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SOCIOLOGIA

1
Georg Simmel

TEMPOS NERVOSOS
2
A Modernidade, incontestavelmente, mudou o
ritmo da produção.
Mas não só isso:
Mudou o ritmo das ruas, das cidades, da vida.
Na verdade, tudo foi se acelerando.

3
4
EXEMPLOS

As formas de entretenimento são bons
exemplos:
A quietude exigida pela leitura contrasta
radicalmente com a velocidade do cinema de
ação.

5
PERCEPÇÃO
Nossa capacidade de percepção também se
alterou:
Pense na quantidade de variáveis em que você
precisa prestar atenção enquanto joga
videogame.
Não por acaso, as habilidades dos jovens do
século XXI mudaram: falam ao telefone, checam
e-mails, escutam música e fazem o dever de casa
ao mesmo tempo!
6
O SÉTIMO SELO
DIÁLOGO DE ANTONIUS BLOCK COM A MORTE

7
INTENSIFICAÇÃO DA VIDA NERVOSA
Simmel formulou um conceito que nos ajuda a
pensar na aceleração do cotidiano e em suas
consequências psíquicas:
O conceito de intensificação da vida nervosa.
No contexto da cidade, dizia ele, somos
frequentemente expostos a estímulos que
acabam exigindo de nós uma sensibilidade
específica.
8
RITMO ACELERADO
Temos que ser capazes de nos concentrar, de
manter um ritmo acelerado de produção e de
nos adequar a um tempo marcado por um
“calendário estável e impessoal”.
Os avanços tecnológicos e a racionalização da
vida contribuem para que o cotidiano se torne
ao mesmo tempo mais simples e mais
complicado.
9
MAIS SIMPLES E MAIS COMPLICADO
Os automóveis e
transportes coletivos foram
inovações tecnológicas
que facilitaram a vida das
pessoas nas cidades.
No entanto, essas mesmas
tecnologias trouxeram
novos desafios à vida
moderna, como os
congestionamentos de
trânsito.
10
SOCIALIZAÇÃO
Se você mora em uma cidade grande há muito tempo,
dificilmente pensa, antes de sair de casa, no quanto é
complicado caminhar em meio a uma multidão
apressada.
Mas para que isso não seja um problema, você
precisou ser socializado, precisou adquirir certos
saberes que hoje são automáticos no seu
comportamento.
Quais saberes são esses?
11
“CHOQUES”
O que hoje já se tornou um comportamento em
grande medida naturalizado foi objeto de reflexão
das ciências e das artes na virada do século XIX
para o XX.
Cientistas, filósofos, literatos e poetas escreveram
sobre os novos “choques” cotidianos e suas
consequências para a personalidade dos
indivíduos.
12
ATITUDE DE RESERVA

Para lidar com os novos estímulos, com a
intensificação da vida nervosa, Simmel
argumentou que os habitantes das grandes
cidades desenvolveram um comportamento a
que chamou de atitude de reserva.
Mas o que é atitude de reseva?
13
Homens e mulheres urbanos, para preservar
sua sanidade mental, acabam se fechando, se
protegendo dos estímulos exteriores, se
distanciando das emoções cotidianas.

Aprendem a se tornar indiferentes àquilo que
não lhes diz respeito diretamente, a mergulhar
em si mesmos, a prestar atenção apenas ao
seu pequeno círculo de convívio.
14
CONCLUINDO

A vida na metrópole acelerada seria
marcada, portanto, pela pluralidade de
experiências e pelo anonimato das
interações.

15
FIM

BOMENY, Helena; FREIRE-MEDEIROS, Bianca. Tempos modernos, tempos de sociologia. São Paulo:
Editora do Brasil, 2010. p. 49-51.

16

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Sociologia - Tempos nervosos

  • 3. A Modernidade, incontestavelmente, mudou o ritmo da produção. Mas não só isso: Mudou o ritmo das ruas, das cidades, da vida. Na verdade, tudo foi se acelerando. 3
  • 4. 4
  • 5. EXEMPLOS As formas de entretenimento são bons exemplos: A quietude exigida pela leitura contrasta radicalmente com a velocidade do cinema de ação. 5
  • 6. PERCEPÇÃO Nossa capacidade de percepção também se alterou: Pense na quantidade de variáveis em que você precisa prestar atenção enquanto joga videogame. Não por acaso, as habilidades dos jovens do século XXI mudaram: falam ao telefone, checam e-mails, escutam música e fazem o dever de casa ao mesmo tempo! 6
  • 7. O SÉTIMO SELO DIÁLOGO DE ANTONIUS BLOCK COM A MORTE 7
  • 8. INTENSIFICAÇÃO DA VIDA NERVOSA Simmel formulou um conceito que nos ajuda a pensar na aceleração do cotidiano e em suas consequências psíquicas: O conceito de intensificação da vida nervosa. No contexto da cidade, dizia ele, somos frequentemente expostos a estímulos que acabam exigindo de nós uma sensibilidade específica. 8
  • 9. RITMO ACELERADO Temos que ser capazes de nos concentrar, de manter um ritmo acelerado de produção e de nos adequar a um tempo marcado por um “calendário estável e impessoal”. Os avanços tecnológicos e a racionalização da vida contribuem para que o cotidiano se torne ao mesmo tempo mais simples e mais complicado. 9
  • 10. MAIS SIMPLES E MAIS COMPLICADO Os automóveis e transportes coletivos foram inovações tecnológicas que facilitaram a vida das pessoas nas cidades. No entanto, essas mesmas tecnologias trouxeram novos desafios à vida moderna, como os congestionamentos de trânsito. 10
  • 11. SOCIALIZAÇÃO Se você mora em uma cidade grande há muito tempo, dificilmente pensa, antes de sair de casa, no quanto é complicado caminhar em meio a uma multidão apressada. Mas para que isso não seja um problema, você precisou ser socializado, precisou adquirir certos saberes que hoje são automáticos no seu comportamento. Quais saberes são esses? 11
  • 12. “CHOQUES” O que hoje já se tornou um comportamento em grande medida naturalizado foi objeto de reflexão das ciências e das artes na virada do século XIX para o XX. Cientistas, filósofos, literatos e poetas escreveram sobre os novos “choques” cotidianos e suas consequências para a personalidade dos indivíduos. 12
  • 13. ATITUDE DE RESERVA Para lidar com os novos estímulos, com a intensificação da vida nervosa, Simmel argumentou que os habitantes das grandes cidades desenvolveram um comportamento a que chamou de atitude de reserva. Mas o que é atitude de reseva? 13
  • 14. Homens e mulheres urbanos, para preservar sua sanidade mental, acabam se fechando, se protegendo dos estímulos exteriores, se distanciando das emoções cotidianas. Aprendem a se tornar indiferentes àquilo que não lhes diz respeito diretamente, a mergulhar em si mesmos, a prestar atenção apenas ao seu pequeno círculo de convívio. 14
  • 15. CONCLUINDO A vida na metrópole acelerada seria marcada, portanto, pela pluralidade de experiências e pelo anonimato das interações. 15
  • 16. FIM BOMENY, Helena; FREIRE-MEDEIROS, Bianca. Tempos modernos, tempos de sociologia. São Paulo: Editora do Brasil, 2010. p. 49-51. 16