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“O Pai Tirano” é um filme português, estreado a 19 de Setembro de
1941 em Lisboa. O filme retrata a tempestuosa paixão de um jovem amante de
teatro amador, caixeiro nos Armazéns Grandella, por uma simpática empregada
da Perfumaria da Moda.
“Grandelinhas”, dirigido pelo mestre José Santana (Vascop Santana).
Do grupo fazem também parte Gracinha (Graça Maria), apaixonada por
Chico, Dona Cândida (Luísa Durão), Lopes (Barroso Lopes), Seixas (Seixas
Pereira), o contraregra Machado (Armando Machado) e o ponto Pinto
(Reginaldo Duarte). O grupo decide levar a cena a peça “O Pai Tirano” ou o
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O Pátio das Cantigas é um filme português de 1942, realizado por Francisco
Ribeiro que tem lugar num típico bairro lisboeta por ocasião das festas dos Santos
Populares, através de um fabuloso jogo de equívocos e duplos sentidos numa
comédia inesquecível, com Vasco Santana, António Silva e Ribeirinho.
Com António Silva (Evaristo), António Vilar (Carlos Bonito), Armando Chagas, Barroso
Lopes (João Magrinho), Carlos Alves (Engenhocas), Carlos Otero (Alfredo), Eliezer
Kamenesky, Francisco de Castro, Francisco Ribeiro (Rufino), Graça Maria
(Susana), Laura Alves (Celeste), Maria da Graça (Maria da Graça), Maria das Neves
(Dona Rosa) e Vasco Santana (Narciso).
A Canção de Lisboa
A Canção de Lisboa, 1933, realizado por José Cottinelli Telmo, é o primeiro
filme sonoro português, que inaugura o seu principal género cinematográfico: A
Comédia Portuguesa.
Elenco
As suas vedetas mais famosas são: Beatriz Costa, Vasco Santana e António
Silva, todos eles protagonistas de A Canção de Lisboa. Sendo o restante elenco
constituido pelos actores: Alfredo Silva, Ana Maria, Artur Rodrigues, Coralia
Escobar, Eduardo Fernandes, Elvira Coutinho, Fernanda Campos, Francisco
Costa, Henrique Alves, Ivone Fernandes, José Victor, Júlia da Assunção, Manoel de
Oliveira, Manuel Santos Carvalho, Maria Albertina, Maria da Luz, Silvestre
Alegrim, Sofia Santos, Teresa Gomes e Zizi Cosme.
O Costa do Castelo
O Costa do Castelo é um filme de comédia português de 1943, realizado
por Arthur Duarte, e com António Sacramento, António Silva, Curado
Ribeiro, Dina Salazar, Hermínia Silva, João Silva, Luís de Campos, Manuel Santos
Carvalho, Maria Matos, Maria Olguim, Mendonça de Carvalho, Milú, Óscar
Acúrcio, Teresa Casal, Virgílio Teixeira e Vital dos Santos. Foi produzido pela Tobis
Portuguesa.
Aldeia da roupa Branca
A Aldeia da Roupa Branca
Com argumento e realização de Eduardo Chianca de Garcia, esta longa-
metragem portuguesa estreou em 1939. Sendo uma comédia de costumes
populares cujo final colhe de surpresa o espectador, é uma obra que consagra o
realizador e também o progresso do cinema nacional. Nela se destaca a
interpretação de Santos Carvalho, Beatriz Costa, Elvira Velez, José Amaro, Óscar
de Lemos, Hermínia Silva, Octávio de Matos, Maria Salomé e Jorge Gentil. A
música era de Raul Portela, Jaime Silva e Raul Ferrão.
O Leão da Estrela
Leão da Estrela
Actores e Técnicos
António Silva - Anastácio
Milú - Jujú
Maria Eugénia – Branca
Erico Braga – Barata
Laura Alves – Rosa
Fernando Curado Ribeiro – Eduardo
Artur Agostinho - Miguel, o
Motorista
Maria Olguim – Carlota
Cremilda de Oliveira - Madame Barata
Tony D’Algy– Comandante
Maria Papoila
Dir. Fotografia: Manuel Luís Vieira e Isy Goldberger
Imagem: Tóbis Portuguesa
Montagem: Peter Meyrowitz
Decoração: Fausto Albuquerque
Dir. Som: Paulo Brito Aranha
Canções: Fernando de Carvalho, Raúl Ferrão e Raúl Portela
Produção Executiva: Campos Figueira
Exteriores: Lisboa e Estoril
Lab. Imagem: Lisboa Filme
Estúdio de som: Tóbis Portuguesa
Distribuição: Sonoro Filme
Actores
António Silva: Mister Scott
Joaquim Oliveira
Maria Cristina: Margarida Noronha
Baptista
Emília de Oliveira
João Lopes
Alves da Costa: Carlos
Henrique de Albuquerque
Beatriz Belmar
Estevão Amarante
Eugénio Salvador
Perpétua dos Santos: Ti Joaquina
Armando Machado
Maria Papoila
Fado
Fado, História de uma Cantadeira é uma longa-metragem portuguesa de
ficção, realizada por Perdigão Queiroga, no ano de 1947.
Conta a história do percurso de uma fadista humilde cujo namorado, um
carpinteiro, é o seu acompanhante guitarrista. Ela torna-se famosa, rica e sai do
seu bairro. Quando ele se afasta, ela regressa e reconciliam-se. O enredo
sentimental, a excelente montagem e os fados cantados por Amália fizeram deste
filme um dos maiores sucessos de bilheteira.
Realizador: Perdigão Queiroga | Género: Drama, Romance, Musical Ano:
1948 | Data da Estreia: 16-12-1948 | Duração: 110m | M6 Com: Virgílio
Teixeira, Vasco Santana, Erico Braga, Amália Rodrigues, João Nazaret, Henrique
Santana, Tony D’Algy, Pestana Amorim, Emilio Correia, Alda de Aguiar, Raul de
Carvalho, Reginaldo Duarte, Eugénio Salvador
Capitães de Abril
Capitães de Abril é um filme realizado por Maria de Medeiros, em 2000. A
sua estreia teve bastante sucesso e recebeu vários prémios nacionais e
internacionais. A história é baseada no golpe de estado militar, que ocorreu em
Portugal, a 25 de Abril de 1974.
Capitães de Abril é a primeira longa-metragem de Maria de Medeiros como
realizadora. Ela presta deste modo homenagem a esses jovens soldados que
salvaram a sua pátria desse demasiado tempo obscuro, destacando-se Salgueiro
Maia.
Aniki- Bobo
«A história é simples, real, ambientada no mesmo cenário de Douro, Faina
Fluvial a zona ribeirinha do porto e Gaia. Dois garotos, o Carlos e o
Eduardo, gostam da mesma miúda, a Teresinha. Um é audacioso, brigão, atrevido;
o outro é tímido, bom, sossegado. A rivalidade vai-se acentuando e, um dia, para
agradar à sua (namorada), Carlos rouba, uma boneca. Teresinha sente-se inclinada
para ele até que um dia, numa inocente brincadeira, Eduardo escorrega por um
talude e cai ao lado de um comboio que passa. Todos pensam que Carlos o
empurrou e todos passam a afastar-se dele, enquanto Eduardo sofre numa cama
de hospital. Carlos pensa fugir num barco ancorado no cais de Massarelos mas
tudo se esclarece por intervenção do dono da "loja das tentações" que vira o
acidente e que, no final tira todas as suspeitas de cima de Carlos. E os garotos
poderão de novo jogar aos polícias e ladrões, ao jogo do Aniki-Bobó». - Por Luís de
Pina in Breve História do cinema Português.
Anos 10
• Leitão de Barros, no primeiro ano da década de trinta, começa com uma
obra de regime(Lisboa, Crónica Anedótica-1930) É ele que em Portugal faz
o primeiro filme sonoro: A Severa (1931).
• Em 1935 é criado o Secretariado Nacional de Informação, Lopes Ribeiro
torna-se a voz cinéfila da ditadura Salazarista.
• O público de então é seduzido pelas imagens animadas que desvelam o
país, com os atores de revista tais como, Beatriz Costa, António
Silva, Maria Matos, e Vasco Santana.
Anos 20
• A indústria de cinema em Portugal terá início em 1918. Durante 20 anos o
cinema português dedica-se á transposição dos clássicos literários entre os
quais de Eça de Queirós O Primo Basílio (filme) 1922. Roger Leon tenta o
drama (A sereia de Pedra) -1922.
Anos 30
• Leitão de Barros, no primeiro ano da década de trinta, começa com uma obra de regime
(Lisboa, Crónica Anedótica-1930) É ele que em Portugal faz o primeiro filme sonoro: A Severa
(1931)
• Temas prometedores aumentam no mundo como, A Canção de Lisboa (1933), É a eterna
tourada.
• O Gato Bravo, de António Lopes Ribeiro de (1934).
• As Pupilas do Senhor Reitor (1935).
• O Bocage (1936), o poeta boémio e a descuidada gazela.
• Maria Papoila (1937), a infeliz pastorinha das Beiras a servir em Lisboa de ( Leitão de Barros).
• A Revolução de Maio (1937).
• Em (1939) estreia A Aldeia da Roupa Branca, de Chianca Garcia, obra ilustrada de “pureza”
rural.
Anos 40
• O Pai Tirano (1941) de António Lopes Ribeiro e O Pátio das Cantigas (1942) do seu
irmão Francisco Ribeiro, “O Ribeirinho”, são os primeiros da década de quarenta
embarcados no mesmo rumo.
• Em (1942) Manuel de Oliveira filma Aniki-Bobo.
• Arthur Duarte filma O Costa do Castelo em (1943) e a Menina da Rádio em (1944).
• José do telhado foi filmado em (1945) êxito de bilheteira.
• Camões, filme que Salazar considera de interesse nacional, apresentado no Festival
de Cannes de (1946).
• Perdigão Queiroga, Fado, História de uma cantadeira (1947), com Amália
Rodrigues.
• Ainda nesse ano Artur Duarte filma O Leão da Estrela, que ironiza a doença da bola.
Anos 50
• Manuel Guimarães opta por dar a ver às pessoas o lado mais cru das
coisas: Saltimbancos (1951), Nazaré (1952).
• Chaimite (1953), de Jorge Brum do Canto, a velha Africa nossa, O
Dinheiro dos Pobres (1954).
• Artur Semedo filma em (1956) Censurado, Vidas sem Rumo.
• Manuel Guimarães filma em (1957), A Viagem Presidencial ao Brasil.
• António Lopes Ribeiro filma em (1958), A Costureirinha.
• E Henrique Campos filma em (1959), A Luz vem do Alto.
Anos 60
• Queiroga persiste (As Pupilas do Senhor Reitor em 1960).
• Augusto Fraga filma Raça em (1961).
• Dom Roberto (1962), personagem do teatro de fantoches. Os
Saltimbancos, ganha um prémio no Festival de Cannes mas ele é preso
pela PIDE.
• Fernando Lopes, filma Belarmino em (1964).
• António de Macedo filma Domingo à Tarde em (1965).
Anos 70
• Novo Cinema António de Macedo (Nojo aos Caes-1969, estreado em 1970
proibido pela censura).
• (Uma Abelha na Chuva 1971): com O Cerco, são estes os «três filmes do
desespero».
• António Pedro Vasconcelos filma Perdido por Cem em (1972).
• A Promessa (1972), selecionada para o Festival de Cannes em 1973.
• A Revolução dos Cravos (25 de Abril de 1974) seria decisiva para o futuro
do cinema Português.
Anos 80
• Ficção, sujeita logo em 1980 a provas intensas, revela novos autores e
novas tendências. Vindo do teatro, estreia-se no cinema Jorge Silva Melo
ou A Meio Caminho. Cerromaior (filme, de Luís Filipe Rocha, expressão
inovadora, seca e acutilante, do neo-realismo, objeto de consenso mas
também, obtém um Grande Prémio no Festival de Figueira de Foz e um
Colón de Oro em Huelva.
• João Mário Grilo levará a sua segunda longa-metragem, a Estreia
(1982), ao festival de Veneza-Prémio George Sadoul. É também em Veneza
que Vítor Gonçalves estreia a sua primeira longa-metragem Uma rapariga
no Verão, que irá depois aos festivais de Roterdão e de Berlim. José Álvaro
Morais obtém o Leopardo de Ouro no Festival de Locarno de 1987 (O
Bobo).
Anos 80
• A década de oitenta assiste a sucessos de bilheteira. Um dos grandes é O
Lugar do Morto (1984) de António Pedro Vasconcelos. A obra de José
Fonseca e Costa (Kilas, O Mau da Fita-1980 e Mulher do Proximo-1988).
• Em termos de reconhecimento internacional, são no entanto as obras de
António Reis, de Manoel de Oliveira, de João Botelho que mais se farão
notar. Em 1985, é atribuído no Festival de Veneza um “Leão de
Ouro”Exáqueo a Federico Fellini, a John Houston e a Manoel de
Oliveira, com a exibição do longo filme O sapato de cetim. No ano de
1988, em 1989 é a vez de João César Monteiro receber no mesmo festival
o "Leão de Prata” (Recordações da Casa Amarela).
Anos 90
• Manuel Viegas, cujo primeiro filme, Gloria (1999) é o primeiro filme
português de sempre a fazer parte da competição oficial do Festival de
Cinema de Berlim.
• Entretanto a Zona J (1998) de Leonel Vieira é sucesso de bilheteira ao
abordar do lado de fora o mesmo tema que Pedro Costa aborda do lado
de dentro os bairros marginais de uma cidade como Lisboa.
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  • 1.
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6. “O Pai Tirano” é um filme português, estreado a 19 de Setembro de 1941 em Lisboa. O filme retrata a tempestuosa paixão de um jovem amante de teatro amador, caixeiro nos Armazéns Grandella, por uma simpática empregada da Perfumaria da Moda.
  • 7. “Grandelinhas”, dirigido pelo mestre José Santana (Vascop Santana). Do grupo fazem também parte Gracinha (Graça Maria), apaixonada por Chico, Dona Cândida (Luísa Durão), Lopes (Barroso Lopes), Seixas (Seixas Pereira), o contraregra Machado (Armando Machado) e o ponto Pinto (Reginaldo Duarte). O grupo decide levar a cena a peça “O Pai Tirano” ou o “Último dos Almeidas”
  • 8.
  • 9. O Pátio das Cantigas
  • 10. O Pátio das Cantigas é um filme português de 1942, realizado por Francisco Ribeiro que tem lugar num típico bairro lisboeta por ocasião das festas dos Santos Populares, através de um fabuloso jogo de equívocos e duplos sentidos numa comédia inesquecível, com Vasco Santana, António Silva e Ribeirinho. Com António Silva (Evaristo), António Vilar (Carlos Bonito), Armando Chagas, Barroso Lopes (João Magrinho), Carlos Alves (Engenhocas), Carlos Otero (Alfredo), Eliezer Kamenesky, Francisco de Castro, Francisco Ribeiro (Rufino), Graça Maria (Susana), Laura Alves (Celeste), Maria da Graça (Maria da Graça), Maria das Neves (Dona Rosa) e Vasco Santana (Narciso).
  • 11.
  • 12. A Canção de Lisboa
  • 13. A Canção de Lisboa, 1933, realizado por José Cottinelli Telmo, é o primeiro filme sonoro português, que inaugura o seu principal género cinematográfico: A Comédia Portuguesa. Elenco As suas vedetas mais famosas são: Beatriz Costa, Vasco Santana e António Silva, todos eles protagonistas de A Canção de Lisboa. Sendo o restante elenco constituido pelos actores: Alfredo Silva, Ana Maria, Artur Rodrigues, Coralia Escobar, Eduardo Fernandes, Elvira Coutinho, Fernanda Campos, Francisco Costa, Henrique Alves, Ivone Fernandes, José Victor, Júlia da Assunção, Manoel de Oliveira, Manuel Santos Carvalho, Maria Albertina, Maria da Luz, Silvestre Alegrim, Sofia Santos, Teresa Gomes e Zizi Cosme.
  • 14.
  • 15. O Costa do Castelo
  • 16. O Costa do Castelo é um filme de comédia português de 1943, realizado por Arthur Duarte, e com António Sacramento, António Silva, Curado Ribeiro, Dina Salazar, Hermínia Silva, João Silva, Luís de Campos, Manuel Santos Carvalho, Maria Matos, Maria Olguim, Mendonça de Carvalho, Milú, Óscar Acúrcio, Teresa Casal, Virgílio Teixeira e Vital dos Santos. Foi produzido pela Tobis Portuguesa.
  • 17.
  • 18. Aldeia da roupa Branca
  • 19. A Aldeia da Roupa Branca Com argumento e realização de Eduardo Chianca de Garcia, esta longa- metragem portuguesa estreou em 1939. Sendo uma comédia de costumes populares cujo final colhe de surpresa o espectador, é uma obra que consagra o realizador e também o progresso do cinema nacional. Nela se destaca a interpretação de Santos Carvalho, Beatriz Costa, Elvira Velez, José Amaro, Óscar de Lemos, Hermínia Silva, Octávio de Matos, Maria Salomé e Jorge Gentil. A música era de Raul Portela, Jaime Silva e Raul Ferrão.
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  • 21. O Leão da Estrela
  • 22. Leão da Estrela Actores e Técnicos António Silva - Anastácio Milú - Jujú Maria Eugénia – Branca Erico Braga – Barata Laura Alves – Rosa Fernando Curado Ribeiro – Eduardo Artur Agostinho - Miguel, o Motorista Maria Olguim – Carlota Cremilda de Oliveira - Madame Barata Tony D’Algy– Comandante
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  • 25. Maria Papoila Dir. Fotografia: Manuel Luís Vieira e Isy Goldberger Imagem: Tóbis Portuguesa Montagem: Peter Meyrowitz Decoração: Fausto Albuquerque Dir. Som: Paulo Brito Aranha Canções: Fernando de Carvalho, Raúl Ferrão e Raúl Portela Produção Executiva: Campos Figueira Exteriores: Lisboa e Estoril Lab. Imagem: Lisboa Filme Estúdio de som: Tóbis Portuguesa Distribuição: Sonoro Filme
  • 26. Actores António Silva: Mister Scott Joaquim Oliveira Maria Cristina: Margarida Noronha Baptista Emília de Oliveira João Lopes Alves da Costa: Carlos Henrique de Albuquerque Beatriz Belmar Estevão Amarante Eugénio Salvador Perpétua dos Santos: Ti Joaquina Armando Machado Maria Papoila
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  • 28. Fado
  • 29. Fado, História de uma Cantadeira é uma longa-metragem portuguesa de ficção, realizada por Perdigão Queiroga, no ano de 1947. Conta a história do percurso de uma fadista humilde cujo namorado, um carpinteiro, é o seu acompanhante guitarrista. Ela torna-se famosa, rica e sai do seu bairro. Quando ele se afasta, ela regressa e reconciliam-se. O enredo sentimental, a excelente montagem e os fados cantados por Amália fizeram deste filme um dos maiores sucessos de bilheteira. Realizador: Perdigão Queiroga | Género: Drama, Romance, Musical Ano: 1948 | Data da Estreia: 16-12-1948 | Duração: 110m | M6 Com: Virgílio Teixeira, Vasco Santana, Erico Braga, Amália Rodrigues, João Nazaret, Henrique Santana, Tony D’Algy, Pestana Amorim, Emilio Correia, Alda de Aguiar, Raul de Carvalho, Reginaldo Duarte, Eugénio Salvador
  • 30.
  • 32. Capitães de Abril é um filme realizado por Maria de Medeiros, em 2000. A sua estreia teve bastante sucesso e recebeu vários prémios nacionais e internacionais. A história é baseada no golpe de estado militar, que ocorreu em Portugal, a 25 de Abril de 1974. Capitães de Abril é a primeira longa-metragem de Maria de Medeiros como realizadora. Ela presta deste modo homenagem a esses jovens soldados que salvaram a sua pátria desse demasiado tempo obscuro, destacando-se Salgueiro Maia.
  • 33.
  • 35. «A história é simples, real, ambientada no mesmo cenário de Douro, Faina Fluvial a zona ribeirinha do porto e Gaia. Dois garotos, o Carlos e o Eduardo, gostam da mesma miúda, a Teresinha. Um é audacioso, brigão, atrevido; o outro é tímido, bom, sossegado. A rivalidade vai-se acentuando e, um dia, para agradar à sua (namorada), Carlos rouba, uma boneca. Teresinha sente-se inclinada para ele até que um dia, numa inocente brincadeira, Eduardo escorrega por um talude e cai ao lado de um comboio que passa. Todos pensam que Carlos o empurrou e todos passam a afastar-se dele, enquanto Eduardo sofre numa cama de hospital. Carlos pensa fugir num barco ancorado no cais de Massarelos mas tudo se esclarece por intervenção do dono da "loja das tentações" que vira o acidente e que, no final tira todas as suspeitas de cima de Carlos. E os garotos poderão de novo jogar aos polícias e ladrões, ao jogo do Aniki-Bobó». - Por Luís de Pina in Breve História do cinema Português.
  • 36. Anos 10 • Leitão de Barros, no primeiro ano da década de trinta, começa com uma obra de regime(Lisboa, Crónica Anedótica-1930) É ele que em Portugal faz o primeiro filme sonoro: A Severa (1931). • Em 1935 é criado o Secretariado Nacional de Informação, Lopes Ribeiro torna-se a voz cinéfila da ditadura Salazarista. • O público de então é seduzido pelas imagens animadas que desvelam o país, com os atores de revista tais como, Beatriz Costa, António Silva, Maria Matos, e Vasco Santana.
  • 37. Anos 20 • A indústria de cinema em Portugal terá início em 1918. Durante 20 anos o cinema português dedica-se á transposição dos clássicos literários entre os quais de Eça de Queirós O Primo Basílio (filme) 1922. Roger Leon tenta o drama (A sereia de Pedra) -1922.
  • 38. Anos 30 • Leitão de Barros, no primeiro ano da década de trinta, começa com uma obra de regime (Lisboa, Crónica Anedótica-1930) É ele que em Portugal faz o primeiro filme sonoro: A Severa (1931) • Temas prometedores aumentam no mundo como, A Canção de Lisboa (1933), É a eterna tourada. • O Gato Bravo, de António Lopes Ribeiro de (1934). • As Pupilas do Senhor Reitor (1935). • O Bocage (1936), o poeta boémio e a descuidada gazela. • Maria Papoila (1937), a infeliz pastorinha das Beiras a servir em Lisboa de ( Leitão de Barros). • A Revolução de Maio (1937). • Em (1939) estreia A Aldeia da Roupa Branca, de Chianca Garcia, obra ilustrada de “pureza” rural.
  • 39. Anos 40 • O Pai Tirano (1941) de António Lopes Ribeiro e O Pátio das Cantigas (1942) do seu irmão Francisco Ribeiro, “O Ribeirinho”, são os primeiros da década de quarenta embarcados no mesmo rumo. • Em (1942) Manuel de Oliveira filma Aniki-Bobo. • Arthur Duarte filma O Costa do Castelo em (1943) e a Menina da Rádio em (1944). • José do telhado foi filmado em (1945) êxito de bilheteira. • Camões, filme que Salazar considera de interesse nacional, apresentado no Festival de Cannes de (1946). • Perdigão Queiroga, Fado, História de uma cantadeira (1947), com Amália Rodrigues. • Ainda nesse ano Artur Duarte filma O Leão da Estrela, que ironiza a doença da bola.
  • 40. Anos 50 • Manuel Guimarães opta por dar a ver às pessoas o lado mais cru das coisas: Saltimbancos (1951), Nazaré (1952). • Chaimite (1953), de Jorge Brum do Canto, a velha Africa nossa, O Dinheiro dos Pobres (1954). • Artur Semedo filma em (1956) Censurado, Vidas sem Rumo. • Manuel Guimarães filma em (1957), A Viagem Presidencial ao Brasil. • António Lopes Ribeiro filma em (1958), A Costureirinha. • E Henrique Campos filma em (1959), A Luz vem do Alto.
  • 41. Anos 60 • Queiroga persiste (As Pupilas do Senhor Reitor em 1960). • Augusto Fraga filma Raça em (1961). • Dom Roberto (1962), personagem do teatro de fantoches. Os Saltimbancos, ganha um prémio no Festival de Cannes mas ele é preso pela PIDE. • Fernando Lopes, filma Belarmino em (1964). • António de Macedo filma Domingo à Tarde em (1965).
  • 42. Anos 70 • Novo Cinema António de Macedo (Nojo aos Caes-1969, estreado em 1970 proibido pela censura). • (Uma Abelha na Chuva 1971): com O Cerco, são estes os «três filmes do desespero». • António Pedro Vasconcelos filma Perdido por Cem em (1972). • A Promessa (1972), selecionada para o Festival de Cannes em 1973. • A Revolução dos Cravos (25 de Abril de 1974) seria decisiva para o futuro do cinema Português.
  • 43. Anos 80 • Ficção, sujeita logo em 1980 a provas intensas, revela novos autores e novas tendências. Vindo do teatro, estreia-se no cinema Jorge Silva Melo ou A Meio Caminho. Cerromaior (filme, de Luís Filipe Rocha, expressão inovadora, seca e acutilante, do neo-realismo, objeto de consenso mas também, obtém um Grande Prémio no Festival de Figueira de Foz e um Colón de Oro em Huelva. • João Mário Grilo levará a sua segunda longa-metragem, a Estreia (1982), ao festival de Veneza-Prémio George Sadoul. É também em Veneza que Vítor Gonçalves estreia a sua primeira longa-metragem Uma rapariga no Verão, que irá depois aos festivais de Roterdão e de Berlim. José Álvaro Morais obtém o Leopardo de Ouro no Festival de Locarno de 1987 (O Bobo).
  • 44. Anos 80 • A década de oitenta assiste a sucessos de bilheteira. Um dos grandes é O Lugar do Morto (1984) de António Pedro Vasconcelos. A obra de José Fonseca e Costa (Kilas, O Mau da Fita-1980 e Mulher do Proximo-1988). • Em termos de reconhecimento internacional, são no entanto as obras de António Reis, de Manoel de Oliveira, de João Botelho que mais se farão notar. Em 1985, é atribuído no Festival de Veneza um “Leão de Ouro”Exáqueo a Federico Fellini, a John Houston e a Manoel de Oliveira, com a exibição do longo filme O sapato de cetim. No ano de 1988, em 1989 é a vez de João César Monteiro receber no mesmo festival o "Leão de Prata” (Recordações da Casa Amarela).
  • 45. Anos 90 • Manuel Viegas, cujo primeiro filme, Gloria (1999) é o primeiro filme português de sempre a fazer parte da competição oficial do Festival de Cinema de Berlim. • Entretanto a Zona J (1998) de Leonel Vieira é sucesso de bilheteira ao abordar do lado de fora o mesmo tema que Pedro Costa aborda do lado de dentro os bairros marginais de uma cidade como Lisboa.