O documento resume os principais conceitos sobre os grupos sanguíneos ABO e fator Rh, como foram descobertos no início do século XX e como afetam a compatibilidade na transfusão de sangue. Explica que os tipos sanguíneos O e A são os mais comuns no Brasil, representando 87% da população, e discute os procedimentos e precauções necessários para doação e recebimento de sangue.
5. O sistemas ABO foi o primeiro dos grupos sanguíneos descobertos no inicio do século XX em 1900 pelo cientista austríaco Karl LANDSTEINER. o sistema ABO identificar o tipo do sangue Se e: A, B, AB e O E Se e negativo ou positivo. OBS.: O pai e uma mãe tem 4 possibilidade de Grupos sanguíneos para o filho.
6. O sangue humano é classificado em grupos e subgrupos, sendo os mais importantes o ABO (A, B, AB e O) e o Rh(positivo e negativo).
7. No Brasil, os grupos sanguíneos mais comuns são o O e o A . Juntos eles abrangem 87% de nossa população. O grupo B contribui com 10% e o AB com apenas 3%. O sangue (O) Negativo é conhecido como universal. Pode ser transfundido em qualquer pessoa. Mas apenas 9% dos brasileiros possuem esse tipo sanguíneo. É muito utilizado pelos hospitais pois é o sangue que salva em situações de emergência. O (O) Positivo é o sangue mais utilizado no Brasil. O estoque de um hemocentro deve ter, no mínimo, 50% desse tipo sanguíneo.
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17. O fator RH foi descoberto em 1940, depois dos estudos de dois pesquisadores. Nesta pesquisa foi retirado o sangue de um macaco e injetado em cobaias. Após a pesquisa, foi concluído que, ao injetar o sangue do macaco, o organismo das cobaias reagia produzindo anticorpos , pois aquele sangue era uma substancia desconhecida pelo organismo. Os anticorpos produzidos pelas cobaias forma chamados de anti Rh, pois no sangue do macaco havia um antígeno denominado fator Rh. Quando se realiza uma transfusão de sangue, tem-se que verificar se o receptor tem Rh-, pois se ele tiver, ele só poderá receber sangue Rh-, pois se ele receber Rh+ pode causar uma reação em seu sistema imunológico, causando hemólise. Porém se o paciente for Rh+, ele pode receber o sangue Rh-, ou seja, se o sangue for Rh+, poderá receber Rh+ e Rh-, e se o sangue for Rh-, ele só poderá receber Rh-.
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20. A transfusão de sangue é feita para restabelecer a saúde do paciente e é indicada em inúmeros casos como anemia e sangramentos. Alguns pacientes como os que sofrem de leucemia e hemofilia recebem sangue regularmente. A transfusão é prescrita sempre por um médico e antes que seja feita são necessários inúmeros exames. São feitos testes de compatibilidade no sangue do doador e do receptor momentos antes da transfusão para garantir que o paciente receba um sangue totalmente compatível com o seu, evitando reações TRANSFUSIONAIS. Além do tipo sanguíneo (A, B, O e AB) e do fator Rh (Negativo ou Positivo) é verificada a presença de anticorpos irregulares. O receptor só recebe o sangue do seu tipo a não ser em casos excepcionais (como falta de sangue), quando o médico pode indicar a transfusão de outro tipo sanguíneo a fim de garantir a sobrevivência do paciente.
21. A transfusão de uma bolsa de concentrado de hemácias, por exemplo, demora entre 1 e 3 horas para ser transfundida.
22. Se o médico indicar uma transfusão, o paciente irá receber o sangue com o compromisso de encaminhar antes ou depois da transfusão 3 doadores para cada bolsa transfundida. Essa exigência visa garantir o estoque para o atendimento de todos que necessitarem. São 3 doadores para cada bolsa porque muitas das pessoas que comparecem para doar sangue não são consideradas aptas.
23. A transfusão sangüínea pode transmitir uma doença infecciosa presente no sangue do doador. É por isso que as autoridades sanitárias tornaram mais rigorosa a seleção de doadores de sangue e fizeram com que esses exames fossem mais abrangentes. Atualmente, todas as doações de sangue são testadas para as hepatites virais, a AIDS, a sífilis e outros vírus selecionados. Mais agora e muito difícil acontecer casos assim.
24. São sintomas menos comuns: dificuldades respiratórias, chiados e espasmos musculares. Raramente a reação alérgica é grave o bastante para representar perigo. Existem tratamentos que permitem transfusões em pessoas que previamente tiveram reações alérgicas a esse procedimento.