 17.1-8).
 (5) As bênçãos contínuas que recebemos da parte de Deus,
especialmente o perdão dos nossos pecados (Sl 130.4), devem nos
levar a temê-lo e a amá-lo (1Sm 12.24; Sl 34.9; 67.7; Jr 5.24; ver o
estudo A PROVIDÊNCIA DIVINA.
 (6) É indubitável que o fato deDeus ser um Deus de justiça, que
julgará a totalidade da raça humana, gera o temor a Ele (17.12-13;
Is 59.18,19; Ml 3.5; Hb 10.26-31).
 É uma verdade solene e santa que Deus constantemente
observa e avalia as nossas ações, tanto as boas quanto as
más, e que seremos responsabilizados por essas ações, tanto
agora como no dia do nosso julgamento individual.
Lição 2
RAZÕES PARA TERMOS TEMOR DE DEUS
85
 O temor de Deus é muito mais do que uma doutrina bíblica; ele é
diretamente aplicável à nossa vida diária, de numerosas maneiras.
 (1) Primeiramente, se realmente tememos ao Senhor, temos uma vida
de obediência aos seus mandamentos e damos sempre um “não”
estridente ao pecado.
 Uma das razões por que Deus inspirou temor nos israelitas no monte Sinai foi
para que aprendessem a desviar-se do pecado e a obedecer à sua lei (Êx 20.20).
 Repetidas vezes no seu discurso final aos israelitas, Moisés mostrou o
relacionamento entre o temor ao Senhor e o serviço e a obediência a Ele (e.g.,
5.29; 6.2, 24; 10.12; 13.4; 17.19; 31.12).
 Segundo os salmistas, temer ao Senhor equivale a deleitar-se nos seus
mandamentos (Sl 112.1) e seguir os seus preceitos (Sl 119.63). Salomão ensinou
que “pelo temor do SENHOR, os homens se desviam do mal” (Pv 16.6; cf. 8.13).
 Em Eclesiastes, o dever inteiro da raça humana resume-se em dois breves
imperativos: “Teme a Deus e guarda os seus mandamentos” (Ec 12.13).
Inversamente, aquele que se contenta em viver na iniquidade, assim faz porque
“não há temor de Deus perante os seus olhos” (Sl 36.1-4).
Lição 2
RAZÕES PARA TERMOS TEMOR DE DEUS
86
 (2) Um corolário(coroa de folhas) importante da
conotação (sugere) supra é que o crente deve
ensinar seus filhos a temer ao Senhor, levando-os a
abominar o pecado e a guardar os santos
mandamentos de Deus (4.10; 6.1-2, 6-9).
 A Bíblia declara frequentemente que “O temor do SENHOR é o
princípio da sabedoria” (Sl 111.10; cf. Jó 28.28; Pv 1.7; 9.10).
 Visto que um alvo básico na educação dos nossos filhos é
que vivam segundo os princípios da sabedoria
estabelecidos por Deus (Pv 1.1-6), ensinar esses filhos a
temerem ao Senhor é um primeiro passo decisivo .
Lição 2
RAZÕES PARA TERMOS TEMOR DE DEUS
87
 (3) O temor de Deus tem um efeito santificante sobre o povo
de Deus.
 Assim como há um efeito santificante na verdade da Palavra de Deus (Jo
17.17), assim também há um efeito santificante no temor a Deus.
 Esse temor inspira-nos a evitar o pecado e desviar-nos do mal (Pv 3.7; 8.13;
16.6).
 Ele nos leva a ser cuidadosos e comedidos no que falamos (Pv 10.19; Ec
5.2,6,7). Ele nos protege do colapso da nossa consciência, bem como a nossa
firmeza moral.
 O temor do Senhor é puro e purificador (Sl 19.9); é santo e libertador no seu
efeito.
Lição 2
RAZÕES PARA TERMOS TEMOR DE DEUS
88
(4) O temor do Senhor motiva o povo
de Deus a adorá-lo de todo o seu ser.
Se realmente tememos a Deus, nós o
adoramos e o glorificamos como o Senhor
de tudo (Sl 22.23). Davi equipara a
 congregação dos que adoram a Deus com
“os que o temem” (Sl 22.25).
Igualmente, no final da história, quando um anjo na esfera
celestial proclama o evangelho eterno e conclama a todos na
terra a temerem a Deus, acrescenta prontamente: “e dai-lhe
glória... E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as
fontes das águas” (Ap 14.6,7).
.
Lição 2
RAZÕES PARA TERMOS TEMOR DE DEUS
89
 (5) Deus promete que recompensará a todos que o temem.
 “O galardão da humildade e o temor do SENHOR são riquezas, e
honra, e vida” (Pv 22.4).
 Outras recompensas prometidas são a proteção da morte (Pv
14.26,27), provisões para nossas necessidades diárias (Sl 34.9;
111.5), e uma vida longa (Pv 10.27).
 Aqueles que temem ao Senhor sabem que “bem sucede aos que
temem a Deus”, não importando o que aconteça no mundo ao
redor (Ec 8.12,13).
Lição 2
RAZÕES PARA TERMOS TEMOR DE DEUS
90
(6) Finalmente, o temor ao Senhor
confere segurança e consolo espiritual
indizíveis para o povo de Deus.
 O NT vincula diretamente o temor de Deus
ao conforto do Espírito Santo (At 9.31).
 Por um lado, quem não teme ao Senhor não tem qualquer
consciência da sua presença, graça e proteção (ver 1.26
nota); por outro lado, os que temem a Deus e guardam os
mandamentos dEle têm experiência profunda de proteção
espiritual na sua vida, e da unção do Espírito Santo.
 Têm certeza de que Deus vai “livrar a sua alma da morte”
(Sl 33.18,19)
Lição 2
91
 Porque o SENHOR, teu Deus, é um fogo que consome, um
Deus zeloso.4.24
 DEUS, É UM FOGO QUE CONSOME. Esta expressão descritiva refere-
se ao santo zelo de Deus e à sua ira e juízo sobre aqueles que se
afastam da sua Palavra e dos seus retos caminhos, para adotarem a
idolatria (v. 23; Hb 12.25,29; cf. Ez 1.13,14,27,28; Dn 7.9,10; Ap
1.14,15; 19.11,12).
 DEUS ZELOSO. Deus é um "Deus zeloso" no
sentido de não tolerar infidelidade (i.e., a
adoração a outros deuses) da parte do seu
povo (v. 23). Esse tipo de "zelo" divino (às
vezes traduzido "ciúme") é santo e justo.
 Semelhantemente, na vida conjugal, deve haver
um santo zelo mútuo, que protege o amor de um
cônjuge pelo outro. Os cônjuges devem
reivindicar amor mútuo e lealdade exclusivos, o
que implica cada cônjuge permanecer
plenamente fiel e leal na vida conjugal.
Lição 2
92
 Hoje, tomo por testemunhas contra vós o céu e a terra, a que
certamente perecereis depressa da terra, a qual, passado o Jordão, ides
possuir; não prolongareis os vossos dias nela; antes, sereis de todo
destruídos.(4.26)
 Moisés apresenta seis predições referentes à história de Israel, caso
os israelitas enveredassem pela desobediência e infidelidade (vv. 25-
31):
 (1) dispersão entre as nações (vv. 26,27);
 (2) sofrimento no exílio (vv. 27,28);
 (3) reconciliação com Deus, de todos que o buscassem de todo o coração
e alma (vv. 29-31);
 (4) angústia (v. 30);
 (5) retorno a Deus "no fim de dias" (v. 30);
 (6) restauração do concerto feito com seus pais (v. 31; ver também Dt
29;30; Mt 23.39 nota; Rm 11.1 nota).
Lição 2
93
FIM
DA
LIÇÃO 2
Lição 3
Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26
94
 A chave do segundo discurso de Moisés
Amarás, pois, ao SENHOR, teu Deus, e guardarás a
sua observância, e os seus estatutos, e os seus
juízos, e os seus mandamentos, todos os dias.
12.1
Lição 3
Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26
95
 Olhe para o alto Dt 5-26
• Deus desejava ensinar a Israel o amor (Rm13:8-10, Mt 22:37-
40);
• Israel devia andar separado do mal (Dt 14);
• Israel devia mostrar caridade para o seu semelhante (Dt 15);
• Israel devia consagrar-se (Dt 16. Veja Hb 10:25);
• Em Dt 18 encontramos o grande profeta JESUS;
• O profeta é diferente dos adivinhos (Is
8:19,20; Lv 19:31, 20:6);
• Moisés estava pesaroso por causa de Israel
(Dt 31:24-29);
Lição 3
Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26
96
 Resumo da Lei
 - Os dez mandamentos – 5,6
 - Avisos e exortações diversas – 7 a 12 (8:1,2)
 - Não ouçam os falsos profetas - 13
 - Leis cerimoniais – 14 a 17
 - Um futuro Rei e um futuro Profeta – 17; 18:15,16 (Deus não
falaria mais face a face com o homem)
 - Leis civis – 19 a 26
 Qual o desejo de Deus para com o
seu povo? 5:29
 Como discernir se o profeta é de
Deus? 13:2
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
CONCERTO
97
 A salvação de Israel era uma dádiva de Deus,
concedida consoante o compromisso de Deus
segundo o concerto feito, de que Ele adotaria
Israel como seus filhos e filhas a fim de cuidar
deles e abençoá-los, para que tivessem vida longa
na terra que Deus lhes dera (4.40).
 Em grato reconhecimento,
Israel devia aceitar Deus como
seu Senhor, para adorá-lo,
amá-lo, honrá-lo e obedecer-lhe
com fé viva.
Lição 3
Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26
98
BASE PARA O QUE MOISÉS ESTAVA FALANDO SOBRE
CONCERTO.
 O SENHOR, nosso Deus, afez conosco concerto, em
Horebe.5.2
 Êxodo 19. 5 agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz
e guardardes o meu concerto, então, sereis a minha propriedade
peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha.
4 .23 Guardai-vos de que vos esqueçais do concerto do
SENHOR, vosso Deus, que
tem feito convosco, e vos
façais alguma escultura,
imagem de alguma coisa
que o SENHOR, vosso Deus,
vos proibiu.
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
CONCERTO
99
O que é o cocerto ?
Diz o Dicionário ser: Combinação, acordo.
Concerto não é uma Lei, mas um pacto normativo
entre pessoas. Neste caso, com o povo de Deus,
os cristãos. E a norma ou base é a Le
Se Deus acabar com o objeto (norma/base) do
Seu acordo, como saberá se a outra parte (nós)
está cumprindo o acordo?i Moral.
 Qual legislador executará a sentença se não possuir uma lei
reguladora?
 Quando Deus julgar o mundo (João 12: 47; Atos 17:31), o
fará através desta lei (Tiago 2:12). Como o faria, estando
cancelada?
.
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
CONCERTO PARA NÓS HOJE
100
 2 Coríntios – Capítulo 3
 1 Começamos outra vez a recomendar-nos a nós mesmos?
Ou, porventura, necessitamos, como alguns, de cartas de
recomendação para vós, ou de vós?
 2 Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações,
conhecida e lida por todos os homens,
 3 sendo manifestos como carta de Cristo, ministrada por nós,
e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo,
não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne do
coração.
 4 E é por Cristo que temos tal confiança em Deus;
 5 não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa,
como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de
Deus,
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
CONCERTO PARA NÓS HOJE
101
 2 Coríntios – Capítulo 3
 6 o qual também nos capacitou para sermos ministros
dum novo pacto, não da letra, mas do espírito; porque a
letra mata, mas o espírito vivifica.
 7 Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em
pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel
não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés, por causa
da glória do seu rosto, a qual se estava desvanecendo,
 8 como não será de maior glória o ministério do
espírito?
 9 Porque, se o ministério da condenação tinha glória,
muito mais excede em glória o ministério da justiça.
 10 Pois na verdade, o que foi feito glorioso, não o é em
comparação com a glória inexcedível.
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
CONCERTO PARA NÓS HOJE
102
 2 Coríntios – Capítulo 3
 11 Porque, se aquilo que se desvanecia era glorioso,
muito mais glorioso é o que permanece.
 12 Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia
no falar.
 13 E não somos como Moisés, que trazia um véu sobre o
rosto, para que os filhos de Isra desvanecia;
 14 mas o entendimento lhes ficou endurecido. Pois até o
dia de hoje, à leitura do velho pacto, permanece o mesmo
véu, não lhes sendo revelado que em Cristo é ele
abolido;
 15 sim, até o dia de hoje, sempre que Moisés é lido, um
véu está posto sobre o coração deles.
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
CONCERTO PARA NÓS HOJE
103
 2 Coríntios – Capítulo 3
 16 Contudo, convertendo-se um deles ao Senhor,
é-lhe tirado o véu.
 17 Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o
Espírito do Senhor aí há liberdade.
 18 Mas todos nós, com rosto descoberto,
refletindo como um espelho a glória do Senhor,
somos transformados de glória em glória na
mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
CONCERTO PARA NÓS HOJE
104
 Jamais Paulo financia a abolição de 39 livros da
Bíblia
 Paulo realmente se refere à Lei Moral escrita em
tábuas de pedra, porque ela era, o único
instrumento que Deus tem para revelar o
pecado.
Paulo deixa claro, o que foi
abolido é o Velho Concerto e não
o Velho Testamento.
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
CONCERTO:VELHO E NOVO
105
VELHO NOVO
(V. 7) “Ministério da Morte” (V. 8) “Ministério do Espírito
(V. 9) “Ministério da Condenação (V. 9) “Ministério da Justiça”.
(V. 6) “Letra que Mata” (V. 6) “Espírito que Vivifica”.
(V.14) “Foi Abolido” (V.11) “Permanece”.
(V.10) “Em Glória” (V.10) “Em Excelente Glória”.
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
CONCERTO PARA NÓS HOJE
106
a)O Velho Concerto, foi com sangue de
animais (Heb. 9:19-20). O Novo
Concerto foi com o sangue de Jesus.
b)A base fundamental destes dois
Concertos foi uma só: Os Dez
Mandamentos, chamados de Lei Moral.
A função da Lei é revelar o pecado.
Romanos 7: 7.
O objetivo da Lei é levar o homem a Cristo.
Romanos 7: 8.
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
CONCERTO PARA NÓS HOJE
107
 II Coríntios 3: 3
“...sois a carta de Cristo...escrita não em tábuas de pedra, mas em tábuas
de carne, no coração.” Tábuas de “pedra e de carne”:
 Isto é uma metáfora, para comparar os dois Concertos.
 Quer ver? Leia o que diz o profeta, nas palavras seguintes:
 Jeremias 31: 31-33
“Eis que vem dias, diz o Senhor, em que farei um Concerto Novo com a
casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme o Concerto que fiz com
seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito;
porquanto eles invalidaram o Meu Concerto, apesar de Eu os haver
desposado, diz o Senhor. Mas este é o Concerto que farei com a casa de
Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a Minha Lei no seu interior,
e a escreverei no seu coração: e Eu serei o seu Deus e eles serão Meu
povo.”
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
CONCERTO PARA NÓS HOJE
108
Deus está falando de um Novo Concerto e
se refere à mesma Lei que escreveu com
seu dedo no Sinai.
“E lhes darei um mesmo coração e um espírito
novo porei dentro deles; e tirarei de sua carne o
coração de pedra, e lhes darei um coração de
carne. Para que andem nos Meus estatutos, e
guardem os Meus juízos (leis), e os executem; e
eles serão o Meu povo, e Eu serei o seu Deus.”
Ezequiel 11: 19-20
 “Porque este é o concerto que depois daqueles dias farei com a
casa de Israel, diz o Senhor; porei as Minhas leis no seu
entendimento, e em seu coração as escreverei; e Eu lhes serei
por Deus, e eles Me serão por povo.” Hebreus 8: 10
 No Novo Concerto, a Lei de Deus seria impressa não em
pedra, mas em carne (no coração). Isso prova que jamais
seria abolida.
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
CONCERTO PARA NÓS HOJE
109
 VELHO CONCERTO
 – Obras – Guardar a lei para ser salvo.
 NOVO CONCERTO
 – Fé – Guardar a lei
porque foi salvo.
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
CONCERTO PARA NÓS HOJE
110
 VELHO CONCERTO:
 O povo não era capaz por si mesmo, de cumprir a sua
parte no Concerto.
 Era um concerto de obras, e não de Graça, porque
Jesus não estava nele.
 Este Concerto só valia para revelar que precisavam
reconhecer sua própria pecaminosidade, bem como
sua necessidade do auxilio divino.
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
CONCERTO PARA NÓS HOJE
111
MINISTÉRIO DA MORTE X MINISTÉRIO DA CONDENAÇÃO
EXEMPLO: A lei realiza sua função (ministério da
condenação).
Ao revelar o pecado, exige a morte do pecador
(ministério da morte).
Quando pecava, o que, então, fazia o pecador?
 Adquiria um cordeiro sem defeitos físicos e o
levava ao sacerdote para ser morto pelo seu
pecado.
 Hoje a base (Lei Moral – único instrumento que revela o pecado)
continua a mesma, apenas, o sacrifício é melhor.
 O Cordeiro é Jesus, o “Cordeiro que tira o pecado do mundo”(João 1:
29).
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
CONCERTO PARA NÓS HOJE
112
 LETRA QUE MATA – II Cor. 3: 6 –
 Resultava em morte para os transgressores.
 FOI ABOLIDO – II Cor. 3: 14
 - é claro, foi o Velho Concerto e não a
Lei de Deus
 EM GLÓRIA – II Cor. 3: 10
 - O Sinai foi envolto em glória quando Deus proclamou a lei.
 Porém, maior glória viu a Terra quando Cristo desceu do Céu
para “salvar o povo dos seus pecados” (Mateus 1: 21).
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
CONCERTO PARA NÓS HOJE
113
 OBSERVAÇÃO – II Coríntios 3, menciona duas
palavras que muitos cristãos sinceros aplicam à
Lei de Deus, equivocadamente. Ei-las:
 ABOLIDO – Está claro que é o Velho Concerto. Concerto de
Obras.
 TRANSITÓRIO – Esta palavra não pode referir-se à Lei
Moral, porque:
1º) – Paulo, em nenhum lugar da Bíblia falou contra ela.
2º) – Paulo, realça a santidade, legitimidade, utilidade e
necessidade dela.
3º) – O Senhor Jesus mencionou cinco dos Dez
Mandamentos dela, para o jovem rico, dizendo-lhe da
necessidade de observá-la, para entrar na vida eterna
(Mateus 19:16-19).
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
CONCERTO PARA NÓS HOJE
114
 4º) – Na Nova Terra (Isaías 66:22-23), o Sábado será
eternamente o Dia do Senhor. E ele faz parte da Lei
Moral.
 5º) – Deus não Se contradiz.
 6º) – Nenhum cristão admite o cancelamento de nove
mandamentos desta lei, mas apenas um.
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
CONCERTO PARA NÓS HOJE
115
 Observe o que disse dois renomados irmãos Batistas:
 CHARLES SPURGEON
“Antes de vir a fé, éramos mantidos sob a lei,
retidos dentro da fé que depois se revelaria.
Por essa causa a lei era nosso aio para
conduzir-nos a Cristo, a fim de sermos
justificados pela fé. Digo-vos que, pondo de
parte a lei, despojastes o evangelho de seu
auxiliar mais competente. Tiraste dele o aio
que leva os homens a Cristo. Eles nunca
aceitarão a Graça sem que tremam perante
uma lei justa e santa. Por conseguinte, a lei
serve ao mais necessário e bendito propósito, e
não deve ser removida do lugar que ocupa.” –
C.H. Spurgeon, The Perpetuity of the Law of
God, pág. 11.
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
CONCERTO PARA NÓS HOJE
116
 WILLIAN CAREY TAYLOR
 “Seria uma bênção se cada
púlpito do mundo trovejasse ao
povo a voz divina do Decálogo,
pois a lei é o aio para guiar a
Cristo.” – W. C. Taylor, Os Dez
Mandamentos, pág. 5.
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
CONCERTO PARA NÓS HOJE
117
7º) – Deus não daria uma lei nas circunstâncias que fez,
para depois dizer que foi cancelada ou que só valeria para
um povo, uma época ou ocasião.
8º) – Na lei, especificamente no quarto mandamento, está
o selo de Deus, isto é: Seu Nome: “Senhor teu Deus”. Seu
cargo ou posição: “Criador do Universo“. Território sobre
que domina: “Os Céus e a Terra”. Abolida, pois, a Lei de
Deus, a idolatria se generalizaria na proliferação de deuses
a granel.
9º) – Se Deus diz que na Nova Aliança colocará Sua
lei no coração do crente, então ela jamais seria
transitória.
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
CONCERTO PARA NÓS HOJE
118
SEMELHANÇAS ENTRE OS DOIS CONCERTOS
 1. Ambos são chamados concertos.
 2. Ambos foram ratificados (comprova) com sangue.
 3. Ambos foram feitos com base na Lei de Deus.
 4. Ambos foram feitos com o povo de Deus.
 5. Ambos foram estabelecidos sobre promessas
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
CONCERTO PARA NÓS HOJE
119
DESSEMELHANÇAS ENTRE OS DOIS CONCERTOS
Velho Concerto Novo Concerto
Chamado velho concerto Chamado novo concerto.
Chamado primeiro concerto Chamado segundo concerto.
Um pacto temporário Um concerto eterno.
Ratificado com sangue de animais Ratificado com o sangue de Cristo
Era repreensível É uma melhor promessa
Estabelecido sobre as promessas do
povo
Estabelecido sobre as promessas de
Deus.
Não tinha mediador Tem um Mediador.
Não continha providência para perdão
dos pecados
Provê o perdão dos pecados.
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
CONCERTO PARA NÓS HOJE
120
DESSEMELHANÇAS ENTRE OS DOIS CONCERTOS
Velho Concerto Novo Concerto
A lei foi escrita em pedras A lei é escrita no coração
Era de obras É de graça.
Obedece e vive Desobedece e morre.
Arrepende-te e serás perdoado Crê e será salvo.
O Velho O Novo
Se. Se vós. Se vós fizerdes. Eu, Eu farei.
Se vós fizerdes tudo. Eu farei tudo.
Se vós fizerdes tudo, então – sereis Eu farei tudo e serei o vosso Deus, e vós
o Meu povo, e Eu serei o vosso Deus.
sereis o Meu povo.”
Lição 3
Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26
121
 5.7-21 OS DEZ MANDAMENTOS.
 Esta seção repete os dez mandamentos, como
aparecem em Êx 20
 Israel estava para entrar na terra prometida e tudo
dependia da sua constante e inteligente obediência a
Deus , que lhes estava dando a terra.
 Deus queria ensinar Israel o amor, que é o real
cumprimento da lei ( Rm 13.8-10;Mt 22.37-40)
Lição 3
Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26
122
 RECAPITULANDO UM POUQUINHO...
 Propósito da lei:
 Ela proibiu o pecado. Foi ordenada por causa das
transgressões. A Aliança Mosaica, portanto, fortaleceu a
Aliança com Abraão por proibir o pecado.
 Ela expôs o pecado. Por proibir o pecado, a Lei expôs esse
mesmo pecado. “... pela lei vem o conhecimento do
pecado”. Rm 3.20
 Assim todos os homens poderiam compreender a sua
necessidade de encontrar um Salvador.
 “Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para
que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos
crentes”. Gl 3.22
Lição 3
Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26
123
 RECAPITULANDO UM POUQUINHO...
 A lei foi anunciada de modo simples, claro e objetivo,
de modo a poder exercer domínio na vida do povo.
 Deus diz aos filhos de Israel: “Sois meu povo e eu vos
amo e vos tenho escolhido;estou no vosso meio;vou
proteger-vos. Somente peço que me obedeçais para o
vosso bem. Sede santos por que eu sou santo”
 Visto que este povo lhe pertence, Ele quer que este
ande no mundo de modo digno de vocação e da
chamada de que fora alvo.
 Deve mostrar caridade para com seu semelhante.
 Deve consagrar-se para o culto a Deus.
Lição 3
Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26
124
 RECAPITULANDO UM POUQUINHO...
 Só um Deus perfeito poderia ser tão minucioso quanto
ao seu cuidado, demonstrando por leis tão perfeitas,
visando o sucesso espiritual. Moral e social do povo ao
qual Deus tanto ama.
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26
AMAR E ENSINAR
125
 Vejamos alguns versículos em que Deus ensina a amá-
lo e ensinar seus descendentes a amá-lo também
 6.4-9 OUVE, Ó ISRAEL.
 Este trecho é comumente chamado "o Shema" (do hb. shama?,
"ouvir").
 Os judeus dos tempos de Jesus eram afeitos a esse trecho, por
ser recitado diariamente pelos judeus devotos, e também
regularmente nos cultos da sinagoga.
 O "Shema" é a declaração clássica do cunho monoteísta de Deus.
 Ao "Shema" segue-se um duplo preceito para Israel:
 (1) amar a Deus de todo o coração, alma e forças (vv. 5,6); e
 (2) ensinar diligentemente aos seus filhos sobre a sua fé (vv. 7-9).
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26
AMAR E ENSINAR
126
 O SENHOR, NOSSO DEUS, É O ÚNICO SENHOR(6.4).
 Este versículo juntamente com os versículos 5-9; 11.13-21;
Nm 15.37-41 - ensina o monoteísmo. Esta doutrina afirma
que Deus é o único Deus verdadeiro, e não uma teogonia
(conto do nascimento dos deuses ) ou grupo de diferentes
deuses; que é onipotente entre todos os seres e espíritos
do mundo (Êx 15.11). Este Deus deve ser o objeto exclusivo
do amor e obediência de Israel (vv. 4,5).
 Esse aspecto de "unicidade" é a base da proibição da
adoração a outros deuses (Êx 20.2).
 O ensino de 6.4 não contradiz a revelação no NT, de Deus
como um ser trino, que sendo uno em essência, é
manifesto como Pai, Filho e Espírito Santo (ver Mt 3.17
nota, e Mc 1.11 nota, para exposição sobre a natureza
trina e una de Deus).
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26
AMAR E ENSINAR
127
 6.6 ESTAS PALAVRAS... ESTARÃO NO TEU CORAÇÃO.
 O firme propósito de Deus é que sua Palavra esteja no
coração do seu povo (cf. Sl 119.11; Jr 31.33).
 Paulo declara explicitamente: "A palavra de Cristo habite
em vós abundantemente, em toda a sabedoria" (Cl 3.16; cf.
2 Tm 3.15-17).
 Esse preceito somente pode ser cumprido se, diária e
continuamente, examinarmos as Escrituras (Sl 119.97-100;
Jo 8.31,32).
 Uma maneira de fazer isso é ler o NT todo duas vezes por
ano, e o AT uma vez por ano (cf. Is 29.13; ver Tg 1.21 nota)
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26
AMAR E ENSINAR
128
 6.7 E AS INTIMARÁS AOS TEUS FILHOS.
 Uma forma vital de expressar amor a Deus (v. 5) é cuidar
do bem-estar espiritual dos filhos e esforçar-nos para levá-
los a um real relacionamento com Deus.
 (1) O ensino da Palavra de Deus aos filhos deve ser uma tarefa
altamente prioritária dos pais (cf. Sl 103.13; ver Lc 1.17 nota; 2
Tm 3.3 nota;).
 (2) O ensino das coisas de Deus deve partir do lar, e nisso, tanto
o pai como a mãe deve participar. Cultuar a Deus no lar não é
uma opção; pelo contrário, é um mandamento direto do
Senhor (vv. 7-9; Êx 20.12; Lv 20.9; Pv 1.8; 6.20; cf. 2 Tm 1.5).
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26
AMAR E ENSINAR
129
 6.7 E AS INTIMARÁS AOS TEUS FILHOS.
 (3) O propósito da instrução bíblica pelos pais é ensinar os
filhos a temer ao Senhor, a andar em todos os seus caminhos, a
amá-lo e ser-lhe grato e a servi-lo de todo o coração e alma
(10.12; Ef 6.4).
 (4) O crente deve proporcionar sabiamente aos seus filhos uma
educação teocêntrica, em que tudo se rela-cione com Deus e às
suas coisas (cf. 4.9; 11.19; 32.46; Gn 18.19; Êx 10.2; 12.26,27;
13.14-16; Is 38.19)
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26
AMAR E ENSINAR
130
 Seguem-se quinze passos que os pais devem dar
para levar os filhos a uma vida devotada a Cristo:
 (a) Dediquem seus filhos a Deus no começo da vida
deles (1Sm 1.28; Lc 2.22).
 (b) Ensinem seus filhos a temer o Senhor e desviar-se
do mal, a amar a justiça e a odiar a iniquidade.
Incutam neles a consciência da atitude de Deus para
com o pecado e do seu julgamento contra ele (ver Hb
1.9 nota).
 (c) Ensinem seus filhos a obedecer aos pais, mediante
a disciplina bíblica com amor (Dt 8.5; Pv 3.11,12;
13.24; 23.13,14; 29.15, 17; Hb 12.7).
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26
AMAR E ENSINAR
131
 (d) Protejam seus filhos da influência pecaminosa,
sabendo que Satanás procurará destruí-los
espiritualmente mediante a atração ao mundo ou
através de companheiros imorais (Pv 13.20; 28.7;
2.15-17).
 (e) Façam saber a seus filhos que Deus está sempre
observando e avaliando aquilo que fazem, pensam e
dizem (Sl 139.1-12).
 (f) Levem seus filhos bem cedo na vida à fé pessoal em
Cristo, ao arrependimento e ao batismo em água (Mt
19.14).
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26
AMAR E ENSINAR
132
 (f) Levem seus filhos bem cedo na vida à fé pessoal em
Cristo, ao arrependimento e ao batismo em água (Mt
19.14).
 (g) Habituem seus filhos numa igreja espiritual, onde
se fala a Palavra de Deus, se mantém os padrões de
retidão e o Espírito Santo se manifesta. Ensinem seus
filhos a observar o princípio: “Companheiro sou de
todos os que te temem” (Sl 119.63; ver At 12.5 nota).
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26
AMAR E ENSINAR
133
 (h) Motivem seus filhos a permanecerem separados
do mundo, a testemunhar e trabalhar para Deus (2Co
6.14—7.1; Tg 4.4). Ensinem-lhes que são forasteiros e
peregrinos neste mundo (Hb 11.13-16), que seu
verdadeiro lar e cidadania estão no céu com Cristo (Fp
3.20; Cl 3.1-3).
 (i) Instruam-nos sobre a importância do batismo no
Espírito Santo (At 1.4,5, 8; 2.4, 39).
 (j) Ensinem a seus filhos que Deus os ama e tem um
propósito específico para suas vidas (Lc 1.13-17; Rm
8.29,30; 1Pe 1.3-9).
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26
AMAR E ENSINAR
134
 (l) Instruam seus filhos diariamente nas Sagradas
Escrituras, na conversação e no culto doméstico (Dt
4.9; 6.5, 7; 1Tm 4.6; 2Tm 3.15).
 (m) Mediante o exemplo e conselhos, encorajem seus
filhos a uma vida de oração (At 6.4; Rm 12.12; Ef 6.18;
Tg 5.16).
 (n) Previnam seus filhos sobre suportar perseguições
por amor à justiça (Mt 5.10-12). Eles devem saber que
“todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus
padecerão perseguições” (2Tm 3.12).
Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26
AMAR E ENSINAR
135
 (o) Levem seus filhos diante de Deus em intercessão
constante e fervorosa (Ef 6.18; Tg 5.16-18; ver Jo 17.1,
nota sobre a oração de Jesus por seus discípulos,
como modelo da oração dos pais por seus filhos).
 (p) Tenham tanto amor e desvelo pelos filhos, que
estejam dispostos a consumir suas vidas como
sacrifício ao Senhor, para que se aprofundem na fé e
se cumpra nas suas vidas a vontade do Senhor (ver Fp
2.17 nota).
Lição 3 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
AVISOS E EXORTAÇÕES
136
 Vejamos alguns versículos em que Moisés mostra ao povo que as
bênçãos são consequência natural da obediência através de avisos
e exortações:
 7.3 NEM TE APARENTARÁS COM ELAS.
 Qualquer convívio íntimo ou afinidade do crente com o descrente acabará
destruindo a separação e a santidade do povo de Deus.
 É o caso do casamento misto, do crente com o incrédulo, ou amizade
íntima com incrédulos, que podem desviar o crente de seguir a Deus (v. 4)
 O crente não deve ter comunhão espiritual com aqueles que vivem o
sistema iníquo do mundo (ver Mt 9.11 nota; 2Co 6.14 nota) deve reprovar
abertamente o pecado deles (Jo 7.7; Ef 5.11 nota), deve ser sal e luz do
mundo para eles (Mt 5.13,14), deve amá-los (Jo 3.16), e deve procurar
ganhá-los para Cristo (Mc 16.15; Jd 22,23).
 Da parte do mundo, o verdadeiro cristão terá tribulação (Jo 16.33), ódio (Jo
15.19), perseguição (Mt 5.10-12) e sofrimento em geral (Rm 8.22,23; 1Pe
2.19-21). Satanás, usando as atrações do mundo, faz um esforço incessante
para destruir a vida de Deus dentro do cristão (2Co 11.3; 1Pe 5.8).
Lição 3 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
AVISOS E EXORTAÇÕES (7 a 12)
137
 7.9 MISERICÓRDIA... AOS QUE O AMAM.
 Deus escolheu Israel movido pelo seu amor aos israelitas
(vv. 7,8).
 Além disso, Deus prometeu que cumpriria fielmente o seu
concerto e usaria de misericórdia de geração em geração,
para com os "que o amam e guardam os seus
mandamentos" (cf. 6.4-9).
 Não somente o amor de Deus dependia dessa atitude de
amor e obediência, mas também disso dependia a
prosperidade deles (vv. 13,14), sua saúde (v. 15) e seu
triunfo militar (vv. 16-18).
Lição 3 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
AVISOS E EXORTAÇÕES (7 a 12)
138
 7.26 NÃO METERÁS, POIS, ABOMINAÇÃO EM TUA CASA.
 Esta "abominação" refere-se ao ouro e à prata que revestia os
ídolos dos cananeus (v. 25); qualquer coisa vinculada à idolatria,
tinha que ser destruída.
 Esta admoestação aos israelitas, no sentido de removerem das
suas casas tudo quanto era abominável, tem aplicação hoje.
 Qualquer coisa que leva ao pecado e à imoralidade e que é
contrária à natureza santa de Deus, não deve ter lugar em nossas
casas (cf. Ez 5.7,9).
 Por isso, o crente deve tomar o máximo cuidado para não deixar
que a influência do modo de vida imoral dos ímpios não se
aninhe em seu lar através de pessoas ou da mídia, do lazer e
divertimentos (cf. 12.29-31; 18.12,13; Pv 6.16-19). Ao invés de
permitirmos que o mal, o pecado e a impiedade se alojem em
nossos lares, devemos de todo, a detestar; e de todo, a
abominar, porque tolerar o mal dentro de casa, e até nos
divertirmos com ele, é atrair a maldição de Deus (cf. 23.14; ver
Rm 1.32 nota).
Lição 3 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
AVISOS E EXORTAÇÕES (7 a 12)
139
 Por isso, o crente deve tomar o máximo cuidado para não
deixar que a influência do modo de vida imoral dos ímpios
não se aninhe em seu lar através de pessoas ou da mídia,
do lazer e divertimentos (cf. 12.29-31; 18.12,13; Pv 6.16-
19).
 Ao invés de permitirmos que o mal, o pecado e a
impiedade se alojem em nossos lares, devemos de todo, a
detestar; e de todo, a abominar, porque tolerar o mal
dentro de casa, e até nos divertirmos com ele, é atrair a
maldição de Deus (cf. 23.14; ver Rm 1.32 nota).
Lição 3 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
AVISOS E EXORTAÇÕES (7 a 12)
140
 8.3 O HOMEM NÃO VIVERÁ SÓ DE PÃO.
 O Senhor enviou provações e aflições sobre o seu povo no
deserto, a fim de ensiná-lo que a vida humana não consiste
meramente nas coisas materiais, mas, que o bem-estar
(tanto físico como espiritual) do ser humano depende do
seu relacionamento com Deus e da obediência à sua
palavra.
 O Senhor Jesus citou esse trecho ao enfrentar a tentação
(Mt 4.4; cf. Gn 3.4 nota).
 Às vezes, o Senhor permite dificuldades em nossa vida
como uma forma de, paternalmente, nos ensinar a
depender dEle com mais confiança, e recebermos sua
Palavra com maior interesse (vv. 4,5; cf. Hb 12.3-13).
Lição 3 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
AVISOS E EXORTAÇÕES (7 a 12)
141
 8.7 TERRA DE RIBEIROS DE ÁGUAS.
 Na época em que Israel entrou em Canaã, havia ali
ribeiros, córregos, fontes d'água e mananciais profundos.
 A escassez de água nos tempos de Elias foi um julgamento
divino (1 Rs 17.1-18.45).
 Ainda hoje, Deus pode usar a seca para humilhar o seu
povo e castigar os pecadores (vv. 19,20; ver 11.17).
Lição 3 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
AVISOS E EXORTAÇÕES (7 a 12)
142
 8.12-14 PARA QUE... ESTANDO FARTO... TE ESQUEÇAS
DO SENHOR, TEU DEUS.
 Quando em prosperidade e abundância, as pessoas
tendem a se julgarem felizes com esta vida aqui e se
realizarem na abastança material.
 A prosperidade traz consigo a tentação, no sentido
abastado esquecer-se de Deus e dos seus mandamentos, e
de deixar de buscar as bênçãos espirituais, e de não mais
sentir pesar pelo pecado e o mal no mundo
Lição 3 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
AVISOS E EXORTAÇÕES (7 a 12)
143
 8.18 FORÇA PARA ADQUIRIRES PODER.
 Trata-se, aqui, de adquirir riquezas, bens.
 Este versículo afirma que Deus, às vezes, abençoava Israel
como um sinal ou confirmação do seu cumprimento do
concerto com Abraão e com os descendentes deste.
 Infelizmente, muitas vezes riqueza e bens são obtidos por
meios contrários aos princípios e práticas segundo a
vontade de Deus; tais recursos não devem ser
considerados bênçãos divinas
Lição 3 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
AVISOS E EXORTAÇÕES (7 a 12)
144
 9.4 PELA IMPIEDADE DESTAS NAÇÕES.
 As nações que habitavam em Canaã foram destruídas por
Deus, por causa da sua extrema iniquidade; sua
depravação era tão monstruosa e generalizada, que Deus
determinou sua total extirpação como um câncer virulento.
Deste modo, a conquista e o extermínio dos cananeus por
Israel, era a pena de morte em escala nacional.
 Semelhante iniquidade, e praticamente descontrolada,
teve lugar nos dias de Noé (ver Gn 6.1-7) que caracterizará
o mundo no fim dos tempos (Mt 24.37-39; 2 Tm 3.1-5; Ap
9.20,21; 19.11-21).
Lição 3 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
AVISOS E EXORTAÇÕES (7 a 12)
145
 9.5 NÃO É POR CAUSA DA TUA JUSTIÇA.
 A possessão da terra por Israel não era uma recompensa
pela fidelidade desse povo, no passado.
 Pelo contrário, foi concedida como um dom gratuito de
Deus, por seu amor e misericórdia.
 Todavia, Moisés advertiu os israelitas que eles somente
continuariam a possuir a terra se perseverassem na fé e na
obediência a Deus; se eles se tornassem ímpios como os
cananeus, perderiam a posse da terra (30.15-20).
 Noutras palavras, o amor e a misericórdia de Deus em dar-
lhes aquela terra, não eram incondicionais; no caso deles
se desviarem do Senhor e se esquecerem da sua palavra,
também iriam perecer (8.11,14,19,20; cf. 11.22-28).
Lição 3 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
AVISOS E EXORTAÇÕES (7 a 12)
146
 10.12 O AMES... COM TODO O TEU CORAÇÃO.
 Repetidas vezes, Deus ressaltou a Israel a necessidade do
amor do "coração" (ver 4.29 nota).
 (1) Deus não queria que seu povo trocasse o amor sincero e
profundo por Ele, por meras formalidades religiosas externas,
tais como a guarda dos mandamentos, prática de sacrifícios,
etc. Era necessário que sempre obedecessem a Deus com um
coração que o amasse e honrasse fielmente. Para os crentes do
NT, a fé e o amor provenientes do coração também são
essenciais ao nosso relacionamento com Deus (ver Jo 21.15
nota; Cl 3.4 nota).
Lição 3 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
AVISOS E EXORTAÇÕES (7 a 12)
147
 10.12 O AMES... COM TODO O TEU CORAÇÃO.
 (2) É de fato possível ler as Escrituras, orar, freqüentar a igreja e
participar da Ceia do Senhor, sem uma devoção realmente
sincera a Deus; isso chama-se legalismo (ver Mc 7.6 nota). A
obediência exterior e as práticas religiosas corretas têm valor e
sentido, somente quando são fruto de nossa comunhão com
Jesus Cristo, mediante uma fé sincera nEle e com amor por Ele,
por aquilo que Ele é, e pelo que Ele tem feito por nós
Lição 3 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
AVISOS E EXORTAÇÕES (7 a 12)
148
 11.26 A BÊNÇÃO E A MALDIÇÃO.
 Deus colocou diante do seu povo a escolha: a bênção ou a
maldição. Se obedecessem à Palavra de Deus e
permanecessem separados do pecado e da iniquidade das
nações em derredor, a bênção de Deus viria e ficaria com
eles (ver 28.1-14).
 Se, por outro lado, adotassem os caminhos dos ímpios, a
maldição de Deus cairia sobre eles (ver 28.15-68
Lição 3 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
AVISOS E EXORTAÇÕES (7 a 12)
149
 11.26 A BÊNÇÃO E A MALDIÇÃO.
 (1) Infelizmente, a maioria dos israelitas não levou a sério a
advertência de Deus. Constantemente adotavam os
caminhos dos ímpios e então padeciam sob a maldição
divina.
 (2) Deus coloca a mesma escolha (i.e., "a bênção e a
maldição") diante do crente do NT. Se renunciarmos ao
pecado, seguirmos a Cristo e o servirmos continuamente,
teremos sua bênção e seu poder. Se deixarmos a Deus e
seus justos caminhos, não teremos a sua presença, sua
ajuda e sua proteção.
Lição 3 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
AVISOS E EXORTAÇÕES (7 a 12)
150
 12.2 DESTRUIREIS TODOS OS LUGARES.
 Os israelitas receberam ordem para destruir todos os locais
de culto das nações pagãs, e para adorar a Deus somente
no lugar determinado por Ele e da maneira ordenada por
Ele (vv. 2-15).
 Qualquer local de culto estranho, não destruído, seria uma
tentação para os israelitas adotarem as práticas de culto
pagão.
Lição 3 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
AVISOS E EXORTAÇÕES (7 a 12)
151
 12.5 O LUGAR QUE O SENHOR... DEUS ESCOLHER.
 Os israelitas deviam adorar a Deus, não somente nos seus
lares, mas também no lugar específico, escolhido pelo
próprio Deus (posteriormente, o templo de Jerusalém).
 O crente hoje, também precisa de um lugar em comum,
onde possa reunir-se com os demais crentes para adorar a
Deus e buscá-lo com fé.
 Deve ser um lugar onde Deus põe "o seu nome" (v. 5); um
lugar onde realmente se crê na sua Palavra, onde seu
Espírito está presente e a santidade de vida caracteriza o
seu povo (cf. 1 Co 1.2).
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Deuteronomio 3

  • 1. O LIVRO DE DEUTERONÔMIO 1  AUTOR: Moisés - 5º. Livro da lei  DATA: 1450 – 1410 a.C.  TÍTULO:  Grego Dευτερονόμιον – Deuteronomion (2ª Lei)  Hebraico ~yir'b>D – Devarim (palavras)  O LIVRO:  • Bênçãos da obediência;  • Maldições da desobediência;  • Flexibilidade da Lei (farás e não farás).
  • 2. DEUTERONÔMIO 2  “DEUTERONÔMIO” Quer dizer “repetição da Lei”, ou “segunda Lei”. Moisés repetiu e comentou a lei de Deus, ensinando os filhos de Israel como deveriam se portar na terra prometida com o povo acampado nas Camoinas de Moabe (1-5).
  • 3. A Planície de Moabe (Moabitas?)
  • 4. ATÉ DEUTERONÔMIO... 4 GÊNESIS Homem perdido ÊXODO Homem remido LEVÍTICO Homem cultuando NÚMEROS Homem servindo DEUTERONÔMIO Homem recebendo a promessa GÊNESIS Princípio da nação (Israel) ÊXODO Organização do povo e entrega da Lei LEVÍTICO Como o povo devia adorar NÚMEROS Peregrinação do povo DEUTERONÔMIO Preparação para entrar na terra
  • 8. 8
  • 9. 9
  • 10. PROPÓSITO DO LIVRO 10  Moisés ia preparar a nova geração para entrar e viver na Terra Prometida, mediante uma reafirmação da Lei do Sinai.  Moisés destaca a segurança da Palavra de Deus e suas promessas contidas na aliança com os patriarcas, procurando lembrá-los do dever de serem fiéis para que as promessas se cumpram usando uma série de discursos  Moisés exorta o povo a crer no SENHOR como seu único Deus, e a ser-Lhe fiel, pois somente em seu Libertador a nação encontraria segurança e prosperidade na terra que estava para possuir.
  • 11. DIVISAO DO LIVRO AS “EXORTAÇÕES” DE MOISÉS: 11 1. RECORDA! 1º DISCURSO DE MOISÉS.............. (caps. 1 a 4) (Resumo das jornadas de Israel) 2. OBEDECE! 2º DISCURSO DE MOISÉS ............... (caps. 5 a 26) (Resumo e repetição da lei) 3. CUIDADO! DISCURSO DE MOISÉS .................. (caps. 27 a 34) (profecias do futuro de Israel)  4-MORTE DE MOISÉS 34 O último capítulo sobre a morte de Moisés é um apêndice escrito mais tarde, talvez por Josué, Eleazar ou Samuel.
  • 12. FATOS IMPORTANTES 12 1. A predição de um profeta semelhante a Moisés – 18:15-19 2. O que Cristo chamou de o grande mandamento – 6:4 3.As palavras que Cristo citou contra o tentador – 6:13,13; 8:3 4.Trechos da mais aprimorada eloquência do mundo antigo 5.Este livro trata de um maior número de questões de relacionamento do que qualquer outro livro da Bíblia
  • 14. FATOS IMPORTANTES 14  É citado 356 vezes por posteriores escritores do A.T., e mais de 190 vezes no N.T.  Foi um dos livros favoritos de Jesus, pois o citou mais do que qualquer outro.  Ao refutar o diabo, por exemplo, Jesus enfrentou cada desafio como uma citação de Deuteronômio, vencendo-o com o simples poder da citação.  O diabo, em Mt. 4.6, usou o Salmo 91, citando-o fora de contexto.
  • 15. PROFECIA MESSIÂNICA Um profeta semelhante a Moisés (18.18-19) A vinda de Jesus é mencionada pela 1ª vez nessa passagem.  A missão de um profeta era transmitir as palavras de Deus ao povo. Moisés foi um profeta poderoso em obras e palavras, em milagres e palavras da Lei. Ao proferir essa profecia messiânica, Moisés salientou a absoluta exatidão e convicção das palavras que o Messias iria proferir (28.22).
  • 16. DEUTERONÔMIO 16  PENSAMENTO-CHAVE: TUDO DEPENDE DA OBEDIÊNCIA • uma bênção se obedecerdes • uma maldição se desobedecerdes  A própria vida;  A posse da Terra prometida;  Vitória sobre os inimigos;  Prosperidade;  Felicidade.
  • 17. LIÇÕES BIBLICAS 17 1. As bênçãos na sua vida dependem, muitas vezes, de sua obediência; 2. Ao ser tentado use a Palavra de Deus como espada, e a fé como escudo; 3. Olhe para trás, e veja o que Deus já fez e como te conduziu; 4. Olhe para o alto, e veja que Deus está presente; 5. Olhe para a frente, e saiba que o justo vive pela fé.
  • 18. CONTEXTO HISTÓRICO 18  Moisés tinha então 120 anos, e a Terra Prometida estava a sua frente. Ele tirou os israelitas da escravidão no Egito.  Por causa da desobediência de Israel, os israelitas perambularam sem destino no deserto por trinta e oito anos.  Agora se achavam acampados na fronteira oriental de Canaã, no vale defronte de Bete-Peor, na região montanhosa do Moabe, de vista para Jericó e a planície do Jordão.
  • 19. CONTEXTO HISTÓRICO 19 Momento crucial em sua história - novos inimigos, novas tentações e nova liderança. Moisés reuniu o grupo para lembrá-los da fidelidade do Senhor e para encorajá-los a serem fiéis e obedientes ao seu Deus quando possuíssem a Terra Prometida. Anunciou Josué como seu sucessor.
  • 20. CENÁRIO RELIGIOSO 20  Trata-se de duas gerações de Israel: • 1ª saída do Egito, tinha visto muitos milagres executados por Moisés, recebera a Lei de maneira miraculosa. • Ao sair em marcha deixando o Sinai começou a murmurar. Queixas sobre o maná, falta de gratidão. Ciúmes na própria família de Moisés. Rebelião da congregação e muitos líderes, até a morte de toda a geração.
  • 21. CENÁRIO RELIGIOSO 21  2ª estava para entrar em Canaã, cresceu conhecendo a Lei e recebendo diariamente o maná.  Após o funeral de Arão, começou um novo período com um novo sacerdote, Eleazar.  Esta geração teve que ser ensinada sobre as primeiras lições dadas por Deus, lições sobre murmuração, descrença e idolatria.  O novo período começou com grandes vitórias na Transjordânia.  Apesar de terem recebido a Lei e o sistema Levítico, é duvidoso que tenham guardado todos os regulamentos no deserto.  A prova é o fato de que o requisito da circuncisão só foi observado após a travessia do Jordão. (Josué 5.5)
  • 22. MOISÉS 22 1. 40 anos no palácio de Faraó; 2. 40 anos refugiado no deserto em Midiã; 3. 40 anos como guia de Israel pelo deserto. 4. Escreveu a primeira parte da Bíblia – o Pentateuco, quase o tamanho do NT inteiro; 5. Livrou da servidão os filhos de Israel, quase 3 milhões de pessoas; 6. Organizou o sistema de leis de Israel, uma jurisprudência que inspira leis até hoje;
  • 23. MOISÉS 23  Moisés cumpriu sua missão: 1. Conduziu o povo de Israel do Egito até as fronteiras da terra Prometida, mas não entraria nela; 2. Agora prepara-se para morrer e prepara o povo para entrar na terra 3. Numa série de discursos ele ensina a nova geração a aliança e a vontade de Deus;
  • 24. O 1O DISCURSO DE MOISÉS: Olhe para trás 24  RECORDA ! Dt 1-4 • Em 11 dias Israel chegaria onde demorou 40 anos (Dt 1:2); • Incredulidade (Deus prometeu a Abraão a terra – Gn 17:8); • Convite à obediência (Dt 10:12); • Outra pessoa introduziria os israelitas em Canaã (Nm 20:12); • Não faltou o vigor para Moisés (Dt 34:7); • Nada faltou para o povo (Dt 2:7).  Nos 4 Livros do Pentateuco Deus escolhe o povo, agora, em Dt Deus deixa o povo escolhê-Lo
  • 25. O 1O DISCURSO DE MOISÉS: Olhe para trás 25 1.26 FOSTES REBELDES AO MANDADO DO SENHOR. O povo de Israel deveria ter entrado na terra prometida, trinta e nove anos antes (vv. 2,3), mas por causa da sua incredulidade e recusa em fazer a vontade de Deus, sua entrada foi protelada (Nm 14.33,34).  Deixar de viver na vontade de Deus e de andar segundo o Espírito (Rm 8.12-15; Gl 5.16) pode resultar em atraso no plano de Deus para a nossa vida ou, até mesmo, a supressão total desse plano.  Devemos ter um santo receio e inquietação quanto a estar fora da vontade do Senhor e de ser privado da sua presença, graça e proteção em nossa vida
  • 26. O 1O DISCURSO DE MOISÉS: Olhe para trás 26  1.35 NENHUM DOS HOMENS... VERÁ ESTA BOA TERRA.  Todos os israelitas que não quiseram entrar na terra prometida (ver a nota anterior; ver v. 26; Nm 14.4,26- 35) perderam o direito, a partir de então, de entrar naquela terra. A desobediência pode, muitas vezes, ser trágica, pois poderá resultar em perda irreversível de oportunidade, bem como em julgamento divino.
  • 27. O 1O DISCURSO DE MOISÉS: Olhe para trás 27  1.36 PERSEVEROU EM SEGUIR AO SENHOR.  Note as bênçãos de Deus reservadas àqueles que "perseveram em seguir ao Senhor".  Deus pelejará por eles (v. 30), os levará, "como um homem leva seu filho" (v. 31), vai "adiante deles por todo o caminho" e mostra-lhes "o caminho por onde havíeis de andar" (v. 33).  Josué, também como Calebe, "perseverou em seguir ao Senhor“ (v. 38; Nm 14.30; 32.11,12).
  • 28. O 1O DISCURSO DE MOISÉS: Olhe para trás 28  Moisés trás a lembrança do povo, os povos daquém do Jordão,entre os quais estavam os amonitas e moabitas, descendentes de Ló, contra os quais foi proibido guerrear por serem seus irmãos. Mesmo depois da recusa dos moabitas em permitir q eu os filhos de Israel passassem pelos seus termos, em obediência à orientação divina Israel tomou outro caminho, mais longe, que os lrevou a leste do Jordão.
  • 29. O 1O DISCURSO DE MOISÉS: Olhe para trás 29  2.7 DEUS ESTEVE CONTIGO.  Os israelitas foram castigados por seus pecados de rebelião e de incredulidade (v. 15; 1.26-40), porém, Deus continuou, de certo modo, a ser com eles, por confessarem o seu pecado (1.45,46).  Deus continuará a abençoar e dirigir aqueles que se arrependem, apesar de seus fracassos e de se apartarem por algum tempo da vida de santidade segundo a lei de Deus.
  • 30. O 1O DISCURSO DE MOISÉS: Olhe para trás 30  2.30 O SENHOR... ENDURECERA O SEU ESPÍRITO.  Trata-se aqui de Seom, rei de Hesbom.  Deus não endurece sem motivo o coração de ninguém (Hb 3.7-13).  Endureceu o coração de Seom porque este já voltara seu coração contra Deus e Israel (ver Êx 7.3 nota).
  • 31. O 1O DISCURSO DE MOISÉS: Olhe para trás 31 3.22 O SENHOR... PELEJA POR VÓS. Os israelitas defrontavam-se com inimigos poderosos, aos quais não poderiam derrotar com suas próprias forças.  A tendência natural de Israel era temer as consequências pavorosas da derrota.  Sua única certeza da vitória seria mediante a confiança em Deus (ver vv. 2,3; 1.30; 2.24,25, 31,33,36; 20.4). Quando o crente dedicado se defronta com dificuldades parecendo insuperáveis, bem como oposição esmagadora, Deus promete estar com ele e lhe dar forças e poder para cumprir a sua vontade para com ele (ver Mt 6.30 nota; Fp 4.6,7 notas).
  • 32. O 1O DISCURSO DE MOISÉS: Olhe para trás 32  3.25 QUE ME DEIXES PASSAR.  Moisés desobedecera gravemente a Deus, sendo-lhe então dito que ele não entraria em Canaã (Nm 20.8-12). Mesmo assim, ele implorou a Deus, pedindo-lhe que revertesse a ordem e lhe permitisse atravessar o rio Jordão e entrar na terra prometida. Deus não o atendeu (v. 26), a fim de ensinar que o pecado de um líder espiritual tem graves consequências e incorrerá em juízo mais rigoroso (cf. Tg 3.1). O funesto (mortal) fracasso de um líder espiritual da igreja, como exemplo de obediência ao Senhor, pode impedi-lo de exercer certas áreas do ministério evangélico (cf. Nm 20.12; ver 20.8,12 notas).
  • 33. A ORAÇÃO DE MOISÉS NÃO FOI ATENDIDA 33  Deus lhe disse que não orasse mais pelo assunto,pois não seria atendido.  É uma das poucas orações recusadas por Deus relatada na Bíblia.  Ao invés de entrar na terra, Moisés recebeu de Deus a ordem de subir no monte Nebo (Pisga), contemplar a terra e morrer.  Nesse lugar Deus disse a Moisés
  • 34. A ORAÇÃO EFICAZ 34  A oração é uma comunicação multifacetada entre os crentes e o Senhor.  Além de palavras como “oração” e “orar”, essa atividade é descrita como invocar a Deus (Sl 17.6).  Invocar o nome do Senhor (Gn 4.26), clamar ao Senhor (Sl 3.4), levantar nossa alma ao Senhor (Sl 25.1), buscar ao Senhor (Is 55.6), aproximar-se do trono da graça com confiança (Hb 4.16) e chegar perto de Deus (Hb 10.22).
  • 35. MOTIVOS PARA A ORAÇÃO 35  A Bíblia apresenta motivos claros para o povo de Deus orar.  (1) Antes de tudo, Deus ordena que o crente ore. O mandamento para orarmos vem através dos : salmistas (1Cr 16.11; Sl 105.4), dos profetas (Is 55.6; Am 5.4,6), dos apóstolos (Ef 6.17,18; Cl 4.2; 1Ts 5.17) e do próprio Senhor Jesus (Mt 26.41; Lc 18.1; Jo 16.24).  Deus aspira a comunhão conosco; mediante a oração, mantemos o nosso relacionamento com Ele.
  • 36. MOTIVOS PARA A ORAÇÃO 36  (2) A oração é o elo de ligação que carecemos para recebermos as bênçãos de Deus, o seu poder e o cumprimento das suas promessas.
  • 37. MOTIVOS PARA A ORAÇÃO 37  Quando os apóstolos se reuniram após serem libertos da prisão pelas autoridades judaicas, oraram fervorosamente para o Espírito Santo lhes conceder ousadia e autoridade divina para falarem a palavra dEle.  “E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus” (At 4.31).  O apóstolo Paulo frequentemente pedia oração em seu próprio favor, sabendo que a sua obra não prosperaria se os crentes não orassem por ele (Rm 15.30-32; 2Co 1.11; Ef 6.18, 20; Fp 1.19; Cl 4.3,4.  Tiago declara inequivocamente que o crente pode receber a cura física em resposta à “oração da fé” (Tg 5.14,15).
  • 38. MOTIVOS PARA A ORAÇÃO 38  (3) Deus, no seu plano de salvação da humanidade, estabeleceu que os crentes sejam seus cooperadores no processo da redenção.  Em certo sentido, Deus se limita às orações santas, de fé e incessantes do seu povo.  Muitas coisas não serão realizadas no reino de Deus se não houver oração intercessora dos crentes (ver Êx 33.11 nota).
  • 39. REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ. 39 Nossa oração para ser eficaz precisa satisfazer certos requisitos. (1) Nossas orações não serão atendidas se não tivermos fé genuína, verdadeira.  Jesus declarou abertamente: “Tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis” (Mc 11.24).  Ao pai de um menino endemoninhado, Ele falou assim: “Tudo é possível ao que crê” (Mc 9.23).  O autor de Hebreus admoesta-nos assim: “Cheguemo- nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé” (Hb 10.22), e Tiago encoraja-nos a pedir com fé, não duvidando (Tg 1.6; cf. 5.15).
  • 40. REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ. 40  (2) Além disso, a oração deve ser feita em nome de Jesus.  O próprio Jesus expressou esse princípio ao dizer: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei” (Jo 14.13,14).  Nossas orações devem ser feitas em harmonia com a pessoa, caráter e vontade de nosso Senhor (ver Jo 14.13 nota).
  • 41. REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ. 41  (3) A oração só poderá ser eficaz se feita segundo a perfeita vontade de Deus.  “E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1Jo 5.14;).  Uma das petições da oração modelo de Jesus, o Pai Nosso, confirma esse fato: “Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu” (Mt 6.10; Lc 11.2; note a oração do próprio Jesus no Getsêmani, Mt 26.42).
  • 42. REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ. 42 Em muitos casos, sabemos qual é a vontade de Deus, porque Ele no-la revelou na Bíblia.  Podemos ter certeza que será eficaz toda oração realmente baseada nas promessas de Deus constantes da sua Palavra.
  • 43. REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ. 43  (4) Não somente devemos orar segundo a vontade de Deus, mas também devemos estar dentro da vontade de Deus, para que Ele nos ouça e atenda.
  • 44. REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ. 44  O AT acentua este mesmo ensino.  Deus tornou claro que as orações de Moisés pelos israelitas eram eficazes por causa do seu relacionamento obediente com o Senhor e da sua lealdade a Ele (ver Êx 33.17 nota).  Por outro lado, o salmista declara que se abrigarmos o pecado em nossa vida, o Senhor não atenderá as nossas orações (Sl 66.18; ver Tg 4.5 nota).
  • 45. REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ. 45  Mas se o povo de Deus arrepender-se e voltar-se dos seus caminhos ímpios, o Senhor promete voltar a atendê-lo, perdoar seus pecados e sarar a sua terra (2Cr 7.14; cf. 6.36-39; Lc 18.14). Note que a oração do sumo sacerdote pelo perdão dos pecados dos israelitas no Dia da Expiação não seria atendida se antes o seu próprio estado pecaminoso não fosse purificado (ver Êx 26.33 nota;).
  • 46. REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ. 46  (5) Finalmente, para uma oração eficaz, precisamos ser perseverantes.  É essa a lição principal da parábola da viúva importuna (Lc 18.1-7; ver 18.1 nota).  A instrução de Jesus: “Pedi... buscai... batei”, ensina a perseverança na oração (ver Mt 7.7,8 nota). O apóstolo Paulo também nos exorta à perseverança na oração (Cl 4.2 nota; 1Ts 5.17 nota).
  • 47. REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ. 47  Os santos do AT também reconheciam esse princípio.  Por exemplo, foi somente enquanto Moisés perseverava em oração com suas mãos erguidas a Deus, que os israelitas venciam na batalha contra os amalequitas (ver Êx 17.11 nota).  Depois de Elias receber a palavra profética de que ia chover, ele continuou em oração até a chuva começar a cair (18.41-45).  Numa ocasião anterior, esse grande profeta orou com insistência e fervor, para Deus devolver a vida ao filho morto da viúva de Sarepta, até que sua oração foi atendida (17.17-23)
  • 48. PRINCÍPIOS E MÉTODOS BÍBLICOS DA ORAÇÃO EFICAZ 48  (1) Quais são os princípios da oração eficaz?  (a) Para orarmos com eficácia, devemos louvar e adorar a Deus com sinceridade (Sl 150; At 2.47; Rm 15.11;.  (b) Intimamente ligada ao louvor, e de igual importância, vem a ação de graças a Deus (Sl 100.4; Mt 11.25,26; Fp 4.6).  (c) A confissão sincera de pecados conhecidos é vital à oração da fé (Tg 5.15,16; Sl 51; Lc 18.13; 1Jo 1.9).  (d) Deus também nos ensina a pedir de acordo com as nossas necessidades, segundo está escrito em Tiago: deixamos de receber as coisas de que precisamos, ou porque não pedimos, ou porque pedimos com motivos injustos (Tg 4.2,3; Sl 27.7-12; Mt 7.7-11; Fp 4.6).  (e) Devemos orar de coração pelos outros, especialmente oração intercessora (Nm 14.13-19; Sl 122.6-9; Lc 22.31,32; 23.34;).
  • 49. PRINCÍPIOS E MÉTODOS BÍBLICOS DA ORAÇÃO EFICAZ 49  (2) Como devemos orar?  Jesus acentua a sinceridade do nosso coração, pois não somos atendidos na oração simplesmente pelo nosso falar de modo vazio (Mt 6.7).  Podemos orar em silêncio (1Sm 1.13) ou em voz alta (Ne 9.4; Ez 11.13). Podemos orar com nossas próprias palavras, ou usando palavras diretas das Escrituras.  Podemos orar com a nossa mente, ou podemos orar através do Espírito (i.e., em línguas, 1Co 14.14-18).  Podemos até mesmo orar através de gemidos, i.e., sem usar qualquer palavra humana (Rm 8.26), sabendo que o Espírito levará a Deus esses pedidos inaudíveis.  Ainda outro método de orar é cantar ao Senhor (Sl 92.1,2; Ef 5.19,20; Cl 3.16).  A oração profunda ao Senhor será, às vezes, acompanhada de jejum (Ed 8.21; Ne 1.4; Dn 9.3,4; Lc 2.37; At 14.23; ver Mt 6.16 nota).
  • 50. PRINCÍPIOS E MÉTODOS BÍBLICOS DA ORAÇÃO EFICAZ 50  (3) Qual a posição apropriada, do corpo, na oração?  A Bíblia menciona pessoas orando :  em pé (8.22; Ne 9.4,5),  sentadas (1Cr 17.16; Lc 10.13),  ajoelhadas (Ed 9.5; Dn 6.10; At 20.36),  acamadas (Sl 63.6),  curvadas até o chão (Êx 34.8; Sl 95.6),  prostradas no chão (2Sm 12.16; Mt 26.39)  e de mãos levantadas aos céus (Sl 28.2; Is 1.15; 1Tm 2.8).
  • 51. FIM DO PRIMEIRO DISCURSO 51  Concluindo seu primeiro discurso,Moisés exorta o povo à obediência incondicional a Deus e ratifica a importância das três cidades de refúgio, estabelecidas dalém do Jordão.
  • 52. FIM DO PRIMEIRO DISCURSO 52  Os filhos de Israel estavam no final de sua longa caminhada de 40 anos pelo deserto.  Estavam na planície a leste do Jordão, de onde se descortinava a terra que de tão longe tinham vindo para possuir. Estendia-se diante deles no esplendor da primavera. Mas o rio Jordão, na maior cheia do ano, parecia intransponível ,além do grande número de cidades fortificadas e grandemente armadas.
  • 53. FIM DO PRIMEIRO DISCURSO 53  Os israelitas eram como jovens estudantes, que tendo terminado seus estudos, tinham o dever de começar a por em prática tudo aquilo que aprenderam ao longo dos anos de estudo.
  • 54. 54
  • 56. Lição 2 FIM DO PRIMEIRO DISCURSO 56 A vida, as bênçãos e a posse de Canaã, dependiam da afinidade espiritual entre Israel e Deus (vv. 1,6,15-26,40).  As promessas de Deus estendem-se a cada geração seguinte se cultivamos a plena comunhão com o Senhor (v. 9), vivemos no seu temor (v. 10), ensinamos aos nossos filhos o caminho do Senhor (vv. 9,10) e o buscamos de todo o nosso coração e de toda a nossa alma (v. 29), com verdadeira fé e amor (5.29; 6.5; ver Jo 14.21 nota; Rm 1.5 nota; Gl 5.6 nota; cf. Hc 2.4; Am 5.4).
  • 57. Lição 2 FIM DO PRIMEIRO DISCURSO 57  Nada acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, que eu vos mando (4.2)  Tudo que contradiz, modifica ou altera as Escrituras deve ser rejeitado pelos fiéis de Deus.  Sua Palavra, a Bíblia, é nossa autoridade suprema e nosso guia único como verdade (12.32; Pv 30.6; Gl 3.15; Ap 22.18,19;
  • 59. Lição 2 A BÍBLIA É DE FATO A PALAVRA DE DEUS? 59   A Igreja católica diz que não! O Concílio Vaticano II diz que: "ambas, Escritura e Tradição, devem ser aceitas e honradas com igual sentimento de devoção e reverência." (Vatican II documents, "Dogmatic Constitution on Divine Revelation," Chap. 2, 9, p. 682). Uma pergunta para você: A Bíblia é a única Palavra de Deus?
  • 60. Lição 2 A BÍBLIA É DE FATO A PALAVRA DE DEUS? 60  E Nós o que dizemos ? 1. PRIMEIRAMENTE, 2 Timóteo 3:16-17 ensina que a bíblia é suficiente para a fé e prática. 1. A Escritura, somente ela, é dada por inspiração de Deus e é apta para fazer o homem de Deus perfeito. Obviamente, portanto, nada mais é necessário além da Escritura. 2. SEGUNDO, nós sabemos que a bíblia é a completa palavra de deus porque a nós foi dito que a fé foi entregue aos santos de uma vez por todas! judas 03 3.TERCEIRO, um selo foi colocado no capítulo final do livro final da bíblia significando sua conclusão e alertando a cada homem a não adicionar ou subtrair dela. Ap. 22:18-19.
  • 61. Lição 2 A BÍBLIA É DE FATO A PALAVRA DE DEUS? 61  Sendo a expressão da vontade de Deus, a Bíblia possui o direito de definir em que devemos crer no campo das questões religiosas e como devemos nos comportar.
  • 62. Lição 2 AUTORIDADE DE DEUS NA BÍBLIA 62  Primeira: Existe uma diferença ontológica (existência) entre Deus e os homens.  Deus é transcendente(excede os limites normais) , Ele está acima do entendimento humano.  Nunca se poderá compreendê-lo em sua plenitude. Somos seres humanos e limitados para compreender os segredos sobre a pessoa de Deus.  Segunda: Nossas limitações resultam em uma tendência natural ao pecado.  Em Mateus 13:13-15 e Marcos 08:18, Jesus fala dos que ouvem, mas nunca entendem e veem, mas nunca enxergam.  O coração ficou endurecido, os ouvidos surdos e os olhos estão fechados.
  • 63. Lição 2 AUTORIDADE DE DEUS NA BÍBLIA 63  Isto significa que não são todas as pessoas que poderão de fato, sentir, ver e experimentar do poder da Palavra de Deus, pois o pecado funciona como um “filtro” ou uma “venda”.  Essas pessoas até conhecem a Deus, mas não O glorificam com suas vidas.  Romanos 11:08-10 atribui a condição destas pessoas como “entorpecidas”, cegas.
  • 64. Lição 2 AUTORIDADE DE DEUS NA BÍBLIA 64  Essa cegueira nos leva à necessidade de uma Obra especial do Espírito Santo que retira as vendas e nos dá a real percepção de como estamos diante de Deus.  Em 1ª Cor. 02:14 Paulo afirma que uma pessoa não regenerada não recebeu os dons do Espírito.  No original a palavra “recebeu” pode ser traduzida por “aceitar”. O incrédulo portanto, sem a ajuda do Espírito é incapaz de reconhecer a autoridade de Deus na Bíblia.
  • 65. Lição 2 AUTORIDADE DE DEUS NA BÍBLIA 65  Terceira: Há um trabalho contínuo do Espírito Santo dentro das Escrituras. Ele é o Espírito da verdade! 1) João 14:26 – Ele ensinará todas as coisas 2) João 15:26-27 – Ele dá testemunho sobre Cristo 3) João 16:08 – Ele nos convence de nosso pecado e da justiça de Deus. 4) João 16:14 – Ele nos conduzirá por toda a verdade e isto glorificará a Deus.  Notemos a especial designação da pessoa do Espírito dentro da Bíblia, como Espírito da “VERDADE” (14:17).
  • 66. Lição 2 A BÍBLIA É INERRÀVEL 66  Quarta: A inerrância significa que tudo que a Bíblia ensina e apresenta é verdadeiro, podendo incluir aproximações, citações livres, linguagem figurada e narrativas diferentes do mesmo evento desde que não se contradigam.  A Bíblia não falha; não erra; é a verdade em tudo quanto afirma (Mt 5.17,18; Jo 10.35).  Embora tais termos nem sempre hajam sido empregados, os teólogos católicos, os reformadores protestantes, os evangélicos da atualidade têm afirmado ser a Bíblia inteiramente a verdade; nenhuma falsidade ou mentira lhe pode ser atribuída
  • 67. Lição 2 A BÍBLIA É INERRÁVEL 67 Provavelmente, os dois acontecimentos mais significativos no tocante à doutrina da infalibilidade e da inerrância foram a declaração sobre as Escrituras na  Aliança de Lausanne (1974) “Toda a igreja, levando todo o evangelho, para todo o mundo”  O Pacto de Lausanne é reconhecido como um dos documentos mais completos sobre a missão da igreja.  Desde então, o “movimento de Lausanne”, com seus altos e baixos, permanece como um referencial para a unidade missionária do mundo evangelical.  e a Declaração de Chicago (1978) do Concílio Internacional da Inerrância Bíblica.  Esta foi a Declaração que deu origem ao Concílio Internacional sobre Inerrância Bíblica (ICBI -International Council on Biblical Inerrancy), um esforço comum inter-denominacional de centenas de eruditos e líderes evangélicos para defender a inerrância bíblica contra os conceitos da Escritura de tendência liberal e neo-ortodoxa.
  • 68. Lição 2 A BÍBLIA É INERRÁVEL 68  Deve ficar claro, porém, que a autoridade da Bíblia depende da veracidade da inspiração, e não da doutrina de inerrância.
  • 69. Lição 2 A BÍBLIA É DE FATO A PALAVRA DE DEUS? 69  A doutrina da inerrância é derivada mais da própria natureza da Bíblia do que de um mero exame dos seus fenômenos.  “Se alguém crê que a Escritura é a Palavra de Deus, não pode deixar de crer que seja ela inerrante” Deus “soprou” as palavras que foram escritas, e Deus não pode mentir.  A Escritura não falha porque Deus não pode mentir. Consequentemente, a inerrância é a qualidade que se espera da Escritura inspirada, O crítico que insiste em haver erros na Bíblia (em algumas passagens difíceis) parece ter outorgado para si mesmo a infalibilidade que negou às Escrituras.
  • 70. Lição 2 A BÍBLIA É DE FATO A PALAVRA DE DEUS? 70  Quinta: A pergunta que se faz é esta: Tudo o que a Bíblia fala para as pessoas descritas em suas páginas é para nós também?
  • 71. Lição 2 A BÍBLIA É DE FATO A PALAVRA DE DEUS? 71  Diferentemente da inerrância há também a questão da infabilidade bíblica.  O que é a infalibilidade?  É a qualidade, ou virtude, do que é infalível; é algo que jamais poderá falhar. Definição teológica: Doutrina que ensina ser a Bíblia infalível em tudo o que diz.
  • 72. Lição 2 A BÍBLIA É DE FATO A PALAVRA DE DEUS? 72  Eis porque a Palavra de Deus pode ser assim considerada: 1. Suas promessas são rigorosamente observadas; 2. Suas profecias cumprem-se de forma detalhada e clara 3. Nenhuma de suas palavras jamais caiu, nem cairá, por terra – Mateus 24:35 - “Os céus e aterra passarão...”  Eis Jesus ensinou que a Escritura é a inspirada Palavra de Deus até em seus mínimos detalhes (Mt 5.18).  Afirmou, também, que tudo quanto Ele disse foi recebido da parte do Pai e é verdadeiro (Jo 5.19,30,31; 7.16; 8.26).  Ele falou da revelação divina ainda futura, da parte do Espírito Santo através dos apóstolos (João 16.13).
  • 73. Lição 2 A BÍBLIA É DE FATO A PALAVRA DE DEUS? 73  Paulo afirma que toda a Escritura é inspirada por Deus.  A palavra “inspirada” (theopneustos) provém de duas palavras gregas: Theos, que significa “Deus”, e pneuo, que significa “respirar”.  Sendo assim, “inspirado” significa “respirado por Deus”.  Toda a Escritora, portanto, é respirada por Deus; é a própria vida e Palavra de Deus.  A Bíblia, nas palavras dos seus manuscritos originais, não contém erro; sendo absolutamente verdadeira, fidedigna e infalível.  Esta verdade permanece inabalável, não somente quando a Bíblia trata da salvação, dos valores éticos e da moral, como também está isenta de erro em tudo aquilo que ela trata, inclusive a história e o cosmos (cf. 2 Pe 1.20,210)
  • 74. Lição 2 A BÍBLIA É DE FATO A PALAVRA DE DEUS? 74  Portanto, negar a inspiração das Sagradas Escrituras, é desprezar o testemunho fundamental de  Jesus Cristo (Mt 5.18; 15.3-6; Lc 16.17; 24.25-27,44;45 e J0 10.35),  do Espírito Santo (Jo 15.26; = 16.13; =1 Co 2.12-13; 1ª Tm 4.1)  e dos apóstolos (3.16; 2ª Pe 1.20,21).  Só podemos entender devidamente a Bíblia se estivermos em harmonia com o Espírito Santo. E Ele quem abre as nossas mentes para compreendermos o seu sentido, e quem dá testemunho em nosso interior da sua autoridade. Devemos nos firmar na inspirada Palavra de Deus para vencer o poder do pecado, de Satanás e do mundo em nossas vidas!
  • 75. Lição 2 A BÍBLIA É DE FATO A PALAVRA DE DEUS? 75  Vale a pena saber que...  Na única vez que o Novo Testamento usa a palavra inspiração, ela se aplica aos escritos, não aos escritores.  A Bíblia é inspirada, e não seus autores humanos.  Em suma, a definição adequada de inspiração precisa ter 3 fatores fundamentais:  - DEUS, o causador original,  os homens de DEUS, que serviram de instrumentos,  e a autoridade escrita, ou as Sagradas escrituras, que formam o produto final.
  • 76. Lição 2 A BÍBLIA É DE FATO A PALAVRA DE DEUS? 76  Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus. Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos inteligentes. 1 Coríntios 1:18-19
  • 77. Lição 2 77  Devemos zelosamente lembrar da obra que Deus já realizou em nossa vida, e continuar firmes na sua Palavra,temendo ao Senhor para que em nosso coração não diminuam o amor a Deus nem as realidades da vida espiritual (4.9).  A negligência, neste ponto, pode resultar em trágica ruína espiritual para nossos filhos e netos.  Precisamos ser fiéis ao Senhor e perseverar na sua lei, para podermos transmitir aos nossos filhos uma herança espiritual.
  • 78. Lição 2 O TEMOR DO SENHOR 78 “Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o SENHOR, vosso Deus, para se vos ensinar, para que os fizésseis na terra a que passais a possuir; para que temas ao SENHOR, teu Deus, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos, que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida; e que teus dias sejam prolongados.” Dt 6.1-2  Um mandamento frequente ao povo de Deus do AT é “temer a Deus” ou “temer ao Senhor”.  É importante que saibamos o que esse mandamento significa para nós como crentes.  Somente à medida que verdadeiramente temermos ao Senhor é que seremos libertos da escravidão de todas as formas de temores anormais e satânicas.
  • 79. Lição 2 O SIGNIFICADO DO TEMOR DE DEUS 79  O mandamento geral de “temer ao Senhor” inclui uma variedade de aspectos do relacionamento entre o crente e Deus. 1) É fundamental, no temor a Deus, reconhecer a sua santidade, justiça e retidão como complemento do seu amor e misericórdia, i.e., conhecê-lo e compreender plenamente quem Ele é (cf. Pv 2.5).  Esse temor baseia-se no reconhecimento que Deus é um Deus santo, cuja natureza inerente o leva a condenar o pecado.
  • 80. Lição 2 O SIGNIFICADO DO TEMOR DE DEUS 80  (2) Temer ao Senhor é considerá-lo com santo temor e reverência e honrá-lo como Deus, por causa da sua excelsa glória, santidade, majestade e poder (ver Fp 2.12 nota).  Quando, por exemplo, os israelitas no monte Sinai viram Deus manifestar-se através de “trovões e relâmpagos sobre o monte, e uma espessa nuvem, e um sonido de buzina mui forte” o povo inteiro “estremeceu” (Êx 19.16) e implorou a Moisés que este falasse, ao invés de Deus (Êx 20.18,19; Dt 5.22-27).  Além disso, o salmista, na sua reflexão a respeito do Criador, declara explicitamente: “Tema toda a terra ao SENHOR; temam-no todos os moradores do mundo. Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu” (Sl 33.8,9).
  • 81. Lição 2 O SIGNIFICADO DO TEMOR DE DEUS 81  (3) O verdadeiro temor de Deus leva o crente a crer e confiar exclusivamente nEle para a salvação.  Por exemplo: depois que os israelitas atravessaram o mar Vermelho como em terra seca e viram a extrema destruição do exército egípcio, “temeu o povo ao SENHOR e creu no SENHOR” (ver Êx 14.31 nota). Semelhantemente, o salmista conclama a todos os que temem ao Senhor: “confiai no SENHOR; ele é vosso auxílio e vosso escudo” (Sl 115.11). Noutras palavras, o temor ao Senhor produz no povo de Deus esperança e confiança nEle. Não é de admirar, pois, que tais pessoas se salvem (Sl 85.9) e desfrutem do amor perdoador de Deus, e da sua misericórdia (Lc 1.50; cf. Sl 103.11; 130.4).
  • 82. Lição 2 O SIGNIFICADO DO TEMOR DE DEUS 82  (4) Finalmente, temer a Deus significa reconhecer que Ele é um Deus que se ira contra o pecado e que tem poder para castigar a quem transgride suas justas leis, tanto no tempo como na eternidade (cf. Sl 76.7,8).  Quando Adão e Eva pecaram no jardim do Éden, tiveram medo e procuraram esconder-se da presença de Deus (Gn 3.8-10). Moisés experimentou esse aspecto do temor de Deus quando passou quarenta dias e quarenta noites em oração, intercedendo pelos israelitas transgressores: “temi por causa da ira e do furor com que o SENHOR tanto estava irado contra vós, para vos destruir” (9.19).
  • 83. Lição 2 RAZÕES PARA TERMOS TEMOR DE DEUS 83  As razões para temer o Senhor vêm do significado do temor do Senhor.  (1) Devemos temê-lo por causa do seu grande poder como o Criador de todas as coisas e de todas as pessoas (Sl 33.6-9; 96.4-5; Jo 1.9).  (2) Além disso, o poder inspirador de  santo temor que Ele exerce sobre os elementos da criação e sobre nós é motivo de temê-lo (Êx 20.18-20; Ec 3.14; Jn 1.11- 16; Mc 4.39-41).  (3) Quando nós nos apercebemos da santidade do nosso Deus, i.e., sua separação do pecado, e sua aversão constante a ele, a resposta normal do espírito humano é temê-lo (Ap 15.4).
  • 84. Lição 2 RAZÕES PARA TERMOS TEMOR DE DEUS 84  (4) Todos quantos contemplarem o esplendor da glória de Deus não podem deixar de experimentar reverente temor (Mt 17.1-8).  (5) As bênçãos contínuas que recebemos da parte de Deus, especialmente o perdão dos nossos pecados (Sl 130.4), devem nos levar a temê-lo e a amá-lo (1Sm 12.24; Sl 34.9; 67.7; Jr 5.24; ver o estudo A PROVIDÊNCIA DIVINA.  (6) É indubitável que o fato deDeus ser um Deus de justiça, que julgará a totalidade da raça humana, gera o temor a Ele (17.12-13; Is 59.18,19; Ml 3.5; Hb 10.26-31).  É uma verdade solene e santa que Deus constantemente observa e avalia as nossas ações, tanto as boas quanto as más, e que seremos responsabilizados por essas ações, tanto agora como no dia do nosso julgamento individual.
  • 85. Lição 2 RAZÕES PARA TERMOS TEMOR DE DEUS 85  O temor de Deus é muito mais do que uma doutrina bíblica; ele é diretamente aplicável à nossa vida diária, de numerosas maneiras.  (1) Primeiramente, se realmente tememos ao Senhor, temos uma vida de obediência aos seus mandamentos e damos sempre um “não” estridente ao pecado.  Uma das razões por que Deus inspirou temor nos israelitas no monte Sinai foi para que aprendessem a desviar-se do pecado e a obedecer à sua lei (Êx 20.20).  Repetidas vezes no seu discurso final aos israelitas, Moisés mostrou o relacionamento entre o temor ao Senhor e o serviço e a obediência a Ele (e.g., 5.29; 6.2, 24; 10.12; 13.4; 17.19; 31.12).  Segundo os salmistas, temer ao Senhor equivale a deleitar-se nos seus mandamentos (Sl 112.1) e seguir os seus preceitos (Sl 119.63). Salomão ensinou que “pelo temor do SENHOR, os homens se desviam do mal” (Pv 16.6; cf. 8.13).  Em Eclesiastes, o dever inteiro da raça humana resume-se em dois breves imperativos: “Teme a Deus e guarda os seus mandamentos” (Ec 12.13). Inversamente, aquele que se contenta em viver na iniquidade, assim faz porque “não há temor de Deus perante os seus olhos” (Sl 36.1-4).
  • 86. Lição 2 RAZÕES PARA TERMOS TEMOR DE DEUS 86  (2) Um corolário(coroa de folhas) importante da conotação (sugere) supra é que o crente deve ensinar seus filhos a temer ao Senhor, levando-os a abominar o pecado e a guardar os santos mandamentos de Deus (4.10; 6.1-2, 6-9).  A Bíblia declara frequentemente que “O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria” (Sl 111.10; cf. Jó 28.28; Pv 1.7; 9.10).  Visto que um alvo básico na educação dos nossos filhos é que vivam segundo os princípios da sabedoria estabelecidos por Deus (Pv 1.1-6), ensinar esses filhos a temerem ao Senhor é um primeiro passo decisivo .
  • 87. Lição 2 RAZÕES PARA TERMOS TEMOR DE DEUS 87  (3) O temor de Deus tem um efeito santificante sobre o povo de Deus.  Assim como há um efeito santificante na verdade da Palavra de Deus (Jo 17.17), assim também há um efeito santificante no temor a Deus.  Esse temor inspira-nos a evitar o pecado e desviar-nos do mal (Pv 3.7; 8.13; 16.6).  Ele nos leva a ser cuidadosos e comedidos no que falamos (Pv 10.19; Ec 5.2,6,7). Ele nos protege do colapso da nossa consciência, bem como a nossa firmeza moral.  O temor do Senhor é puro e purificador (Sl 19.9); é santo e libertador no seu efeito.
  • 88. Lição 2 RAZÕES PARA TERMOS TEMOR DE DEUS 88 (4) O temor do Senhor motiva o povo de Deus a adorá-lo de todo o seu ser. Se realmente tememos a Deus, nós o adoramos e o glorificamos como o Senhor de tudo (Sl 22.23). Davi equipara a  congregação dos que adoram a Deus com “os que o temem” (Sl 22.25). Igualmente, no final da história, quando um anjo na esfera celestial proclama o evangelho eterno e conclama a todos na terra a temerem a Deus, acrescenta prontamente: “e dai-lhe glória... E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap 14.6,7). .
  • 89. Lição 2 RAZÕES PARA TERMOS TEMOR DE DEUS 89  (5) Deus promete que recompensará a todos que o temem.  “O galardão da humildade e o temor do SENHOR são riquezas, e honra, e vida” (Pv 22.4).  Outras recompensas prometidas são a proteção da morte (Pv 14.26,27), provisões para nossas necessidades diárias (Sl 34.9; 111.5), e uma vida longa (Pv 10.27).  Aqueles que temem ao Senhor sabem que “bem sucede aos que temem a Deus”, não importando o que aconteça no mundo ao redor (Ec 8.12,13).
  • 90. Lição 2 RAZÕES PARA TERMOS TEMOR DE DEUS 90 (6) Finalmente, o temor ao Senhor confere segurança e consolo espiritual indizíveis para o povo de Deus.  O NT vincula diretamente o temor de Deus ao conforto do Espírito Santo (At 9.31).  Por um lado, quem não teme ao Senhor não tem qualquer consciência da sua presença, graça e proteção (ver 1.26 nota); por outro lado, os que temem a Deus e guardam os mandamentos dEle têm experiência profunda de proteção espiritual na sua vida, e da unção do Espírito Santo.  Têm certeza de que Deus vai “livrar a sua alma da morte” (Sl 33.18,19)
  • 91. Lição 2 91  Porque o SENHOR, teu Deus, é um fogo que consome, um Deus zeloso.4.24  DEUS, É UM FOGO QUE CONSOME. Esta expressão descritiva refere- se ao santo zelo de Deus e à sua ira e juízo sobre aqueles que se afastam da sua Palavra e dos seus retos caminhos, para adotarem a idolatria (v. 23; Hb 12.25,29; cf. Ez 1.13,14,27,28; Dn 7.9,10; Ap 1.14,15; 19.11,12).  DEUS ZELOSO. Deus é um "Deus zeloso" no sentido de não tolerar infidelidade (i.e., a adoração a outros deuses) da parte do seu povo (v. 23). Esse tipo de "zelo" divino (às vezes traduzido "ciúme") é santo e justo.  Semelhantemente, na vida conjugal, deve haver um santo zelo mútuo, que protege o amor de um cônjuge pelo outro. Os cônjuges devem reivindicar amor mútuo e lealdade exclusivos, o que implica cada cônjuge permanecer plenamente fiel e leal na vida conjugal.
  • 92. Lição 2 92  Hoje, tomo por testemunhas contra vós o céu e a terra, a que certamente perecereis depressa da terra, a qual, passado o Jordão, ides possuir; não prolongareis os vossos dias nela; antes, sereis de todo destruídos.(4.26)  Moisés apresenta seis predições referentes à história de Israel, caso os israelitas enveredassem pela desobediência e infidelidade (vv. 25- 31):  (1) dispersão entre as nações (vv. 26,27);  (2) sofrimento no exílio (vv. 27,28);  (3) reconciliação com Deus, de todos que o buscassem de todo o coração e alma (vv. 29-31);  (4) angústia (v. 30);  (5) retorno a Deus "no fim de dias" (v. 30);  (6) restauração do concerto feito com seus pais (v. 31; ver também Dt 29;30; Mt 23.39 nota; Rm 11.1 nota).
  • 94. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26 94  A chave do segundo discurso de Moisés Amarás, pois, ao SENHOR, teu Deus, e guardarás a sua observância, e os seus estatutos, e os seus juízos, e os seus mandamentos, todos os dias. 12.1
  • 95. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26 95  Olhe para o alto Dt 5-26 • Deus desejava ensinar a Israel o amor (Rm13:8-10, Mt 22:37- 40); • Israel devia andar separado do mal (Dt 14); • Israel devia mostrar caridade para o seu semelhante (Dt 15); • Israel devia consagrar-se (Dt 16. Veja Hb 10:25); • Em Dt 18 encontramos o grande profeta JESUS; • O profeta é diferente dos adivinhos (Is 8:19,20; Lv 19:31, 20:6); • Moisés estava pesaroso por causa de Israel (Dt 31:24-29);
  • 96. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26 96  Resumo da Lei  - Os dez mandamentos – 5,6  - Avisos e exortações diversas – 7 a 12 (8:1,2)  - Não ouçam os falsos profetas - 13  - Leis cerimoniais – 14 a 17  - Um futuro Rei e um futuro Profeta – 17; 18:15,16 (Deus não falaria mais face a face com o homem)  - Leis civis – 19 a 26  Qual o desejo de Deus para com o seu povo? 5:29  Como discernir se o profeta é de Deus? 13:2
  • 97. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! CONCERTO 97  A salvação de Israel era uma dádiva de Deus, concedida consoante o compromisso de Deus segundo o concerto feito, de que Ele adotaria Israel como seus filhos e filhas a fim de cuidar deles e abençoá-los, para que tivessem vida longa na terra que Deus lhes dera (4.40).  Em grato reconhecimento, Israel devia aceitar Deus como seu Senhor, para adorá-lo, amá-lo, honrá-lo e obedecer-lhe com fé viva.
  • 98. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26 98 BASE PARA O QUE MOISÉS ESTAVA FALANDO SOBRE CONCERTO.  O SENHOR, nosso Deus, afez conosco concerto, em Horebe.5.2  Êxodo 19. 5 agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes o meu concerto, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha. 4 .23 Guardai-vos de que vos esqueçais do concerto do SENHOR, vosso Deus, que tem feito convosco, e vos façais alguma escultura, imagem de alguma coisa que o SENHOR, vosso Deus, vos proibiu.
  • 99. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! CONCERTO 99 O que é o cocerto ? Diz o Dicionário ser: Combinação, acordo. Concerto não é uma Lei, mas um pacto normativo entre pessoas. Neste caso, com o povo de Deus, os cristãos. E a norma ou base é a Le Se Deus acabar com o objeto (norma/base) do Seu acordo, como saberá se a outra parte (nós) está cumprindo o acordo?i Moral.  Qual legislador executará a sentença se não possuir uma lei reguladora?  Quando Deus julgar o mundo (João 12: 47; Atos 17:31), o fará através desta lei (Tiago 2:12). Como o faria, estando cancelada? .
  • 100. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! CONCERTO PARA NÓS HOJE 100  2 Coríntios – Capítulo 3  1 Começamos outra vez a recomendar-nos a nós mesmos? Ou, porventura, necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós, ou de vós?  2 Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens,  3 sendo manifestos como carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne do coração.  4 E é por Cristo que temos tal confiança em Deus;  5 não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,
  • 101. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! CONCERTO PARA NÓS HOJE 101  2 Coríntios – Capítulo 3  6 o qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo pacto, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.  7 Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual se estava desvanecendo,  8 como não será de maior glória o ministério do espírito?  9 Porque, se o ministério da condenação tinha glória, muito mais excede em glória o ministério da justiça.  10 Pois na verdade, o que foi feito glorioso, não o é em comparação com a glória inexcedível.
  • 102. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! CONCERTO PARA NÓS HOJE 102  2 Coríntios – Capítulo 3  11 Porque, se aquilo que se desvanecia era glorioso, muito mais glorioso é o que permanece.  12 Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar.  13 E não somos como Moisés, que trazia um véu sobre o rosto, para que os filhos de Isra desvanecia;  14 mas o entendimento lhes ficou endurecido. Pois até o dia de hoje, à leitura do velho pacto, permanece o mesmo véu, não lhes sendo revelado que em Cristo é ele abolido;  15 sim, até o dia de hoje, sempre que Moisés é lido, um véu está posto sobre o coração deles.
  • 103. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! CONCERTO PARA NÓS HOJE 103  2 Coríntios – Capítulo 3  16 Contudo, convertendo-se um deles ao Senhor, é-lhe tirado o véu.  17 Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade.  18 Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.
  • 104. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! CONCERTO PARA NÓS HOJE 104  Jamais Paulo financia a abolição de 39 livros da Bíblia  Paulo realmente se refere à Lei Moral escrita em tábuas de pedra, porque ela era, o único instrumento que Deus tem para revelar o pecado. Paulo deixa claro, o que foi abolido é o Velho Concerto e não o Velho Testamento.
  • 105. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! CONCERTO:VELHO E NOVO 105 VELHO NOVO (V. 7) “Ministério da Morte” (V. 8) “Ministério do Espírito (V. 9) “Ministério da Condenação (V. 9) “Ministério da Justiça”. (V. 6) “Letra que Mata” (V. 6) “Espírito que Vivifica”. (V.14) “Foi Abolido” (V.11) “Permanece”. (V.10) “Em Glória” (V.10) “Em Excelente Glória”.
  • 106. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! CONCERTO PARA NÓS HOJE 106 a)O Velho Concerto, foi com sangue de animais (Heb. 9:19-20). O Novo Concerto foi com o sangue de Jesus. b)A base fundamental destes dois Concertos foi uma só: Os Dez Mandamentos, chamados de Lei Moral. A função da Lei é revelar o pecado. Romanos 7: 7. O objetivo da Lei é levar o homem a Cristo. Romanos 7: 8.
  • 107. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! CONCERTO PARA NÓS HOJE 107  II Coríntios 3: 3 “...sois a carta de Cristo...escrita não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, no coração.” Tábuas de “pedra e de carne”:  Isto é uma metáfora, para comparar os dois Concertos.  Quer ver? Leia o que diz o profeta, nas palavras seguintes:  Jeremias 31: 31-33 “Eis que vem dias, diz o Senhor, em que farei um Concerto Novo com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme o Concerto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; porquanto eles invalidaram o Meu Concerto, apesar de Eu os haver desposado, diz o Senhor. Mas este é o Concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a Minha Lei no seu interior, e a escreverei no seu coração: e Eu serei o seu Deus e eles serão Meu povo.”
  • 108. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! CONCERTO PARA NÓS HOJE 108 Deus está falando de um Novo Concerto e se refere à mesma Lei que escreveu com seu dedo no Sinai. “E lhes darei um mesmo coração e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei de sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne. Para que andem nos Meus estatutos, e guardem os Meus juízos (leis), e os executem; e eles serão o Meu povo, e Eu serei o seu Deus.” Ezequiel 11: 19-20  “Porque este é o concerto que depois daqueles dias farei com a casa de Israel, diz o Senhor; porei as Minhas leis no seu entendimento, e em seu coração as escreverei; e Eu lhes serei por Deus, e eles Me serão por povo.” Hebreus 8: 10  No Novo Concerto, a Lei de Deus seria impressa não em pedra, mas em carne (no coração). Isso prova que jamais seria abolida.
  • 109. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! CONCERTO PARA NÓS HOJE 109  VELHO CONCERTO  – Obras – Guardar a lei para ser salvo.  NOVO CONCERTO  – Fé – Guardar a lei porque foi salvo.
  • 110. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! CONCERTO PARA NÓS HOJE 110  VELHO CONCERTO:  O povo não era capaz por si mesmo, de cumprir a sua parte no Concerto.  Era um concerto de obras, e não de Graça, porque Jesus não estava nele.  Este Concerto só valia para revelar que precisavam reconhecer sua própria pecaminosidade, bem como sua necessidade do auxilio divino.
  • 111. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! CONCERTO PARA NÓS HOJE 111 MINISTÉRIO DA MORTE X MINISTÉRIO DA CONDENAÇÃO EXEMPLO: A lei realiza sua função (ministério da condenação). Ao revelar o pecado, exige a morte do pecador (ministério da morte). Quando pecava, o que, então, fazia o pecador?  Adquiria um cordeiro sem defeitos físicos e o levava ao sacerdote para ser morto pelo seu pecado.  Hoje a base (Lei Moral – único instrumento que revela o pecado) continua a mesma, apenas, o sacrifício é melhor.  O Cordeiro é Jesus, o “Cordeiro que tira o pecado do mundo”(João 1: 29).
  • 112. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! CONCERTO PARA NÓS HOJE 112  LETRA QUE MATA – II Cor. 3: 6 –  Resultava em morte para os transgressores.  FOI ABOLIDO – II Cor. 3: 14  - é claro, foi o Velho Concerto e não a Lei de Deus  EM GLÓRIA – II Cor. 3: 10  - O Sinai foi envolto em glória quando Deus proclamou a lei.  Porém, maior glória viu a Terra quando Cristo desceu do Céu para “salvar o povo dos seus pecados” (Mateus 1: 21).
  • 113. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! CONCERTO PARA NÓS HOJE 113  OBSERVAÇÃO – II Coríntios 3, menciona duas palavras que muitos cristãos sinceros aplicam à Lei de Deus, equivocadamente. Ei-las:  ABOLIDO – Está claro que é o Velho Concerto. Concerto de Obras.  TRANSITÓRIO – Esta palavra não pode referir-se à Lei Moral, porque: 1º) – Paulo, em nenhum lugar da Bíblia falou contra ela. 2º) – Paulo, realça a santidade, legitimidade, utilidade e necessidade dela. 3º) – O Senhor Jesus mencionou cinco dos Dez Mandamentos dela, para o jovem rico, dizendo-lhe da necessidade de observá-la, para entrar na vida eterna (Mateus 19:16-19).
  • 114. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! CONCERTO PARA NÓS HOJE 114  4º) – Na Nova Terra (Isaías 66:22-23), o Sábado será eternamente o Dia do Senhor. E ele faz parte da Lei Moral.  5º) – Deus não Se contradiz.  6º) – Nenhum cristão admite o cancelamento de nove mandamentos desta lei, mas apenas um.
  • 115. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! CONCERTO PARA NÓS HOJE 115  Observe o que disse dois renomados irmãos Batistas:  CHARLES SPURGEON “Antes de vir a fé, éramos mantidos sob a lei, retidos dentro da fé que depois se revelaria. Por essa causa a lei era nosso aio para conduzir-nos a Cristo, a fim de sermos justificados pela fé. Digo-vos que, pondo de parte a lei, despojastes o evangelho de seu auxiliar mais competente. Tiraste dele o aio que leva os homens a Cristo. Eles nunca aceitarão a Graça sem que tremam perante uma lei justa e santa. Por conseguinte, a lei serve ao mais necessário e bendito propósito, e não deve ser removida do lugar que ocupa.” – C.H. Spurgeon, The Perpetuity of the Law of God, pág. 11.
  • 116. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! CONCERTO PARA NÓS HOJE 116  WILLIAN CAREY TAYLOR  “Seria uma bênção se cada púlpito do mundo trovejasse ao povo a voz divina do Decálogo, pois a lei é o aio para guiar a Cristo.” – W. C. Taylor, Os Dez Mandamentos, pág. 5.
  • 117. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! CONCERTO PARA NÓS HOJE 117 7º) – Deus não daria uma lei nas circunstâncias que fez, para depois dizer que foi cancelada ou que só valeria para um povo, uma época ou ocasião. 8º) – Na lei, especificamente no quarto mandamento, está o selo de Deus, isto é: Seu Nome: “Senhor teu Deus”. Seu cargo ou posição: “Criador do Universo“. Território sobre que domina: “Os Céus e a Terra”. Abolida, pois, a Lei de Deus, a idolatria se generalizaria na proliferação de deuses a granel. 9º) – Se Deus diz que na Nova Aliança colocará Sua lei no coração do crente, então ela jamais seria transitória.
  • 118. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! CONCERTO PARA NÓS HOJE 118 SEMELHANÇAS ENTRE OS DOIS CONCERTOS  1. Ambos são chamados concertos.  2. Ambos foram ratificados (comprova) com sangue.  3. Ambos foram feitos com base na Lei de Deus.  4. Ambos foram feitos com o povo de Deus.  5. Ambos foram estabelecidos sobre promessas
  • 119. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! CONCERTO PARA NÓS HOJE 119 DESSEMELHANÇAS ENTRE OS DOIS CONCERTOS Velho Concerto Novo Concerto Chamado velho concerto Chamado novo concerto. Chamado primeiro concerto Chamado segundo concerto. Um pacto temporário Um concerto eterno. Ratificado com sangue de animais Ratificado com o sangue de Cristo Era repreensível É uma melhor promessa Estabelecido sobre as promessas do povo Estabelecido sobre as promessas de Deus. Não tinha mediador Tem um Mediador. Não continha providência para perdão dos pecados Provê o perdão dos pecados.
  • 120. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! CONCERTO PARA NÓS HOJE 120 DESSEMELHANÇAS ENTRE OS DOIS CONCERTOS Velho Concerto Novo Concerto A lei foi escrita em pedras A lei é escrita no coração Era de obras É de graça. Obedece e vive Desobedece e morre. Arrepende-te e serás perdoado Crê e será salvo. O Velho O Novo Se. Se vós. Se vós fizerdes. Eu, Eu farei. Se vós fizerdes tudo. Eu farei tudo. Se vós fizerdes tudo, então – sereis Eu farei tudo e serei o vosso Deus, e vós o Meu povo, e Eu serei o vosso Deus. sereis o Meu povo.”
  • 121. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26 121  5.7-21 OS DEZ MANDAMENTOS.  Esta seção repete os dez mandamentos, como aparecem em Êx 20  Israel estava para entrar na terra prometida e tudo dependia da sua constante e inteligente obediência a Deus , que lhes estava dando a terra.  Deus queria ensinar Israel o amor, que é o real cumprimento da lei ( Rm 13.8-10;Mt 22.37-40)
  • 122. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26 122  RECAPITULANDO UM POUQUINHO...  Propósito da lei:  Ela proibiu o pecado. Foi ordenada por causa das transgressões. A Aliança Mosaica, portanto, fortaleceu a Aliança com Abraão por proibir o pecado.  Ela expôs o pecado. Por proibir o pecado, a Lei expôs esse mesmo pecado. “... pela lei vem o conhecimento do pecado”. Rm 3.20  Assim todos os homens poderiam compreender a sua necessidade de encontrar um Salvador.  “Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes”. Gl 3.22
  • 123. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26 123  RECAPITULANDO UM POUQUINHO...  A lei foi anunciada de modo simples, claro e objetivo, de modo a poder exercer domínio na vida do povo.  Deus diz aos filhos de Israel: “Sois meu povo e eu vos amo e vos tenho escolhido;estou no vosso meio;vou proteger-vos. Somente peço que me obedeçais para o vosso bem. Sede santos por que eu sou santo”  Visto que este povo lhe pertence, Ele quer que este ande no mundo de modo digno de vocação e da chamada de que fora alvo.  Deve mostrar caridade para com seu semelhante.  Deve consagrar-se para o culto a Deus.
  • 124. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26 124  RECAPITULANDO UM POUQUINHO...  Só um Deus perfeito poderia ser tão minucioso quanto ao seu cuidado, demonstrando por leis tão perfeitas, visando o sucesso espiritual. Moral e social do povo ao qual Deus tanto ama.
  • 125. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26 AMAR E ENSINAR 125  Vejamos alguns versículos em que Deus ensina a amá- lo e ensinar seus descendentes a amá-lo também  6.4-9 OUVE, Ó ISRAEL.  Este trecho é comumente chamado "o Shema" (do hb. shama?, "ouvir").  Os judeus dos tempos de Jesus eram afeitos a esse trecho, por ser recitado diariamente pelos judeus devotos, e também regularmente nos cultos da sinagoga.  O "Shema" é a declaração clássica do cunho monoteísta de Deus.  Ao "Shema" segue-se um duplo preceito para Israel:  (1) amar a Deus de todo o coração, alma e forças (vv. 5,6); e  (2) ensinar diligentemente aos seus filhos sobre a sua fé (vv. 7-9).
  • 126. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26 AMAR E ENSINAR 126  O SENHOR, NOSSO DEUS, É O ÚNICO SENHOR(6.4).  Este versículo juntamente com os versículos 5-9; 11.13-21; Nm 15.37-41 - ensina o monoteísmo. Esta doutrina afirma que Deus é o único Deus verdadeiro, e não uma teogonia (conto do nascimento dos deuses ) ou grupo de diferentes deuses; que é onipotente entre todos os seres e espíritos do mundo (Êx 15.11). Este Deus deve ser o objeto exclusivo do amor e obediência de Israel (vv. 4,5).  Esse aspecto de "unicidade" é a base da proibição da adoração a outros deuses (Êx 20.2).  O ensino de 6.4 não contradiz a revelação no NT, de Deus como um ser trino, que sendo uno em essência, é manifesto como Pai, Filho e Espírito Santo (ver Mt 3.17 nota, e Mc 1.11 nota, para exposição sobre a natureza trina e una de Deus).
  • 127. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26 AMAR E ENSINAR 127  6.6 ESTAS PALAVRAS... ESTARÃO NO TEU CORAÇÃO.  O firme propósito de Deus é que sua Palavra esteja no coração do seu povo (cf. Sl 119.11; Jr 31.33).  Paulo declara explicitamente: "A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria" (Cl 3.16; cf. 2 Tm 3.15-17).  Esse preceito somente pode ser cumprido se, diária e continuamente, examinarmos as Escrituras (Sl 119.97-100; Jo 8.31,32).  Uma maneira de fazer isso é ler o NT todo duas vezes por ano, e o AT uma vez por ano (cf. Is 29.13; ver Tg 1.21 nota)
  • 128. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26 AMAR E ENSINAR 128  6.7 E AS INTIMARÁS AOS TEUS FILHOS.  Uma forma vital de expressar amor a Deus (v. 5) é cuidar do bem-estar espiritual dos filhos e esforçar-nos para levá- los a um real relacionamento com Deus.  (1) O ensino da Palavra de Deus aos filhos deve ser uma tarefa altamente prioritária dos pais (cf. Sl 103.13; ver Lc 1.17 nota; 2 Tm 3.3 nota;).  (2) O ensino das coisas de Deus deve partir do lar, e nisso, tanto o pai como a mãe deve participar. Cultuar a Deus no lar não é uma opção; pelo contrário, é um mandamento direto do Senhor (vv. 7-9; Êx 20.12; Lv 20.9; Pv 1.8; 6.20; cf. 2 Tm 1.5).
  • 129. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26 AMAR E ENSINAR 129  6.7 E AS INTIMARÁS AOS TEUS FILHOS.  (3) O propósito da instrução bíblica pelos pais é ensinar os filhos a temer ao Senhor, a andar em todos os seus caminhos, a amá-lo e ser-lhe grato e a servi-lo de todo o coração e alma (10.12; Ef 6.4).  (4) O crente deve proporcionar sabiamente aos seus filhos uma educação teocêntrica, em que tudo se rela-cione com Deus e às suas coisas (cf. 4.9; 11.19; 32.46; Gn 18.19; Êx 10.2; 12.26,27; 13.14-16; Is 38.19)
  • 130. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26 AMAR E ENSINAR 130  Seguem-se quinze passos que os pais devem dar para levar os filhos a uma vida devotada a Cristo:  (a) Dediquem seus filhos a Deus no começo da vida deles (1Sm 1.28; Lc 2.22).  (b) Ensinem seus filhos a temer o Senhor e desviar-se do mal, a amar a justiça e a odiar a iniquidade. Incutam neles a consciência da atitude de Deus para com o pecado e do seu julgamento contra ele (ver Hb 1.9 nota).  (c) Ensinem seus filhos a obedecer aos pais, mediante a disciplina bíblica com amor (Dt 8.5; Pv 3.11,12; 13.24; 23.13,14; 29.15, 17; Hb 12.7).
  • 131. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26 AMAR E ENSINAR 131  (d) Protejam seus filhos da influência pecaminosa, sabendo que Satanás procurará destruí-los espiritualmente mediante a atração ao mundo ou através de companheiros imorais (Pv 13.20; 28.7; 2.15-17).  (e) Façam saber a seus filhos que Deus está sempre observando e avaliando aquilo que fazem, pensam e dizem (Sl 139.1-12).  (f) Levem seus filhos bem cedo na vida à fé pessoal em Cristo, ao arrependimento e ao batismo em água (Mt 19.14).
  • 132. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26 AMAR E ENSINAR 132  (f) Levem seus filhos bem cedo na vida à fé pessoal em Cristo, ao arrependimento e ao batismo em água (Mt 19.14).  (g) Habituem seus filhos numa igreja espiritual, onde se fala a Palavra de Deus, se mantém os padrões de retidão e o Espírito Santo se manifesta. Ensinem seus filhos a observar o princípio: “Companheiro sou de todos os que te temem” (Sl 119.63; ver At 12.5 nota).
  • 133. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26 AMAR E ENSINAR 133  (h) Motivem seus filhos a permanecerem separados do mundo, a testemunhar e trabalhar para Deus (2Co 6.14—7.1; Tg 4.4). Ensinem-lhes que são forasteiros e peregrinos neste mundo (Hb 11.13-16), que seu verdadeiro lar e cidadania estão no céu com Cristo (Fp 3.20; Cl 3.1-3).  (i) Instruam-nos sobre a importância do batismo no Espírito Santo (At 1.4,5, 8; 2.4, 39).  (j) Ensinem a seus filhos que Deus os ama e tem um propósito específico para suas vidas (Lc 1.13-17; Rm 8.29,30; 1Pe 1.3-9).
  • 134. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26 AMAR E ENSINAR 134  (l) Instruam seus filhos diariamente nas Sagradas Escrituras, na conversação e no culto doméstico (Dt 4.9; 6.5, 7; 1Tm 4.6; 2Tm 3.15).  (m) Mediante o exemplo e conselhos, encorajem seus filhos a uma vida de oração (At 6.4; Rm 12.12; Ef 6.18; Tg 5.16).  (n) Previnam seus filhos sobre suportar perseguições por amor à justiça (Mt 5.10-12). Eles devem saber que “todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições” (2Tm 3.12).
  • 135. Lição 3 Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26 AMAR E ENSINAR 135  (o) Levem seus filhos diante de Deus em intercessão constante e fervorosa (Ef 6.18; Tg 5.16-18; ver Jo 17.1, nota sobre a oração de Jesus por seus discípulos, como modelo da oração dos pais por seus filhos).  (p) Tenham tanto amor e desvelo pelos filhos, que estejam dispostos a consumir suas vidas como sacrifício ao Senhor, para que se aprofundem na fé e se cumpra nas suas vidas a vontade do Senhor (ver Fp 2.17 nota).
  • 136. Lição 3 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! AVISOS E EXORTAÇÕES 136  Vejamos alguns versículos em que Moisés mostra ao povo que as bênçãos são consequência natural da obediência através de avisos e exortações:  7.3 NEM TE APARENTARÁS COM ELAS.  Qualquer convívio íntimo ou afinidade do crente com o descrente acabará destruindo a separação e a santidade do povo de Deus.  É o caso do casamento misto, do crente com o incrédulo, ou amizade íntima com incrédulos, que podem desviar o crente de seguir a Deus (v. 4)  O crente não deve ter comunhão espiritual com aqueles que vivem o sistema iníquo do mundo (ver Mt 9.11 nota; 2Co 6.14 nota) deve reprovar abertamente o pecado deles (Jo 7.7; Ef 5.11 nota), deve ser sal e luz do mundo para eles (Mt 5.13,14), deve amá-los (Jo 3.16), e deve procurar ganhá-los para Cristo (Mc 16.15; Jd 22,23).  Da parte do mundo, o verdadeiro cristão terá tribulação (Jo 16.33), ódio (Jo 15.19), perseguição (Mt 5.10-12) e sofrimento em geral (Rm 8.22,23; 1Pe 2.19-21). Satanás, usando as atrações do mundo, faz um esforço incessante para destruir a vida de Deus dentro do cristão (2Co 11.3; 1Pe 5.8).
  • 137. Lição 3 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! AVISOS E EXORTAÇÕES (7 a 12) 137  7.9 MISERICÓRDIA... AOS QUE O AMAM.  Deus escolheu Israel movido pelo seu amor aos israelitas (vv. 7,8).  Além disso, Deus prometeu que cumpriria fielmente o seu concerto e usaria de misericórdia de geração em geração, para com os "que o amam e guardam os seus mandamentos" (cf. 6.4-9).  Não somente o amor de Deus dependia dessa atitude de amor e obediência, mas também disso dependia a prosperidade deles (vv. 13,14), sua saúde (v. 15) e seu triunfo militar (vv. 16-18).
  • 138. Lição 3 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! AVISOS E EXORTAÇÕES (7 a 12) 138  7.26 NÃO METERÁS, POIS, ABOMINAÇÃO EM TUA CASA.  Esta "abominação" refere-se ao ouro e à prata que revestia os ídolos dos cananeus (v. 25); qualquer coisa vinculada à idolatria, tinha que ser destruída.  Esta admoestação aos israelitas, no sentido de removerem das suas casas tudo quanto era abominável, tem aplicação hoje.  Qualquer coisa que leva ao pecado e à imoralidade e que é contrária à natureza santa de Deus, não deve ter lugar em nossas casas (cf. Ez 5.7,9).  Por isso, o crente deve tomar o máximo cuidado para não deixar que a influência do modo de vida imoral dos ímpios não se aninhe em seu lar através de pessoas ou da mídia, do lazer e divertimentos (cf. 12.29-31; 18.12,13; Pv 6.16-19). Ao invés de permitirmos que o mal, o pecado e a impiedade se alojem em nossos lares, devemos de todo, a detestar; e de todo, a abominar, porque tolerar o mal dentro de casa, e até nos divertirmos com ele, é atrair a maldição de Deus (cf. 23.14; ver Rm 1.32 nota).
  • 139. Lição 3 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! AVISOS E EXORTAÇÕES (7 a 12) 139  Por isso, o crente deve tomar o máximo cuidado para não deixar que a influência do modo de vida imoral dos ímpios não se aninhe em seu lar através de pessoas ou da mídia, do lazer e divertimentos (cf. 12.29-31; 18.12,13; Pv 6.16- 19).  Ao invés de permitirmos que o mal, o pecado e a impiedade se alojem em nossos lares, devemos de todo, a detestar; e de todo, a abominar, porque tolerar o mal dentro de casa, e até nos divertirmos com ele, é atrair a maldição de Deus (cf. 23.14; ver Rm 1.32 nota).
  • 140. Lição 3 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! AVISOS E EXORTAÇÕES (7 a 12) 140  8.3 O HOMEM NÃO VIVERÁ SÓ DE PÃO.  O Senhor enviou provações e aflições sobre o seu povo no deserto, a fim de ensiná-lo que a vida humana não consiste meramente nas coisas materiais, mas, que o bem-estar (tanto físico como espiritual) do ser humano depende do seu relacionamento com Deus e da obediência à sua palavra.  O Senhor Jesus citou esse trecho ao enfrentar a tentação (Mt 4.4; cf. Gn 3.4 nota).  Às vezes, o Senhor permite dificuldades em nossa vida como uma forma de, paternalmente, nos ensinar a depender dEle com mais confiança, e recebermos sua Palavra com maior interesse (vv. 4,5; cf. Hb 12.3-13).
  • 141. Lição 3 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! AVISOS E EXORTAÇÕES (7 a 12) 141  8.7 TERRA DE RIBEIROS DE ÁGUAS.  Na época em que Israel entrou em Canaã, havia ali ribeiros, córregos, fontes d'água e mananciais profundos.  A escassez de água nos tempos de Elias foi um julgamento divino (1 Rs 17.1-18.45).  Ainda hoje, Deus pode usar a seca para humilhar o seu povo e castigar os pecadores (vv. 19,20; ver 11.17).
  • 142. Lição 3 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! AVISOS E EXORTAÇÕES (7 a 12) 142  8.12-14 PARA QUE... ESTANDO FARTO... TE ESQUEÇAS DO SENHOR, TEU DEUS.  Quando em prosperidade e abundância, as pessoas tendem a se julgarem felizes com esta vida aqui e se realizarem na abastança material.  A prosperidade traz consigo a tentação, no sentido abastado esquecer-se de Deus e dos seus mandamentos, e de deixar de buscar as bênçãos espirituais, e de não mais sentir pesar pelo pecado e o mal no mundo
  • 143. Lição 3 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! AVISOS E EXORTAÇÕES (7 a 12) 143  8.18 FORÇA PARA ADQUIRIRES PODER.  Trata-se, aqui, de adquirir riquezas, bens.  Este versículo afirma que Deus, às vezes, abençoava Israel como um sinal ou confirmação do seu cumprimento do concerto com Abraão e com os descendentes deste.  Infelizmente, muitas vezes riqueza e bens são obtidos por meios contrários aos princípios e práticas segundo a vontade de Deus; tais recursos não devem ser considerados bênçãos divinas
  • 144. Lição 3 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! AVISOS E EXORTAÇÕES (7 a 12) 144  9.4 PELA IMPIEDADE DESTAS NAÇÕES.  As nações que habitavam em Canaã foram destruídas por Deus, por causa da sua extrema iniquidade; sua depravação era tão monstruosa e generalizada, que Deus determinou sua total extirpação como um câncer virulento. Deste modo, a conquista e o extermínio dos cananeus por Israel, era a pena de morte em escala nacional.  Semelhante iniquidade, e praticamente descontrolada, teve lugar nos dias de Noé (ver Gn 6.1-7) que caracterizará o mundo no fim dos tempos (Mt 24.37-39; 2 Tm 3.1-5; Ap 9.20,21; 19.11-21).
  • 145. Lição 3 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! AVISOS E EXORTAÇÕES (7 a 12) 145  9.5 NÃO É POR CAUSA DA TUA JUSTIÇA.  A possessão da terra por Israel não era uma recompensa pela fidelidade desse povo, no passado.  Pelo contrário, foi concedida como um dom gratuito de Deus, por seu amor e misericórdia.  Todavia, Moisés advertiu os israelitas que eles somente continuariam a possuir a terra se perseverassem na fé e na obediência a Deus; se eles se tornassem ímpios como os cananeus, perderiam a posse da terra (30.15-20).  Noutras palavras, o amor e a misericórdia de Deus em dar- lhes aquela terra, não eram incondicionais; no caso deles se desviarem do Senhor e se esquecerem da sua palavra, também iriam perecer (8.11,14,19,20; cf. 11.22-28).
  • 146. Lição 3 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! AVISOS E EXORTAÇÕES (7 a 12) 146  10.12 O AMES... COM TODO O TEU CORAÇÃO.  Repetidas vezes, Deus ressaltou a Israel a necessidade do amor do "coração" (ver 4.29 nota).  (1) Deus não queria que seu povo trocasse o amor sincero e profundo por Ele, por meras formalidades religiosas externas, tais como a guarda dos mandamentos, prática de sacrifícios, etc. Era necessário que sempre obedecessem a Deus com um coração que o amasse e honrasse fielmente. Para os crentes do NT, a fé e o amor provenientes do coração também são essenciais ao nosso relacionamento com Deus (ver Jo 21.15 nota; Cl 3.4 nota).
  • 147. Lição 3 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! AVISOS E EXORTAÇÕES (7 a 12) 147  10.12 O AMES... COM TODO O TEU CORAÇÃO.  (2) É de fato possível ler as Escrituras, orar, freqüentar a igreja e participar da Ceia do Senhor, sem uma devoção realmente sincera a Deus; isso chama-se legalismo (ver Mc 7.6 nota). A obediência exterior e as práticas religiosas corretas têm valor e sentido, somente quando são fruto de nossa comunhão com Jesus Cristo, mediante uma fé sincera nEle e com amor por Ele, por aquilo que Ele é, e pelo que Ele tem feito por nós
  • 148. Lição 3 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! AVISOS E EXORTAÇÕES (7 a 12) 148  11.26 A BÊNÇÃO E A MALDIÇÃO.  Deus colocou diante do seu povo a escolha: a bênção ou a maldição. Se obedecessem à Palavra de Deus e permanecessem separados do pecado e da iniquidade das nações em derredor, a bênção de Deus viria e ficaria com eles (ver 28.1-14).  Se, por outro lado, adotassem os caminhos dos ímpios, a maldição de Deus cairia sobre eles (ver 28.15-68
  • 149. Lição 3 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! AVISOS E EXORTAÇÕES (7 a 12) 149  11.26 A BÊNÇÃO E A MALDIÇÃO.  (1) Infelizmente, a maioria dos israelitas não levou a sério a advertência de Deus. Constantemente adotavam os caminhos dos ímpios e então padeciam sob a maldição divina.  (2) Deus coloca a mesma escolha (i.e., "a bênção e a maldição") diante do crente do NT. Se renunciarmos ao pecado, seguirmos a Cristo e o servirmos continuamente, teremos sua bênção e seu poder. Se deixarmos a Deus e seus justos caminhos, não teremos a sua presença, sua ajuda e sua proteção.
  • 150. Lição 3 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! AVISOS E EXORTAÇÕES (7 a 12) 150  12.2 DESTRUIREIS TODOS OS LUGARES.  Os israelitas receberam ordem para destruir todos os locais de culto das nações pagãs, e para adorar a Deus somente no lugar determinado por Ele e da maneira ordenada por Ele (vv. 2-15).  Qualquer local de culto estranho, não destruído, seria uma tentação para os israelitas adotarem as práticas de culto pagão.
  • 151. Lição 3 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! AVISOS E EXORTAÇÕES (7 a 12) 151  12.5 O LUGAR QUE O SENHOR... DEUS ESCOLHER.  Os israelitas deviam adorar a Deus, não somente nos seus lares, mas também no lugar específico, escolhido pelo próprio Deus (posteriormente, o templo de Jerusalém).  O crente hoje, também precisa de um lugar em comum, onde possa reunir-se com os demais crentes para adorar a Deus e buscá-lo com fé.  Deve ser um lugar onde Deus põe "o seu nome" (v. 5); um lugar onde realmente se crê na sua Palavra, onde seu Espírito está presente e a santidade de vida caracteriza o seu povo (cf. 1 Co 1.2).
  • 152. 152

Notas do Editor

  1. Moabe – neto de ló, nascido do incesto com sua filha (Gn.19:30-37)